Angola

March 27, 2018 | Author: Paulo Kitembo Mbombo Lopes | Category: Angola, Unita, Portugal, Politics, Unrest


Comments



Description

AngolaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Para outros significados, veja Angola (desambiguação). Coordenadas: 11º 54' S 17º 12' E Angola República de Angola (kikongo, kimbundu, umbundu: Repubilika ya Ngola) Bandeira de Angola Brasão de armas Lema: Virtus Unita Fortior (Em Português: A unidade dá força) Hino nacional: Angola Avante! Gentílico: Angolano Angolense [1] Capital Cidade mais populosa Luanda 08° 49' S 13° 14' E Luanda Língua oficial Governo - Presidente - Vice-presidente Independência - de Portugal Área - Total - Água (%) População - Estimativa de 2009 - Censo 1970 - Densidade PIB (base PPC) - Total - Per capita Indicadores sociais - IDH (2010) - Esper. de vida - Mort. infantil - Alfabetização Moeda Fuso horário - Verão (DST) Cód. Internet Cód. telef. Website governamental Português República Presidencialista José Eduardo dos Santos Fernando da Piedade Dias dos Santos 11 de Novembro de 1975 1.246.700 km² (23.º) pouca (em superfície) 18,498,000 hab. (70.º) 5.646.166 hab. 14,8 hab./km² (199.º) Estimativa de 2010 US$ 114,343 mil milhões* US$ 6412 0,403 (146.º) – baixo [2] 42,7 anos (190.º) 131,9/mil nasc. (192.º) 67,4% (142.º) Kwanza (AOA) WAT (UTC+1) n/a .ao +244 Site Oficial Angola é um país da costa ocidental de África, cujo território principal é limitado a norte e a nordeste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pela Namíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o enclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena (território). Angola foi uma antiga colónia de Portugal, com o início da presença portuguesa no século XV, e permaneceu como colónia portuguesa até à independência em 1975. O primeiro europeu a chegar a Angola foi o explorador português Diogo Cão. A capital e a maior cidade de Angola é Luanda. Angola é o segundo maior produtor de petróleo [3] e exportador de diamantes da África Subsariana. A sua economia tem vindo a crescer fortemente, mas o índice de corrupção é um dos mais altos do mundo [4], e o seu Desenvolvimento Humano é muito baixo. No ano de 2000 foi assinado um acordo de paz com a FLEC, uma frente de guerrilha que luta pela secessão de Cabinda e que ainda se encontra activa [5]. É da região de Cabinda que sai aproximadamente 65% do petróleo de Angola. Índice [esconder]          1 Etimologia 2 História o 2.1 Presença colonial no litoral, séc. XVI a XIX o 2.2 Penetração colonial do interior, séc. XVIII e XIX o 2.3 Ocupação sistemática do território, séc. XIX e XX o 2.4 Dominação colonial e luta anticolonial, 1926 a 1974 o 2.5 O processo de descolonização (1974-1975) o 2.6 Angola independente (desde 1975) 3 Geografia o 3.1 Pontos extremos o 3.2 Clima 4 Demografia [nota 11] o 4.1 Estrutura social o 4.2 Religião o 4.3 Línguas 5 Política 6 Subdivisões 7 Economia o 7.1 Pobreza e desigualdade social 8 Infraestrutura o 8.1 Saúde o 8.2 Educação 9 Cultura o 9.1 Dança o 9.2 Festas que se relocalizaram de acordo com as circunstâncias político-económicas. a sua capital situava-se em M'Banza Kongo e o seu apogeu se deu durante os séculos XIII e XIV. no século XVI. Entre os séculos XIV e XVII. XVI a XIX . título dos reis do Reino do Ndongo existente na altura em que os portugueses se estabeleceram em Luanda. vindos do Norte a partir do século X a. comandada pelo navegador Diogo Cão que de imediato estabeleceu relações com o Reino do Congo. Sua expansão se deu em grupos menores. No Nordeste da Angola actual. uma série de reinos foi estabelecida.     9. Em 1482 chegou na foz do Rio Congo uma frota portuguesa.C. o Reino da Lunda [nota 1]. sem contacto com os reinos atrás referidos. mas com o seu centro no Sul da actual República Democrática do Congo. [editar] Presença colonial no litoral. em Angola (ver mapa étnico). sendo o principal o Reino do Congo que abrangeu o Noroeste da Angola de hoje e uma faixa adjacente da hoje República Democrática do Congo. Os Bantu eram agricultores e caçadores. determinante para o futuro deste território e das suas populações. da República do Congo e do Gabão. dispersos e pouco numerosos. séc. Outro reino importante foi o Reino do Ndongo.3 Miss Universo 10 Notas 11 Referências 12 Bibliografia 13 Ver também 14 Ligações externas o [editar] Etimologia O nome Angola é uma derivação portuguesa do termo bantu N’gola. A expansão dos povos Bantu. Este foi o primeiro contacto de europeus com habitantes do território hoje abrangido por Angola. constituiu-se. [editar] História Ver artigo principal: História de Angola Os habitantes originais de Angola foram caçadores Khoisan. na Namíbia e no Botsuana. forçou os Khoisan a recuar para o Sul onde grupos residuais existem até hoje. constituído naquela altura a Sul/Sudeste do Reino do Congo. Finalmente. XIX e XX . [editar] Penetração colonial do interior. de uma faixa que se estendeu de Luanda em direcção ao Reino do Ndongo. Estes avanços eram em parte militares. A partir do fim do século XV. Entretanto. No momento em que se realizou em 1884/85 a Conferência de Berlim. a partir de Moçâmedes (hoje Namibe). esforços sérios de penetração no interior apenas começaram nas primeiras décadas do século XIX. séc. por intermédio de (sempre poucos mas influentes) padres cultos (portugueses e italianos) que promoveram uma lenta cristianização e introduziram elementos da cultura europeia. desde o início da sua presença em Luanda e Benguela. mas estava muito longe de uma "ocupação efectiva" do território hoje abrangido por Angola [nota 2]. e tiveram geralmente que vencer. independente da de Luanda. houve neste século a implantação das primeiras missões católicas para lá dos perímetros controlados por Luanda e Benguela [10]. Benguela assumiu aos poucos o controle sobre um pequeno território e norte e leste. destinada a acertar a distribuição de África entre as potências coloniais. Gradualmente tomaram o controle. e iniciou por sua vez um tráfego de escravos. ao Brasil e à América Central que passou a constituir a sua base económica. no entanto. Em 1648. Portugal pode portanto fazer valer uma presença secular em dois pontos do litoral. havido ocasionais incursões dos portugueses para lá dos pequenos territórios sob o seu controle. apenas de criar postos avançados destinados a facilitar a extensão de redes comerciais. uma resistência maior ou menor das respectivas populações [8]. Formas particulares de penetração económica foram desenvolvidas no Sul. redundando num controle sobre aqueles reinos [6]. estabeleceu em 1575 uma feitoria em Luanda. visando o estabelecimento de um domínio duradouro sobre determinadas regiões. com a ajuda de intermediários africanos radicados no Planalto Central da Angola de hoje. [editar] Ocupação sistemática do território. Em outros casos tratou-se. e uma presença mais recente (administrativa/militar. Portugal seguiu na região uma dupla estratégia. num ponto de fácil acesso do mar e a proximidade dos reinos do Congo e de Ndongo. Portugal tinha começado a estender a sua presença no litoral em direcção ao Sul. XVIII e XIX Embora tenha.Ilustração da rainha Nzinga em negociações de Paz com o governador português em Luanda em 1657. abrandado em meados daquele século. Por outro. Por intermédio principalmente do Reino do Ndongo e do Reino da Matamba. Este território. através de uma série de tratados e guerras.[9]. comercial. de uma dimensão ainda bastante limitada. marcou continuamente presença no Reino do Congo. pelas armas. séc. transferida em 1617 para a actual Benguela onde se tornou numa segunda feitoria. passou mais tarde a ser designado como Angola. Portugal retomou Luanda e iniciou um processo de conquista militar dos estados do Congo e Ndongo que terminou com a vitória dos portugueses em 1671. Luanda desenvolveu um tráfico de escravos com destino a Portugal. Os holandeses ocuparam a Angola entre 1641 e 1648 e procuraram estabelecer alianças com os estados africanos da região. Em 1657 estabeleceu uma povoação perto da actual cidade de Porto Amboim. missionária) numa série de pontos do interior. Por um lado. mas recomeçando com mais vigor nas suas últimas décadas [7]. 000. por circunstâncias económicas e/ou pressão administrativa. Dados os seus recursos limitados. depois do fim da Segunda Guerra Mundial. a expansão do Estado colonial avançou de forma mais consequente. pagando impostos e taxas de vária ordem. de se apropriarem partes do território reclamada por Portugal. sisal). fez subir a população europeia para mais de 100. Portugal . um esforço que visava a ocupação de todo o território da Angola actual. na sequência da Conferência de Berlim. da parte da etnia Vakuval [nota 3]. e muitas vezes obrigada. 1926 a 1974 Ver artigo principal: África Ocidental Portuguesa Escudo de Armas (1951-1975) Alcançada a desejada "ocupação efectiva". em 1945. Esta meta foi atingida com alguma eficácia. [editar] Dominação colonial e luta anticolonial. apenas 5% a 6% do território pretendido podiam com alguma razão ser considerados como "efectivamente ocupados" [12]. porém. milho. com uma forte componente empresarial. Em meados dos anos 1926 estava alcançado um domínio integral do território. em 1910. e o de uma população africana sem direito à cidadania. Só depois do advento da República em Portugal. no entanto lentos: ainda em 1906. mas sem dúvida significativa de controle e de gestão. impulsionada pela descolonização que se havia iniciado no continente africano. que visava a transformação da colónia de Angola em país independente. Num lapso de tempo relativamente curto foi edificada uma máquina administrativa dotada de uma capacidade não sem falhas.melhor dito: o regime ditatorial entretanto instaurada naquele país por António de Oliveira Salazar . na sua maioria remetida para uma pequena agricultura orientada para os produtos exigidos pelo colonizador (café. Esta resistência. a aceitar trabalhos assalariados geralmente mal pagos [nota 5]. muito embora houvesse ainda em 1941 um breve surto de "resistência primária". Esta garantiu o funcionamento de uma economia assente em dois pilares: o de uma imigração portuguesa que. Embora lento. Nos anos 1950 começou a articular-se uma resistência multifacetada contra a dominação colonial.Perante a ameaça das outras potências coloniais. este país iniciou finalmente. de provocar novas dinâmicas sociais. desembocou a partir de 1961 num combate armado contra Portugal que teve três principais protagonistas: . este esforço de ocupação não deixou. em poucas décadas. económicas e políticas [nota 4]. os progressos neste sentido foram.concentrou-se em Angola na consolidação do Estado colonial. Nesta começaram. a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA). levou a uma acirrada luta armada pelo poder entre os três movimentos e os seus aliados: a FNLA entrou em Angola com um exército regular. o MPLA conseguiu mobilizar rapidamente a intervenção de milhares de soldados cubanos. A finalidade desta reorientação foi a de ganhar "mentes e corações" das populações angolanas para o modelo de uma Angola multi-racial que continuasse a fazer parte de Portugal.como controles de circulação. a UNITA obteve o apoio das forças armadas do regime de apartheid então reinante na África do Sul. no entanto.pela escolarização e a seguir por empregos na função pública e na economia privada [nota 8]. porém. o ficar estreitamente ligado à "Metrópole". com o apoio logístico da União Soviética. Portugal concedeu direitos de cidadão a todos os habitantes de Angola [nota 7] que de "colónia" passou a "província" e mais tarde a "Estado de Angola". . um golpe militar que pôs fim à ditadura em Portugal. uma "ala liberal" no seio da política portuguesa impôs uma reorientação incisiva da política colonial. [editar] O processo de descolonização (1974-1975) A perspectiva da independência provocada pela Revolução dos Cravos em Portugal. Os novos detentores do poder proclamaram de imediato a sua intenção de permitir sem demora o acesso das colónias portuguesas à independência. e nos primeiros anos 1970 as hipóteses de conseguir a independência pelas armas tornaram-se muito fracas. a registar-se mais retrocessos do que progressos. no Kwanza-Norte e no Kwanza-Sul [nota 9] afectaram a população em grau maior ou menor. entre outros.   o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Ao mesmo tempo expandiu enormemente o sistema de ensino. com o apoio dos EUA. e que tinha laços com partidos comunistas em Portugal e países pertencentes ao então Pacto de Varsóvia. dando assim à população negra possibilidades inteiramente novas de mobilidade social . rejeitada pelos três movimentos de libertação que continuaram a sua luta. ou o estabelecimento de "aldeias concentradas" em zonas como o Planalto Central. com fortes raízes sociais entre os Bakongo e vínculos com o governo dos Estados Unidos e ao regime de Mobutu Sese Seko no Zaire. É certo que houve uma série de medidas de segurança. Esta opção foi. em Abril de 1974. A situação alterou-se completamente quando em Abril de 1974 aconteceu em Portugal a Revolução dos Cravos. socialmente enraizada entre os Ovimbundu e beneficiária de algum apoio por parte da China [nota 6] . treinado e equipado pelas forças armadas do Zaire. e a cessação imediata dos combates por parte das forças militares portuguesas em Angola. cuja principal base social eram os Ambundu e a população mestiça bem como partes da inteligência branca. Logo depois do início do conflito armado. Revogando já em 1962 o Estatuto do Indigenato e outras disposições discriminatórias. das quais algumas . Na maior parte do território a vida continuou com a normalidade colonial. Esforços do novo regime português para que se constituísse um governo de unidade nacional não tiveram êxito. passou a concentrar-se na participação. Não aceitando os resultados destas eleições. No fim dos anos 1990. iniciou-se logo depois da declaração da independência a Guerra Civil Angolana entre os três movimentos. de planificação central.[13]. Jonas Savimbi. Enquanto a componente política deste regime chegou a funcionar dentro dos moldes postulados. estes constituiam a maior parte dos quadros do território. mas participou ao mesmo tempo no sistema político. em 1992. o MPLA decidiu abandonar a doutrina marxista-leninista e mudar o regime para um sistema de democracia multipartidária e uma economia de mercado.[16] [editar] Angola independente (desde 1975) Com a independência de Angola começaram dois processos que se condicionaram mutuamente. UNITA e FNLA aceitaram participar no regime novo e concorreram às primeiras eleições realizadas em Angola. e pela FNLA e UNITA. Por outro lado. no parlamento e outras . Esta guerra durou até 2002 e terminou com a morte. Uma parte considerável da população rural.que em 1977 adoptou o marxismo-leninismo como doutrina estabeleceu um regime político e económico inspirado pelo modelo então em vigor nos países do "bloco socialista". a UNITA retomou de imediato a guerra. em conjunto no Huambo. embora com um rigor algo menor do que em certos países "socialistas" da Europa. a UNITA abandonou as armas. em combate. ela consistiu no essencial de uma guerra de guerrilha que nos anos 1990 envolveu praticamente o país inteiro [nota 10]. Logo a seguir a morte do seu líder histórico. portanto monopartidário e baseado numa economia estatal. a indústria.da maior parte dos cerca de 350 000 portugueses que na altura estavam radicados em Angola. mas também à África do Sul e ao Brasil . a componente económica foi fortemente prejudicada pela luta armada e no fundo só se sustentou graças ao petróleo cuja exploração o regime confiou a companhias petrolíferas americanas. das quais o MPLA saiu como vencedor.[14] No dia 11 de novembro de 1975 foi proclamada a independência de Angola [15]. sendo os seus militares desmobilizados ou integrados nas Forças Armadas Angolanas. pontes). Ela custou milhares de mortos e feridos e destruições de vulto em aldeias. A outrora próspera economia Angolana caiu em decadência. sobretudo. o que levou a que a administração pública. do líder histórico da UNITA. inclusive países vizinhos. caminhos de ferro. Por um lado. Tal como a FNLA.O conflito armado levou à saída . As forças armadas Portuguesas que ainda permaneciam no território regressaram a Portugal. cidades e infraestruturas (estradas.com destino a Portugal. Por outro lado os Ovibundu que tinham sido recrutados pela administração colonial para trabalhar nas plantações de café e tabaco e nas minas de diamantes do Norte. como partido. especialmente a do Planalto Central e de algumas regiões do Leste. fugiu para as cidades ou para outras regiões. pelo MPLA em Luanda. Assumindo raramente o carácter de uma guerra "regular". também decidiram voltar às suas terras de origem no planalto central. a agricultura e o comércio caíssem em colapso. o MPLA . a UNITA não se conformaram nem com a sua derrota militar nem com a sua exclusão do sistema político. Em consequência da política colonial. uma vez que a FNLA e. Na situação de paz. Os Verões são quentes e secos. os Invernos são temperados. seguida por uma estação seca. que se estende desde a Namíbia chegando praticamente até Luanda. que vai de Fevereiro a Abril. o Cuando. As altitudes variam bastante. que começou a formar-se a partir dos anos 1950.instâncias políticas. o Cuango. um desenvolvimento globalmente bastante acentuado. província do Zaire . A faixa costeira é temperada pela corrente fria de Benguela. de Maio a Outubro. uma savana seca no interior sul e sudeste. A maioria dos rios de Angola nasce no planalto do Bié. graças a um notável crescimento da economia. As terras altas do interior têm um clima suave com uma estação das chuvas de Novembro a Abril. [editar] Geografia Ver artigo principal: Geografia de Angola Imagem de satélite de Angola (The Map Library). [editar] Pontos extremos   Norte: ponto sem nome na fronteira com a República do Congo (a norte da localidade de Caio Bemba. os principais são: o Kwanza. O país está dividido entre uma faixa costeira árida. e floresta tropical no norte e em Cabinda. a oriente. depois de quatro décadas de conflito armado. encontrando-se as zonas mais interiores entre os 1 000 e os 2 000 metros. As regiões do norte e Cabinda têm chuvas ao longo de quase todo o ano. um planalto interior húmido. O rio Zambeze e vários afluentes do rio Congo têm as suas nascentes em Angola. começou a reconstrução do país e. Também faz fronteira com a República Democrática do Congo e a Zâmbia. "nacional". A paz está também a favorecer a consolidação de uma identidade social abrangente. o Cubango e o Cunene [17]. entre a Namíbia e o Congo. mais fria. província de Cabinda) Norte (sem contar com Cabinda): ponto na fronteira com a República Democrática do Congo a noroeste da localidade de Luvo. Existe uma estação das chuvas curta. Angola situa-se na costa atlântica Sul da África Ocidental. originando um clima semelhante ao da costa do Peru ou da Baixa Califórnia. mas por enquanto com fortes disparidades regionais e desigualdades sociais. com uma estação seca e temperaturas médias da ordem dos 19 °C Sul com amplitudes térmicas bastante acentuadas devido à proximidade do Deserto do Kalahari e à influência de massas de ar tropical [editar] Demografia [nota 11] Ver artigo principal: Demografia de Angola . província do Namibe Oeste (continental): península a oeste de Tômbua (Porto Alexandre). o clima de Angola é caracterizado por duas estações: a das chuvas. fria. mais seca. província do Cuando Cubango Oeste: ilha da Baía dos Tigres. enquanto a orla costeira apresenta elevados índices de pluviosidade. província do Namibe Maior altitude: Morro de Moco (2 620 m) 12° 28′ S 15° 11′ E Menor altitude: Oceano Atlântico (0 m) [editar] Clima Pôr do sol numa praia da província de Namibe Angola. apesar de se localizar numa zona tropical. com grande pluviosidade e temperaturas altas Planalto Central. província do Moxico Sul: ponto do rio Cunene na fronteira com a Namíbia (imediatamente a norte da localidade de Andara.      Este: secção de rio na fronteira com a Zâmbia (a norte da localidade de Sapeta na Zâmbia). que vão decrescendo de Norte para Sul e dos 800 mm para os 50 mm. Por outro lado. devido à confluência de três factores:    A Corrente de Benguela. com temperaturas médias anuais acima dos 23 °C. de Outubro a Abril e a seca. como o nome indica e com temperaturas mais baixas. de Maio a Agosto. conhecida por Cacimbo. a zona do interior pode ser dividida em três áreas:    Norte. Caprivi. a sudeste Em consequência. Namíbia). ao longo da parte sul da costa O relevo no interior Influência do Deserto do Namibe. tem um clima que não é caracterizado para essa região. 2010): 2. com as seguintes percentagens aproximativas [18]:  Bantus: 95% . a população de Angola era em 2010 de cerca de 19 milhões.54 Taxa de natalidade (2002): 46 por mil Taxa de mortalidade (2002): 25. [editar] Estrutura social Mapa étnico de Angola em 1970 Os habitantes de Angola são de diferentes raças e etnias. grande parte da sua população vive em condições de pobreza relativa [nota 15] . Bakongo (13%). Indicadores demográficos        População urbana: 57% Crescimento demográfico: (2005 .Segundo as estimativas do United Nations Department of Economic and Social Affairs. dos quais pouco mais da metade viviam nas cidades.81% Taxa de fecundidade (2006): 6.3 . Apesar da riqueza do país em matérias-primas. são o Lobito.9/mil nascidos vivos (192º) Expectativa de vida: 42.2 anos o mulher: 44. Ovambo/Nyaneka-Nkhumbi / Herero / Côkwe / Ganguela / Xindonga (20%) [nota 12]    Mulatos. Ambundu (25%). Benguela. Huambo (antiga Nova Lisboa) e Lubango (antiga Sá da Bandeira). em Angola chamados mestiços: 2% Caucasianos: 2% [nota 13] Outros: 1% [nota 14] Os principais centros urbanos.8 por mil Taxa de mortalidade infantil (est. 2006): 131. além da capital Luanda.7 anos (190º) o homem: 41.Ovimbundu (37%). Ainda menos investigado está a relação das estruturas sociais com as identidades sociais étnicas e raciais [nota 16]. 2 776 125 226 177 207 957 151 235 125 751 113 624 102 541 87 047 P o p .9% o maiores de 60 anos: 4.7% o de 16 a 59 anos: 47. mas os trabalhos até hoje apresentados sobre este aspecto são pouco satisfatórios. está até à data relativamente mal estudada. Desde meados do século passado. ver • editar Cidades mais populosas em Angola censo 2006 P o p . Estrutura por idade (2002): o menores de 15 anos: 47. 66 020 60 008 54 657 Lobito 4 Bengue Benguel a la Lucap LundaNorte a Kuito Bié 14 Saurim LundaSul o Sumbe Kwanza -Sul 40 198 33 278 30 Benguela 305 29 151 28 229 Po siç ão Ci da de Pro vín cia Po siç ão Ci da de Pro vín cia 1 Luand Luanda a Huam Huambo bo Lobito Benguel a 11 Cabind Cabinda a Uíge Uíge 2 12 Luanda 3 13 Tombo Namibe a 5 Huambo 6 15 16 Caluqu Huíla embe Gabela Kwanza -Sul 7 Luban Huíla go Malanj Malanje e 17 8 18 Caxito Bengo .4% Os indicadores acima apontam para uma grande complexidade dos tecidos sociais em Angola que. estão manifestos processos de estratificação social e mesmo de formação de classes sociais. no entanto. os neo-apostólicos e um grande número de igrejas pentecostais. cerca da quarta parte a uma das igrejas protestantes introduzidas durante o período colonial: as baptistas. mas entre os cristãos encontramse com alguma frequência crenças e costumes herdados daquelas religiões. [editar] Línguas Ver artigo principal: Línguas de Angola e Português de Angola O português é a língua oficial de Angola [nota 20]. da África Ocidental). apesar de serem todos sunitas [nota 18] Uma parte crescente da população urbana não tem ou não pratica qualquer religião. finalmente. para além de comunidades mais reduzidas de protestantes reformados e luteranos.ex. de carácter residual. A estes há de acrescentar os adventistas. algumas das quais com forte influência brasileira [nota 17]. duas igrejas do tipo sincrético. Dados fiáveis quanto aos números dos fiéis não existem. De entre as línguas africanas faladas no país. A Igreja Católica. mas a grande maioria dos angolanos adere a uma religião cristã ou inspirada pelo cristianismo [22] . quase todos imigrados de outros países (p. . a proporção de pessoas sem religião. e mais à tendência internacional no sentido de uma secularização. a experiência com a Guerra Civil Angolana e com a pobreza acentuada levaram muitas pessoas a uma maior intensidade da sua fé e prática religiosa. destinadas a colmatar deficiências quer da sociedade. É significativa. as metodistas.9 Namib Namibe e 80 150 67 553 19 Longon Huambo jo M'Ban Zaire za Kongo 24 350 24 220 10 Soyo Zaire 20 [editar] Religião Em Angola existem actualmente cerca de 1000 religiões organizadas em igrejas ou formas análogas [21]. o que se deve menos à influência do Marxismo-Leninismo oficialmente professado nas primeira fase pós-colonial. Estas assim como as outras línguas africanas são faladas pelas respectivas etnias e têm dialectos correspondentes aos subgrupos étnicos [28]. cuja diversidade não permite que constituam uma comunidade. as igrejas protestantes tradicionais e uma ou outra das igrejas pentecostais têm obras sociais de alguma importância. implantadas entre os ovimbundu. quer do Estado. mas não passível de quantificação. Tanto a Igreja Católica como as igrejas protestantes tradicionais pronunciam-se ocasionalmente sobre problemas de ordem política [nota 19]. Há apenas 1 a 2% de muçulmanos. e os tocoistas que se constituíram em Angola [24][25]. ambas com comunidades de dimensão bastante limitada. os kimbanguistas com origem no Congo-Kinshasa [23]. enraizadas principalmente entre os bakongo. Os praticantes de religiões tradicionais africanas constituem uma pequena minoria. Cerca da metade da população está ligada à Igreja Católica. concentradas na área dos ambundu. algumas têm o estatuto de línguas nacionais. e as congregacionais. Em contrapartida. Há. ou então a uma adesão a igrejas novas onde o fervor religioso é maior. É língua materna de cerca de um terço dos angolanos [29]. o português é a primeira língua de 30% da população angolana — proporção que se apresenta muito superior na capital do país —.por cerca da quarta parte da população [29]. os Ambundu que vivem na zona centro-norte. no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza Sul. Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas da maioria da população. Ainda nesta região. fala-se o fiote ou ibinda. O chocué (ou tchokwe) é a língua do leste. enquanto 60% dos angolanos afirmam usá-la como primeira ou segunda língua [30][31]. Tem-se sobreposto a outras da zona leste e é. No sul de Angola são ainda faladas outras línguas do grupo khoisan. também chamados bosquímanos. [editar] Política História de Angola Este artigo faz parte de uma série História pré-colonial (Pré história-1575) Reino do Congo (1395–1914) . faladas por pequenos grupos de san. desde a Lunda Norte ao Cuando-Cubango. sem dúvida. O kikongo (ou quicongo) falado no norte. por excelência.A língua nacional com mais falantes em Angola é o umbundu. Foi esta língua que deu muitos vocábulos à língua portuguesa e vice-versa. O kimbundu (ou quimbundo) é a segunda língua nacional mais falada . e com a migração pós-colonial dos Bakongo para o Sul esta tem hoje uma presença significativa também em Luanda [nota 21]. Kwanyama (Cuanhama ou oxikwanyama). É uma língua com grande relevância. na província de Cabinda. (Uíge e Zaire) tem diversos dialectos. a que teve maior expansão pelo território da actual Angola. falado pelos Ovimbundu na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. por ser a língua da capital e do antigo Reino do Ndongo. nhaneca (ou nyaneca) e sobre tudo o umbundo são outras línguas de origem bantu faladas em Angola. Era a língua do antigo Reino do Kongo. Colonização (1575-1648) Inicio da colonização (1575-1641) Rainha N'Zinga (1621-63) Ocupação holandesa (1641-48) Reconquista (1644-48) Período colonial (1648-1974) colonial (1648-1951) Província ultramarina Guerra de Independência Independência Acordo do Alvor (1975) Guerra Civil (1975-2002) Intervenção cubana (1975-91) Fraccionismo (1977) Batalha de Cuito Cuanavale (1987-88) Acordos de Bicesse (1990) Guerra dos 55 Dias (1992-93) Angolagate (1994) Protocolo de Lusaka (1994) Primeira Guerra do Congo (1996-97) Segunda Guerra do Congo (1998-2003) Angola do pós-guerra (2003-actualidade) Ver também Império Português Guerra Colonial (1951-74) (1961-74) Portal Angola Ver artigo principal: Política de Angola . enquanto que o número mais aceite entre as pessoas afectadas pela guerra atinge os 4 milhões. pelo vice-presidente (Fernando da Piedade Dias dos Santos. As Nações Unidas estimam em 1. Um Supremo Tribunal serve como tribunal de apelação. O Tribunal Constitucional é o órgão supremo da jurisdição constitucional. que tem ainda poderes legislativos. em que o Presidente da República é igualmente chefe do Governo. há escolas que não têm livros e é frequente que os funcionários públicos não tenham à disposição aquilo de que necessitam para o seu trabalho. quando foi aprovada nova Constituição) e pelo Conselho de Ministros. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. Em 5 e 6 de Setembro de 2008 foram realizadas eleições legislativas. Existem tribunais só em 12 dos mais de 140 municípios do país. e a sua primeira tarefa foi a validação das candidaturas dos partidos políticos às eleições legislativas de 5 de Setembro de 2008. A grave situação económica do país inviabiliza um apoio governamental efectivo a muitas instituições sociais. Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas directivas. As eleições decorreram sem sobressaltos e foram consideradas válidas pela comunidade internacional. teve a sua Lei Orgânica aprovada pela Lei n. embora algumas estimativas não oficiais apontem para um número muito superior) espelham o colapso das infraestruturas administrativas bem como de muitas instituições sociais.8 milhões o número de pessoas internamente deslocadas. A guerra civil de 27 anos causou grandes danos às instituições políticas e sociais do país. O sistema legal baseia-se no português e na lei do costume.° 2/08. O MPLA obteve mais de 80% . As condições de vida quotidiana em todo o país e especialmente em Luanda (que tem uma população de cerca de 4 milhões. as primeiras eleições desde 1992. O ramo executivo do governo é composto pelo presidente (actualmente José Eduardo dos Santos). O regime político vigente em Angola é o presidencialismo. mas é fraco e fragmentado.O actual Presidente de Angola. não sem antes diversas ONG e observadores internacionais terem denunciado algumas irregularidades. Há hospitais sem medicamentos ou equipamentos básicos. José Eduardo dos Santos. de 17 de Junho. desde Janeiro de 2010. A nova constituição tem sido criticada por não consolidar a democracia e usar os símbolos do MPLA como símbolos nacionais [35][36] [nota 23]. FNLA.existem mais 67 partidos em princípio habilitados para concorrer. regional da Lunda) conseguiu eleger um deputado. A divisão administrativa do território mais pequena é o bairro na cidade. PRS (Partido da Renovação Social). começa a fazer sentir-se um certo peso internacional de Angola. particularmente a nível regional. Em Angola. José Eduardo dos Santos anunciou a sua intenção de não ser novamente candidato. dos quais apenas um (PRS. O MPLA pode portanto neste momento governar com uma esmagadora maioria [nota 22]. respeitando pela primeira vez o prazo constitucional de 4 anos entre eleições. De acordo com a nova Constituição. o que coloca a questão de saber quem lhe sucederá como Presidente do Estado. em Luanda. [editar] Subdivisões Ver artigo principal: Subdivisões de Angola Angola tem a sua divisão administrativa composta por 18 províncias (listadas abaixo).[40] O regime angolano mantém a intenção de realizar novas eleições parlamentares em 2012.[39]. correram em Fevereiro/Março de 2011 iniciativas para organizar pela Internet. . visando em particular a pessoa do Presidente. Aspectos que merecem uma atenção especial são os decorrentes das políticas chamadas de descentralização e desconcentração. UNITA. enquanto que nos meios rurais é a povoação. devido à sua força económica e ao seu poderia militar. Por outro lado. sendo os restantes votos distribuídos por uma série de pequenos partidos.MPLA. não apenas por receio. sendo o Presidente e o Vice-presidente os cabeças-delista do partido que tiver a maioria nas eleições legislativas [33][34]. Uma nova manifestação. ND (Nova Democracia) . e que remetem para a necessidade de analisar a realidade política a nível regional (sobe tudo provincial) e local [nota 26]. adoptadas nos últimos anos. Entretanto. aparentemente inspirada pelas revoltas populares em diferentes países árabes.[32] passam a não se realizar eleições presidenciais. mas também por falta de mecanismos de articulação credíveis [nota 24]. demonstrações de protesto contra o regime [38] [nota 25] .dos votos. teve lugar em inícios de Setembro de 2011. a estrutura e as práticas do regime político criaram um clima de descontentamento que até à data teve pouca expressão pública. aprovada em Janeiro de 2010. e mais especialmente em Luanda. Para além dos 5 partidos com assento na Assembleia Nacional .[41]. a UNITA cerca de 10%. A economia de Angola caracterizava-se. Cabinda 5. . Seguiam-se-lhe canade-açúcar. destacavam-se o algodão. Kwanza-Norte 7. milho. Kwanza-Sul 8. sendo o café sua principal cultura. cacau e banana era relativamente importante. Malanje 15. Luanda 12. Cunene 9. Huambo 10. Zaire As províncias estão divididas em municípios. o tabaco e a borracha. Kuando-Kubango 6. por ser predominantemente agrícola. Huíla 11. Benguela 3. sisal. Namibe 17. que por sua vez se subdividem em comunas. Moxico 16. caprino e suíno. Os maiores rebanhos eram de gado bovino. Lunda-Sul 14. Bié 4.   Municípios de Angola por província Municípios de Angola por ordem alfabética [editar] Economia Ver artigo principal: Economia de Angola O centro da capital de Angola. óleo de coco e amendoim. Uíge 18. A produção de batata.1. Lunda-Norte 13. Entre as culturas comerciais. arroz. Luanda. até à década de 1970. Bengo 2. 3%. cerveja. Entre as indústrias destacam-se as de pneus. A mais importante delas é a estrada de ferro de Benguela. prata e platina. ao largo de Cabinda. chumbo. na fronteira com o Zaire. cereais. carnes. Benguela. que dispõem de um potencial energético superior ao consumo. fosfatos. em sua maioria constituída de estradas de segunda classe. algodão e tabaco. Um problema estrutural sério da economia angolana é a desigualdade muito marcada entre as diferentes regiões. estanho. As minas de diamante estão localizadas perto de Dundo. além do refino de petróleo. No país. Uma característica cada vez mais saliente da economia angolana é a de uma parte substancial dos investimentos privados. Os portos mais movimentados são os de Luanda. além dos classificados como pobres. manganês. Merece destaque. especialmente em Luanda [45]. com um desenvolvimento económico possibilitado e dominado por esta actividade. sal. cimento e madeira. liga as principais cidades. em imóveis bem como em empreendimentos turísticos. telecomunicações e comunicação social. Nas cidades grande parte das famílias. Um leque de "classes médias" encontra-se em formação nas cidades onde se concentram mais de 50% da população. no distrito de Luanda. petróleo e minério de ferro. ouro. O dado mais eloquente é a concentração de cerca de um terço da actividade económica em Luanda e na província contígua do Bengo. a produção de açúcar. celulose. Nas área urbanas. com grandes diferenças entre as cidades e o campo: um inquérito realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística indica que 37% da população angolana vive abaixo da linha de pobreza. O aeroporto de Luanda é o centro de linhas aéreas que põem o país em contacto com outras cidades africanas. que se verifica na banca. Por agora. fertilizantes. está remetida para estratégias de sobrevivência [44]. também. também as desigualdades sociais são mais evidentes. Importantes jazidas de petróleo foram descobertas em 1966. mas também na vinicultura e fruticultura. que faz a conexão com as linhas de Catanga. europeias e americanas. em parte causadas pela guerra civil prolongada. . e mais tarde ao largo da costa até Luanda. é canalizada para fora do país. possui também jazidas de cobre. A rede rodoviária. mica. especialmente diamantes. enquanto em várias áreas do interior se verificam até processos de regressão [42]. enquanto o do meio urbano é de apenas 19%) [19][nota 28]. Em 1975 foram localizados depósitos de urânio perto da fronteira com a Namíbia. O parque fabril é alimentado por cinco usinas hidroeléctricas. especialmente no meio rural (o índice de pobreza é de 58. Lobito. É visível o rápido enriquecimento de um segmento social ligado aos detentores do poder político. tornados possíveis graças a uma acumulação exorbitante na mão de uma pequena franja da sociedade (ver em baixo). O sistema ferroviário de Angola compõe-se de cinco linhas que ligam o litoral ao interior. [43] [editar] Pobreza e desigualdade social Os benefícios do crescimento económico de Angola chegam de maneira bastante desigual à população. tornando Angola num dos importantes países produtores de petróleo. administrativo e militar [nota 27]. vidro e aço. Namibe e Cabinda. As principais indústrias do território são as de beneficiamento de oleaginosas. grande parte da população vive em condições de pobreza relativa.Angola é rica em minerais. Portugal é o alvo preferencial destes investimentos. energia. Em 2000. Convém referir que. Angola ocupa sempre um lugar entre os países mais mal colocados [2][20][47]. mas também do leque de possibilidades que se abriam [46]. A incidência de cólera é elevada. difteria e tosse convulsa e 46% para sarampo.O advento da paz militar. mas ao mesmo tempo manteve e acentuou distorções graves. as mais altas do mundo. Houve uma morte 21000 estimado de AIDS em 2003. levou a um crescimento económico notável. .7 por 100 mil pessoas. houve 300 mil mortes relacionadas com a guerra civil.90 por 100 adultos em 2003. seguida desde os anos 1980 e de maneira mais manifesta na década dos anos 2000. havia aproximadamente 240000 pessoas que vivem com HIV/AIDS no país. A taxa global de morte foi estimada em 24 por 1000 em 2002. A prevalência de HIV/AIDS foi 3. [editar] Educação Ver artigo principal: Educação em Angola Crianças estudando em uma sala de aula em Bié. A mortalidade infantil em 2005 foi estimada em 187. A partir de 2004. nas listas do Índice de Desenvolvimento Humano elaboradas pela ONU.43 anos. [editar] Infraestrutura [editar] Saúde Ver artigo principal: Saúde em Angola Uma pesquisa em 2007 concluiu que ter uma quantidade pequena ou deficiente de Niacina era comum em Angola. a expectativa de vida foi estimada em apenas 38. permitiu um balanço diferenciado dos problemas económicos e sociais extremamente complexos que se colocavam ao país. em termos globais. em 2002.A Saúde de Angola é classificada entre as piores do mundo. em termos sociais e também económicos. A incidência de tuberculose em 1999 foi 271 por 100000 pessoas. uma das mais baixas do mundo. Apenas uma pequena fração da população recebe atenção médica ainda rudimentar. Taxas de imunização de crianças de um ano de idade em 1999 foram estimadas em 22% de tétano. Angola. Desde 1975 e 1992. 38% da população teve acesso à água potável e 44% tinham saneamento adequado [48]. A partir de 2004.49 por 1000 nascidos vivos. Angola está localizada na zona endêmicas de febre amarela. a relação dos médicos por população foi estimada em 7. Os indicadores disponíveis até à data indicam que a lógica da economia política. Em 2005. Desnutrição afetado cerca de 53% das crianças abaixo de cinco anos de idade a partir de 1999. uma quantidade consideráveis de estudantes angolanos continuaram a ir todos os anos para escolas. A taxa de alfabetização é muito baixa. Durante a Guerra Civil Angolana (1975-2002). cada uma vocacionada para cobrir determinadas províncias. instituições politécnicas e universidades portuguesas. aproximadamente metade de todas as escolas foi saqueada e destruída. Esta colaboração. e a Angola Business School [54] (todas em Luanda). de uma notável eficácia. algumas ligadas a universidades portuguesas como a Universidade Jean Piaget de Angola. Em 2001. durou 15 anos. em Luanda. o sistema educacional da Angola continua a receber recursos muito abaixo do necessário [50].9% dos homens e 54. russas e cubanas através de acordos bilaterais. continuando a existir como tal apenas em Luanda e na Província do Bengo. Por outro lado. em 1975. herdeira da embrionária "Universidade de Luanda" dos tempos coloniais. fundaram-se toda uma série de universidades privadas. Professores também reportaram suborno directamente dos seus estudantes [50].[49]. uma das prioridades foi a de expandir o ensino e de incutir-lhe um novo espírito. Além disto existe desde a independência a Universidade Católica de Angola [52]. como a presença de minas terrestres. seis universidades autónomas. Enquanto na lei o ensino em Angola é compulsório e gratuito até aos oito anos de idade. Apesar dos recursos alocados para a educação terem crescido em 2004. brasileiras. pública. por sinal. a Universidade Lusíada de Angola [53]. a situação continua até hoje pouco satisfatória. Outros factores. levando o país aos actuais problemas com falta de escolas [50]. no Huambo a Universidade José Eduardo dos Santos. no Lubango a Universidade Mandume ya Ndemufayo. Os professores tendem a receber um salário baixo. enquanto se constituíram. a Universidade Lusófona de Angola. também no da saúde). com 67. 82. verificou-se no ensino superior um crescimento notável. sendo inadequadamente formados e sobrecarregados de trabalho (às vezes ensinando durante dois ou três turnos por dia) [50]. a partir das faculdades existentes.2% das mulheres estavam alfabetizados. Os estudantes são normalmente responsáveis por pagar despesas adicionais relacionadas com a escola. Ainda continua a ser significante as disparidades na matrícula de jovens entre as áreas rural e urbana. em Cabinda a Universidade 11 de Novembro. chegou a ter cerca de 40 faculdades espalhadas por todo o país. incluindo livros e alimentação [50].Logo depois da independência do país. A partir dos anos 1990. 71. É reportado que uma percentagem maior de rapazes está matriculada na escola em relação às raparigas [50]. em 2009 foi desmembrada. em Malanje (com Saurimo e Luena) a Universidade Lueij A'Nkonda. A Universidade Agostinho Neto [51]. falta de recursos e documentos de identidade e a pobre saúde também afastam as crianças de frequentar regularmente a escola [50]. outras resultantes de iniciativas angolanas: a . O Ministro da Educação contratou 20 mil novos professores em 2005 e continua a implementar a formação de professores [50].4% da população acima dos 15 anos que sabem ler e escrever português. o governo reporta que uma percentagem significativa de crianças não está matriculada em escolas por causa da falta de estabelecimentos escolares e de professores [50]. mobilizaram-se não apenas os recursos humanos e materiais existentes em Angola. e possibilitou avanços significativos em termos não apenas de uma cobertura do território como também de um aperfeiçoamento da qualidade dos professores e do seu ensino.2% das crianças com idade entre 7 e 14 anos estavam matriculadas na escola [50]. Em 1995. Desde a independência de Portugal. Neste sentido. Apesar destes avanços. inclusive pelo sistema dos pólos noutras cidades: em Benguela e Universidade Katyavala Bwila. mas concluiu-se um acordo com Cuba que previu uma intensa colaboração deste país no sector da educação (como. esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (os jovens são os que mais se envolvem). [editar] Miss Universo .Universidade Privada de Angola com campus em Luanda e no Lubango. manifesta-se igualmente através de linguagens académicas e contemporâneas. construção civil. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada). [editar] Festas Algumas das festas tipicas de Angola sao: Festas do Mar Estas festas tradicionais designadas por “ Festas do Mar” . Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular. É uma festa muito popular que se raliza todos os anos e que inevitavelmente atrai inúmeros turistas. em grau maior e menor. Angola hoje destaca-se pelos mais diversos estilos musicais. petróleos e agro-pecuária. A presença constante da dança no quotidiano. a dança distingue diversos géneros. equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa. Carnaval O desfile principal realiza-se na avenida da marginal de Luanda. tendo como principais: o Semba. e em Luanda alguns começam a ter problemas de procura [61]. recreativo e desportivo. Moçambique e Cabo Verde. formas e contextos. têm lugar na cidade do Namibe. Estas festas provêm de antiga tradição com carácter cultural. a Universidade Gregório Semedo [59] a Universidade de Belas [60] bem como o Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais. Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas actualmente presentes no Brasil. Todos estes estabelecimentos lutam. a Universidade Oscar Ribas [58]. Depois de vários séculos de colonização portuguesa. Festas da Nossa Senhora de Muxima O santuário da Muxima está localizado no Município da Kissama. é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Província do Bengo e durante todo o ano recebe milhares de fiéis. Habitualmente realizam-se na época de verão e é habitual terem exposições de produtos relacionados com a agricultura. e em Luanda ainda a Universidade Metodista de Angola e a Universidade Técnica de Angola [55]. com problemas de qualidade. curativa. a Universidade Metropolitana de Angola [57]. [editar] Cultura Ver artigo principal: Cultura de Angola [editar] Dança Em Angola. ritual e mesmo de intervenção social. pelas suas características religiosas. a Universidade Independente de Angola [56]. onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário. pescas. o Kuduro e a Kizomba. significados. corsos alegóricos desfilam numa das principais avenidas de Luanda e de Benguela. Vários corsos carnavalescos. Com isto. trouxe o título de Miss Universo. 259-46. a FNLA teve núcleos entre Ambundu e Ovimbundu. Espera-se a publicação. Maria da Conceição Neto.. Luanda: Instituto de Investigação Científica de Angola. ↑ A excepção foi apenas a Província do Namibe onde o domínio do governo do MPLA não chegou a ser contestado pelas armas. Ver as publicações de John Marcum. 59. em fins de 2010. Londres: Pall Mall. Por enquanto os dados que se podem oferecer só indicam ordens de grandeza. Lisboa: Vulgata. enquanto o do meio urbano é de apenas 19%) [19]. ↑ Um inquérito realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística indica que 37% da população angolana vive abaixo da linha de pobreza. coloca este período no contexto regional e continental. sendo que é no meio rural que existem mais pobres (o índice de pobreza é de 58. uma discriminação racial por parte dos brancos. não portugueses e em áreas não controladas por Luanda ou Benguela. 7. em 2011. O Império Africano 1890 1930. estabelecer o "indigenato". Lisboa: Instituto de Investigação Científica Tropical. 11. ↑ A literatura sobre esta matéria é abundante. Até ao Século XVIII. Percursos da modernidade em Angola: Dinâmicas comerciais e transformações sociais no século XIX. 16/17. 2. ↑ Neste momento. 205-225. ↑ Possivelmente mais pois estima-se que a comunidade chinesa seja de 300. 2010. Revista Internacional de Estudos Africanos (Lisboa). pp.H. uma das raças originais de África/Angola. pp. bem como as da Associação Tchiweka de Documentação. ↑ Veja Isabel Castro Henriques. 13. 6. 8. dos dados de um inquérito realizado em 2009 pelo Instituto Nacional de Estatística. ↑ Isto não impediu que na prática social continuasse a haver. Lisboa: Estampa. ↑ Principalmente portugueses e latino-americanos 14.. in: A. não existem dados demográficos fiáveis e actualizados em relação a Angola. ↑ Elikia M'Bokolo. pp. (especialmente sobre os Imbangala e os Côkwe). África Negra: História e civilizações. 19921994. 1971. 1997. 2003. ↑ O enraizamento social destes três movimentos não esteve desde o começo definido nos termos aqui referidos. revista Ler História (Lisboa. No Índice do Desenvolvimento Humano das Nações Unidas Angola . 5. enfraquecia ainda mais a posição portuguesa [11] . e o MPLA elementos tanto dos Bakongo como dos Ovimbundu. frequentemente. Angola. 103-130 (reimpresso na revista Kulonga (Luanda). Para 2013 está anunciado um recenseamento geral da população que. de Dalila Mateus e de Carlos Pacheco. O problema grave que daí resultou foi o de colocar os agricultores africanos a distâncias por vezes incomportáveis das suas terras. Etnias e culturas de Angola. pela primeira vez para Angola [62]. 2001. Oliveira Marques (org.000 habitantes 15. 5182). com uma margem de erro bastante significativa. a 12 de Setembro de 2011. tomo I. de modo que bastará remeter para a bibliografia adiante indicada. 9. a UNITA incluiu elementos de etnias outras que não os Ovimbundu bem como mestiços e brancos. nº especial 2003. 10.). 12.3%. 1975. poderá fornecer elementos sólidos.Leila Lopes. 3. Angola. ↑ Existem ainda pequenos grupos residuais de khoisan. 4. Nas suas formas iniciais. ↑ O aparecimento de primeiros missionários protestantes. Notas 1. pela primeira vez desde a independência. Aida Freudenthal. ↑ Ver Elisete Marques da Silva. 1926-1974. ↑ Esta estratégia consistiu em juntar duas ou mais aldeias em sítios onde o seu controle era mais fácil. ↑ Veja Douglas Wheeler & René Pélissier. O papel societal do sistema de ensino na Angola colonial. A República no seu estado colonial (em Angola): Combater a escravatura. pp. A melhor descrição geral continua a ser José Redinha. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (4 de Novembro de 2010). 23. em boa parte.º 1 do artigo 19. BTI. 18. Lisboa: ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa. no seu livro Carlos Pacheco.º ↑ Os Bakongo que viveram durante muito tempo no Congo . . a república corporativa de Salazar segundo a Constituição de 1933. dissertação de doutoramento em história. Lisboa: Vega.Dicionário de Gentílicos e Topónimos. Angola: Um gigante com pés de barro. Contributo para o estudo das relações raciais em Angola. Cadernos de Estudos Africanos (Lisboa). ↑ Portal da Língua Portuguesa . de acordo com as definições aplicáveis p. Lisboa: Gerpress. Carlos Pacheco. o governo militar brasileiro segundo a Constituição de 1967/1969" [37]. Veja também Aslak Orre. Exemplos históricos referidos como pertencentes a esta categoria são "a monarquia cesarista francesa de Bonaparte. 2010. 139-177 ↑ Para melhor clarificação veja-se. nas últimas eleições parlamentares é. aos EUA ou à França. a população total é de 16 a 18 milhões Referências 1. mas insere-se tecnicamente na categoria dos sistemas ditos "de governo representativo simples". trouxeram para Angola. o lingala. ↑ Um exemplo é a pastoral da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST). No IDH de 2010 Angola aparece em 146º lugar de entre os 169 países registados. ↑ Segundo a estimativa do INE. ↑ a b Ranking do IDH 2010 (em pt-br). 2008/2009. os trabalhos da investigadora Christine Messiant. pp. ↑ A análise do conhecido constitucionalista português Jorge Miranda chega à conclusão de que a constituição é nem sequer presidencialista. Das politicas de classificação às classificações políticas (1950-1996): A configuração do campo político angolano. de Março de 2011 [27] ↑ "A língua oficial da República de Angola é o português" in Constituição da República de Angola. 28. ficando logo abaixo do Haiti que ocupa o 145º lugar [20] . ao regressar. 2010. por causa da guerra civil. 2010. 20. in: idem et alii. 25. Página visitada em 25 de Agosto de 2011. com destaque para a relação entre autoridades tradicionais e Estado. refere que a votação maciça no MPLA. entre outros estudos. 22. constantes da bibliografia deste artigo. como vários regimes autoritários africanos. o reflexo da pouca credibilidade atribuída pela população aos outros partidos políticos.Angola Country Report. ↑ Uma descrição da situação daí resultante encontra-se em BTI 2010 . ↑ As reacções da parte do MPLA e da população são referidas no jornal Público (Lisboa). pp. ↑ Com respeito a esta última problemática. dispõe-se entretanto do contributo de um jovem historiador angolana. 17. A título de ilustração. ↑ A Arábia Saudita anunciou recentemente que irá construir em Luanda uma universidade. vejase a revista angolana Infra-Estruturas África 7.Zaire. 2 de Março de 2011 ↑ Entre os primeiros estudos a realidade local. 21.16. 16/17. o que está a ser visto como um esforço para promover o islão em Angola [26] . 19. ↑ O historiador angolano. inclusive na capital Kinshasa. 79 -175. Vozes do Universo Rural: Reescrevendo o Estado em África. e a sua interacção com a política. Fantoches e Cavalos de Troia? Instrumentalização das autoridades tradicionais em Angola e Moçambique. 27. Página visitada em 19 de Outubro de 2010. Fidel Reis. 24. uma língua de comunicação muito usada em boa parte daquele país. ↑ O exemplo mais destacado é a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).ex. Página visitada em 5 de Dezembro de 2010. No Reino da Toupeira: Autoridades Tradicionais do M'Balundo e o Estado Angolano. 26. encontra-se Fernando Florêncio. 2010. ocupa sempre um dos últimos lugares. parágrafo n. 2. 27. 21. ↑ David Birmingham. 2008. Energy Information Administration (17 de Dezembro de 2008). "Whites in Angola on the Eve of Independence: The Politics of Numbers". Dinâmicas de resiliência social nos discursos e práticas tokoístas no Icolo e Bengo. ↑ Alberto Castanheira Diniz. Consultado em 13 de março de 2011. 6. The Portuguese Conquest of Angola. 1979 17. 1978. Bender & P. 7. 1979 10. 2005. Lisboa: A Regra do Jogo. Página visitada em 14 de Novembro de 2010. 24. ↑ Franz-Wilhelm Heimer. ↑ O único cálculo exacto deste número que até hoje existe é dado em Gerald J. Les guerres grises: Résistance et revoltes en Angola (18451941). ↑ António Custódio Gonçalves. Queluz: Centro de Publicações cristãs. ↑ Flight from Angola (em Inglês). ↑ Fátima Viegas. Características mesológicas de Angola. ↑ René Pélissier. "País ao raios X" (Revista). 1990. ↑ a b Human Development Index and its components (em inglês). 19. ↑ "Angola". Etnias e culturas de Angola. 23 . 21 (4). Angola.l. Lisboa: Estampa. ↑ The World Factbook. 16. Angola: Cinco séculos de cristianismo. (12 de Novembro de 2010). 22. 15. 1971. 23. 13.]: ISCTE-IUL. ↑ Tocoistas. 1840-1926. História da Igreja Baptista em Angola. 1974-76: Ensaio de sociologia política. (Dissertação de mestrado em estudos africanos) 26. A Igreja em Angola: Um rio com várias correntes. . ↑ Kimbanguisme. Londres: Oxford University Press. Human Development Report (2010). ↑ Abel Paxe. O processo de descolonização em Angola. ↑ Universidade Islâmica em Estudo. Henderson. ↑ Lawrence W. 1965. 1891-1975. 1975. Londres: Pall Mall. 11. 1973. (2003-2011). ↑ Angola mantém presença militar reforçada em Cabinda. 4. Página visitada em 26 de Dezembro de 2010. Luanda: Ministério da Cultura/Instituto Nacional para os Assuntos Religiosos. ↑ Douglas Wheeler & René Pélissier. Lisboa: Além-Mar. Página visitada em 08 de Janeiro de 2009. ↑ José Redinha. O País Online (8 de Outubro de 2010).37 14. 8. [S. Stanley Yoder. ↑ Angola Energy Profile (em Inglês). A história revisitada do Kongo e de Angola. ↑ Manuel Nunes Gabriel. O Pais (29-3-2011). ↑ James Grenfell. Clarence-Smith. 18. Porto: Porto Editora. 9. Página visitada em 19 de Outubro de 2010. 12. 1974. 20. Montamets/Orgeval: Edição do autor. mais de 4 mil milhões de dólares teriam desaparecido do fundo de tesouraria de Angola na década de 2000 5. Africa Today. 28. Panorama das Religiões em Angola Independente (1975 2008). ↑ Parlamento não é único espaço de diálogo. pp. 2009. Página visitada em 21 de Agosto de 2011. Página visitada em 19 de Outubro de 2010. Cambridge: Cambridge University Press. 25. Queluz: Literal. ↑ Segundo o Fundo Monetário Internacional. Infopédia [Em linha]. Slaves.3. 1977. 1999. Luanda: Instituto de Investigação Científica de Angola. Nova Lisboa: Missão de Inquéritos Agrícolas de Angola. ↑ a b Faustino Diogo. peasants and capitalists in southern Angola. ↑ William G. Angola Exame. 2/3/2012 42. ↑ José Manuel Zenha Rela. Lisboa: Colibri.com. 39. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. Visão (923) pp. Página visitada em 20 de Dezembro de 2010. Clin. 88 . 4 de Setembro de 2011 40. 47. pp. ↑ Jornal de Negócios Online. 48. 49. ↑ Eugénio da Costa Almeida. O Trabalho Dignifica o Homem: Estratégias de Sobrevivência em Luanda. ↑ Manifestação em Angola travada violentamente pela polícia Público (Lisboa). 32. ↑ a b Angola. ↑ Manuel Alves da Rocha.pt. ↑ Christina Hatzky (2008). Angola: O futuro já começou.pdf 33. O Direito (142). 1976-1991" (Jornal). ↑ Universidade Agostinho Neto. ↑ Cristina Udelsmann Rodrigues. J. 52. 50. ↑ "A força do kwanza". "Luanda: A vida na cidade dos extremos" (Revista). Creeke PI. dn. "Os 26% aqui indicados são desactualizados. Luanda: Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola. ↑ Jorge Miranda (Junho 2010-1). 993. O Safundi: The Journal of Southern African and American Studies (9): 53-68. Am. Página visitada em 22 de Janeiro de 2010. (Dezembro de 2010). Página visitada em 20 de Dezembro de 2010. 85 (1): 218–24. 2005.S. ↑ Angola: Presidente fica com "os poderes de um ditador africano" . ↑ Nova Constituição angolana reforça poderes do Presidente . Department of Labor. (11 de Novembro de 2010).org/angola/LinkRtf/Constituicao_Angola. ↑ Novo Jornal(Luanda).PT. (January 2007). ↑ Seal AJ. 36. jn. ↑ A Nova Revolução Do Povo Angolano.clix. 46. 2011. "A Constituição de Angola de 2010" (Revista).sapo.sapo.publico. www. 2010.DN. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011.jornaldenegocios. Página visitada em 22 de Janeiro de 2010. 31. 43. ↑ http://mirror. et al. Página visitada em 19 de Outubro de 2010. Exame Angola (10).Globo . 15/3/2012. 50-54 44.pt.pt. www. 45. de acordo com as estimativas do Instituto Nacional de Estatística.Mundo PUBLICO. Página visitada em 29 de Novembro de 2010. "Este artigo incorpora texto a partir desta fonte." 30. . 2005 Findings on the Worst Forms of Child Labor. Da situação da língua portuguesa em Angola (em português). ↑ Países de língua portuguesa (em português). "Sector social: o desafio que falta vencer" (Revista). "Os bons colonizadores: Cuba´s educational mission in Angola. ↑ Exame.106. ↑ a b c d e f g h i j Bureau of International Labor Affairs (2006). ↑ Clavis Prophetarum.29. 38. U. Lisboa: Edições Colibri. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. Página visitada em 22 de Janeiro de 2010. 2006. Luanda: Nzila. 35. "Low and deficient niacin status and pellagra are endemic in postwar Angola". Dibari F. PMID 17209199. Página visitada em 29 de Novembro de 2010. que é de domínio público" 51. Angola: Potência regional em emergência.undp. Visão (Lisboa). Página visitada em 22 de Janeiro de 2010. ↑ Universidade Católica de Angola. Desigualdades e assimetrias regionais em Angola: Os factores da competitividade territorial.pt. ↑ Angola aprovou a nova Constituição .JN. Ethnologue. 37. ISBN 978-989-689-131-2 41. 34. Nutr. ↑ Alexandra Correia. Página visitada em 21 de Agosto de 2011. Lisboa Global Witness (1999). 2006 Michael Cromerford (2005). 54. in: idem (Hrsg. pp. 56. Altbach (orgs. . in: D. Munique Franz-Wilhelm Heimer (1973). 61. A rough trade: The Role of Companies and Governments in the Angolan Conflict. ↑ Universidade Gregório Semedo. 59. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. A economia ao longo da história de Angola. Londres Global Witness (2000). Vozes do Universo Rural: Reescrevendo o Estado em África. Basingstoke + Nova Iorque Franz-Wilhelm Heimer (1980).).53. Angola: Cinco séculos de exploração.). ↑ Universidade Técnica de Angola. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. Bloomington & Indianapolis: Indiana University Press. A Crude Awakening: The Role of the Oil and Banking Industries in Angola’s Civil War and the Plunder of State Assets. London + Bloomington. ↑ Universidade Oscar Ribas. 2003. Lisboa: Sá da Costa. Teferra & P. ↑ Universidade Independente de Angola. ―Angola‖. 'No Reino da Toupeira'. 55. Página visitada em 13 de Setembro de 2011. Social Change in Angola. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. Angola à procura do seu passo. African Higher Education: An International Reference Handbook. 57. The Peaceful Face of Angola: Biography of a Peace Process (1991 to 2002). ↑ Universidade de Belas. 25 (autores exclusivamente angolanos) Fernando Florêncio. 60. Franz-Wilhelm Heimer. ↑ Paulo de Carvalho. Londres Jonuel Goçalves (2011). 162-175 62. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. ↑ Angolana Leila Lopes eleita Miss Universo 2011. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. Os Homens dos Presidentes'. Luanda: União de Escritores Angolanos. [editar] Bibliografia                 Gerald Bender. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. Luanda Fernando Andresen Guimarães (1998): The Origins of the Angolan Civil War: Foreign Intervention and Domestic Political Conflict. Der Entkolonisierungskonflikt in Angola. Víctor Kajibanga. ↑ Universidade Lusíada de Angola. Houndsmills. Munique Tony Hodges (2001): Angola from Afro-Stalinism to Petro-Diamond Capitalism. Lisboa Manuel Ennes Ferreira (2002). ↑ Angola Business School. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. nº especialda revista Política Internacional (Lisboa). ↑ Universidade Metropolitana de Angola. Conflict Diamonds: Possibilities for the Identification. Londres Global Witness (1998). 1981 Cornélio Caley. Indianapolis. Luanda (existe também em português) Manuel Ennes Ferreira (1999): A indústria em tempo de guerra: Angola 19751991. Luanda: Nzila. Angola sob o domínio português: Mito e realidade. 1980 Américo Boavida. Londres Global Witness (2002). 58. Certification and Control of Diamonds. ANGOP. Página visitada em 14 de Fevereiro de 2011. Contribuição para o pensamento histórico e sociológico de Angola. Alex Vines). 2009. Luanda: Nzila. Oxford + Bloomington. Feb. Ramon Sarró.. London + Boulder. Paris: Karthala Didier Péclard (org. Assis Malaquias. Lisboa: Estampa.) (2008). Fátima Viegas. Bruxelas. In: Lusotopie 2002/1. 3ª ed. Bd.                      Tony Hodges (2004): Angola: The Anatomy of an Oil State. Washington D. Luanda . Nova Iorque. Luanda. Nova Iorque. In: UN: The Angolan Mission Observer. Special Rapporteur pursuant to Commission resolution 1998/6.C. Paris: Karthala Christine Messiant (2009): L'Angola post-colonial: Sociologie politique d'une oléocratie. Nova Iorque. Elizabeth Vera-Cruz.C. nº. Jean-Michel Mabeko Tali. Angola. 1999. Paris. UN (2000): Final Report of the UN Panel of Experts on violations of Security Council sanctions against Unita. Economics and Society. Preliminary Conclusions of the IMF mission. 171-188. Limites et potentiel des ONG. Luanda. René Pélissier. Philippe Le Billon.. S. Christine Messiant (2008):L'Angola post-colonial: Guerre et paix sans démocratisation. Keith Somerville (1986): Angola: Politics. Uppsala: Nordiska Afrikainstitutet Médecins sans frontières (2002): Angola uma população sacrificada. 'L'Angola dans la paix: Autoritarisme er reconversions. Genebra. UNHCHR (1999): Report on the question of the use of mercenaries as a means of violating human rights and impending the exercise of the right of peoples to self-determination. UNDP/PNUD (2002): A Descentralização de Angola. Colorado Inge Tvedten (2002): La scène angolaise. especial de Politique Africaine 110 (Paris: Karthala) (com Ruy Blanes. Luanda Nuno Vidal & Justino Pinto de Andrade (Hrsg. International Monetary Fund (2002): Mission Concluding Statements: Angola2002 Article IV Consultation. Jean-Michel Mabeko-Tali (2005): Barbares et citoyens: L'identité nationale à l'épreuve des transitions africaines: Congo-Brazzaville. Washington.)(2008): Sociedade civil e política em Angola: Enquadramento regional e internacional. Economia e Sociedade em Angola. In: UN Security Council document S/2000/203. Paris: L'Harmattan Assis Malaquias (2007): Rebels and Robbers: Violence in Post-Colonial Angola. 99/25: Angola: Statistical Annex. O Estatuto do Indigenato em Angola: A legalizaçao da discriminação na colonização portuguesa. UNICEF (1998): Angola – Multiple Indicator Cluster Survey 1996. Coimbra: Novo Imbondeiro. submitted by Mr. International Monetary Fund (1999): IMF Staff Country Report No. Enrique Ballesteros (Peru).)(2008): O processo de transição para o multipartidarismo em Angola. História das campanhas de Angola.. Justin Pearce. 2ª ed. D. 1986 (séculos XIX e XX) Manuel Alves da Rocha. Jean-Michel Tali. UN (1999): UNITA-Renovada holds party congress. Olivier Vallée.. 2 volumes. Indianapolis Human Rights Watch (2001): The Oil Diagnostic in Angola: An Update Complete Report. 2005 Nuno Vidal & Justino Pinto de Andrade (Hrsg. [editar] Ver também       África Lista de países Independência de Angola Guerra Civil em Angola Assembleia Nacional de Angola Missões diplomáticas de Angola [editar] Ligações externas Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Definições no Wikcionário Citações no Wikiquote Imagens e media no Commons Notícias no Wikinotícias            Página da Assembleia Nacional (em português) Portal de República de Angola (em português) Portal da Capital de Angola . províncias. produtos. municípios. organismos do estado. Bertelsmann Transformation Index 2012 . serviços.Portal oficial de localização de empresas. Angola no Wikitravel Localizador de Angola (em português) . sítios turísticos. bairros.Angola Country Report . ruas.Luanda (em português) Portal da Música Angolana (em português) Angola Press (em português) Embaixada de Angola no Brasil (em português) Embaixada de Angola em Portugal (em português) A Country Study: Angola (em inglês) Library of Congress. Especial da DW .  Markus Weimer. The Peace Dividend: Analysis of a Decade of Angolan Indicators Eleições em Angola de 2012 .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.