Curso Técnico em MecânicaMódulo III – Técnico em Mecânica APLICAÇÃO E CONTROLE DE LUBRIFICANTES Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com) SUMÁRIO 1 – MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE LUBRIFICANTES 1.1 – CLASSIFICAÇÃO 2 – SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA 2.1 – INTRODUÇÃO 2.2 – DEFINIÇÃO 2.3 – VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE UM SIST. LUB. CENTRALIZADA 2.4 – COMPONENTES DE UM SISTEMA 2.5 – TIPOS DE SISTEMAS 2.6 – TÓPICOS DE MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS CENTRALIZADOS 3 – CONTAMINAÇÃO 3.1 – CONTAMINANTE 3.2 – DANOS CAUSADOS PELOS CONTAMINANTES 3.3 – NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO 3.4 – NORMAS 4 – REFERÊNCIAS 02 02 08 08 08 09 10 12 25 29 29 30 30 31 32 Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com) 1 1 - MÉTODOS DE APLICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES A escolha do método de aplicação do lubrificante depende dos seguintes fatores: Tipo de lubrificante a ser empregado (graxa ou óleo); Viscosidade/consistência do lubrificante; Quantidade do lubrificante; Custo do dispositivo de lubrificação. 1.1 – CLASSIFICAÇÃO Os métodos de lubrificação são classificados em: Com perda total do lubrificante; Com reaproveitamento do lubrificante. 1.1.1 - Métodos de lubrificação com perda total do lubrificante - Lubrificação manual com pincel ou espátula É um método através do qual se aplica uma película de graxa sobre a peça a ser lubrificada (Figura 1.1). Figura 1.1 – Lubrificação por pincel - Lubrificação manual com pistola ou bomba Nesse método o lubrificante é introduzido por intermédio do “pino graxeiro” e uma bomba manual (Figura 1.2). Figura 1.2 – Lubrificação com bomba e pino graxeiro - Lubrificação manual com Almotolia Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com) 2 novaPDF. localizada na parte inferior do copo.4 – Copo graxeiro . O copo deverá ser recarregado de graxa quando a tampa ou manípulo atingir o fim do curso da rosca (Figura 1.5 – Bomba com acionamento pneumático Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www..4).5). Figura 1. Possui construção simples e é utilizada na lubrificação de equipamentos onde não é exigido controle criterioso da quantidade de lubrificante aplicado. deve-se evitar a formação de bolhas de ar. Figura 2. A durabilidade destas bombas depende em grande parte da qualidade do ar comprimido utilizado (livre de impurezas). Ao se encher o copo.com) 3 . para aplicação de óleo em superfícies e componentes mecânicos em geral. Exemplo: Mancais de baixa rotação e carga. ao se girar a tampa. sendo direcionada para o ponto de aplicação.Almotolia . Figura 1.Lubrificação automática com bomba Neste caso a aplicação do lubrificante é feita através de uma bomba propulsora sendo a mais comum a que utiliza o acionamento por ar comprimido (Figura 1.3 .3).A Almotolia é um dispositivo manual para aplicação de óleos lubrificantes. (Figura 1. ou manípulo a graxa é impelida pelo orifício.Lubrificação manual com Copo graxeiro Nesse método os copos são cheios com graxa e. que continua fluindo enquanto dura o movimento do eixo (Figura 1.6 – Exemplos de copos graxeiros automáticos . que pode ser fechada quando a máquina não está em operação..novaPDF.Lubrificação automática com Copo graxeiro O copo graxeiro pode distribuir a graxa de forma automática ao ponto contanto para isso com o auxílio de uma mola ou um gás que se expandirá gradativamente empurrando a graxa para a saída (Figura 1.8). O lubrificante chega ao ponto através de uma passagem estreita. imprime um movimento alternativo à agulha.Lubrificação automática com Copo Conta-gotas Esse é o tipo de copo mais comumente usado na lubrificação industrial. Quando o eixo gira.7). liberando o fluxo de lubrificante. sua vantagem esta na possibilidade de regular a quantidade de óleo aplicado sobre o mancal (Figura 1. Figura 1.7 – Copo com vareta .Lubrificação automática com Copo com Agulha ou Vareta Esse dispositivo possui uma agulha ou vareta que passa por um orifício e cuja ponta repousa sobre o eixo.com) 4 .6). Figura 1. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. 10).11).novaPDF. coloca-se uma quantidade de estopa (ou uma almofada feita de tecido absorvente) embebida com lubrificante em contato com a parte inferior do eixo. da temperatura do tamanho e traçado do pavio (Figura 1.Lubrificação automática por Estopa ou Almofada Por esse método.8 – Copo Conta-gotas . o lubrificante de embebimento escoa pela estopa (ou pela almofada) em direção ao mancal. Figura 1. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.Lubrificação automática por Névoa Neste sistema o lubrificante é misturado ao ar e pulverizado no equipamento (Figura 1.com) 5 .Figura 1. cujo giro completa a lubrificação (Figura 1.9).9 – Copo com mecha . A vazão depende da viscosidade do óleo.Lubrificação automática com Copo com Mecha Nesse dispositivo. Por ação capilar. Figura 1.10 – Estopa e almofada . o lubrificante flui através de um pavio (corda) que fica encharcado de óleo. Esse sistema possibilita o abastecimento da quantidade exata de lubrificante.11 – Lubrificação por névoa . especialmente em certos tipos de motores (Figura 1. válvulas. distribuidores.novaPDF.13). Figura 1. Esse tipo de lubrificação é muito comum.2 .Métodos de lubrificação com reaproveitamento do lubrificante . Figura 1.13 – Lubrificação por salpico Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. além de reduzir custos de mão-de-obra de lubrificação.com) 6 . tubos e conexões. o lubrificante contido num depósito (ou Carter) é borrifado por meio de uma ou mais peças móveis. independentemente de sua localização (Figura 1. Um sistema centralizado completo possui os seguintes componentes: bomba.Lubrificação automática através do Sistema Centralizado O sistema centralizado é um método de lubrificação a graxa ou a óleo que tem a finalidade de lubrificar um elevado número de pontos.1.12 – Exemplo de sistema centralizado 1.Figura 1.Lubrificação por Salpico Na lubrificação por salpico.12). 14 ..Lubrificação por Anel ou por Corrente Nesse método de lubrificação. cuja parte inferior permanece mergulhada no óleo. o anel acompanha esse movimento e o lubrificante é levado ao eixo e ao ponto de contato entre ambos. O óleo transportado pelo colar vai até o mancal por meio de ranhuras.Lubrificação por anel . O nível do óleo deve ser constantemente controlado porque.Lubrificação por Colar O método é semelhante à lubrificação por anel.14).Lubrificação por Banho de óleo Nesse método. O mesmo acontecerá se o óleo utilizado for mais viscoso (Figura 1. Emprega-se esse método em eixos de maior velocidade ou quando se quer óleo mais viscoso (Figura 1. porém.15). o anel é substituído por um colar fixo ao eixo. passa em torno do eixo.16 – Lubrificação por banho Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. o lubrificante fica em um reservatório abaixo do mancal. as peças a serem lubrificadas mergulham total ou parcialmente num recipiente de óleo. utiliza-se uma corrente em lugar do anel. Esse tipo de lubrificação é empregado em mancais de rolamentos de eixos horizontais e em caixas de engrenagens (Figura 1. Se uma maior quantidade de lubrificante é necessária. além de lubrificar. Um anel.novaPDF. O excesso de lubrificante é distribuído por meio de ranhuras a outras peças. Figura 1. Quando o eixo se movimenta. Figura 1. ele tem a função de resfriar a peça.com) 7 . Figura 1.16).15 – Lubrificação par colar . o óleo volta para o reservatório (Figura 2.DEFINIÇÃO A função de um sistema de lubrificação centralizada é a de suprir. O próximo passo no desenvolvimento desse tipo de aplicação consistiu no agrupamento dos pinos em posições centrais e acessíveis ao piso. O sistema pode conter ainda. Essa inovação foi. Esse equipamento foi introduzido para a lubrificação de chassis de veículos em 1918 e era um método rápido e conveniente para a introdução de graxa limpa e sob alta pressão nos mancais. Como no caso do aparecimento da graxeira de alavanca.com) 8 . 2. válvulas. o primeiro passo na direção certa. ao mesmo tempo em que removia a maior parte do lubrificante velho. A despeito dessas óbvias vantagens. vários pontos de atrito com volumes necessários de lubrificante novo por unidade de tempo. ligando-se os pinos aos mancais através de tubulações individuais. juntamente com o pino graxeiro.17). o primeiro sistema realmente operacional foi instalado no chassis do veículo Hudson de 1922. limpeza e resultados mais favoráveis obtidos na lubrificação com o uso das graxeiras. fizeram com que se tornasse o equipamento mais empregado entre todos os já conhecidos. logo ficou constatado que as máquinas deviam ser desligadas para a lubrificação. Entretanto.VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE UM SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. De acordo com os registros teria sido o início da lubrificação centralizada.3 . Além disso. qualquer tentativa para a lubrificação da máquina em movimento envolvia riscos muito grandes para os profissionais.SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA 2. Após a passagem pelas peças. 2. através de uma unidade de bombeamento.17 – Sistema circulatório 2 .1 – INTRODUÇÃO O primeiro dispositivo realmente moderno desenvolvido para a aplicação de lubrificantes foi a graxeira de alavanca.2 . filtro e trocador de calor para os casos da lubrificação de equipamentos de grande critério operacional. foi somente em 1922 que a graxeira de alavanca teve aceitação generalizada na indústria. o que nem sempre correspondia aos desejos da produção. A falta de controle sobre a quantidade de graxa ou óleo introduzida em cada ponto e a permanente dependência do elemento humano nessa importante tarefa conduziu ao aparecimento dos primeiros sistemas centralizados.novaPDF. Figura 2. com esse método.Lubrificação por Circulação Neste sistema o óleo é bombeado de um depósito para as partes a serem lubrificadas.. bomba. As economias de lubrificante. talvez. O sistema de lubrificação centralizada possibilita uma regulagem ponto a ponto que evita o desperdício de lubrificantes. comprometer a qualidade da lubrificação. 2. 2.com) 9 .1 . tem-se um bom motivo para reflexão. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. a redução da mão de obra pode variar de 50 a 90%.Redução no consumo de lubrificante Comparado com o sistema manual o sistema centralizado oferece uma grande economia de lubrificante (até 50%) variando em cada caso. Uma lubrificação perfeita.1. sem. Com a utilização de métodos de lubrificação automatizados.1 – Falhas em rolamentos A lubrificação inadequada juntamente com a contaminação representa mais de 50% das falhas dos rolamentos.novaPDF. renova as características físico-químicas do lubrificante e repõe a película de contato.2. Somando-se os custos da parada de produção.Redução da mão de obra de lubrificação Com os sistemas de lubrificação centralizada. Na grande maioria dos casos sua substituição implica na parada da máquina e da produção. O trabalho é limitado a inspeções periódicas do sistema e a reposição dos reservatórios de lubrificantes. muitas empresas comprovam uma redução de até 50% nas substituições de rolamentos. pois o sistema pode ser comparado em função do consumo atual da empresa que em muitos casos pode apresentar baixo consumo em função de uma lubrificação deficiente. fabricante de rolamentos. da mão de obra para substituição e o do próprio componente. demonstram as prováveis causas de falhas nos rolamentos.3. conforme gráfico 2. Estudos produzidos pela SKF.3 .3.2 .Aumento da vida útil dos equipamentos Um dos elementos de máquinas mais utilizados e mais sensíveis à lubrificação são os rolamentos.3. ou seja. Gráfico 2. contudo. um lubrificante novo e limpo aplicado em intervalos curtos e freqüentes elimina a contaminação. Em uma indústria com milhares de mancais o ganho será significativo com a utilização de um sistema de lubrificação centralizada.3. 2.3. por exemplo.4 . criarão atrito adicional e desgastes que requererá uma maior potência consumida das máquinas.Redução dos problemas ambientais Os vazamentos de lubrificantes dos equipamentos inerentes ao método de lubrificação por perda total são minimizados pelo uso do sistema de lubrificação centralizada. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. os sistemas de lubrificação centralizada levam enorme vantagem sobre os sistemas manuais.Economia de energia O excesso ou falta de lubrificante em um mancal.5 . 2. em função de seus ajustes que evitam o excesso.7 . Diversos pontos de lubrificação estão muito próximos ao movimento das máquinas. Neste aspecto.novaPDF.Os vazamentos excessivos podem também comprometer a qualidade do objeto produzido (Ex.: o papel.Versatilidade Os sistemas centralizados podem ser montados nas mais diversas aplicações. em poucos ou muitos pontos a lubrificar (Figura 2. 2.3.6 . etc) como também altera os custos de produção. a embalagem.3.Segurança do trabalhador Um dos grandes problemas da lubrificação manual é a segurança pessoal do profissional envolvido. Com isso a empresa tem um melhor monitoramento das questões ambientais ao redor do equipamento. Fábricas mais velhas experimentam um ganho ainda maior.com) 10 .1). 2. Elementos de ligação. Os sistemas de lubrificação centralizada utilizam os mais diversos tipos e modelos de bombas.2 – Bomba de acionamento manual .com) 11 . Figura 3.4.COMPONENTES DE UM SISTEMA CENTRALIZADO Reservatório.Bombas: Geram fluxo de lubrificante para o sistema sob altas pressões de trabalho.Figura 2.4 .1 . Elementos de dosagem.3) Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. 2.Bombas de acionamento manual (Figura 2. Filtros e acessórios. Controladores. Painel de comando.Bombas de acionamento mecânico (Figura 2.novaPDF. Bomba. Elementos de distribuição.2).1 – Versatilidade do sistema centralizado 2. sendo as mais usadas: . válvulas e distribuidores controlam o funcionamento do sistema (Figura 2.5.4) Figura 3. Sistema de névoa).Bombas de acionamento elétrico (Figura 2. Sistema de linha simples.5 . Sistema de linha simples progressivo. Sistema de linha múltipla.com) 12 .Figura 3. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.Bombas de acionamento pneumático (Figura 2.TIPOS DE SISTEMAS Sistema de linha dupla paralela. Sistema de pistões múltiplos. ligada ao reservatório.1 . Sistema de orifício.3 – Bombas de acionamento mecânico . 2.6).5) Figura 3.Sistema de Linha Dupla Paralela O sistema consiste de 2 linhas principais de distribuição de lubrificante abastecidas alternadamente por uma bomba.4 – Bombas de acionamento pneumático .5 – Bombas de acionamento elétrico 2.novaPDF. Outros (Sistema de linha dupla progressivo. Sistema combinado. Com a inversão da válvula uma nova aplicação acontece.8). Exemplo Figura 2.Figura 2. neste caso a linha A é aliviada ao reservatório. que enviam determinada quantidade de lubrificante em cada ponto da máquina. passando pela válvula inversora. a pressão se eleva produzindo o acionamento do pressostato instalado na linha. Ao atingir o último distribuidor. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. Assim a operação é repetida continuamente até que a bomba seja desligada. uma vez que o lubrificante sai de P e é direcionado para a linha A (Figura 2.com) 13 .6 – Sistema de linha dupla paralela Esquema de funcionamento: O fluxo de lubrificante em uma das linhas promove a operação dos distribuidores. onde o fluxo sai de P e é direcionado para a linha B. que por sua vez emite um sinal elétrico para inversão da válvula. Para o funcionamento dos distribuidores a linha não pressurizada. linha T.novaPDF.7. 11). Sistema grande e prático. Seu funcionamento é totalmente hidráulico. Podem trabalhar com lubrificantes de alta viscosidade.Figura 2. não possuem molas nem válvulas de retenção.com) 14 . por ciclo de trabalho. As pressões de trabalho podem ser superiores a 200 BAR.10). Desvantagens: Custos mais elevados de instalação. Quantidade de lubrificante ajustável em cada ponto. Figura 3. com regulagem individual da quantidade de lubrificante para cada ponto e indicação externa de seu funcionamento (Figura 2.10 – Sistema aberto Vantagens: Deslocamento positivo. Sistema flexível e expansível. Capacidade de trabalho à alta pressão.8 – Operação com pressurização da linha A O sistema de linha dupla pode ser instalado de forma fechado ou aberto (Figuras 2. Duas linhas de abastecimento.9 – Sistema fechado Figura 3.novaPDF. Fáceis de projetar. Indicador de ciclo em cada ponto. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. .9 e 2. Monitoramento de um único ponto.Distribuidores São válvulas de deslocamento positivo projetadas para trabalhar com óleo ou graxa. São disponíveis em número com uma ou duas saídas e em várias séries que se diferenciam pela capacidade máxima de descarga. 12): Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.Figura 2.11 – Distribuidor de linha dupla Funcionamento Distribuidor com uma saída (Figura 2.com) 15 .novaPDF. 13).com) 16 . Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.Figura 2.12 – Funcionamento de um distribuidor de linha dupla Ajuste individual do volume de lubrificante Nos distribuidores utilizados no sistema de linha dupla o ajuste da quantidade de lubrificante é feita pelo parafuso localizado na parte superior (“A”) do castelo onde está localizada a haste indicadora do movimento do pino (“B”). limitando o curso deste (Figura 2.novaPDF. Na opção por saída única a outra deve ser plugada (Figura 2.16 .15 .14 – Chave seletora para uma ou duas saídas .Válvula inversora hidráulica Figura 2. Figura 2.F igura 3. As válvulas inversoras são projetadas para os dois tipos básicos de instalação: Fechado e Aberto.16). A inversão é efetuada automaticamente pela pressão das duas linhas de retorno. No primeiro caso a inversão é hidráulica e as duas linhas principais de suprimento formam um duplo circuito fechado. através do qual o fluxo de lubrificante é alternado para as duas linhas de suprimento. As inversões manuais e hidráulicas ocorrem pela pressão existente no início Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. reunindo na válvula inversora as condições de saída e retorno.13 – Regulagem individual da quantidade de lubrificante Os distribuidores do sistema de linha dupla podem possuir uma ou duas saídas de lubrificante. alternadamente (Figuras 2.Válvula inversora elétrica No circuito aberto a inversão das linhas de suprimento pode ser manual (em bombas manuais).14).novaPDF.Válvula inversora É um componente obrigatório nos sistemas de linha dupla.15 e 2. hidráulica ou elétrica.com) 17 . Figura 2. Alguns modelos possuem uma chave seletora para operação com duas ou uma saída. e que cada pistão tem que completar o seu ciclo antes de o pistão seguinte poder se movimentar.18).5. montada imediatamente após a válvula inversora. a válvula inversora é acionada invertendo as linhas. a fim de eliminar a necessidade da tubulação de retorno.com) 18 .Sistema de linha simples progressivo O termo progressivo refere-se ao movimento sucessivo dos pistões individuais nos distribuidores.da instalação.Válvula de conversão A inversão das linhas pelo sistema elétrico utiliza o aumento da pressão na extremidade da linha em atividade.novaPDF. o comando provém de um controlador de pressão existente no final da instalação. junto à bomba. Quando a pressão atinge um valor suficientemente alto para assegurar a operação satisfatória de todos os distribuidores. A inversão hidráulica em um circuito aberto utiliza uma válvula de conversão.18 .17 . Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. 2. É importante perceber que cada um dos pistões dentro do distribuidor se move “um após o outro progressivamente”.17). obrigatória no circuito fechado (Figura 2.19). em uma sucessão progressiva pré-fixada.Controlador de pressão Controle de um sistema de linha dupla O controle operacional de um sistema de linha dupla baseia-se no movimento da haste do distribuidor. A entrada de lubrificante no distribuidor pode ser contínua ou intermitente sendo o volume e a pressão deste são responsáveis pela movimentação dos pistões dentro do distribuidor. em ciclos constantes e repetidos por tanto tempo quanto for aplicado lubrificante na entrada (Figura 2. Figura 2. Se o fluxo de lubrificante é interrompido e reiniciado momentos mais tarde o ciclo progressivo recomeçará imediatamente e exatamente onde estava quando cessou o fornecimento. Figura 2. que indica que houve injeção de lubrificante. para iniciar o bombeamento em outra linha e assim sucessivamente (Figura 2. enquanto que para a inversão elétrica. Sistemas mais automatizados possuem um fim de curso elétrico para indicar através de sinal o movimento da haste. Portanto é necessário verificar se a haste sobe e desce quando acontece a inversão das linhas.2 . Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. Dificuldade de expansão ou modificação. Pode trabalhar com óleo ou graxa. Seu funcionamento é totalmente hidráulico operado pelo próprio lubrificante fornecido pela bomba. . uma seção inicial e uma seção final. cada qual contendo um pistão e orifícios de comunicação.20 – Componentes de uma seção ou fatia As seções são geometricamente idênticas. Sistemas grandes podem ser difíceis de instalar.Figura 3.21 mostra tipos de distribuidores para em função do volume de lubrificante a ser aplicado. Figura 2. de acordo com o volume de lubrificante que se deseja dosar. Deslocamento positivo.19 – Sistema de linha simples progressivo Vantagens: Monitoramento em um único ponto. Distribuidor à prova de desajuste. podendo variar o diâmetro dos pistões.20). Difícil de diagnosticar e consertar. Capacidade para alta pressão. Desvantagens: Nenhum ajuste externo a cada ponto.Distribuidores Os distribuidores são blocos formados de seções sobrepostas. Nas extremidades do distribuidor. Projeto e operação mais complexos. serve para desviar o fluxo (Figura 2.novaPDF.com) 19 . A figura 2. sem pistões. isto é. devendo a outra saída estar plugada. os outros também não poderão ser acionados. 2. se por qualquer motivo. através de canais internos interligando as saídas de lubrificante. isto é. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. Distribuidor Funcionamento (Figura 2. Pelas características internas. cada distribuidor pode ser composto de no mínimo 03 seções.22): O lubrificante chega través da entrada localizada na parte superior do distribuidor sendo direcionado para o lado esquerdo dos pistões B e C e lado direito do pistão A que se deslocará para a esquerda. os pistões direcionam o fluxo para apenas um ponto. e quando retorna também dosa a quantidade de lubrificante na direção oposta. Seções que injetam lubrificante em apenas um ponto. paralisando todo o sistema.Figura 2. Seções que injetam lubrificante para dois pontos de aplicação. quando o pistão é acionado dosa a quantidade de lubrificante em uma direção. Devido ao movimento interdependente dos pistões e de forma progressiva.com) 20 .novaPDF.21 – Tipos de distribuidores progressivos Existem dois tipos de seções: 1. um deles não operar. Neste instante abre-se a comunicação de lubrificante da entrada para o lado direito do pistão B.novaPDF.Com o deslocamento do pistão A para a esquerda. O pistão C desloca-se para a esquerda injetando o lubrificante contido nesse lado para o ponto 3. a quantidade de lubrificante existente nesse lado armazenada no ciclo anterior é dirigida para a 1. Por conseqüência abre-se a entrada de lubrificante para o lado direito do pistão C. O pistão B desloca-se para o lado esquerdo injetando lubrificante na saída 2. Dessa maneira abre-se a comunicação do lubrificante que chaga ao distribuidor para o lado esquerdo do pistão A que se deslocará. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.com) 21 . agora. para a direita. principalmente pelo incremento da eletrônica. Controladores.22 – Funcionamento de um distribuidor progressivo . Para o acompanhamento das anormalidades funcionais. Estes indicadores podem ser divididos em dois grupos: Tipo Retenção: Disco e Rearmável Tipo Alívio: Disco e Rearmável Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.Com o deslocamento do pistão A o ponto 4 recebe o lubrificante.com) 22 . Sensores. encerrando um ciclo e iniciando outro com o deslocamento do pistão A.Indicadores de performance São utilizados nos distribuidores do sistema de linha simples progressivo. oferecendo cada vez mais confiança na lubrificação com redução de custos. sensores e controladores que ao longo dos anos evoluíram. Com o deslocamento do pistão B o ponto 5 recebe lubrificante e finalmente o pistão C recebe lubrificante da bomba que o faz deslocar para o lado direito abastecendo o ponto 6. os tipos de sistemas de lubrificação centralizada foram contemplados por vários tipos de indicadores. Indicam uma condição de sobre pressão na saída onde está instalado. Na seqüência haverá o deslocamento do pistão B para o lado direito. Figura 2.Elementos de controle O objetivo destes elementos é o de oferecer o monitoramento do sistema e são identificados como: Indicadores. .novaPDF. Porém. os demais pontos continuam recebendo o lubrificante.23). que se move a uma pressão estabelecida. Em caso de sobre pressão o disco se rompe aliviando a pressão da linha e expelindo o lubrificante para fora do sistema. a sobre pressão é mantida impedindo o funcionamento do sistema como um todo.Tipo Retenção (disco): São normalmente utilizados nas saídas alternativas dos distribuidores. Ao ser reparado o sistema. o disco rompido deve ser substituído (Figura 2. o pino volta à sua posição (Figura 2. fazendo elevar um pino existente no corpo do indicador. Ao cessar a sobre-pressão.25).com) 23 . Saídas alternativas Figura 2.23 – Indicador tipo retenção (disco) e posição de instalação Tipo Retenção (rearmável): O lubrificante fica exposto a um pistão armado por mola. Figura 2. estes indicadores possuem discos de alumínio codificados com cores em função da pressão de ruptura. Com o alívio. Ao ocorrer uma sobre-pressão o disco é rompido e um pino se tornará visível para o pessoal de controle indicando a falha naquele ponto.24).novaPDF. Ao ser reparado o sistema o disco deve ser substituído (Figura 2.24 – Indicador tipo retenção rearmável Tipo Alívio (disco): Utilizado nas saídas alternativas dos distribuidores progressivos ou na saída da bomba. possuem discos de alumínio codificados com cores em função da pressão de ruptura. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. em forma de vazamento externo.26).25 – Indicador tipo alívio com disco Tipo Alívio (rearmável): A sobre pressão comprime a mola que por sua vez descobre uma saída para o lubrificante. Pode controlar o número de ciclos (Figura 2. Figura 2.Figura 2. O indicador de ciclo conjugado a um contador numérico.27 – Indicador de ciclo e posição de instalação Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. fornece indicação visual do funcionamento do sistema.Indicador de ciclo Utilizado nos distribuidores do sistema progressivo.novaPDF.27). Ao cessar a sobre pressão a mola volta a posição normal impedindo o vazamento alternativo (Figura 2. sendo uma extensão do pistão da seção.com) 24 .26 – Indicador de alívio rearmável . Figura 2. Repetir o procedimento para todas as saídas do distribuidor secundário.com) 25 .2. até que todas as saídas fiquem abastecidas. Instalar pino graxeiro a cada saída alternativa do distribuidor. O distribuidor que alimenta com lubrificante os distribuidores secundários é chamado de “distribuidor mestre”. adjacentes a cada tubo de saída.28 – Fase 1 Fase 2 – Abastecer a linha de ligação entre o distribuidor secundário e o mestre (Figura 2. se necessário).TÓPICOS DE MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA 2. (Figura 2. Fase 1.29). Remover no distribuidor mestre o plug da saída alternativa correspondente à linha de ligação no distribuidor secundário.1 .novaPDF. Instalar o pino graxeiro e injetar lubrificante até o completo preenchimento da linha. Religar a linha no distribuidor e injetar lubrificante até que este seja expelido satisfatoriamente pelas saídas alternativas abertas do distribuidor secundário. Figura 2.6. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.Remoção de ar de um sistema de linha simples progressivo Após a instalação completa do sistema ou no caso da entrada de ar no sistema.6 .28). Abastecer as linhas que ligam o distribuidor secundário aos mancais. Remover os plugs das saídas alternativas do distribuidor. Injetar lubrificante através de uma bomba manual até atingir o mancal (desligar a tubulação da entrada do mancal. será necessário abastecer previamente todas as linhas com lubrificante antes da operação. Desligar a linha proveniente do distribuidor mestre na ligação do distribuidor secundário. Verificar cuidadosamente a ausência de ar nas saídas do distribuidor. Recolocar os plugs no distribuidor secundário. Ligar a linha no distribuidor mestre e acionar a bomba novamente até que o lubrificante seja expelido pelas saídas alternativas do distribuidor.29 – Fase 2 Fase 3 – Abastecer o distribuidor mestre (Figura 2.6. Figura 2. Reinstalar os plugs. nenhum ponto receberá lubrificante. conexão ou mancal) não receber ou deixar passar sua porção de lubrificante.30 – Fase 3 2.30). tubo. O sistema está pronto para operar.Figura 2. ligando a bomba do sistema até a saída de lubrificante na extremidade da linha desligada. Remover os plugs das saídas alternativas do distribuidor mestre. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.Bloqueio de um sistema de linha simples progressivo .2 . O bloqueio gera alta pressão e normalmente implica na paralisação total do sistema.Localização de bloqueio Para o funcionamento do sistema de linha simples progressivo é necessário que exista fluxo livre de lubrificante desde a bomba até o ponto de aplicação. Se qualquer componente deste sistema (distribuidor. ou seja. Em caso de substituição de tubos ou partes o procedimento deve ser obedecido.com) 26 . significa que houve um bloqueio. Desligar a linha proveniente da bomba no distribuidor mestre. Nota: É importante que todas as linhas estejam completamente abastecidas antes da operação do sistema. Abastecer esta linha. o bloqueio não se encontra nem na linha de fornecimento nem no distribuidor. Conexão defeituosa. significa que o bloqueio encontra-se naquele ponto. quadro de comando ou pelo indicador de alívio da bomba. Para sistemas com distribuidor mestre sem indicadores de performance: Pressurizando o distribuidor mestre. Se o lubrificante não for expelido através das saídas abertas. o bloqueio encontra-se no próprio distribuidor. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. instalar a bomba manual na saída alternativa deste distribuidor correspondente ao ponto bloqueado. Utilizar bomba de acionamento manual com manômetro.31). manômetro. Não exceder a pressão de 2000 psi. Antes de proceder qualquer desmontagem. Se a pressão baixar e o distribuidor iniciar livremente os ciclos. os indicadores sinalizarão a localização do bloqueio. Acionar lentamente a bomba manual. Caso o sistema não se movimente livremente abaixo de 1500 psi. Se nenhum dos pinos encontra-se exposto. Mancal bloqueado. após a retirada de um determinado plug. Um bloqueio será sinalizado por um pressostato.32). o bloqueio pode estar na linha de fornecimento ou no distribuidor (Figura 2. Acoplar a bomba no distribuidor mestre e acionar lentamente. Distribuidor bloqueado. inspecionar visualmente o sistema quanto à existência de tubos amassados ou instalação irregular dos distribuidores. Fase 2. remover um por vez cada plug de saída. Se o lubrificante for sendo expelido livremente por todas as saídas desse distribuidor.31 – Fase 1 Para sistemas com distribuidor mestre equipado com indicadores de performance: Elevar a pressão até 2000 psi. Verificar se todas as saídas injetam normalmente e se não foi obturada alguma saída destinada a alimentar um mancal ou outro distribuidor. Após a verificação visual proceder conforme descrito a seguir: Fase 1. proceda da seguinte forma: (Figura 2. significa que o bloqueio está no próprio distribuidor mestre. tentando operar a bomba manual após a remoção de cada plug. Retirar todos os plugs da saída alternativa do distribuidor secundário da área bloqueada.com) 27 . Se o teste efetuado indicar que o bloqueio encontra-se adiante do distribuidor mestre.novaPDF. Se todos os plugs forem removidos e o distribuidor permanecer sem funcionar. Figura 2.O bloqueio é causado por uma das seguintes razões: Esmagamento do tubo. Um indicador com pino exposto mostra que a pressão encontra-se no ponto de saída correspondente a esse indicador e que o bloqueio encontra-se na área servida por esse ponto. 30S.6.Desmontagem do distribuidor Quando o teste demonstra um bloqueio no próprio distribuidor. conexão ou orifício de entrada do mancal com furação incorreta (Figura 2. uma vez que não há intercambiabilidade entre seus componentes.Montagem do distribuidor Ao observar danos nos componentes de uma seção. 2. batendo. 10T. Substituir todas as juntas. arruelas de vedação e porcas do tipo auto-travante. este deverá ser desmontado e limpo e passos importantes devem ser seguidos: Antes de a desmontagem fazer um esquema e anotar a seqüência das seções intermediárias. Ex: Seção inicial.6. Montar o distribuidor conforme esquema anotado.1). e tentar mover cada pistão nos dois sentidos. Figura 2.33). 10T. etc. Constatando-se o travamento. secando com ar comprimido filtrado e seco. operando-a lentamente.4 . 20S. sem retiralos das seções.Figura 2. somente.novaPDF. rebarbas. mancal muito justo. Apertar o conjunto conforme a tabela de torque (Tabela 2. Instalar a bomba manual em cada uma das saídas alternativas do distribuidor secundário.33 – Fase 3 2. Inspecionar cuidadosamente os componentes quanto a marcas de desgaste. Testar o distribuidor com uma bomba manual. se necessário com uma peça de latão. esta deverá ser substituída integralmente. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.com) 28 . Retirar os plugs laterais. desmontar o distribuidor e proceder a retirada do pistão da seção (uma de cada vez).3 . Limpar as seções e seus componentes com solvente apropriado e limpo. Seção final. Procurar por uma linha amassada. Se existir alta pressão o bloqueio foi localizado.32 – Fase 2 Fase 3. Na montagem não utilizar fitas de vedação. Na limpeza dos distribuidores não usar lixas.Tabela 2. Não utilizar soldas.CONTAMINANTE É qualquer substância ou material que é indesejável ou que afeta adversamente um sistema. Na montagem verificar cuidadosamente se os tubos e conexões estejam completamente livres de rebarbas.5 . Não utilizar estopa na limpeza. portanto todo cuidado deve ser observado com relação a entrada de impurezas no sistema. . 3 . A armazenagem dos elementos de lubrificação centralizada deve ser controlada para evitar o ressecamento do lubrificante. Insolúveis. 3. ferrugens e sujeira.Tipos de contaminantes Solúveis.1 .com) 29 .CONTAMINAÇÃO O maior problema de funcionamento de um sistema de lubrificação centralizada está relacionado a sua contaminação. Abrasivos. ressaltando-se as suas características funcionais que.1 .novaPDF.Cuidados gerais Os distribuidores são conjuntos formados por componentes de alta precisão e de acabamento superficial impecável. Podemos relacionar alguns itens: Usar somente lubrificantes de qualidade comprovado e especificado corretamente para a aplicação. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. na qual a remoção do ar é quase que automática e o bloqueio de um ponto não impede o funcionamento total do sistema. corrosão e entrada de impurezas.Sistema de linha dupla paralela A manutenção do sistema de linha dupla paralela segue aos mesmos princípios do sistema progressivo. Qualquer tipo de contaminação provoca desgastes e travamentos.1.6. Utilizar sistemas de abastecimento de dispositivos e reservatórios que evitem o contato manual com o lubrificante ou que permitam a entrada de impurezas durante o processo. por exemplo. seus componentes ou ambos. 3. Não abrasivos.1 – Tabela de torque 2. Borras de óleo. Formação de contaminantes biológicos.1). Em funcionamento. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. Limalha.1. Em funcionamento: Partículas metálicas. Areia.DANOS CAUSADOS PELA CONTAMINAÇÃO Bloqueio dos orifícios. Durante a montagem: Podem ser introduzidos diversos contaminantes: Carepas. Formação de componentes químicos.com) 30 . Pedaços de elastômeros. Pedaços de elastômeros. 3. Poeira.NÍVEIS DE CONTAMINAÇÃO Para a determinação do nível de contaminação de um fluido lubrificante ou hidráulico está sendo largamente utilizado o aparelho denominado Contador de Partículas (Figura 3. Fita de teflon. Adesivo.Fases em que um sistema pode ser contaminado Durante a montagem. Formação de ferrugem ou outra oxidação. Na intervenção da manutenção. Adesivo.Partícula Pedaço minúsculo de matéria com dimensões observáveis.novaPDF. Partículas metálicas. 3. 3. Introduzindo-se uma amostra de fluido no aparelho.1).3 . Tecido ou plástico. Escamas de tintas. Poeira. Tamanho relativo de partículas Substância Dimensões (microns) Grão de sal refinado 100 Cabelo humano 70 Farinha de trigo 25 Pó de talco 10 Glóbulos sanguíneos vermelhos 8 Bactéria 2 Limite de visibilidade humana 40 Tabela 3.1. Ferrugem. Deficiência dos aditivos. Borras de solda.3 . usualmente medida em microns (Tabela 3.2 .1. Na intervenção da manutenção: Carepas.3. Pedaços de plásticos. Tamanho relativo de partículas. Resíduos ácidos. Limalha. este emite um relatório contendo o número de partículas por tamanho. Fita de teflon.2 . Ferrugem. Desgastes dos componentes. Areia. novaPDF.NORMAS As normas mais utilizadas são: NAS 1638 Quantidade de partículas por 100 ml de fluido CLASSE 5-15µm 15-25µm 25-50µm 50-100 µm >100 µm 00 0 1 2 3 125 250 500 1000 2000 22 44 89 178 356 4 8 16 32 63 1 2 3 6 11 0 0 1 1 2 4 5 6 7 8 4000 8000 16000 32000 64000 712 1425 2850 5700 11400 126 253 506 1012 2025 22 45 90 180 360 4 8 16 32 64 9 10 11 12 128000 256000 512000 1024000 22800 45600 91200 182400 4050 8100 16200 32400 720 1420 2880 5760 128 256 512 1024 ISO – 4406 Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www.Figura 3.1 – Contador de partículas 3.4 .com) 31 . São Pulo. 2000. Catálogos: São Paulo. 1998. Educação Profissional Created with novaPDF Printer (www. Catálogos: Estados Unidos. PARKER. 2001.novaPDF.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LINCOLN INDUSTRIAL. 2000. Sistemas de Lubrificação Centralizada Automatizados: Monografia. São Paulo. Apostilas de Lubrificação Volumes I e II.com) 32 . 1990. TELECURSO 2000. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Manual de Filtragem. Vitória. EXIMPORT.
Report "APOSTILA DE APLICAÇÃO E CONT. LUBRIFICANTES"