Apostila Avaliação Nutricional PUC 2014-1

March 30, 2018 | Author: Isabella Mesquita de Souza | Category: Obesity, Body Mass Index, Wellness, Nature


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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DEGOIÁS DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA E GASTRONOMIA APOSTILA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Goiânia 2014 2 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM, NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA E GASTRONOMIA APOSTILA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Apostila de Avaliação Nutricional elaborada pelo corpo docente do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica de Goiás para utilização nas disciplinas e nos estágios do curso. Goiânia 2014 3 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás SUMÁRIO 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.5.1 1.5.2 1.6 1.6.1 1.6.2 1.6.3 1.7 1.7.1 1.8 1.9 1.10 2 2.1 2.1.1 2.1.2 2.1.3 2.1.4 2.1.5 2.1.6 2.1.7 2.1.8 2.2 2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9 2.10 2.11 2.12 2.13 2.13.1 ANTROPOMETRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES............................................... AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS.................................. AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES...... AFERIÇÃO DO COMPRIMENTO DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS................ AFERIÇÃO DA ALTURA DE CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES.. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DE MATURAÇÃO SEXUAL DE ADOLESCENTES CONFORME O SEXO................................................................................................. Desenvolvimento puberal masculino…………………………………………………………………. Desenvolvimento puberal feminino…………………………………………………………………… PONTOS DE CORTE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES (WHO 2006/2007)................ Crianças de 0 a 5 anos (OMS, 2006)........................................................................ Crianças de 5 a 10 anos (OMS, 2007)...................................................................... Adolescentes de 10 a 19 anos (OMS, 2007)............................................................ AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL PELO MÉTODO ANTROPOMÉTRICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES.............................................................................. Equações para determinação do percentual de gordura corporal (8 a 18 anos) segundo Slaugther et al. (1988).............................................................................. PERÍMETRO CEFÁLICO (0 a 5 anos).......................................................................... PERÍMETRO TORÁCICO (0 a 5 anos)......................................................................... CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (1 a 19 anos)............................................................. ANTROPOMETRIA DE ADULTOS E IDOSOS SAUDÁVEIS OU HOSPITALIZADOS...... AFERIÇÃO DE PESO (LOHMAN et al., 1988)............................................................. Peso ideal (WHO, 1985).......................................................................................... Porcentagem de adequação do peso..................................................................... Porcentagem de mudança do peso........................................................................ Peso ajustado.......................................................................................................... Peso estimado……………………………………………………………………………………………………. Peso ideal segundo compleição óssea.................................................................... Estimativa de peso em pacientes edemaciados..................................................... Estimativa de peso em indivíduos amputados....................................................... AFERIÇÃO DA ALTURA (LOHMAN et al., 1988)......................................................... MEDIDAS PARA ESTIMATIVA DA ALTURA DE PACIENTES ACAMADOS.................... Altura do joelho (LOHMAN et al., 1988)................................................................. Envergadura do braço (LOHMAN et al., 1988)....................................................... Altura estimada a partir da altura do joelho ou da envergadura.......................... CÁLCULO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DE ADULTOS E DE IDOSOS....... CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC) (LOHMAN et al., 1988)................................... CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL (LOHMAN et al., 1988).......................................... RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL (RCQ)......................................................................... CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (LOHMAN et al., 1988)........................................... CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) (LOHMAN et al., 1988)...................................... PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT).......................................................................... CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB).................................................... CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (LOHMAN et al., 1988).................................. AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL - Dobras cutâneas (LOHMAN et al., 1988)........................................................................................................................ Procedimento geral................................................................................................. 5 5 5 5 7 9 9 10 11 11 12 13 13 14 15 15 16 17 17 17 17 18 18 18 19 19 19 20 20 20 21 21 22 22 23 24 24 24 25 26 26 27 27 4 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 2.13.2 2.13.3 2.13.4 2.13.5 2.13.6 2.13.7 2.13.8 2.13.9 2.13.10 2.14 2.14.1 2.14.2 2.14.3 2.14.4 2.15 2.15.1 3 3.1 3.1.1 3.1.2 3.2 4 4.1 4.2 4.3 5 5.1 5.2 5.3 6 6.1 6.2 6.3 7 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 8 8.1 8.2 Dobra cutânea subescapular................................................................................... Dobra cutânea supra-ilíaca..................................................................................... Dobra cutânea tricipital.......................................................................................... Dobra cutânea bicipital........................................................................................... Dobra cutânea abdominal....................................................................................... Dobra cutânea da coxa medial................................................................................ Dobra cutânea peitoral........................................................................................... Dobra cutânea axilar média.................................................................................... Dobra cutânea da panturrilha medial..................................................................... AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA............................................................ Protocolo de 4 dobras............................................................................................. Protocolo de 7 dobras............................................................................................. Protocolo de 3 dobras............................................................................................. Outras equações (homem e mulher adulto).......................................................... AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL – BIOIMPEDÂNCIA................................ Preparação para a bioimpedância (BIA)................................................................. ANTROPOMETRIA DE GRUPOS ESPECIAIS.............................................................. GESTANTES............................................................................................................... Avaliação do Estado Nutricional Pré-Gestacional.................................................. Avaliação do Estado Nutricional Gestacional......................................................... SÍNDROME DE DOWN.............................................................................................. ÍNDICES PROGNÓSTICOS......................................................................................... ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) (BUZBY et al., 1980)............................ ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) (BUZBY et al., 1980)..................................... ÍNDICE DE PROGNÓSTICO INFLAMATÓRIO E NUTRICIONAL (IPIN).......................... EXAMES BIOQUÍMICOS........................................................................................... VALORES DE REFERÊNCIA PARA EXAMES LABORATORIAIS...................................... ALBUMINA SÉRICA................................................................................................... COMPETÊNCIA IMUNOLÓGICA................................................................................ SEMIOLOGIA NUTRICIONAL.................................................................................... PARÂMETROS NUTRICIONAIS DO EXAME FÍSICO.................................................... PRINCIPAIS ALTERAÇÕES CLÍNICAS EM ALGUMAS DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS... EXAME FÍSICO DO ESTADO NUTRICIONAL DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)...................................................................................... NECESSIDADES NUTRICIONAIS................................................................................ NECESSIDADES ENERGÉTICAS: EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT............................. FÓRMULA DE BOLSO................................................................................................ NECESSIDADE ENERGÉTICA SEGUNDO FAO (2004).................................................. FAIXA DE DISTRIBUIÇÃO ACEITÁVEL DE MACRONUTRIENTES................................. NECESSIDADES DIÁRIAS DE PROTEÍNA NOS ESTADOS PATOLÓGICOS..................... AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL…………………………………………………………………………. AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ANSG)……………………………………………………………… MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL (MAN)................................................................... REFERÊNCIAS........................................................................................................... ANEXOS.................................................................................................................... 27 28 28 29 29 30 30 31 31 32 32 33 34 34 36 36 37 37 37 37 40 41 41 41 41 42 42 43 43 44 44 45 45 47 47 48 49 49 50 51 51 52 53 56 evitando. ela deve ser travada. 13º Passo: Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica.3 AFERIÇÃO DO COMPRIMENTO DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS Segundo a padronização do Ministério da Saúde (2011). 9º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. Na avaliação do comprimento. assim. fivelas ou enfeites de cabelo que possam interferir na tomada da medida. Caso contrário. de modo a distribuir o peso igualmente. Destravar a balança. 1. 2011) 1º Passo: Destravar a balança.2 AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES A pesagem de crianças maiores de 2 anos deve ser realizada com roupas bem leves e sem calçados. cintos. Recomenda-se forrar o prato com uma proteção (papel destacável ou fralda) antes de calibrar a balança para evitar erros na pesagem (MINISTÉRIO DA SAÚDE.1 AFERIÇÃO DO PESO DE CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS De acordo com o Ministério da Saúde (2011). 2º Passo: Verificar se a balança está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal). 1. 11º Passo: Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível da escala para visualizar melhor os valores apontados pelos cursores. óculos. lisa e firme. 4º Passo: Após constatar que a balança está calibrada. além de toucas. 12º Passo: Anotar o peso. ao topo da cabeça. a mãe deverá retirar os sapatos da criança. telefones celulares e quaisquer outros objetos que possam interferir no peso total (MINISTÉRIO DA SAÚDE. calibrá-la. 14º Passo: Marcar o peso na curva. sem tocar na criança. comprimindo os cabelos. 5º Passo: Despir a criança com o auxílio da mãe ou responsável. Os indivíduos devem ser orientados a retirarem objetos pesados tais como chaves. 8º Passo: Depois mover o cursor menor para marcar os gramas. com a criança deitada em superfície horizontal. as crianças menores de 2 anos devem ser pesadas em balança pediátrica ou “tipo bebê”.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 5 1 ANTROPOMETRIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES 1. que sua mola desgaste. assegurando o bom funcionamento do equipamento. o comprimento é a distância que vai da sola (planta) dos pés descalços. firme e lisa. para garantir a segurança das crianças. 2011). 3º Passo: Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados. girando lentamente o calibrador. mantendo a criança parada o máximo possível nessa posição. Nesse sentido. . Passo-a-passo da pesagem em balança pediátrica mecânica – Figura 1 (MINISTÉRIO DA SAÚDE. nem no equipamento. 7º Passo: Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos. 10º Passo: Travar a balança. deve-se certificar que a balança está apoiada sobre uma superfície plana. Os adolescentes devem ser pesados descalços e usando roupas leves. 2011). Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo. 6º Passo: Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato. Representação das etapas de pesagem em balança pediátrica mecânica Fonte: Ministério da Saúde (2011). cuidadosamente. Figura 1. 4º Passo: Pressionar. Juntar os pés. . 3º Passo: As nádegas e os calcanhares da criança em pleno contato com a superfície que apoia o infantômetro. de modo que eles fiquem estendidos. com o pescoço reto e o queixo afastado do peito. 2º Passo: Manter. com uma das mãos. os joelhos da criança para baixo.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 6 Passo-a-passo da aferição do comprimento – Figura 2 (MINISTÉRIO DA SAÚDE. descalça e com a cabeça livre de adereços. 2011) 1º Passo: Deitar a criança no centro do infantômetro. Levar a parte móvel do equipamento até as plantas dos pés. Além disso. no plano de Frankfurt (margem inferior da abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em uma mesma linha horizontal). com a ajuda da mãe/ responsável a cabeça da criança apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento. os ombros totalmente em contato com a superfície de apoio do infantômetro e os braços estendidos ao longo do corpo. fazendo um ângulo reto com as pernas. com cuidado para que não se mexam. 2º Passo: A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt (margem inferior da abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em uma mesma linha horizontal – ver Figura 4). com a cabeça erguida. os glúteos. Idealmente. no centro do equipamento.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 7 Figura 2. com os braços estendidos ao longo do corpo. 2011) 1º Passo: Posicionar a criança ou adolescente descalço e com a cabeça livre de adereços. devem-se posicionar no mínimo três deles.4 AFERIÇÃO DA ALTURA DE CRIANÇAS MAIORES DE DOIS ANOS E ADOLESCENTES A estatura é a medida do indivíduo na posição de pé. o indivíduo deve encostar os calcanhares. ereto. encostado numa parede ou antropômetro vertical. 3º Passo: As pernas devem estar paralelas. Os pés devem formar um ângulo reto com as pernas. olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. Quando não for possível encostar esses cinco pontos. mas não é necessário que as partes internas das mesmas estejam encostadas. 1. . Passo-a-passo da aferição da altura – Figura 3 (MINISTÉRIO DA SAÚDE. Mantê-lo de pé. Representação das etapas de aferição do comprimento de crianças menores de dois anos Fonte: Ministério da Saúde (2011). as escápulas e parte posterior da cabeça (região do occipital) no estadiômetro ou parede. as panturrilhas. 8 . Representação da aferição da altura de crianças e adolescentes Fonte: Ministério da Saúde (2011). Figura 4.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás Figura 3. Representação da aferição da altura segundo Plano de Frankfurt Fonte: Ministério da Saúde (2011). Representação esquemática do desenvolvimento puberal masculino Fonte: Ministério da Saúde (2011) 9 .5.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 1.5 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DE MATURAÇÃO SEXUAL DE ADOLESCENTES CONFORME O SEXO 1.1 Desenvolvimento puberal masculino Figura 5. 5. .2 Desenvolvimento puberal feminino Figura 6. Representação esquemática do desenvolvimento puberal feminino.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 10 1. Fonte: Ministério da Saúde (2011). a seguinte regra de aproximação deverá ser seguida para as idades não exatas: . Tabela 3.6 PONTOS DE CORTE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES (WHO 2006/2007) Após a pesagem e aferição do comprimento de crianças.Fração de idade igual ou superior a 16 dias: aproxima-se a idade para cima. a idade em dias ou meses deve ser conhecida com precisão. . isto é.Fração de idade até 15 dias: aproxima-se a idade para baixo.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 11 1. Avaliação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos segundo indicador peso para estatura Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0. estatura por idade ou índice de massa corporal) deverão ser avaliados e. para tanto.9 > Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 Sobrepeso > Percentil 99. os índices antropométricos (peso por idade. De acordo com o Ministério da Saúde.1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0. Para a avaliação do estado nutricional. Fonte: OMS (2006). para o próximo mês a ser completado. .9 > Escore-z +3 Obesidade Fonte: OMS (2006).1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0.6. 2006) Tabela 1. Tabela 2. o último mês completado.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza > Percentil 3 e < Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 Peso adequado ou eutrófico > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 Risco de sobrepeso > Percentil 97 e < Percentil 99. 1.1 < Escore-z -3 Magreza acentuada > Percentil 0.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Peso baixo para idade ≥ Percentil 3 e < Percentil 97 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +2 Peso adequado ou eutrófico ≥ Percentil 97 > Escore-z +2 Peso elevado para idade * Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avaliação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos segundo indicador peso para idade Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0. Avalie esta situação pela interpretação dos índices de peso-para-estatura ou IMC-para-idade.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para idade Fonte: OMS (2006). Avaliação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos segundo indicador estatura para idade Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0. isto é.1 Crianças de 0 a 5 anos (OMS. os dados obtidos na avaliação antropométrica deverão ser colocados nas curvas referentes a cada idade (ANEXO 1) . .1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza ≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 Peso adequado ou eutrófico > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 Sobrepeso > Percentil 97 e ≤ Percentil 99.9 > Escore-z +3 Obesidade grave Fonte: OMS (2007). Avaliação do estado nutricional de crianças de 5 a 10 anos segundo indicador estatura para idade.1 < Escore-z -3 Magreza acentuada ≥ Percentil 0. 1.1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0. 2007) Tabela 5. Tabela 6.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 12 Tabela 4. OBS: Não há parâmetros de peso para estatura na referência da OMS (2007) nesta faixa etária.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para idade Fonte: OMS (2007).1 < Escore-z -3 Magreza acentuada ≥ Percentil 0.9 > Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 Obesidade > Percentil 99. Avaliação do estado nutricional de crianças de 5 a 10 anos segundo indicador IMC para idade Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0. Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0.9 > Escore-z +3 Obesidade Fonte: OMS (2006). Avaliação do estado nutricional de crianças de 5 a 10 anos segundo indicador peso para idade Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0. Avalie esta situação pela interpretação dos índices de peso-para-estatura ou IMC-para-idade.2 Crianças de 5 a 10 anos (OMS.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza ≥ Percentil 3 e ≤ Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +1 Eutrofia > Percentil 85 e < Percentil 97 > Escore-z +1 e ≤ Escore-z +2 Risco de sobrepeso > Percentil 97 e ≤ Percentil 99. Fonte: OMS (2007). Avaliação do estado nutricional de crianças de 0 a 5 anos segundo indicador IMC para idade Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0.9 > Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 Sobrepeso > Percentil 99.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Peso baixo para idade ≥ Percentil 3 e < Percentil 97 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z +2 Peso adequado ou eutrófico ≥ Percentil 97 > Escore-z +2 Peso elevado para idade * Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Tabela 7.6. pode-se obter o percentual de gordura corporal. . Os percentis das dobras isoladas.6. 2007) Tabela 8.9 ≥ Escore-z +2 e ≤ Escore-z +3 Obesidade > Percentil 99. 1. (2012).1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para idade > Percentil 0.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Baixa estatura para idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para idade Fonte: OMS (2007). (1988).13 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 1.7 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL PELO MÉTODO ANTROPOMÉTRICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES As dobras cutâneas podem ser utilizadas na avaliação nutricional de crianças e adolescentes. como a tricipital. Subescapular Tricipital Figura 7.1 < Escore-z -3 Magreza acentuada ≥ Percentil 0. ou ainda. por meio das fórmulas propostas por Slaugther et al. Tabela 9. sendo que as dobras tricipital e subescapular constituem as mais comuns.3 Adolescentes de 10 a 19 anos (OMS. Avaliação do estado nutricional de crianças de 10 a 19 anos segundo indicador IMC para idade. A partir da soma dessas duas dobras.1 e < Percentil 3 ≥ Escore-z -3 e < Escore-z -2 Magreza > Percentil 3 e < Percentil 85 ≥ Escore-z -2 e ≤ Escore-z -1 Eutrofia > Percentil 85 e ≤ Percentil 97 > Escore-z +1 e < Escore-z +2 Sobrepeso > Percentil 97 e ≤ Percentil 99. Avaliação do estado nutricional de crianças de 10 a 19 anos segundo indicador estatura para idade. Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0. por meio das tabelas de Frisancho (1990). também podem ser utilizados na avaliação. Representação das dobras cutâneas utilizadas na avaliação de adolescentes Fonte: Anchieta et al. Pontos de corte Diagnóstico nutricional < Percentil 0. a soma dessa dobra com a suprailíaca.9 > Escore-z +3 Obesidade grave Fonte: OMS (2007). 33 (tricipital + subescapular) .2 Púbere: % de gordura = 1. (1988) Para a utilização das equações abaixo.8 Moças brancas e negras em qualquer nível de maturação sexual % de gordura = 1.0.21 (tricipital + subescapular) .5.008 (tricipital + subescapular)2 .7 Pré-púberes: Estágios 1 e 2 de Tanner Púberes: Estágio 3 de Tanner Pós-púberes: Estágios 4 e 5 de Tanner Tabela 10.0.0.6 Moças: % de gordura = 0. São utilizados como ponto de corte do percentual de gordura Rapazes de raça branca Pré-púbere: % de gordura = 1.5).1 Equações para determinação do percentual de gordura corporal (8 a 18 anos) segundo Slaugther et al.21 (tricipital + subescapular) .0.4 Pós-púbere: % de gordura = 1. deve-se avaliar as dobras cutâneas tricipital e subescapular (mm) e avaliar o estágio de maturação sexual (conforme item 1.3.783 (tricipital + subescapular) + 1.0.0.008 (tricipital + subescapular)2 .6.008 (tricipital + subescapular)2 .21 (tricipital + subescapular) .3.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 14 A mensuração das dobras requer um adipômetro.5 Quando a somatória das dobras forem superiores a 35 mm Rapazes: % de gordura = 0.0.21 (tricipital + subescapular) .008 (tricipital + subescapular)2 .008 (tricipital + subescapular)2 .008 (tricipital + subescapular)2 .5.1. . Gênero Classificação Menino Menina Muito baixo <5 < 12 Baixo 5-10 12-15 Ótimo 11-20 16-25 Moderadamente alto 21-25 26-30 Alto 26-31 31-36 Muito alto > 31 > 36 Fonte: Lohman (1986). Classificação do percentual de gordura corporal para criança e adolescente (8 a 18 anos).5 Rapazes de raça negra Pré-púbere: % de gordura = 1.21 (tricipital + subescapular) . e o profissional deverá ser treinado para a adequada execução das técnicas. 1.21 (tricipital + subescapular) .546 (tricipital + subescapular) + 9.7.7 Púbere: % de gordura = 1. O protocolo para mensuração das referidas dobras está descrito no item 2.2.013 (tricipital + subescapular)2 .12.2 Pós-púbere: % de gordura = 1. .8 PERÍMETRO CEFÁLICO (PC) Para crianças de 0 a 5 anos.9 PERÍMETRO TORÁCICO (PT) Para crianças de 0 a 5 anos.15 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 1. (1988). acima da região supra-orbital e sobre o ponto occipital. ereto. Representação da medida do perímetro torácico Tabela 11. Classificação da razão entre o perímetro torácico e o perímetro cefálico Tabela de classificação PT/PC Valor de referência Faixa de 0 a 5 anos <1 Possível atrofia dos músculos torácicos e redução do tecido adiposo >1 Adequado Fonte: Callaway et al.1cm. Posição: Sobre o osso frontal. Fazer em triplicata e média com aproximação de 0. estando o indivíduo sentado. com os pés no alinhamento dos ombros. Medida feita na estatura dos mamilos. Figura 8. de maneira natural. Figura 9. A fita não pode passar sobre as porções superiores dos pavilhões auditivos. Representação da medida do perímetro cefálico 1. Envolvimento do crânio por uma fita métrica inelástica. 4. . Ligar a balança antes de o avaliado ser colocado sobre ela. com palma da mão voltada para cima. Leitura registrada em centímetros e milímetros.10 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) Braço dobrado em ângulo reto. Figura 10. Localizar a criança/ adolescente na tabela de percentil para CB (Anexo 3). Pedir para o indivíduo deixar o braço solto e relaxado.1 AFERIÇÃO DE PESO (LOHMAN et al. Marcar ponto médio do braço: entre o processo acromial da escapula e o olecrano. Faixa de 0 a 10 anos CB muito pequena para idade CB pequena para idade CB adequada para idade CB grande para idade CB muito grande para idade 2 ANTROPOMETRIA DE ADULTOS E IDOSOS SAUDÁVEIS OU HOSPITALIZADOS 2. Número de vezes a realizar a medida: duas (02). Tabela de classificação CB para Idade Valor de referência <p5 ≥ p5 e < p10 > p10 e ≤ p90 ≥p 90 e <p95 ≥ p95 Fonte: Frisancho (1981). sem comprimir o braço. 3. Equipamento: balança eletrônica. Colocar o avaliado no centro do equipamento. com o mínimo de roupa possível.16 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 1. ereto.. Medir a circunferência sobre o ponto médio. 2. firme e lisa e afastada da parede. 1988) 1. pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nesta posição. na estatura do abdômen. Técnica: Instalar a balança em superfície plana. descalço. Representação da medida da circunferência do braço Tabela 12. Classificação dos percentis de circunferência do braço. Classificação do estado nutricional segundo adequação do peso Adequação do peso (%) Estado nutricional ≤ 70 Desnutrição grave 70. sem arredondamentos (ex: 75.1. 17 .1 a 110 Eutrofia 110. 2.1 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade Fonte: BLACKBURN.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 5.1. Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor. imediatamente. Representação da aferição de peso em adultos Fonte: Internet.2 kg) Figura 11. THORNTON. Registre o valor mostrado no visor.1 a 80 Desnutrição moderada 80. 6.1 Peso ideal (WHO. 1979.2 Porcentagem de adequação do peso Adequação do peso (%) = peso atual x 100 peso ideal Tabela 13.1 a 90 Desnutrição leve 90. 1985) Peso ideal = IMC ideal x (altura)² Sendo: IMC médio para homens = 22 kg/m² IMC médio para mulheres = 21 kg/m² 2. 27 x CPA) + (0.69 Peso (mulher) = (1.18 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 2.50) + (CB x 2..16 x AJ) + (1.09) + (CB x 3.51 Peso (negro/mulher) = (AJ x 1.72 Peso (branco/mulher) = (AJ x 1.01) + (CB x 2.14) – 83.5 Peso estimado Peso (homem) = (0.82 Peso (negro/homem) = (AJ x 1.24) + (CB x 2.58) – 84.1.98 x CB) + (0.10) + (CB x 3. 1988 . Significado da perda de peso em relação ao tempo Tempo Perda significativa (%) 1 semana 1a2 1 mês 5 3 meses 7.09) + (CB x 2.07) – 75.73 x CB) + (0.19) + (CB x 3.5 6 meses 10 Perda grave (%) >2 >5 > 7.4 x DCSE) – 62. 18 a 60 anos: Peso (branco/homem) = (AJ x 1.25 + peso ideal 2.5 > 10 Fonte: BLACKBURN et al.37 x DCSE) – 81.97) – 82.86) – 39. 1977. 2.04 Peso (negro/mulher) = (AJ x 1.21 Peso (branco/mulher) = (AJ x 1.35 CPA: circunferência da panturrilha (cm) AJ: altura do joelho (cm) CB: circunferência do braço (cm) DSE: dobra cutânea subescapular (mm) Fonte: CHUMLEA et al.81 Peso (negro/homem) = (AJ x 0.81) – 60.4 Peso ajustado Peso ajustado (obesidade: IMC > 30kg/m2) = (peso atual – peso ideal) x 0.3 Porcentagem de mudança do peso Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 peso usual Tabela 14.48 Idosos: Peso (branco/homem) = (AJ x 1. 1988.1..1..44) + (CB x 2.98 x CPA) + (1.21) – 86.68) – 65.87 x AJ) + (0.22 AJ: altura do joelho (cm) CB: circunferência do braço (cm) Fonte: CHUMLEA et al. 4 Mulher > 10. CASTELLANI.6 < 9.9 Média 9.1.19 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 2.0 Fonte: JAMES.4 9.6 Peso ideal segundo compleição óssea Compleição = altura (cm) circ.7 Estimativa de peso em pacientes edemaciados Peso = peso atual – peso resultante do edema Tabela 16.0 5.6 a 10. 2. punho (cm) Tabela 15.0 Grave 14.0 10.4 a 10.2 Moderado 6. 2002.0 Edema periférico (kg) 1.4 Consultar peso ideal na tabela de referência adaptada do Metropolitan Life Ensurance (ANEXO 2).9 Grande < 9. 2.8 Estimativa de peso em indivíduos amputados P pós amp corrigido = P pré amp / (100% – % amp) x 100 Altura pós amp = (A antes da amp)2 x (100% – % amp) 100 Obs: Utilizar somente quando houver comprometimento da altura (A). Estimativa de peso de ascite e edema Grau da ascite/edema Peso ascítico (kg) Leve 2. Compleição óssea segundo sexo Compleição Pequena Homem > 10. IMC pós amputação = P pós amputação (A pós amputação)2 . Tabela 17. Estimativa de peso de edema Grau de edema + tornozelo ++ joelho +++ raiz de coxa ++++ anasarca Peso a ser subtraído 1kg 3 a 4kg 5 a 6kg 10 a 12kg Fonte: DUARTE. 1989.1.1. joelhos esticados. pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Técnica: escolher. Número de vezes a realizar a medida: duas (02). 4. A cabeça deverá estar erguida (fazendo um ângulo de 90º com o solo). Registre o valor encontrado. 2000. na casa. as % dobram. desça o esquadro até que este encoste a cabeça da pessoa. 7.7 Perna abaixo do joelho 7. Peça à pessoa que inspire profundamente e prenda a respiração por alguns segundos. Fonte: MARTINS. 2. Afixar a fita métrica inelástica. com os olhos mirando um plano horizontal à frente. A pessoa deverá ser colocada ereta. Técnica: o indivíduo deve estar sentado. . Equipamentos: antropômetro de madeira. Neste momento..3.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 20 Tabela 18. imediatamente. 1988) 1. escápulas e ombros encostados na parede ou portal. 4. realizar a terceira medida. Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro.1 Altura do joelho (LOHMAN et al.. a 50 cm do solo. 2. sempre que possível.2 AFERIÇÃO DA ALTURA (LOHMAN et al. com pressão suficiente para comprimir o cabelo. 3. Porcentagens desconsideradas para o cálculo do peso em amputações Membro amputado Proporção de peso (%) * Mão 0. de acordo com o plano de Frankfurt.3 MEDIDAS PARA ESTIMATIVA DA ALTURA DE PACIENTES ACAMADOS 2. 2.0 Perna inteira 18. RIELLA. Estender o cursor do antropômetro paralelamente à tíbia até a borda superior da patela (rótula do joelho).5 cm.8 Antebraço 2. Ex: 58. Obter pelo menos duas medidas sucessivas. 8. calcanhares. 1988) 1. Equipamento: fita métrica inelástica. esquadro de madeira. uma parede ou portal sem rodapé.6 * Para amputações bilaterais. Número de vezes a realizar a medida: duas (02). 3. e. panturrilha. 2. sem arredondamentos (ex: 1.3 Braço até o ombro 6. 5. Posicionar a base do antropômetro no calcanhar do pé esquerdo. sem arredondamentos.6 Pé 1. as quais deverão ter variação máxima de 5 mm. Dobra-se a perna esquerda de modo a formar um ângulo de 90º com o joelho.734m).0 Perna acima do joelho 11. 6. Se o valor obtido for superior a isto. Registre o valor imediatamente. fita adesiva e fio de prumo. imediatamente.. WRITELOW. Equipamento: fita métrica inelástica. 4. Figura 13. Número de vezes a realizar a medida: duas (02). O avaliado deve estar de pé. Técnica: solicitar que o avaliado retire vestimentas como jaquetas.42 + (1.3.4 cm.2 Envergadura do braço (LOHMAN et al.3 Altura estimada a partir da altura do joelho ou da envergadura Altura estimada = envergadura total Altura estimada = semi-envergadura x 2 Fonte: KWOK. sem arredondamentos.85 + (1. Representação esquemática da aferição da altura do joelho Fonte: internet. de frente para o avaliador. 2. 3. tronco reto.3. Registre o valor .79 x AJ) .88 x AJ) Altura (negro/homem) = 73.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 21 Figura 12. e de costas para a parede. 18 a 60 anos: Altura (branco/homem) = 71. 1988) 1. 2. braços estendidos na altura do ombro. 1991. sem flexionar o cotovelo. calcanhares tocando a parede e peso distribuído em ambos os pés. Ex: 152. 2. Representação esquemática da aferição da envergadura Fonte: internet. Marcar na parede (com fita adesiva) a distância obtida entre a extremidade distal do terceiro quirodáctilo direito e a extremidade distal do terceiro quirodáctilo esquerdo (a extremidade final do maior dedo da mão). blusas ou outras que dificultem a extensão do braço. 1997. 2.25 + (1. 2. Posicione-se de frente para a pessoa e localize o ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca.04 x idd) Altura (mulher) = 84.9 Obesidade I 35 a 39. 4.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 22 Altura (branco/mulher) = 70. Classificação do estado nutricional segundo o IMC para idosos IMC (kg/m2) Classificação < 22. Pedir a pessoa que inspire e.24 x idd) AJ: altura do joelho (cm) idd: idade (anos) Fonte: CHUMLEA.04 x AJ) – (0. A medida deve ser feita neste momento.0 a 24.06 x idd) Altura (negro/mulher) = 68.0 Baixo peso 22.9 Obesidade II ≥ 40 Obesid de III Fonte: WHO.87 x AJ) – (0.0 Sobrepeso Fonte: LIPSCHITZ. Equipamento: fita métrica inelástica. se ela está no mesmo nível em toda a extensão de interesse. antes que a pessoa inspire novamente. Classificação do estado nutricional segundo o IMC para adultos Classificação IMC (kg/m2) < 16. Número de vezes a realizar a medida: duas (02).6 cm.19 + (2.5 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC) (LOHMAN et al. sem fazer compressão na pele. os braços estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas.87 x AJ) – (0.5 a 24. imediatamente. O indivíduo deve estar ereto. Técnica: a medida deverá ser feita na ausência de roupas na região de interesse.4 CÁLCULO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DE ADULTOS E DE IDOSOS Fórmula: IMC = Peso atual (kg) Altura2 (m) Tabela 19.9 Pré-obesidade 30 a 34. ROCHE. Registre o valor obtido.0 a 27. 3. Tabela 20.0 Eutrofia > 27. 1985. 1988) 1.0 Risco de déficit 24.0 Magreza grau III 16. A fita deverá ser passada por trás do participante ao redor deste ponto. ex: 78. com o abdome relaxado (ao final da expiração). 1994.10 + (1. em seguida. sem arredondamentos. A medida deverá ser feita no plano horizontal.9 Eutrofia 25 a 29.0 a 18.06 x Idd) Idosos: Altura (homem) = 64.83 x AJ) – (0. que expire totalmente.88 + (1.0 a 16.9 Magreza grau II 17. Verifique se a fita está bem posicionada. STEINBAUGH.5 Magreza grau I 18.. ou seja. 2. . no plano horizontal. Equipamento: fita métrica inelástica. os braços estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas. Ex: 104. com o abdome relaxado. Figura 15.1 cm). Tabela 21. se ela está no mesmo nível em toda a extensão de interesse. O zero da fita deve estar abaixo do valor medido. Verifique se a fita está bem posicionada. . 1998. imediatamente. 3.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 23 Figura 14. Número de vezes a realizar a medida: duas (02). sem fazer compressão. Sexo Risco aumentado Risco muito aumentado Homens 94 a 102 cm > 102 cm Mulheres 80 a 88 cm > 88 cm Fonte: WHO. sem arredondamentos. Registre o valor obtido (o mais próximo de 0. ao redor do quadril. 1988) 1. 2.. 2. Uma fita inelástica deve ser passada neste nível. Representação esquemática da aferição da circunferência do quadril Fonte: internet.6 CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL (LOHMAN et al. O indivíduo deve estar ereto. Técnica: a medida deverá ser feita com roupas finas ou íntimas na região de interesse. O examinador posiciona-se lateralmente ao avaliado de forma que a máxima extensão glútea possa ser vista.7 cm. 4. Classificação do risco de morbidades para adultos segundo CC. ou seja. Representação esquemática da aferição da circunferência da cintura Fonte: internet. 7 RELAÇÃO CINTURA-QUADRIL (RCQ) RCQ = Circunferência da cintura (cm) Circunferência do quadril (cm) Tabela 22. sem comprimir a pele.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 24 2. uma pequena marcação do ponto médio entre estas duas extremidades. seguindo a extensão a ser medida. Número de vezes a realizar a medida: duas (02). Equipamento: fita métrica inelástica.85 Fonte: WHO. A medida é feita ao final da expiração normal e registrada o mais próximo de 0. 1998. Equipamento: fita métrica inelástica. O indivíduo deve estar ereto. com os braços estendidos ao longo do corpo e pernas fechadas. Solicite ao indivíduo que flexione o cotovelo a 90º.0 Mulheres ≥ 0. com a palma da mão voltada para cima.. Técnica: a medida deverá ser feita na ausência de roupas na região de interesse. 2. O avaliado . Número de vezes a realizar a medida: duas (02). Sexo Risco aumentado Homens ≥ 1. Posicione-se de frente para a pessoa. Por meio de apalpação. 4. Peça ao indivíduo. Figura 16. Técnica: Posicione-se atrás do avaliado. relaxe o braço.7 cm. que em posição ereta. sem arredondamentos. 2. 3. 1988) 1.8 CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL (LOHMAN et al. Ex: 98. imediatamente. Aperte o botão central da fita e passe a fita na parte posterior do avaliado. Representação esquemática da aferição da circunferência abdominal Fonte: internet. Classificação do risco de morbidades para adultos segundo RCQ. 2. 2. deixando-o livremente estendido ao longo do corpo. com a extremidade zero abaixo do valor a ser registrado.. 1988) 1. Registre o valor obtido. localize e marque o ponto mais distal do processo acromial da escápula e a parte mais distal do olécrano. A medida deverá ser feita no plano horizontal. 3. Faz-se. então.9 CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO (CB) (LOHMAN et al. Posicione a fita na maior extensão do abdome num plano horizontal.1 cm. Classificação do estado nutricional segundo adequação da PCT Adequação da PCT (%) Estado nutricional < 70 Desnutrição grave 70 a 80 Desnutrição moderada 80 a 90 Desnutrição leve 90 a 110 Eutrofia 110 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade . imediatamente. Representação esquemática da aferição da circunferência do braço Fonte: internet. sem arredondamentos. de modo a permitir uma total exposição da área dos ombros. Classificação do estado nutricional segundo adequação da CB Adequação da CB (%) Estado nutricional < 70 Desnutrição grave 70 a 80 Desnutrição moderada 80 a 90 Desnutrição leve 90 a 110 Eutrofia 110 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade 2. Tabela 24. Tabela 23. Com a fita métrica inelástica.6 cm. sem fazer compressão. Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100 CB percentil 50* *Segundo valores de referência do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) (ANEXO 3).10 PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT) Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100 PCT percentil 50* * Segundo valores de referência do NHANES (ANEXO 4). Ex: 33. Registre o valor obtido.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 25 deve estar com roupas leves ou com a toda a área do braço exposta. Figura 17. 4. fazer a medida da circunferência do braço em cima do ponto marcado. Adequação da CMB (%) Estado nutricional < 70 Desnutrição grave 70 a 80 Desnutrição moderada 80 a 90 Desnutrição leve 90 Eutrofia 2.14 x PCT ÷ 10) CB: circunferência do braço (cm) PCT: prega cutânea tricipital (mm) Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100 CMB percentil 50* * Segundo valores de referência do NHANES (ANEXO 5). O avaliado coloca-se em pé. 1988) 1. imediatamente.. Classificação do estado nutricional segundo adequação da CMB. sem fazer compressão.11 CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) CMB (cm) = CB – (3. Técnica: o antropometrista posiciona-se lateralmente ao avaliado. Representação esquemática da aferição da circunferência da panturrilha Fonte: internet. Uma fita inelástica é colocada ao redor da panturrilha (circunferência máxima no plano perpendicular à linha longitudinal da panturrilha) e deve-se mover a fita para cima e para baixo a fim de localizar esta máxima circunferência. Registre o valor obtido. O valor zero da fita é colocada abaixo do valor medido. 2. 4. Figura 18. . Ex: 31. sem arredondamentos. A fita métrica deve passar em toda a extensão da panturrilha. 3. Equipamento: fita métrica inelástica. de forma que o peso fique distribuído igualmente em ambos pés. Número de vezes a realizar a medida: duas (02).Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 26 2.12 CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (LOHMAN et al. com os pés afastados 20 cm um do outro. Tabela 25.3 cm. NO MÁXIMO. Figura 19. 2.13 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 27 2. Anotar na ficha de medidas antropométricas qualquer condição fora do padrão. 5.13. 1988) 2. Número de vezes a realizar a medida: três (03). gentilmente peça que coloque os braços para trás. inclinada ínfero-lateralmente aproximadamente num ângulo de 45° com o plano horizontal. Erros de medidas são maiores em dobras cutâneas mais largas/ espessas.. Em alguns avaliados. Todas as medidas são baseadas supondo-se que os antropometristas são destros. o examinador deve apalpar a escápula. Se o adipômetro exerce uma força por mais que 4 segundos em que o tracionamento é realizado. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea subescapular Fonte: internet. segure o adipômetro com a mão esquerda (mão dominante) e tracione a dobra com a mão direita. 2. especialmente em obesos. ao longo da borda vertebral até o ângulo inferior ser identificado.1 Procedimento geral 1. afim de que seja identificado mais facilmente o ponto. O sujeito permanece confortavelmente ereto. Isto não alterará os resultados das medidas. até 4 segundos após feito o tracionamento da dobra cutânea. 8.13. 6. Deve-se cuidar para que apenas a pele e o tecido adiposo sejam separados.1 mm. Para localizar o ponto. A medida é feita. . uma medida menor será obtida em função do fato de que os fluidos teciduais são extravasados por tal compressão. 7. O adipômetro deve ser segurado com a mão direita enquanto a dobra cutânea é levantada com a mão esquerda. de modo rotacional.Dobras cutâneas (LOHMAN et al. 4.2 Dobra cutânea subescapular Técnica: o local a ser medido é justamente no ângulo inferior da escápula. Equipamento: adipômetro 3. O compasso é aplicado ínfero-lateralmente em relação ao indicador e o polegar que está tracionando a prega e a medida deve ser registrada o mais próximo de 0. A prega é mantida tracionada até que a medida seja completada. Caso o antropometrista seja não-destro e não tenha habilidade de segurar o adipômetro com a mão direita. A dobra cutânea é destacada na diagonal. Técnica: a dobra sempre é levantada perpendicularmente ao local de superfície a ser medido. percorrendo seus dedos inferior e lateralmente. com as extremidades superiores relaxadas ao longo do corpo. Figura 20. imediatamente. Os braços podem estar estendidos ao longo do corpo ou podem estar abduzidos levemente para melhorar o acesso ao local. imediatamente. A dobra cutânea tricipital é tracionada com o dedo polegar e indicador. O valor deve ser registrado.4 Dobra cutânea tricipital Técnica: a dobra cutânea tricipital é medida no mesmo ponto médio localizado para a medida da circunferência braquial. O adipômetro deve ser segurado com a mão direita. o mais próximo de 0.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 28 2. aproximadamente 1 cm do nível marcado e as extremidades do adipômetro são fixadas no nível marcado.1 mm. O examinador posiciona-se atrás do indivíduo. Figura 21.5 mm ou 21.5 mm ou 21. 2. Em indivíduos impossibilitados a ficarem em pé. Alinha-se inferomedialmente num ângulo de 45º com o plano horizontal. Ex: 20. Ex: 20. . O compasso é aplicado 1 cm dos dedos que seguram a dobra. a medida pode ser feita com o indivíduo em posição supina.0 mm.13. O indivíduo posiciona-se em posição ereta e com as pernas fechadas. O indivíduo deve estar em pé. O valor deve ser registrado.0 mm.3 Dobra cutânea suprailíaca Técnica: a dobra cutânea suprailíaca é medida na linha axilar média imediatamente superior à crista ilíaca. com os braços estendidos confortavelmente ao longo do corpo. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea suprailíaca Fonte: internet.13. o mais próximo de 0. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea tricipital Fonte: internet.1 mm. Lohman et al. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea abdominal Fonte: internet.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 29 2. Figura 23. Lembrar que a palma da mão deve estar voltada para cima). 2. imediatamente. ambos em pé. O valor deve ser registrado. A dobra é levantada verticalmente 1cm superior à linha marcada (que junta a face anterior do acrômio e o centro da fossa antecubital). O antropometrista deve posicionar-se de frente ao avaliado.6 Dobra cutânea abdominal É determinada paralelamente ao eixo longitudinal do corpo (eixo Z). com o cuidado de não tracionar o tecido que constitui as bordas da referida cicatriz.5 Dobra cutânea bicipital Técnica: a dobra cutânea bicipital é medida segurando-se a dobra na vertical.1 mm. na face anterior do braço. dois centímetros a direita da borda da cicatriz umbilical. Figura 22. . sobre o ventre do bíceps (o ponto a ser marcado coincide com o mesmo nível da marcação para a aferição da circunferência do braço / dobra cutânea tricipital.13. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea bicipital Fonte: internet. o mais próximo de 0.13. realiza a medida transversalmente. (1988). As extremidades do adipômetro são posicionadas na linha marcada. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea da coxa medial Fonte: internet. e a um terço da distância da linha axilar anterior. 2.13. . Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea peitoral em homens (a) e mulheres (b) Fonte: internet. para mulheres. Esta medida deve ser feita na direção do eixo longitudinal (Jackson & Pollock (1978). Figura 24.7 Dobra cutânea da coxa medial É determinada entre o ponto médio entre ligamento inguinal e a borda superior da patela. na face anterior da coxa.13.30 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 2.8 Dobra cutânea peitoral É uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal. a b Figura 25. na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo para homens. o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 31 2. 2. . o avaliado deve estar sentado com a articulação do joelho em flexão de 90º. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea da panturrilha Fonte: internet.9 Dobra cutânea axilar média É localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. a fim de facilitar a obtenção da medida. Figura 27. Figura 26.10 Dobra cutânea da panturrilha medial Para a execução dessa medida. com o braço do avaliado deslocado para trás. com o polegar da mão esquerda apoiado na borda medial da tíbia.13. A dobra é pinçada no ponto de maior perímetro da perna. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal.13. Representação esquemática da avaliação da dobra cutânea axilar média Fonte: internet. utiliza-se a equação de Siri (1961): Gordura corporal (%) = %G = [(4.1765 – 0. WORMERSLEY. Densidade corporal Homens de 17 a 72 anos. Classificação do percentual de gordura. 1993.14 AVALIAÇÃO DO PERCENTUAL DE GORDURA 2. Idade Classificação 18 a 25 26 a 35 36 a 45 muito baixo <4 <8 < 10 excelente 4a6 8 a 11 10 a 14 muito bom 7 a 10 12 a 15 15 a 18 bom 11 a 13 16 a 18 19 a 21 adequado 14 a 16 19 a 20 22 a 23 moderadamente alto 17 a 20 21 a 24 24 a 25 alto 21 a 24 25 a 27 26 a 29 muito alto > 24 > 27 > 29 Fonte: POLLOCK.0744 log10 (Σ 4DC) Mulheres de 16 a 68 anos: DE (g/cm3) = 1. sexo masculino.4.0717 log10 (Σ 4DC) Fonte: DURNIN. 1974.1 Protocolo de 4 dobras Somatório (Σ 4DC) = DCT + DCB + DCSI + DCSE DCT: dobra cutânea tricipital (mm) DCB: dobra cutânea bicipital (mm) DCSI: dobra cutânea supra-ilíaca (mm) DCSE: dobra cutânea subescapular (mm) Consultar percentual de gordura corporal na tabela de referência (ANEXO 6).32 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 2.14.95/D) . 46 a 55 < 12 12 a 16 17 a 20 21 a 23 24 a 25 26 a 27 28 a 30 > 30 56 a 65 < 13 13 a 18 19 a 21 22 a 23 24 a 25 26 a 27 28 a 30 > 30 . Percentual de gordura Para conversão da densidade corporal em percentual de gordura.5] x 100 Tabela 26.1567 – 0. não-esportistas: D (g/cm3) = 1. WILMORE. 0. subescapular.00000061 (X1)2 .2 Protocolo de 7 dobras Cálculo da densidade corporal (homem adulto) a) D = 1.0.0.0. 1980. 1993. sexo feminino. Gordura corporal (%) = %G = [(4.95/D) . abdominal.0.0.23173 . abdominal.00000055 (X1)2 . suprailíaca e coxa X2: idade (anos) X3: circunferência da cintura (cm) X4: circunferência do antebraço (cm) Fonte: JACKSON.00041150 (X1) + 0.00043499 (X1) + 0. Gordura corporal (%) = %G = [(4. Cálculo da densidade corporal (mulher adulto) a) D = 1.4.21394 .25475 .0.03048 (log X1) .11200000 .00011 (X2) .0.03101 (log X1) .00015 (X2) c) D = 1.5] x 100 . Idade Classificação 18 a 25 26 a 35 36 a 45 muito baixo < 13 < 14 < 16 excelente 13 a 16 14 a 16 16 a 19 muito bom 17 a 19 17 a 20 20 a 23 bom 20 a 22 21 a 23 24 a 26 adequado 23 a 25 24 a 25 27 a 29 moderadamente alto 26 a 28 26 a 29 30 a 32 alto 29 a 31 30 a 33 33 a 36 muito alto > 31 > 33 > 36 Fonte: POLLOCK.00000069 (X1)2 . POLLONCK.0.00029 (X2) d) D = 1.00022631 (X2) .03100 (log X1) .0.0970 .0. POLLOCK. Classificação do percentual de gordura.0190632 (X4) c) D = 1. axilar. WILMORE. 1961.00042930 (X1) + 0.33 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás Tabela 27.17615 .0.03841 (log X1) .0. 46 a 55 < 17 17 a 21 22 a 25 26 a 28 29 a 31 32 a 34 35 a 38 > 39 56 a 65 < 18 18 a 22 23 a 26 27 a 29 30 a 32 33 a 35 36 a 38 > 38 2.00029 (X2) .00068 (X3) e) D = 1.00012828 (X2) b) D = 1.0.0.0.0.00062415 (X3) f) D = 1.00009975 (X2) .0.0. tricipital.0059239 (X3) + 0.5] x 100 Fonte: SIRI.95/D) .0. suprailíaca e coxa X2: idade (anos) X3: circunferência do quadril (cm) Fonte: JACKSON.0070 (X3) + 0.00000065 (X1)2 . 1978.14. tricipital.00064 (X3) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutâneas (mm) torácica.00028826 (X2) b) D = 1.02394 (log X1) .02120 (X4) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutâneas (mm) torácica.0.1470 .25186 .0.00065200 (X3) d) D = 1.10100000 .00042359 (X1) + 0.1470 .4. WARD. axilar.00000056 (X1)2 .0.0. subescapular.00046971(X1) + 0. 0.00027 (X2) d) D = 1.0002017 (X2) .0. POLLOCK.0001156 (X2) .0000028 (X1)2 .00016 (X2) c) D = 1.17136 – 0.0. 1961.00067 (X3) e) D = 1.4.0.0005839 (X3) f) D = 1.0.23824 .0.04057 (log X1) .0000023 (X1)2 .95/D) .1093800 . 1985.95/D) .00013 (X2) .0. Gordura corporal (%) = %G = [(4.0009929 (X1) + 0. Gordura corporal (%) = %G = [(4.03248 (log X1) .0000016 (X1)2 . POLLONCK. torácica e supra-ilíaca Fonte: GUEDES.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 34 Fonte: SIRI. 1961.5] x 100 Fonte: SIRI.4 Outras equações (homem e mulher adulto) a) D = 1. 2.03049 (log X1) . 1980. supra-ilíaca e coxa X2: idade (anos) X3: circunferência do quadril (cm) Fonte: JACKSON.4.5] x 100 Fonte: SIRI.0.0.06706 x log10 (X1) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutâneas (mm) abdominal.0. Cálculo da densidade corporal (mulher adulto) a) D = 1.0008209 (X1) + 0.0000026 (X1)2 .0.0075 (X3) + 0.02288 (log X1) .5] x 100 Fonte: SIRI.03192 (log X1) .0994921 .00062 (X3) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutâneas (mm) tricipital. 2. 1961.3 Protocolo de 3 dobras Cálculo da densidade corporal (homem adulto) a) D = 1.15737 .0223 (X4) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutâneas (mm) coxa.0008267 (X1) + 0.18860 .0006171 (X3) d) D = 1. 1978.0990750 . WARD.0.1470292 .0.0.0002574 (X2) b) D = 1.005675 (X3) + 0.0. Gordura corporal (%) = %G = [(4.018586 (X4) c) D = 1.0000030 (X1)2.0009300 (X1) + 0.0.0.23530 .95/D) . 1961.0. tórax e abdome X2: idade (anos) X3: circunferência da cintura (cm) X4: circunferência do antebraço (cm) Fonte: JACKSON.00019 (X2) .0.0009376 (X1) + 0. .0.0.14.0.21389 .0001395 (X2) b) D = 1.14.0.4.1466399 .0. torácica. Gordura corporal (%) = %G = [(4.24 24 .848 x (1/IMC) + (0.05 x 1 x idd) + (39 x 1 x (1/IMC) GC: gordura corporal IMC: índice de massa corporal (kg/m2) Idd: idade (anos) Fonte: GALLAGHER et al. supra-ilíaca e panturrilha X2: idade (anos) Fonte: PETROSKI. Tabela 28. Classificação do risco de morbidades segundo o percentual de gordura corporal.10726863 – 0.31. 1996.2 x IMC) .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás b) D = 1.(16. 1995. masculino = 1 Idd: idade (anos) Fonte: DEURENBERG et al.. c) %GC = (1.0.4 x 1) + (0.00041731 (X2) D: densidade corporal X1: soma das dobras cutâneas (mm) subescapular.00081201 (X1) + 0. 1992.00000212 (X1)² .5..31 Riscos de doenças associadas ≥ 25 ≥ 32 Fonte: LOHMAN.(10.079 x idd) .4 GC: gordura corporal IMC: índice de massa corporal (kg/m2) Sexo: feminino = 0.567 x CC) + (0. e) %GC = 64.101 x idd) .95/D) . 2000. d) %GC = (0.5] x 100 Fonte: SIRI.8 x sexo) + (0.23 x idd) . Gordura corporal (%) Classificação Homem Mulher Riscos de doenças associadas ≤5 ≤8 Abaixo da média 6 -14 9 .4. 35 .22 Média 15 23 Acima da média 16 .8 GC: gordura corporal CC: circunferência da cintura (cm) Idd: idade (anos) Fonte: LEAN et al.. 1990.5. 1961. em uso de diuréticos e mulheres no período menstrual (se necessário realizar a BIA em mulheres no período menstrual realizá-la no meio do ciclo onde ocorre menor retenção hídrica). 2. 6. Não deverá ser realizada atividade física no dia do exame. 7.. Não consumir grande quantidade de água antes da avaliação.1 Preparação para a bioimpedância (BIA) Estas orientações deverão ser repassadas ao paciente no momento da avaliação antropométrica para que ele esteja preparado para a realização da BIA na próxima consulta com a Nutrição (KYLE et al. A maioria destas bebidas são diuréticas reduzindo a quantidade de água corporal. . Urinar no mínimo até 30 minutos antes da avaliação. Todo objeto metálico (brinco. pulseira. A refeição deve ser feita de 2 a 3 horas antes da avaliação.15. 4. bebida alcoólica e bebidas energéticas durante as 24hs precedentes à avaliação. 2004). O paciente será orientado a não consumir café. 5. 1.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 36 2. relógio) deverá ser retirado. 3.15 AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL – BIOIMPEDÂNCIA 2. Não será realizado em pacientes portadores de marcapasso. chás. bebidas efervescentes. Calcular o IMC e avaliar segundo a semana gestacional atual informada pela gestante. fazer a classificação e recomendações de ganho de peso conforme a Tabela 26.1.5 300 a partir do 2º trimestre > 29 obesidade 7 a 9.1 Avaliação do Estado Nutricional Pré-Gestacional Coletar o peso e a altura da gestante referente ao período anterior à gestação por meio de prontuários ou informação verbal. 3. e posteriormente fazer a classificação conforme o Quadro 1 ou a Curva de IMC segundo a semana gestacional (Figura 25). Calcular o IMC. IMC= Peso gestacional Altura2 . IMC= Peso pré-gestacional Altura2 Tabela 29.1 GESTANTES 3. de acordo com a metodologia de Lohman et al.1 300 a partir do 2º trimestre Fonte: Institute of Medicine. (1988) empregada para adultos.5 a 16 400 a partir do 2º trimestre 26 a 29 (sobrepeso) 7 a 11.2 Avaliação Estado Nutricional Gestacional Coletar os dados de peso e altura da gestante.8 (baixo peso) 12.8 a 26 (eutrofia) 11.37 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 3 ANTROPOMETRIA DE GRUPOS ESPECIAIS 3.1. Classificação do estado nutricional pré-gestacional e recomendação para ganho de peso IMC (kg/m2) Ganho de peso total Ganho de peso semanal pré-gestacional (kg) (g/semana) <19. posteriormente. WHO (1995).5 a 18 500 a partir do 2º trimestre 19. National Academy of Sciences (1990). Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 38 Quadro 1. Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o Índice de Massa Corporal – IMC por semana gestacional Fonte: Atalah et al. (1997) . ( 1997). Curva de IMC segundo a semana gestacional Fonte: Atalah et al. WHO (1995). National Academy of Sciences (1990).. . Institute of Medicine.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 39 Figura 28. Percentis para classificação de crianças Percentis ≤p5 p5 e p95 ≥p95 Fonte: Cronk et al. Classificação Baixo peso Eutrofia Excesso de peso .40 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 3. Tabela 30.. (1988) para crianças e adolescentes. Utilizar as Curvas de Crescimento para Síndrome de Down (ANEXO 7) para avaliar os indicadores peso e altura por idade. posteriormente fazer a classificação segundo a Tabela 30 (a classificação ainda não está bem estabelecida na literatura. (1988).2 SÍNDROME DE DOWN Coletar os dados de peso e altura conforme padronizado por Lohman et al. mas utilizam valores próximos aos de crianças normais) (CRONK et al. 1988). 4. g/l) + 41.5 a 100 Desnutrição moderada: IRN de 83. DCH = hipersensibilidade cutânea retardada (0 = reatividade nula.7 x (peso atual/peso usual) Classificação: Não-desnutrido: IRN > 100.3 ÍNDICE DE PROGNÓSTICO INFLAMATÓRIO E NUTRICIONAL (IPIN) IPIN: α1-GA (mg/l) X PCR (mg/l) ALB (g/l) X TTR (mg/l) α1-GA: α-1-glicoproteína ácida. Risco de elevada mortalidade: IPIN maior que 30..5 4.1 ÍNDICE PROGNÓSTICO NUTRICIONAL (IPN) (BUZBY et al. PCR: proteína C reativa. Desnutrição leve: IRN de 97. 1980) IPN (%) = 158 – (16. .78 x PCT) – (0. ALB: albumina.489 x albumina sérica..8 x DCH) ALB = albumina sérica (g/dl). PCT = prega cutânea do tríceps (mm).5 a 97. TTR: transtirretina.4 Desnutrição grave: IRN < 83. Risco elevado de complicações: IPIN entre 21 e 30. 2 = diâmetro do ponto ³ 5mm).Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 41 4 ÍNDICES PROGNÓSTICOS 4. TRS = transferrina sérica (mg/dl). Risco intermediário: PNI entre 40% e 50% Alto risco: PNI > 50%.2 ÍNDICE DE RISCO NUTRICIONAL (IRN) (BUZBY et al. Classificação: Baixo risco: PNI < 40%. Classificação: Baixo de risco de complicações: IPIN entre 1 e 10.2 x TRS) – (5.6 x ALB) – (0. 1 = diâmetro do ponto < 5mm. 1980) IRN = (1. 6% Hemoglobina : 13.4.450.3g/L ALT (TGP) : até 41U/L : até 31U/L Cálcio total 8. .18U/L Ácido lático Sangue venoso: 5.8 .40U/L : 7 .5 .1 .4 .1g/L Uréia 10 .0mg/dL Magnésio 1.2mg/dL Proteínas totais 6.7mg/dL Ferro sérico 40 .13’ Atividade: 70 .177 U/L Amilase plasmática <120 U/I (25ºC) < 220U/I (37ºC) CK-MB Até 5ng/dL Lipase plasmática 2 .0mg/dL Tempo de protrombina Tempo: 12’ .32U/L Fósforo sérico 3.16.5g/dL : 11.3.7 .12 .300mg/24h Proteinúria > 150mg/24h Fonte: ANDRIOLO.000/mm³ LDL-c < 130mg/dL Ferritina sérica : 36 .000 .9 .50% Ácido Úrico 3 . Valores de referência para exames laboratoriais Exame Valor de referência Exame Valor de referência Glicemia de jejum 70 – 99g/dL Hemácias 4.1.155mcg/dL HDL-c > 40 Capacidade Total de ligação da Transferrina 250 .22.2 .100% RNI: 0.2.0g/dL Colesterol Total < 200mg/dL Plaquetas 150.5.8.15.0 .262mcg/dL : 24 .0 .1 VALORES DE REFERÊNCIA PARA EXAMES LABORATORIAIS Quadro 2.1.145mEq/L CK total : 30 .3mg/dL Potássio 3.63mcmol/L Albumina 4.45mg/dL Globulinas 1.250U/L Cloro sérico 96 .0 .135 U/L : 55 .0g/L Amônia : 21 .1.4 – 10.5 .1.5 .71mcmol/L : 19 .2 .5 .106mEq/L Bilirrubina total 0.5.2mg/dL ASP (TGO) : até 38U/L : até 32U/L Cálcio iônico 1.0 .40mcmol/L GGT : 11 .0.180mcg/dL Creatinina sérica 0.7.52% : 35 .2 Microalbuminúria 30 . 2005.5mg/dL Bilirubina direta 0.0mEq/L Desidrogenase lática 240 .450mcg/dL Triglicerídeos < 150mg/dL Grau de saturação da Transferrina 20 .42 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 5 EXAMES BIOQUÍMICOS 5.9 milhões/µL/mm Glicemia pós-prandial < 140g/dL Hematócrito : 36 .480U/L Sódio 135 .45% Hemoglobina Glicada 4 .5.0mg/dL Sangue Arterial: 3.5mg/dL Fosfatase alcalina 50 . 500 Depleção leve 800 – 1.201 – 1. Classificação do estado nutricional a partir da albumina sérica Valores de referência (g/dL) Estado nutricional > 3.500 Normal 1.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 43 5.2 ALBUMINA SÉRICA A síntese de albumina encontra-se diminuída por cirurgia. . trauma.5 Depleção leve 2. 5.200 Depleção moderada < 800 Depleção grave Fonte: Martins e Riella (2000).4 a 2. Classificação do estado nutricional a partir da CTL Valores de referência (mm3) Estado nutricional > 1.9 Depleção moderada < 2.0 a 3. radiação. hepatopatia e desnutrição. Tabela 31. infecção.3 COMPETÊNCIA IMUNOLÓGICA Contagem Total de Linfócitos (CTL) = (% linfócitos x leucócitos) / 100 Tabela 32.4 Depleção grave Fonte: Duarte e Castellani (2002).5 Normal 3. depressão Palidez Baixa produção de saliva. MANIFESTAÇÃO Pct cansado. Baixa umidade na parte inferior da língua Brilho reduzido. Redução da força de sustentação corporal Atrofia da musculatura bi e tricipital Atrofia das musculaturas de pinçamento Escavado “Umbigo em chapéu” Atrofia da musculatura das coxas (fossa de quadríceps) Atrofia da musculatura das panturrilhas POSSÍVEL SIGNIFICADO Desnutrição aguda Desnutrição crônica Anemia Desidratação Desidratação Desidratação Icterícia Ingestão insuficiente. Perdas musculares Perdas musculares Atrofia. principalmente conjuntival e labial Boca Olhos Pele Pele e mucosas Têmporas Bola gordurosa de Bichart Regiões supra e infraclaviculares (pescoço) Fúrcula esternal (pescoço) Musculatura paravertebral Membros superiores Membros superiores Abdome Abdome Membros inferiores Membros inferiores Fonte: DUARTE. Associa-se com a atrofia temporal. BORGES.1 PARÂMETROS NUTRICIONAIS DO EXAME FÍSICO Quadro 3. Parâmetros nutricionais que devem ser observados no exame físico REGIÃO Fáceis agudo Fáceis crônico Pele em regiões palmoplantares e mucosas. imunoincompetência Perda proteico-calórica prolongada Depleção crônica Depleção crônica Depleção crônica Depleção crônica Depleção crônica Perda da reserva calórica Privação calórica. tendem a ficar encovados Turgor e elasticidades reduzidos Amareladas Atrofia bitemporal Depletada.44 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 6 SEMIOLOGIA NUTRICIONAL 6. sem perda ponderal significativa Perda de força muscular Desnutrição proteicocalórica . formando o sinal de “asa quebrada”. 2007. não consegue ficar com olhos abertos por muito tempo Aparência de tristeza. Exame físico da Avaliação Nutricional Subjetiva Global Gordura subcutânea Abaixo dos olhos Dicas Desnutrição Grave Região do tríceps e bíceps Cuidado para não prender o músculo ao pinçar o local. fraqueza motora. movimentar a pele entre os dedos Círculos escuros. A. B6 e B12 Fonte: DUARTE. petéquias.2 PRINCIPAIS ALTERAÇÕES CLÍNICAS EM ALGUMAS DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS Quadro 4. B12 Vitamina C Vitaminas A. sangramento Xerose. depressão. equimoses excessivas Coiloníquea. Local. C e K Ferro Proteína e calorias Vitamina D. língua magenta. B1 e Cálcio B1 B1. atrofia e hipertrofia das papilas Esponjosas. pele solta flácida. mas não proeminente . perna em “x”. 2002. quebradiço. Fe e Proteína Fé. Depressão olhar os dois lados Observar se o osso Osso protuberante está proeminente Desnutrição Leve/Moderada Bem nutrido Depósito de gordura visível Tecido adiposo abundante Depressão leve Osso levemente proeminente Músculo bem definido Em homens não está visível. pouca gordura Sistema músculoesquelético Atofia muscular. hiperceratose folicular. xerose. alargamento epifisário. edema de face Palidez conjuntival. CASTELLANI. fácil de arrancar. Seborréia nasolabial. formigamento(mãos/pés) Cabelo Face Olhos Lábios Língua Gengivas Pele B2. em mulheres pode estar visível. fraturas Sistema cardiovasc.45 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 6. B3. “olhos fundos” Pouco espaço de gordura entre os dedos ou os dedos praticamente se tocam Massa Muscular Têmporas Clavícula Observar de frente. quebradiças Tecido subcutâneo Edema. B2 e B6 B2 B2. blefarite angular Estomatite angular. queilite Glossite.3 EXAME FÍSICO DO ESTADO NUTRICIONAL DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL SUBJETIVA GLOBAL (ANSG) Quadro 5. depressão. flacidez das panturrilhas. vit. principais manifestações clínicas e deficiências nutricionais relacionadas Local Manifestações clínicas Deficiências Proteína e zinco Unhas Perda do brilho. B9. seco. despigmentação. 6. Sistema nervoso Cardiomegalia Alterações psicomotoras e sensitivas. depressão levemente depressões entre a escápula. sem visíveis. ossos não protuberantes Parte interna da Sem depressão coza com leve depressão Edema leve moderado a Sem sinais retenção líquidos de de . 2002. (formando um protuberante procurar por ossos ângulo reto). naqueles relacionadas a com atividade muito desnutrição leve observar o sacro Fonte: CUPPARI. o paciente deve estar com o braço esticado para a frente e a mão encostada numa superfície sólida Observar no dorso da mão o músculo entre o polegar e o indicador quando esses dedos estão unidos O paciente deve estar sentado com os pés apoiados em uma superfície sólida Músculo interósseo Formato arredondado na curva na junção do ombro com o pescoço e do ombro com o braço Ossos Depressões leves Ossos não proeminentes. Com pequena depressão ou levemente achatada Músculo proeminente. ou ossos proeminentes. proeminentes significantes as costelas. com proeminentes ossos proeminentes Escápula Procurar por ossos proeminentes.46 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás Ombros O paciente deve Ombro em forma Acrômio posicionar os braços quadrada levemente ao lado do corpo. pode estar levemente achatado (sobretudo nas mulheres) Músculos proeminentes. ombro e coluna vertebral Área entre o dedo indicador e o polegar achatada ou com depressão Joelho (a parte Ossos inferior do corpo proeminentes é menos sensível às alterações nutricionais) Quadríceps Pinçar e sentir o Parte interna da volume do músculo coxa com depressão Edema/Ascite Tentar identificar Pacientes com Edema aparente a existência de mobilidade observar significante outras causas não o tornozelo. Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 7 NECESSIDADES NUTRICIONAIS 7.1 NECESSIDADES ENERGÉTICAS: EQUAÇÃO DE HARRIS BENEDICT TMB (homem): 66,5 + 13,8 x peso (kg) + 5 x altura (cm) – 6,8 x idade (anos) TMB (mulher): 655,1 + 9,6 x peso (kg) + 1,9 x altura (cm) – 4,7 x idade (anos) GET: TMB x FA x FI x FT Quadro 6. Relação de fator atividade, fator injúria e fator térmico Fator atividade (FA) Fator injúria (FI) Fator térmico (FT) Acamado no 1,1 AIDS / Câncer 1,1 a 1,45 1,1 38oC ventilador Acamado 1,2 Cirurgia eletiva 1,0 a 1,2 39oC 1,2 Acamado + 1,25 Desnutrição não-complicada 0,8 a 1,0 1,3 40oC móvel Deambulando 1,3 Desnutrição grave 1,5 41oC 1,4 DM 1,1 Doença cardiopulmonar com sepse 1,25 Doença cardiopulmonar sem sepse 0,9 Doença cardiopulmonar com cirurgia 1,3 a 1,55 DPOC 1,2 Falência de 1 ou 2 órgãos 1,4 a 1,5 Fraturas múltiplas 1,2 a 1,35 Infecções 1,1 a 1,25 Infecção grave 1,3 a 1,35 1,3 a 1,5 Insuficiência cardíaca (sem FA) Insuficiência hepática 1,3 a 1,55 IRA 1,3 DRC com ou sem diálise 1,35 Jejum / paciente não complicado 0,85 a 1,0 Multitrauma com sepse 1,6 Multitrauma reabilitação 1,5 Neurológico / coma 1,15 a 1,2 Pancreatite 1,3 a 1,8 Pequena cirurgia 1,2 Pequeno trauma de tecido 1,14 a 1,37 Peritonite 1,2 a 1,5 PO câncer 1,1 a 1,4 PO cirurgia cardíaca 1,2 a 1,5 PO cirurgia eletiva 1,0 a 1,1 PO geral 1,0 a 1,5 PO leve 1,00 a 1,05 PO médio 1,05 a 1,10 PO grande 1,10 a 1,25 47 48 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás PO torácico Queimaduras até 20% 20 a 50% 50 a 70% 70 a 90% 100% Retocolite / Crohn Sepse Síndrome da angústia respiratória SIC TMO Transplante hepático TCE Trauma de tecidos moles Trauma esquelético Trauma com sepse 1,2 a 1,5 1,0 a 1,5 1,7 1,8 2,0 2,1 1,3 1,4 a 1,8 1,35 1,45 1,2 a 1,3 1,2 a 1,5 1,4 1,14 a 1,37 1,35 1,60 AIDS: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida DM: Diabetes mellitus DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica IRA: Insuficiência Renal Aguda DRC: Doença Renal Crônica PO: Pós operatório SIC: Síndrome do Intestino Curto TMO: Transplante de Medula Óssea TCE: Trauma Crânio Encefálico Fonte: JESUS, 2002; AUGUSTO et al., 1995. * Adaptado de SILBERMAN; ELISENBERG; GUERRA, 2002. 7.2 FÓRMULA DE BOLSO VET = Peso x kcal Condição clínica Kcal/kg/dia Perda de peso / Paciente crítico 20 a 25 Manutenção de peso / Trauma 25 a 30 Ganho de peso / Cirurgia eletiva 30 a 35 TCE (traumatismo crânio-encefálico) 35 a 40 Quadro 7. Cálculo direto da necessidade de acordo com o grau de estresse Grau de estresse GET Sem estresse 22 a 25 kcal/kg/dia Estresse leve 25 a 27 kcal/kg/dia Estresse moderado 25 a 30 kcal/kg/dia Estresse intenso 30 a 33 kcal/kg/dia 30 a 35 kcal/kg/dia Queimado (<30%) Obeso 20 a 22 kcal/kg/dia OBS: Para obesos, usar peso ajustado. Fonte: National Advisory Group on Standards and Practice Guidelines for Parenteral Nutrition, 1998. 49 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 7.3 NECESSIDADE ENERGÉTICA SEGUNDO FAO (2004) GET= TMB X FA , sendo: GET: gasto energético total TMB: taxa metabólica basal FA: fator atividade Quadro 8. Taxa metabólica basal de acordo com a faixa etária e com o gênero Taxa Metabólica Basal Faixa etária (anos) Masculino Feminino 0-3 59,512 x P - 30,4 58,317 x P - 31,1 3-10 22,706 x P + 504,3 20,315 x P + 485,9 10-18 17,686 x P + 658,2 13,384 x P + 692,6 18-30 15,057 x P + 692,2 14,818 x P + 486,6 30-60 11,472 x P + 873,1 8,126 x P + 845,6 >60 11,711 x P + 587,7 9,082 x P + 658,5 Fonte: FAO, 2004. P: peso em kg. Quadro 9. Fator atividade de acordo com o gênero e o tipo de atividade Fator Atividade Sexo Tipo de atividade Leve Moderada masculino 1,55 1,78 2,10 feminino 1,56 1,64 1,82 Intensa Fonte: FAO, 2004. 7.4 FAIXA DE DISTRIBUIÇÃO ACEITÁVEL DE MACRONUTRIENTES (AMDRs – Acceptable Macronutrient Distribution Ranges) Quadro 10. Distribuição aceitável de macronutrientes Estágio de vida Carboidratos Proteínas Crianças 0-6m 60g (AI) 9,1g (AI) 7-12m 95g (AI) 13,5g (RDA) 1-3 anos 45-65% 5-20% 4-18 anos 45-65% 10-30% Adultos > 18 anos 45-65% 10-35% Fonte: Institute of Medicine – Dietary Reference Intake, 2002. Lipídios 31g (AI) 30g (RDA) 30-40% 25-35% 20-35% Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 7.5 NECESSIDADES DIÁRIAS DE PROTEÍNA NOS ESTADOS PATOLÓGICOS Quadro 11. Necessidades diárias de proteína segundo a condição clínica do paciente Condição clínica Proteína (g/kg/dia) Sem estresse metabólico 0,8 Estresse metabólico leve 1,0 a 1,2 (Hospitalização eletiva) Estresse metabólico moderado 1,2 a 1,5 (Pós-operatório complicado, infecção, trauma) Estresse metabólico intenso 1,5 a 2,0 (Sepse, pancreatite, trauma grave) Fonte: National Advisory Group on Standards and Practice Guidelines for Parenteral Nutrition. JPEN 1998; 22-49 50 Representação da Avaliação Subjetiva Global (ASG) Fonte: DETSKY et al.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 8 AVALIAÇÃO SUBJETIVA 8.. 1994.1 AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ANSG) Figura 29. 51 . Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 8. 52 .2 MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL (MAN) Figura 30. (2001). Representação da mini avaliação nutricional Fonte: RUBENSTEIN et al. p. S. TUMELERO. v. G. Revista Digital. J.. R. Establishing a standard definition for child overweight and obesity worldwide: international survey.. L. CHUMLEA. 116-120. STEINBAUGH. 1979. W. G. Buenos Aires.. E. v. 12. CHUMLEA. HIMES. H. W. BAKER. GUO.. A. A. n.. STEINBAUGH.. STEINBAUGH. 94. J. A. CASTRO. Anthropometric standardization reference manual. v.. 1991.. p. A. J.. n.. N. N.... MCLAUGHTLIN. D..E. COELHO. p. Body mass index as a measure of body fatness: age. M. ROCHE. J.. A. v. 564-568. C.. G. 11. 11-22. MARTIN. n. 168... Medical Clinics of North America. 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D.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 55 LIPSCHITZ. 1995. L. National Heart Lung and Blood Institute. Screening for undernutrition in geriatric practice: developing the short-form Mini-Nutritional Assessment (MNA-SF). Santa Maria: UFSM. v. Nutrição e o rim. 1. 1988. Medsi: Rio de Janeiro 1993. [Tese de Doutorado]. Obesity: preventing and managing the global epidemic. Jounal of Gerontology: Medical Sciences.. PETROSKI. evaluation. SLINDE.. American Journal of Clinical Nutrition. J. 56. L. ROSSANDER-HUTHÉN.National Institutes of Health. O. Z. C. Advances in body composition assessment. F.L. v. 1998 NIH Publication. n.325. 366-372. n. VELLAS. 74. Desenvolvimento e validação de equações generalizadas para a estimativa da densidade corporal em adultos. WORLD HEALTH ORGANIZATION.. 734p. 98-4083. POLLOCK. Champaign. Geneva. Human Kinetics: Champaign. 2001. GUIGOZ. Energy and Protein Requirements. Clinical guidelines on the identification. 1994. 2001. Report of a Join FAO/WHO/UNU Expert Consultation. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. M. ANEXO 1 – Curvas de crescimento Comprimento/estatura por idade para meninas (0 a 5 anos) . ) – Curvas de crescimento Comprimento/estatura por idade para meninos (0 a 5 anos) 57 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. ANEXO 1 (Cont.) – Curvas de crescimento Estatura por idade para meninas (5 a 19 anos) . Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont.) – Curvas de crescimento Estatura por idade para meninos (5 a 19 anos) 59 . )– Curvas de crescimento IMC por idade para meninas (0 a 5 anos) 60 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. ) – Curvas de crescimento IMC por idade para meninas (5 a 19 anos) 61 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont.) – Curvas de crescimento IMC por idade para meninos (0 a 5 anos) 62 . Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont.)– Curvas de crescimento IMC por idade para meninos (5 a 19 anos) 63 . ) – Curvas de crescimento peso por comprimento para meninas (0 a 2 anos) 64 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. ) – Curvas de crescimento peso por comprimento para meninos (0 a 2 anos) 65 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. ) – Curvas de crescimento peso por estatura para meninas (2 a 5 anos) 66 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. ) – Curvas de crescimento peso por estatura para meninos (2 a 5 anos) 67 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. ) – Curvas de crescimento peso por idade para meninas (0 a 5 anos) 68 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 – Curvas de crescimento peso por idade para meninas (5 a 10 anos) 69 . Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont.) – Curvas de crescimento peso por idade para meninos (0 a 5 anos) 70 . ) – Curvas de crescimento peso por idade para meninos (5 a 10 anos) 71 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 1 (Cont. 4 77.6 59.2 51.7 54.6 69.4 62.4 62.5 60.ANEXO 2.9 66.5 67.0 50.1 62.1 77.4 56.7 68.5 59.3 70.8 47.3 47.6 69.0 65.1 52.4 65. 1985.3 56.8 65.6 76.6 49.5 73.2 63.0 63.2 58.2 69.2 83.0 78.0 51.6 66.7 51.6 79.9 70.8 67.9 66.8 57.3 73.3 55.4 64.0 50.2 48.1 48.0 68.5 56.5 61. Altura (cm) 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 Estatura pequena HOMENS Estatura média Estatura grande 50.2 74.8 78.3 63.3 58. Estatura pequena 41.5 49.6 64.5 72.4 65.6 45.7 53.8 84.2 56.5 60.3 47.7 44.1 64.3 MULHERES Estatura média 46.2 69.3 72.4 75.2 46.8 59.3 45.4 65.9 66.6 70.7 58.1 57.6 77.3 58.7 79.5 55.2 58.1 60.6 54.8 48.4 64.6 45.7 72.0 69.8 76.7 58.1 70.6 69.2 51.7 61.8 62.8 80.5 51.5 55.2 76.9 49.9 71.3 63.8 43.5 56.3 57.7 56.5 83.4 52.5 74.5 71.8 70.7 67.3 42.0 54.7 58.8 51.7 48.6 54.2 63.9 73.1 60.5 65.2 52.9 74.0 55.4 75.8 57.0 68.4 68.0 65.0 75.0 Fonte: Metropolitan Life Ensurance.2 53.2 43.9 61.5 50.1 75.0 65.9 71.8 63.0 60.0 54.5 60.5 46.8 67.9 46.7 82.8 52.9 56.4 55.4 63.8 64.3 63.0 54.7 63.8 .2 59.4 57.3 76.6 54.4 51.9 61.0 60.3 50.7 72.5 68.5 60.8 64.7 71.8 67.9 71.4 60.1 66.1 56.5 68.5 70.8 50.4 72.4 65.1 50.Tabela de referência de peso ideal.8 60.5 66.1 45.7 61.0 75.4 62.0 65.1 72.7 58.2 74.4 67.5 73.7 53.9 59.3 53.5 55.5 62.5 50.5 55.4 Estatura grande 49.2 62.0 50.6 47.4 85.8 51.8 59.2 63.4 68.9 56.0 55.8 57.9 51.8 64.2 54.3 78.5 58.4 62.5 52.1 44.6 59.1 67.9 81.5 60.5 53.1 55.7 73.2 53.8 42.0 55.1 60.7 61.8 53.9 66.6 69. 1 23.6 36.9 15 a 15.2 25.9 15.9 34.2 35.7 32.6 32.5 16.5 34.8 21.8 30.6 17.6 24.0 14.1 27.9 55 a 64.1 34.5 36.5 17.4 26.5 32.7 23.2 16. 1981.6 28.0 20.1 21.9 17 a 17.9 2 a 2.6 17.4 27.5 17.6 14.9 9 a 9.0 15.3 21.0 21.6 24.4 35.7 25.7 25.4 22.1 33.7 27.4 25.8 26.1 27.1 29.8 14.0 15.9 22.9 9 a 9.7 23.9 17.3 26.3 22.4 22.9 65 a 74.7 25.2 21.6 22.3 14.3 36.1 29.1 21. 25 15.3 .5 26.9 25 a 34.8 32.1 24.4 31.2 36.2 26.9 30.4 30.5 18.6 20.9 28.9 45 a 54.0 21.9 4 a 4.4 18.4 37.7 25.0 25.8 38.0 16.2 32.9 16.4 30.3 19.4 31.2 21.8 18.1 22.9 10 a 10.7 27.9 8 a 8.9 24.6 30.2 35.1 22.0 22.4 28.6 16.4 18.1 28.8 32.5 25.9 6 a 6.8 24.8 33.8 23.2 15.6 18.3 28.8 26.2 28.9 18.9 16.0 32.7 37.6 19.2 16.9 26.0 20.9 19 a 24.2 34.1 15.9 7 a 7.0 27.9 37.9 15 a 15.8 16.6 26.4 20.9 2 a 2.9 5 a 5.8 22.8 25.7 16.4 26.7 75 90 95 17.7 22.2 14.5 17.7 28.8 26.8 32.7 27.8 14.4 18.4 16.9 35 a 44.9 5 a 5.5 19.5 30.3 16.0 17.6 22.8 28.2 27.2 33.4 20.2 28.9 14.4 20.8 15.4 25.7 24.9 19 a 24.0 22.4 16.0 18.3 30.8 17.7 18.6 17.8 24.1 26.2 21.2 17.3 25.7 23.3 18.3 29.0 26.2 24.0 30.4 26. Percentis de circunferência braquial (cm).6 35.3 28.7 19.9 35 a 44.7 19.2 19.3 24.7 19.3 31.0 15.0 17.3 35.2 28.4 19.9 24.3 18.5 28.1 26.3 29.9 14 a 14.3 23.0 30.4 22.8 25.5 34.5 15.3 26.9 18 a 18.9 3 a 3.2 17.9 8 a 8.1 27.6 28.4 15.9 13.3 15.4 22.2 16.8 31.4 23.5 29.3 22.8 37.9 14 a 14.0 17.5 34.4 22.73 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 3.2 37.1 24.7 17.8 18.7 29.5 30.7 30.9 16 a 16.0 22.0 22.6 27.0 34.1 29.7 17.2 36.2 31.2 18.1 24.5 37.9 6 a 6.7 17.9 45 a 54.4 33.0 31.5 18.5 15.5 20.9 19.6 36.7 30.6 32.2 27.3 15.2 31.5 21.3 19.0 24.1 32.1 30.4 18.9 16 a 16.3 26.6 25.1 27.1 25.4 28.9 21.5 MULHERES 14.9 25 a 34.2 16.9 32.8 21.1 18.0 24.8 23.4 20.9 7 a 7.9 35.2 14.0 30.0 14.7 18.4 22.5 19.1 21.2 32.3 20.0 17.7 17.2 30.3 15.9 65 a 74.4 38.9 12 a 12.5 37.1 23.3 34.9 11 a 11.7 16.2 20.9 10 a 10.9 3 a 3.3 30.6 18.1 25.9 13 a 13.5 15.0 19.4 PERCENTIL 50 HOMENS 15.6 19.4 18.7 17.2 24.0 16.1 25.9 15.3 24.2 24.3 19.5 17.4 24.1 20.6 16.1 22.7 25.7 25.9 12 a 12.5 27.3 1 a 1.5 18.2 14.4 21.4 19.2 26.5 36.3 20.9 18 a 18.0 16.2 33.7 17.5 18.3 29.1 24.4 16.9 16.2 Fonte: FRISANCHO.9 17 a 17.6 28.0 24.1 32.9 13 a 13.8 17.4 33.9 4 a 4.2 22.7 18.5 17.7 16.7 24.2 18.1 17.3 23.8 20. Idade (anos) 5 10 1 a 1.0 27.9 11 a 11.9 55 a 64. 9 12 a 12.9 25 a 34.9 9 a 9.9 16 a 16.9 4 a 4.9 2 a 2.9 13 a 13.9 25 a 34.9 45 a 54.9 35 a 44.9 45 a 54.9 10 a 10.74 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 4.9 19 a 24. 1981. 25 8 8 8 8 8 7 7 7 7 8 8 8 7 7 6 6 6 6 7 8 8 8 8 8 MULHERES 8 9 9 8 8 8 9 9 10 10 10 11 12 13 12 15 13 15 14 16 18 20 20 18 PERCENTIL 50 HOMENS 10 10 10 9 9 8 9 8 10 10 11 11 10 9 8 8 8 9 10 12 12 12 11 11 10 10 11 10 10 10 11 12 13 12 13 14 15 16 17 18 19 18 18 21 23 25 25 24 75 90 95 12 12 11 11 11 10 12 10 13 14 16 14 14 14 11 12 12 13 15 16 16 15 14 15 14 14 14 12 14 13 15 13 17 18 20 22 22 21 18 16 16 20 20 20 20 20 19 19 16 15 15 14 15 16 17 16 18 21 24 28 26 24 24 22 19 24 22 24 23 25 22 22 12 12 12 12 12 12 13 15 16 17 18 18 21 21 21 22 24 22 24 27 29 30 31 29 14 15 14 14 15 14 16 18 20 23 24 23 26 26 25 26 30 26 30 34 35 36 36 34 16 16 15 16 18 16 18 24 22 27 28 27 30 28 32 31 37 30 34 37 38 40 38 36 .9 55 a 64.9 13 a 13.Percentis para prega cutânea tricipital (mm).9 8 a 8.9 65 a 74.9 17 a 17.9 8 a 8.9 10 a 10.9 6 6 7 7 6 6 6 6 8 7 7 8 8 9 8 10 10 10 10 10 12 12 12 12 7 8 8 8 7 6 7 8 8 8 8 9 8 10 10 12 12 12 11 12 14 16 16 14 Fonte: FRISANCHO.9 19 a 24.9 15 a 15.9 18 a 18.9 6 a 6.9 9 a 9.9 3 a 3.9 18 a 18.9 12 a 12.9 6 6 6 6 6 5 5 5 6 6 6 6 5 4 4 4 5 4 4 5 5 6 5 4 7 7 7 6 6 6 6 6 6 6 6 6 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 1 a 1.9 14 a 14.9 5 a 5.9 17 a 17.9 15 a 15.9 2 a 2.9 3 a 3.9 7 a 7.9 6 a 6.9 5 a 5.9 11 a 11.9 4 a 4.9 11 a 11.9 7 a 7.9 35 a 44.9 14 a 14.9 16 a 16.9 65 a 74.9 55 a 64. Idade (anos) 5 10 1 a 1. 9 6 a 6.0 18.5 23.5 26.9 26.0 24.9 16.7 26.2 14.6 31.7 24.4 28.3 22.9 7 a 7.8 13.2 22.8 24.5 21.8 20.6 19.5 26.0 18.4 24.1 16.9 31.6 15.9 13 a 13. 25 11.9 24.7 15.5 28.5 11.5 24.3 14.5 17.4 12.9 13 a 13.4 19.0 13.1 15.1 18.4 19.0 18.1 17.9 11.1 21.0 12.9 17.4 26.7 18.9 12 a 12.8 13.6 13.2 13.9 17 a 17.9 18.8 PERCENTIL 50 HOMENS 12.4 29.9 23.5 11.9 29.9 11 a 11.5 22.9 35 a 44.0 16.3 22.0 25.4 16.1 20.1 23.4 13.9 18 a 18.0 15.7 20.5 23.0 26.1 24.9 8 a 8.1 MULHERES 11.9 17.9 23.3 14.5 17.6 18.0 29.0 21.7 24.8 30.4 22.75 Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 5.9 16.8 31.1 15.7 12.2 16.8 23.9 65 a 74.2 17.6 24.3 27.8 16.9 25.0 17.2 15.3 24.4 19.0 19.0 18.8 75 90 95 13.5 20.9 10 a 10.5 25.8 26.4 22.8 22.9 12 a 12.1 18.9 17.2 20.7 17.0 14.6 28.7 15.4 24.9 16 a 16.3 23.6 19.8 26.1 16.8 19.5 1 a 1.6 22.0 14.6 24.5 17.5 17.1 11.5 19.9 10.9 16 a 16.1 13.2 19.8 15.1 18.9 6 a 6.1 21.9 20.4 16.9 5 a 5.7 32.1 19. 1981.7 14.8 18.9 55 a 64.2 17.4 13.9 14.0 18.3 13.9 19.6 12.6 15.0 22.3 19.8 30.9 9 a 9.8 13.4 12.9 14 a 14.2 15.6 17.2 27.1 19.0 17.4 23.0 29.9 14 a 14. Idade (anos) 5 10 1 a 1.3 12.2 15.9 5 a 5.9 4 a 4.5 20.5 18.7 16.2 30.4 14.5 25.2 14.9 12.0 15.8 23.7 18.3 17.2 21.9 12.7 21.5 15.3 14.3 12.3 14.6 28.6 21.8 17.4 16.9 18 a 18.6 32.0 18.6 17.9 21.Percentis de circunferência muscular do braço (cm).0 18.1 27.9 15 a 15.8 26.3 19.0 25.0 26.1 21.9 .9 20.1 22.6 13.6 20.4 24.9 45 a 54.6 20.5 21.9 10 a 10.4 11.7 21.5 31.2 15.7 18.2 18.3 23.4 17.9 25.9 15 a 15.3 18.4 27.6 15.0 16.9 19.6 32.8 23.0 25.7 23.9 35 a 44.9 27.9 26.9 19 a 24.4 27.2 32.4 17.9 19.2 19.9 25 a 34.8 19.6 17.6 22.0 16.1 15.6 24.4 16.1 32.9 2 a 2.5 22.7 14.7 29.9 55 a 64.3 19.5 14.5 14.4 14.9 13.3 11.0 27.5 13.3 11.6 14.9 18.7 26.0 17.2 25.9 4 a 4.6 26.7 22.9 25 a 34.6 16.3 11.1 15.5 13.9 12.5 12.5 13.3 19.2 20.5 21.0 24.6 14.3 28.3 18.0 11.4 32.4 15.9 11 a 11.7 24.0 19.2 22.4 22.9 16.6 21.8 15.9 7 a 7.3 15.8 14.7 17.7 13.5 24.9 9 a 9.9 20.0 18.1 16.9 2 a 2.2 21.0 22.4 14.1 13.7 11.0 15.4 31.6 23.0 15.1 16.9 3 a 3.2 20.2 13.0 24.0 18.6 23.0 15.8 15.2 19.9 3 a 3.1 17.1 19.7 24.1 11.9 65 a 74.0 30.3 19.1 11.1 22.9 20.9 8 a 8.7 19.7 23.5 22.2 29.7 14.8 15.9 19 a 24.9 28.6 20.9 17 a 17.3 13.2 13.9 14.5 Fonte: FRISANCHO.8 24.8 14.4 26.4 12.9 45 a 54.9 17.5 15.6 23.4 27.1 14.5 17.1 19.1 12.1 23.0 16.3 28.8 14.0 14. 5 52.5 33.4 48.8 49.8 24.3 41.0 38.4 46.6 45.1 22.2 27.2 32.6 29.6 45.4 30.9 40.6 43.5 31.1 29.9 50 19.2 47.1 44.6 39.3 31.3 45 17.5 14.1 17.8 34.8 33.0 41.8 10.0 31.6 31.0 40.0 24.5 27.2 51.6 44.6 26.2 23.6 41.7 17.6 36.2 45.3 43.1 43.4 32. Somatório Homens (idade em anos) Mulheres (idade em anos) (mm) 17-29 30-39 40-49 50 + 16-29 30-39 40-49 50 + 15 4.4 43.4 25.7 42.6 16.2 35.0 34.6 170 34.9 28.9 100 27.1 12.7 39.2 41.1 37.7 32.5 26.8 19.5 40.3 36.9 44.3 32.0 35.2 95 26. tríceps.0 46.2 31.1 37.7 34.5 120 30.4 23.3 45.0 21.2 190 35.7 150 32.2 37.8 39.7 130 31.0 33.8 185 35.2 32.9 45.0 175 34.8 41.8 21.5 23.4 19.1 30.0 26.5 28.0 200 46.2 30.0 35.5 37.5 24.9 27.6 35 14.0 Fonte: Durnin e Wormersley (1974).8 35.6 85 25.7 26.2 145 32.8 52. .3 28.2 33.4 22.8 38.9 40.7 25.5 32.4 30.6 31.7 42.8 37.Percentual de gordura corporal de acordo com a soma das 4 dobras cutâneas (bíceps.7 19.5 44.2 135 31.4 39.1 40.4 37.2 165 34.4 180 35.4 22.0 32. subescapular.1 41.4 36.0 48.6 42.5 25.5 21.8 30.5 27.3 41.4 55 20.2 12.2 33.6 43.3 32.4 50.1 34.6 195 46.1 34.2 30.7 39.5 34.2 43.1 37.2 24.5 39.3 41.4 28.4 41.9 48.7 36.6 41.9 115 29.4 205 49.5 46.7 43.0 45.7 75 24.0 15.3 42.1 25.6 60 21.0 41.1 39.7 18.6 105 28.0 31.3 110 28.8 29.1 29.1 35.3 33.2 29.2 17.7 44.6 47.1 42.7 160 33.2 48.6 42.6 35.1 34.0 47.0 37.9 16.9 30.6 44.7 20.8 40.1 36.9 23.2 12.9 27.Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 76 ANEXO 6 .0 46.5 45.1 38.7 70 23.5 40 16.6 36.4 35.9 33.8 51.0 50.8 26.8 42.7 140 32.7 80 24.7 65 22.4 37.2 49.2 40.2 24.1 43.6 33.7 210 49.4 53.6 35.6 45.4 25 10.8 47.8 21.6 50.7 39.2 44.6 45.6 14.1 34.4 90 26.5 26.6 41.2 15.1 42.4 33.0 30 12.4 38. supra-ilíaca) de homens e mulheres de diferentes idades.5 28.1 125 30.5 48.9 38.5 20 8.0 43.9 38.5 40.2 155 33.0 19.6 19.1 45.2 31.1 44.2 39.6 20.8 42.1 44.5 47.0 39.9 29.0 46.6 31.2 21.1 52.8 33.5 35.0 25.7 43.2 29.6 34.8 40.4 39. Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 7 – Curvas de crescimento para avaliação de crianças com síndrome de Down ANEXO 7 (Cont.)– Curvas de crescimento para avaliação de crianças com síndrome de Down 77 . Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás 78 . )– Curvas de crescimento para avaliação de crianças com síndrome de Down 79 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 7 (Cont. Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 7 (Cont.)– Curvas de crescimento para avaliação de crianças com síndrome de Down 80 . Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 7 (Cont.)– Curvas de crescimento para avaliação de crianças com síndrome de Down 81 . )– Curvas de crescimento para avaliação de crianças com síndrome de Down 82 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 7 (Cont. Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 7 (Cont.)– Curvas de crescimento para avaliação de crianças com síndrome de Down 83 . )– Curvas de crescimento para avaliação de crianças com síndrome de Down 84 .Apostila de Avaliação Nutricional – PUC Goiás ANEXO 7 (Cont.
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