Universidade do Estado do Amazonas - UEAApostila De Dentistica Helinaldo Corrêa da Conceição Acadêmico do Curso de Odontologia - UEA e Aluno do curso de aperfeiçoamento em cirurgia pela ABO do Rio Grande do Sul
[email protected] 2012 NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES Helinaldo Corrêa da Conceição--------0822030055 Restauração direta: Amálgama, Resina Composta, Ionômero de Vidro. É feito diretamente na cavidade bucal do paciente. Restauração indireta: Molde Alginato, Gesso Modelo. É feito fora da cavidade bucal do paciente. Classificação das cavidades de um preparo de acordo com a localização, Extensão, Etiologia e Finalidade. Localização: MOD, OD, OM, OP, O, D, M, V, P. Extensão: números de faces (simples, compostas, complexas), (intracoronária, extracoronária (parcial e total), esses são os tipos de cavidades). Etiologia: Classe (I, II, III, IV, V). Finalidade: Terapêutica e Protética. OBSERVE: São formas de preparo: Intracoronário (inlay), Extracoronário (onlay), Extracoronárias totais (overlay), porém os preparos cavitários de acordo com o número de faces podem ser denominados de: Simples: uma só face. (Exemplos: Classe I (oclusal), Classe V (vestibular)). Composta: duas faces. (Exemplos: Classe II (MO)). Complexa: três ou mais faces. (Exemplos: Classe II (MOD)). Classificação dos preparos cavitários de acordo com as cavidades: 1. Podem ser classificadas de acordo com a finalidade em: Terapêutica. Protéticas. a) Terapêutica: São realizadas nos casos em que a lesão cariosa, abrasão, erosão, abfração, fratura ou outras lesões dos tecidos duros dos dentes tenham comprometimento a estruturas coronárias parcial ou totalmente, cujo preparo é condicionado a uma restauração individual do dente, visando à reconstrução morfológica funcional e estética. b) Protética: São as cavidades preparadas para servir como retentores ou apoio para prótese fixa (PPF) e removível (PPR), podendo ser realizadas tanto em dentes afetados quanto em dentes hígidos. 2. DE ACORDO COM A PROFUNDIDADE. 1. Superficial. (esmalte) 2. Rasa 3. Média 4. Profunda 5. Bastante profunda. OBS: Devemos observar a polpa e a junção Amelodentinária e também se o paciente é idoso ou jovem. Classifique a cavidade quanto a: a) Localização b) Extensão c) Etiologia d) Finalidade Resposta: a) Localização: Vestibular (V) b) Extensão: Simples. c) Etiologia: Classe V. d) Finalidade: Terapêutica. INDICAÇÃO DO PREPARO DA RESTAURAÇÃO TIPO TÚNEL: Em cáries incipientes localizadas nas superfícies proximais de pré – molares e molares e que apresentam cristas marginais livres de lesão. A estrutura nobre a ser preservada na restauração tipo túnel Crista marginal. SÃO VANTAGENS DA RESTAURAÇÃO TIPO TÚNEL Mínima remoção da estrutura dental sadia. Menor índice de infiltração marginal, uma vez que os cimentos ionoméricos aderem quimicamente a dentina, liberam flúor e, quando condicionados, possibilitam forte união com as resinas compostas. É desnecessária a execução de retentores mecânicos adicionais. Preservação do esmalte sem suporte (cristas marginais e de parede de esmalte proximal) devido à adesividade do cimento ionoméricos. São características de cáries proximais: a) Geralmente iniciam abaixo ou ao redor do ponto de contato. b) Levam aproximadamente de 3 a 4 anos para invadir a dentina. c) Inicialmente se manifestam clinicamente como mancha marrom ou castanha - escuro. d) Geralmente a área de penetração da cárie na superfície do esmalte é pequena, mas quando atingem a dentina, propaga-se rapidamente. Características da cavidade Slot Vertical Parede vestibular e lingual convergente para oclusal. Parede vestibular e lingual formando um ângulo de 90º com a superfície externa do dente. Parede axial plana vestíbulo lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal. Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente e formando em dentina ângulos agudos com as paredes vestibular e lingual. Ângulo cavo-superficial definido e sem bisel. Retenções adicionais em forma de canaleta estendendo-se até perto do ângulo cavo-superficial oclusal. Segundo os planos de corte que podemos dividir o dente em: Plano Horizontal: oclusal, médio, gengival (cervical) Plano Vestíbulo Lingual: M-D (divide o dente em duas porções Mesial e Distal). Plano Mésio-Distal: V-L (divide o dente em duas partes uma Vestibular e outra Lingual). Ângulos Contidos em uma classe I simples (Oclusal=O): São 9 PP PL LP VP PD MP MV DV Ângulo cavo superficial. OBS: Exceção a regra Classe III. As junções das paredes que formam os ângulos diedros e triedros incisais Não recebem denominação das paredes que o formam. Ângulos Diedros do ( 1º, 2º, 3º grupos) e Ângulos triedros da cavidade abaixo: Diedro: 1º Diedro: 2º Diedro: 3º Ângulos Grupo (C+C) Grupo (C+F) Grupo (F+F) Triedros M-V V-P Não Existe =0 M-P-L M-L M-P M-P-V D-V L-P D-P-L D-L D-P D-P-V =4 =4 =4 Ângulos Diedros do (1º, 2º, 3º grupos) e Ângulos triedros da cavidade abaixo: Diedro: 1º Diedro: 2º Diedro: 3º Ângulos Grupo (C+C) Grupo (C+F) Grupo (F+F) Triedros G-L G-A A-P V-G-A G-V V-A A-P L-G-A G-L L-A =2 V-G-A G-V V-P L-G-A =4 L-P V-P-A V-A L-P-A L-A V-P-A G-A L-P-A =8 =8 A= Axial P=Pulpar G=Gengival V=Vestibular L= Lingual / Palatina OBS: Axial é sinônimo de vertical Ângulos que podemos encontrar em uma cavidade MDO: Ângulo Diedro do 1º grupo: G-L, G-V, G-L, G-V. Ângulo Diedro do 2º grupo: G-A, V-A, L-A, V-P, L-P,V-A ,L-A, G-A. Ângulo Diedro do 3º grupo: A-P, A-P Ângulo Triedro: V-G-A, L-G-A, V-G-A, L-G-A, V-P-A, L-P-A, V-P-A, L-P-A Ângulo cavo-superficial Observação importante sobre o preparo cavitário: De acordo com o número de faces uma cavidade complexa apresenta apenas três faces envolvidas. Um preparo cavitário mésio – oclusal em um molar envolve duas faces. Uma cavidade extracoronária há envolvimento de cúspide no preparo. Uma cavidade classe I envolve apenas uma face. Em uma cavidade classe V apresenta uma face envolvida. DENTISTICA 1 NOMECLATURA E CLASSIFICACAO DOS PREPAROS CAVITARIOS Existem dois planos de corte que são: Plano de corte horizontal que se divide em: Plano oclusal: passa paralelo á oclusal dos dentes. Plano médio: é um plano paralelo ao plano oclusal, porem passa na parte media do dente. Plano cervical ou gengival. Também passa paralelo aos dois anteriores, porem na região cervical ou gengival. Plano de corte vertical ou axial que se divide em: Plano mesio distal palatino lingual: passa mais voltado para a parte palatina lingual. Plano médio: passa no sulco principal; Plano mesio distal vestibular: esta mais voltado para a vestibular da estrutura anatômica. Plano vestíbulo palatino ou vestíbulo lingual: começa na vestibular e corta o dente ate a palatina ou lingual. NOMECLATURA DAS PARTES DO PREPARO CAVITARIO Essas são as partes constituintes no preparo cavitario: Paredes: são formadas por paredes circundantes e paredes de fundo (esta se divide em parede pulpar e axial). OBS: Para descobrir se a parede é de fundo temos que saber que sempre atrás de uma parede de fundo existe a polpa. OBS: o nome da parede vai ser o nome do plano que passa naquela região. Ângulos: são dividos em Diedros, Triedros e cavo superficial. Diedros, estes são dividos em 03 grupos: 1 grupo: é formado pela parede circundante+parede circundante; 2 grupo: é formado por parede circundante + parede de fundo. 3 grupo: é formado por parede de fundo + parede de fundo. TRIEDROS: É formado por 02 paredes circundante e uma parede de fundo, aqui forma-se um ponto. OBS: uma excessao a regra de nomeclatura dos ângulos diedros e triedros encontra-se nas cavidades de classe 3 , nas quais as junções das paredes constituintes forma os ângulos diedros e triedros incisais, não recebendo , portanto a denominação das paredes que o formam. CAVO SUPERFICIAL: Seria a fronteira, o limite. É o ângulo formado pela junção das paredes das cavidades com a superfície externa do dente (superfície do esmalte). A importância dele é que ele delimita aonde termina o dente e começa a restauração. OBS: normalmente toda infiltração de restauração, toda reincidiva de carie ela é dada pelo ângulo cavo superficial , por isso ele deve ser bem feito. CLASSIFICACAO DOS PREPAROS CAVITARIOS São classificados de 4 formas: Localização; Extensão; Etiologia; Finalidade. Classificação através da localização: Apenas os nomes das faces envolvidas. Ex: cavidade oclusal, cavidade mesioclusal,cavidade mesioclusodistal. Classificacao através da extensão: Tem 02 tipos de classificação de acordo com a extensão do preparo; Pode ser de acordo com o numero de faces envolvidas: Simples: apenas uma face envolvida; Composta: duas faces envolvidas; Complexo: três faces envolvidas ou mais Ou de acordo com a extensão e forma do preparo. IN LAY: É também conhecida como intracoronaria , aqui esta dentro da coroa e não tem envolvimento de nenhuma cúspide. On LAY: é quando uma cúspide foi perdida ou pela carie ou fratura dentaria (aqui ha reconstrução de sulco, forma, função e etc...). EXTRACORONARIO TOTAL: Aqui todas as cúspides foram perdidas (é também conhecida como coroa total), aqui utilizamos coroas de metal, cerâmica, ouro, resina e etc...para reparar a função,mastigação,estética e etc... CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ETIOLOGIA Classe I Classe II; Classe III; Classe IV; Classe V. CLASSE I Acomete a região de cicatrículas e fissuras normalmente dos dentes posteriores; Pode também acometer a face palatina dos dentes anteriores. (cíngulo de incisivos e caninos). CLASSE II Acomete as proximais dos dentes posteriores. CLASSE III Acomete as proximais de dentes anteriores , sem acometer o ângulo incisal. CLASSE IV Ocorre quando há a perda do ângulo inciso proximal. (não importa se esse ângulo é mesial ou distal). CLASSE V Acomete a regiao cervical de todo e qualquer dente (apenas na região vestibular e lingual). MODIFICACOES DA CLASSIFICACAO DE BLACK SÃO DUAS: Classe VI de Howard e Simom: são cavidades preparadas na ponta de cúspides de dente posterior ou bem na incisal dos incisivos. Classe I de Sockwell: Cavidades preparadas em cicatrículas e fissuras incipientes (de ponto) na face vestibular dos dentes anteriores. OBS: um outro tipo de cavidade que iremos encontrar é o : Slot vertical de Markley: faz se o movimento com a broca que acessa somente a carie que esta na proximal, mantendo a integridade da oclusal. Slot horizontal: entra com a broca horizontalmente ; É muito mais conservador; Não precisa retirar a crista marginal; retira a carie fazendo a limpeza no ponto de contato. Aqui para fazer o acesso você precisa de duas situações para acessar a horizontal: 1. O paciente precisa ter um diastema e 2. O paciente precisa ter uma ausência de um elemento dentário próximo ao dente que será trabalhado. Cavidade tipo túneo: faz- se um acesso por baixo da carie , mantendo a crista marginal. OBS: A crista marginal é uma estrutura de reforço do dente e devemos tentar mante-la quando for possível. CLASSIFICACAO QUANTO A FINALIDADE TERAPEUTICA: O paciente tem carie e você vai precisar remover a carie e fazer uma restauração, ou seja fazer um tratamento no paciente. Protética: nesse caso o paciente não tem carie , porem você deve fazer um preparo para ajustar a prótese. OBS: alem de terapêutica ela pode ser patológica , ou seja é aquela cavidade formada pelo processo carioso , e em seguida, após retirar o tecido cariado e faz –se o preparo com a cavidade para receber o material restaurador , ela passa a se chamar terapêutica. As cavidades podem ser classificadas de acordo com a sua profundidade em: Superficial; Rasa; Media; Profunda; bastante profunda. OBS: existem duas estruturas do dente que usamos como referencia para classificar quanto a profundidade que são: a junção amelo dentinaria , onde , quanto mais próximo a cavidade estiver da JAD, mais rasa e superficial ela é. E também temos como referencia a polpa, quanto mais perto da polpa, mais profunda ela é. Exercício 1) Classifique a cavidade quanto a: a) Etiologia Classe I a) Etiologia Classe II b) Extensão Composta b) Extensão Composta c) Localização OP c) Localização OM d) Finalidade Terapêutica d) Finalidade Terapêutica Existe classe I (simples, composta e complexa) 2) Diga quantos ângulos há em uma cavidade classe II. a) Diedro do 1º grupo 4 b) Diedro do 2º grupo 6 c) Diedro do 3º grupo 1 d) Triedro 6 3) Em que dente usamos os seguintes grampos: a) W8A – 14A - Molares parcialmente erupcionados. b) 210 - 211- Dentes anteriores (Incisivos e Caninos) c) 207- Pré-molares d) 200- 205 - Molares e) 14A – Molares parcialmente erupcionados f) 206 – 209 – Pré-molares g) 26 e 28- Molares com pouca retenção h) 212 – Retração gengival em Classe V I) 212 L e 212 R – Permite a restauração simultânea de cavidade classe V em dentes adjacentes J) W8A e 26 – Ambos recomendados para o isolamento de dentes posteriores, especialmente quando os mesmos apresentam coroas curtas e/ou expulsivas – situações nas quais o uso dos grampos convencionais é bastante difícil. 4) O que deve ser incluído em um preparo para amálgama? R= Forma de contorno 5) O que é Smear Layer? Saliva, sangue, colágeno, óleo etc. Camada de partículas agregadas resultantes do preparo cavitário, formadas por restos adamantinos e dentinário. 6) Não podemos usar para limpar cavidade de Resina Composta. Água Oxigenada 10 volume = Libera oxigênio livre no dente e na hora de por o sistema adesivo, ele não polimeriza corretamente na presença de oxigênio e assim acontece o desprendimento da restauração. Flúor em gel = Inibe a polimerização do sistema adesivo pela sua composição química e assim acontece uma falta de adesão da restauração com o dente. OBS: Devemos usar Água de cal = solução a base de hidróxido de cálcio. Gluconato de Clorexidine 2% Hibridização Dentinária Adesiva Ácido fosfórico 37% (15s) OBS: Devemos usar no Amálgama Água Oxigenada 10 volume = S. mutans – cocos – Gram positivo e anaeróbico (privado do contato de oxigênio) – flúor provoca lise. Flúor em gel = elemento mais eletronegativo da tabela periódica se une a carga positivas e provoca lise bacteriana. Água de cal = substância alcalina (Ph acima de 7) quando a bactéria respira ela produz ATP e elimina ácido ( ciclo de Krebs). A substância alcalina neutraliza o ambiente ácido e a bactéria morre. Gluconato de Clorexidine 2% (bactericida e antimicrobiano) Hibridização Dentinária Adesiva Ácido fosfórico 37% (15s) quando se faz isso, eleva o ph para menos 0,35%. OBS: O ataque ácido em: Esmalte 30s Dentina 15s Larvagem 30s 7) O que deve ter em uma cavidade Classe II? Caixa Oclusal Abertura vestibulolingual na região do istmo com ¼ de distância entre os vértices das cúspides correspondentes; Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente; Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente para oclusal; Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados; Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel Caixa proximal Paredes vestibular e lingual convergente para oclusal, acompanhando a inclinação das faces correspondentes; Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e lingual, formando um ângulo de 90º com a superfície proximal do dente; Parede axial plana vestibulolingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal; Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, formando ângulos definidos com as paredes vestibular e lingual; Ângulo axiopulpar arredondados; Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel. 8) Qual é o ângulo formado por duas paredes de fundo? Ângulo Diedro do 3º grupo (F+F) 9) Quais são as características de uma cavidade classe I para Amálgama? Segundo Baratieri Ângulos internos arredondados, obtidos graças ao uso das brocas 329 e 330. Parede pulpar relativamente paralela ao plano oclusal Espaço suficiente para, pelo menos, 1,5 mm de amálgama no corpo da restauração, seja às expensas da profundidade do preparo ou da execução de uma escultura rasa; Ausência de esmalte sem suporte dentinário; Paredes circundantes mesial e distal paralelas ou levemente divergentes para oclusal; Paredes circundantes vestibular e palatina/lingual com leve convergência para oclusal; Ângulo com cerca de 70º entre a superfície da restauração e as paredes vestibular e lingual/ palatal, de modo a conferir espessura adequada ao amálgama na região das margens, sem comprometer a resistência do remanescente. Segundo Mondelli Quando se utiliza a broca nº 245 e nº 556 Abertura vestibulolingual na região do istmo com ¼ de distância entre os vértices das cúspides correspondentes; Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente; Paredes vestibular, lingual, mesial e distal convergente para oclusal; Ângulos diedros do segundo grupo ligeiramente arredondados; Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel Com relação ao preparo cavitário classe II de ROGGENKAMP com acesso vestibular “Slot horizontal”, este tipo de preparo está indicado em casos selecionados, onde a lesão cariosa encontra-se em estágio inicial e com acesso favorável por vestibular ou lingual, não envolvendo a superfície oclusal. Segundo Bueno & Busato é uma cavidade indicada preferencialmente, para dentes com coroa clínica alongada considerando-se que é realizada abaixo do ponto de contato ou próximo a junção amelo-cementária. Inicialmente o dente deve ser examinado para calcular a quantidade de estrutura sadia e observar a saúde gengival já que isso é imprescindível nesse tipo de preparo, pois, com a gengiva interpapilar hiperplasiada, não há como obter acesso. É importante que as radiografias interproximais sejam analisadas para determinar o local da abertura da cavidade que deve ser efetuada segundo o autor com fresa nº329 em alta rotação, com acesso por vestibular ou lingual próximo à lesão de cárie. Uma tira de matriz metálica deve ser colocada no dente adjacente protegendoo, evitando que sua estrutura seja atingida inadvertidamente pela fresa. Com a mesma fresa em baixa rotação, deve se dar a forma interna ao preparo. É importante ressaltar que para detectar qualquer remanescente de cárie ou hipocalcificação pode-se curar a cavidade ou utilizar luz transiluminadora. Nessa fase deve-se analisar a adequação de estruturas marginais e tomar a decisão de continuar o preparo conservador ou levar o preparo a uma forma mais convencional. O contorno para acesso do preparo deve ser tão longo no sentido ocluso-cervical quanto à extensão de cárie. Após a remoção de cárie, deverão ser feitas canaletas retentivas com uma fresa esférica ¼ nas paredes cervical e oclusal e o ângulo cavossuperficial deverá ficar próximo a um ângulo de 90º. Características da cavidade slot horizontal e exemplo desse tipo de cavidade. Paredes circundantes formando ângulos retos com a superfície externa do dente; Parede axial paralela á superfície mesial; Ângulos internos arredondados; Retenções adicionais nas paredes gengival e oclusal; Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel. Ex: Cavidade tipo túnel OBs: A Slot Horizontal é indicado quando tem diastemas e também tem dente isolado na arcada, ex: o 22 estando sozinho Com relação aos ângulos existentes em uma cavidade, citaremos a exemplos de ângulos diedros, triedros e cavossuperficial. Ângulos Diedros: 1º grupo (C+C): Formado pela junção das paredes circundantes. Ex: gengivo-lingual; vestíbulo-gengival. 2º grupo (C+F): Formado pela junção de uma parede circundante com uma parede de fundo. Ex: línguo-pulpar; gengivo-axial. 3º grupo (F+F): Formado pela junção das paredes de fundo da cavidade. Ex: axiopulpar e pulpo-axial. Triedros – Formado pela junção de três paredes e é denominado de acordo com suas respectivas combinações. Ex: vestíbulo-pulpo-axial; línguogengivo-axial. Cavossuperficial – Formado pela junção das paredes da cavidade com uma superfície externa do dente. Ex: face oclusal unida com uma parede de fundo; face oclusal unida com uma parede de fundo e ambos biselados. Exceção: A Classe III. As junções das paredes que formam os ângulos diedros e triedros incisais NÃO recebem denominações das paredes que o formam. Com relação à Classificação ARTIFICIAL das cavidades, como elas foram classificadas por Black, elas podem ser: Classe I: Cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras, na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores; ocasionalmente, na face palatina dos molares superiores. Classe II: Cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares. Classe III: faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal. Classe IV: faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção do ângulo incisal. Classe V: terço gengival das faces vestibular e lingual de todos os dentes. Modificação Classe I de Sock Well Classe II de Howard e Simon “Slot” vertical de Markley Tipo Túnel Princípios gerais do preparo cavitário 1- Forma de contorno 2 – Forma de resistência 3 – Forma de retenção 4 – Forma de conveniência 5 – Remoção do tecido cariado É feito com broca de aço Carbide esférica laminada ¼, ½, 1, 2, 4, 6, 8, 10, 12. 6 – Acabamento das paredes de esmalte 7 – Limpeza cavitária Falando sobre cada uma 1- Forma de contorno Define a área a de superfície a ser incluída no preparo cavitário Filosofia = Máxima preservação do tecido dental Ex: sulcos e fissuras. 2 – Forma de resistência Características dada a cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir as forças mastigatórias. Ex: Arredondamento dos ângulos internos da cavidade. Ângulos diedros 1º, 2º, 3º grupos e triedros. Espessura, largura de modo que não sofram fraturas. Os ângulos livres servem de concentração de tensão dos esforços mastigatórios, essas tensões concentradas podem levar a propagação de uma clínica no remanescente dental e ocasionar uma fratura, isso pode acontecer logo que começa a mastigar sobre o dente e um dia essa clínica se dissipa e acaba fraturando o remanescente dental. 3 – Forma de retenção Forma dada a cavidade para 21orna-la capaz de reter a restauração, evitando seu deslocamento. Isolamento do Campo Operatório 1) Isolamento Absoluto 2) Isolamento Relativo Intervenções de curta duração como, por exemplo, exame clínico; Aplicação tópica de flúor e selante; Alguns tipos de moldagens; Restaurações provisórias; Colagem de braquetes ortodônticos; Cimentação de prótese fixa; Erupção parcial de dentes (coroa curta e expulsiva); Mal posicionamento dental; Pacientes Alérgicos a borracha e derivados; Paciente com dificuldade respiratória. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO ISOLAMENTO RELATIVO É um procedimento utilizado em intervenções de curta duração e quando for impossível a colocação do isolamento absoluto. Requer atendimento a quatro mãos. Deve-se ter estoque de rolos de algodão de diferentes comprimentos e diâmetros, para rápida substituição. Uso sistemático e ininterrupto de sugador de saliva. A região, objeto antes da intervenção, deve antes da colocação do isolamento relativo estar limpa e seca. Vantagens do Isolamento 1. Retração e proteção dos tecidos moles. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Melhor acesso e visibilidade Condições adequadas para inserção dos materiais. Auxilia no controle da infecção Redução do tempo de trabalho Trabalho em condições assépticas Proteção para o paciente e o profissional Instrumentos que sempre usamos Espelho Pinça Clínica Sonda exploradora Tesoura Grampos 200-205 => molares 206 a 209 => pré – molares 210 e 211 => dentes anteriores W8A e 14A => Molares parcialmente erupcionados 26 e 28 => Molares com pouca retenção 212 => Retração gengival em classe V 212 R e 212 L => usados quando queremos fazer duas restaurações simultânea em dentes próximos. Exemplo: 13 e 14. O fio dental previne o corte da borracha de isolamento do dente Dentes posteriores => último molar da arcada até o canino do lado oposto. Dentes Anteriores => de pré-molar a pré-molar Técnica Profilaxia Teste de contatos proximais Remoção de arestas cortantes Lubrificação dos lábios HÁ 3 TÉCNICAS DE USO DO GRAMPO 1) Grampo (com asas) + Arco + Lençol de borracha. 2) Grampo (sem Asas), Borracha + Arco 3) Ingraham: Grampo (Sem Asas) + Borracha e em seguida o porta – dique . PREPARO DE CAVIDADE CLASSE I PARA (AMÁLGAMA) Alta rotação: Acima de 280 000 rpm Baixa rotação (micromotor e contra ângulo): Entre 25 000 a 35 000 rpm Brocas laminadas Brocas esféricas usadas para remoção de cárie # 2,4,6,8, 10, 12, ½,1/4, 1. O amálgama dentário é formado pela mistura de mercúrio líquido com partículas sólidas de uma carga contendo prata, estanho e cobre, além de outros elementos, entre os quais se destaca o zinco. A prata contribui para o aumento da resistência da restauração, além de diminuir o escoamento do amálgama sob ação de cargas mecânicas. Esse metal tem a desvantagem de aumentar a expansão de presa. O estanho tem a finalidade de facilitar a amalgamação (mistura da liga com o mercúrio) à temperatura ambiente, e auxilia na redução da expansão da prata. O cobre substitui parcialmente a prata e contribui para o aumento da dureza e resistência mecânica do amálgama, diminuindo o escoamento e a corrosão. O zinco é um auxiliar no processo de fabricação e serve como agente desoxidante durante a fusão da liga. Tem afinidade com o oxigênio e impurezas, além de diminuir a possibilidade de formação de outros óxidos. Resina composta Bisel deve ter de ½ a 2 mm, feito com a broca #2200, o adesivo é constituído por solvente: etanol, água, acetona. A lavagem do dente deve ser feita por 30 segundos a 1 minuto. A secagem é feita com papel absorvente e a proximidade de polimerização é feita o mais próximo possível. A resina de dentina deve ficar abaixo do bisel ½ mm. Na resina composta usa-se matriz de poliéster. Há dois tipos de método restaurador: Estratificado e Anatômico, devemos usar espátula limpa e pote Doppen de plástico também limpo. Bizu: Quando na resina vier à letra D, ela é de Dentina, se a letra E, então é de Esmalte, se não tem nada, então é Esmalte. LESÕES NÃO CARIOSAS Abfração: Apresenta superfície em forma de cunha (parece um V), tem bordas definidas pode ser localizada e generalizada. Ex: É resultante de força de oclusão e evolui. Tratamento é eliminar o fator causal. Abrasão: Apresenta superfície rasa, polida e de contorno regular. Ex: Mascar tabaco, palito e escovação. Erosão: Apresenta superfície rasa, borda irregular, ou seja, sem borda definida. Esta ligada a um evento químico. Ex: Coca-Cola, anorexia, bulimia e refluxo. Ao analisar clinicamente as faces incisais e as bordas oclusais dos dentes permanentes, o Cirurgião - Dentista poderá encontrar desgastes das estruturas dentais, e nesta situação há necessidade de constatar e detectar a presença do Trauma Oclusal ou Hábitos Parafuncionais. Portanto, a atualização e o aprimoramento técnico e científico visa a interação dos procedimentos e a realização do Diagnóstico Diferencial. Ao realizar o Exame Clínico o Cirurgião - Dentista poderá encontrar indícios das Alterações Regressivas do Dente: Atrição. A Atrição Dental consiste no desgaste mecânico das estruturas dentais causado pelo contato entre dentes antagonistas durante a Oclusão e o ato da Mastigação, tem sido relatado, em menor eficiência, o desgaste de dentes contíguos (Faces.Proximais) O local e ocorrência Atrição Dental é, preferencialmente, nas faces oclusais, incisais, linguais dos Dentes Anteriores Superiores e vestibulares dos dentes anteriores inferiores. A aparência clínica quanto a primeira manifestação da Atrição Dental poderá ser um pequeno desgaste localizado na “ponta” ou no “bordo” da cúspide dental ou, então, um ligeiro aplainamento (achatamento) da bordo incisal dos dentes. A Atrição no seu estado mais crítico de progressão poder ser denominado Atrição Dental Avançada onde existe a perda total da Estrutura do Esmalte em uma ou mais áreas, podendo apresentar-se clinicamente como facetas dentais grandes, planas, lisas, brilhantes deixando a estrutura da Dentina exposta ao meio bucal tendo o aspecto de cor amarelada ou castanha. Em decorrência da exposição dos canalículos dentinários (Desgaste Dentina exposta ao meio bucal – Saliva, Alimentos e Líquidos) inicia-se a Irritação (mecânica e química) dos processos odontoblásticos estimulando a formação da Dentina Secundária objetivando a proteção da polpa dental, e nestas condições poderá produzir aspectos radiográficos. A constatação da Dentina Secundária, mediante o Exame Radiográfico, é a presença da imagem mais radiopaca (mais clara em comparação com a Dentina) e, conseqüentemente, redução do tamanho e formato da Câmara Pulpar. Em relação ao Tratamento da Atrição Dental é preconizada a remoção do fator causal (Fator Etiológico) e, posteriormente, e em função de cada caso clínico a Restauração Dental. Dependo da Avaliação Clínica e as condições etiológica pode ser indicado a Placa Mio-Relaxante (Placa de Mordida Oclusal - PMO) para diminuir a o hábito da Atrição Dental Noturna (Bruxismo). A sensibilidade dental pode ser reduzida mediante procedimento de Dentística Restauradora empregando o material Forrador de Cavidade (Proteção Pulpar). Como complemento podem ser indicados Enxaguatórios (colutório) que são “anti-sépticos” (Anti-Sépticos Bucais) para bochechos e Dentifrícios (Pasta Dental) contendo em sua composição: Cloreto de Estrôncio, Fluoreto Estanhoso ou Monofluorofosfato. A montagem em Articulador contribui para detectar as alterações da Oclusão Dental e instituir o Tratamento Odontológico e correção da oclusão para impedir o contato “topo a topo” dos dentes. A estrutura dental perdida pode ser restaurada com os materiais compatíveis com cada caso clínico, sendo que, atualmente tem sido recomendado Resinas Compostas, Restaurações Metálicas e Coroas Totais, portanto, os procedimentos estarão na dependência da evolução técnica e científicas dos materiais restauradores. A montagem em Articulador contribui para detec-tar as alterações da Oclusão Dental e instituir o Tratamento Odontológico e correção da oclusão para impedir o contato "topo a topo" dos dentes. A estrutura dental perdida devido as Ateração Regressiva Dentall, pode ser restaurada com os materiais compatíveis com cada caso clínico, tais como Resinas Compostas, Coroas Veneers, Restaurações Metálicas e Coroas Totais. 1° Aula Dentística I Nomeclatura e classificação dos preparos cavitários Faces dos dentes - Face vestibular - Face palatina ou lingual - Face mesial - Face distal - Face incisal Plano oclusal - Face oclusal Plano médio Plano de corte - Horizontal Plano cervical ou gengival - Vertical ou axial Mesio-distais Plano palatino ou lingual Plano médio Plano vestibular Vestíbulo-palatino ou vestíbulo-ligual Plano distal Plano médio Plano mesial Cavidades e preparos cavitários Cavidade – definir lesão ou condição do dente, causado pela destruição. Preparos cavitários Dividido em partes 1 parede 2 1 ângulo Paredes parede de fundo “chão ou assoalho da cavidade” parede circundante “parede lateral que circunda a parede de fundo” Parede de fundo horizontal – parede pulpar vertical – parede axial 2 Ângulos Ângulo diedras – união de 2 paredes Ângulo triedros – união de 3 paredes Ângulo cavossuperficial – paredes circundantes + superfície externa do dente Ângulos diedras Primeiro grupo – união 2 paredes circundantes Segundo grupo – união 1 parede circundante + 1 parede de fundo Terceiro grupo – união 2 paredes de fundo Exceção à regra: Classe III As junções das paredes formam os ângulos diedros e triedros incisais, não recebendo a denominação das paredes que os formam. Classificação dos preparos 1 Localização 2 Extensão 3 Etiologia 4 Finalidade 1 Localização – nome das faces envolvidas 2 Extensão n˚ de faces simples – 1 face Composta – 2 faces Complexa – 3 ou + faces Extensão e forma dos preparos Intracoronária (Inlay) “não envolve cúspide” Extracoronárias (Onlay) “perda de cúspide” 3 Etiologia – Classificação artificial de Black Classe I – cicatrículas e fissuras (oclusal de pré-molares e molares; palatina de incisivo e canino superior ) Classe II – faces proximais dos pré-molares e molares (dentes posteriores) Classe III – faces proximais de incisivos e caninos (dentes anteriores) Classe IV – compromete ângulo incisal Classe V – região cervical vestibular ou lingual Modificação à classificação artificial de Black Classe I (Sockwell) – cicatrículas e fissuras da face vestibular. Classe VI (Howard e Simon) – bordas incisais e as pontas de cúspide. “Slot” vertical de Markley – pré-molares – quando apenas a face cariada é incluída na preparação, sem nenhum envolvimento da superfície oclusal. Tipo túnel – pré-molares e molares – quando apenas a face proximal é envolvida, preservando a crista marginal. 4 Finalidade Terapêutica – classificação artificial de Black Patológica Protética – preparados para servir como retentores ou apoio para prótese parcial fixa e prótese parcial removível, podendo ser realizado tanto em dentes afetados quanto em dentes hígidos. Classificação das cavidades Superficial Rasa Média Profunda Bastante profunda 2° Aula Dentística I Princípios gerais do preparo cavitário Preparo cavitário – tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões do tecido duro dos dentes, a fim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as protejam, seja resistente e previna a reincidência da doença na superfície tratada. Princípios gerais: 1 Forma de contorno – forma de propagação da cárie (define área de superfície do dente a ser incluída no preparo cavitário). 2 Forma de resistência – característica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir às forças mastigatórias. 3 Forma de retenção – forma dada a cavidade para torná-la capaz de reter a restauração, evitando seu deslocamento. Tipos de forma de retenção: Ficcional = atrito Química = condicionamento ácido + adesivo Mecânico = retenção adicional 4 Forma de conveniência – etapa que visa possibilitar instrumentação adequada do preparo cavitário e inserção do material restaurador. 5 Remoção da dentina cariada remanescente – procedimento realizado para remover dentina cariada que permanece após as fases prévias do preparo. Utilizamos brocas esféricas em Baixa rotação número # 1, ½ , ¼, 2, 4, 6,8,10,12 cai na prova. 6 Acabamento das paredes de esmalte – remoção dos prismas de esmalte sem suporte, pelo alisamento das paredes de esmalte da cavidade, ou no preparo adequado do ângulo cavossuperficial. 7 Limpeza da cavidade – remoção das partículas remanescentes do preparo cavitário, possibilitando a colocação do material restaurador em uma cavidade completamente limpa. Lembrete: Abertura de istimo – é a distância entre as vértices das cúspides vestibular e lingual do dente. Para restauração com amálgama essa abertura tem que ter pelo menos ¼ dessa distância. Tentar sempre conservar o máximo possível da estrutura dental sadia. 3° Aula Dentística I Isolamento do campo Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal com finalidade de eliminar a umidade. Tipos: Isolamento relativo Isolamento absoluto Isolamento relativo – é realizado com rolos de algodão ou compressas de gaze, está indicado somente durante os procedimentos de preparo da coroa. Isolamento absoluto – É o único meio de se conseguir um campo operatório totalmente livre de umidade. Vantagens do isolamento absoluto: Retração e proteção dos tecidos moles Melhor acesso e visibilidade Condições adequadas para inserção dos materiais Auxilia no controle de infecção Redução do tempo de trabalho Trabalho em condições assépticas Proteção para o paciente e profissional Seleção de grampos O grampo é selecionado de acordo com as dimensões do colo do dente. Para testar sua adaptação e sua fixação, ele deve ser colocado em posição e ficar preso sem pressão exagerada. Se ele não ficar adequadamente posicionado, é necessário escolher outro. Numeração dos grampos com asas: 200 a 205 – molares 206 a 209 – pré-molares 210 a 211 – dentes anteriores Grampos especiais (exemplos): W8A e 14A – molares parcialmente erupcionados 26 e 28 – molares com pouca retenção 212 – retração gengival em classe V Modificação do grampo 212 Encurvamento da garra vestibular para apical. Encurvamento da garra lingual para incisal. Permite a restauração simultânea de cavidades. Guardanapo para dique de borracha Indicação: Uso prolongado do isolamento Proteção da face do paciente Prevenção de reações alérgicas Posição dos orifícios no lençol de borracha O espaço entre os orifícios devem ser iguais a distância entre os eixos longitudinais dos dentes. Métodos de marcação Réguas para perfuração da borracha Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, melhor será o acesso e a visibilidade. - dentes posteriores: no mínimo um dente para distal até o canino do lado oposto. - dentes anteriores: de pré-molar a pré-molar AULA DE DENTÍSTICA PRINCÍPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITARIO Basicamente trabalhamos com 3 tipos de materiais restauradores de uso direto ou seja que é feito na hora pra ser colocada na cavidade do dente: AMALGAMA, RESINA COMPOSTA E IONOMERO DE VIDRO. Esses 03 materiais são independentes entre eles ou seja cada um necessita de preparos específicos para que a restauração permaneça na cavidade e não se desloque durante a mastigação, impacto ou ate com o decorrer do tempo. Preparo cavitário: é o tratamento biomecânico nos tecidos duros do dente “esmalte, dentina e cemento” (ou seja é o modo que iremos fazer para remover o tecido cariado, ou em outras situações no caso onde não tem carie, por exemplo um dente com hipoplasia do esmalte ou uma mancha com fluorose ou qualquer coisa que se indique para fazer a restauração, de modo que essas estruturas possam receber a restauração, recuperando a função do dente, protegendo o remanescente, e uma vez esses conjunto ao ser reabilitado seja resistente aos esforços mastigatório. Existem 07 itens que devemos respeitar para que nossa restauração tenha uma longevidade maior na boca, são estes: Forma de contorno; Forma de resistência; Forma de retenção; Forma de conveniência; Forma da dentina cariada remanescente; Acabamento das paredes de esmalte; Limpeza da cavidade. OBS: um dente que esta giro vertido, mal posicionado, incluso, ou que não tenha oclusão com seu antagonista (geralmente 3 molares), caso esteja cariado e necessite fazer uma restauracao, o acesso é mais difícil , dessa forma muitas vezes indicamos a exodontia em vêz de restauração, devido esse acesso ser dificultoso e o manuseio correto do material restaurador no preparo cavitario se torna inoportuno. FORMA DE CONTORNO Vai se limitar a forma em que a carie se propagou naquela região, sempre restringindo aquela área em que a carie está ativa. Dependendo do material de restauração essa forma de contorno será modificada. Ex: durante a remoção do tecido cariado temos que observar as paredes de fundo e as paredes circundantes se elas estão planas ou paralelas entre si , o amalgama por exemplo não pode ser colocado nessa cavidade, ele vai precisar que haja uma forma de retenção e resistência para que a restauração não frature, que diferente da resina a amalgama é um material duro e que não absorve tanto as forcas que incidem sobre eles. FORMA DE RESISTENCIA A característica que vai ser dada a cavidade para que as estruturas remanescentes do dente ou seja as paredes circundantes, as cúspides, as cristas marginais, as pontes de esmalte que não foram envolvidas no preparo cavitario possam resistir aos esforços mastigatório sem sofrer fratura. Ex: se eu fizer um preparo cavitario e deixar a cúspide muito fininha na hora que começar a haver a mastigacao naquela área ali como ela esta sem resistência ela pode sofrer uma fratura, ou mesma coisa para o material restaurador, se eu realizar um preparo aonde eu deixo uma margem no ângulo cavosuperficial muito fina também eu posso ter fratura durante a forca mastigatória , se o material ficar muito fino na margem durante a mastigação esse material fino pode sofrer uma fratura criando uma fenda e se inicia um processo de infiltração bacteriana e por ali se desenvolve um novo processo carioso. Durante o preparo cavitario devemos atentar para as características do preparo. Ex: Como devem ser as angulações da parede no preparo cavitário para restauração de amalgama? Devem ser paralelas entre si ou ligeiramente convergentes oclusal. Sempre que possível conservar o maximo de estrutura dental sadia. para a Todo tecido de esmalte deve ser sustentado por dentina durante o preparo cavitario e caso tenha uma área de esmalte sem esse suporte durante o processo mastigatório poderá sofrer fratura , pois o esmalte é como uma cerâmica, ele é friável . Outro ponto importante é que os ângulos axio pulpar da cavidade classe 2 compostas devem ser arredondado. FORMA DE RETENÇÃO Para que a restauração permaneça no dente durante a execução de sua função, tem que ter retenção no dente , e essa retenção pode ser: micromecanica, química, friccional (dependendo do material que estamos utilizando). Em termos de retenção mecânica: quanto mais profunda for a cavidade, mais retentiva ela vai ser e quanto mais larga for a cavidade menos retentiva ela vai ser, dessa forma devemos respeitar essa profundidade e largura , dessa forma a profundidade é maior que a largura, uma cavidade que a largura é maior do que a profundidade ela se torna uma cavidade menos retentiva . Uma cavidade onde a largura e a profundidade são iguais, se ela for maior que 1mm ela pode ser considerada como alto retentiva . Muitas vezes vamos trabalhar em cavidades em que a largura vai ser maior que a profundidade. Ex: paciente jovem 7 a 8 anos onde o molar ainda esta acabando de erupcionar ou erupcionou a pouco tempo, esse dente onde a coroa não esta totalmente erupcionada, nos iremos ter uma altura de coroa clinica mais curta e muitas vezes uma câmara pulpar mais extensa e com o passar do tempo a câmara pulpar tende a diminuir de tamanho devido a formação e deposição de dentina, dessa forma em paciente muito jovem não vamos poder fazer uma cavidade muito profunda, se não pode ocorrer a exposição pulpar, então por causa disso nos vamos prejudicar a retenção , então vamos lançar Mao de retenções adicionais que nada mais é que a confecção de reentrâncias dos ângulos diedros do segundo grupo (ou seja entre a união da parede de fundo e da parede circundante )normalmente esses ângulos são confeccionados na parede vestibular ou na parede lingual da cavidade . Por que que não confeccionamos na parede mesial e distal na classe 1? Por que caso façamos isso nos estaremos enfraquecendo o remanescente dessas duas paredes, nos podemos esta tirando dentina da crista marginal e esta crista pode sofrer uma fratura mais tarde . TIPOS DE FORMA DE RETENÇÃO: friccional que é o simples fato de colocar o material em contato com a superfície cria uma retenção friccional . química: uso de material restaurador como resinas, onde usamos o condicionamento acido e a aplicação do adesivo, fazendo uma retenção química, ou o próprio ionômero de vidro . mecânica: com a confecção de retenções adicionais . existem outras formas de retenções como a retenção em caixa, de canaletas. FORMAS DE CONVENIENCIA É todo passo que eu lançar para facilitar a execução do preparo . por exemplo: o isolamento absoluto (impede o contato com a bochecha, língua e outros, protegendo os tecidos moles contra uma eventual escorregada que eu possa dar com a broca e possa causar um acidente , ) e eu posso trabalhar melhor. Muitas vezes a minha cavidade tem a abertura muito pequena em relação a cavidade dentro do dente e é tão pequena aquela abertura que eu não consigo colocar o instrumento para inserir o material restaurador , então eu vou ter que abrir o tamanho da cavidade para poder fazer a limpeza do tecido cariado pra poder colocar o material restaurador e assim terminar o tratamento, isso também é uma forma de conveniência. Outra forma de conveniência seria por exemplo é o ato de você decidir usar o material que peça mais desgaste do tecido dental ou um que pede menos desgaste do tecido dental. Por exemplo se em uma mesma cavidade eu tenho o amalgama e a resina composta e os dois de acordo com os conceitos e os meios estão indicados para aquela restauração é conveniente que eu escolha um material que conserve mais o tecido dental . Caso eu tenha uma classe V eu posso fazer com resina ou amalgama ou ionômero de vidro , porem devo optar por aquele que requer menos desgaste do tecido dental . A resina seria a melhor, ou seja, ela se limita a remoção de tecido careado. Bem como também damos valor a estética em dente anterior. Prova 2012 Outra forma de conveniência: no caso de uma classe II composta cavidade Ocluso Distal, quando for colocar a broca pra fazer a caixa proximal existe o risco de encostar a broca no dente vizinho que esta hígido é muito fácil acontecer isso, então é conveniente nos colocarmos uma matriz metálica entre os dentes e caso a broca toque no dente vizinho acaba tocando na matriz metálica . REMOCAO DO TECIDO CARIADO É preciso remover todo o tecido cariado para poder inserir o material restaurador , para isso iremos utilizar materiais ou instrumentos cortantes (escavadores que chamamos de colher de dentina e os instrumentos rotatórios no caso as brocas esféricas Kbytes que são brocas laminadas que removem o tecido cariado ou dar acabamento nas restaurações e as pontas diamantadas nos iremos utilizar para a remoção do tecido hígido . ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE Após a remoção do tecido cariado e a confecção do preparo cavitario, confecção das paredes, dos angulos , nos iremos dar atenção a margem do preparo cavitario e observar se temos esmalte desapoiado e caso tenha, nos ou iremos clivar esse esmalte com instrumento manual ou nos vamos biselar esse esmalte com ponta diamantadas. Exemplo: se eu for usar amalgama eu não posso fazer o biselamento do esmalte, porque essa área biselada vai ser ocupada por amalgama e ai eu vou ter uma espessura do material muito fina que não faz com que ele resista aos esforços da mastigação nesse caso devemos clivar o esmalte desapoiado . Agora para restaurações de resina eu posso realizar esse bisel, porque em área de preparo classe III ou IV por exemplo em áreas esteticas e dentes anteriores quando eu faço o bisel eu melhoro a passagem de luz entre o material restaurador e o dente eu aumento a área de retenção, o condicionamento acido ou seja melhoro de uma maneira geral a minha restauração fazendo o bisel. Aonde é feito esse biselamento? Em áreas de esmalte apoiado na região do ângulo cavosuperficial (é o ângulo que se encontra o fim da cavidade com o inicio da superfície externa do dente. LIMPEZA DA CAVIDADE Uma vez que você removeu a dentina cariada não significa que a cavidade esteja descontaminada e se você não descontamina a cavidade, em tese pressupõe que alguma bactéria ou alguma colônia esta ficando ali dentro e se ela tiver em atividade a partir dela pode desenvolver novamente um processo carioso, alem disso a remoção dos detritos do preparo cavitario, a própria remoção do biofilme bacteriano, tudo isso vai facilitar na adesão entre o material restaurador e o dente principalmente na resina composta e no ionômero de vidro . Por exemplo o ionômero de vidro cria uma adesão química com o dente , a reação de presa do ionômero de vidro vai fazer uma quelacao com o cálcio que esta presente na estrutura dental tanto no esmalte como na dentina na hidroxiapatita e essa reação de quelacao com o cálcio que forma o hidroxiapatita permite que haja uma união química, dessa forma ele é o único material que se une quimicamente ao dente , isso é muito bom porque entre esses dois materiais ou seja o ionômero e o dente uma vez que estão unidos não cria fenda porque não tem passagem de nada, essa é a situação ideal para que não haja infiltração bacteriana, alem disso ele libera flúor e outras coisas , então tendo uma cavidade limpa permite tudo isso que foi dito e caso contrario não acontece a quelacao ou se acontecer a quelacao fica diminuída . Na resina composta acontece algo um pouco parecido, se eu não removo esses tecidos, também não consigo a penetração do adesivo dentro do dente descalcificado e logo não vou ter retenção da resina . Existem várias substancias que promovem essa limpeza: o jato de água (removem os macro contaminates), profilaxia com pedrapomes, (também removem os macro contaminantes) e a parte de biofilme contaminante será removida com clorexidina , flúor e etc.....entao o objetivo dessa etapa é remover a lama dentinaria, chamada de smier layer. A lama que é composta por resto do esmalte, resto de dentina, saliva, sangue, colágeno, se tiver removido restauração vai ter também resto de restauração, bactérias, então essa manta de sujidade fica cobrindo os tubos dentinarios e impede o contato do material restaurador com o dente. Qual é a sequencia de limpeza cavitaria para a restauração de amalgama? Profilaxia da cavidade (pedras pomes, pasta profilática, água oxigenada 10%, ou flúor em gel(de preferencia no amalgama), ou água de cal, clorexidina a 2%. Aplica o fluor por um minuto e não lava a cavidade, devendo somente remover o excesso com bolinha de algodão seco ate a cavidade ficar totalmente livre daquela solução de flúor e depois inicia o processo da restauração em si. E para restauração em resina composta? Nos não podemos utilizar a água oxigenada 10vol e nem o flúor em gel, porque essas duas substancias vão interferir na polimerização do sistema adesivo (é utilizado antes da colocação da resina composta):, e nesse caso utilizamos a água de cal ou gluconato de clorexidina a 2%, e então faz o ataque acido e aplica o sistema adesivo. Então na sequencia se faz: o preparo cavitario , dente isolado, condicionamento acido por 15 segundos e remove o acido em seguida , seca a cavidade com rolo de algodão , depois aplica o sistema adesivo , evapora o solvente do sistema adesivo com um jato de ar , polimeriza o sistema adesivo com a luz do foto ativador; e começa a inserir o material na cavidade ate a restauração esta concluída. Se na classe I estiver também acontecendo uma carie na proximal, ela passa a ser classe 2 composta (ocluso distal ), e se tiver tambem na mesial (será complexa, mesioclusodistal). Quais são as cavidades que ocorrem na superfície lisa? R: II,III,V. A IV não é porque pega a borda incisal dos dentes anteriores. E a I é na oclusal (cicatrículas e sulcos de dentes posteriores e na face palatina dos dentes anteriores). 3° Aula Dentística I Isolamento do campo Compreende o conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal com finalidade de eliminar a umidade. Tipos: Isolamento relativo Isolamento absoluto Isolamento relativo – é realizado com rolos de algodão ou compressas de gaze, está indicado somente durante os procedimentos de preparo da coroa. Isolamento absoluto – É o único meio de se conseguir um campo operatório totalmente livre de umidade. Vantagens do isolamento absoluto: Retração e proteção dos tecidos moles Melhor acesso e visibilidade Condições adequadas para inserção dos materiais Auxilia no controle de infecção Redução do tempo de trabalho Trabalho em condições assépticas Proteção para o paciente e profissional Seleção de grampos O grampo é selecionado de acordo com as dimensões do colo do dente. Para testar sua adaptação e sua fixação, ele deve ser colocado em posição e ficar preso sem pressão exagerada. Se ele não ficar adequadamente posicionado, é necessário escolher outro. Numeração dos grampos com asas: 200 a 205 – molares 206 a 209 – pré-molares 210 a 211 – dentes anteriores Grampos especiais (exemplos): W8A e 14A – molares parcialmente erupcionados 26 e 28 – molares com pouca retenção W8A e 26 – Ambos são recomendados para o isolamento de dentes posteriores, especialmente quando os mesmos apresentam coroas curtas e/ou expulsivas. 212 – retração gengival em classe V Modificação do grampo 212 Encurvamento da garra vestibular para apical. Encurvamento da garra lingual para incisal. Permite a restauração simultânea de cavidades. Guardanapo para dique de borracha Indicação: Uso prolongado do isolamento Proteção da face do paciente Prevenção de reações alérgicas Posição dos orifícios no lençol de borracha O espaço entre os orifícios devem ser iguais a distância entre os eixos longitudinais dos dentes. Métodos de marcação Réguas para perfuração da borracha Quanto maior o número de dentes incluídos no isolamento, melhor será o acesso e a visibilidade. - dentes posteriores: no mínimo um dente para distal até o canino do lado oposto. - dentes anteriores: de pré-molar a pré-molar Isolamento do campo operatório Definição: conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal, com a finalidade de eliminar a umidade proveniente da saliva, propiciar condições assépticas para o tratamento e restaurações dos dentes conforme a indicação dos materiais dentários a ser empregados. A umidade compromete qualquer material restaurador, assim como processo de presa normal, cristalização do amálgama, da adesão da resina ao adesivo, durante a execução do procedimento restaurador. Ela é prejudicial, e a única forma da gente conseguir fazer o procedimento restaurador de qualidade é utilizando o isolamento do campo operatório . O isolamento é dividido em dois tipos: o isolamento absoluto e o isolamento relativo. Através do isolamento absoluto consegue remover a umidade, não só saliva, mas fluído gengival, sangue, isso pode comprometer uma restauração. Na restauração de resina se estiver sangramento, esse sangue vai se misturar com a resina e ficar rosa, essa é a importância do isolamento absoluto. Vantagens do isolamento absoluto: Promove a retração e proteção dos tecidos moles: gengiva, mucosa, afastamento da língua, ele tanto retrai como protege de eventuais substâncias químicas. Ex: acondicionamento ácido pode cair na mucosa Melhor acesso e visibilidade: quando vc tem o campo todo isolado fica mais fácil da luz do foco penetrar na cavidade oral, vc tem mais acesso pra trabalhar com o isolamento todo em posição. Condições adequadas para inserção dos materiais: se vc não tem saliva não tem sangue, fluido gengival dentro da cavidade ou circundando o dente, vc ta dando condições adequadas para que as propriedades físicas e mecânicas dos materiais restauradores para que eles possam permanecer depois dessa restauração ao longo da vida útil desse material. Auxilia no controle de infecção: o paciente que tem muita quantidade de microrganismo, bactérias circulando na boca , vc isola porque tem menos risco de contaminação, assim vc controla a infecção. Redução do tempo de trabalho: demora-se muito mais tempo pra fazer o isolamento com isso diminui o tempo de trabalho. Trabalho e condições assépticas: as vezes uma alta exposição da polpa acidental se houver contaminação com saliva, com certeza esse procedimento não vai dar certo, então o isolamento absoluto ele ajuda a controlar as condições assépticas e naturalmente controlar a infecção. Proteção para o paciente e para o profissional: porque durante um procedimento o paciente pode engolir restos de amálgama , as vezes a broca escorrega e vai rasgar o isolamento absoluto e não a mucosa do paciente , assim vc ta se resguardando com qualquer acidente que possa acontecer durante um procedimento e resguardando o paciente para que nenhum imprevisto possa acontecer . Materiais para o isolamento absoluto: Lençol de borracha Porta dique de borracha Perfurador de dique de borracha Grampos Pinça porta grampos guardanapo Sugadores de saliva Godiva em bastão Lamparina à álcool Instrumental auxiliar: (sonda, pinça e espelho) Caneta que marca cd Lençol de borracha ou Dique de borracha - A apresentação dele é de 12 por 12 ou 15 por 15, dependendo do fabricante. A espessura já vem padronizada pelo fabricante, é uma espessura aceitável para que ela não machuque tanto o paciente ou não rasgue com muita facilidade. Porta dique de borracha - é o arco que tem forma de U, ele serve para posicionar a borracha, para ficar esticada. O perfurador do lençol de borracha - ele vai perfurar a borracha em cima da plataforma giratória tem diversas espessuras com tamanhos diferentes de acordo com o tamanho dos dentes que vc vai perfurar no lençol de borracha. O maior furo é onde vai receber o grampo, o segundo furo serve para furar molares superiores e inferiores, o terceiro furo serve para perfurar pré-molares e caninos, o 4º furo para incisivos superiores e o último furo para incisivos inferiores. Se vc pegar o maior furo e furar o incisivo central superior vai entrar saliva como se estivesse frouxo, o furo é maior que o tamanho do dente, vc não conseguir abraçar o dente la na cervical. Os grampos são dispositivos que podem ser de plástico ou de metal , é melhor o de metal que é mais resistente, ele ajusta na região cervical dos dentes e ajuda a manter o lençol de borracha na posição. Sem o grampo com a movimentação da língua pode tirar o dente do furinho e vc não consegue executar o procedimento, mas se tem o grampo na cervical do dente é garantido que não vai sair de posição e não vai atrapalhar no procedimento. Há dois tipos de grampos: os com asas e outro sem asa. Existem diferentes tipos de técnica de acordo com o grampo com asa e o sem asa. Tem grampos para dentes posteriores e tem outros para dentes anteriores. O arco tem que esta sempre voltado pra distal dos dentes posteriores, e dos dentes anteriores ficam voltados para mesial e distal. Tem os orifícios que é pra vc levar a pinça porta grampos, que vai encachar nesse orifício e vai levar na boca do paciente. Existem as asa outros não tem asas, e existem as garras que justamente vão prender na cervical dos dentes para segurar o lençol de borracha lá em baixo. E alguns grampos têm essas projeções laterais que ajudam a afastar mais a borracha. Cada grampo tem uma numeração diferente e uma aplicação diferente também. Nº 200, 201, 202, 203, 204 e 205 são grampos exclusivos para serem utilizados em molares superiores e inferiores. Tem que experimentar e ver qual melhor se adapta na cervical do dente. 206, 207, 208 e 209 são grampos exclusivos para serem utilizados em prémolares e somente algumas situações que serão utilizados em caninos. 210 e 211 são grampos utilizados apenas para dentes anteriores (inclusive o canino) Existem também os grampos de série especial, esses outros grampos nem sempre conseguem resolver todos os casos, existem algumas situações clínicas muito específica que acontece na boca do paciente que por mais que vc se esforce vc não consegue adaptar devido o desenho do grampo ou pela posição do dente, que são w8a e 14a que são utilizados em molares que estão parcialmente erupicionados, eles tem uma projeção maior para apical, machuca mais o paciente que tem que anestesiar a gengiva, mas que resolve o problema dos dentes parcialmente erupicionados,. O 26 ou 28 são grampos para molares que tem a coroa clínica curta. O grampo 212 é utilizado para restaurações de classe V, ele facilita no isolamento da região cervical, ele facilita porque sua garra é mais projetada para região apical. Existe o 212 M (modificado), hoje já vem assim modificado antes tinhamos que modifica-los. Em uma lesão de classe V o grampo entrava na lesão e precisava retrair a gengiva em baixo, então tínhamos que dobrar o grampo para apical na vestibular e dobrava mais para coronal na região lingual. Agora o 212M o fabricante já traz o grampo nessa curvatura. Se por acaso vc não tiver o 212M a gente modifica o 212 normal. O 212 R e 212L, vc tem duas restaurações classe V, vc isola usando os dois grampos um para esquerda e o outro para direita, vc faz as duas restaurações ao mesmo tempo, se fosse o 212 normal o arco bateria em cima da cavidade e não conseguiria restaurar vc teria que tirar o grampo para poder passar pro outro dente, dá mais trabalho, machuca o paciente, sangra a gengiva de um lado e contamina a cavidade que vc iria trabalhar, e vc teria que suspender e restaurar no outro dia. É usado também para: fechamento de diastema, restaurações múltiplas de dentes anteriores. A pinça porta grampos é responsável de levar o grampo para dentro da boca do paciente levando a garra na região cervical. Existem dois tipos, a de Palmer e a de Brille, é recomendável a de Palmer porque ela tem esse intermediário reto que facilita em algumas situações como o 3º molares mesialisados, a de Bill em algumas situações vc tem dificuldades de usá-la. O guardanapo é indicado só em situações que vc vai demorar muito, porque a chance do paciente salivar é muito grande, é também uma proteção da face do paciente além da borracha e em pacientes que tem alergia a látex põe o guardanapo em baixo para não ter contato com a pele. Sugadores de saliva, ele vai tirar o resto de ácido, pó de amálgama que vc tirou de uma restauração, ele serve para vc lavar a cavidade pulpar, serve para sugar sangue, saliva, água, materiais que foi utilizado e é fundamental porque o paciente não pode cuspir. O fio dental é importante antes e durante a execução do procedimento de isolamento absoluto, antes de começar o isolamento precisa passar fio dental nas proximais de todos os dentes na região que você vai trabalhar, se passar o fio dental e ele se rasgar ou desfiar significa que você precisa passar uma lixa antes de fazer o isolamento, porque se você colocar a borracha vai rasgar. Então essa verificação das bordas cortantes dos pontos de contato é para que não se tenha problemas durante a execução do isolamento absoluto. E no momento da execução do isolamento a gente ajuda a vencer o ponto de contato com o fio dental, ele vai passar a borrachinha entre os dentes levando na posição correta, depois vc invagina a borracha para dentro do sulco para que não haja vazamento de saliva na região em que esta trabalhando, vc abraça o fio dental no dente depois cruzar esse fio dental e fazer movimento para apical do dente, fazendo isso leva a borracha para o sulco gengival, que se chama invaginação da borracha. Também pode fazer a amarrilha é só da um nozinho para ficar no final do procedimento depois você tira. Ele serve também para amarrar o grampo por segurança profissional, em casos de alguém deglutir o grampo vc pega o fio e puxa ele de volta. O lubrificante é para facilitar o invaginamento da borracha nos orifícios. A godiva em bastão – os grampos para dentes anteriores eles são estáveis, balançam, e as vezes podem pular, vc passa a godiva nos arcos e prende nos dentes, que quando ela endurecer fixa o grampo que não tem mais problema do grampo pular, nem machucar, nem engolir. Ela serve para estabilizar o grampo. Como se faz os orifícios no lençol? O orifício é de acordo com o eixo longitudinal do dente, coloca-se o lençol na oclusal e incisal de toda arcada e vai marcar, essa é a regra, mas existe algumas exceções como por exemplo, pacientes com dentes pequenos e outro grandes, diferença de altura de papila, a posição do dente na arcada no caso de diastema, apinhamento, ausência de dentes, a localização da cavidade nos dentes, isso pode mudar um pouquinho da regra, Os tipos de marcação: a gente vai usar o quadrante e a marcação da boca ao mesmo tempo, com a caneta faça uma cruz no lençol de borracha, com isso dividi em 4 quadrantes da arcada do paciente, isso é para garantir que o lençol fique bem centralizado na boca do paciente, faz a marcação da boca, estica o lençol, identificar o sulco principal do dente e marca bem no sulco principal, depois vem com a pinça perfuradora e perfura a marcação que vc fez. Outra possibilidade vc pede para o paciente morder uma lamina de cera 7, depois coloca em cima do lençol de borracha e depois perfura com a pinça perfuradora aonde foi marcado, as desvantagens é que ao usar a cera ela começa a grudar na pinça, pra tirar é difícil tem que aquecer a cera, é desnecessário usá-la, mas é uma técnica que pode ser usada. A outra situação é o carimbo, vc pega o dique de borracha e carimba ele de acordo com a marcação do canino. A desvantagem dessa técnica é que em casos de diastema, apinhamento essa técnica não será tão efetiva, A outra situação é o gabarito, que tem o mesmo problema do carimbo,o gabarito é padronizado, vc prende ele no gabarito e perfuram mas não tem como usar pra todos os pacientes, Regra para perfuração da borracha: Quanto maior o número de dentes incluído no isolamento, melhor o acesso e visibilidade, não economize na perfuração, quanto mais dente a gente incluir melhor pra vc e melhor pro paciente, Para dente posterior, tem que isolar o último molar da arcada até o canino do lado oposto, dente anterior, vc vai isolar de 1ºpre-molar a 1º pré-molar, Se vc for trabalhar só com os incisivos centrais vc pode fazer de canino a cannino. Se for incisivo lateral é melhor que vc isole do 1º pré a 1º pré. Técnicas 1ª: a gente leva o arco, o lençol e o grampo ao mesmo tempo na boca do paciente (técnica do grampo com asa). Procedimentos prévios, são prévios a qualquer técnica a qualquer tipo de isolamento , primeiro profilaxia, vc não vai fazer isolamento absoluto com paciente cheio de placa , tem que tirar a placa, se não vc não consegue nem visualizar, nem colocar o grampo, então antes de começar, qualquer profilaxia. Testes dos contatos proximais, vc vai passar o fio dental em todas as proximais dos dentes da arcada em que vc vai isolar pra ver se não vai rasgar o lençol, se não vai desgastar o fio dental, se eventualmente isso acontecer vc vai passar uma lixinha para tirar essas arestas cortantes pra vc poder fazer o isolamento com eficiência. Você pode lubrificar os lábios do paciente, porque a borracha incomoda, para não ficar ressecado e machucar o paciente. E depois começar a isolar. Seleciona o lençol de borracha e o grampo Ex: procedimento no dente 36, vc vai isolar desde do dente 38 até o 43,passa um lubrificante para facilitar esse lençol escorrer nos pontos de contato, essa técnica é utilizada com grampos com asa, vc vai pegar o grampo com asa e colocar no lençol de borracha no orifício do 38, e com a pinça porta grampo leva os três ao mesmo tempo a boca, depois pega o lençol e joga para cervical do dente para não sair do orifício, e começa a envaginar com fio dental dente por dente até terminar o isolamento absoluto. Se por acaso o paciente não tiver nem o 38 e nem o 37 vc vai trabalhar no 36 mesmo. Dependendo do tipo de grampo é necessário anestesiar somente a papila, somente infiltrativa em volta da gengiva, Pra tirar o lençol de borracha, vc tira o grampo e puxa o lençol pra frente para a vestibular e vem com a tesoura cortando as regiões interproximais, A SEGUNDA TÉCNICA é utilizada com grampo sem asa, é a mais fácil de todas, que são o 26, 28, w8a, 14ª são grampos sem asas, Coloca primeiro o grampo no dente do paciente, e depois coloca o lençol junto com o arco e vai envaginar, o último orifício coloca no grampo, e vai até o canino do lado oposto. TERCEIRA TÉCNICA (grampo sem asa) Descobriram que o livro esta errado a respeito dessa técnica, como não tem a asa para prender no suspensório, o profissional pega o grampo e coloca metade pra dentro e metade pra fora, nessa técnica vou levar grampo e borracha ao mesmo tempo, e em seguida que levo o arco. Coloca o grampo e a borracha com a pinça, depois estica a borracha e assim coloca o arco que vai ficar distendida, e levo ate o canino do lado oposto e o resto é igual as outras técnicas, O professor mondelli ta errado, ele diz ao contrario, que a técnica de ------ é outra técnica, então não va pelo livro porque esta errado. MATERIAIS UTILIZADOS PARA ESTABILIZACAO Stop de borracha – serve para estabilização do lençol de borracha, no canto do lençol de borracha, vc tira um triangulo com a tesoura, enrola e estica ele e passa na distal do canino em caso de dentes posteriores, A amarrilha que também serve para fazer a estabilização do dique de borracha, é o fio ental entrelaçado até o final do sulco gengival. Anéis eláticos – são os anéis que os ortodontistas usam para prender o arco dos brequitis, pode-se usar na cervical de todos os dentes que estabiliza bem a borracha, especialmente em casos de pacientes que tem diastema, dentes conoides, os anéis eláticos são muito bons p/ essas situações. Os wedgets, é o que é comprado Tipos de isolamento especial Isolamento de endodontia, vamos trabalhar somente com um dente só, porque vai trabalhar só um conduto e não há necessidade de isolar vários dentes . Na dentistica restauradora precisa isolar vários dentes porque precisa ver posição de dente, ver tamanho, escultura, anatomia (sulco, fossulas, fissura e cicatrículas) se vc estiver com a borracha em cima disso vc não consegue reproduzir uma restauração de amálgama e resina com a anatomia que aquele dente precisa, Esse isolamento é misturado isolamento absoluto com relativo, ele ta rasgado e tem algodão na vestibular e lingual, é usado p/ cimentação de coroas de Ley e Onley aonde não consegue ou tem dificuldade ou uma impossibilidade de isolar tudo, é um tipo de isolamento alternativo, esse é um outro tipo de isolamento que tem um dispositivo de resina acrílica (e: vai cimentar uma fasseta de porcelana se vc colocar um grampo 212 aqui vai detonar a gengiva, vai feri-la, pode ter uma recessão gengival e aí perde estética e tem outros problemas que podem acarretar ) então são isolamentos diferentes, que são isolamento alternativo. Como vc vai colocar um grampo p/ a cimentar uma coroa total? Vc faz o isolamento rasgável, vc invagina p/ dentro do fundo de vestíbulo e o resto é como o isolamento normal, e fica livre de saliva. ISOLAMENTO RELATIVO –usa apenas rolete de algodão e sugador de saliva. Porque o algodão vai ser responsável pela absorção de fluidos, principalmente saliva, sangue, fluido gegival, As indicações são um pouco mais restrita que com isolamento absoluto. O absoluto vc pode fazer tudo a qualquer hora e qualquer momento, o relativo são intervenções de curta duração, a procedimentos rápidos que não comprometem a adesão, as propriedades físicas e mecânicas do material em que vc esta trabalhando, a aplicação tópica de flúor, fazer algum tipo de moldagem, restaurações provisórias, cimentação, colagem de braquetes ortodônticos, cimentação de peças proteticas de coroa, quando tem o dente parcialmente erupicionado vc tem dificuldade de isolar o paciente e não consegue fazer o absoluto, aí vc faz o relativo, são pouquíssimas situações que se faz restaurações sem isolamento absoluto. Os pacientes alérgicos a borracha ou derivados, seria uma contraindicação o absoluto e vc teria que fazer o relativo, e as vezes pacientes com dificuldade respiratória. O QUE PRECISA P/ O ISOLAMENTO RELATIVO? Rolete de algodão, gazes se vc não tiver algodão, sonda, pinça e espelho, sugador de saliva e as vezes alguns mantenedores de roletes de algodão, na região posterior e superior é na região de fundo de vestíbulo que se coloca o algodão, porque essa região sai muito mais saliva que o normal devido a glândula parotida. Na região anterior faz um v com a tesoura no rolete de algodão, ou um rolete p/ cada lado sem ter interferência do freio labial. Na arcada inferior dente posterior vc coloca na vestibular e na lingual também porque nessa região passa a glândula sublingual, Pode-se colocar um dispositivo para manter o algodão na posição, porque se o paciente começar a mexer a língua o algodão fica saindo toda hora e atrapalha no procedimento. O algodão na lingual encharca muito rápido, na hora de trocar o rolete é mais trabalho com a presença desses dispositivos, vc pode usar sem ou pode usar com, ele atrapalha mais do que ajuda, O fio retrator é utilizado para moldagem de prótese fixa, é utilizado p/ fazer o afastamento da gengiva p/ fazer uma classe 4 ou uma 5, ele serve também como controle de umidade principalmente na região de sulco. Existem umas resinas bloqueadoras fluidas que vê em umas seringas que utilizamos como isolamento relativo \, como: seca a gengiva, aplica na gengiva, fotoativa co foto polimerizador, é mais utilizada para foto clareamento e ela endurece e depois que vc puxa ela sai toda dura com o formato da gengiva. Existem algumas drogas que diminuem o fluxo salivar do paciente (ele manda le no livro mas não acha necessário seu uso na clinica, porque existe riscos muito grandes, pacientes gravidas, cardiopatas, com síndrome vc pode ter problemas muito sério ao administrar esses medicamentos). O isolamento relativo deve ser utilizado na impraticabilidade do isolamento absoluto, requer atendimento a quatros mãos, RESINAS COMPOSTA As Resinas normalmente : são indicadas em: cavidades conservadoras, um exemplo: no selamento de cicatrículas e fissuras para odontopediatria restaurações de lesões oclusais ou proximais de tamanho pequeno e médio porque tamanho muito grande ja foge da indicação talvez a indicação possa ser o zuley e não mais um restauração direta,podemos ter uma lesão de carie só na proximal de dente anterior,so na oclusal de dente posterior ou quando as duas ao mesmo tempo na coroa desse dente podendo ser na mesial,distal , proximal,oclusal envolvendo diversas faces. Substituições de restaurações oclusais ou proximais de tamanho pequeno ou médio também é indicada a resina, tamanhos muito grande com comprometimento de cúspide já começa ficar contra indicado a utilização tanto de amalgama como de resina composta, restauração de dentes posteriores fraturados(não por carie) devemos com a resina composta restabelecer a parte fraturada, restabelecimento de contato proximal é lógico que dentes posteriores não se fecha diastema como em dentes anteriores e também necessidade de restaurações estéticas, quando falamos da mesma falamos mais de dentes anteriores, mas se você imaginar o primeiro pré superior quando a restauração de amalgama envolve mesial é considerada uma região estética, comprometendo muitas vezes a estética com mancha no amalgama, por isso podemos utilizar resina composta. Em região de cicatrículas e fissuras é indicada a resina composta principalmente resina fluida, para que não ocorra mais acumulo de bactéria, em caso que já envolva dentina, quando verificamos uma profundidade dentro da cavitação aquele aspecto mais escuro mais castanho mais amarelado significa que tem tecido mole dentro da cavidade ja envolvendo dentina. Outra situação também é de troca de restauração pequenas, medias restauração de pré-molar quando vamos trocar por questão estética. A Estética não é o principal ponto, o mais importante é devolver função e saúde CONTRA INDICAÇÕES: Dentes antagonistas com restauração de cerâmica: esse tipo de restauração é bem mais dura que a de resina composta só o fato do paciente falar, mastigar essa restauração de cerâmica acaba desgastando a de resina composta, hoje em dia podemos fazer esse procedimento mais temos que avaliar se ambas foram bem polidas, verificar se contem alguma irregularidade. Extensão da área a ser restaurada: se você tiver uma maior que a metade da distancia intercúspidea como no amalgama já começa a ficar contra indicado a restauração de resina composta, envolvimento de uma ou mais cúspide no preparo: qualquer cúspide que for quebrada pela mastigação ou pela carie já não é mais indicação de resina composta ae vamos ter que fazer uma indireta vamos ter que usar outro artificio que não seja resina composta. Pacientes que tem bruxismo, normalmente essa restauração vai se desgastar muito mais rapido,não significa que nao vamos fazer restauração de resina em pacientes que tem bruxismo mas quando falamos em Excesso oclusal excessivo, as vezes e um contato pre maturo,dente giro-vertido alguma situação que possa comprometer a restauração de resina composta ao ponto de fraturar a situação pode está contra indicada, impossibilidade de usar isolamento absoluto a resina composta está proibida nesse caso. Pois a saliva o sangue fluidos gengivais tudo isso contamina superfície do dente comprometendo ao sucesso e a longevidade da restauração. paciente que tem alto risco de desenvolver carie, paciente que tem dieta cariogenica muito grande esses pacientes está contra indicado restauração com resina composta,pois ela infiltra com muito mais facilidade. situações clinicas que você vai restaurar o dente na forma de classe 2 naturalmente, ausência de esmalte na parede gengival ou cervical, a adesão da resina no esmalte é muito mais efetivo que na dentina, então se você tem uma situação de falta de esmalte passa a ser contra indicado na parede Gengival ou cervical, existem técnicas restauradoras como a técnica sanduíche(o ionômero de vidro fica entre o dente e a resina) que você coloca ele ao longo e divide la em baixo na gengival e depois você restaura a oclusal e proximal com resina composta na tentativa de suprimir a falta de adesão não necessariamente é contra indicado mas existe uma limitação onde a ausência de esmalte. Paciente com estresse excessivo: ex;o paciente não tenha o dente ao lado o contato inter oclusal com antagonista a possibilidade de fraturar é muito maior. AS VANTAGENS DA RESINA COMPOSTA : O preparo cavitario muito conservador.( diferença de um preparo de amalgama para um preparo de resina composta) o preparo de amalgama você tem que ter uma preocupação maior em relação as paredes , aos ângulos verificando a convergência da parade a rigidez. Ja na resina composta se você quiser melhorar a usa forma de contorno, conveniência, de resistência existe uma facilidade muito maior em realizar preparo de resina composta pois agente remove a carie . A resina composta o fato dela ter adesão a estrutura dentária,diferente do amalgama isso permite em um preparo expulsivo que quase não tenha retenção e ao mesmo tempo que ela adere ao esmalte e a dentina ela reforça o remanescentes dentário, já amalgama não tem essa capacidade ele ta apenas condensado na cavidade, já a resina não, ela pode reforçar aquela estrutura dentária. O custo da resina composta é inferior ao da restauração de PORCELANA a resina é muito mais barata, porém o amalgama é muito mais barato ainda que a resina composta então dependendo da comparação que você faz a resina é cara se comparada ao amalgama já é barata se comparada as restaurações de PORCELANA. Questão estética; Obs: lembrando que o paciente não vem buscar estética e sim saúde. As resinas tem vários tipos de cores, diferentemente do amalgama . DESVANTAGENS DA RESINA COMPOSTA: tem contração de polimerização(pode gerar fendas ou gaps) qualquer resina para qualquer finalidade ela contrai consequentemente diminuindo seu volume, então isso passa a ser um ponto negativo, consequentemente podendo causar fendas na estrutura dentaria ,onde as bactérias aproveitam para entrar e desenvolver a carie; Baixa resistência ao desgaste (se desgasta muito mais rápido que o amalgama). CLASSIFICAÇÕES DE RESINAS COMPOSTAS: As primeiras eram as micropartículas (partículas grandes) que tinham um polimento ruim, na época que surgiram as resinas era o que existia de melhor, com passar dos anos houver uma evolução natural que ajudou com a melhoria desses materiais , em relação a estética ao polimento ao desgaste a adesão. Hoje nos usamos na clinica basicamente resinas hibridas, micro- hibridas ou nano- particuladas, hoje a febre são as resinas nano partículas, são partículas muito pequenas promovem certa resistência aos materiais, melhor qualidade de polimento hoje em dia é mais fácil encontrar nano partículas, não significa que você não possa usar outros tipos de resina. A COMO EXECUTAR A RESINA COMPOSTA: ANESTESIA, REMOVE CÁRIE, PROFILAXIA para remover placa, verificar o contato oclusal para saber onde esse contato ta pegando antes de começar a restauração seleção de cor ( muito mais preocupante em dente anterior) isolamento absoluto ; realização do preparo cavitario, condicionamento acido 30 segundos no esmalte e 15 na dentina; Lavagem, secagem mais não remover toda umidade, aplicação do sistema adesivo. Parte Romilton, de 22 a 45 minutos......... APLICAÇÃO DO SISTEMA ADESIVO Utiliza-se um microbrush (aplicador de adesivo), encharca com a substância adesivo e passa dentro e fora da cavidade (onde tem que fazer o selamento). Após a aplicação do adesivo dar-se um leve jato de ar, à uns 20 cm de distancia, pra evaporar o solvente e dar um tempo para o adesivo permear nas fibras colágenos, nos túbulos dentinários pra que essa adesão seja efetiva. Após evaporação do solvente faz-se a polimerização do adesivo por no mínimo 30-40 segundos, podendo ser até um minuto, quanto mais tempo de polimerização do adesivo, melhor. Só não pode ser menos que 30 segundos porque aí já estará comprometendo a adesão do adesivo. Após a polimerização do sistema adesivo faz-se a inserção das resinas compostas em pequenos incrementos, sendo que a cada incremento que se coloca faz-se a polimerização até terminar a restauração. Na restauração com resinas compostas, é importante que a anatomia do dente seja dada no momento da aplicação dos incrementos, ou seja, esses incrementos vão sendo depositados conforme a anatomia do dente de forma que quando terminar a restauração o dente já esteja com sua anatomia ideal. No amálgama a anatomia não dar pra ficar tão parecida, mas na resina fica praticamente igual. E depois da restauração acabada faz-se o polimento. Exemplo de uma lesão cariosa, primeiro deve-se verificar os contatos oclusais pra saber se a resina está além ou aquém, o ideal é que quando se termine a restauração os pontos de contato fiquem dentro da restauração, pq se ela ficar na interface da restauração, ela já pode comprometer a restauração. Por isso que se faz a verificação dos pontos de contato antes e depois da restauração, pra ter certeza que a situação de antes ficou igual no final da restauração. Alguem pergunta se tem problema depois da restauração ficar um contato no meio do dente. Ele responde que não, que na verdade não pode ficar contato na interface do dente. E Profilaxia pra tirar placa ou qualquer agente que contamine e atrapalhe na hora da adesão. A profilaxia facilita até a hora de seleção de cor porque facilita a visualização da cor real do dente, não dar pra tirar a cor do dente com placa ou cálculo em cima. Até aqui tudo que foi feito foi sem isolamento absoluto. Quanto a seleção de cor têm-se duas possibilidades: 1) Escala de cor e 2) “Bolinhas” de resina (coloca na frente de dente A2, A3 e A3/1/2, fotopolimeriza os três e vê qual a cor está mais próxima do dente que vc ta trabalhando). Então, depois de selecionar a cor faz-se o isolamento absoluto pra iniciar a remoção de cárie. REMOÇÃO DE CÁRIE Remove-se cárie com brocas carbite esféricas multilaminadas em baixa rotação. Porém, tem algumas situações clínicas em que a broca multilaminada não consegue entrar, cárie de dentina por exemplo, aí entra-se com uma broca diamantada em alta rotação, não para remover cárie, mas somente para abrir um acesso nesse tecido duro que é o esmalte para a carbite poder entrar e fazer a remoção desta carie. Portanto só se remove carie com carbites multilaminadas, usa-se esféricas diamantadas em alta rotação para abrir um acesso onde a carbite não consegue entrar (esmalte). Removese cárie com brocas multilaminadas em baixa rotação pq corta pouco e não ter perigo de fazer uma exposição pulpar. Existem brocas multilaminadas em diversos tamanhos, logo vc deve adequar a broca ao tamanho da lesão cariosa (carie pequena, broca pequena; carie grande, broca grande). Ele mostra uma figura de uma cavidade já limpa que chegou em dentina saudável e está pronto pra receber os procedimentos de adesão. Ele mostra o condicionamento ácido, esmalte bem acabado e o ângulo cavo superficial nítido e definido. Ele também diz que no livro do Mondelli diz que se faz bizel em face palatina de dentes posteriores, porém, na UEA não se adota esse padrão de bizel, mas somente fazer bizel em vestibular de dentes anteriores (Padrão UEA). Ele diz pra tomar cuidado com o que se pode encontrar nos livros e o que se vai escrever na prova sobre o bizel, o padrão é o preconizado pela UEA (apenas na face vestibular de dentes anteriores) por ser mais conservador. Depois de remover a cárie, faz-se o condicionamento ácido, sendo 30 segundos no esmalte e 15 segundos na dentina, depois lava-se tudo pelo mesmo tempo de condicionamento ácido (30 seg.), no mínimo, depois remove-se o excesso de água, depois aplica o sistema adesivo e joga um leve jato de ar pra evaporar o solvente e fotopolimeriza. A resina enquanto não polimerizada, no seu interior existe unidades de monômeros que, ao ser fotopolimerizado esses monômeros se aproximam formando uma cadeia de polímeros, diminuindo seu volume (contração de polimerização). Por isso é que a deposição de resina na cavidade deve ser pela técnica incremental em virtude da contração de polimerização, para não ficar fendas na interface da restauração. FATOR C É o fator de configuração cavitário. Dependendo do preparo que aparece, esse preparo tem uma configuração cavitária que cresce por número, e pra descobrir esses números de configuração do fator Cavitário tem uma fórmula matemática que dá pra descobrir de qualquer cavidade: divide-se a área aderida (união entre a resina e a cavidade) pela área de resina livre (que não tem nenhum contato com a parede de dente). Exemplo: uma cavidade classe I que tem 5 paredes aderidas por 1 parede livre, logo o fator C é 5 (5:1=5); outro exemplo: cavidade classe 5 (em forma de colher) tem 1 parede ederida e 1 parede livre, logo o fator C é 1 (1:1=1). O fator de configuração cavitário (fatorC) vai de 1 a 5, logo quanto maior for o fator C, maior será o stress de polimerização. Se precisar calcular qualquer preparo cavitário é só usar a fórmula parede aderida dividido por parede livre. Quando se usa a técnica incremental diminui a possibilidade de contração excessiva que formaria as microfendas, além de ter um relaxamento de contração de polimerização equilibrada, ou seja, não vai ter stress. Portanto, a técnica incremental serve tanto para facilitar na escultura deixando muito mais bonito o resultado final de uma restauração. 44:00 até o fim A parede de fundo é a pulpar, e essa diferença, essa inclinação aqui do triângulo que é toda essa parede que vocês estão vendo aqui e essa área é muito maior do que esses dois ângulos do triângulo, esses dois lados do triângulo. Então agente vai ter um relaxamento de contração de polimerização como equilibrada, então agente não vai ter estresse aqui nessa região. Então a técnica de incremental, ela serve tanto para facilitar a anatomia e escultura, fica muito mais bonito o resultado final de uma restauração. Feita com técnica incremental, além de você reduzir uma situação extrema de configuração cavitária numa situação simples, sem o menor problema para a adesão, para o sistema adesivo, e assim por diante, coloca um incremento aqui, outro incremento aqui, e vai colocando até finalizar a restauração, e toda a anatomia e escultura foi dada. (não entendi ao certo) Então você pegou lá um incremento de resina composta, e ó, já colocou embaixo dessa cúspide aqui ó. Vamos pegar outras bolinhas ó , e o que agente vai fazendo? Nós temos a ponta das cúspides, nós temos que imaginar onde passa o sulco principal e esse incremento não pode passar pro lado de lá, né, pra agente obedecer a anatomia e escultura. E ó coloca o incremento da ponta da cúspide até o meio do dente, e assim por diante, sem ultrapassar aquela linha imaginária que vai ser o sulco principal (se não você vai desviar o sulco principal, ou para a vestibular ou para a lingual, aí você vai deixar as cúspides maiores do que elas realmente são). Vocês vão ver resina composta sendo a de pouquinho em pouquinho e a restauração finalizada, e a cada momento que vai colocando, vai polimerizando. “pô professor o, mas demora muito fazer isso” Demora sim, mas se você for esperto você não precisa colocar um incremento de cada vez, você coloca um incremento de um lado e um incremento do outro, aí você polimeriza dois de uma vez. O importante é que esses dois incrementos não estejam unidos no momento da polimerização. Depois que o incremento polimerizou, você pode encostar nele, mas antes de você polimerizar , eles tem que estar separados entre si se quiser polimerizar mais de um incremento de uma vez. Depois que a restauração terminou, óh, o ponto de contato continua no mesmo lugar, podia estar no meio da restauração, não tem problema, só não pode estar na interface que pode quebrar, desgastar ou haver uma recidiva de cárie ou uma falha de adesão a essa região. Sequencia operatória Classe II Próximo a oclusal (não entendi), chegando ao ponto de contato, escolha de cor, profilaxia e já isolado. Gente, vamos falar um pouquinho de slot horizontal e slot vertical. Vamos imaginar que isso aqui está hígido, que agente só tem essa lesão de cárie aqui. Como agente tem esse dente aqui, para eu acessar essa cárie aqui, eu tenho que vir com o slot vertical, vem de cima né, e abro o acesso de esmalte, rompo um pouquinho da crista marginal, limpo a cárie e restauro. Se eu não tivesse esse dente aqui(ao lado), eu podia fazer o slot horizontal, eu vinha com a broca diretinho aqui e nem desgasto isso aqui oh, a crista marginal vai ficar toda integra aqui, aí eu vou ser mais conservadora. Essa situação não, eu tenho a cárie na oclusal e a cárie na proximal, e a espessura aqui é tão fina que ela vai se fraturar então agente vai fazer um preparo clássico disto oclusal. Removendo o tecido cariado com broca multilaminada em baixa rotação esférica. Pra remover cárie gente, colocar uma matriz metálica do lado porque se esbarrar, não desgasta a proximal do dente vizinho. Aqui gente, é uma tentativa de fazer o preparo tipo túnel, que vai com a broca inclinada, limpa lá em baixo e mantém a crista marginal, só que aqui agente vai romper isso e fazer um MOD clássico, a cárie já foi limpa lá atrás e foi ser remanescente de crista marginal. Então, o doutor ta perguntando ali: O esmalte não fica desapoiado? Fica no momento do preparo, mas na hora que você faz a restauração de resina, a resina apoia esse remanescente. Se você imaginar um pedaço de vidro e coloca em cima desse granito e eu faço pressão sobre esse vidro, ele não quebra, porque ele está apioado, mas se eu tiver qualquer imperfeição no granito se eu fizer qualquer forcinha em cima do vidro, ele quebra, porque ele está desapoiado. A mesma coisa do esmalte e a mesma coisa da porcelana, eles são friáveis. Vamos continuar aqui com um preparo clássico, parecido com a do amalgama, MOD, a crista marginal não se manteve. Colocar matriz metálica e cunha. Porque metálica? Porque a matris de poliéster agente usa para dente anterior, porque se agente tenta colocar na proximal de um dente posterior, ela amarrota, daí quando agente for fazer a rezina, a sua proximal vai ficar amarrotada igual a sua matriz de poliéster. Por isso que agente usa a matriz metálica para restauração de dente posterior. Aqui no caso, usa-se a matriz de poliéster para o condicionamento ácido, para proteger o ácido da proximal dos outros dentes para não unir. Aqui ó, mostrando uma brunidura, para agente précurvar uma matriz, se você pegar o brinidor 29 e passar no meio da matriz com força, ela fica meio curvada, e aí você consegue adaptá-la melhor para a proximal do seu dente. Essa é a matriz que vocês tem, agente cortou com tesoura e passou o brunidor pra ela ficar curvada. Agente chama essa matriz de sweeney. Existe uma matriz que já é pré-fabricada, que só é adaptar na proximal que você vai trabalhar, não precisa colocar o porta-matriz e não precisa abraçar o dente inteiro. Uma da coisas mais difíceis da resina composta, é o contorno e a realização do ponto de contato, não adianta o ponto de contato ficar frouxo, no amalgama é difícil o ponto de contato ficar frouxo, agora na resina é muito fácil. Como que é a técnica incremental na classe II? Você pode usar dessa forma: Coloca um triangulozinho aqui na proximal (vestibular), aí coloca outro triangulozinho aqui pela lingual, fechei toda a proximal, por último, faz a crista marginal. Você transforma o seu preparo classe 2 em preparo classe 1, e não é muito mais fácil restaurar uma classe 1 do que uma classe 2? Então você começa a sua restauração pela proximal, transforma aquela classe 2 em classe 1 e aí, é muito mais fácil. Vocês estão vendo aqui oh: Colocou um pouquinho de resina aqui(na proximal) e depois polimerizou depois coloca mais um pouquinho e polimeriza e depois engorda (acho que é isso) a crista marginal, fez a distal, a distal ta pronta, daí tira a matriz daqui tira tudo e vou fazer a mesial agora. Coloquei a matriz na mesial, coloquei o incremento aqui, coloquei o outro incremento ali, vou polimerizando, engordou, e a crista marginal já está pronta. Então você tem duas cristas marginais prontas. Olha, metade do dente já está pronta a anatomia já aparece, e aí é muito mais fácil você restaurar a oclusal depois de ter as cristas marginais já realizadas. E aqui a oclusão que vocês já viram no dente anterior, da ponta da cúspide até o centro do tente, sem passar pro outro lado o sulco principal e vai aumentando, incremento por incremento e fechando o dente até chegar no final. As resinas de dente posterior existem resinas para esmalte e resinas para dentina. Depende do fabricante depende de uma série de fatores. Lá na dentística 2, normalmente o que agente faz, agente usa uma cor mais escura para a dentina e uma cor mais clara para o esmalte. E ai vai fotoativando (alguma coisa que não entendi) checando a oclusão depois do final, tira o lençol, tira tudo e a oclusão ó, não pega na crista marginal. Se tiver marcando o carbono na crista marginal, vai ter que ajustar a oclusal, passar uma broquinha ali ó até tirar esse contato pré-maturo, se não pode fraturar essa resina pode quebrar a restauração, pode criar fenda, ou seja, a oclusão tem que sair perfeita para não criar problema maior para a restauração depois. Então gente problemas relacionados a restaurações Todo mundo acha que resina é mil maravilhas, e hoje quase não se usa amalgama e o amalgama caiu, ninguém quer saber mais de amalgama, é lógico que é uma questão de estética e é claro o apelo da resina é muito grande, e o apelo dos fabricantes é muito grande, para vender resina. Mas resina, ela é, no meu ponto de vista, muito mais difícil fazer do que fazer amalgama, é muito mais complicado, você precisa de mais atenção e mais cuidado, a resina é muito mais delicada, se você der bobeira na resina, o prejuízo é muito maior. O amalgama, por mais safado que o amalgama fique aquele amalgama vai durar uns 15 a 20 anos. A resina não, as vezes uma resina bem feita, dura cin... não dura o que um amalgama dura. Então agente precisa saber das coisas ruins da resina compostas. Então a resina ela tem muito contato pré-maturo, no contato pré-maturo ela se desgasta com muita facilidade. OH não tem nada de sulco principal aqui, não tem nada de crista marginal aí, isso aí não é restauração né, tem gente que termina a restauração assim, então você tem que fazer a anatomia e escultura. Mas com o tempo, a resina pode chegar nisso aqui. Obtenção do contato proximal: é difícil você reestabelecer o ponto de contato proximal, é preciso você usar muito a cunha, a cunha tem que empurrar bastante. Professor, quando que eu sei que o paciente está bem cunhado? Quando ele disser “Ai!”, quando incomodou a cunha, é porque você cunhou bem o dente do paciente. Controle da micro infiltração: Se tiver um pobre condicionamento ácido, um sistema adesivo mal aplicado, não adianta você colocar e condensar a resina bem, que vai ter infiltração do mesmo jeito. Então a resina infiltra muito mais do que uma restauração de amalgama ao longo dos anos. A escultura eu também acho mais difícil fazer a escultura na resina composta que na restauração de amalgama e a sensibilidade pós-operatória, muito paciente chega “Oh, eu fiz essa restauração semana passada, mas toda vez que eu mastigo alguma coisa eu sinto uma dorzinha lá no fundo” não é uma dor de dente, mas é uma sensibilidade pós-operatória. O que aconteceu para o paciente sentir isso? Ou você errou no condicionamento ácido ou você errou no sistema adesivo ou você errou na colocação da matriz e da cunha ou você errou na foto polimerização dos seus incrementos, você pode ter errado tudo isso. E como é que agente resolve esse problema do paciente? Retirando a resina toda e fazendo de novo. Sensibilidade operatória não passa com o tempo. Por exemplo, se agente fizer uma restauração de dente posterior sem isolamento absoluto a quantidade de sensibilidade pós-operatória é muito alta, se entrar uma saliva entre o condicionamento ácido e aplicação do sistema adesivo, vai ter sensibilidade pós-operatória, é fato, é certeza. Por quê? Se você tem uma saliva entre o condicionamento ácido e o adesivo, o adesivo vai permear? Ele vai formar a camada hibrida? Ele não vai, porque tem uma camada de saliva. E toda vez que o paciente mastigar, ele vai sentir sensibilidade ali. Casos clínicos: Restauração dentes posteriores de amalgama fraturadas e com carie e o outro pré-molar também está com cárie e recidiva na cervical do amalgama, diagnosticado por exames radiográficos, então removeu-se todo o amalgama, limpou a cárie dos dois dentes, proximal desse pré- molar e proximal do amalgama. Olha o recortador de margem gengival gente, deixando a parede gengival lisa, plana, por quê? É muito importante fazer o acabamento que agente faz no amalgama quanto resina classe II também. Se você tem uma pare gengival igual um serrote, todo irregular, você vai ter mais dificuldade de fazer um condicionamento ácido, você vai ter mais dificuldade de o sistema adesivo permear naquela parede que condicionou e você vai ter mais dificuldade de você colocar os seus incrementos de resina composta também, então a parede, ela tem que estar lisa, bem acabada, o recortador de margem gengival tem que passar ali oh, você tem que ver limite (acho que é isso) e você vê bem nessa foto (não sei qual é essa foto). Olha ali a parede super bem acabada, recortador de margem gengival que faz isso. E aí sim, já está pronto para restaurar, condicionamento ácido nos dois, lavou, tira o excesso, e passa adesivo. Foi aqui esse pré-molar, pode colocar uma cor mais escura aqui na dentina e uma cor mais clara no esmalte para reproduzir a cor do dente. Olha o acabamento dessa parede gengival aqui, da pra ver direitinho. Colocou a matriz, cunha, olha a matriz toda encostada na parede gengival, mais um motivo para você ter uma parede bem acabada, se ela tiver toda irregular, a matriz não vai conseguir toda ela, vai ter um excesso de material restaurador aí, o paciente não vai conseguir higienizar. Aí olha a resina ai, coloca o primeiro incremento, primeiro na vestibular, depois na lingual, aí já começa a fazer a crista marginal e aí depois que terminou a crista marginal, vai terminar a oclusal. Aqui é um outro amalgama grande, uma mesio-ocluso-palatina, removeu-se o amalgama e isso aqui é oxidação do amalgama não é cárie não e um pouco de dentina esclerosada também e dentina esclerosada agente não remove, é tecido duro, a cicatriz da dentina, condicionamento ácido no esmalte e na dentina, lavando e removendo o excesso de humidade a cavidade, aplicação de sistema adesivo, fotoativando o sistema adesivo e coloca incremento de resina, fazendo a crista marginal, fazendo incrementos distantes e separados para fazer a foto polimerizar de uma vez só, pincel ajuda muito e aqui a restauração finalizada. Olha a anatomia e escultura: sulco principal, secundário, ponte de esmalte, agente tem que enxergar tudo isso no momento da execução da restauração. E depois agente tem que checar a oclusão pra ver se não tem contato pré-maturo e não desgastar, dando qualquer prejuízo para a restauração. COTINUAÇÃO AMÁLGAMA JESSICA FURTADO Ponto de contanto e se a gente não colocar a matriz, ele vira anteparo esse material vai escorrer pra Inter proximal, vai escoar pra Inter proximal , pra gengiva de ponto de contato E não é isso que a gente quer A gente quer justamente que esse material fique na posição correta que um dia foi dente, então a matriz vai segurar o material na posição correta de forma que ele não saia da cavidade. As matrizes que vcs usaram, até então é a matriz de aço, porém existem as matrizes de poliéster, são matrizes que parecem um plástico ela é transparente que são utilizadas mais para resinas compostas. As matrizes são divididas em dois , são classificadas em dois tipos de matrizes . As matrizes universais ou as matrizes individuais Qual a diferença básica desse dois tipos de matrizes? O próprio nome já ajuda a entender pra quer elas servem, quando a gente fala de uma matriz universal, é uma matriz que é utilizada em diversas situações né, em várias possibilidades de utilização dessa matriz universal, vc pode usar essa matriz pra dente anterior ou pra dente posterior, pra dente superior ou inferior, matriz universal como próprio nome diz, pode usar ela de diversas formas e de diversas maneiras .Agora as matrizes individuais, são matrizes especificas, pra determinados dentes, que a gente vai trabalhar ou especifico pra único dente que a gente vai trabalhar, ela é individual pq ela é individualizada *praquele dente *praquela situação clínica que aparece no dente, então essa é a diferença básica que da matriz individual pra matriz universal utilizado pra diversas situações e a individual a gente utiliza apenas pra aquele dente ou pra aquela situação clínica que aparece pra gente. Aqui nós temos um porta matriz, que é um porta matriz que está na lista de material, existe um outro tipo de porta matriz, esse é um porta matriz de tofflemire, esse é o nome do porta matriz, é um porta matriz que a gente vai prender na matriz dentária mesmo, alguns alunos tentaram usar ele, mas a gente não tinha ensinado, a gente vai ensinar a partir no laboratório de restauração classe 2 de amalgama, vai demonstrar como utiliza esse porta matriz, aqui está a matriz metálica abraçando o dente, essa classe 2 tem a parede perdida aqui na distal e o porta matriz segura ele em posição, essa matriz na posição. Aqui nós temos uma vista frontal e uma vista lateral do porta matriz e ele todo desmontado, nós não precisamos desmontar ele, ele vai aparecer dessa forma aqui, pra gente vai colocar a matriz aqui, fazer um anel e nós temos duas roldanas, uma pra prender a matriz e a outra pra colocar no tamanho que a gente quer, colocar um pré molar apertar se um pouco mais, se a gente for colocar no molar afrouxar um pouco mais, então pra gente ajustar de acordo com o dente que a gente tá trabalhando, esse é um outro tipo de porta matriz não é tão interessante que ele escapole a matriz não é tão bom quanto tofflemire, nós temos a matriz também pré-fabricadas, são matrizes que a gente compra a matriz pronta e esse é um tipo de matriz que vcs estão vendo aqui é a matriz propriamente dita ela parece uma laminazinha de metálica quase que no formato de colher, um feijão uma meia lua e a gente coloca na proximal dos dentes, esse aqui é uma anel como fosse um grampo, que a gente pode levar com a pinça porta grampo pra segurar esse pedaço de matriz, essa matriz em função, aqui nós temos um preparo igual o outro que a gente viu, a lâmina ela só entra na proximal que foi perdida a parede ela não abraça o dente todo, como o outro porta matriz, esse anel em branco ele aperta a matriz, tanto na vestibular quanto na lingual pra que ela possa ficar bem adaptada tanto na vestibular quanto na lingual, não tem excesso de material que fica vasando pra vestibular e pra lingual. A gente só colocar a matriz e não colocar o anel, ela vai escorrer não vai ficar bem adaptada não vai ficar bem firme independente do material restaurador que a gente tá utilizando, apesar da aula ser de amalgama a gente pode usar essas matrizes e esses portas matrizes, tanto pra resina como pra amalgama no caso de dentes posteriores. Esse é outro tipo de matriz pré fabricada, chama matriz em anel, ela pode ser tanto de metal como de poliéster , tanto faz você compra pra fazer resina , você usa de poliéster, mas também pode utilizar a de metal pra resina, mas a de amalgama a gente só utiliza de amalgama a gente não pode utilizar a de poliéster pra fazer amalgama, então você adapta no dente existe matriz pra molar e pra pré molar, tem tamanhos diferentes aí você coloca no dente e amassa essa parte aqui o você amassa, aperta e aí quando vc amassa vai ajustar perfeitamente no dente , primeiro molar superior, se é um molar inferior se é o primeiro pré , o segundo pré né, ela vai se adaptar e está bem justa dentro e bem cavitada você vai poder fazer sua restauração sem o menor problema. Essa aqui já é uma matriz individualizada tá gente , mostrei matrizes universais, mostrei matrizes pré fabricadas também, essa aqui são matrizes individuais essa matriz está sendo confeccionada apenas para esse molar inferior aqui, ele tem um pedaço de matriz de 7 mm cortei um tamanho maior e com porta agulha com o porta matriz segurei aqui na vestibular, pra poder medir e essa matriz ficar bem adaptada do equador protético do dente, a medida a cintura do dente vamos dizer assim essa matriz a gente pode travar ela , prender ela através de uma sonda existe máquinas, principalmente o ortodentista usa bastante para fazer banda ortodôntica, são as maquinas de sonda que a gente pode utilizar essa máquinas de solda pra fixar essas matrizes individuais, portanto são matrizes soldada nós chamamos, então a gente vai prender fazer a restauração pq ela já está na medida do dente . matriz individual se eu tirar daqui e colocar nesse dente, ela vai se encaixar, só se for um um outro molar alí do lado ela não se encaixa, então ela é bem individualizada, é nós temos também as cunhas Inter proximais, as cunhas Inter proximais tbm são outro dispositivos que vão nos ajudar a fazer restaurações independente de ser resina amalgama. Esses dispositivos pode ser de madeira ou de plástico é mais comum e melhor até que a gente utilize a de madeira, essas cunhas elas são descartáveis e as matrizes também são descartáveis, usou uma vez joga fora não reaproveita e as matrizes o próprio nome já diz essas cunhas são Inter proximais, essas cunhas são colocadas nas regiões Inter proximais do dente ou da face a ser restaurada ela ajuda a estabilizar a matriz, nem sempre a matriz fica totalmente adaptada ou estável ela ajuda a estabilizar a adaptar a matriz, ela adapta melhor a matriz no dente principalmente na parede gengival ou cervical se não tiver uma cunha empurrando a matriz em contato com a parede gengival, cervical você vai ter excesso de material restaurador para a cervical, na região dificilmente o paciente vai conseguir higienizar, a região com maior acumulo de placas, mesmo quando ela passa o fio dental, o fio dental até arrebenta, passa justamente pelo excesso de material restaurador que ficou naquela região por falta de cunha na Inter proximal. Existe algumas situações que o material pode ir até pro sulco gengival e causar um problema periodontal, uma doença periodontal, um abscesso periodontal em função de excesso de material restaurador no sulco gengival, é muito importante a utilização Das cunha Inter proximal, não se faz restauração classe 2 ou restauração que envolva Inter proximal sem cunha Inter proximal, auxilia na escultura, vc coloca a matriz e a cunha já deixa o formato que vai ser aquela proximal, não precisa passar nem um instrumental ali, vc tira a matriz e tira a cunha a restauração está pronta naquela parede proximal naquela parte proximal e quando a gente coloca a cunha na proximal, ela ajuda também a dá uma afastamento entre o dente, porquê? Porque a espessura da matriz ela tem que ser considerada, uma matriz por mais fina que ela seja, ela está ali, ela está presente, quando vc colocou a matriz e não colocou a cunha fica um pequeno diastema do dente que vc restaurou e o dente do lado o dente vizinho, então a cunha além de adaptar a matriz lá na cervical para não ter excesso, ela provoca um leve afastamento no dente para dispensar a espessura da matriz e consequentemente a gente tem que restabelecer um ponto de contato, não adianta fazer uma restauração sem ponto de contato, paciente sem ponto de contato na hora que ele vai comer uma carne com churrasco, a picanha vai pra lá no da gengiva, o paciente vai lembrar de vcs todos os dias o paciente porquê dói, o ponto de contato ele serve pra isso, pra impedir que os alimentos agridam, batam ali no periodonto, então ele vai manter a integridade do periodonto, o ponto de contato por isso a importância por utilização da cunha Inter proximal pra restabelecer o ponto de contato seja o material que seja, resina, amalgama, ionômero não importa, nós temos aqui tipos de cunhas que não são utilizadas no paciente porquê são muitos grosseiras grandes, pq machuca o paciente, qualquer cunha machuca, mas essas muito mais, aqui pro nosso laboratório, essas cunhas servem porquê o nosso paciente não tem ligamento periodontal é o nosso manequim não tem nada e aí os espaços que encontramos aqui, geralmente são maior que a média dos espaços que encontramos em nossos pacientes, mas eventualmente vc não tiver cunha na clínica, vc vai desgastar essa cunha com disco de lixa até ela adaptar no dente do seu paciente, a gente perde muito tempo fazendo isso, então não compensa essa na clinica, mas no laboratório não tem problema , então nós temos alguns kits de cunha que elas já tem o formato que nos interessa de tamanhos diversos, tanto é que elas tem cores diferentes, tanto ´´e que você pode identificar o tamanho, a região Inter proximal que te interessa, então a região proximal do primeiro molar pro segundo molar a região cervical não é igual do incisivo central e do incisivo lateral, então se vc usar essa cunha pra tudo vai ter problema, pelo menos de adaptação da matriz, ou do excesso ou falta de material restaurador, então vc tem que adaptar a sua cunha de acordo com o tamanho da proximal da região que vc está restaurando, a cunha gente, tem formato triangular, se a gente cortar essa seção dela, vamos ver que é um triangulo, porquê? Porque é um formato da Inter proximal dos dentes, é o formato da papila, tem que entrar justamente naquela região triangular, entre um dente e o outro, não pode ser redondo, não pode ser quadrada, tem que ser triangular.. nós temos diversos tipos de tipos de kits fabricantes que disponibilizam cores e tamanhos de cunhas Inter próximas de todas elas de madeira, essas que estou mostrando pra vcs são todas de madeira essas aqui são de plásticos, Qual a diferença de plásticos pra de madeira? A de madeira ela absorve água quando vc vai lavar a cavidade , quando vc está fazendo o preparo ela absorve água ou tá lavando o ácido o qr q seja o procedimento, quando ela absorve água, ela ajuda o que vai ter uma expansão que ajuda a afastar o dente então a de plástico pode ser utilizada sim, mas a gente encontra mais fácil pra vender a de madeira que são as melhores de ser utilizada. Olha aqui duas cunhas Inter proximais sendo colocadas a exemplo daquela matriz soldada, se a gente perceber na fotografia matriz soldada lá, vcs conseguem perceber o espaço? Normalmente quando a gente faz no paciente a gente enxerga o azul do lençol aqui , embaixo da parede cervical gengival, porquê? A matriz está em posição, mas ela não tá adaptada totalmente encostada, então quando a gente coloca a cunha na Inter proximal a gente garante toda a adaptação da matriz metálica ou da matriz de poliéster para dente anterior de resina, a gente não enxerga nem um espaço entre o dente e a matriz e aí naturalmente quando vc fizer sua restauração não vai ter excesso nem falta de material no manequim, em função da cunha empurrando a matriz em direção ao dente. Vamos falar agora da matriz de barton, a matriz de barton é um tipo de matriz que a gente utiliza apenas para restauração de classe 1 composta, principalmente para 1° molares superiores ocluso palatino, então nós temos aqui uma caixa oclusal e uma caixa palatina voltada para palatina, aqui nós temos uma matriz universal e um porta matriz segurando ele, se a gente condensar o amalgama diretamente aqui, vai ficar um excesso muito grosseiro na palatina de amalgama, então o que a gente vai fazer para minimizar esse excesso? Nós vamos cortar um pedaço de matriz em forma de trapézio, e esse trapézio a gente vai colocar o entre a matriz que está no porta matriz e o dente que tá aqui no meio, diminui o espaço pra poder condensar o almagama nessa região a gente vai colocar uma cunha de madeira entre o trapézio e o porta matriz pra que essa cunha possa empurrar esse pedaço de matriz, esse trapézio de matriz em contato das paredes palatinas da caixa palatina e se olhar aqui em volta é godiva em bastão, godiva em baixa fusão, aquece ela na lamparina no fogo, lambuza um pouco a cunha de madeira e reposiciona ela nessa posição que vcs viram inicialmente que quando ela resfriar ela não vai deixar na hora q a gente for condensar amalgama ela não vai deixar o trapézio balançar e sair da posição e nos atrapalhar, então ele vai ficar fixo, bem fixo, em função da cunha e da godiva em bastão que está abraçando esse trapézio por palatina uma outra forma de matriz individualizada, já mostrei pra vcs a matriz soldada ,nós temos também a matriz rebitada invés de utilizarmos solda nessa região, nós vamos pegar um alicate de rebite que está na lista de material e vamos rebitar essa matriz, ela vai funcionar como se fosse uma solda, mas é uma pressão mecânica do alicate, o alicate amassa de certa forma essa matriz e ela não vai se abrir no momento execução da restauração, tá aqui o nós temos o alicate de rebite, primeiro a gente aperta e ele faz um furo, nós temos uma plataforma cônica na forma de cone de metal esse cone perfura , faz o primeiro golpe de perfuração, depois a gente vira para o outro lado esse cone volta pelo mesmo furo só q não entrando de baixo para cima, mas de cima pra baixo e quando ele amassa ele segura essa matriz em posição e ela não vai ficar aberta , aqui é o primeiro golpe e aqui ele virou ao contrário e está fazendo o segundo golpe, o furinho do rebite na região que a gente marcou, invés de ser a solda é o rebite é a mesma coisa o mesmo princípio só que de outra forma, olha aqui o rebite aqui na frente rebitado e a matriz em posição pra restaurar o dente,(mais uma vez uma vista mais aproximado do alicate de rebite fazendo o primeiro golpe aqui tudo isso que tá esse excesso de metal que está pra fora é o rebite isso que faz garantir que na hora da condensação do amálgama essa matriz não se abra e a gente perca o procedimento, é logico que se a gente pegar com dedo e puxar essa matriz pro lado e pro outro essa matriz vai se arrebentar, essa matriz não é tão resistente quanto uma solda, mas ela tem resistência suficiente pra aguentar uma condensação do amalgama , uma colocação do incremento de resina composta, uma condensação do ionômero de vidro com uma seringa centrix. Esse aqui é outro tipo de matriz, matriz em T que a gente compra essa matriz dessa forma, essa matriz é mais utilizada em odontopediatria , porquê é difícil utilizar um porta matriz, porquê é mais um dispositivo na boca da criança, fica muita coisa na boca da criança, a boca é menor que a boca do adulto, então facilita a gente usar matriz individualizada ou essa técnica que é universal não tem o porta matriz, o que vai que a gente vai fazer com ela ? Todo mundo consegue enxergar o T deitado aqui? A matriz inteira é formada de T, a gente vai dobrar essa parte aqui ok?! Como se tivesse fazendo uma fivela de cinto e aí gente vai pegar outra parte e encaixar nessa fivela de cinto, (vou mostrar aqui na fotografia), aqui , isso que eu dobrei aqui, tá aqui ó, dobrei pra cá, dei a volta no dente e entrou na fivela do cinto, tá frouxa, se eu deixar solto aqui ela não vai ficar certinho, então eu dobro ela pra lá pra travar a matriz em posição, eu posso cortar os excessos pra não cortar o lençol de borracha, e aqui a gente já pode trabalhar, então isso é mais utilizado em odonto pediatria ,aqui no laboratório e na clinica normalmente a gente vai utilizar as matrizes ou universais ou se algum um aluno compra ou ganha de brinde da dental matriz pré fabricada, não tem problema, deixa usar sem problema nenhum agora o que que acontece, nem sempre a gente consegue comprar aquela matriz T ou achar na dental, se isso acontecer a gente vai pegar a matriz normal, que vcs conhece, que já tem aí e transformar essa mátriz normal em matriz em T, como que a gente vai fazer, vai pegar uma tesoura vai cortar um pouquinho aqui, cortou um pouco, vai dobrar isso pra cá e isso pra cá, fazendo T, dobrei pra um lado e para outro já tem a matriz em T daqui pra frente vcs já conhecem vai dobrar isso pra cá e isso pra cá e depois a ponta do cinto vai entrar direto na fivela , o T foi dobrado vamos fazer a volta e a matriz pronta aí Vamos falar agora da restauração propriamente dita, vamos mostrar a matriz a cunha tudo isso em posição e condesando o amalgama dentro da cavidade , começando pela classse1 composta relembrando caixa oclusal e caixa palatina, falando da matriz que se utiliza para fazer esse tipo de restauração? ,(pode olhar o caderno) beleza matriz de barton, então repassando matriz de barton, coloquei uma tira de matriz no porta matriz se a gente condensar o amalgama aqui, olha o excesso de amalgama que vai ter muito grande muito grosseiro vamos cortar o trapézio e um pedaço de matriz e vamos colocar aqui ó, já adaptou um pouquinho aqui né?! Entre o trapézio e a matriz que está no porta matriz a gente vai colocar uma cunha de madeira, lambuzada com pouco de godiva em bastão adaptando que depois que ela resfriar a godiva ela segurar na posição isso tudo aqui que vcs estão vendo é godiva, tá tudo bem adaptado , está super bem adaptado, então eu já posso condensar meu amalgama na caixa palatina, sempre que a gente começa uma restauração de amalgama complexa ou composta a gente sempre começa a condensando pelas caixas vai manipular como vcs fizeram no laboratório bota no pote dapen leva no porta amalgama e vai direto dentro da caixa, aqui no caso na caixa palatina e aí colocou uma porção do condesador menor para o maior , do menor calibre para o maior calibre sempre qualquer restauração de amalgama independente da classe até chegar na oclusal, na oclusal não tem amalgama só preenchi a caixa, depois que eu preenchi toda a caixa, aí sim eu vou para a caixa oclusal, é muito importante quando levar o amalgama na cavidade sempre utilizar o condensador do maior pro menor e quando chegar no maior condensar em excesso que é quando a gente não enxerga, o ângulo cavo superficial está cheio do amalgama, além do ângulo cavo superficial é importante isso porquê? Quanto mais excesso fora da cavidade, melhor pra gente fazer a escultura, fazer anatomia, fazer as bruniduras, você condensa no limite certinho o primeiro fio- dental que você passar, vc expõe cavo superficial fica faltando material nesse amalgama, terminando a condensação ,aí a gente já começa o que? a brunidura pré-escultura, aqui no caso a sonda com a ponta de uma sonda retirando um pouco do excesso do amalgama que fica aqui nessa região, aqui é parte mais difícil, que tem a concavidade e a curvatura desse sulco ocluso palatino, tirando um pouquinho do excesso, passou o brunidor, o brunidura pré- escultura , o brunidor 29 ou 33,5, depois que passou o brunidor, vai passar o hollemback pra fazer a escultura, (curva reversa do hollemback não tem nada haver com o instrumental hollemback só para esclarecer para alguns) o instrumental hollemback utiliza pra escultura destintica 1.....como é que faz a escultura depois da brunidura? gente percebam que a lâmina da hollembak está apoiada desde da a ponta da cúspide até o final do sulco e aí eu vou arrastando ela de frente pra trás não importa a direção a cúspide q permanece , ela serve de guia pra gente, então o instrumental vai correr nessa direção, vai tirando o excesso do amalgama aqui e já vai esculpindo, a gente sempre tem que lembrar naturalmente da anatomia e escultura (essa hollemback eu vou apoiar aqui, esse lado aqui para fazer essa direção) ela trabalha em três possibilidades desse sulco ocluso palatino, aqui olha como já parece mais já tirou-se todo excesso, esse aqui é o discoide cleoide, pode ser hollemback mesmo, percebam que o sulco ele passa daqui pra cá, outro lado do discoide cleoide pode ser o hollemback fazendo esse mesmo movimento daqui pra cá, daqui pra lá, de lá pra cá, depois que o amalgama saiu daquela fase plástica, já tá mais durinho vc sente na hollemback que ele já tem uma consistência mais dura, ele não tá totalmente duro, se ele está tão duro a ponto de não tirar com hollemback, vc passou do ponto, quando vc passa o hollemback e o material começa a ficar brilhoso, polido é que a gente já passou do tempo de trabalho, não adianta passar mais holemback q não vai resolver aí sim é o momento de tirar a matriz e a cunha, mesmo com a matriz de barton olha o excesso que tem nessa restauração, muito pouco, mas se não tivesse isso aqui tudo era um bolo de amalgama, vai dá um trabalho danado pq o amalgama toma presa ele não espera, essa quantidade de amalgama em excesso dá pra gente resolver isso, só passando a hollemback, hollemback por fora, passando o sulco vem daqui de cima passa aqui pra lingual, palatina. A hollemback passando reavivando esse sulco ,sulco vem daqui de cima até a palatina, aqui já fazendo a brunidura pós- escultura, depois que termino a escultura passo o brunidor, deixando não tenho o compromisso de deixar liso e pólido pq a gente vai ter um laboratório de acabamento e polimento não adianta passar o brunidor pra ficar brilhoso, não resolve, a gente tem que fazer o acabamento e polimento, tem que ficar fosco na verdade aqui é o amalgama depois, de acabamento e polimento nós não vamos fazer isso agora, vcs guardem os amalgama pro laboratório de acabamento e polimento a gente fazer, e quando a gente faz isso acabamento e polimento na restauração de amalgama? Normalmente 24 à 48 horas depois da execução da restauração, a gente não pode fazer imediatamente porquê o amalgama ainda está tomando presa, processo de cristalização do amalgama se a gente fizer o acabamento e polimento antes ou imediatamente após a gente acaba por criar lipo trincas dentro desse amalgama que pode no futuro esse amalgama não resistir muito, em função da quebra dessas ligações que recente estão sendo feita no momento da cristalização dele, a gente remove o isolamento, tem que checar a oclusão dele, se o paciente reclamar a restauração tá alta tira a restauração, a alta restauração pra gente chama-se contato prematuro é o nome cientifico e nome técnico da restauração alta, contato prematuro , então a gente tira esse contato prematuro, ajusta a oclusão com broca diamantada ou multi laminada, depois de 24 ou 48 hs a gente faz o acabamento e polimento da restauração. Vamos mostrar agora restauração Classe 2, um amalgama MOD no caso com cunha tanto na mesial quanto na distal, vai ficar nessas caixas proximais, então a gente manipula o amalgama, coloca no pote dappen ,coloca no porta amalgama e leva sempre com o porta amalgama nas caixas proximais, q vcs estão vendo aqui gente, a brunidura da matriz, dependendo da posição do dente, dependendo da anatomia do dente, dependendo da situação que parece pra gente as vezes só colocar a matriz, o formato proximal não fica tão bom, então a gente tem que passar um instrumento dental pra brunir essa matriz, pela abrir e ficar com formato mais adequado da anatomia do dente em questão, nem sempre a gente faz isso mas havendo necessidade a gente pode passar até mesmo um brunidor, tem uma colher de dentina sendo passado aí, normalmente a gente passa o brunidor, aí já mostrando o porta amalgama com amalgama sendo levado justamente nas caixas proximais, a gente pode fazer ser simultâneo, coloca numa caixa carrega o porta amalgama e leva na outra caixa e condensa os dois simultaneamente, ou condensa em uma caixa só passa por oclusal depois passa pra outra caixa, depende da habilidade do profissional rapidez e do treino, colocou um pouquinho de amalgama condensou com o condesador bem fininho, coloca outra porção de amalgama e vai aumentando essas porções e subindo até a caixa oclusal e ao mesmo tempo controlando a espessura desse condesador, já está chegando quase na oclusal e as duas caixas totalmente condesadas preenchidas com amalgama e aí sim eu posso preencher toda a oclusal, colocando aleatoriamente, condesando aleatoriamente de mesial pra distal de distal pra mesial, tanto faz, aí aumentando tbm o calibre do condesador, aqui um condensador bem mais calibroso e o amalgama já começa à ter excesso ali propositalmente, deixar o amalgama além do cavo superficial ,pra vc poder fazer a brunidura a pré –escultura, escultura a brunidura pós escultura e não faltar material depois no final, aqui olha o excesso de amalgama, isso aqui é proposital tá gente é importante que a gente deixe um excesso também na região de crista marginal, normalmente o aluno erra mais o quê? A crista marginal, na hora de fazer a brunidura pré- escultura ele já tira esse excesso que ele colocou, a primeira fez que ele já tirou o excesso , falta a crista marginal no final da restauração ou ao contrário na hora de tirar a matriz ela fica tão fininha que a crista marginal quebra sozinha, então a gente tem que ter cuidado nisso, tem q ter o excesso e pra ela não se quebrar no momento da remoção da matriz e da cunha, a sonda ela está tirando leve excesso e deixando o formato, a ponta da sonda tirando um pouquinho nas proximais e aí vc vai lá com hollemback fazer sua escultura mesmo, sulco principal, sulco secundário sulco terciário percebam que a lâmina da hollemback está pra fora, e outra tá encostada, adaptada no dente na vertente da cúspide e no remanescente de amalgama aqui, vc vai de vestibular pra lingual sempre apoiada na cúspide que a cúspide vai ser a guia ser o pra anatomia do dente q vc tá trabalhando aqui o esculpidor de fran pode ser o hollemback fazendo esse movimento, já começa aparecer um pouco mais a anatomia do dente e agora a gente vai tirar a matriz já esculpiu tudo e amalgama já está numa resistência um pouco maior, vc sente mais endurecido, ele não pode tá plástico, amolecido, como a gente sente no momento da brunidura pré-escultura, tá mais firme aí a gente vai tirar o porta matriz primeiro tira as cunhas e deixa a matriz pra tirar por ultimo, como é que a gente tira essa matriz? A gente vai tirar essa matriz ou por vestibular ou por lingual, porquê? Se a gente puxar essa matriz pra oclusal, a chance de desadaptação é muito grande, não tem dentista que enxergue isso ,pra enxergar isso só radiografando pra ver desadaptação, pra isso acontecer a gente tem que tirar o amalgama todo e fazer de novo, a gente tem q sempre tirar a matriz ou por vestibular ou por lingual, pq vc garante que não vai haver desadaptação puxando por cima, aqui tem um pouco de excesso, a gente vai com hollemback ou com uma sonda tirar esses excesso que estão tanto na mesial quanto na distal, se é matriz sem porta matriz é mais fácil dá escultura, percebam q a hollemback também está sendo passada na oclusal para melhorar a escultura, outros instrumentos de escultura discoide cleoide , percebam a crista marginal, tem que enxergar a crista marginal, percebam q o flash da máquina bate pega dente e amalgama dente de novo, essa continuidade tem q copiar a anatomia do dente sempre que a gente for restaurar mesmo que seja amalgama, mesmo que seja resina, tem q ter essa preocupação de seguir os sulcos : sulcos principais sulcos secundários no final a brunidura pós escultura e aqui o paciente vai embora na primeira sessão assim, quando ele retornar seja daqui uma semana, não pode ser antes de 24 hs 48 hs, a gente vai fazer acabamento e polimento pra que a restauração esteja finalizada. Aula de acabamento e polimento ( até 25 minutos) A importância de ter um bom acabamento e polimento pra restauração é longevidade, estética, oclusão, menor aderência do biofilme, longevidade é conseguir que a restauração fica maior tempo na boca. Muitas vezes você vai fazer uma restauração mais não vai durar muito tempo devido o paciente não ter estrutura no dente, não ter condições financeira pra fazer peças indiretas, mesmo assim você vai tratar o paciente. Sobre uma restauração de amalgama, é indicada para cavidades com a distancia intercuspidica de um istmo de apenas um quarto da distancia. In ly é uma restauração intra coronária, uma On ly uma restauração extra coronária que cobre a cúspide. Então o amalgama não deve passar da distancia de um quarto do istmo, caso contrario a restauração não vai ter uma maior longevidade , principalmente quando abranger uma in ly, no caso uma cúspide inteira. Para uma restauração durar muito tempo precisamos fazer um bom acabamento e bom polimento. Consideração clinica sobre acabamento e polimento de amalgama -Começa na hora da confecção da restauração, exemplo quanto mais intensa é a condensação do amalgama maior vai ser o mercúrio residual, ou seja maior e mais fácil vai ser o polimento. Propriedades Resistência a compressão: É maior após 7 dias( tempo ideal para acabamento e polimento) mais podemos fazer após 24 horas. Rico em cobre é maior que no convencional Resistência a tração 48 a 70 mpa é a medida dessas forças Não suporta altas tensões de tração e deflexão Corrosão (envelhecimento) Depende do conteúdo de cobre na liga- baixo teor de cobre, curto selamento das margens. Alto teor de cobre, menor resistência, liberação de produtos metálicos no meio bucal, pode levar a uma fratura no dente. Escultura Objetivo: simular a anatomia do dente, dar forma funcional pra restauração, Cuidado na hora da escultura pra não tirar muito amalgama pra não causar uma hipomarginalizaçao, se não apoiar no dente hígido pode tirar muito amalgama deixando amalgama abaixo da margem levando a hipomarginalizacao. Brunidura pós – escultura Melhor adaptação marginal Promove lisura inicial Reduz mercúrio nas bordas( menos mercúrio, menos formação de gama 2, menos corrosão, menos fratura, menos aparecimento de fendas) Melhor selamento Reduz evaporação do mercúrio Sequencia operatória Ajuste da oclusao- bota o carbono e verifica os pontos de contato. Acabamento e polimento Objetivo: aumentar a resistência longevidade da restauração. ao manchamento e a corrosão , aumentar a Aguardar no mínimo 24h, ideal seria uma semana Superfície deve apresentar-se lisa e uniforme Uso de pastas polidoras (imprescindível) serve pra diminuir o calor e reduzir o vapor de mercúrio, Aumento de temperatura é prejudicial (, durante o polimento e acabamento a gente eleva a temperatura em 5 graus e pode causar inflamação na polpa que pode ser reversível ou irreversível). 60°c Liberação excessiva de Hg Técnica 1 Taças de borracha mais pasta de amalgloss( essas taças segue a ordem da mais grossa pra mais fina) Escova de Robinson mais pasta de óxido de zinco Técnica 2 Borrachas abrasivas mais pasta de pedras pomes Disco de feltro mais pasta de óxido de zinco Se a gente eleva a temperatura maior que 5°C, você já pode causar inflamação na polpa, se a inflamação na polpa já pode ser reversível, ou seja, vai voltar normalmente ou se ela ultrapassar, se a polpa tiver um pouco envelhecida ou cambaleando pode tornar totalmente irreversível e se tornar um tratamento de o canal do dente do paciente. Muita atenção; acabamento e polimento têm que ser feito com borrachas polidoras e de preferência fazer esse acabamento e polimento com isolamento absoluto. Pode ser feito sem isolamento absoluto? Pode, se você conseguir fazer um bom controle do campo, sem saliva, conseguir passar as partes, lavar e ter um acesso bem direto, bem feito pode até fazer sem isolamento absoluto. Mas se a gente perguntar lá como deve ser feito o polimento de amalgama? Deve ser feito com isolamento absoluto. Porque imagina você tá fazendo polimento aí vem saliva, aí você não consegue dá um bom polimento final. Qual é a sequência de polimento? Nós temos duas técnicas: Você pode usar taças de borrachas em diversas ondulações, grossa, média ou fina, aí depende do fabricante q você compra, umas são amarelas, rochas e brancas, outras são marrom, verde e azul. Ninguém vai tá cobrando isso de vocês, mas vocês tem que seguir as triangulações mais grossas pra mais fina dependendo do que você comprou aí no seu material e também a borracha tem que ser pra amalgama. E não adianta você dizer assim, professor eu comprei esse tipo de polimento aqui que é universal; não existe isso, o que existe é o polimento pra amalgama, pra cerâmica, pra resina, não existe uma material que dê um polimento que seja bom para todos, é enganação. Se a borracha for para amalgama tudo bem, geralmente ela vem nessas três triangulações. Qual o formato? Taça ou chama Depende da área q você vai tá trabalhando, é mais uma questão opcional do profissional, ninguém é obrigado a usar uma ou outra não. Então a primeira taça de borracha a marron aqui, no caso, vai fazer com a pasta de amalgoes, um produto que se compra o pó, mistura um pouco com água e se obtêm na mistura uma consistência de pasta de dente, vai colocar na restauração e vai passar a taça de borracha no micromotor em baixa rotação, quando aquela pasta tiver acinzentada ou seja quando ela tiver escurecida removemos lavando e trocando a pasta usamos a taça duas vezes trocando a pasta ai vc troca de taça para granulação diferente uma vez lava e passa outra vez trocando a pasta ai troca novamente a taça nestas movimentações das taças não precisa fazer força para não fazer pressão para não gerar calor deixa só o movimento giratório do micromotor depois que fizer todas essas etapas utiliza uma escova de robison ai vai fazer uma pasta de oxido de zinco vai pegar o óxido de zinco e eugenol colocar em um pote dap colocar na metade do pote e vai gotejar álcool 96% e misturar com espátula até obter uma consistência de pasta de dente e utilizar na obturação para fazer o polimento. A segunda técnica também é utilizada depois das brocas multilaminadas, vai usar borrachas abrasivas só que ao invés de usar amalgoss vai utilizar pedra pomes e vai misturar com agua até obter a consistência de pasta dente, depois disco de feltro a mesma sequência lava passa de novo se por acaso você viu que não ficou legal começa tudo novamente passa as brocas multilaminadas ai repete a sequência isso é rapidamente uns cinco minutos na clínica são bem rápido. Então a sequência fez a inserção do material parte para a brunidura pré-escultura olhando para o dente vizinho faz a escultura matriz cunha ai tirou viu contato prematuro porque só estar tocando aqui não estar tocando em outro lugar ai faz o acabamento na outra semana, muitas vezes não precisa trocar a restauração é só observar as condições da restauração não tem carie não tem fratura é só fazer o polimento. Resina composta é um material que se você não souber fazer o acabamento você estraga a restauração porque o aquecimento vai levar a uma pigmentação a restauração ai vai ter que tirar para fazer de novo por isso tem que ter muito cuidado na hora de fazer o acabamento e o polimento de resina composta, como falou nosso colega o acabamento de resina também deve ser feito depois de vinte quatro horas quarenta e oito horas, pois o material vai sofrer expansão hidroscópica absorver humidade do meio bucal, é importante que deixe o dente um pouco maior que o dente vizinho pois na hora de fazer o acabamento você pode deixar o dente um pouco menor que o outro então é melhor fazer um pouquinho maior e durante o acabamento você leva para o tamanho certo, nesta etapa de acabamento você acabou de colocar todos os incrementos de resina ai vamos fazer o acabamento onde a primeira coisa é observar o dente vizinho as áreas que esse dente possui de reflexão, áreas de sombreamento arestas proximais a forma da borda incisal tudo isso deve ser observado no dente vizinho isso quando ocorrer fratura em um único dente quando acontecer nos dois você vai usar a imaginação como pegando um papel e desenhando um dente e tentando copiar colocando o material restaurador quando terminar vai pegar as brocas finas e ultra finas ou laminas de bisturi e começa a remover os excessos nas áreas de margens da restauração esta é a primeira etapa e o importante nesta fase é quanto menos utilizarmos broca melhor vai ficar nossa restauração porque quanto menos material restaurador eu deixar vou usar menos minha broca pois quanto mais utilizar meu micro motor mais chances de gerar micro fendas infiltração etc., é claro que as vezes não vai ter jeito tem que utilizar. Então a remoção dos excessos mais grosseiros você vai fazer a remoção com as brocas diamantadas finas douradas com a targeta vermelha ou pode usar os disco de lixa, por exemplo, qual é a melhor professor não existe a melhor é a que você melhor se adaptar o disco desgasta menos que a broca então tem que ter mais cuidado com a broca, só lembrando que broca de acabamento não é broca de preparo se usar uma broca de preparo para fazer o acabamento vai desgastar resina esmalte vai acabar com tudo. Quando tiver pouco excesso remover as bordas com laminas de bisturi, lamina 15 para faces vestibular e 12 para faces interproximais sempre apoiando a lamina vindo da cervical para incisal, as pontas diamantadas ultrafinas são aquelas acidentadas das targetas amarelas ff amarela de targeta vermelha,ff ultrafina cinza com targeta amarela, e as brocas multilaminadas de trinta laminas são as melhores porém são para fazer as partes finais do acabamento não é para tentar faze escultura fazer sulco ela é para deixar liso visualmente quando você passa a broca você já observa uma lisura muito grande como se fosse a primeira parte do acabamento , ai sim você entra no polimento que é mais fresco que no amalgama precisa de um pouco mais de atenção, existe a opção de utilizar as escovas de polimentos ou pontas de polimentos especificas para resina não comprar universal isso não existe é para comprar especificas para resinas compostas, também para resinas você tem três granulações uma grossa ,média e uma fina a forma da ponta dependente do local que você estar trabalhando a forma de chama para região posterior, sulcos faces palatinas de anteriores forma de disco para vestibular, forma de taça para cúspide ponta de canino essas são as recomendações e também são utilizados em baixa rotação. Como é a sequencia também vai utilizar com pasta de polimento elas também tem varias granulações você vai comprar já pronta não é como no amalgama que você vai produzir então você vai encontrar a pasta poli um e a poli dois, a poli um é mais grossa que a poli dois então você vai utilizar a poli um com a borracha de granulação mais grossa do seu kit, a poli dois com a borracha mais fina e usa mais ou menos uns quinze minutos para cada etapa se preocupando em não fazer pressão para não aquecer e não escurecer a resina, nisso passa a pasta tira seca o dente ai aplica a segunda parte que é a outra pasta com a outra borracha se por a caso você trocar as borrachas usar poli um com a borracha mais fina você vai deixar mais rugoso que o normal terminado isso você vai lavar o dente vai ter o cuidado de tirar toda aquela pasta para fazer o polimento final se não remover toda a pasta não alcança o brilho adequado . No sistema da poli a pasta de polimento final é a fotoglos essa verdinha e o sistema da fgm é o daimon é, que uma pasta branca com uma tarja vermelha, aí você vai passar o disco de feltro pode em roda ou pode ser outro os dois são muito bons, só que esse que já vem adaptado para colocar no mandril ele não é muito bom para dente posterior porque ele é muito fino, e esse que é uma roda já é melhor, serve tanto pra anterior quanto pra posterior. Tem diferenças. Como eu falei para vocês, aqui a gente acabou de passar as brocas multilaminadas, observe que parece que o dente já tá polido. Se o cara tiver mal intencionado o professor nem consegue saber se fez ou não, se passar a broca multilaminada, não dá para enxergar. Mas você vai ver depois com o passar dos meses que se você não fizer o uso das borrachas e das pastas essa resina vai começar pigmentar com a dieta, principalmente hoje em dia que o pessoal toma muito refrigerante, come muito alimento industrializado, aí a resina que parecia que estava polida vai começar a ficar amarelada, imediatamente se você tá lá na clínica e passou a pontinha de acabamento multilaminado e percebeu que não trouxe a de borracha, aí diz para o professor eu já fiz, eu vou achar que já tá feito, não tem como saber só olhando, são coisas que você tem que ter sua ética. Agora se no outro semestre o paciente volta a gente já vai saber que você não fez, porque o dente vai tá com certeza manchado por causa da dieta que se consome hoje em dia. Aqui só com broquinha multilaminada, aí pasta poli 1 com borrachinha amarela mais grossa, pasta poli 2 com borrachinha branca e depois fotogloss com disco de feltro, olha depois o brilho. Aqui ajuda a gente visualizar até por causa do flash, o que tá branco aí reflete no flash o que visualmente a gente não consegue ver, aí dá para ver a diferença, olha o esmalte como era e depois, o polimento é que vai fazer a diferença na longevidade da obturação, não vou dizer que isso vai durar pra sempre, mas vai durar muito mais do que se não tivesse feito o polimento. Não basta a gente fazer o melhor preparo, Não basta remover a cárie, não basta fazer a melhor estrutura, se você não se preocupar com a fase final de acabamento e polimento a tua obturação pode durando menos tempo do que poderia durar por conta disso, nós não vamos promover nenhuma iatrogenia no dente do paciente como na figura que acabamos de ver. RESINA COMPOSTA Restauração direta em dentes anteriores – classe 3, classe 4 e classe 5. O que é uma classe 3? Acomete as faces interproximais dos dentes anteriores sem envolvimento do angulo incisal. Classe 4? Acomete as faces interproximais dos dentes anteriores com o envolvimento do angulo. Classe 5? Face cervical dos dentes anteriores na vestibular e lingual ou palatina. A cavidade pode ser simples (uma face), composta (duas faces) e complexa (tres ou mais faces). A cavidade classe 4, normalmente é complexa pq ela acomete a vestibular, proximal e a lingual. A classe 3 pode ser composta ou complexa, pode acometer a interproximal e a vestibular (composta) ou a interproximal e a palatina (composta) ou vestibular, proximal e palatina (complexa). A classe 5 sempre vai ser simples. Se envolver outra face, deixou de ser classe 5. Por ex.: se envolver a proximal, torna-se uma classe 3. Se for no pré-molar e envolver a proximal, torna-se uma classe 2 composta. Restaurações em resinas compostas podem envolver dentes anteriores e posteriores, elas podem ser : Diretas (é realiazada diretamente e no num único momento na boca do paciente), Indiretas (não é realizada totalmente e diretamente na boca do paciente num único momento). As cavidades intra e extracoronarias, essas ultimas são do tipo indireta. Como a resina composta fica retida no dente? Aqui não é preciso forma de preparo (como no amalgama), não precisa ter paredes planas convergentes para a oclusal. Aqui, vamos nos restringir a remover tecido cariado preservando o máximo de estruruta dental sadio. E a união desse material restaurador com o dente? Se dá atraves de uma equação fisico quimica, ou seja, em alguns sistemas adevisos nós vamos ter uma união quimica com o dente e em outros apenas a união micromecanica, ou seja, uma retenção fisica (uma microretenção vai ser criada entre o dente e o material restaurador.) Quem faz essa uniao são os sistemas adesivos. A adesão, a uniao fisico-quimico acontece tbm entre material restaurador e material restaurador. Ex.: fazer uma restauração numa coroa de ceramica q sofreu fratura. A adesão não implica em desconsiderar os princípios gerais dos preparos cavitários: forma de contorno (EM RESINA, deve ser a mais conservadora possivel), forma de retenção (muitas vezes a gente pode abrir mão de canaletas e sucos para aumentar a retenção da resina), forma de resistencia, forma de conveniencia (isolamente absoluto, proteção do dente vizinho com a matriz de aço), limpeza cavitaria. Sequência de preparo classe 3. CLASSE 3 - Acomete as faces proximais dos dentes anteriores sem envolvimento do angulo incisal. Cacteristica do prepar Angulos diedros do primeiro e segundo grupo arrodondados; Estender, quando possivel, o minimo para vestibular para conservar o esmalte, que ela aumente para a palatina. Sempre que possível, manter o ponto de contato (interdental) existente. Execusão do Bisel – bisel é um mecanismo que a gente usa para mascarar a linha da terminaçao entre dente e restauração somente na face vestibular, tem carater estetico. Além disso, ele aumenta a área de preparo fazendo com que aumente a retenção micromecanica da restauração. Se for na palatina não precisa fazer o bisel. Como se confeciona um bisel? Vamos utilizar as pontas diamantadas bem finas, pode ser a 1111, 3165, semelhante a uma ponta de lapis. A espessura de desgates vai de 0 a 25 mm. A angulação da broca é a 45° em relação a superficie externa do dente. Margem cavosuperficial biselado. A estratégia para operação na classe 3 preservar o esmalte na vestibular, sempre que possivel o acesso tem q ser pela lingual para manter a estética natural do esmalte na vestibular, essa é a razão principal. Quando o acesso vai ser pela vestibular? Quando a própria lesão cariosa estiver na vestibular; quando os dentes estiverem apinhados (um em cima do outro); quando existir um contato oclusal na area de preparo pela palatina; e quando já existir uma restauração pré-existente. O restante dos casos deve ser palatino. Ex.: cavidade classe 3, dificil acesso, foi feito um pré afastamento com elástico ortodontico pelo menos por dois dias para afastar os dentes e ter o acesso ao dente. É a tecnica do pré-afastamento. Se vc for remover uma restauraçao pre existente ou for remover esmalte sem apoio vc vai precisar remover com uma broca esferica diamantada de tamanha pequeno 1010, 1012, 1014 e pra confecçao do bisel aquelas q a gente já falou em alta rotação. Para remoção de tecido cariado, vamos ultizar colher de dentina 1, 2, 3 depende do tamanha da cavidade e brocas esfericas carbide (laminadas, de 8 laminas em baixa rotaçao), o tamanho da broca varia de acordo com o tamanho de acesso da lesão. Em seguida confecciona o bisel. Sempre proteger o dente vizinho. Depois de confeccionar o bisel vamos partir vamos partir para a execuçao da restauraçao. Vamos ter o condicionamento ácido para remover o smear layer da cavidade, ou seja, a lama dentinaria. Deve ficar no maximo 15 segundos em dentina e no maximo 30 segundos em esmalte. Após esse tempo, vamos lavar o acido, somente agua sem ar, pelo mesmo tempo de condicionamente para neutralizar a acidez do meio. Secagem da cavidade – com papel absorvente. Aplicação do sistema adeviso – de acordo com a recomendação do fabricante. Fotoativação do sistema adeviso – 20 a 40segundos. Inserção da resina e adaptação na cavidade – a cada incremento nós vamos fazendo a fotoativaçao nesse incremento. Qual a função do condicionamento ácido? Permitir a desmineralização dos tecidos dentais Expor os túbulos dentinários e fibras colagenas para a adesão Aumenta a permeabilidade dentinária (remove a porção mineral do dente deixando a dentina mais permeavel a qualquer substância) O sistema adeviso vai entrar nesses espaços preenchendo esses microporus, tanto dentro dos tubulos como desses microespaços criados pelos condicinamento ácido, é atraves desse mecanismos que a gente consegue a adesão micromecanica. Lavagem Remoção com jato de agua, remoção do excesso da umidade com papel absorvente para manter a umidade dentro da dentina, se perdemos a umidade da dentinaria vamos ter o colobamento das fibrilas colagenas e o sistema adeviso não vai penetrar naquele espaço que tinhamos conseguido antes. Aplicação do sistema adeviso – vai depender do fabricante Fazer uma aplicação ativa do sistema adeviso, ou seja, significa que eu tenho q aplicar o sistema adeviso esfreganoo ativamente nas paredes cavitarias para permitir uma boa penetraçao do sistema adeviso criado pelo condicionamento ácido. Apos a aplicação do sistema adeviso, faz a fotoativação com o aparelho fotoativador e vamos obter a formação da camada híbrida, aí vamos ter a união tanto fisica como quimica entre o dente e a restauraçao. Camada híbrida: (isso pode cair na prova) É a porção desmineralizada preenchida por adesivo; Ocorre após uma desmineralização da superficie dentinária (se escrever dentária esta tudo errado) com um condicionador ácido, expondo uma trama de fibrilas (não são fibras, são fibrilas) colágenas com microporosidade interfibrilares que posteriormente serão preenchidas por monomeros resinosos de baixa viscosidade. Trata-se de uma zona insolúvel e ácido resistente. Resina composta – é uma resina fotoativavel, ou seja, ela vai começar a sofrer o processo de polimeraçao por uma ativaçao por luz, uma ativaçao fisica. Essa luz tem um comprimeto de onda de 450 namometros, que a gente visualiza essa luz pela cor azul. Essa luz vai excitar uma substancia q esta dentro da resina chamanda canforoquinona, essa canforoquinona vai começar a agir com a amina terciaria da resina composta, essa amina terciaria é formado por varias cadeias de carbono, na hora que ela reage com a canforoquinona ela vai deixar uma porçao dessa cadeia livre, chamado de radical livre que fica livre pra se unir com outro atomo, formando os polimeros. Inserção do material dentro da cavidade: Contração de polimerização – é a diminuiçao do espaço que existia entre um atomo e outro antes da união. Entao houve polimerizaçao nós vamos ter a contraçao dessa polimerizaçao, para que a gente não tenha uma contraçao muito grande nós vamos utilizar pequenos encrementos. Por que é importante isso? (anota aí q isso pode cair na prova, ele q disse) Pq quanto maior for a contraçao de polimerizaçao maior é a possibilidade de ruptura da uniao entre dente e restauraçao, com essa ruptura vai ocasionar o aparecimento de microfendas (infiltração marginal), por essas microfendas nós vamos ter a penetração bacteriana que vai levar a recorrencia da lesão cariosa. Adaptação as paredes da cavidade: se por um acaso vc não adaptar corretamente o material, vai ficar uma bolha de ar que pode causar sensibilidade pós operatoria e falha na restauraçao. Uso de tiras de poliester – nos casos de restaurações proximais. Na hora de fazer o condicionamento acido e não protegeu o dente vizinho com uma fita de poliester, o condicionamento pode encostar no dente vizinho aí condicionar o esmalte do dente vizinho. Na hora que vc aplica o sistema adeviso, pode encostar no dente vizinho, aí não vai passar fio dental,vai acumular placa… aí tem que tirar tudo Cunha de madeiras – pra afastar os dentes. A gente da preferencia para as de madeiras e não as de plasticos, pq a madeira absorve a água. As de plasticos geralmente machucam as gengivas, tem umas areas cortantes. Inserçao do material – a gente tem que se preocupar em não unir mais de duas paredes no mesmo encremento. Quanto mais paredes a gente envolver no mesmo encremento maior será a contraçao de polimerizaçao. No último encremento eu faço um abraçamento com a tira de poliester pra resina ficar mais lisa, isso vai permitir um melhor polimento e vai ter menos excesso pra remover na proximal. Depois faz acabamento e polimento que vamos ver na proxima aula. SEQUÊNCIA DE PREPARO CLASSE IV. CLASSE IV - Acomete as faces interproximais dos dentes anteriores com o envolvimento do angulo. Sequencia clinica : profilaxia, escolha de cor, anestesia, remoçao de tecido cariado, se houver, bisel do cavo-supercial e isolamento absoluto, bisel do cavo-supercial e isolamento absoluto. Profilaxia (visa de residuos e placas bacterianas residual no local da restauração, evitar de usar pasta profilatica com fluor, pois pode influencia na adesão do sistema adesivo) Escolha de cor (é uma etapa muito importante, principalmente em dentes anteriores e pra fazer uma boa escolha de cor o dente deve estar sem o isolamente, pq se vc isolar e for escolher a cor o dente vai sofrer desidrataçao, vai perder umidade pro meio e vai ficar sempre o branco, sempre opaco, mesmo dente escuro, ele vai ficar branco. Outra coisa importante é fazer a polimerizaçao da resina (essa parte ficou dificil d entender, pois ele ficou distante e começaram a conversar perto do gravador, mas acho q ele ta falando q a polimerizaçao deve ser feita antes de ser colocado no dente, pois a polimerização causa alteraçao da cor na própria resina, isso só para verificar a cor) Anestesia Remoção de tecido cariado (acesso a cavidade com alta rotaçao e refrigeraçao, remoção de dentina cariada com curetas ou com brocas esfericas carbide em baixa rotação, o importante na remoção com baixa rotaçao é não fazer pressao durante o corte, é deixar que a propria broca remova o tecido.) Bisel do cavosuperficial (com pontas diamantadas em alta rotaçao, posiçao da broca em 45 graus. A extensão do bisel na incisal é maior, na cervical é menor) PROTEÇAO DO COMPLEXO DENTINO PULPAR ZENIMAR Em hipotese nenhuma o dentista pode esquecer do complexo dentino pulpar, quando agente vai entender o complexo dentino pulpar agente não consegue desvencilhar(não entendi) a polpa da dentina, a dentina é composta por 65%de matéria inorgânica, 20%de colágeno, diferentemente do esmalte que não tem plasma, tem também 2%de glicoproteina, lipídios e assim por diante e 3%de água, isso mostra que a dentina é um substrato heterogênico diferentemente do esmalte que é um substrato homogêneo que tem 95% de mineral, a estrutura microscópica do esmalte e da dentina são completamente diferentes, agente fala um pouquinho isso na questão de adesão vcs viram isso em materiais dentários que a adesão da dentina é u pouco mais complicada por que é um composto heterogêneo e a adesão no esmalte é muito bem estabelecido devido ser um mineral e aqui vcs podem perceber e fazer um corte nessa região vamos enxergar a dentina e se aproximarmos um pouco mais ou aqui nessa região termina a polpa e começa a dentina ou termina a dentina e começa a polpa nos temos as células odontoblasticas, toda essa região aqui da camara pulpar, e essas células odontoblasticas tem um prolongamento que vão ate a juncao amelo dentinaria que é a junção que separa o esmalte da dentina. Então porque que a dentina é considerada um tecido vivo, se vc cutucar com uma colher de dentina, ou usar uma broca sem anestesiar , na dentina sentiremos dor por que essas células são estimuladas logo há uma sintomatologia dolorosa e isso é um sinal que a polpa esta viva justamente por causa dessas células odontoblastica que estimulam o tecido pulpar, quando estudamos separadamente é uma questão de didática agente enxerga o complexo dentino pulpar a polpa entra pra dentro da dentina e ela tem canalículos dentinarios esse prolongamento dessa célula odontoblastica ela vai percorrer por todo túbulo dentinario ate a junção amelo dentinaria o esmalte nao tem sensibilidade não tem células odontoblasticas . e importante agente observar esse complexo dentino pulpar, quando agente faz uma restauração em cima temos que esta atento porque ali tem um tecido vivo , qualquer coisa que fuja do padrão que fuja da normalidade agente pode esta agredindo não so a dentina mais principalmente a polpa , pois a polpa é o órgão mais nobre do dente , todo cirurgião dentista ele tem que preservar a polpa, daí a importancia da dentistica e nossa função é sempre preservar a polpa . muitas vezes nas primeiras clinicas de dentistica vamos manipular dentina, usar materiais de forro, materiais de capeamento, pra tentar estimular a neoformação dentinaria um neo ou tentar tirar essa polpa de uma situação hiperemica, uma pulpite eu vou tentar trazer pra uma situcao de normalidade, esse é o dia a dia da dentistica 2. Aqui tem uma lamina mostrando dentina , pré dentina, camada odontoblastica e a polpa então há uma interação entre todos esses tecidos ou em todas essas células , aqui em cima da dentina isso pode repercutir negativamente no tecido pulpar . quando agente faz um preparo cavitario e remoção da dentina cariada se agente faz de uma forma inadequada isso pode trazer uma complicação maior do tecido pulpar . então a importância da manutenção da vitalidade pulpar , pois ela tem mecanismos inerentes para limitar os danos causados contra agente agressores , essa frase quer dizer que a polpa frente ao agente agressor (carie) ela tem a capacidade de se defender mais ela tem um limite. LEANDRA A polpa ela tem uma capacidade de se defender do agressor, mas ela tem um limite. O túbulo dentinario é uma via de mão dupla, tanto manda fluido para superfície do dente como ele pode ser um caminho para as bactérias e suas toxinas em direção à polpa, para que essa polpa possa morrer. A forma da polpa se defender é fechando essas vias ou seja ela vai se obliterar, esclerosar, e ela faz isso secretando tecido dentinario. formação de dentina terciaria, é uma outra forma da polpa se defender, criando uma dentina mais mineralizada para resistir as agressões da carie. uma outra forma é a sensibilidade dolorosa, quando o paciente começa a acusar a dor de dente. é um sinal que nem o esclerosamento, nem a formação de dentina terciaria foi capaz de conter o agressor que está chegando mais perto da polpa, então desta forma ela vai avisar que tem algo errado no organismo e que ele precisa procurar ajuda para que possa ser removida a carie e ainda ter a possibilidade de salvar a polpa. (ele mostra uma imagem) Dentina primaria: é produzida na vida intra uterina e a secundaria e terciaria é criada depois que o individuo nasceu através das células odontoblásticas da polpa. A dentina secundaria é como se fosse uma maturação da dentina primaria, conforme o individuo vai crescendo vão sendo depositas minerais nesta dentina primaria, e assim vai formando a dentina secundaria. A dentina terciaria surge devido um estimulo, para fechar os túbulos, que é o mesmo que dentina esclerosada, mas a carie seguiu e a dentina esclerosada não foi capaz de conter o agente agressor e ai a formação da dentina tercearia dentro da câmara pulpar, como se a câmara pulpar estivesse encolhendo, estivesse se distanciando da lesão cariosa. só que isso tem um limite, chega uma hora em que a lesão é mais rápida que o processo de dentina esclerosa e dentina tercearia, e a polpa entra em colapso podendo necrosar a polpa tendo um pulpite irreversível. sendo necessário realizar um acesso endodôntico. Então quando o agente agressor está próximo da camada odontoblastica, para ajudar a polpa a trabalhar pode-se remover a carie antes dela chegar lpa e colocar um material de proteção pulpar, um material de capeamento pulpar, esses materiais mandam ions, para essa dentina e em direção da polpa, através dos túbulos dentinarios que vão fazer com que o processo metabólico da polpa seja mais acelerado e tranquilo, é como se fosse um remédio. e ajuda a polpa a se reerguer e sair de uma situação de uma hiperemia para uma situação de reversividade. se alguma célula for ter algum dano a própria polpa tem a capacidade substituir essa células que foram danificadas. é um processo de regeneração da polpa através da utilização de materiais de capeamento. KELI Cont. Kelly 14-21 Pouco acima da região de corno pulpar, é difícil de enxergar esse esclerosamento radiograficamente, mas aparece, qual a diferença disso pra cárie, a cárie se vc passar uma colher de dentina, vai tar mole, amolecido, e a dentina esclerosada não ela é dura, e ela não deve ser removida porque ela é uma cicatriz , a gente não pode remover em hipótese alguma, pq é uma proteção natural do próprio dente, a própria polpa encarregou de criar, ela é benéfica pra polpa. Terapia pulpar – é manipular dentina ou até mesmo polpa, de modo que essa polpa se mantenha viva, por máximo de tempo possível, e pra que a gente possa ter sucesso na terapia pulpar, o 1º quesito é o correto diagnóstico na condição pulpar, pq não adianta querer fazer uma terapia pulpar com a polpa já necrosada, pq não vai dar resposta. Depois do correto diagnóstico, ou seja, tem chance de ser reversível, vamos fazer: procedimentos operatórios como: remoção do agente agressor a cárie, controle da infecção ou limpeza da cavidade com clorexidina, água oxigenada, o próprio ácido fosfórico da confecção da resina composta é uma forma de limpeza da cavidade. Isolamento do campo operatório, Isolamento do complexo dentinopulpar, de injúrias adicionais, Modalidade de brotamento, em forma de aplicação de biomaterial de capeamento, que são meteriais do complexo dentinho-pulpar como hidróxido de cálcio, ionômero de vidro, tem mais, mas esses são mais importante e mais utilizados. E pra que a gente usa esse material pra capeamento, para estimular o processo biológico da polpa, além de ser biocompatíveis, tem o PH satisfatório, eles fazem com que a própria polpa ou dentina seja capaz de se regenerar, responder positivamente a vitalidade, E por fim vc vai fazer a restauração, selar essa cavidade, de modo que não entre mais saliva, placa bacteriana, bactérias, alimentos dentro da cavidade e que possa comprometer essa polpa. A restauração tem uma função mastigatória, função de fração, em dentes anteriores função de estética, mas nessa situação aqui, ela vai ajudar na terapia pulpar, do que na situação de selar a cavidade, pra que não haja qualquer tipo de infiltração. Vamos imaginar o diagnostico em três situações: MARCELO shein Coloque no dente em questão, deixa alguns segundos até o paciente acusar dor. Quando o paciente acusar você tira o estimulo gelado ou quente pra você saber a resposta. Vamos supor, você colocou no outro central que tá bom, colocou o gelado ou quente no dente, tirou deu três segundos, o paciente reclamou de dor no dente durante três segundos no dente hígido, isso só é um exemplo pessoal. Você sabe que o dente tá hígido, o tempo de resposta são três segundos, se você fizer no lateral central, lateral, canino. Todo dente hígido tem que da três segundos, ai você vai nesse central que você tá pesquisando e coloca no dente que a gente tá pesquisando, colocou passa um, dois, três, quatro, cinco, seis segundos ai ele levanta a mão, sinal que ele tem um tempo de resposta diferenciado esse dente, significa que alguma coisa de errado esse dente tem, ou ao contrario, você colocou e o paciente acusou dor em um segundo, sinal também que tem alguma coisa de errado. Se o dente é totalmente hígido ele da três segundos de resposta positiva, dente sadio. Quando o dente em questão, o dente que estamos pesquisando da mais ou menos, é sinal de que tem alguma coisa de errado. No calor a gente pode usar uma guta pash em bastão aquece na lamparina é importante vasculha o dente pra guta pash não grudar ai tira e coloca sem problemas. E também existe os outros testes de resistência elétrica que é um eletrodo se encosta no dente e passa uma resistência elétrica pro dente. Corrente elétrica passou ali ai tem uma tabela que indica se tem dente hígido, dente cari esmalte, caris esmalte dentina, caris chegando a poupa ai você usa aquela tabelinha pra saber a vitalidade do dente. Então gente, são artifícios que o dentista tem pra fechar o diagnostico da condição pulpar. Então gente, temos uma tabelinha que eu vou deixar vocês copiando enquanto vou beber água. Então gente o que estamos mostrando nesse quadro ai, duas situações da polpa se ela é potencialmente reversível, se for da pra restaurar o dente, e se for irreversível provavelmente o tratamento é endodontia. Então com relação com o aspecto dor da polpa potencialmente irreversível em uma situação de dor provocada, qualquer estímulo causa dor, e ela também é momentânea. Você tirou o estimulo, cessou a dor. Quando a dor é totalmente a reversível a situação é um pouco mais complicada, a dor é provável mente espontânea, é uma dor contínua persistente que não passa, ela vai e volta, é uma dor intermitente que É uma dor de curta duração, mais vai e volta, é uma dor pulsátil que o paciente pensa que o coração tá batendo na boca, é uma dor reflexa, ou seja, uma dor que reflete em outra região. Ex. quando o paciente senti dor de ouvido, provavelmente é um dente impactado. Ás vezes quando o paciente vai deitar ele sente uma dor forte. HELINALDO O que pessoal estamos vendo no quadro? Existem duas situações da polpa dentária ou ela é potencialmente reversível, provavelmente iremos restaurar esse dente. Se ela for provavelmente irreversível esta indicada a Endodontia. Então, com relação ao aspecto dor para uma polpa potencialmente reversível em uma situação de dor provocada. Você necessita do estimulo externo, por exemplo, o frio, o calor, o próprio doce. As crianças relatam que quando comem doces doe o dente. Então, é uma dor potencialmente reversível, se você remove a carie, ou seja, o estímulo você resolverá o problema do paciente. E outra, ela é momentânea desaparece rapidamente depois que o estímulo é resolvido. Todo mundo já comeu picolé e sentiu dor de dente principalmente quando moleque? Moleque guloso que quer tomar o sorvete. O dente dói. Não significa que temos que fazer canal em todos os dentes. É o estímulo gelado, quando você tomar o sorvete todo a dor passa naturalmente. Então, isso mostra que a polpa é reversível. Ela dar uma situação potencialmente reversível. Agora quando a polpa é provavelmente irreversível a situação é um pouco mais complicado, a dor normalmente é espontânea, não precisa fazer nada o paciente esta vendo televisão e esta reclamando de dor, não esta comendo nada. Essa polpa quando a dor é espontânea, ela é provavelmente irreversível. É uma dor continua, ela persiste por minutos, ela não passa ou passa e volta. É uma dor intermitente. O que é uma dor intermitente? É uma dor de curta duração, é uma dor que vai e volta. É uma dor pulsátil. Muitas vezes o paciente acha que o coração esta batendo na boca, vai até a Lua e volta. A dor normalmente quando o paciente relata todas essas circunstâncias, é uma polpa provavelmente irreversível. É uma dor reflexa, ela se reflete em outro lugar. Exemplo: O paciente sente dor de ouvido é um terceiro molar incluso, impactado ou então, o paciente esta em decúbito. O que é esta em decúbito? Quando o paciente vai deitar para dormir a dor vem “com tudo”. Então, nessas situações de dor totalmente diferente da reversível a polpa é provavelmente irreversível. Quando o paciente relata qualquer uma dessas circunstancia a chance de virar endodontia é maior do que a gente pensa. Não é só remover carie e fazer restauração. Continuando falando de dor. Então, quando você faz a percussão, ou seja, bate no dente, você tem uma resposta negativa o paciente não sente nada. A menos que tenha trauma oclusal, o paciente tomou uma pancada ou um soco no central. Se fizermos o teste da percussão logicamente o paciente sentirá dor, lógico que foi pelo trauma que aconteceu. Normalmente quando o paciente não sente nada na percussão é porque a polpa é potencialmente irreversível. Quando você faz a percussão o que acontece na polpa provavelmente reversível? Ela pode ocorrer em estágio avançado de pulpite associado a uma lesão periapical. É logico que se for uma polpa que já esta necrosada o paciente não irá sentir nada. Mas ela pode ocorrer com dor a percussão e então é uma polpa provavelmente reversível. MISSILANE Principais causas da injurias pulpares Lesões cariosas Preparos cavitários Traumas oclusais Procedimento restaurador Porém a carie é a que mais acontece, sendo que a responsabilidade é do paciente, devido a má higienização dos dentes, e as outras causas é de responsabilidade do profissional, se o profissional demora no preparos cavitários, traumas oclusais e no procedimento restaurador , esse paciente perde a vitalidade da polpa levando a um canal ou até extrair um dente. Lesões cariosas Existe zonas de evolução da carie onde o dentista deve atuar, até a zona cariada superficial o dentista pode remover, agora a dentina cariada profunda, ela é passível de remineralização, se você remove a carie superficialmente e deixa essa dentina cariada e bota qualquer material inerte pra selar essa cavidade, para que não entre microrganismo, não ente alimentos pra reavivar essas bactérias dar nutrientes pra essas bactérias, essa dentina remineraliza, ela volta a endurecer e o paciente pode viver normalmente. Dentina secundária e terciaria ele só citou. É obrigação do profissional evitar, paralisar que o processo carioso se estabeleça, é obrigação do profissional orientar o paciente de higiene bucal, de escovação, o uso do fio dental, a importância do flúor, isso é fundamental. Às vezes a gente pensa que a lesão é pequena e vai limpar com uma colher de dentina, uma broca e limpar a região da carie e percebe que a carie é muito maior do que a gente visualmente acreditava , por isso a importância do exame radiográfico, antes de começar a remover carie tem que fazer uma radiografia pra ver se ela está no esmalte, entre esmalte e dentina, se está atingindo a polpa pra não ter nenhuma surpresa , ele tem quer saber pra poder separar os matérias que irá ser utilizado. Preparo cavitário Existem fatores técnicos e clínicos que a gente tem que está atento pra uma boa resposta do complexo dentinho-pulpar. Fatores técnicos Pressão de corte Calor friccional Desidratação da dentina A pressão de corte é causada pela broca cega, você faz mais pressão pra ela cortar, põe mais força pra ela cortar e vai criando um atrito com a dentina ou com o esmalte que acaba criador calor, o que nós chamamos de calor friccional onde irá afetar a polpa, de tal forma que pode matar a polpa, fritar a polpa, isso tudo através do uso de brocas cega. ITALO às vezes em dentística 2 essa broca já está cega, e aí ela não corta direito. Ele compara a broca cega a uma faca cega, com a qual você está tentando cortar a picanha e pela faca estar cega, você aplica mais força, o que vai acontecer da mesma forma com a broca cega, aumentando a pressão de corte. O que acontece com o atrito da broca com a dentina ou esmalte? Gerar mais calor. Então, quando você aumentar essa pressão, quem vai sentir mais? A polpa. Você pode matar a polpa, com uma broca cega, a polpa entra em colapso e vai ser necessário fazer canal. Então, a responsabilidade do dentista quanto à qualidade da broca é muito grande, tem muito dentista que mata denta a torto e à direita pelo pensamento : ah, broca é caro, mas é mais caro pro paciente ter que fazer canal. O calor desidrata dentina, desidrata as células odontoblásticas e mata a polpa. Deve- se levar em consideração: qualidade da broca (se já estiver cega, deve- se trocá- la, não dá para amolar uma broca, como se faz com uma colher de dentina, por exemplo), vitalidade da polpa e quantidade de dentina. Se você tem uma espessura de dentina boa ainda, a chance da polpa sobreviver vai ser sempre grande, se você tem uma dentina bem mineralizada também é um fator muito bom em frente aos impactos do efeito restaurador. Aqui, a gente também já falou sobre os instrumentos rotatórios, que giram em torno de seu próprio eixo, tanto alta rotação quanto baixa rotação deve ter refrigeração. O que é refrigeração, gente? É a água que sai da cabeça do alta rotação. No alta, a gente sempre usa refrigeração, já no baixa, se você não quiser utilizar essa refrigeração, você vai ter que pisar bem devagarzinho no pedal pra rodar quase parando, isso pra remoção da dentina cariada, naturalmente. Aumento de 6 graus aqui na região de dentina e polpa é o suficiente pra causar injúrias pulpares, imagina se você usar uma broca cega, aí que a polpa vai pro espaço mesmo. Então é importante a utilização de instrumentos novos, uso de refrigeração. Aqui no laboratório, a gente não usa essa refrigeração, que eu acho que deveria ser usada, pra vocês sentirem como é. Porque, muitas vezes você não vê o que você está fazendo, tendo mais que sentir o que se está sendo feito. E você tem que parar diversas vezes, enxugar, olhar pra ver se está tudo certinho, faz de novo. Vou falar como minimizar o trauma causado pelo preparo cavitário, o trauma existe, ele acontece. Qualquer preparo cavitário vai causar um trauma, o que a gente tem que fazer é tentar minimizar esse trauma. Então: instrumentação nova, refrigeração durante, aplicar menor pressão de corte possível, realizar corte intermitente (é quando você coloca a broca na cavidade e tira, coloca e tira, coloca e tira, como se você estivesse dando pinceladas. Quando você realiza esse movimento, você dá tempo da água refrigerar mais a cavidade), hidratação constante da cavidade, o próprio spray, seringa tríplice ou o spray da alta e da baixa rotação e evitar ressecar totalmente a cavidade, pois você vai ressecar dentina, ressecar o prolongamento das células odontoblásticas, muitas vezes o paciente pode sentir dor, por causa dessa desidratação. Então, essas são formas de minimizar o trauma do preparo cavitário. PAULO DAVI A gente só usa uma broca de alta rotação diamantada, em alta rotação, pra remover restaurações antigas ou pra acessar o esmalte, cortar o esmalte pra abrir um acesso maior para chegar à dentina careada. Como é que a gente remove cárie? Quais são as duas possibilidades de remoção de dentina careada? Com a colher de dentina e brocas carbides, brocas multi laminadas esféricas em baixa rotação. Com relação a trauma oclusal: O profissional faz um bom preparo, faz uma boa restauração, mas esquece de ajustar a oclusão. É quando o paciente reclama que a restauração está alta. Se você manda o paciente embora com a restauração alta, toda vez que ele for mastigar, fechar a boca ou falar, ele vai bater só naquele dente, só naquela restauração, e isso é um trauma oclusal. Isso causa injúria pulpar, pode fraturar a restauração, fraturar o dente, pode causar pericementite. Então quando terminar a restauração, o paciente vai morder o carbono, marcar o carbono e onde estiver alto ou marcando mais do que nos outros dentes, você passa a broca e remove aquele contato prematuro que remove aquele trauma oclusal. O paciente tem que ocluir todos os dentes ao mesmo tempo, não pode bater primeiro em um dente ou primeiro na restauração que você fez do que nos outros. Então você tem que observar sempre as posições de oclusão do paciente. Em RC, em MIH, lateralidade e protrusão. Então, sempre que você termina a restauração, você checa todos os momentos de excursão mandibular do paciente, testando pra ver se está tudo OK. Se estiver tudo OK você libera ele não tem problema nenhum. A não ser que o paciente não tenha dente antagonista, aí não oclui com nada e está ótimo, melhor pra você. Com relação ao procedimento restaurador, que é outra forma de trauma. O exemplo que ele dá é pra resina, que é o mais delicado, que mais pode causar trauma. Se você faz um condicionamento ácido de dois minutos e o namorado liga na hora que você está fazendo o condicionamento, começa a falar com ele no telefone... Você vai condicionar muito mais do que é permitido, você vai desmineralizar muito mais estruturas dentárias do que é permitido, então a polpa e as células odontoblásticas podem sentir isso. O que é hibridização? É a formação da camada híbrida. É a aplicação do sistema adesivo. Então se você no momento da aplicação da hibridização, você bota menos adesivo do que precisaria, via ser uma camada hibrida pobre e se botar mais adesivo do que precisaria, vai ficar uma poça de adesivo, você vai restaurar a cavidade com sistema adesivo e isso vai trazer problemas naturalmente pra dentina, pros túbulos dentinários, pras células odontoblásticas e consequentemente pra polpa. Ou então se você não polimeriza o adesivo da forma que deveria, não consegue formar a camada hibrida, ou até mesmo o procedimento restaurador, se você não colocou matriz, cunha, se deixou uma fenda, uma falha, uma bolha dentro da resina. Tudo isso pode trazer injúria pra polpa. Mil coisas que podem acontecer em função de uma restauração mal executada. Então gente, POTENCIAL DA RESPOSTA DO COMPLEXO DENTINO PULPAR. Do que depende a resposta do complexo dentino pulpar? Então, é tudo que a gente já falou anteriormente, é uma condição clínica inicial do dente, ou seja, o correto diagnostico da condição da polpa, quantidade e qualidade de dentina remanescente. Se você tiver mais quantidade e qualidade você vai ter mais chance de ter uma boa resposta do que se tiver uma dentina fininha, quase expondo a polpa. Idade do paciente interfere? Vocês acham que os processos metabólicos do organismo de um paciente de 15 anos e um de 70 anos é a mesma coisa? Não. Você dá um antibiótico pra um paciente jovem, vai rápido, responde bem. Agora se der pra um paciente idoso, as vezes a resposta pode acontecer, mas é mais demorada, mais complicada porque a questão biológica e celular daquele paciente já está mais comprometida com a idade. Da mesma forma é na condição pulpar. Então se você vai trabalhar na polpa, na terapia pulpar de um paciente, quanto mais jovem é o paciente, mais sucesso você pode esperar com relação ao paciente idoso. Tipos de procedimentos restauradores também vão interferir? Lógico, se você faz um selante, uma resina baixinha, é muito mais chance de você ter sucesso na resposta pulpar do que numa MOD com proteção de cúspide, com cúspide rebaixada, com a polpa bem detonada, a dentina bem desgastada, já foi bem injuriada pela cárie, então a resposta vai depender disso também. E do material que vai ser utilizado. Existem diversos tipos de material e apresentações diferentes pra esses materiais. O hidróxido de cálcio tem na forma de cimento, na forma de pó. O Ionômero de vidro tem na forma de cimento, na forma de bisnaga tipo resina. Então tem várias formas de apresentação do material restaurador e isso também vai depender na resposta final. SAMYA Como utilizar o procedimento restaurador? - Avaliar previamente a condição pulpar para evitar a somação de estímulos. Você vai fazer uma restauração, fez o teste de cavidade e ele responde positivamente, ótimo! Faz-se a restauração. Se ele responde negativamente, polpa necrosada, não tem por que fazer restauração. Vai pra endo. Se fizer, pode criar um abscesso posteriormente. - Utilizar os recursos de proteção pulpar compatíveis com a profundidade da cavidade. Dependendo do tamanho, pode-se utilizar cimento de hidróxido de cálcio ou ionômero de vidro. Se é uma cavidade rasa, vai fazer com resina. Se eu colocar ou hidróxido ou ionômero, não vai ter nem espaço pra resina. Não tem necessidade de se fazer isso numa cavidade rasa. O sistema adesivo é capaz de selar os túbulos dentinários. - Evitar complicação na cavidade durante o procedimento restaurador. Por isso que se usa isolamento absoluto. Ex.: Você fez o condicionamento ácido... antes de colocar o incremento de resina, enche de saliva (ou sangue, placa...) na região. Isso vai causar um problema pra condição da polpa, pra longevidade da restauração. - Evitar desidratação da dentina e trauma oclusal. Já falou disso. - Priorizar a qualidade da interface da restauração. Isso é muito importante. Devese assegurar todo o selamento marginal. Verificar se não deixou falhas (trincas, fendas), se não faltou material... FATORES QUE ORIENTAM A ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR Ele fala que é mais clínico e mostra várias fotos. - Imaginem: dois prés protegidos com ionômero de vidro, cavidade muito profunda, classe II com possibilidade de exposição pulpar, porque os cornos pulpares dos prés são muito grandes. Se a resina falhar no futuro, já tem um anteparado, que seria o ionômero, evitando que a cárie chegue na dentina. Ela esbarra no ionômero. Se houver uma dentina esclerosada, talvez não haja necessidade do ionômero pra questão da polpa, porque a própria dentina esclerosou. Ela já é uma proteção biológica, natural. Deve-se levar em consideração a idade do paciente, o material a ser utilizado e a profundidade da cavidade (Às vezes, coloca-se o ionômero pra proteger um pouco mais, evitar uma quantidade de resina muito grande, pra diminuir a contração de polimerização. A adesão do ionômero na dentina esclerosada é um pouco melhor do que do sistema adesivo.) Cavidade de 3mm – paciente jovem, pode ser profundo, porque a câmara pulpar podem ser bem ampla. Em paciente idoso, pode ser raso. Então a profundidade da cavidade é relativa. Roberta Paciente jovem e paciente idoso a polpa tem o mesmo volume? Não. Então 3mm para um paciente jovem pode ser até profundo, agora em um paciente idoso, pode ser raso. Então a metragem da cavidade é muito relativa. Quando a gente fala de cavidade rasa, existem duas estruturas que a gente tem que observar pra saber se a cavidade é rasa ou profunda. Ela é rasa quanto mais próxima ela estiver da junção amelodentinária. Existem cavidades só em esmalte, lesões de cárie que são só esmalte. Cavidade média tá mais ou menos no meio do caminho aqui, né? Entre a polpa e a junção amelodentinária.Quando mais próxima da polpa, a cavidade passar a ser profunda., então depende de quantos milímetros a cavidade tem. Então é importante essa relação cavidade profunda-cavidade rasa. Cada situação é diferente, a resposta com relação à terapia pulpar tbm é diferente. Romilton pergunta como que nós, sem experiência, fazemos pra saber se a cavidade é rasa ou profunda. O professor diz que vai falar disso depois, mas que, adiantando, primeiramente tem que tirar uma radiografia. Aqui quando a gente fala de tipo e quantidade de remanescente de dentina, a gente, num único dente, nessa fotografia desse molar, pode observar que existem diferentes tipos de dentina num mesmo dente. Então isso que vcs estão vendo escuro aqui no fundo é dentina esclerosada, bem escura, dura, se vc passar a colher de dentina aqui, não sai. Tem uma outra foto aqui, que aqui por baixo da cuspide ta tão fininho que vc enxerga rosa, pq a dentina fica transparente, note que a cavidade tá super profunda, mas n houve exposição. Se houvesse, ia ter um filete de sangue escorrendo pela cavidade. E o comportamento do material restaurador ionômero e resina, eles vão se comportar de forma diferente nesses diversos tipos de dentina. Quando tem dentina esclerosada, a gnt coloca antes do adesivo ionomero de vidro. Não é nem pra proteger a polpa, mas pra melhorar a adesão. Naquele caso, que tava rosa, a gnt coloca o hidróxido de cálcio em cima do que tá rosinha, só naquela região. Depois coloca ionomero de vidro em cima e restaura a cavidade, com resina ou amálgama. Agora os materiais de capeamento, vamos falar do hidroxido de calcio e do cimento de ionomero de vidro. Todos esses materiais podem ser relacionados com materiais de proteção do complexo dentinopulpar. O verniz ***** era utilizado sob restauraçoes de amálgama, mas aqui na UEA a gnt não utiliza, pq a própria condensação do amálgama já é o suficiente, não precisaria colocar o verniz, pq o verniz degrada, vai embora e fica um espaço entre o amálgama e o dente. O sistema adesivo em cavidades médias e rasas, ele tbm sela, quando vc fotoativa, ele endurece e aí n tem relação dos tubulos dentinários com a parte externa. Mas em cavidades profundas, ñão faz, pq o adesivo pode agredir a polpa. O hidroxido de calcio a gnt usa em associação com o inonomero de vidro e também tem o Agregado Trióxido de Mineral, que é muito utilizado em endodontia.Vamos dizer que o Agregado Trioxido Mineral(MTA) faria o mesmo papel do hidroxido de cálcio, mas ele é muito caro e o hidróxido de cálcio é muito barato, e acaba que não há necessidade de usar o MTA, mas é um excelente material. Pauline Se tiver aqui eu vou botar aqui, se tiver mais aqui eu vou botar aqui, se tiver tudo rosa eu vou botar tudo, ou se eu tiver hidróxido de cálcio eu vou botar direto? Então o que que eu faço com hidróxido de cálcio? Ionômero de vidro tbm, boto ionômero de vidro e depois faço a restauração com amálgama, a seqüência vai ser sempre essa. Se tiver que colocar rosa, hidróxido de cálcio onde tiver rosa e ionômero de vidro ou resina e material restaurador.. Se não tiver a rosa, bota ionômero de vidro e material restaurador, é sempre assim, beleza? Agora dentro de uma proteção pulpar indireta, nós temos uma modalidade de proteção indireta que se chama de TRATAMENTO EXPECTANTE . Existe uma situação: tirei um rx e vi que essa cárie está bem profunda, ta muito próxima da polpa, então eu vou fazer o tratamento expectante, em situações que a cárie está muito profunda, é uma boa solução pra evitar exposição pulpar, é o tratamento expectante. O tratamento expectante dá mais certo em pacientes jovens, por tudo que agente falou, a questão biológica, metabólica, celular, ele é muito melhor em paciente jovem do que em paciente idoso, não significa que agente não vá tentar em idoso, mas dá muito mais certo em jovens. O professor abre um parêntese e fala de outo caso: olha o rx desse paciente, se é um ortodontista, ele fala, pode mandar pra mim que eu vou ganhar dinheiro aqui está dentro da polpa, mas se agente olha clinicamente, ela está mais pra lingual, isolamos e vamos começar a remover cárie, agente sempre começa remoção de cárie pelas paredes circundantes que aqui é a regiao crítica, parede pulpar e parede axial é a chance de exposição pulpar então gente sempre começa a remover cárie com colher de dentina pra ser mais delicado pra evitar uma exposição maior. Então a primeira sessão vc fez isso, mas vc na vai remover a cárie toda, na região que vc ta com medo, na região que tem uma grande possibilidade de exposição pulpar, eu vou deixar um pouquinho de cárie, eu vou remover superficialmente,, vai limpar, aí eu vou botar cimento de hidróxido de cálcio em toda a região e ionômero de vidro e vou mandar o paciente embora, mas pra fazer isso o paciente não pode ter dor, vc já fez os testes de vitalidade, td o que agente já falou, e se tiver lesão vc nem continua, já manda pra endo, se no teste de vitalidade ele responde que está necrosado, vc nem faz mais, esses casos que estou mostrando pra vcs. É td rx negativo e teste de vitalidade positivo. Vc espera o paciente de um a três meses, quanto mais tempo melhor, aí vc vai vc vai fazer a reabertura, aí sim vc vai remover a cárie completamente, então depois que agente reabre, tudo isso aqui já mineralisou, vc vai sentir mais duro e o que tiver mais mole é a cárie, por baixo da dentina vai estar duro, então vc pode remover com mais tranqüilidade porque não tem mais o risco de exposição pulpar, ou pelo ao menos vc minimiza muito o risco, mas pode acontecer que na hora que vc está removendo aqui pode ser acidental. Então aqui oh, hidróxido de cálcio, ionômero de vidro e restauração, rx periapical, sem lesão sem nada, vc faz o acompanhamento, vc faz a primeira rx e qd ele voltar, vc faz uma outra rx e vc vai acompanhar, aí coloca qqr material temporário até a dentina se remineralizar e vc vai reabrir...........................Pauline Castro. Maria das graças ???????????????????? Antoni Vamos remover a carie agente sempre começar a remover a carie pelas paredes circundante por que aqui a região é critica, parede pulpa e parede axial é a a chance de exposição pulpar, então agente sempre começar a remover carie com colher de dentina pra ser mais delicado e evita qualquer outra exposição maior, então na primeira seção você fez isso mais você não vai remover a carie toda na região que você esta com medo, na região que você esta vendo uma possibilidade imensa de exposição ai nesta região eu vou deixa um pouco de carie pois eu posso remover apenas superficialmente lavar, limpa, ai eu vou coloca o hidróxio de cálcio em cima de toda a região e ionômero de vidro ai eu mando o paciente embora p casa , mais pra gente fazer isso o paciente não deve ter dor pois você já fez o teste de vitalidade e o paciente respondeu bem a vitalidade, anamnese , raio x e se tiver lesão você nem continua já mandar p endodontia, em outro caso você faz teste de vitalidade e ele não responde você nem faz restauração já manda p endo, neste caso que ele esta mostrando teste de vitalidade positivo. Você botou um curativo ai o paciente vai embora ai se ele tiver outros procedimentos pra ele fazer no seu consultório você aproveita e vai fazendo-o elas ate terminar o tratamento dele , o ideal é que agente deixe no mínimo um mês pois quanto mais tempo agente deixa melhor porque lembra que eu mostrei naquele dente aquela carie que agente não removeu totalmente ela é passível de remineralizacao lembra que eu falei isso pra vocês e vocês viram no slide , então agente vai dar tempo justamente pra essa carie que agente não removeu o dente vai remineralizar neste região da parede pulpa ou corno pulpa, ai você vai esperar um mês,dois meses ate três meses pois quanto mais tempo melhor ai ele volta ao seu consultório para reabertura ai sim você vai remover a carie completamente, então depois que agente reabrir na segunda vez que ele volta tudo isso aqui já foi remineralizado vai ta duro você vai sentir mais duro , o que tiver mole é a carie por baixo vai ta duro ai você pode remover com mais tranquilidade não tem mais o risco de exposição pulpar ou então você minimizar muito o risco NE não significa que isso não possa acontecer , pode acontecer que na hora que você for remover aqui acabar expondo, algumas coisas são acidentais ai você vai fazer proteção pulpar direto , então aqui foi tudo demovido aplicação do hidroxio de cálcio e ionômero de vidro e restauração, na radiografia periapical sem lesão sem nada então você faz o acompanhamento você fez a radiografia na primeira seção quando ele volta ele vai fazer uma outra radiografia que você vai acompanhar caso resolvido, então o tratamento expectante é exatamente essa colocação do curativo hidroxio de cálcio, ionômero de vidro ou cotosol.Qualquer material temporário pra dar um tempo de espera pra essa dentina remineralizar e você pode reabrir e fazer uma proteção, isso aqui que vocês vão fazer na segunda seção é a proteção pulpa indireta, só que issa modalidade de duas consultas com reabertura que é o tratamento expectante é uma modalidade de proteção pulpar indireta. Fulana pergunta: Eu posso fazer modalidade direta se eu tiver exposição pulpar? Pode, pois eu vou mostrar um caso de proteção pulpar direta. Aqui outro caso de tratamento expectante gente olha ali a radiografia periapical ouve recidiva de carie por baixo desse amalgamar isso que vocês estão vendo não é dentina esclerosada é carie olha aqui muito próximo do corno pulpar o endodontista olha e diz mandar pra me que dar pra mim ganhar dinheiro, observe que não tem lesão fizemos os testes de vitalidade e o dente responde positivamente então não tem porque mandar pra endo , eu vou remover a carie o Maximo que poder chegamos naquela região de corno pulpar agente fica com medo vamos parar aqui, cimento de hidroxio de cálcio, ionômero de vidro neste caso especifico nos fizemos uma resina provisória pra esse dente não fratura porque os remanescente ele estavam muito finos de esmalte se deixasse ionômero ou cotosol qualquer coisa poderia fratura ia agente perderia esse dente por isso agente fez uma resina provisória pra agüenta esse tempo, passou um mês, dois meses ate três meses no maximo ne teste de vitalidade frio e calor, respondeu positivamente ao testes de vitalidade outro exame radiográfico não aparece lesão não apareceu nada ótimo o dente esta pronto para restaurar sucesso no nosso tratamento expectante e da nossa proteção do complexo dentino pulpar!!! 91 a 98min ????????????????????????????????? JESSICA DARI Ela está perguntando se eu podia rebaixar esse ionômero pra sessão seguinte e restaurar. Dependendo da quantidade de carga que fique você pode deixar um pouquinho, porque o ionômero está selando. Outro caso de tratamento expectante, a radiografia periapical, houve recidiva de cárie por baixo deste amálgama, isso que vocês estão vendo não é dentina esclerosada, é cárie. Cimento de hidróxido de cálcio, ionômero de vidro, e neste caso especifico agente fez uma resina provisória pra esse dente não fraturar, o meu remanescente é muito fino de esmalte, se deixar só no ionômero, cotosol, IRM, ele pode fraturar e agente perder esse dente e ele será que ser extraído. Então agente fez uma resina provisória pra agüentar esse tempo. Passou um mês, dois meses, três meses no máximo, teste de vitalidade com frio e calor. Se respondeu positivamente ao teste de vitalidade, outro exame radiográfico, não apareceu lesão e não apareceu nada, ótimo, o dente está pronto pra restaurar, sucesso no nosso tratamento expectante e da nossa proteção do complexo dentino-pulpar. Removeu-se a resina, o ionômero e o hidróxido de cálcio, vem com a broca pra remanescente de cárie, broca multilaminada, baixa rotação, quanto maior a broca pra lesões grandes, menor a chance de exposição pulpar. Quando agente pega o prego, agente prega a ponta na parece agente bate na parte chata? A ponta é que e a menor área ela entra com maior facilidade na parede, se você virar ao contrário, botar a parte chata na parede, e bater com a ponta na parede ele vai entrar? Só se for muito forte. Então essa área maior, não deixa o prego entrar, a mesma coisa é a broca. A broca grande, pra ele descer meio mm ela tem que cortar tudo em volta, muita coisa, então ela demora pra descer, então não expõe tanto. Uma broquinha pequena, se você encostar ela vai embora, ate o ápice do dente. Então quanto maior a broca nessa situação melhor. Isso que vocês estão vendo aqui em baixo, é dentina esclerosada, o próprio organismo se encarregou de criar a defesa. Com o tempo, quando está muito próximo da polpa, posso colocar o hidróxido de cálcio, mas poderia botar só o ionômero de vidro, tanto faz. Colocou o ionômero de vidro, aqui no caso é uma restauração grande, foi posto pino, foi feito uma resina provisoriamente, e caso finalizado. Agora a oclusão, vocês estão vendo um carbono marcado um pouquinho, não está tão marcado, uma oclusão bem balanceada porque se não esse dente pode fraturar. Importantíssimo a oclusão. Proteção pulpar direta- agora que vocês entenderam o que é tratamento expectante... (não entendi) bloquear os agentes irritantes que podem atingir a polpa através da lesão cariosa. Então quando você remove grande parte da cárie de uma lesão e coloca logo o material: cotosol, IRM, ionômero, você já esta selando, já está quase que eliminando os nutrientes destas bactérias, então é importante, evita essa passagem de microbiotas se reduz muito a circulação de microorganismo da boca, interrompeu o circuito metabólico proporcionado pelos fluidos bucais das bactérias remanescentes do assoalho da cavidade. Se voce selou não entra mais comida ali, elas podem não morrer, mas crescer, proliferar não mais. Inativar tais bactérias com ação bactericida, bacteriostática, esses materiais eles tem essa capacidade, de ser bactericida ou bacteriostático, um ou outro os dois. Então os próprios materiais, são idealizados pelos fabricantes pra ajudar o dentista nesta situação. Remineralizar parte da dentina amolecida remanescente no assoalho da cavidade. Se voce colocou o material ali, o ionômero libera flúor, ele ajuda a Remineralizar também. Remineralizar a dentina sadia subjacente também, pra quando você for fazer a abertura, voce poder tirar o remanescente de cárie e a dentina em baixo que esta mineralizado e minimiza a exposição pulpar. Estimular a formação de dentina terciária. Quando você coloca hidróxido de cálcio, você está estimulando essa polpa a produzir neoformação dentinária. Obliterar os túbulos, criar dentina esclerosada, então você está colocando material que ajuda a polpa a trabalhar. O dentista tem a capacidade de manipular a polpa, através do hidróxido de cálcio, ionômero de vidro, isso é muito legal. RESINA COMPOSTA A ocorrência de sensibilidade pós-operatória pode se dar pela força de contração de polimerização da resina composta que sobrepuja a resistência de união do sistema adesivo à estrutura dentária, fato que pode ser minimizado pela técnica incremental. Um dos principais objetivos da hibridização é promover redução na microinfiltração e a irritação pulpar (Cox e Suzuki11, 1994; Cox et al.10, 1996).