Apostila de Asfalto (Petrobras)

June 5, 2018 | Author: Xis090904 | Category: University, Concrete, Mortar (Masonry), Information, Polymers


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Bloco 4Tipos de Revestimentos Asfálticos ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto Autoria As aulas contidas neste CD foram elaboradas pela seguinte equipe de professores: Liedi Légi Bariani Bernucci - Universidade de São Paulo Jorge Augusto Pereira Ceratti - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Laura Maria Goretti da Motta - Universidade Federal do Rio de Janeiro Jorge Barbosa Soares - Universidade Federal do Ceará ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto Lista dos assuntos do CD completo Este CD contém 30 aulas, em 10 blocos organizados por assunto: Bloco 1 – Introdução Bloco 2 – Asfaltos Bloco 3 – Agregados e Fíler Bloco 4 – Tipos de Revestimentos Asfálticos Bloco 5 – Dosagem de Misturas Asfálticas e de Tratamento Asfáltico Bloco 6 – Propriedades Mecânicas de Misturas Asfálticas Bloco 7 – Materiais de Bases e Soluções de Pavimentação Asfáltica Bloco 8 – Técnicas Executivas Bloco 9 – Avaliação de Pavimentos Asfálticos Bloco 10 – Técnicas de Restauração e Reabilitação de Pavimentos Asfálticos ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto publicados ou distribuídos em qualquer forma sem o consentimento prévio dos autores.Observação O conteúdo das aulas aqui apresentadas tem caráter educacional e foi elaborado pelos quatro autores a partir das respectivas experiências em ensino. incluindo fotos e figuras. Na melhor de suas possibilidades. os autores registraram o crédito devido nas diversas informações. As informações possuem a contribuição de alunos e profissionais envolvidos nestas atividades. reproduzidos. adaptados. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Os materiais referidos não poderão ser copiados. pesquisa e extensão. Nenhuma informação deverá ser entendida como conselho ou recomendação de qualquer ordem. resistência à fadiga e resistência à fratura na tração térmica. que de forma adequadamente proporcionada e processada garantam ao pavimento executado os requisitos de: impermeabilidade. resistência à derrapagem. estabilidade. de acordo com o clima e o tráfego previstos para o local. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . flexibilidade.Revestimentos Asfálticos Na maioria dos pavimentos brasileiros usa-se como revestimento: uma mistura de agregados minerais de vários tamanhos e várias fontes com ligantes asfálticos. durabilidade. com projeto de dosagem da mistura asfáltica compatível com as outras camadas escolhidas.Requisitos Técnicos Os requisitos técnicos e de qualidade de um pavimento asfáltico serão atendidos com um projeto adequado de estrutura do pavimento. proporcionados de forma a atenderem padrões e critérios pré-estabelecidos de comportamento mecânico e desempenho. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Esta dosagem passa: pela escolha adequada de materiais dentro dos requisitos comentados nas aulas anteriores. como obtida em usina específica (misturas usinadas) ou preparada na própria pista (tratamentos superficiais). em densas. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . quanto à temperatura de misturação: misturas a quente (uso de CAP) ou a frio (uso de EAP). as misturas usinadas ainda podem ser separadas. um revestimento asfáltico de um pavimento novo pode ser composto por um único tipo de mistura asfáltica. abertas e descontínuas.Tipos de Revestimentos Asfálticos Nos casos mais comuns. Neste caso esta mistura pode se distinguir: quanto ao local de fabricação. quanto à composição granulométrica. até um determinado volume de tráfego. que promovem a mistura agregados-ligante imediatamente antes da colocação no pavimento. podendo ser separadas em: • misturas novas relativamente fluidas (lama asfáltica e microrrevestimento). e • misturas recicladas com uso de fresadoras – recicladoras. além destes tipos descritos.Tipos de Revestimentos Asfálticos Em casos de recomposição da capacidade estrutural ou funcional. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . é possível o uso de outros tipos de misturas asfálticas que se processam em usinas móveis especiais. Microrrevestimentos. areia-asfalto. “gap-graded”.Tipos de Revestimentos Asfálticos Tipos de revestimentos asfálticos: misturas usinadas e fabricadas na pista. Fabricadas na pista: tratamentos superficiais por penetração. Misturas recicladas: usinadas ou fabricadas na pista. pré-misturado a frio. Misturas usinadas: densas: concreto asfáltico. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . descontínuas: SMA. porosa. Lama asfáltica. Misturas Usinadas Exemplo de usina ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de Usina de CA ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de Pedreira Obtenção de Agregados ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Vibroacabadora de Distribuição da Massa Asfáltica ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de Vibroacabadora ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de Rolo Compactador ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Rolos Compactadores de Pneus e Liso ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Revestimento Feito na Pista ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Tratamento superficial (Fotos: BR Distribuidora) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Tratamento superficial (Fotos: BR Distribuidora) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Microrevestimento a frio (Fotos: BR Distribuidora) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . capaz de empurrar com facilidade os carros tanque de água e betume.Reciclagem: Exemplos de Equipamentos Nesta obra foi espargido cimento antes que a WR 2500 começasse a trabalhar. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . devido a sua potência. Uso de Ligantes Asfálticos no Mundo 96% CAP convencional 4% CAP não convencional 60% CAP modificado 31% CAP com aditivos 9% CAP especiais 78% elastomérico 13% plastomérico 7% asfalto borracha 2% outros fonte: PIARC 1998 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Comparação de Granulometria aberto (open graded) descontínuo (gap graded) denso ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de CA Denso e Aberto Falta uma foto de CPA (esqueci) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Mistura asfáltica usinada a quente aberta ( revestimento drenante) Concreto asfáltico denso Concreto asfáltico aberto como “binder” ou camada de ligação ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . A frio Em usina: pré-misturado (PMF) denso.Tipos de Misturas A quente Pré-misturados: denso ou aberto (PMQ). TST). Concreto asfáltico (CA) ou Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) Argamassa betuminosa: areia asfalto (AAUQ). TSD. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Reciclagem (em usina ou in situ). semidenso ou aberto. No local: tratamento superficial (TSS. lama asfáltica e microrrevestimento (“usina in situ”). reciclagem. Convencional: CAP e agregados bem graduados (graúdo. Especiais: com asfalto modificado com polímero ou com borracha moída de pneu. etc. Composição diferenciada do agregado: SMA = “stone matrix agregate” camada porosa de atrito (CPA) ⇒ aberta ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . BBTM. miúdo e de enchimento) aquecidos.Misturas Usinadas Densas Concreto asfáltico Mistura mais resistente entre todas em todos os aspectos. com asfalto duro: misturas de módulo elevado (MME) – “EME”. Aplicação de CA ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . 2002) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Compactação e Aspecto Final Camada descontínua (Leite. 2002) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Camada Porosa de Atrito sobre CA (Leite. 5 cm CBUQ Laje CCP Trincada Subleito (Leite.AMB 7.AMB 5 cm CBUQ .2002) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Estrutura do Pavimento da Rodovia I-40 (EUA) 1.25 cm CPA . que é a melhor. utiliza-se como revestimento uma argamassa de areia e ligante que terá menor resistência às deformações permanentes e maior consumo de ligante.Misturas Usinadas Densas Areia – asfalto Em regiões onde não existem agregados pétreos graúdos. ou a frio (com EAP). Pode ser: a quente (com CAP). ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Podem ser: Densos – graduação contínua – volume de vazios baixo. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . como camada intermediária (com CA superposto) e em operações de manutenção. miúdos e de enchimento a temperatura ambiente. Abertos – graduação aberta – volume de vazios alto. misturados com EAP.Misturas Usinadas a Frio Pré-misturado a frio: Agregados graúdos. Usos: revestimento de ruas e estradas de baixo volume de tráfego. alto volume de vazios para proporcionar alta permeabilidade. Descontínua densa “gap.graded” – faixa granulométrica especial que resulta em textura aberta. e CAP modificado por polímero.Misturas Usinadas Especiais SMA – uso de faixa granulométrica descontínua. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . CPA – uso de faixa granulométrica aberta e CAP modificado por polímero. porém de mistura densa. que tem sido utilizada com asfalto –borracha. SMA Stone Matrix Asphalt (matriz pétrea asfáltica) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Esqueleto mineral responsável pelo contato grão/grão (resistência e dissipação do carregamento). Formação do mástique asfáltico (durabilidade): ligante asfáltico + fíler + finos minerais (fração areia) + fibras. a quente.Mistura Asfáltica SMA Definição e princípio de funcionamento: Mistura de graduação descontínua. densa. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Grande proporção de agregado graúdo (≥ 70%). Mistura Asfáltica SMA Detalhe do esqueleto mineral da mistura SMA agregados graúdos mástique asfáltico: ligante asfáltico + fíler + finos minerais + fibras ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Matriz Pétrea fíler Fração + areia + asfalto + SMA Mástique Fibras Apud Horst Erdlen. 2004 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . SMA CA ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . 2004) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Exemplo de Composição Granulométrica SMA Via Anchieta D 0/11S (Bernucci. Portos. Pistas de aeroporto. pontes. Estacionamentos. paradas de ônibus.Algumas Aplicações da Mistura Asfáltica SMA Vias com alta freqüência de caminhões. Em áreas de carregamento e descarregamento de cargas. Em rampas. Interseções. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . faixas de ônibus. Exemplos de Aplicação Urbana de SMA ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Alemanha: Uso de SMA em Pátios de Portos ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . SMA Aeroporto Frankfurt ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . SMA Autódromo de Silvestone ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de Estrutura de Pavimento na Alemanha 4 cm de SMA camada de revestimento 8 cm de camada de binder 22 cm de base asfáltica ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Boa flexibilidade a baixas temperaturas.Características de Desempenho da Mistura Asfáltica SMA Boa estabilidade a elevadas temperaturas. Elevada adesividade entre os agregados minerais e o ligante. Redução do “spray” ou borrifo de água. Boa resistência a derrapagem devido à macrotextura da superfície de rolamento. Elevada resistência ao desgaste. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Redução do nível de ruído. Exemplo de Redução de “Spray” ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de Redução de “Spray” ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de Macrotextura e Matriz Pétrea de SMA ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplo de Faixa Granulométrica Típica de Mistura Usinada Descontínua tipo SMA Limites da faixa SMA/011S alemã ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . 2003 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Comparação entre Curvas Granulométricas de Três Tipos de Misturas Usinadas Comparação entre as faixas granulométricas Apud Mourão. 2003 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Comparação entre Composição Granulométrica de um Concreto Asfáltico Denso e um tipo SMA Apud Mourão. Camada Porosa de Atrito Concreto Asfáltico Drenante ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . reduzindo o número de acidentes. Diminui o spray ou cortina de água durante chuvas.Camada Porosa de Atrito Drenante Reduz o risco de hidroplanagem ou aquaplanagem. Aumenta a aderência do pneu/pavimento. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Aumenta a segurança. Reduz os níveis de ruído do tráfego. Reduz as distâncias de frenagem sob chuva. Camada Porosa de Atrito Aumento da distância de visibilidade e diminuição da cortina de água ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . 1997) Coeficiente de atrito longitudinal 0.Efeito da Camada Porosa de Atrito na Aderência Pneu/Pavimento COMPARAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO LONGITUDINAL DOS CONCRETOS ASFÁLTICOS DRENANTE E DENSO (BONNOT.3 0.5 Concreto drenante 0/10 0.4 0.6 0.2 Concreto denso 0/10 0.1 ( Tráfego: de 1 a 5 milhões de caminhões pesados) 0 40 50 60 70 80 90 100 110 120 Velocidade (km/h) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . 2. desgaste Los Angeles máximo de 30%. Agregados 100% de material britado. Ligante o ligante utilizado deverá ter: baixa suscetibilidade térmica. sanidade.5). perda inferior a 12%. alta resistência ao envelhecimento. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Características dos Materiais Empregados em CPA 1. máximo de 2%. cúbica (>0. a utilização de ligantes modificados com polímeros visa atender estas exigências técnicas. índice de forma dos agregados. absorção de água para cada fração. 0 cm. 5.0 cm 7.5 cm. Espanha P-12 – espessura 3.0 a 4. FAA – espessura 2. 4. África do Sul – espessura 1. 9. Espanha PA-12 – espessura 4. DIRENG – Infraero – espessura 2.0 cm.0 cm. faixa TSU – Dersa – Brasil. 6. Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto ASFALTOS .0 cm.Especificações para Faixas Granulométricas CPA 1 Peneiras 3/4" 1/2" 3/8" Nº 4 N° 8 Nº 30 Nº 80 Nº 200 2 3 4 5 100 75 a 100 60 a 80 32 a 46 10 a 18 6 a 12 3a6 6 7 100 70 a 100 50 a 80 18 a 30 10 a 22 6 a 13 3a6 8 9 100 80 a 100 20 a 40 12 a 20 8 a 14 3a5 100 100 95 a 100 80 a 100 30 a 50 25 a 70 5 a 15 12 a 20 100 80 a 90 40 a 50 10 a 18 6 a 12 3a6 100 70 a 90 15 a 30 10 a 22 6 a 13 3a6 100 75 a 90 25 a 50 5 a 15 100 70 a 90 20 a 40 5 a 20 2a8 0a4 2a5 3a9 2a5 1. Espanha PA-10 – espessura 4.9 a 2. FHWA – Federal Highway Administration EUA – espessura 1.3 a 2. 3.5 cm.0 a 4.0 cm 8. Espanha P-10 – espessura 3. 2. perda de massa no ensaio Cântabro limitada a 20%.6MPa. no mínimo. com 50 golpes por face. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Características de Dosagem da Mistura CPA Dosagem da mistura corpos de prova moldados segundo a metodologia Marshall. o índice de vazios deve ficar entre 18% a 25%. resistência à tração de. 0. 61. Aeroporto Santos Dumont Pista principal mede 1. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . No ano de 1987.323m de comprimento por 45m de largura. Esta camada de CPA foi renovada em 2003 nos pontos de maior uso para manter o atrito. visto que houve colmatação dos vazios e perda de capacidade drenante. foi executado um pavimento superposto na pista principal e sobre esta aplicada uma CPA nos 923m centrais da pista principal. Coeficiente mínimo de atrito a ser adotado: 0.Exemplos da Utilização da Camada Porosa de Atrito no Brasil 1. Camada Porosa de Atrito Aeroporto Santos Dumont ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . entre os Km 11. Rodovia dos Imigrantes (1998) Restauração através de fresagem. seguida de recapeamento. com uma espessura de 5 cm ao longo.5 e 30.Exemplos da Utilização da Camada Porosa de Atrito no Brasil 2. As obras de abril a julho de 1998. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Exemplos da Utilização da Camada Porosa de Atrito no Brasil 3. as condições anteriores à restauração eram precárias. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . com buracos. Rodovia Presidente Dutra em três quilômetros nas três faixas e no acostamento. fresagem do revestimento existente ou recomposição do greide com caimento de 3%. trincamento generalizado e bombeamento de material da base na superfície. camada de 2cm de microrevestimento asfáltico a frio. aplicação da CPA com 4cm. Tratamentos Superficiais ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto Tratamentos Superficiais Aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia na pista, com posterior compactação, que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes. Podem ser: TS – tratamento superficial simples TSD - tratamento superficial duplo TST - tratamento superficial triplo TAP - tratamento superficial de condição particular contra pó ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto Tratamento Superficial Construção de um Tratamento Superficial Simples Aplicação do asfalto: sobre a base imprimada, curada e isenta de material solto, aplica-se um banho de asfalto com carro-tanque provido de barra espargidora. Espalhamento da brita: após a aplicação do ligante, efetua-se o espalhamento do agregado, de preferência com caminhões basculantes dotados de dispositivos espalhadores. Compactação: após o espalhamento do agregado, é iniciada a compressão com rolo liso ou pneumático. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto Tratamento Superficial Processo de aplicação ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Tratamento Superficial Processo de aplicação ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . com cobertura de agregado miúdo. Freqüentemente usada como última camada em tratamento superficial múltiplo. por espalhamento de ligante de baixa viscosidade. Lama asfáltica: capa selante por argamassa pré-misturada. Macadame betuminoso por penetração direta: espalha-se primeiro o agregado e depois o ligante betuminoso. Inicia-se pela aplicação do agregado mais graúdo.Tratamentos Superficiais Especiais São incluídos na família dos Tratamentos Superficiais: Capa selante: selagem de um revestimento betuminoso por espalhamento de ligante betuminoso. Tratamento superficial primário: TAP (anti-pó) de estradas de terra ou de revestimento primário. com ou sem cobertura de agregado miúdo. de alta resistência contra desgaste. Impermeabilizar o pavimento. porém. não corrige irregularidades (longitudinais ou transversais) da pista. Devido a sua pequena espessura: não aumenta substancialmente a resistência estrutural do pavimento. Proporcionar um revestimento de alta flexibilidade que possa acompanhar deformações relativamente grandes da infraestrutura. Proteger a infra-estrutura do pavimento. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Tratamento Superficial Principais funções do Tratamento Superficial: Proporcionar uma camada de rolamento de pequena espessura. Proporcionar um revestimento anti-derrapante. Camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de reforço estrutural. Revestimento de pavimentos de baixo volume de tráfego. microrrevestimento: mistura fluida de emulsão asfáltica modificada por polímero e processada em usina especial móvel. Capa selante. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . Utilizada em: Recuperação funcional de pavimentos deteriorados.Misturas in situ especiais Lama asfáltica: mistura fluida de EAP e agregado miúdo utilizada para recuperação funcional de pavimentos deteriorados ou como capa selante de TS. Tratamento Superficial Duplo Costa Mesa. Califórnia após 11 anos de serviço TSD com AMB Antes da restauração (Leite. 2002) ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . aproveitando os agregados e ligantes remanescentes. usina = a quente ou a frio ⇒ o fresado é levado para a usina.Reciclagem Processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas para produção de novas misturas. com acréscimo de agentes rejuvenescedores. com ou sem adição de ligantes hidráulicos. in situ = a quente ou a frio ⇒ o fresado é misturado com ligante no próprio local do corte. AR e fresados aquecidos. ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . in situ com espuma de asfalto ⇒ podem ser incorporados revestimento antigo e parte da base. CAP ou EAP novos. através de fresagem. quando necessários. ARE e fresados a temperatura ambiente. espuma de asfalto. a frio = EAP. a quente = CAP. 2004 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Exemplo de fresagem e reciclagem com espuma de asfalto Nogueira. Espessura fresada e reciclada Nogueira. 2004 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . 2004 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Nogueira. Vista do conjunto: Caminhão de ligante. fresadora recicladora e rolo compactador Nogueira. 2004 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto . 2004 ASFALTOS Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto .Compactação final Nogueira.
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