SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA – SOCIESCINSTITUTO SUPERIOR TUPY – IST BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA APLAINAMENTO PROCESSOS DE FABRICAÇÃO I ANDERSON P. MARCELINO FABIANA SCHMITZ FERNANDO A. PERSIKE FERNANDO VOSS PAULO C. SCHEUER WILLIAM R. KOCK Joinville ABRIL/2010 2 . (Apostila de Usinagem CEFET-MG) Orientador: ULISSES BORGES SOUTO EGM 351 Joinville ABRIL/2010 3 . MARCELINO FABIANA SCHMITZ FERNANDO A. por vários processos. seguindo planos bem organizados em todos os aspectos. SCHEUER WILLIAM R. KOCK APLAINAMENTO Fabricar é transformar matérias primas em produtos acabados. PERSIKE FERNANDO VOSS PAULO C.ANDERSON P. ......12 2..................10 1...........................................................................................................3.......................2....6 1............ GENERALIDADES DA MÁQUINA E FERRAMENTAS..................................................4 1...............3...................11 1...................................3...... APLAINAMENTO.............. CONCEITOS........................................3...........................................................1........................6 1. Plaina....................................................................5 1...............7 1................7 1............................................8 1.1................................................................................. PARÂMETROS DE USINAGEM...........8 1.................................3.................14 4 ........1..................................................................................................................SUMÁRIO INTRODUÇÃO.. Aplainamento Linear.......................................4........................................2....8 1.......3.........................1.................. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........5 1........1................... Aplainamento Helicoidal.....2............2.......... Ferramentas.............................. Partes da Máquina.......4.................................. Fixação de Peças...... OPERAÇÕES.........................2..............................4.........................................................................................5 1.....2...............................................2............11 1........................................ Velocidade de Corte.................................................... Avanço e Profundidade de Corte...................... Movimentos..1............... por exemplo. Maquina essa de suma importância para a indústria e que apresenta características especiais que a torna insubstituível para suas diversas especificações e aplicações em qualquer ramo industrial. Dentre essas maquinas encontram-se tornos.INTRODUÇÃO No processo de fabricação industrial utilizam-se diversos tipos de maquinas necessário para especificas operações. retificas e outras máquinas que apresentam características semelhantes a estas citadas como. fresadora. as plainas limadoras. 5 . Esse deslocamento é chamado de passo do avanço. Na plaina limadora é a ferramenta que faz o curso de corte e a peça tem apenas pequenos avanços transversais. Equipamento que corta o material usando uma ferramenta de corte com movimentos alternativos montada sobre um torpedo. como uma régua de ajuste. Sua principal função é remover irregularidades da superfície plana.1.1. fica em torno de 900 mm. rebaixos ou até mesmo uma superfície inteira aplainada. geram-se rasgos. ela só pode ser usada para usinar peças de tamanho médio ou pequeno. Os detalhes exatos tem sido controversos e provavelmente nunca será conhecido. APLAINAMENTO 1. CONCEITOS Aplainamento é uma operação que consiste basicamente em aplainar uma superfície. Por esse motivo. ou seja. porque o trabalho de desenvolvimento que está sendo feito em várias empresas foi irregular por vários motivos (em parte devido ao segredo de propriedade). com o auxilio de uma máquina ferramenta (geralmente uma plaina) e movimentos retilíneos sobre a superfície de um material onde há a remoção de cavacos. uma variedade de pioneiros em várias empresas tenha desenvolvido a plaina sobre o que hoje chamaríamos de uma máquina-ferramenta. Plaina Inicialmente idéias de aplainamento são conhecidas por terem sido desenvolvidas na França na década de 1750. em geral.1. O curso máximo da plaina limadora.1. (Figura 1) 6 . No final de 1810. 1. 7 . chanfros. As peças maiores são presas diretamente sobre a mesa por meio de grampos.Superfícies planas: Uma plaina pode remover uma grande quantidade de material em uma passagem deixando a superfície plana e com boa precisão. Aplainamento Linear As aplicações mais comuns de plainas são os caminhos lineares. rebaixos. Como a ferramenta exerce uma forte pressão sobre a peça.1. Isso é possível porque o conjunto no qual está o porta-ferramenta pode girar e ser travado em qualquer ângulo. faceamento de topo em peças de grande comprimento. 1.Figura 1 1.2. esta deve estar bem presa à mesa da máquina. Quando a peça é pequena. OPERAÇÕES Na operação de aplainamento. ela é presa por meio de uma morsa e com o auxílio de cunhas e calços. tais como: 1.2. rasgos. cantoneiras e calços. Geralmente o corte do material e feito durante o avanço da ferramenta onde que no retorno da mesma não há corte algum. a plaina limadora pode realizar estrias. o corte gera superfícies planas. como um rasgo com curvas apertadas. 1. que juntos constituem o curso duplo.2.2.3.2. Semelhante ao movimento de profundidade no torneamento. uma cabeça de indexação com ligação ao movimento principal da plaina). 8 . B – Curso Vazio: como o nome diz é a parte do curso que a ferramenta volta sem arrancar cavacos.2. C – Movimento de Avanço: gera a espessura do cavaco. trajetórias helicoidais podem ser realizadas através de características que se correlacionam linearmente de avanço da ferramenta e de rotação da peça de trabalho em simultâneo (por exemplo. (Figura 2) Figura 2 A – Movimento de Corte: executado pela ferramenta de aplainar é divido entre curso útil e curso vazio. Aplainamento Helicoidal Embora a direção de corte típica de uma plaina é linear. Movimentos No processo de aplainamento têm-se os movimentos básicos necessários para a execução do corte dos materiais.Corte de ranhuras: Corte com características internas que não se pode fresar e tornear. 1. muitas vezes os gumes são também constituídos de metal duro. Partes da Máquina A plaina limadora é constituída de partes fundamentais para que possa executar suas devidas operações.1.3. 3 – Acionamento Principal: produz o movimento oscilatório do cabeçote do limador. 1. GENERALIDADES DA MÁQUINA E FERRAMENTAS 1. 1. pode ser deslocada lateralmente e verticalmente através de fusos. Ferramentas As ferramentas ou navalhas de aplainar são normalmente fabricados em aço rápido.3. 9 . onde se localiza o porta-ferramenta. 2 – Mesa: usada para fixação da peça.D – Movimento Lateral: Deslocamento da peça para aplainamento no sentido transversal.2. (Figura 3) Figura 3 1 – Cabeçote: se move sobre uma guia que gera o movimento principal.3. por isso possuem gumes chatos ou arredondados. (Figura 4) Figura 4 A – ferramenta direita de desbastar à esquerda. D – ferramenta curva de desbastar à direita 2. D – ferramenta em pescoço de cavalo ou curvada para trás. (Figura 5) Figura 5 A – ferramenta de alisar aguda. 10 . B – ferramenta de alisar larga. As grandes seções de cavaco exigem uma forma robusta do gume. C – ferramenta curva de desbastar à esquerda. B – ferramenta direita de desbastar à direita. C – ferramenta direita.Existem dois tipos básicos conforme a função que a ferramenta vai desempenhar: 1.Ferramenta de Alisar: produz uma superfície alisada de aspecto perfeito.Ferramenta de Desbastar: levanta no menor tempo possível a maior quantidade de cavacos que puder. D – ferramenta para redondos. B – ferramenta de facear.Além desses dois tipos de ferramentas têm-se outros nos quais desempenhas diversas funções para cada tipo de necessidade.3. as barras devem sempre estar paralelas à superfície de fixação a fim de aumentar a área de contato. 1. Essas ferramentas produzem vários tipos de acabamento conforme a geometria de suas pontas. C – ferramenta de ponta voltada. (Figura 6) Figura 6 A – ferramenta de ranhurar. Fixação de Peças As peças grandes são fixadas sobre a mesa de aplainar com o auxílio de parafusos e barras de aperto. os parafusos devem sempre estar próximos da peça.3. pois assim garantem uma maior pressão sobre a peça. (Figura 7) 11 . Figura 7 12 . Sendo assim.4. O comprimento do curso é representado abaixo.4. PARÂMETROS DE USINAGEM 1. A velocidade de corte que normalmente aparece nas tabelas fornecidas pelos fabricantes ou em tabelas técnicas é dada pela equação: Vc = 2 L n Onde “L” é o comprimento do curso e “n” é dado pelo número de cursos duplos por minuto ou pela rotação do volante em RPM.1. (Figura 9) Figura 9 Equação do comprimento L: L = l + la + lp 13 .A fixação de peças pequenas é feita na prensa de apertos. deve-se trabalhar com velocidades médias (comprimento do curso/tempo). a velocidade de corte não é constante devido ao mecanismo do acionamento principal. Velocidade de Corte Durante qualquer operação utilizando a plaina limadora. (Figura 8) Figura 8 1. Avanço e Profundidade de Corte O avanço e a profundidade de corte são escolhidos em função do tipo de operação que será feito. 14 . “la“ e “lp“ sendo um espaço livre para a ferramenta entrar e sair.2.4.Sendo “l” o comprimento da parte a ser usinada. para desbaste recomenda-se uma profundidade de corte de três a cinco vezes maiores do que o avanço e no acabamento ambos devem ser reduzidos. 1. ainda existem operações que são difíceis de serem realizadas por outros equipamentos. tem-se o uso de plainas para usinagem de canais de chavetas internas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Embora a plaina limadora seja uma maquina que esteja caindo em desuso. por exemplo. Por estes motivos esta maquina-ferramenta torna-se ainda indispensável para a indústria em geral. pela sua baixa produtividade. Hoje em dia. essas máquinas são conhecidas por chaveteiras e seu uso é de suma importância. assim acredita-se que sua exclusão no mundo da usinagem demorara a chegar.2. 15 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://mmborges.org/wiki/Planer_(metalworking) .wikipedia.org/wiki/Planing_(shaping) .acesso em 18/04/2010 16 .acesso em 17/04/2010 http://en.acesso em 17/04/2010 http://en.wikipedia.com/processos/USINAGEM/APLAINAMENTO .