apostila cronoanalise

March 19, 2018 | Author: matheuszanao | Category: Time, Science, Science (General), Science And Technology, Mathematics


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Estudo de Tempos e MétodosPaulino G. Francischini PRO 1 Objetivo do Curso l Fornecer os conceitos fundamentais do Estudo de Tempos e e Projetos de Métodos Fornecer noções teóricas e ferramentas de trabalho para a definição de análise de problemas de método de trabalho Apresentar metodologia sistemática para a execução de Projetos de Métodos e Medida do Trabalho Exercitar as técnicas fundamentais a serem apresentadas l l l PRO 2 Bibliografia • BANDEIRA, A. A. Indicadores de desempenho para gestão de uma usina hidrelétrica. São Paulo, 1997. Dissertação usina de mestrado - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. • BELASCO, K.S. Bank productivity. Iilinois, Bankers Publishing Company. 1990 productivity. Iilinois, Company. • BROWN, Mark Graham Keeping Score : Using the Right Metrics to Drive World Class Performance • CHRISTOPHER, W.F. Thor, C.G. Handbook of productivity measurement and improvement. Portland. Productivity. Thor, improvement. Portland. 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Partes do ET&M l Projeto de Métodos ü Encontrar o melhor método de se executar uma tarefa l Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho ü Determinar o tempo-padrão para executá-lo PRO 7 . Qual a melhor maneira de se executar uma determinada tarefa? Método Padrão Qual deveria ser o tempo necessário para executar um ciclo do Método Padrão? Tempo Padrão PRO 8 .Perguntas a serem respondidas ... Aplicações do ET&M l Avaliação do desempenho atual ou passado ü Medida de produtividade ü Plano de incentivos ü Avaliação de métodos de trabalho alternativos ü Controle l Previsão do desempenho futuro ü Estimativa de custos (interno ou terceirizado) ü Seleção de recursos ü Organização das tarefas ü Arranjo físico das instalações PRO 9 . O que é Tempo Produtivo? l Tempo Produtivo (Agregação de Valor) ü Operações l Tempo Improdutivo (Sem Agregação de Valor) ü Inspeções ü Esperas ü Armazenamento ü Transporte PRO 10 . Eliminar o Tempo que NÃO Agrega Valor l Solução Eficiente: fazer certo a coisa ü Desempenho: fez o que esperava que fizesse? l Solução Eficaz: fazer a coisa certa ü Abordagem crítica ØÉ necessária esta tarefa? ü Por quê fazemos o que fazemos ü Por quê fazemos desta maneira PRO 11 . Busca de possíveis soluções 3 4. Analisar o problema 2 1 2 3 4 5 Errado 3.Metodologia de Solução de Problemas 1. Escolher uma solução 4 5. Implantar a solução 5 Certo PRO 12 . Definir o problema 1 2. é de direita ü Em um filme de faroeste. se você não é de esquerda. se não for mocinho é bandido PRO 13 .Definir o Problema: O Problema Existe? l São realmente problemas? ü Problemas sem solução ü Problemas com uma única solução ü Problema com várias soluções l Falsa dicotomia ü Nove mais quatro são catorze ou quatorze? ü Na política. Restrições de um problema Restrições pelo conhecimento Restrições reais Restrições fictícias PRO Espaço de Solução do Problema 14 . Exemplo Encontrar uma linha poligonal constituída por 4 segmentos de reta que passe por todos os pontos da figura abaixo x x x x x x x PRO x x 15 . Exemplo Construir 4 triângulos equiláteros de lado l utilizando apenas 6 segmentos de reta de tamanho l l = 4x l l l PRO 16 . autor de Princípios de Administração Científica. Características: ü Separação entre pensar e fazer ü Produtividade depende diretamente da remuneração ü O Homem é um mero instrumento de trabalho PRO 17 . introduzido nos EUA no início do século XX.Histórico: Taylorismo: Movimento de racionalização idealizado por Frederick Taylor. considerado o Pai da Administração Científica. O desconhecimento por parte da Administração do processo produtivo é a raiz dos problemas de controle: Propostas: ü Estudo dos movimento elementares de cada operário. identificando os úteis e eliminando os inúteis para intensificar o trabalho ü Eliminar a iniciativa operária na escolha do melhor método ü Administração passa a definir e impor o melhor método de trabalho com o respectivo tempo padrão PRO 18 .Princípios de Administração Científica 1. analisado e simplificado (dominado) pela Administração. o operário adequado pode ser escolhido mais facilmente Propostas ü Não há necessidade de homens excepcionais ü Cada tipo de trabalho requer um tipo específico de operário ü Fornecer treinamento adequado ü Habilidades pessoais específicas PRO 19 . Se o trabalho for estudado.Princípios de Administração Científica 2. Princípios de Administração Científica 3.’s) PRO 20 .S. O Planejamento e Controle da Produção são funções da gerência e não mais do encarregado Propostas: ü Gerência deve apoiar-se em especialistas ü Organização em departamentos específicos ü Elemento central da Programação e Controle da Produção são as Ordens de Serviço (O. Novo Conceito de Solução de Problemas P P P A D A A C D C Classe pensante Classe não pensante C Gerente Operário 21 PRO . ! Ativ. ! Ati! PA Atividade l Dividir a atividade em elementos PRO ! Elemento ! Elemento ! Elemento ! 22 . Ativ.Método de análise % de Valor l Priorizar o processo a ser analisado % de Itens MP l Desenhar o processo PA MP l Dividir o processo em atividades ! Ativ. ! Ativi. ! Ativ. ! Ativ. Priorização de Processos Curva ABC l Conceito: ü Ordenação e classificação dos itens pela importância relativa (priorização) ü Poucos vitais. muitos triviais l Aplicação: ü Quais os trabalhos mais importantes e concentrar-se neles (mais demorados. maior custo. mais freqüentes) PRO 23 . Curva ABC Classificação l Agrupamento em 3 classes ü Classe A: Poucos itens (< 20%) Grande peso no efeito total (70 a 80%) ü Classe B: Itens de importância intermediária ü Classe C: Grande quantidade de itens (> 50%) Pouco peso no efeito total (< 10%) PRO 24 . Curva ABC % de Valor A B C % de Itens 25 PRO . Curva ABC Exemplo de Aplicação Atividades em uma Agência Bancária Nº 1 2 3 4 5 6 ... 78 PRO Tarefa Abertura de C.C. Entrega de talões Aplicações em CDB Aplicações em Fundos Consultas à mesa Abert. de cheque esp. ................................... Reclamação de saldo Min/dia 177 42 22 15 14 12 ..... 1 Acumulado 177 219 241 256 270 282 ....... 480 % Acum. 37.0 45.9 50.5 53.8 56.3 58.8 ........ 100.0 26 Introdução às Técnicas de Registro Analítico l 1. Gráfico do Fluxo do Processo Fluxograma Mapofluxograma Diagrama de Freqüência de Percurso ü 1.1 ü 1.2 ü 1.3 l 2. Gráficos de Atividade Gráfico de Atividade simples Gráfico de Atividade múltiplo Diagrama homem-máquina ü 2.1 ü 2.2 ü 2.3 PRO 27 Fluxograma l Natureza do gráfico ü Homem Analisa apenas trabalho humano x Produto Analisa apenas o percurso do produto ü Rotina da fábrica x Rotina do escritório ü Fluxo principal Fluxo único x Incorpora sub-processo Fluxo em ramos PRO 28 Recomendações para Fluxograma ü Determinar a atividade a ser estudada ü Definir o objeto a ser seguido ü Definir os pontos de início e fim ü Cabeçalho com dados ü Descrição do processo ØDistâncias ØTempo ØSumário com dados PRO 29 . Simbologia – Operação – Inspeção – Armazenamento – Transporte – Espera PRO 30 . Fluxograma PRO 31 . Fluxograma em ramos l Características: ü Permite uma visão geral e concisa do processo ü Representa sub-processos indicando componentes/informações/documentos visualização a entrada de ü Deve obedecer a uma simbologia padronizada para facilitar a PRO 32 . Fluxograma em ramos PRO 33 . Mapofluxograma l Características: ü Fluxograma elaborado sobre a planta onde se realiza a atividade estudada ü Fornece uma visão geral do processo ü Favorece visualização de transportes muito longos ü Não fornece dados sobre a intensidade dos fluxos de movimentação ü Pode apresentar movimentos em múltiplos pavimentos PRO 34 . Mapofluxograma PRO 35 . Diagrama de Freqüência de Percurso PRO 36 . Sumário Método Atual Método Proposto Item Diferença Operações Transporte Inspeção Armazenamento Esperas Distância (m) 10 9 8 7 6 37 8 5 4 4 3 31 2 4 4 3 3 6 PRO 37 . Gráficos de Atividades l Características: ü Registro de sub-divisões do processo em função do tempo. máquina(s). homem(s) e máquina(s) ü Permite a distinção de: ØTempo produtivo x tempo improdutivo ØSincronização de movimentos ØBalanceamento do trabalho 38 PRO . fornecendo detalhes quanto ao aproveitamento do tempo ü Objetivo de estudo: homem(s). Convenções l Atividade Produtiva l Atividade Improdutiva PRO 39 . Tipos de Gráficos de Atividades Gráficos de Atividades Gráfico de Atividades Simples Gráfico de Atividades Múltiplas Somente Homens Somente Máquinas Gráfico Homem-Máquina PRO 40 . 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Antes Pega malote na pré-triagem 1 Min.Gráfico de Atividade Simples Min. 0 1 2 3 4 Depois Pega malote na pré-triagem Caminha até caminhão Pega malote na pré-triagem Caminha té pré-triagem 1 1 1 1 Caminha até caminhão 8 Coloca malote no caminhão 1 Caminha até pré-triagem 8 PRO 41 . Gráfico de Atividades Múltiplas Características: ü Considera ü Inclui: l duas ou mais seqüências atividades numa mesma escala de tempo simultâneas de Atividade independente: quem (homem ou máquina) executa a ação detém o controle do tempo Atividade dependente: necessidade de disponibilidade simultânea de tempo de quem participa da operação Espera: Ociosidade ou atividade não definida l l PRO 42 . Gráfico de Atividades Múltiplas Seg. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 Conferência da malaa Descarga da malaa Transporte da malaa Separação da malaa Ociosidade Ociosidade Ociosidade PRO 43 . Gráfico Homem-Máquina l Características: ü Caso particular do Gráfico de Atividades Múltiplas que registra o trabalho conjunto de operador(es) e máquina(s) ü Objetivo: minimização maximização da taxa dependendo do enfoque: do tempo improdutivo (ou de utilização da capacidade) ØParada dos equipamentos ØOciosidade da mão-de-obra ØRedução do tempo de ciclo l Tempo de Ciclo: tempo decorrido durante uma seqüência repetitiva de eventos PRO 44 . Gráfico Homem-Máquina PRO 45 . Estudo de Tempos: Medida do Trabalho l Objetivo: ü Determinação do Tempo Padrão l Métodos: ü Medida direta do trabalho ØCronometragem ØAmostragem do Trabalho ü Medida indireta do trabalho ØTempos Sintéticos Pré-determinados (MTM) PRO 46 . Cronometragem l Técnica de medida observando-se in loco o local de trabalho ou através de vídeos ü Exige preparação prévia ü Uso de equipamentos adequados ü Uso de técnicas para evitar alteração de ritmo ou hábitos do funcionário ü Tratamento adequado ao funcionário para diminuir ou evitar o stress durante a cronometragem PRO 47 . supervisor do setor e funcionário l Obter informações sobre a operação e o operador envolvido ü Experiência na função ü Idade Definir claramente o início e o fim do ciclo a ser cronometrado PRO 48 .Recomendações para Cronometragem l l Verificar se a operação é repetitiva Entrar em contato com os envolvidos ü Gerente. Cronometragem PRO 49 . Cronometragem Dividir o ciclo em elementos l Considerar: ü Elementos regulares x elementos menos freqüentes (colocar peças na caixa) (fechar a caixa) ü Elementos intrínsecos x elementos extrínsecos (separar cartas) (esperar pelo malote) ü Trabalho humano (operador monta palete) palete) x x trabalho da máquina (empilhadeira movimenta palete) palete) ü Método Padrãp (operação normal) Incidentes (queda de ferramenta) PRO 50 . Recomendações l Dividir a operação em elementos ü Elementos curtos ü Permita anotação dos tempos cronometrados ü Início e fim definidos ü Critérios para separação de elementos ØPerda de contato ØGanho de contato ØRuído PRO 51 . Divisão em Elementos Elemento 1 Elemento 2 Elemento 3 Elemento 4 Dispara cronômetro Perda de Contato Ganho de Contato Ruído PRO 52 . Ex: falhas ou acidentes no trabalho PRO 53 .Recomendações l Coleta e registro de dados ü Uso de cronômetro/coletor de dados ü Técnicas de leitura ØContínua ØRepetitiva l l l Determinação do número de ciclos a serem cronometrados Nivelamento dos tempos Eliminar elementos extrínsecos. Recomendações l Avaliação do ritmo do operador ü Comparação com médias históricas ü Avaliação pessoal do cronoanalista ü Habilidade do operador ü Esforço dispendido ü Condições de trabalho ü Consistência (sub/super avaliação) l Calcular as médias aritméticas dos tempos cronometrados ü Média Aritmética = Tempo Observado = TO PRO 54 . Ritmo acima do normal FR = 100% .Ritmo normal FR < 100% .Recomendações l Determinação do Tempo Normal ü TN=Tempo Observado x Fator de Rítmo TN = TO x FR onde: FR > 100% .Ritmo abaixo do normal PRO 55 . Cálculo do Tamanho da Amostra l l l l N’ = número de elementos necessários N = número de elementos cronometrados X = Tempos cronometrados Para erro relativo = 5% e confiança = 95%  40 N X 2 − ( X )  ∑ ∑ N'=   ∑X  l l 2      2 Se N’ < N então a amostra é suficiente Se N’ > N então é necessário mais cronometragens do elemento PRO 56 . Cálculos do Tamanho da Amostra N 1 2 3 4 5 6 7 8 9 X X2  40 N X 2 − ( X )2  ∑ ∑ N'=   ∑X       2 ∑ 10 PRO 57 . Determinação do Tempo Padrão l Determinação das tolerâncias (TOL%) ü Tolerância pessoal = geralmente 5% ü Tolerância devido à fadiga = geralmente 5% ü Tolerância para esperas fora de controle = estimativa l Cálculo do Tempo Padrão 100 TP = TN . 100 − TOL% 58 PRO . Exercício de Aplicação Sem divisão em elementos PRO 59 . Exercício de Aplicação Com divisão em elementos PRO 60 . Amostragem l Características ü Medição de aspectos gerais do trabalho ü Observação de vários operadores ü Não requer precisão rigorosa (e0) ü Anotação de observação instantânea (sim/não) ü Alterar constantemente o trajeto percorrido pelo observador (roteiro) ü Horário de observações aleatório PRO 61 . Vantagens da Amostragem ü Menor custo ü Estudo simultâneo de vários postos de trabalho ü Diminui possibilidade de variações ocasionais ü Evita constrangimento dos operadores ü Uso de analistas menos qualificados ü Menos monótonos e fatigantes ü Dispensam equipamentos sofisticados PRO 62 . Desvantagens da Amostragem ü Necessita proximidade dos postos observados ü Não fornece informações detalhadas ü Não registra igualdade de métodos entre os operadores PRO 63 . Exercício de Aplicação PRO 64 . Medida indireta do trabalho l Procedimento que analisa qualquer operação manual ou método em movimentos básicos requeridos para sua execução. associando a cada movimento um tempo sintético determinado pela natureza do movimento e pelas condições sob as quais ele é executado Tipos de sistema de tempos pré-determinados: ü Sistema Fator-Trabalho (REFA) ü Sistema BTM ü Sistema MTM l PRO 65 . Methods-Time Measurement l Características: ü Desenvolvido a partir de filmagens de operações ü Não exige estimativas do observador ü Utiliza tempos normalizados (TN) disponíveis em tabelas ü Unidade de medida de tempo: TMU ( ou UMT) TMU = 0.036 seg PRO 66 .0006 min 0.00001 H 0. Exercício de Aplicação PRO 67 . Projeto de Métodos l l Método antigo Método novo ===> Melhoria do Método ===> Projeto do Método l Conteúdo ü Ergonomia ü Velocidade de movimentos ü Princípios de Economia de Movimentos PRO 68 . perceptivas e físicas do homem l Objetivo: ü Estudo do ser humano em relação às suas: ØHabilidades ØCapacidades ØLimitações PRO 69 .Ergonomia l Conceito: ü Adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às características sensoriais. Tabela Antropométrica PRO 70 . 01510 66.6 0.01351 74.01778 112.2 0.02459 81.3 0.8 0.01832 54.0 0.01730 57.5 PRO 71 .Velocidade de movimentos l Tarefa: Colocar clips dentro de orifícios Depósito das porcas Item Mão Direita Mão Esquerda Duas Mãos Caixa Moinho T (min) Prod/min T (min) Prod/min 0. Princípios de Economia de Movimentos ü Quanto ao uso do corpo humano ü Quanto à disposição do local de trabalho ü Quanto ao projeto das ferramentas e dos equipamentos PRO 72 . MASP (Ferramentas) Lista de Verificação Estratificação Diagrama Ishikawa Pareto Histograma Gráficos CEP PRO 73 .
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