Anexo II Normas Travessias Rev 2012

March 20, 2018 | Author: alcisfran | Category: Rail Transport, Traffic, Transport, Nature, Technology (General)


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RECEITAS ALTERNATIVASTítulo: NORMAS PARA ANALISE E APROVAÇÃO DE TRAVESSIA NA FAIXA DE DOMÍNIO FERROVIÁRIO Doc Tec: Pág. : 01 Cód. Trein.: N.A. Rev.: 02 1- Informações Básicas:           Planta baixa e perfil das vias que se cruzam, com abrangência suficiente à verificação da observância desta Norma; Projetos complementares se houver; Local, através da posição quilométrica ferroviária e designação da via a atravessar; Limites da faixa do domínio ferroviário, Instalações fixas ferroviárias existentes nas proximidades; Indicação do pátio ferroviário anterior e posterior à travessia; Memorial descritivo da obra (MÉTODO CONSTRUTIVO); Assinatura no projeto do projetista, nome completo e n.º do CREA; Projeto de drenagem; Placas de sinalização. 2- Condição Técnicas 2.1- Travessias em nível  Desenhos do tipo de proteção adotada;  Apresentar justificativa da excepcionalidade da solução e a razão de não se adotar passagem superior ou inferior, conforme Decreto 1832 art. 10;  Estudo quanto à intensidade e natureza do trânsito (rodoviário) e do tráfego (ferroviário) na PN com a determinação do grau de importância;  Como medida de segurança o requente deverá apresentar também uma proposta de sinalização das PN’s com o kit, contendo: - Vertical/horizontal – Travessia Ferroviária; - 01 Conjunto Santo André: 02 placas em Silk Screen / 01 placa refletiva; - 01 Placa R-1 “PARE” refletiva; - 02 Tachões monodirecional, amarelo, e cola PA-154 com catalisador; - 02 Placas A-39 – Passagem de Nível a 50 / 100 m; - 02 Faixas Filme Pré-formado Stamark, espessura 1,50 mm, cor amarela, com cola. “Sto. André” 3,00 m x 0,20 m.  É responsabilidade do requente: - Todas as despesas com instalação, manutenção e vigilância das PNs; - Realizar campanhas educativas para conscientizar população sobre os riscos; - Afixar faixas nas proximidades de cada PN, com dizeres sobre obrigatoriedade de parar antes de transpor PN’s sob pena de multa, providenciando guardas de trânsito nas PN’s, por alguns dias subseqüentes, objetivando conscientizar e notificar motoristas que transgredir o Art. 212. Código Nacional de Trânsito. 2.2- Travessias Inferiores de veículos  Serão estudadas como casos especiais entre o eixo da ferrovia e a travessia. informando devidamente quanto à periculosidade do mesmo (inclusive para a contaminação do meio ambiente) e condições técnicas de sua condução.  A tubulação NÃO pode ser instalada dentro do bueiro.  Indicar o produto a ser conduzido.A. .RECEITAS ALTERNATIVAS Título: NORMAS PARA ANALISE E APROVAÇÃO DE TRAVESSIA NA FAIXA DE DOMÍNIO FERROVIÁRIO Doc Tec: Pág. deve ser preferencialmente 90 graus.  Na faixa de domínio ferroviária.Travessias Inferiores de tubulações (Ver NBR 15938:2011). Rev.  O tubo camisa é instalado de modo a evitar a formação de correntes líquidas sob a via férrea.  A folga entre a tubulação transportadora e o tubo camisa é de no mínimo 50 mm para tubulação de tamanho nominal inferior a 150 mm e de 100 mm no mínimo nos demais casos. O projeto deve prever o preenchimento com argamassa de cimento e areia entre o terreno e o túnel line.  Localização de válvulas. não situada sob a via. à profundidade do tubo camisa.  Natureza e especificação da tubulação. após a instalação de cada anel metálico.  Tipos de juntas.20 cm. medida perpendicularmente ao eixo da via.  A travessia é em linha reta.  Perfil da via férrea. : 01 Cód. é observada uma distância vertical MÍNIMA de 1.  O comprimento do tubo camisa observa a NBR 15938:2011. no vão de ponte ou pontilhão ferroviário. com um apoio liso e regular ao longo de toda a sua extensão. que deverão estar localizadas fora da faixa de domínio. Com indicação da distância horizontal do trilho externo ao eixo da tubulação. sendo inclinado para uma de suas extremidades. Trein.  A travessia pode ser através de míni-tunel.: 02 2.  Tamanho nominal dos tubos (da camisa e de condução). no local da travessia.  Revestimento. devidamente cotado. é de no mínimo 1. a partir da superfície do solo ou do fundo da valeta. sendo necessário o envio da cópia da sondagem. assim como.  Vedação e ou proteção nas extremidades.80m do boleto do trilho mais baixo ao ponto extremo mais alto do tubo.  Na instalação do tubo camisa.3. a menos de 15m de qualquer dessas obras de arte. de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras. conexões e acessórios.  Projeto das caixas de passagens e cotação das mesmas em relação ao eixo da ferrovia. face correntes de fuga em trechos de via eletrificada.  Respiros (número.  Projeto para proteção contra corrosão. de qualquer instalação fixa ferroviária.  O menor ângulo da travessia.: N. forma e altura). contatos. localizada dentro da faixa de domínio ferroviário que indica.00 metros a partir do topo do trilho. com manutenção pelo contratante. Considerar as estabilidades do terreno. assinatura. contatos.  Desenhos do tipo de proteção adotada. telefone. fora da faixa de domínio.5.  Memória do cálculo Estrutural.A.: 02 Deverão ser instaladas válvulas de interrupção e ou poços de visita.  Angulo da travessia. No caso de existência de estações de controle automático. Descrição do sistema de manutenção e operação. das obras de terra e das obras da travessia para as cargas ferroviárias devido aos trens tipos adotadas pela FCA. concessionário. 2. para impedir que a tubulação seja utilizada para passagem de pedestre. com as seguintes orientações e itens básicos listados que devem constar no projeto.RECEITAS ALTERNATIVAS Título: NORMAS PARA ANALISE E APROVAÇÃO DE TRAVESSIA NA FAIXA DE DOMÍNIO FERROVIÁRIO       Doc Tec: Pág. c) Produto conduzido. Rev.. . observada a CB-15 e de aço com limite de escoamento de 250N/mm2.. ou de outro material que seja resistente à carga ferroviária. endereços. assinatura. etc. a ser conservada pelo usuário.  O projeto deverá ter logotipo / Identificações do solicitante. b) Profundidade.  Projeto de drenagem.  Sinalização ativa e/ou passiva. Gabarito lateral: 6. as válvulas podem ser dispensadas pela ferrovia. com escoamento pluvial fora da faixa de domínio ferroviário. pelo menos (item 7.20 da NBR 15938:2011): a) Tamanho nominal.  Sondagens. A tubulação é isolada de condutores de eletricidade subterrâneos.  O projeto de travessia (completo) deverá ser elaborado por profissional / empresa habilitada e/ou credenciada pela concessionária / operadora local. endereços.: N. etc. que permitirão isolar completamente a travessia.  Gabarito ferroviário: Gabarito vertical: altura livre 7. Trein. 2. O tubo camisa é do tipo para uso mecânico e fluído dinâmico. deverá ser previsto grade de vedação em volta da mesma. responsável técnico. d) Entidade responsável pela travessia.00m para cada lado a partir do eixo da ferrovia. : 01 Cód.Travessias Aéreas ou Subterrâneas (energia e telecomunicações)  Elaboração do Projeto de Travessia (completo).Travessias Superiores  No caso de travessia superior de tubulação.  Deverá ser apresentada a ART do projetista responsável pelo projeto com CREA.4. CREA. e) Providências em caso de emergência. A travessia é assinalada por uma placa indicativa. telefones. D = 3.  O projeto deverá apresentar as tabelas com características técnicas elétricas e mecânicas. NB.  Altura do condutor mais baixo da travessia em relação ao boleto do trilho: . para o que deverá ser apresentada as justificativas da .08 V (m) => até 15 KV (V em KV). estações e das paradas de trens anteriores e posteriores à travessia.  O projeto deverá apresentar as detalhes dos aterramentos de toda as partes metálicas da travessia. etc. .8 + 0.D = 3.Mínimo de 10m para ferrovia não eletrificada e não eletrificável.entre 60º e 120º (aéreo). isoladores. .  Não é recomendado que as travessias sejam projetadas e instaladas sobre as estruturas da LTR.D = 1.  O projeto deverá apresentar as tabelas com os cálculos dos esforços de tração de montagem.Classe 7. localização. conforme as Normas Vigentes – ABNT. . tipo.  O projeto deverá apresentar os detalhes das estruturas de sustentação e fixação: .A. vista lateral. Trein. as bases dos postes ou estruturas deverão ser concretada. Distância do condutor mais baixo da travessia em relação às linhas aéreas de telecomunicações da ferrovia: . escala e informações. conforme as Normas Vigentes – ABNT. .015 V (m) => para tensões acima de 15 KV (V em KV).015 (V1 + V2) / 2 (m) => para tensões acima de 15 KV (V1 e V2 em KV). .RECEITAS ALTERNATIVAS Título: NORMAS PARA ANALISE E APROVAÇÃO DE TRAVESSIA NA FAIXA DE DOMÍNIO FERROVIÁRIO Doc Tec: Pág.  O projeto deverá apresentar a planta em perfil e corte com medidas. .: N. . cotas. sendo que os dados e métodos de medição devem ser evidenciados e apresentados no projeto. NB.postes.0 + 0.e 90º (subterrânea) em linha reta.5 KV = > 02 isoladores. referências e escalas. Rev.Mínimo de 12m para ferrovia eletrificada ou eletrificável. : 01 Cód. Não havendo possibilidade de instalar estais.  O projeto deverá apresentar a planta baixa com medidas e escalas.  A não colocação de estais.  Para os estaiamentos: utilizar 3(três) estais com cabo de aço galvanizado de Ø3/8” (diâmetro mínimo).08 (V1 + V2) / 2 (m) => até 15 KV (V1 e V2 em KV).Classe 25 KV = > 04 isoladores. NBR.  Para o estaiamentos: utilizar 3(três) estais com cabo de aço galvanizado de diâmetro mínimo 3/8”.0 + 0.D = 1.Sistema de Neutro = > 01 isolador. implica na apresentação do cálculo dos esforços na estrutura (deve-se atender um coeficiente mínimo ≥3).  Para os isoladores de disco: Ø 150 mm para porcelana e Ø 175 mm para vidro: .  Distância do condutor mais baixo da travessia em relação às linhas aéreas de energia da ferrovia: . identificação. NBR.: 02  O projeto deverá apresentar a planta de situação com identificação e indicação dos pátios. com medição ≤ 5 ohms. Não havendo possibilidade de instalar estais. vista superior.Classe 15 KV = > 03 isoladores. as bases dos postes ou estruturas deverão ser concretada.  O projeto deverá apresentar os postes ou estruturas da travessia com os devidos estaiamentos ou ancoragens.  Ângulo permitido de cruzamento com a via férrea: .8 + 0.  Considerar as estabilidades do terreno.80m do boleto do trilho mais baixo ao ponto extremo mais alto do tubo. Rev.: N. .  Não serão aceitas mais de uma travessia elétrica ou telecomunicações por processo. destacando-se no projeto: . O projeto deverá apresentar as relação básica de materiais com especificação ou tipo do material e quantitativo. Para travessia subterrânea. é de no mínimo 1.xls 3. Com indicação da distância horizontal do trilho externo ao eixo da tubulação. das obras de terra e das obras da travessia para as cargas ferroviárias.  Toda utilização longitudinal da faixa de domínio para travessia subterrânea. O projeto deverá ser aprovado pela concessionária / operadora e apresentar os procedimentos de instalação e memorial descritivo (método construtivo). caracteriza-se para fins de acordo da mesma com a parte interessada. de qualquer instalação fixa ferroviária. no vão de ponte ou pontilhão ferroviário. a menos de 15. devido aos trens tipos adotadas pela FCA. a instalação do eletroduto deve ser observada uma distância vertical MÍNIMA de 1. não implicando em hipótese alguma em . : 01 Cód.  Toda alteração nas travessias existentes é considerada como nova instalação e deverá. a tubulação NÃO pode ser instalada dentro do bueiro.  A aprovação da FCA ao projeto e/ou a sua modificação. na faixa de domínio ferroviária. não situada sob a via.Condições Gerais  Para todos os tipos de travessias deverá ser enviada toda documentação de meio ambiente conforte orientado. Para travessia subterrânea. o projeto das caixas de passagem deverá apresentar a cotação das mesmas em relação ao eixo da ferrovia e deverão estar localizadas fora da faixa de domínio (NBR 15938:2011). Esta norma com suas respectivas orientações aplicam-se também aos projetos de repotenciação. assim como.  As obras somente poderão ser iniciadas após a assinatura do Contrato pelo requerente. Para travessia subterrânea. Para travessia subterrânea. satisfazer os requisitos desta Norma. é considerada uma travessia e deve utilizar o tubo camisa enquanto estiver dentro da faixa de domínio da ferrovia. e após mais 3 metros (NBR 15938:2011). Trein. O projeto deverá apresentar as justificativas da excepcionalidade da solução e a razão de Não se adotar a locação das estruturas fora da faixa de domínio da FCA. à profundidade do eletroduto. Modelo Informe Técnico Eletroeletrônica. .Parte nova a acrescentar.Parte existente a ser substituída.Parte existente a permanecer. .RECEITAS ALTERNATIVAS Título: NORMAS PARA ANALISE E APROVAÇÃO DE TRAVESSIA NA FAIXA DE DOMÍNIO FERROVIÁRIO         Doc Tec: Pág. a partir da superfície do solo ou do fundo da valeta. pois.0m de qualquer dessas obras de arte.A.: 02 excepcionalidade da solução e a razão de Não se adotar a locação fora das estruturas de LTR.20cm. reisolamento e/ou reforma de linhas aéreas ou subterrânea de energia.Parte existente a ser eliminada. cálculos e dimensionamento que encerra que é exclusivamente do profissional responsável e da referida parte. consultar a FCA nas áreas de Receitas Alternativas ou Engenharia. restaurando a faixa no menor prazo possível. Durante as obras. Com possibilidades de trafego aéreo nos vales. estas serão restauradas. Tais sinais deverão ser executados pela empreiteira. Deverão ser adotados métodos não-destrutivos. O requerente deverá assumir todas as despesas com a instalação. Eletroeletrônica e empresa onde o trecho possui cabos de fibra ótica). As Normas de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO) da empresa deverão ser cumpridas nas atividades previstas para implantação de travessias na faixa de domínio ferroviário. responsabilizando pela sua reparação caso seja destruída.RECEITAS ALTERNATIVAS Título: NORMAS PARA ANALISE E APROVAÇÃO DE TRAVESSIA NA FAIXA DE DOMÍNIO FERROVIÁRIO             Doc Tec: Pág.. visando minimizar os transtornos às pessoas. as áreas adjacentes à faixa de obras e assegurar rapidez e eficiência na construção. duto de fios. com um mínimo de 48 horas de antecedência. tais como a utilização de tubo camisa. Os cruzamentos devem ser transversais às vias. As atividades Construtivas nas áreas Urbanas deverão ter um planejamento detalhado. no todo ou em parte. em qualquer tempo e sem prévio aviso. etc. motivo pelo qual os interessados deverão. formatos e dizeres. no fim das obras. Esta norma poderá. deverá ser comunicado a FCA antes de sua demolição sendo restaurada a sua forma primitiva antes do término da obra e de responsabilidade do requerente. os condutores deverão ser sinalizados (conforme regulamentação de trafego aéreo).: N. as escavações a céu aberto NÃO PODEM ser aplicadas para o caso dos cruzamentos com ferrovias. o início da obra.: 02 responsabilidade quanto à verificação dos estudos. Elaboradores NOME MATRÍCULA Agenor Araujo 01103440 VALE Eustáquio Santos 30100041 FCA . periodicamente. manutenção e conservação da travessia. Rev. sofrer alterações e adequações. É obrigatório o uso de equipamento de proteção individual (EPI) pelos empregados da Vale e por parte de terceiros que estejam na execução da obra. deverá ser previsto que. quanto à sua aplicabilidade. se for retirada ou causar danos as placas de sinalizações originais de vias. : 01 Cód. A sinalização para o trafego obedecerá às recomendações do Código Nacional de Transito quanto às dimensões. aos responsáveis pelo trecho (Residente da Via Permanente. que venham a ser descoberto durante a execução da obra. Qualquer tubulação.A. Trein. que fornecerá os materiais necessários tanto para sinalização diurna como noturna. Deverá ser comunicado por escrito. Qualquer sinalização complementar de obras nas vias publica deverá seguir a Resolução 561/80 do CONTRAN. Manter e conservar toda e qualquer obra de drenagem existente no local. Rev.: 02 . Trein.: N.RECEITAS ALTERNATIVAS Título: NORMAS PARA ANALISE E APROVAÇÃO DE TRAVESSIA NA FAIXA DE DOMÍNIO FERROVIÁRIO Neiva Bueno Revisado em fevereiro de 2012 c0151183 MCA Doc Tec: Pág. : 01 Cód.A.
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