Anatomia - Fígado, Vias Biliares Extra-hepaticas, Pancreas e Baço

March 29, 2018 | Author: Bruno Fuerst | Category: Liver, Pancreas, Spleen, Vein, Bile


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TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA BMÓDULO 2 (18/05/2015) Anatomia Fígado, vias biliares extra hepáticas, baço e pâncreas Antes de trabalhar a questão das vísceras abdominais é importante saber as divisões do abdome humano. Há duas formas de dividir o abdome. Uma forma, que é a mais atual, é a seguinte: você pega a cicatriz umbilical, faz um traço longitudinal e um transversal; dessa forma, você vai ter 4 quadrantes (fig. 1). Porém, quando a gente vai fazer algum exame médico, o resultado geralmente vem: “ultrassom no hipocôndrio direito”. Ou então, um paciente apresenta “dores na região epigástrica”. Ou seja, essas informações são baseadas na divisão anterior, representada abaixo, que contém 9 quadrantes (fig. 2). Então, por mais que exista essa técnica nova de divisão, que devemos conhecer, é preciso ter em mente esses 9 quadrantes, pois muitos termos se baseiam nessa divisão. Nessa divisão antiga, temos: duas linhas longitudinais e duas linhas transversais. As linhas longitudinais são ditas hemiclaviculares, porque elas pegam do meio da clavícula e vão até o ligamento inguinal. É importante observar a presença de duas linhas: uma cheia e uma pontilhada (fig. 3). F IG . 1 F IG . 2 TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) A presença das linhas pontilhadas e das linhas cheias decorrem da pequena variação que ocorre, por exemplo, quando se leva em consideração o tórax nos estados de inspiração e expiração. Então, é possível considerar, no caso das linhas longitudinais, tanto a pontilhada, que passa bem no meio da clavícula, quanto a cheia, que é paralela ao pescoço. Nas linhas transversais, a pontilhada superior passa pelo oitavo espaço intercostal, ao passo que a cheia superior passa pela linha inferior da costela. A linha cheia inferior passa pela espinha ilíaca anterossuperior. No nosso estudo, as linhas cheias é que serão consideradas. F IG . 3 Considerando agora apenas as linhas cheias, temos que a primeira linha transversal superior pega a margem costal do 10ª par de costelas, de um lado ao outro. Essa região também é conhecida como ângulo costal. A linha transversal inferior vai de uma espinha ilíaca anterossuperior à outra. Cuidado para não confundir espinha ilíaca com crista ilíaca, pois a crista é, em geral, o ponto mais alto de uma estrutura e a espinha forma uma ponta. Sendo assim, obtêm-se 9 quadrantes. Nas partes laterais, os hipocôndrios (direito e esquerdo) são os quadrantes que estão na porção mais superior do abdome, logo abaixo do músculo diafragma. Logo abaixo dos hipocôndrios, temos os flancos (direito e esquerdo). Abaixo dos flancos, temos as fossas ilíacas (direita e esquerda). Na parte central, onde se encontra a cicatriz umbilical, denomina-se região umbilical ou mesogástrio. Superior ao mesogástrio, temos o epigástrio; inferior a ele, temos o hipogástrio. Então, no caso de paciente do sexo feminino, com idade entre 24-30 anos, que chega a emergência com dores na região hipogástrica, essa queixa pode ter relação com o ciclo menstrual da paciente. Caso a dor fosse - por exemplo - na fossa ilíaca direita, com dores em pontadas irradiando para região umbilical, poderia ser apendicite ou gravidez tubária. As vísceras estudadas nessa aula se encontram, basicamente nos hipocôndrios e na região epigástrica. O fígado se localiza numa parte do hipocôndrio direito, numa parte do epigástrio e, em muitos indivíduos, ele chega a atingir uma parte do hipocôndrio esquerdo. O pâncreas têm início no hipocôndrio direito (no C duodenal), atravessa toda a região epigástrica, e sua cauda termina na região do hipocôndrio esquerdo. O baço localiza-se no hipocôndrio esquerdo. mantendo uma intima relação com o musculo diafragma. o fígado vai metabolizar lipídios. O fígado é um órgão maciço. atingem o fígado. A maioria dessas funções envolve a metabolização dos nutrientes absorvidos nas alças intestinais. por meio do sistema venoso. Portanto. chamado ligamento falciforme. Então. carboidratos. a vascularização que envolve as alças intestinais. chamado ligamento coronário. 4 F IG . ricamente vascularizado. 1/3 do volume abdominal. ou dissecado. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) Lembrando das variações cronológicas. . sobre a bancada. é uma região recoberta por ligamento coronal que encosta no diafragma. é necessário que o fígado esteja livre. Para visualizar a área nua durante a aula prática. que possui forma de coroa. O fígado é dividido em dois lobos: direito (maior) e esquerdo (menor). no tamanho e na posição de órgãos de acordo com a idade do indivíduo. que em um bebê ocupa praticamente a metade do abdome e em um adulto ocupa. F IG . Fixando o fígado ao diafragma. é importante salientar que existem diferenças na forma. 5 FÍGADO O fígado possui várias funções. basicamente. existe outro ligamento. Um exemplo bastante nítido é com relação a dimensão do fígado. que se prende à parede anterior do abdome e adquire a forma de uma foice. A área nua. Esses lobos são delimitados por um ligamento. separado do músculo diafragma. proteínas etc. localizado na cavidade abdominal superior. localizada na face visceral. absorvem os nutrientes e esses nutrientes. Após o nascimento do indivíduo. mas não é mais possível visualizar o ligamento falciforme. do que para a porção posterior. representa a face anterior ou diafragmática do fígado. 6 – FACE ANTERIOR /DIAFRAGMÁTICA DO FÍGADO Na face visceral do fígado ainda é possível notar o ligamento redondo. chamado ligamento venoso. representa a face visceral do fígado. ocorre a fibrose da veia umbilical. é resquício da veia umbilical. Na altura da veia porta hepática existe outro ligamento. só é visível na face anterior. pois esse ligamento se liga na parede anterior do abdome e. Esse ligamento. A figura 6. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) O ligamento redondo do fígado possui a forma de cadarço (ou de fita). . como na vista visceral. que pode ser visto tanto na vista anterior. A figura 7. uma vez que o fígado possui uma inclinação que a deixa voltada muito mais para a porção inferior. pois ele geralmente se rompe durante a retirada do fígado da cavidade abdominal. que é difícil de ser visualizado nas peças do anatômico. portanto. abaixo. F IG . A face visceral não pode ser chamada de face posterior. que se torna o ligamento redondo. Já o lobo esquerdo se encosta. decorrente dessa adesão. Logo. caso seja preciso retirar a vesícula biliar por conta de litíase biliar e o paciente possua facilidade para formar adesão. Então. Essas impressões. entretanto. com a flexura cólica direita (flexura do cólon ascendente ou flexura hepática) e com o duodeno. duodeno etc. Em muitos casos é necessário a realização de um novo procedimento cirúrgico. devido ao processo de infusão do formol. impressão cólica e impressão duodenal. não podem ou são difíceis de serem visualizadas durante a aula prática. O lobo direito do fígado se relaciona com o rim direito. a fim de romper essa adesão. . no lobo direito existirá impressão renal. adesão com o cólon. basicamente. no estômago. Então. pode ocorrer um processo de fibrose durante o processo de cicatrização e fazer. 7 – FACE VISCERAL DO FÍGADO Existem pessoas que possuem uma tendência maior de formar adesão visceral. no lobo esquerdo existirá uma impressão gástrica. a medida que o alimento for passando pelo duodeno. F IG . Então. por exemplo. por exemplo. o paciente sentirá dor ou desconforto. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) Devido ao fato de o fígado ser um órgão que fica encharcado de sangue. que ocorre quando o cadáver chega para ser dissecado. é comum a presença de impressões de diferentes vísceras. Então. o que mais se relaciona com o fígado? Observe. Esse termo (bifurca) não é um termo comum para veias. a posição da veia cava inferior. a veia bifurca. Repare como a veia cava inferior está bem aderida ao fígado por conta desse ligamento. quando ocorre dor no compartimento abdominal é preciso analisar as dores referidas também. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) Portanto. Num indivíduo com dor no hipocôndrio direito. também pode ser chamado de pedúnculo hepático. Só que. na tríade portal. chamado de ligamento da veia cava inferior. na figura 7. 8 – H HEPÁTICO . F IG . e a parte central é delimitada pela veia porta do fígado. Bom. é sempre importante pensar clinicamente. no lado esquerdo. é necessário visualizar todas as vísceras ali relacionadas para poder fechar um diagnóstico mais próximo possível. pelo ligamento venoso e pelo ligamento redondo. Observe. Existe um ligamento. O conjunto de estruturas – onde tem veia. Ainda não tríade portal. artéria e ducto biliar – recebe o nome de tríade portal. pela veia cava inferior e pela vesícula biliar. Outra coisa que pode ser observada na face visceral do fígado é o ‘H’ hepático. que está envolto por ligamentos. Esse conjunto. por exemplo. não. a presença de uma veia bem calibrosa. nesse caso. que adere a veia cava inferior ao fígado. O ‘H’ hepático (fig. que são as dores que não guardam relação com a origem da doença. pois o fluxo do sangue está penetrando no fígado. podemos observar a presença de um conjunto arterial e de um conjunto biliar. O termo comum para veia é “tributa”. que se bifurca. 8) é delimitado. dentro da análise de imagens e da sintomatologia. no lado direito. A bile é produzida pelo fígado. ela apenas armazena. pois os lipídios. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) Na tríade portal. temos o seguinte: o sangue que chega ao fígado através das veias vai estar com uma taxa baixa de oxigênio. na figura 7. já foi visto os lobos direito e esquerdo. que vai trazer o suprimento de oxigênio que o fígado precisa. o fígado também precisa da artéria hepática. A vesícula biliar não produz nada. O lobo caudado é delimitado pelo ligamento venoso. Então. Bom. Do mesmo modo. do baço. Ou seja. que são bem fáceis de identificar. o . para suprir essa necessidade. Ele recebe esse nome por conta da região que passa embaixo da veia cava inferior. em geral. junto com a veia mesentérica inferior. Esses ligamentos também fixam o fígado ao diafragma e são pontos de convergência do ligamento coronário. mas a maioria dos livros trabalham como sendo outros dois lobos. temos a artéria hepática própria. Retirando os resíduos metabólicos hepáticos e as células sanguíneas mortas oriundas do baço. Ou seja. porque a maior parte do sague dele é proveniente do sistema venoso. Observe. o ducto hepático comum e a artéria hepática própria. Então. O fígado é um órgão irrigado por artéria e veia. que se unem e formam a veia porta hepática. quando olhamos para a face hepática visceral é possível identificar mais dois lobos: lobo caudado e lobo quadrado. mas ela é armazenada e concentrada na vesícula biliar. temos a veia porta hepática. voltando na questão da veia porta hepática. são absorvidos pelo sistema linfático. que atua como emulsificante de lipídios no processo de digestão. pelo ligamento redondo e pela porta do fígado. Além dos ligamentos quadrado e falciforme. Então. o sangue chega ao fígado através de veias. é possível notar a presença de ligamentos laterais chamados ligamentos triangulares. que é um produto de excreta hepático. ele recebe sangue vindo do intestino. Bom. O lobo quadrado é delimitado pela vesícula biliar. que lembra uma cauda. A única coisa que não chega pra ele de primeira são os lipídios. que ocorre após o nascimento. que essa artéria não é tão calibrosa. temos a veia esplênica. temos os ductos biliares. levando-se em consideração a dimensão do fígado. É importante não esquecer que o ligamento redondo de um adulto deriva de um processo de fibrose da veia umbilical. Porém. porque é ele que vai metabolizar os nutrientes oriundos da absorção intestinal. os ductos biliares pegam a bile. Portanto. Então. Alguns livros consideram esses lobos vistos na face visceral como sendo subdivisões do lobo direito. pela veia cava inferior e pela porta do fígado. OBS1: O ligamento redondo do fígado vai da altura da veia porta para baixo. OBS2: A alimentação não é capaz de provocar essas variações morfológicas no órgão. 3 – F ORMA DE SELA . Então. 1 3 1 – L OBO ESQUERDO MENOR . que representam o padrão de normalidade. F IG . Não se esqueça que a veia é. devido ao processo de deposição de material fibroso. inclusive. que contém veia. . o ligamento adquire um aspecto esbranquiçado e uma forma de cadarço. em análise de lâmina histológica. essa estrutura que vemos na macroscópica – uma veia irrigando. Nas nossas peças temos muitos mais variação morfológica. A tríade portal. são pouco frequentes. Então. O ligamento redondo é bem fácil de identificar durante a aula prática porque. artéria e ducto. tem um fígado imenso. do que dentro do padrão de normalidade. devido a esteatose hepática. OBS3: O fígado possui alto poder de regeneração. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) ligamento venoso (adulto) deriva do ducto venoso (recém-nascido). As imagens abaixo (figs. 10 e 11) são para visualizar o quão o fígado é vascularizado. a estrutura de calibre maior. No anatômico. durante prática será possível perceber uma grande variação hepática existente. Fígados com anatomia representada nos livros. Bom. uma artéria irrigando e um ducto biliar – também será vista num corte histológico. que era de um indivíduo obeso – de acordo com os técnicos. em geral. 2 4 4 – S ULCOS. sem comprometimento da morfologia inicial. 9 – VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DO FÍGADO Na prática. O que é bom para exames e transplantes. quando estudamos fígado. o fígado varia bastante quanto a forma. 2 – APÊNDICE LINGUIFORME . observamos muito a presença de peças com o formato 1. O que ela pode fazer é promover a hipertrofia do fígado. Ele é meio amarelado. acompanha toda a estrutura do fígado e pode ser visualizada. é possível retirar amostra de qualquer região. que é uma região que toca direto no diafragma. Por exemplo. uma vez que eles não têm anastomose e isso é . sem comprometer a outra. num tumor. Na figura 10 é possível visualizar na parte superior. sem comprometer o órgão como um todo. OBS4: Todos os lobos funcionam da mesma forma. Lembrar que: usa-se o termo “bifurcar”. caso exista um problema no lobo direito. o fígado produz a bile em toda sua extensão. Então. pois o fígado ocupa metade da cavidade abdominal. nesse caso. é possível retirar uma região. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) F IG . A ramificação da veia porta vai . porque a ramificação ocorre no sentido do fluxo sanguíneo. numa biópsia. ou seja. pois você consegue isolar somente uma área. Caso se consiga apalmar alguma região hepática além da margem inferior. Na criança recém-nascida é possível apalpar uma região maior. O que os distingue são suas dimensões e suas ramificações venosas e tubulares. Além disso.cirurgicamente . sempre seguem no mesmo trajeto. Mas essa produção é feita por lobulação. 10 – C ORTE SAGITAL NO FÍGADO F IG .bom. então o fígado desse indivíduo está hipertrofiado. A veia porta hepática penetra pela região visceral do fígado e logo se bifurca. próxima ao ligamento coronário. podemos observar a margem inferior do fígado. 11 – VEIAS H EPÁTICAS Portanto. você consegue retirar só a área afetada pelo tumor. que é o máximo que se pode apalpar do fígado em um indivíduo. não existindo diferença funcional entre eles. a área nua. como dito anteriormente. porque o fígado está praticamente protegido pela grade costal. porque toda essa ramificação vascular e de ductos biliares sempre se acompanham. desde que a lesão não esteja restrita a uma área isolada. em direito e esquerdo. é possível retirar apenas o lobo direito. Na parte mais inferior da imagem. Então. OBS6: Temos 2 veias para 1 artéria. 13). por não ter fibras elásticas. 11) são 3: uma direita. a drenagem do fígado será realizada pelas veias hepáticas. da irrigação feita pela artéria e pela veia porta hepática e a parte de drenagem (fig. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) continuando até atingir proporções microscópicas e realizar a troca com o tecido. OBS5: A parede das veias. Então. O sangue das veias hepáticas vão para a veia cava inferior e. é sempre mais fina que a parede das artérias. Então. pegue pinças anatômicas e insiram no fígado.. Elas vão drenar o fígado e vão jogar diretamente esse sangue para dentro da veia cava inferior. FFIG IG. geralmente. uma intermédia e uma esquerda. As veias hepáticas (fig. No anatômico tem uma peça onde é possível visualizar essa vascularização desse jeito. pense na drenagem do fígado. 12) é para ter uma visão geral desses vasos. A partir daí. As veias usam os movimentos da musculatura esquelética para voltar com o sangue para o sentido cranial. Porém. A única coisa que ele precisa é realizar a troca gasosa (hematose). é maior que o das artérias. feita pelas veias hepáticas para a veia cava inferior. uma vez que as veias trabalham – a maioria – trabalham contra a gravidade e não existe uma bomba pra elas. para que esse trajeto seja bem visualizado. enquanto as veias hepáticas DRENAM o fígado. recapitulando: as veias portas IRRIGAM o fígado. A imagem abaixo (fig.12 12––PVORTA H EPÁTICAS EIAS DO FÍGADO F IG . quando você pensar em veias hepáticas. dela. 13 – VISÃO GERAL DOS VASOS E DUCTOS . durante a aula prática. o diâmetro das veias. o sangue que chega ao coração já foi filtrado pelos rins e está cheio de nutrientes do fígado. partem para o átrio direito do coração. Sendo assim. Então. significa que ele não possui uma alimentação adequada. F IG . Então. e a vesícula biliar. para visualizar a vesícula biliar. F IG . se o indivíduo se submeter a uma dieta adequada. VESÍCULA BILIAR A função da vesícula biliar é armazenar e concentrar a bile. Então. é necessário tracionar o fígado. mas. A figura 15 possibilita a visualização de um fígado com coloração normal. pode ser sinal de litíase. para retirada de uma região. que fica ligado na parede anterior do abdome. visível após tração do fígado. que é onde a vesícula biliar fica aderida ao fígado. 14a e 14b) é feita com base na vascularização. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) A segmentação dos lobos hepáticos (figs. Essa segmentação possibilita o traço de um plano cirúrgico. de um estado de esteatose. se o paciente se queixar de dor durante a apalpação. uma esteatose. A vesícula biliar é dividida em partes. temos o fundo da vesícula. que é a região que dá pra ser apalpada na margem inferior do fígado. chamada de fossa biliar. na imagem ao lado. O fígado possui uma fossa. ele sair de um estado cirrótico. que apresenta estrias gordurosas (em branco). Chama a atenção. 16 – L OCALIZAÇÃO DA V ESÍCULA B ILIAR . 15 F IG . hipertrofia ou inflamação da vesícula biliar. A presença das estrias não significa que o indivíduo apresenta uma lesão. 14 B F IG . 14A Graças ao poder de regeneração do fígado. o ligamento falciforme. O ducto colédoco é que vai desembocar. Saindo dos lobos hepáticos direito e esquerdo. 17 – VIAS BILIARES EXTRA - HEPÁTICAS E DUCTOS PANCREÁTICOS . essas pregueações da vesícula são permeáveis à agua. a bile. Então. dentro do duodeno. chamada papila maior do duodeno. Esses ductos hepáticos convergem e formam o ducto hepático comum. temos o ducto colédoco. Essa água vai ser levada pros capilares que cercam a vesícula biliar. F IG . dessa forma. temos o corpo da vesícula e o colo da vesícula biliar. É importante observar que o interior da vesícula biliar é pregueado e essa característica ajuda a reter água. A bile é lançada no duodeno através da papila maior do duodeno. na imagem abaixo. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) Ainda sobre as partes da vesícula. juntamente com o ducto pancreático principal. concentrando. O nome do ducto da vesícula biliar é ducto cístico. que o ducto colédoco e o ducto pancreático principal desembocam no duodeno como uma única estrutura. cujo interior é espiralado. Quando há o encontro do ducto cístico com o ducto hepático comum. Note. temos os ductos hepáticos direito e esquerdo. A vesícula biliar se comunica com o duodeno através de uma área de ductos extra- biliares. é quando os cálculos se deslocam. Como o fígado produz bile o tempo todo. OBS8: A forma espiralizada do ducto cístico ajuda na entrada da bile para a vesícula biliar. que vai encher até a altura do ducto cístico. algum cálculo pode vir a obstruir tanto o ducto colédoco. quanto o ducto pancreático. para ser armazenada. o indivíduo apresentará fezes gordurosas. Então. o esfíncter da papila ficará aberto e a bile será excretada. Durante a alimentação. o paciente precisará mudar sua dieta. Então. No terceiro exemplo. é válido lembrar que variação anatômica é uma constante. pode ocorrer septicemia. de fato. se o ducto se romper. 18 – VARIAÇÕES DOS DUCTOS BILIARES OBS9: A obstrução de um ducto biliar não oferece riscos aos vasos sanguíneos circunvizinhos. Então. temos uma união com cruzamento. logo. porque teremos um . Outra situação: o problema da litíase não é só ela está sendo formada. É graças a esse mecanismo que a colicistectomia pode ser realizada. Na segunda situação. Quando não está passando. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) OBS7: A papila duodenal maior só fica aberta quando o bolo alimentar estiver passando pelo duodeno. No primeiro caso. onde ela vai entrar rumo a vesícula biliar. além da união ser baixa. O problema da cirurgia de retirada da vesícula biliar é que não haverá mais espaço para armazenamento da bile. por conta da motilina. o problema. a vesícula biliar vai se contrair. essa papila fica fechada. a bile vai ser jogada no ducto colédoco. temos uma união baixa desses ductos. observe na imagem abaixo a representação de exemplos de variação. Com esse deslocamento. Porém. a medida que lipídios vão passando pela região da papila duodenal maior. sendo esse último mais grave pelo fato de o pâncreas ser um órgão vital. temos uma união alta do ducto hepático comum com o ducto cístico. pois a bile não deixará de ser liberada no duodeno. F IG . Sem a dieta com redução de lipídios. Portanto. Observe. na figura a seguir (fig. participa do processo digestório de lipídios. no hipocôndrio esquerdo. todas as vísceras anteriores a ele terão sido lesionadas também. os quais agem sobre o metabolismo de controle das taxas de glicose no sangue. Observe que a cauda do pâncreas toca o baço. Esse é o maior problema da litíase vesicular (e da litíase renal também). O colo do pâncreas é a região pela qual passam os vasos mesentérios superiores (artéria e . uma lesão no pâncreas. é preciso tracionar o fígado e o estômago para visualizar o pâncreas. Sendo assim. ele atravessa toda a cavidade abdominal. por exemplo. PÂNCREAS O pâncreas é uma glândula mista. o deslocamento de uma vertebra. permitindo a visualização do comprimento do pâncreas. PÂNCREAS É importante ressaltar que o pâncreas é um órgão vital! É possível retirar parte do pâncreas. que se localiza no hipocôndrio direito (ou no quadrante superior direito do abdome). Na figura a seguir. Ou seja. pra ter um trauma. O pâncreas está localizado na porção superior do abdome. após um acidente. localizado posterior ao estômago. 20). O pâncreas tem uma primeira porção. projetil ou objeto cortante. Então. o colo e o corpo atravessam toda a região epigástrica e sua cauda termina encostando no baço. o pâncreas pode ser F IG . Quando a lesão se dá de trás pra frente. proteínas e amido com a secreção do suco pancreático (produto exócrino) e participa da liberação de dois produtos endócrinos. que a cabeça do pâncreas mantem uma intima relação com o C duodenal. 19 – L OCALIZAÇÃO DO comprimido. exceto a região da cabeça do pâncreas. temos o estomago tracionado. Ele é uma estrutura visceral infradiafragmática. Observe também que ele se encontra protegido por todas essas vísceras abdominais. que são os hormônios insulina e glucagon. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) fluido dentro do peritônio e isso vai gerar um processo inflamatório severo. chamada cabeça do pâncreas. por conta da vascularização dessa área e da desembocadura do ducto pancreático principal e acessório no duodeno. que se relaciona com o rim esquerdo e. é importante ressaltar que o tracionamento do estômago é relativo. o pâncreas está dividido em: cabeça. que vai até a face anterior do rim esquerdo. como pode ser observado no fio na figura abaixo. Outra porção do pâncreas é o processo uncinado do E TRACIONAMENTO DO ESTOMAGO pâncreas. o estômago só é tracionado dependendo da região de lesão do pâncreas. dependendo do procedimento e da área da lesão no pâncreas. que se encaixa posteriormente no C duodenal. tangencia o F IG. 21 – L OCALIZAÇÃO DO PÂNCREAS baço. Porém. que está relacionado aos vasos mesentéricos superiores. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) veia mesentérica superior). Recapitulando. e a cauda. 20 – POSIÇÃO E TRAJETO DO DUCTO PANCREÁTICO Em um procedimento cirúrgico. F IG . pois pode-se ter acesso ao pâncreas sem tracionar o estômago. A cauda do pâncreas é a região após a face anterior do rim esquerdo. que é uma prega de peritônio. para tracionar o estômago. . colo. Toda a face anterior do pâncreas se relaciona com o estômago. corpo. Então. Uma parte posterior do pâncreas se relaciona com o rim esquerdo. comumente. o tracionamento do estômago não se faz necessário. porque. O corpo do pâncreas é definido como a região entre o colo e a face anterior do rim esquerdo. é necessário cortar o omento maior. que é a parte ligada ao C duodenal. pra desembocar na segunda porção do duodeno. quem produz F IG . em regiões próximas ao intestino delgado. de cruzamento em S. 23 – VARIAÇÕES NOS DUCTOS PANCREÁTICOS insulina e glucagon são as ilhotas de Langerhans. é possível visualizar bem a desembocadura do ducto pancreático principal. Quando ele existe. estômago etc. numa estrutura só. como pode ser observado na figura 17. esses tecidos têm as . Na prática. Lembrando que. bifurcação bem próxima ao duodeno. O ducto pancreático acessório nem sempre existe. a presença de um terceiro ducto. esse tecido pancreático auxiliar possui a função endócrina preponderante. de cruzamento. e ausência do ducto acessório. desemboca no duodeno um pouco acima da papila duodenal maior. na parte endócrina do pâncreas. as células alfa produzem glucagon. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) É importante lembrar que o ducto pancreático principal se une. As células beta produzem insulina. Essas ilhotas possuem as células alfa e as células beta pancreáticas. bifurcação do ducto principal. 22 – VARIAÇÕES NA DESEMBOCADURA DOS DUCTOS COLÉDOCOS E PANCREÁTICOS Na figura 23 podemos observar. Geralmente. OBS10: (Curiosidade) Existem pessoas que possuem tecido pancreático fora do pâncreas. com o ducto colédoco. ducto acessório de origem diferente do ducto principal. Ou seja. Lembrando que variação não traz prejuízo para o indivíduo. de uma anastomose (comunicação entre os ductos principal e acessório). As ilhotas estão ligadas diretamente aos capilares sanguíneos e os ácinos estão ligados diretamente à rede de ductos pancreáticos. temos abaixo algumas variações: F IG . Na maioria dos casos. quando os primeiros sintomas surgem. entre a 9ª e a 11ª costelas. suas funções são: proliferação de linfócitos. devido a sua associação com o duodeno. . mas. reservatório de sangue. Ou seja. Ou seja. Proliferação de linfócitos e vigilância e resposta imunológica são funções bem próximas. o paciente geralmente queixa-se de dor na coluna (lombalgia). No caso de lesão pancreática. após o nascimento. filtração do sangue. Na vida intrauterina. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) ilhotas bem definidas e funcionais. por conta da sua vascularização. destruição de células sanguíneas. OBS11: O pâncreas é um órgão vital tanto por sua parte exócrina. um fator protetor para esses indivíduos que possuem essa variação. as dores são referidas. pois. tendo uma relação direta com o músculo diafragma. inclusive. Apesar de pequeno. é um órgão extremamente vascularizado. principalmente pela parte endócrina. esse critério de eliminação. cuja composição estrutural é bem similar à do fígado (ele parece uma esponja encharcada de sangue). ou seja. provavelmente. Não se pode retirar a cabeça do pâncreas. como não há muita inervação na região. através de sinalizações celulares de citocinas pró-inflamatórias. chega-se ao pâncreas por eliminação de outras patologias. favorecerá a disseminação da condição patológica por todo o tecido pancreático. vigilância e resposta imunológica. por conta da glicose. órgãos como o fígado e o estômago serão analisados primeiro. Porém. o baço. Isso é. observa-se que a vascularização do baço é feita por vasos calibrosos para sua dimensão. por exemplo. Filtração de sangue. o organismo consegue sinalizar pro baço que ele precisa proliferar linfócitos. Quando a lesão repercute no sistema digestório. Só que doenças no pâncreas evoluem muito rápido. OBS12: Com relação a distribuição tecidual. Lombalgia é sintoma de n coisas. destruição de células sanguíneas e reciclagem de ferro e globina também são funções bem próximas. Lesão no pâncreas é bastante difícil de se identificar. o baço possui função hematopoiética. Muitas vezes esses linfócitos vão para outros órgãos linfoides para amadurecerem. BAÇO O baço está localizado no hipocôndrio esquerdo. por meio de náuseas. a cabeça do pâncreas possui uma maior concentração de ilhotas de Langerhans. reciclagem de ferro e globina. a patologia já está em estágio avançado. que é demorado. Logo. quando a hemácia é destruída. Ou seja. para um órgão tão pequeno. 25 . onde o ferro e a hemoglobina de eritrócitos velhos pode ser reciclado. 24). Exercícios após alimentação podem causar dor ou desconforto na região epigástrica. Se o volume de sangue não for suficiente. Então. geralmente. Esse calibre deve- se. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) A artéria esplênica é muito calibrosa. Na imagem a seguir (fig. decorrente de acumulo de gases. às funções que o baço precisa desempenhar. quando recebe o sangue. Sendo assim. o reservatório de sangue existente no baço é acionado e direcionado para o sistema muscular. o sangue do baço também será redirecionado para região que necessita de suprimento sanguíneo. como a medula óssea vermelha. ele. 24 F IG . como observado na figura 25. Durante a realização de exercício físico. é preciso que haja maior concentração de sangue na musculatura estriada esquelética. Observe a relação dele com a flexura cólica esquerda e com o estômago. justamente. há uma sinalização para que o sangue da maioria das vísceras do sistema digestório seja desviado para a musculatura estriada esquelética. Uma parte do baço também se relaciona com o rim esquerdo. F IG . Em casos de hemorragia. consegue selecionar as células sanguíneas consideradas boas e as que precisam ser destruídas ou recicladas. corresponde a dor no corpo ou fundo do estômago. é possível identificar o baço bem abaixo do diafragma. Esse processo de filtragem e seleção é feito através de processos enzimáticos. já que pós vida uterina o baço não possui função hematopoiética. o baço retém ferro e hemoglobina e os envia para órgãos linfoides. OBS13: Dor epigástrica. Esse fenômeno explica as dores em pontadas no hipocôndrio esquerdo após esforço excessivo. pois essa vascularização está bem protegida nesse ligamento. (Nota: tudo que se relaciona ao baço recebe o nome de esplênico). por dois motivos: uma fratura de costela pode perfurar o baço. Ex. é preciso abrir o ligamento esplenorrenal. O baço vai ter ainda o hilo esplênico (lembrando que hilo é uma fenda por onde atravessam estruturas vasculares. é possível retirá-lo. o baço vai ter uma margem: medial.: artérias frênicas superiores. ligamento esplenorrenal e as artérias. pois há volumosa perda sanguínea em lesão esplênica. É válido dizer que o baço não é órgão vital. O recesso costofrênico é importante. Então. Uma outra situação: precisa-se retirar . Então. diz respeito ao diafragma. inferiores etc). 26 – BAÇO: FORMA E SUPERFÍCIE Outras estruturas as quais temos que nos atentar com relação ao baço: recesso costofrênico. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) OBS14: A sensação de dor no baço após redirecionamento sanguíneo deve-se a sua mudança conformacional após a brusca saída do sangue de seu reservatório e à inervação presente no diafragma. diafragma e costelas. para que consigamos ver artéria esplênica ou veia esplênica. voltada para a linha medial e uma laterossuperior. tudo que tem frênico. ou pode perfurar o diafragma. que pode resultar num pneumotórax. mas o grande problema é com relação ao sangramento. O ligamento esplenorrenal nada mais é do que peritônio. F IG . pois o baço está diretamente ligado a esse músculo. em relação à trauma. que pode resultar numa hemorragia. que se relaciona com as costelas e com o diafragma. O recesso costofrênico é o espaço delimitado entre o baço. sendo assim. nervosas e linfáticas). (Nota: Em anatomia. como se fosse um punho fechado. Diz-se que a margem anterossuperior do baço se assemelha a interdigitações. a veia porta. Sendo assim. A artéria gástrica esquerda. OBS15: Do mesmo jeito que lesões no baço são perigosas. Da aorta abdominal emerge um tronco arterial. artéria gástrica esquerda. (Nota: Uma artéria/veia recebe o nome de comum quando ela é comum a mais de um órgão. pois o fígado também é altamente vascularizado e uma perfuração hepática pode causar hemorragia intensa. como ilustrado a seguir. que é a mais “fininha”. A partir da artéria hepática comum tem-se origem a artéria hepática própria. será notório a variação com relação ao tamanho do baço. Gástrica esquerda Aorta Hepática Tronco Celíaco Esplênica Abdominal própria Hepática Gástrica direita comum Gastroduodenal ESQUEMA DE RAMIFICAÇÃO DA AORTA ABDOMINAL . que vai irrigar o fígado. chamado tronco celíaco. É preciso ter cuidado para não perfurar o diafragma (que pode resultar num pneumotórax). artéria esplênica. o tronco celíaco vai originar três ramos: artéria hepática comum. irriga a curvatura menor do estômago. sem falar de vascularização. nem a flexura cólica esquerda (que pode resultar em septicemia). o tronco celíaco tem sua origem direta na aorta abdominal. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) amostra esplênica. Principalmente para que fique claro a formação de certas estruturas como. Quando uma artéria/veia recebe o nome de própria. A artéria esplênica passa por trás do estômago. Então. Durante a prática. significa que ela é própria daquela determinada estrutura). as lesões no fígado também merecem total atenção. de baço. e segue até atingir o baço. por exemplo. VASCULARIZAÇÃO Não é possível falar de fígado. não se pode dizer que a veia porta hepática é formada pela veia mesentérica inferior e superior. A veia mesentérica inferior drena o sangue do intestino para a veia esplênica. O sangue do intestino e do baço vai em direção a veia porta hepática. F IG . Ela é formada pela veia mesentérica superior e pela veia esplênica. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) OBS16: (Curiosidade) Observe que a artéria esplênica vai por cima do pâncreas. 28A – VEIA PORTA DO F ÍGADO Recapitulando. A veia mesentérica inferior drena o sangue para a veia esplênica. a vascularização do baço não será comprometida. (Nota: Mesentério . porque mesmo se o estômago estiver cheio. Além disso ela não é reta. que será formada pela veia mesentérica superior e veia esplênica. É como se ela tivesse uma extensão extra por conta da expansão gástrica. 27 – T RONCO CELÍACO F IG . 28B – VEIA PORTA DO FÍGADO F IG . das veias ilíacas internas o sangue é drenado para as veias ilíacas comuns. O reto é drenado por vasos que vão direto para as veias ilíacas internas. porque ela é absorvida. Esse sangue drenado pra pelve vai direto pra veia cava inferior. que são responsáveis pela drenagem da pelve. é. na figura 28A que o reto e o cólon sigmoide não possuem vasos mesentéricos drenando-os. da veia cava inferior. principalmente intestino delgado. então. Observe. TRANSCRIÇÃO DA AULA – TURMA B MÓDULO 2 (18/05/2015) é a prega de peritônio que envolve as alças intestinais. cai nas veias ilíacas internas. e. feita por via retal. que é onde ocorre a maior parte do processo de absorção no sistema digestório). sem passar pelo fígado. Logo. para a veia cava inferior. uma medicação hepatotóxica que necessita de uma absorção lenta e que não pode ser feita por via oral. por fim. Ou seja. por coração. . OBS17: Toda medicação dada por via oral passa pelo fígado. sem passar pelo fígado.
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