Apostila de aulas práticas_F. Básica

March 29, 2018 | Author: Josyane Aparecida Bezerra | Category: Solution, Acid, Filtration, Antioxidant, Chemistry


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Introdução Esta apostila tem como objetivo colocar o aluno da disciplina de Farmacotécnica em contato com as principais técnicas de preparação de formas farmacêuticas, tendo como fundamento os princípios teóricos básicos e específicos ministrados na disciplina. Com essa finalidade foram selecionadas fórmulas de produtos que exemplifiquem diferentes produtos, composições e técnicas de preparação. Incluíram-se algumas formulações de menor interesse, porém de importância didática. De modo geral, as fórmulas escolhidas são básicas, o que significa que podem ser úteis e servir de orientação na preparação de uma grande variedade de outras formulações. As aulas práticas devem ainda propiciar: a) treinamento no manuseio de equipamentos e vidrarias; b) conhecimento de normas básicas de BPM (Boas Práticas de Manipulação); c) desenvolvimento de senso crítico e econômico na preparação de medicamentos. 2. Considerações sobre o ambiente de manipulação O ambiente de manipulação deve ser limpo e organizado. A água para uso geral deve ser destilada ou deionisada de acordo com o produto a ser manipulado. As bancadas devem ser higienizadas com etanol a 70% (p/p) antes da manipulação. O pessoal destinado à manipulação deve receber treinamento prévio, além de estar devidamente higienizado. O uso de jaleco, touca, luvas e máscara deve ser obrigatório durante todo processo de manipulação. As normas de segurança devem ser respeitadas. 3. Materiais para manipulação Os laboratórios de manipulação de pequena escala devem possuir, no mínimo, os seguintes equipamentos: a) Almofariz, gral de vidro ou de porcelana: Utilizado nos processos de pulverização, trituração e mistura. Podem ser de vidro ou porcelana. Almofarizes menores, de porcelana ou de vidro são comumente denominados de gral. A trituração é obtida pelo atrito com o pistilo, instrumento que acompanha o almofariz, cuja extremidade ou cabeça, apresenta forma convexa, mas aplanada, de modo a permitir boa superfície de contato com o fundo deste. No gral de porcelana não devem ser colocadas substâncias corrosivas, corantes e essências, pois impregnam a porcelana. No caso dessas substâncias e similares, usa-se o gral de vidro. O gral de porcelana e o de vidro não podem ser aquecidos diretamente em chama. 3 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo b) Balança: A balança analítica deve ser empregada em casos de alta precisão, ao trabalhar com princípios ativos muito potentes e que, participam em pequenas quantidades na fórmula. Os excipientes poderão ser pesados em balança semi- analítica, que admitem erros de pesagem maiores, porém não significativos em relação à componentes final do produto. Compostos corrosivos como o iodo são necessariamente tomados com espátulas de osso ou vidro e pesados sobre vidros de relógio, evitando-se o contato com materiais metálicos. Instrumento Precisão do valor medido Faixa Balança Semi-Analítica ± 0,01 g 0,02 g Balança Analítica ± 0,0001 g 0,0002 g c) Béquer: Utilizado para preparação ou dissolução a quente, devendo ser protegido do fogo direto pelo uso de tela de amianto ou aquecimento em banho-maria. Não deve ser empregado para medidas de volumes. Dissoluções a frio poderão ser efetuadas em copo graduado ou cálice. Deve ser evitado o uso de bastão de vidro, contra as paredes e o fundo do béquer, pois pode ser quebrado. d) Cálice ou copo graduado (para volumes superiores a 60mL): Utilizados nas medidas não rigorosas de volumes de líquidos, viscosos ou não, nas preparações de formulações líquidas e também para acertar o volume final da preparação. Ao contrário do béquer, o copo graduado tem forma cônica e o fundo arredondado de vidro espesso e apropriado para receber choques do bastão de vidro. e) Espátulas: Tem a finalidade de auxiliar nas diversas operações. Deve apresentar cabo de madeira e lâmina longa, flexível e de aço inoxidável. Nas preparações que envolvem substâncias corrosivas, como iodo metálico, deverão ser utilizadas espátulas de osso, vidro ou plástico. As dimensões das espátulas variam muito conforme o emprego, sendo as menores preferencialmente empregadas para pesagem e as de aço inox com lâminas maiores, no preparo de cremes e pomadas pela técnica de espatulação. 4 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo f) Bastão: Tem por finalidade auxiliar na mistura e homogeneização de preparações líquidas. g) Funil de vidro: Auxiliar nas operações envolvendo soluções, no enchimento de frascos e como suporte para papel de filtro. Deve ser sempre usado apoiado em anel de ferro apropriado, preso em suporte adequado e nunca apoiado sobre o frasco de acondicionamento. h) Vidro de relógio: Utilizado em pesagens de líquidos viscosos ou substâncias que apresentam alguma incompatibilidade com outros materiais. i) Pedra de mármore ou de vidro: Apresentam a superfície lisa que facilita a incorporação de pós a cremes, pomadas, etc. Através da espatulação, com movimentos circulares da espátula, misturam-se quantidades crescentes de creme e pós, até perfeita homogeneização. 5 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo j) Papel de filtro: Utiliza-se, de modo geral, o papel qualitativo na filtração de soluções não viscosas ou de baixa viscosidade. No caso da preparação de formas farmacêuticas líquidas são obtidas soluções límpidas e, portanto, emprega-se o papel pregueado e não liso, usado apenas quando se quer aproveitar o sólido retido. Xaropes e soluções viscosas devem ser filtrados por papéis próprios ou em gaze dobrada e colocada no interior do funil. Através da filtração ficam retidos os materiais estranhos à formulação. Todos os medicamentos preparados sob a forma de solução devem ser filtrados e depois acondicionados. k) Proveta: Usada para medidas não rigorosas de volumes líquidos. As provetas apresentam capacidades que variam de 10 a 1000mL ou mais. São mais exatas que os copos graduados. As de menor capacidade são graduadas em 0,1mL, espaçando- se a graduação à medida em que sua capacidade aumenta. l) Pipeta: Somente é empregada na medida de volume de líquido que exija precisão e exatidão rigorosas. Deve ser evitado seu uso em contato com líquidos viscosos que não escoam facilmente e, especialmente, extratos vegetais, pois esses podem ser resinosos e impregnam as paredes da pipeta dificultando sua limpeza. Esses líquidos devem ser medidos em cálices e copos graduados ou, preferencialmente, pesados com auxílio de béquer ou papel impermeável. 6 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo m) Tamis: Instrumento utilizado na operação de tamisação. Os tamises são constituídos por aro, em geral de metal, de diâmetro variável com uma das extremidades fechada por um tecido tenso. De acordo com a abertura das malhas do tecido é possível homogeneizar o tamanho das partículas ou classificá-las de acordo com o seu grau de tenuidade. A Farmacopéia Brasileira (e outras) apresenta tabelas com a numeração dos diversos tamises, conforme a abertura da malha, e a correspondente classificação dos pós. Tabela: Classificação dos pós em relação ao número do tamis. Classificação do pó Número doTamis Diâmetro da abertura de malha mm Emprego Muito grosso 10 2,0 Granulados efervescentes, pós para preparo de comprimidos, pós para encapsular – respeitando homogeneidade Grosso 20 0,84 Moderadamente grosso 40 0,42 Semi-fino 60 0,25 Fino 80 0,177 Finíssimo 100 0,149 Micronizado 200 0,074 Pós para polvilhar, antibióticos adsorventes, inalantes, n) Tela de amianto: Colocada sobre o tripé para evitar o contato direto da chama do bico de Bunsen com o recipiente utilizado. o) Encapsulador: Equipamento utilizado no preparo de cápsulas, podem ser manuais, semi-automáticos ou automáticos. Nas aulas práticas de farmacotécnica será utilizado o encapsulador manual. Os encapsuladores geralmente são fabricados em PVC rígido, acompanhado de uma base fixa, bandeja móvel variável de acordo com o tamanho da cápsula escolhida, bastões giratórios reguladores que variam de acordo com a bandeja móvel em uso e acessórios como espátula e socador. 7 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo Os encapsuladores manuais devem ser operados de acordo com a técnica a seguir: Escolher a bandeja móvel (1) e os bastões (2) de acordo com o tamanho das cápsulas a serem preparadas e encaixar na base fixa (3). Fixar o equipamento. Colocar as cápsulas nos orifícios da bandeja e destampá-las. Espalhar o pó com o auxílio de espátula, se necessário usar o socador para o enchimento adequado das cápsulas. Para fechar as cápsulas girar os bastões (3) deixando-os em suas menores espessuras. As cápsulas subirão em relação à bandeja móvel, ficando assim, prontas para receberem as tampas. Após colocar as tampas, retiras os bastões (3), soltar as cápsulas e remover o excesso de pó das mesmas com o auxílio de uma flanela limpa. p) Forma para supositórios e óvulos vaginais: Formas destinadas ao preparo de supositórios ou óvulos vaginais. Antes do uso, devem ser previamente calibrados para facilitar o cálculo do excipiente a ser utilizado no preparo dos mesmos. 4. Cuidados na manipulação Antes do início da manipulação o farmacêutico deverá: A) verificar a limpeza do local e dos recipientes a serem utilizados durante o preparo do medicamento; B) verificar a forma farmacêutica a ser preparada; C) analisar a fórmula fquanto à natureza, componentes, estabilidade, compatibilidade, acondicionamento, quantidade a ser preparada; D) verificar adequadamente a técnica de preparo separando de maneira correta e precisa toda matéria-prima e materiais a serem utilizados no preparo do medicamento; E) acondicionar, rotular e identificar o produto. 1- base fixa multidimensional 2- bandeja móvel 3- bastões giratórios reguladores 8 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo 5. Principais componentes usados em medicamentos Tipos de ingredientes Definição Exemplos Adsorventes Usados com a finalidade de adsorver outras moléculas (principalmente água) em sua superfície por mecanismos físicos ou químicos. Dióxido de silício coloidal (Aerosil) Silicato de magnésio e alumínio Agentes acidificantes Usados em preparações líquidas para proporcionar acidez ao meio, facilitar a dissolução de alguns fármacos, garantir estabilidade à preparação ou permitir compatibilidade fisiológica. Ácido acético; Ácido cítrico; Ácido clorídrico; Ácido nítrico; Ácido tartárico; Ácido lático; Sais de ácido forte e base fraca. Agentes aglutinantes (excipiente) Substâncias usadas para produzir a adesão de partículas sob a forma de pó durante o preparo de granulados ou comprimidos. Carboximetilcelulose Goma de amido Gelatina Povidona Agentes alcalinizantes Usados em preparações líquidas para proporcionar alcalinidade ao meio, facilitar a dissolução de alguns fármacos, garantir estabilidade à preparação ou permitir compatibilidade fisiológica. Hidróxidos de potássio e sódio; Trietanolamina; bicarbonato de sódio, sais de base forte e ácido fraco. Agentes clarificantes Utilizados para clarear soluções devido ação adsorvente. Carvão ativado Bentonita Agentes de consistência Usados para aumentar a consistência de preparações farmacêuticas como pomadas e cremes. Álcool cetílico; Ésteres cetílicos Parafina; Álcool estearílico Cera branca; Cera amarela. Agentes de levigação Líquido usado com o objetivo de facilitar a redução das partículas do fármaco sob a forma de pó, facilitando sua incorporação em cremes, pomadas. Óleo mineral; Glicerina Propilenoglicol; Vaselina líquida Agentes de revestimento Utilizados para revestir comprimidos com o objetivo de proteger o fármaco contra os fatores externos (ar, umidade, luz, etc.), mascarar odor e sabor desagradável, retardar a liberação do p.a., etc. O revestimento pode ser de vários tipos: de açúcar (drágeas), de filme de revestimento (comprimido revestido) ou entérico (permite com que o fármaco seja liberado apenas no intestino). Revestimento com açúcar: Xarope Filme de revestimento: Hidroxietilcelulose Hidroxipropilcelulose Metilcelulose, goma laca Gelatina, acetoftalato de celulose Revestimento entérico: Acetato ftalato de celulose Agentes desagregantes (excipiente) Usados em formas farmacêuticas sólidas para promover a desagregação comprimidos em pequenas partículas, as quais são mais facilmente dispersas ou dissolvidas. Desagregantes que atuam por intumescimento: permitem rápida penetração de água ou líquidos orgânicos no comprimido: amido seco, derivados da carboximetilcelulose, gelatina, Carboximetilcelulose cálcica, Celulose microcristalina. Desagregantes que reagem com água ou ácido clorídrico do estômago liberando gases: carbonatos, bicarbonatos, misturas efervescentes. Desagregantes que dissolvem-se em água e liberam rapidamente o fármaco: lactose, manitol, crospovidona e croscarmelose sódica (compressão direta). 9 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo Tipos de ingredientes Definição Exemplos Agentes diluentes (excipiente) Substâncias inertes usadas para dar corpo em preparações farmacêuticas como comprimidos e cápsulas. Solúveis: Lactose, Manitol Insolúveis: Celulose microcristalina Amido Agentes molhantes Diminuem a tensão superficial de fármacos pouco solúveis e facilitam a incorporação, solubilização ou dispersão dos mesmos em sistemas aquosos. Lauril sulfato de sódio; Dioctil sulfosuccinato de sódio (Docusato sódico), Polissorbato 80, Glicerina, Monopalmitato de sorbitano. Agentes emulsificantes Usados para promover ou manter a dispersão de partículas finamente divididas de um líquido em outro líquido imiscível como no caso das emulsões (fase aquosa + fase oleosa + agente emulsificante) Álcool cetoestearílico sulfatado (Lanete N) – caráter aniônico. Álcool cetoestearílico etoxilado (Paramul J) – caráter não-iônico. Cloreto de cetiltrimetilamônio – caráter catiônico. Polissorbato 80. Agentes isotonisantes Utilizados para obter soluções com as mesmas características osmóticas que os fluidos fisiológicos. Geralmente empregados em soluções oftálmicas. Cloreto de sódio, Dextrose, Manitol Cloreto de potássio, Nitrato de sódio, nitrato de potássio Agentes lubrificantes do tipo antiaderentes (excipiente) Usados para prevenir a aderência dos componentes utilizados no preparo de comprimidos nos punções da máquina de comprimir. Estearato de magnésio Talco Agentes lubrificantes do tipo deslizantes (excipiente) Usados em formulações de comprimidos para reduzir a fricção do pó durante a compressão de comprimidos. Estearato de cálcio Estearato de magnésio Óleo mineral Agentes quelantes sequestrantes A presença de metais pesados em preparações líquidas é responsável por reações de decomposição, pois funcionam como catalisadores químicos em várias reações. Os agentes quelantes são usados para formar complexos solúveis com metais, garantindo a estabilidade química das formulações. Ácido etilenodiaminotetracético (EDTA e seus sais) Ácido cítrico, ácido tartárico, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico, citrato de potássio, ácido tartárico. Agentes suspensores São utilizados para aumentar a viscosidade do meio e reduzir a velocidade de sedimentação de partículas insolúveis dispersas em um determinado veículo resultando em uma suspensão. Também são usadas para fornecer maior resistência ao escoamento. Em soluções oftálmicas são usados para aumentar o tempo de contato com a mucosa ocular ou em xampus e cremes para torná-los mais viscosos. Carbômeros (Carbopol  formador de gel) Carboximetilcelulose sódica Hidroxipropilcelulose Metilcelulose Goma guar Hidroxietilcelulose Goma xantana Agentes tamponantes Usados para manter o pH das formulações constante, em casos de diluição ou adição de substâncias com caráter ácido ou básico. Fosfato de potássio, acetato de sódio monobásico, acético e acetato de sódio. Antioxidantes Usados para inibir a oxidação, e assim, prevenir a deterioração das preparações pelo processo oxidativo. Antioxidantes que atuam interrompendo as cadeias de radicais livres: Butilato de hidroxianisol (BTA), butilato de hidroxi tolueno (BHT), tocoferois, utilizados em sistemas oleosos. Antioxidantes que atuam sofrendo oxidação (agentes redutores): Ácido ascórbico, Palmitato de ascorbila, , Bissulfito e metabissulfito de sódio, utilizados em sistemas aquosos. Antioxidantes que atuam por mecanismos preventivos: quelantes de metais pesados: ácido cítrico, ácido tartárico, EDTA e derivados. 10 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo Tipos de ingredientes Definição Exemplos Base para pomadas Excipiente semi-sólido usado com o objetivo de incorporar o fármaco à forma farmacêutica, podendo apresentar características oleosas ou aquosas, dependendo o tipo de pomada. Lanolina (base de absorção) Polietilenoglicol (base aquosa) Vaselina, Pomada branca e Pomada amarela (bases oleosas). Base para supositórios Usados como excipiente para incorporar o fármaco à preparação. Manteiga de cacau Misturas de polietilenoglicol Novata Conservantes do tipo antifúngicos Usados em preparações líquidas ou semi- sólidas com o objetivo de prevenir ou impedir o crescimento de fungos. Ácido benzóico, benzoato de sódio Metilparabeno Propilparabeno. Conservantes do tipo antimicrobianos Usados em preparações líquidas ou semi- sólidas com o objetivo de prevenir ou impedir o crescimento de microorganismos (bactérias). Cloreto de benzalcônio Cloreto de benzetônio Álcool benzílico Cloreto de cetilpiridíneo Corantes Usados para colorir ou corrigir a cor das formulações líquidas ou sólidas. Antes de usá-los, deve-se consultar a lista de corantes permitidos (Colour Index). FD&C Red nº 3 FD&C Red nº 20 FD&C Yellow nº 6 D&C Green º 5 Caramelo Óxido de ferro vermelho, etc. Edulcorantes Usados para proporcionar sabor doce às preparações . Aspartame, Glicerina, Manitol, Sacarina sódica, Sorbitol, Sacarose Excipientes de compressão direta para comprimidos Usados em formulações de comprimidos obtidos pelo processo de compressão direta. Fosfato dibásico de cálcio, crospovidona, croscarmelose. Flavorizantes Usados para proporcionar sabor e odor agradável às preparações farmacêuticas. Essência de anis Mentol Essência de laranja Vanilina, etc. Plastificantes Usados como componentes da solução de filmes de revestimento para comprimidos, grânulos, etc. Diftalato de dietila Glicerina Óleo de rícino. Propelentes Responsáveis pelo desenvolvimento de pressão em um frasco aerossol, permitindo a expelição do produto sob a forma pulverizada, quando a válvula da embalagem é acionada. Diclorodifluorometano Diclorotetrafluoretano Solventes Agentes usados para dissolver fármacos ou outros componentes da fórmula farmacêutica. Os solventes podem ser aquosos ou não aquosos. Co-solventes tais como água e álcool ou água e glicerina também podem ser usados. Álcool Água destilada Óleos vegetais Glicerina Álcool isopropílico Óleo mineral Umectantes Usados para evitar a evaporação da água das preparações, particularmente pomadas e cremes, devido a capacidade de reter água. Evita o ressecamento das preparações. Glicerina Propilenoglicol Sorbitol Veículo Usado em preparações líquidas para uso oral, parenteral ou tópico com o objetivo de dar volume à preparação. Veículos flavorizantes/ edulcorantes aquosos: xarope de cereja, cacau, simples, laranja. Veículos oleosos: óleo de milho, mineral, amendoim, parafina, rícino, gergelim, algodão. 11 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo Densidades de alguns produtos utilizados em aulas práticas Produto Densidade 25º C* (g/mL) Vaselina líquida Glicerina Dietanolamina de ácido graxo de coco Miristato de isopropila Palmitato de isopropila Ácido lático Propilenoglicol Trietanolamina Sorbitol 70% 0,905 1,25 1,09 0,85 0,85 1,21 1,04 1,12 1,50 Fonte: WADE, A.; WELLER, P.J. - Handbook of pharmaceutical excipients, 2.ed., Whashington, American Pharmaceutical association, 1994, 651p EXERCÍCIOS 1) Antes do início da manipulação o farmacêutico deverá verificar a forma a ser preparada; C) analisar a fórmula farmacêutica quanto à natureza, componentes, estabilidade, compatibilidade, acondicionamento, quantidade a ser preparada. Dê as funções das seguintes matérias primas apresentadas nas formulações abaixo. Procure utilizar a tabela dos principais componentes usados em medicamentos Solução de Paracetamol Coluna 1 Coluna 2 (1) Paracetamol 32g ( ) veículo edulcorado (2) Ácido benzóico 1g ( ) flavorizante (3) EDTA cálcico dissódico 1g ( ) solvente (4) Propilenoglicol 150mL ( ) edulcorante (5) Sacarina sódica 1,8g ( ) umectante/viscosificante (6) Água destilada 200mL ( ) antioxidante (7) Essência de baunilha ( ) conservante (8) Solução sorbitol qsp 1000mL ( ) princípio ativo Solução de Sulfato Ferroso Coluna 1 Coluna 2 (1) sulfato ferroso 135g ( ) veículo (2) ácido cítrico 12g ( ) princípio ativo (3) sorbitol 350mL ( ) antioxidante (4) sacarina sódica 1g ( ) edulcorante (5) benzoato de sódio 1g ( ) flavorizante (6) essência de baunilha 0,1g ( ) conservante (7) água destilada qsp 1000mL ( ) umectante/edulcorante 12 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 2- RECURSO FARMCOTÉCNICO PARA FAVORECER A ESTABILIDADE DE FÁRMACOS EM MEDICAMENTOS 1. Introdução A estabilidade de produtos farmacêuticos depende de fatores ambientais como temperatura, umidade e luz, e de outros relacionados ao próprio produto como propriedades físicas e químicas de substâncias ativas e excipientes farmacêuticos, forma farmacêutica e sua composição, processo de fabricação, tipo e propriedades dos materiais de embalagem. A maioria dos fármacos está sujeita a algum tipo de decomposição química, principalmente quando formulados em preparações líquidas. Uma das consequências da degradação consiste na diminuição da eficácia do fármaco e potencial aumento em sua toxicidade. As principais alterações também podem se apresentar através de manifestações físicas de decomposição, como precipitação, desprendimento de bolhas, mudança de cor ou descoloração, decorrentes de processos fotolíticos ou químicos como a hidrólise e oxidação. Baseado nas características físico- químicas dos fármacos, obtidas na fase de pré-formulação, é possível prever e tomar algumas precauções para minimizar o processo de decomposição. Métodos para acelerar a decomposição dos fármacos, utilizando condições pré- definidas, são empregados no setor de desenvolvimento de indústrias farmacêuticas para predizer a estabilidade dos mesmos nas condições requeridas de estocagem. Embora estes experimentos não substituam os procedimentos rigorosos, envolvendo testes de estabilidade do produto na forma em que o mesmo será comercializado, eles proporcionam um ganho de tempo considerável durante o processo de desenvolvimento do produto, onde é necessário identificar com rapidez uma formulação que possua estabilidade aceitável. 2. Objetivos Permitir conhecimento sobre fatores que favorecem a decomposição de fármacos e prever os recursos tecnológicos que podem ser usados para diminuí-la ou impedi-la 3. Procedimento Preparar 20 mL das formulações apresentadas no quadro abaixo. Nº Fórmula Técnica Acondicionamento 1 Hidroquinona 5g Etanol 5mL Água destilada qsp 100 mL FSA 20 mL Calcular a quantidade para preparar 20 mL. Separar os componentes. Em cálice graduado dissolver a hidroquinona no etanol e depois na água agitando lentamente até dissolução. Completar o volume, acondicionar e rotular. Frasco incolor 2 Hidroquinona 5g Metabissulfito de sódio 0,1g EDTA dissódico 0,1g Água destilada qsp 100 mL FSA 20 mL Calcular a quantidade para preparar 20 mL. Separar os componentes. Em cálice graduado dispersar a hidroquinona na solução de metabissulfito de sódio e EDTA dissódico, adicionar etanol, agitar, acrescentar água agitando lentamente até dissolução. Completar o volume, acondicionar e rotular. Frasco âmbar 13 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo Observar as formulações recém preparadas e definir as principais características (odor, cor e pH). Para a determinação do pH utilize papel indicador Merck 0-14. Após 7 dias observar as formulações e apontar as alterações ocorridas. OBS: Caso nenhuma alteração tenha ocorrido ao longo de sete dias, armazenar as amostras por mais um período equivalente. 4. Resultados 5. Atividade 1. Pesquisar as principais propriedades físico-químicas da hidroquinona (solubilidade, ponto de fusão; pH de estabilidade), fórmula molecular, fórmula estrutura e peso molecular. 2. Baseado na aula prática, apresentar os resultados obtidos preenchendo a tabela. Houve alteração? Quais itens foram alterados (cor, odor, pH). Justifique. 3. Discutir como a composição da fórmula pôde acelerar ou retardar o processo de decomposição da hidroquinona. 4. Apresentar a reação envolvida. Fórmula Características Resultados Início 7 dias 1 Aparência Cor pH 2 Aparência Cor pH Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA SOLUÇÃO ENXAGUATÓRIA DE C (Tipo Cepacol ® ) Cloreto de cetilpiridínio............................ 0,05 g Sacarina sódica anidra............................... 0,05 g Essência de hortelã...................................II gotas Mentol........................................................0,1g Corante.......................................................qs Água qsp ................................................100,0 ml FSA 50 mL TÉCNICA: É preparado em duas fases. 1. Num copo graduado colocar 35 cetilpiridínio e o corante (Fase 1). 2. Em outro copo graduado, colocar o mentol e a essência (Fase 2). Separar as duas fases porque o mentol e a essência têm propriedades oleosas e o cloreto de cetilpiridínio 3. Adicionar lentamente e sob agitação da Fase 2 sobre a Fase 1, ocorre a incorporação porque o cloreto de cetilpiridín propriedades anti-sépticas, também favorece a incorporação com a fase lipossolúvel do enxaguatório bucal. 4. Completar o volume, filtrar e acondicionar. Modo de usar: Utilizar 15 ml da solução (volume equivalente a uma colher de sopa), de uma a duas vezes ao dia, em enxágüe bucal, conforme Atividade: A seguir, está a uma linha pontilhada a parte hidrofílica e com uma linha cont Justifique sua escolha em termos de forças de interaç o óleo. Represente esquematicamente esta interação. AULA PRATICA 3- PREPARO DE ENXAGUATÓRIO BUCAL ENXAGUATÓRIA DE CLORETO DE CETILPIRIDÍNIO Cloreto de cetilpiridínio............................ 0,05 g Sacarina sódica anidra............................... 0,05 g Essência de hortelã...................................II gotas ......................................0,1g Corante.......................................................qs Água qsp ................................................100,0 ml É preparado em duas fases. Num copo graduado colocar 35 mL de água destilada. Adicionar o cloreto de o e o corante (Fase 1). Em outro copo graduado, colocar o mentol e a essência (Fase 2). Separar as duas fases porque o mentol e a essência têm propriedades oleosas e o com corante são hidrossolúveis. Adicionar lentamente e sob agitação da Fase 2 sobre a Fase 1, ocorre a incorporação porque o cloreto de cetilpiridínio é um agente tensoativo que além de possuir sépticas, também favorece a incorporação da fase hidrossolúvel com a fase lipossolúvel do enxaguatório bucal. Completar o volume, filtrar e acondicionar. Utilizar 15 ml da solução (volume equivalente a uma colher de sopa), uma a duas vezes ao dia, em enxágüe bucal, conforme orientação do dentista. A seguir, está a fórmula estrutural do cloreto de cetilpiridínio uma linha pontilhada a parte hidrofílica e com uma linha contínua a parte lipofílica. Justifique sua escolha em termos de forças de interação do tensoativo com a água e com Represente esquematicamente esta interação. 14 PREPARO DE ENXAGUATÓRIO BUCAL LORETO DE CETILPIRIDÍNIO 0,05% mL de água destilada. Adicionar o cloreto de Separar as duas fases porque o mentol e a essência têm propriedades oleosas e o Adicionar lentamente e sob agitação da Fase 2 sobre a Fase 1, ocorre a incorporação o é um agente tensoativo que além de possuir da fase hidrossolúvel Utilizar 15 ml da solução (volume equivalente a uma colher de sopa), orientação do dentista. loreto de cetilpiridínio, circunde, com nua a parte lipofílica. ão do tensoativo com a água e com 15 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 4 – INCOMPATIBILIDADES EM FARMACOTÉCNICA 1. Introdução Em farmácia, incompatibilidades se manifestam por reações provocadas por substâncias que, associadas numa mesma forma farmacêutica, sofrem ou provocam modificações imprevistas e desvantajosas, indesejáveis do ponto de vista técnico e desfavoráveis quanto à ação terapêutica pretendida para o fármaco. Estas modificações não se devem, unicamente, às reações entre fármacos, mas podem ocorrer por reações entre os princípios ativos, excipientes e adjuvantes, ou por influência de certos constituintes dos recipientes sobre as preparações que acondicionam. Com frequência as incompatibilidades são detectadas por simples observação visual das preparações como: aparecimento de coloração, formação de grumos, desprendimento de bolhas, ruptura de emulsões cremosas, perda da viscosidade, mas há casos onde os fenômenos não são percebidos praticamente, como o caso da perda ou diminuição da atividade terapêutica dos fármacos. Tipos de incompatibilidades: • Física: se manifesta por modificação no estado físico dos fármacos quando estes são associados. Ex: mistura de cânfora + mentol = mistura eutética = Liquefação. • Físico-química: se manifesta pela transformação parcial ou total das substâncias associadas, dando como resultado a formação de diferentes compostos que podem comprometer a estabilidade e a atividade terapêutica do produto. Muitas vezes a incompatibilidade físico-química pode ser percebida pela formação de precipitados, desprendimento de bolhas, mudança de coloração. • Farmacológica: são aquelas que se manifestam quando são administradas simultaneamente substâncias com ação terapêutica antagônica, isto é, um medicamento pode anular o efeito do outro medicamento. 2. Objetivos Permitir conhecimento sobre fatores que se relacionam com as incompatibilidades entre as formulações propostas e prever os recursos tecnológicos que podem ser usados para minimizar esse efeito. 3. Parte Prática: Bancadas pares: Preparar as formulações 1 e 4. Bancadas impares: Preparar as formulações 2 e 3. Após o preparo das formulações, trocar as experiências e responder as questões propostas. FÓRMULA 1: GEL ÁCIDO SALICÍLICO A 0,5% - 20 g Ácido salicílico 0,5g Propilenoglicol 5,0 mL Gel de Carbopol qsp 20g TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula descontando o total do gel. Em gral de vidro triturar o ácido salicílico com o propilenoglicol. Acrescentar o gel de Carbopol até completar o peso. Homogeneizar. Observar o pH e a consistência do gel antes e depois da adição do fármaco (viscoso ou liquefeito). FÓRMULA 2: GEL ÁCIDO SALICÍLICO A 0,5% - 20 g Ácido salicílico 0,5g Propilenoglicol 5,0 mL Gel de Natrosol qsp 20g 16 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula descontando o total do gel. Em gral de vidro triturar o ácido salicílico com o propilenoglicol. Acrescentar o gel de Natrosol até completar o peso. Homogeneizar. Observar o pH e a consistência do gel antes e depois da adição do fármaco (viscoso ou liquefeito). FÓRMULA 3: GEL ADSTRINGENTE DE SULFATO DE ZINCO a 0,5% - 20 g Sulfato de zinco 0,5g Propilenoglicol 5,0 mL Gel de Carbopol qsp 20g TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula descontando o total do gel. Em gral de vidro triturar o sulfato de zinco com o propilenoglicol. Acrescentar o gel de Carbopol até completar o peso. Homogeneizar. Observar o pH e a consistência do gel antes e depois da adição do fármaco (viscoso ou liquefeito). FÓRMULA 4: GEL ADSTRINGENTE DE SULFATO DE ZINCO A 0,5% - 20 g Sulfato de zinco 0,5g Propilenoglicol 5,0 mL Gel de Natrosol qsp 20g TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula descontando o total do gel. Em gral de vidro triturar o sulfato de zinco com o propilenoglicol. Acrescentar o gel de Natrosol até completar o peso. Homogeneizar. Observar o pH e a consistência do gel antes e depois da adição do fármaco (viscoso ou liquefeito). 4. Resultados 5. Atividade • Baseado na aula prática, apresentar os resultados obtidos, discutir sobre as possíveis incompatibilidades • Dada a fórmula: Hidroquinona.................1 g Peróxido de benzoíla.......0,5 g Propilenoglicol................5 mL Creme Lanete qsp...........20g Técnica: Pesar separadamente os componentes da fórmula. Em gral de vidro triturar a hidroquinona com o propilenoglicol. Em outro gral triturar o peróxido de benzoíla com 2 mL de éter, logo após incorporar na hidroquinona. Acrescentar gradualmente o creme até completar o peso. Homogeneizar. Acondicionar e rotular. Pergunta: Você poderia aviar este creme? Justifique sua resposta. Teste Observações: pH e consistência do gel Antes da adição do fármaco Depois da adição do fármaco 1 2 3 4 17 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 5 – SOLUÇÕES DE USO TÓPICO SOLUÇÃO ANTI-MICÓTICA - 100mL iodo metálico.................................... ácido salicílico................................ } .ãã 2,0 g ácido benzóico................................. iodeto de potássio............................ 2,5g glicerina..........................................10 mL água destilada................................ qs álcool 70% (p/p) qsp......................100 mL FSA 50mL TÉCNICA: Calcular a quantidade de cada componente necessária para preparar a fórmula. Pesar os componentes da fórmula com auxílio de espátula de madeira e vidro relógio. Dissolver o iodeto de potássio em qs (1/10) de água destilada. Triturar o iodo em gral de vidro e adicionar o iodeto de potássio previamente dissolvido. A parte dissolver o ácido salicílico, o ácido benzóico em qs (1/10) de álcool 96°GL . Transferir as soluções para o copo graduado e completar o volume com álcool 70%. Filtrar em lã de vidro, acondicionar e rotular. ÁGUA OXIGENADA 10V - 1000mL peróxido de hidrogênio 130V................................____mL ácido benzóico .....................................................1,0 g álcool 96º GL.........................................................qs água dest. Qsp......................................................1000 mL FSA 100 mL TÉCNICA: Calcular a quantidade de peróxido de hidrogênio necessária para preparar a quantidade desejada de água oxigenada 10V. Em um copo graduado colocar qs (1/2) de água destilada. Acrescentar o ácido benzóico dissolvido em qs (1/20) de álcool. Incorporar o peróxido de hidrogênio sob constante agitação. Completar o volume, filtrar, acondicionar em frasco opaco e rotular. Propriedades Físico-Químicas: O peróxido de hidrogênio é pouco estável e decompõe-se facilmente em água e oxigênio. Esta decomposição pode ser provocada por diversos fatores, tais como: luz, aquecimento, presença de bases alcalinas, metais pesados e catalisadores positivos. A presença de catalisadores negativos e ácidos diminui a decomposição da água oxigenada. 18 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 6 – SOLUÇÕES DE USO ORAL SOLUÇÃO DE DIPIRONA 500mg/mL - 10mL dipirona sódica monohidratada............500g x fc EDTA dissódico...................................1, 0 g metabissulfito de sódio........................1, 0 g sacarina sódica...................................1,0 g metilparabeno.....................................1,0 g água dest. Qsp...................................1000 mL FSA 10 mL TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Dissolver a dipirona em qs (1/2) de água destilada recém fervida. Incorporar o metabissulfito de sódio, a sacarina sódica. A parte calcular o volume de solução estoque de metilparabeno a 10% para usar na fórmula e dispersar junto com a solução de dipirona. Transferir para um cálice, completar o volume, filtrar, acondicionar em frascos conta-gotas e rotular. Calibrar o conta-gotas. Uso de solução de estoque pelo farmacêutico: tem como objetivo facilitar a incorporação de substâncias (sólidas ou líquidas) empregadas em pequenas quantidades na formulação como no caso dos corantes, conservantes e antioxidantes. Para minimizar os erros de pesagem. Prepara-se uma solução estoque de concentração conhecida (%) em solvente apropriado e efetuam-se os cálculos para se determinar o volume mínimo requerido para atender à necessidade da formulação. Conversão sal x base: Vários fármacos encontram-se na forma de sais, cabe ao farmacêutico corrigir a interferência causada pela forma do sal da substância considerando que a mesma esteja 100% de pureza através de um fator de correção. Caso as substâncias não estejam 100% puras, torna-se necessário o controle de qualidade de cada lote adquirido e o acréscimo de outro fator. PM dipirona sódica = 333,4 g/mol PM dipirona sódica monohidratada = 351,4 g/mol Cálculos: 19 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo SOLUÇÃO DE CLORPROMAZINA 2% - 10mL -Gotas (Medicamento controlado pela Portaria 344/98) cloridrato de clorpromazina ......................................20,0g * X fc metilparabeno...........................................................1,2 g propilparabeno .........................................................0,8 g sacarina sódica ........................................................1 g água dest. qsp...........................................................1 Litro * Placebo FSA 10 mL TÉCNICA: Calcular a quantidade de cloridrato de clorpromazina necessárioa para preparar a formulação, considerando seu fc. Pesar os componentes da fórmula. Dissolver o metilparabeno e o propilparabeno em qs de álcool 96ºGL (1/10 da fórmula). Aquecer a água destilada, transferir para um cálice graduado, incorporar a cloridrato de clorpromazina, a sacarina e os conservantes. Agitar, completar o volume, filtrar, acondicionar em frasco conta-gotas âmbar. Rotular segundo as exigências da Portaria 344/98, incluindo os dizeres de advertência. Calibrar o conta-gotas. PM da clorpromazina = 318,9 g/mol PM do cloridrato de clorpromazina = 355,3 g/mol Cálculos: 20 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 7 – XAROPES XAROPE SIMPLES Açúcar.....................................850 g Metilparabeno............................. 1 g Água dest. qsp.......................1000 mL FSA 1/10 da fórmula. TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Em béquer adicionar 1/2 da água destilada, acrescentar a sacarose e a solução estoque de metilparabeno. Aquecer sobre tela de amianto, misturando lentamente com o bastão de vidro até dissolução completa do açúcar. Deixar esfriar, completar o volume com água destilada, Filtrar com filtro especial, acondicionar e rotular. Observação: Deve-se evitar o aquecimento exagerado para não caramelizar a sacarose. A densidade final do xarope a 20ºC deverá ser 1,32g/mL XAROPE EXPECTORANTE Cloridrato de difenidramina.........................0,2 g Cloreto de amônio.......................................2,0 g Citrato de sódio...........................................0,9 g Mentol........................................................0,015g Álcool 96º GL..............................................qs Vermelho de Bordeaux 1%........................ II gotas Água destilada............................................10 mL Xarope simples qsp...................................100 mL FSA 1/2 da fórmula TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Dissolver o cloridrato de difenidramina na água destilada. Aquecer 1/2 do xarope simples e incorporar o cloreto de amônio, o citrato de sódio e agitar até dissolução. Dissolver o mentol triturado em qs de álcool 96º GL e incorporar na solução anterior. Juntar a solução do cloridrato de difenidramina, completar o volume com o xarope simples. Filtrar, acondicionar e rotular. XAROPE DE IODETO DE POTÁSSIO Iodeto de potássio.......................................10 g Éter gliceril guaiacólico.................................1,7 g Extrato fluido de Bálsamo de Tolu...............20 mL Vermelho de Bordeaux 1%...........................X gotas Essência de framboesa................................X gotas Xarope simples qsp...................................500 mL FSA 60mL TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Aquecer 1/2 do xarope simples e incorporar o éter gliceril guaiacólico, o iodeto de potássio e agitar até dissolução. 21 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo Adicionar o extrato fluido de Bálsamo de Tolu. Depois de frio adicionar a essência e o corante. Completar o volume com o xarope simples, filtrar, acondicionar e rotular. XAROPE DE CLORETO DE POTÁSSIO 6% - 100 mL Cloreto de potássio............................6 g Água destilada ............................ 3 mL Essência de framboesa.....................II gotas Corante vermelho de bordeaux 1%.. II gotas Xarope simples qsp......................... 100 mL FSA 100mL TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Aquecer 1/2 do xarope simples e incorporar Ao cloreto de potássio, previamente misturado na água. Agitar até dissolução. Depois de frio incorporar o corante e a essência. Filtrar, acondicionar e rotular. Indicações Hipopotassemia com alcalose metabólica ou sem ela, na intoxicação digitálica. rofilaxia da hipopotassemia na cirrose hepática com ascite, diarréia grave, nefropatia com perda de potássio Solução oral: a dose para adultos: 20mEq de potássio diluído em ½ copo d'água, 1 a 4 vezes ao dia; ajustar a dose segundo necessidades e tolerância; dose máxima: até 100mEq/dia, administrado em várias ingestões, diluído com água ou sucos. Ampolas: A dose para adultos: infusão IV, normalmente não mais que 3mEq/kg; tratamento de urgência: infusão IV, 400mEq/dia numa concentração apropriada e com uma velocidade de até 20mEq/hora; doses pediátricas: infusão IV, 3mEq/kg/dia ou 40mEq/m2/dia. Um grama de cloreto de potássio proporciona 13,41mEq de potássio. XAROPE DE GUACO (Mikania glomerata, Asteraceae) Extrato hidroalcoólico de folhas de Mikania glomerata..................100 mL Xarope simples qsp................................................................1000 mL *equivalente a 0,175 mg de cumarinas. O xarope contém 1% de álcool FSA 1/10 da fórmula TÉCNICA: Separar os componentes da fórmula. Misturar, completar o volume, filtrar, acondicionar e rotular adequadamente. Atividade: 1. O cloreto de potássio é o agente de escolha para a reposição de potássio perdido por efeito de diuréticos. Um paciente que necessita repor 32mEq de cloreto de potássio (V.O.) terá que tomar quantos mL de um xarope contendo 60mg/mL do referido fármaco? (K = 39; Cl= 35,5) 2. O Xarope de Guaco pode ser classificado como fitoterápico. Justifique detalhadamente. 22 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 8 – FLOCULAÇÃO CONTROLADA EM SUSPENSÃO DE CALAMINA Avaliar a influência de diferentes composições na estabilidade física de suspensão de calamina. Realizar os seguintes experimentos: a) Pesar 2,0 g de calamina rosada. Transferir para gral de vidro e dispersar em 10 mL de água. Triturar. Transferir para cálice graduado de 25 mL. Completar o volume com água destilada. Homogeneizar. Transferir para tubo de ensaio grande (25 mL com tampa rosca). Deixar em repouso durante 1 hora. Medir a altura do sedimento e do sobrenadante e calcular o grau de floculação. (Grupo 1 e 2) b) Pesar 2,0 g de calamina rosada. Transferir para gral de vidro e dispersar em 10 mL de glicerina. Triturar. Transferir para cálice graduado de 25 mL. Completar o volume com água destilada. Homogeneizar. Transferir para tubo de ensaio grande (25 mL com tampa rosca). Deixar em repouso durante 1 hora. Medir a altura do sedimento e do sobrenadante e calcular o grau de floculação. (Grupo 3 e 4) c) Pesar 2,0 g de calamina rosada. Transferir para gral de vidro e dispersar em 0,25 g de polissorbato 80 (Tween 80) e 10 mL de água destilada. Triturar. Transferir para cálice graduado de 25 mL. Completar o volume com solução de carboximetilcelulose a 0,15 %. Homogeneizar. Transferir para tubo de ensaio grande (25mL com tampa rosca). Deixar em repouso durante 1 hora. Medir a altura do sedimento e do sobrenadante e calcular o grau de floculação. (Grupo 5 e 6) d) Comparar os resultados. Discutir sobre os fatores que podem interferir na sedimentação de suspensões. Identificar a melhor formulação e justificar a escolha. Para que a aula não fique demorada, as tarefas (A), (B) e (C) serão distribuídas em diferentes grupos, porém, todos deverão se organizar no sentido de avaliar e calcular o grau de floculação para todas as amostras preparadas. Avaliação do grau de floculação: Comparar os resultados. Discutir sobre os fatores que podem interferir na sedimentação de suspensões. Identificar a melhor formulação e justificar a escolha. Fórmula Altura do sedimento HS Altura Total da fase líquida HL Grau de floculação (A) (B) (C) 23 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 9 – SUSPENSÃO SUSPENSÃO DE HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO (Gel de hidróxido de alumínio) hidróxido de alumínio....................................8 g carboximetilcelulose sódica..........................0,1 g glicerina.....................................................25 mL essência de hortelã pimenta........................II gotas metilparabeno.............................................0,1 g sacarina sódica..........................................0,1 g Água destilada qsp.................................100 mL FSA 60 mL TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Preparar o meio suspensor triturando a carboximetilcelulose em um gral e incorporar qs (1/50) de álcool e (1/20) mL de glicerina. Acrescentar aos poucos e sob agitação, cerca de metade de água destilada recém aquecida. Agitar até dissolução. Em outro gral triturar o hidróxido de alumínio com a glicerina restante. Incorporar o meio suspensor, transferir completamente para um copo graduado, adicionar a essência de hortelã pimenta, o metilparabeno dissolvido em qs de álcool (solução estoque) e a sacarina sódica (solução estoque). Completar o volume. Acondicionar e rotular. No rótulo deverá estar escrito: Agite antes de usar. SUSPENSÃO DE CALAMINA Calamina rosada.............................8 g Cloridrato de difenidramina.............1,0 g Alginato de sódio............................0,7 g Carboximetilcelulose sódica............0,50 g Glicerina........................................10 mL Polissorbato 80...............................0,1 g Cânfora cristal................................0,1 g Água dest. qsp............................100 mL FSA 60 mL TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Preparar o meio suspensor triturando a carboximetilcelulose e o alginato de sódio em um gral e incorporar qs (2mL) de álcool. Acrescentar aos poucos e sob agitação, cerca de 70mL de água destilada recém aquecida. Agitar até dissolução. Em gral de vidro, triturar a calamina rosada, o cloridrato de difenidramina e a cânfora com a glicerina e o polissobato 80. Incorporar o meio suspensor, transferir completamente para um copo graduado, completar o volume. Acondicionar e rotular. No rótulo deverá estar escrito: Agite antes de usar. 24 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 10 – EMULSÃO EMULSÃO DE BENZOATO DE BENZILA 25% - (O/A) A . Benzoato de benzila.....................................25 g (22mL) Ácido esteárico.............................................. 5 g B . Trietanolamina.......................................1,25mL (solução estoque) Água destilada qsp.....................................100,0mL C . Essência de rosas...................................0,10mL (II gotas) FSA 50mL TÉCNICA: Segue o método de emulsificação do sabão nascente onde o agente emulsivo é formado in situ, através da reação entre o ácido esteárico e a trietanolamina para formar o estearato de trietanolamina. 1. Aquecer separadamente a fase oleosa (A) da fase aquosa (B) até 70ºC. 2. Verter (B) sobre (A). 3. Agitar levemente em uma única direção até resfriar. 4. Adicionar a essência (C). 5. Acondicionar e rotular adequadamente. EMULSÃO LAXATIVA – (O/A) Vaselina líquida..................................................30 mL Agente emulsivo............................................5 g Sacarina sódica.............................................0,1 g Vermelho bordeaux sol. a 1%........................0,1 mL Vanilina........................................................0,25g Água dest. qsp...........................................100 mL FSA 50mL Sabendo-se que o agente emulsivo é constituído por uma mistura de Span 60 (EHL=4,7) e Tween 80 (EHL=15,6) em proporções tais para se obter um EHL=10,5, correspondente ao EHL da emulsão, calcular a quantidade em peso de cada emulgente necessária para obter o referido EHL TÉCNICA: Consiste na mistura após aquecimento, adiciona-se o tensoativo lipófilo na fase oleosa e o tensoativo hidrófilo na fase aquosa. A fase oleosa e aquosa são aquecidas separadamente sob a mesma temperatura (70ºC). Após o aquecimento a fase aquosa é misturada na fase oleosa, sob agitação, até o resfriamento. Este método também é utilizado no preparo de cremes e pomadas. • Pesar os componentes da fórmula descontando o total da água. Dissolver o Span 60 na vaselina líquida e aquecer (70ºC). Dissolver a sacarina sódica e o Tween 80 em na água destilada e aquecer (70ºC). Acrescentar imediatamente a fase aquosa sob a mesma temperatura e agitar até resfriar. Acrescentar o flavorizante e o corante. Completar o volume em cálice graduado, se necessário, acondicionar e rotular. 25 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo AULA PRATICA 11 – COLÍRIO, ERRINO E GOTAS OTOLÓGICAS COLÍRIO ISOTÔNICO Ácido bórico..................................0,22 g Borato de sódio.............................0,04 g Cloreto de potássio.......................0,03 g Cloreto de benzalcônio.................0,01 g Cloreto de sódio qsp.....................isotonizar Água dest. qsp.............................100 mL FSA 20 mL TÉCNICA: Calcular a quantidade de cloreto de sódio necessária para isotonizar o colírio. Pesar os componentes da fórmula, dissolver, completar o volume. Filtrar a solução diretamente para o frasco conta-gotas, previamente esterilizado, empregando equipamento esterilizante com membrana de porosidade 0,22 µm. Rotular adequadamente. Substância 1%: Equivalente em cloreto de sódio: Ácido bórico 0,50g Borato de sódio 0,42g Cloreto de potássio 0,76g Cloreto de benzalcônio 0,16g ERRINO ISTONICO Cloreto de benzalcônio..............................0,01 g Cloreto de sódio........................................0,90 g Água dest. qsp........................................100 mL FSA 20 mL TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula, dissolver, completar o volume, Filtrar a solução diretamente para o frasco conta-gotas, previamente esterilizado, empregando equipamento esterilizante com membrana de porosidade 0,45 µm. Rotular adequadamente. ANESTÉSICO OTOLÓGICO Cloridrato de lidocaina...................200 mg Cloreto de benzalcônio......................0,5mg Glicerina...........................................5 mL Ägua dest. qsp................................10 mL FSA 30 mL TÉCNICA: Dissolver o cloridrato de lidocaína e o cloreto de benzalcônio em qs de água destilada. Incorporar a glicerina. Completar o volume, filtrar, acondicionar e rotular. 26 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo EMOLIENTE DE CERUMEN Carbonato de sódio......................1 g Trietanolamina............................0,5 g Glicerina...................................10 mL Ägua dest. qsp..........................10 mL FSA 10 mL TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Dissolver o carbonato de sódio em qs de água destilada recém fervida. Incorporar a trietanolamina e a glicerina. Completar o volume, filtrar, acondicionar e rotular. LÁGRIMA ARTIFICIAL (Colírio de hidroxipropilmetilcelulose 0,5% ou 1%.) Hidroxipropilmetilcelulose................................... 0,050 g ou 0,100 g Cloreto de benzalcônio .........................................0,001 g Água qsp ............................................................10,000 ml FSA TÉCNICA: Pesar os componentes da fórmula. Em recipiente adequado, diluir a hidroxipropilmetilcelulose, sob agitação, em água recentemente aquecida. Adicionar o cloreto de benzalcônio. Completar o volume com o diluente, sob constante agitação, até o resfriamento. Deixar em repouso por 12 horas, sob refrigeração. Filtrar a solução diretamente para o frasco conta-gotas, previamente esterilizado, empregando equipamento esterilizante com membrana de porosidade 0,45 µm. OBSERVAÇÕES: A preparação de solução oftálmica deve obedecer as Boas Práticas de Manipulação para produtos estéreis, em conformidade com a legislação vigente. INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS Lubrificante ocular, para o alívio dos olhos secos e irritações oculares associadas à produção deficiente de lágrimas, lubrificação de próteses oculares e para uso com lentes de contato rígidas. 27 Profª Drª Iara Lúcia Tescarollo BIBLIOGRAFIA • ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN, Jr., l.V. Farmacotécnica. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 6. ed. Editorial Premier, 2000. 568p. • AULTON, M. E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2. ed. 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