"preparo da amostra".De um modo geral as seguintes preparac;;ao das soluc;;oesde amostra*: Em uma analise gravimetrica utiliza-se uma seqi.i€mcia de operac;;oes com 0 objetivo de determinar a quantidade de um constituinte em uma amostra, por pesagem direta deste elemento puro ou de um seu derivado de composic;;ao conhecida e bem denifida. Assim, por exemplo, pode-se determinar 0 teor de prata de uma amostra, provocando-se a reduc;;aodos ions Ag+ em soluc;;aoou entao atraves da precipitac;;ao do cloreto de prata. No primeiro procedimento anaiftico pesa-se diretamente a prata e no segundo um seu derivado, 0 cloreto de prata. Tanto por meio de um como pelo outro pode-se calcular 0 teor de prata na amostra. As principais vantagens da analise gravimetrica sao: a) as operac;;oes unitarias utilizadas no procedimento gravimetrico sac de facil execuC;;aoe de boa reprodutibilidade e b) usa-se equipamentos simples e de baixo custo, como bequer e funil de vidro, cadinho de porcelana, bieo de Bunsen, mufla, estufa, balanc;;a analftica, etc. Este procedimento anaIftico constitui-se num metodo de extensa aplicaC;;aona determinac;;ao de macroconstituintes de uma amostra (faixa de porcentagem). Em muitos casos, e ainda atraves do procedimento gravimetrico que se obtem maior precisao na dosagem de certas substancias, como por exemplo, a determinaC;;ao de sflica (5i02) em amostras de material argilo-silicoso. A maior desvantagem da analise gravimetric a e 0 tempo necessario para sua execuC;;ao qual, geralmente, e muito longo. Alem disso, devido ao grande mimero 0 de operac;;oes necessarias na sua execuC;;ao,este tipo de analise esta sujeito a uma serie de erros acumulativos, devidos a falhas de exeCUC;;ao, ainda erros devidos ou a elementos interferentes existentes na amostra original. Uma outra desvantagem seria a impraticabilidade do procedimento gravimetrico para determinac;;ao de microconstituintes na amostra (numa ordemde llg mL-10u ng mL-1) devido a falta de sensibilidade do metodo. procedimento utilizado numa analise gravimetrica pode ser bem entendido atraves do estudo das varias etapas sucessivas ou operac;;oesunitarias que compoem este tipo de analise, ou seja: opc;;oes sac usadas na a) solubilizagao com agua - utilizada no caso de sais soluveis e executada em equipamento de vidro (geralmente em bequer). Exemplo: solubilizac;;ao de salgem a (NaCl). . solubilizagao com 2:ido clorfdrico - utilizada para solubilizagao de materiais carbonatados, de alguns oxidos e de alguns metais. Este tipo de ataque e executado em equipamentos de vidro. Alguns exemplos de substancias que sac solubilizadas por acido clorldrico sao: calcario (CaC03), oxido de ferro (Fe203), oxido de manganes (Mn02), alumfnio metalico e zinco metalico. solubilizaC;;aocom acido nftrico - utilizada para solubilizaC;;aode alguns oxidos e metais. Utiliza-se equipamento de vidro para este tratamento. Exemplo: oxido de cobre (CuO), cobre metalico, chumbo metalico e prata metalica. b) c) d) solubilizagao com agua-regia - utilizada para solubilizagao de metais. Ataque executado em e'quipamento de vidro. Exemplo: solubilizagao de metais nobres como ouro, prata, platina e paladio. e) solubilizagao com acido fluorfdrico - utilizada para analise de materiais silicosos. Este tratamento e executado em capsula ou cadinho de platina ou de Teflon®. Exemplo: solubilizagao silicatos, areia, etc. (obviamente quando 0 elemento a ser determinado nao e 0 silfcio, pois esta especie qufmica, ao ser atacada com acido fluorfdrieo, forma 0 composto SiF4, volatil). abertura por fusao com carbonato de sodio anidro - utilizada para analise de materiais silicosos. A fusao alcalina e executada em cadinho de nfquel ou de ferro, sendo 0 bolo obtido pela fusao dissolvido posteriormente com acido clorldrico. Exemplo: analise de argila, feldspato e talco. f) ° • • • • • • • Preparo da soluC;;ao Precipitagao Digestao FiltraC;;ao Lavagem Secagem ou calcinagao Pesagem g) abertura por fusao com peroxido de sodio e hidroxido de sodio - utilizada para decomposigao de alguns oxidos. Como no caso da fusao com carbonato de sodio, utiliza-se aqui tambem um cadinho de nfquel ou de ferro, sendo 0 bolo de fusao dissolvido posteriormente com acido clorfdrico. Exemplo: tratamento de cromita (oxido de cromo), cassiterita (oxido de estanho, Sn02)' h) abertura por fusao com pirossulfato de potassio - utilizada na decomposigao de alguns oxidos e fosfatos. Esta fusao e executada em cadinho de porcelana, sendo 0 bolo de fusao resultante solubilizado, geralmente com acido sulfUrico. Exemplo: tratamento de rutilo (oxido de titanio Ti02) e apatita (fosfato de calcio). Para se iniciar uma analise gravimetrica e necessaria que 0 elemento desejado estej a em soluC;;ao.Prepara-se entao uma solugao convenientede amostra (geralmente um solido), atraves de urn tratamento qufmieo escolhido de acordo com a natureza da amostra a ser analisada. Este tratamento qufmico, que po de ser suave ou energico, acido ou basico, em solugao ou por fusao, e chamado usualmente de Para obtengao de uma solu\tao conveniente da amostra, atraves de qualquer um destes procedimentos enumerados acima, e necessario que a amostra salida a ser analisada esteja finamente dividida e bem homogenea, de modo que a * Ver a referencia: Chichester, 1987. Anderson, R., Sample Pretreatment and Separatiol1; John Wiley & Sons ' ~ nao so em rela~ao a pureza dos mesmos como tambem na velocidade de sua adi~ao.. .quantidade pesada para ataque seja representativa. Para se diminuir a contamina~ao causada por absor9ao ou oclusao de substancias interferentes. a quantidade do elemento a ser dosado que permanecer em solugao deve ser men or que 0 limite de erro da balanga (±0. deve-se tomar muito cuidado para evitar eventuais erros causados por perdas de material durante os aquecimentos com acido ou nas fus6es. Normalmente. 0 que apresenta poros de diametro maior e 0 numero 1 e 0 de diametro menor. ou por pulveriza~ao inadequada da amostra. . ~ A (a) b) 0 '" ---- -""" (b) IF! : . Deve-se usar excesso de reagente. e para isso tomam-se precau~6es quanta aos rea gentes empregados. vidro pyrex®.2 mg).deve-se procurar obter urn precipitado 0 mais pure possivel. ou seja.":. 0 conhecimento previo do tipo de precipitado tambem indicara a necessidade ou nao de urn certo tempo de digestao. a) Gooch de porcelana com fundo poroso b) Gooch de vidro com fundo poroso c) Gooch de porcelana com camada filtrante de amianto . A digestao e processada com 0 objetivo de se obter urn precipitado constituido de particulas grandes. acontece urn processo de recristaliza9ao. neste curso recomenda-se 0 uso de cadinhos de forma alta e boca estreita. 3 e 4. que poderia resultar em apreciavel adsorgao de impurezas do meio. as impurezas contaminantes ja se encontram na propria amostra. de boca larga ou estreita. apos ter side forma do. 2. Se 0 precipitado deve ser seco a 100°-120°C. Por outro lado. por ataque incompleto do material. a quente. sofreria uma contamina~ao atraves de urn processo de absor9ao. E 0 tempo em que 0 precipitado. as caracteristicas ffsicas e a pureza do precipitado. Durante 0 processo de digestao. ou de bolas.L. onde urn aumento da solubilidade sera verificado. se fosse submetido a uma digestao mais prolong ada.. . ou atraves de uma precipita~ao previa ou atraves de uma complexa~ao. A maneira como e feita a filtra9ao dependera do tratamento a que 0 precipitado sera submetido na fase seguinte (secagem ou calcina9ao). ---_ . devido a sua grande superficie especffica. Este tempo de digestao nem sempre e necessario. E recomendavel. quando da forma9ao de precipitados gelatinosos..em alguns cas os . c) Pureza . que e efetuado geralmente em temperatura elevada.21). obtendo-se assim urn precipitado mais puro. e sempre que possivel. sendo necessario elimina-Ias. em seguida britada. por exemplo. Essa placa porosa fica soldada ao cadinho e tern porosidade variavel (Figura 7. na execu~ao de qualquer tratamento. sendo classificada pelos numeros 1. tais como a solubilidade. pois 0 efeito do ion comum diminui a solubilidade do precipitado. Na pratica encontram-se cadinhos de forma alta e de forma baixa. adicionar-se 0 reagente gota a gota. de modo geral ela e processada em bequer com adi9ao lenta do reagente (por meio de uma pipeta) e sob agita9ao... o elemento a ser dosado e separado da solu9ao atraves da forma~ao de urn precipitado convenienternente escolhido em cada caso. a amostra.. pulverizada atraves de urn moinho de discos. finalmente. Assim sendo. a nao ser nos casos em que se forme urn complexo soluvel pela adi~ao de excesso de reagente. Em alguns casos. pois sabe-se. o numero 4. por causa da sua alta superficie especffica.. obtida por sinterizagao de vidro moido. em estufa. Deve-se levar em conta varios fatores para a escolha do reagente precipitante.e importante 0 conhecimento previa do tipo de precipitado que sera obtido. Quanto a tecnica de precipita9ao utilizada em laboratorio. dotado de uma camada de amianto como material filtrante. pois disto depende 0 tipo de filtragao a ser empregado na separagao do precipitado do meio de precipita9ao. e necessario que a filtra9ao seja feita em Gooch de vidro ou de porcelana com fundo poroso ou entao em Gooch de porcelana com fundo perfurado. A necessidade ou nao de urn tempo de digestao pode ser determinada pelo conhecimento das caracteristicas fisicas e da solubilidade do precipitado a ser formado. de modo geral. Este composto. como o hidroxido de ferro. que para precipitados gelatinosos e inconveniente uma digestao prolongada. permanece em contato com 0 meio de precipita9ao (agua-mae). ou entao em almofariz de porcelana ou agata. sob agita9ao. atraves de urn britador de mandibulas e. efetua-se a precipita~ao em solu~6es tao diluidas quanta possive!. e possuem como fundo uma camada "porosa". (c) ----. bastam poucos minutos de fervura para se ter urn precipitado quantitativamente formado e de boa filtrabilidade. ou a partir de uma solu9ao homogenea. E 0 processo de separa9ao do precipitado do meio em que se processou a sua forma9ao. como por exemplo.indesej aye!. b) Caracteristicas fisicas . e secada.deve-se escolher urn reagente precipitante que conduza a formagao de urn precipitado quantitativamente insoluvel. a) Solubilidade . no qual as impurezas ocluidas passam para n agua-mae. sendo mesmo . sendo que os procedimentos analiticos classicos ja especificam 0 tempo e a temperatura mais adequadas para cada caso. Os cadinhos filtrantes mais utilizados sac fabricados com vidro resistente. facilmente filtraveis e 0 mais puro possive!. devido a deficiencias no aquecimento ou quantidade de reagente. ar a passagem do liquido pelo filtro.ao com auxilio do papel-filtro e feita por gravidade. 0 papel-filtro circular e dobra do e inserido num funil de vidro. 7. 0 que. geralmente urn kitassato e urn aspirador.ao.24. urn frasco de succ. A filtrac. procedese a filtrac.ao por decantac.ao. 7. A extremidade inferior da haste do funil deve ser encostada na parede intern a do bequer usado no recolhimento do filtrado. Nao se deve deixar 0 precipitado secar no filtro durante a filtrac.22).ao.ao).!T!ando-se0 cuidado de umedece-Io apos sua inserc.ao. Faz-se a filtrac. Deve-se manter. pois se isto acontecer formar-se-ao canaletas na mass a de precipitado. posteriormente.2 mg).ao no funil.ao a 3/4 da altura do papel-filtro no funil.25. sem succ. recolhendo-se 0 filtrado em urn bequer.Adaptador de borracha para um funil de Gooch sendo que uma folha circular utilizada numa filtrac. como esta ilustrado na Figura 7.ao pelo carvao proveniente da calcinac.ao.ao. usa-se Gooch de porcelana para a filtrac. to. Quando 0 precipitado deve ser calcinado em temperaturas elevadas. 0 diametro do papel-filtro utilizado deve ser tal que sua parte superior deve estar de 1 a 2 em abaixo da borda do funil de vidro. 0 papel de filtro utilizado em analise quantitativa apresenta urn residuo de cinzas constante apos a calcinac. de modo a se obter uma boa aderencia.ao atraves de cadinhos de Gooch e executada com 0 auxilio de succ.ao do papel (se isto acontecer. como visto na Figura 7. 0 nivel de soluc. que pode ser uma tromp a d'agua ou uma bomba de vacuo (Fig. apresenta urn residuo de cinzas de peso inferior ao erro da balanc.ao atraves de papel-filtro.ao transferindo-se primeiro 0 liquido sobrenadante e em seguida 0 precipitado. desde que 0 precipitado nao seja facilmente sucetivel a uma reduc. durante toda a filtrastao. Frasco de suc ao .23). A transferencia e feita com 0 auxilio de urn bastao de vidro. apos sua calcinac. A filtrac. provocara uma lavagem deficiente do mesmo. 0 sistema utilizado aqui e constituido de urn suporte ou alonga para 0 Gooch (Fig.a (0.ao. para forc. 9) Esta relagao pode ser deduzida' a partirda lei de distribui9ao e permite 0 calculo da eficiencia das lava gens de maneira aproximada.. Nas determina90es gravimetric as recomenda-se.o. Depois de quase toda a agua-mae ter side drenada da melhor forma posslve!. -_ . 0 teor de impurezas salinas na agua-mae seja Co. transfere-se a totalidade do precipitado para 0 funil e continua-se a lavagem diretamente no filtro. a lavagem com algumas alfquotas da solugao de lava gem do precipitado ou de alfquotas de agua para recipientes de vidro. 2nd ed. a mesma importancia e caracterizada quando se lava urn recipiente de vidro para remover eventuais contaminantes adsorvidos nas paredes. bem como que as lavagens sejam efetuadas com urn volume V de urn llquido de lavagem. 0 llquido de lavagem deve ser usado em pequenas por~oes. no texto. Este eletrolito deve ser volatil na temperatura de secagem ou calcina~ao a que sera submetido posteriormente 0 precipitado. com uma por9ao da solu~ao de lava gem. R. a concentragao do sal neste volume e caracterizada pela expressao (7. onde se assumiu que. deve-se supor que todo precipitado tenha side transferido para 0 filtro. 1976. Shields.10) n lava gens (_v_)n v+V (7. a concentra9ao salina na agua de lava gem e dada por: C1 = v Co/(v + V) (7. deve-se ter como eletrolito urn Ion comum e. D. depois d~ realizado 0 processo de filtra9ao. de modo gera!. e que urn determinado volume v desta agua-mae esteja retido no papel-filtro e no solido filtrado. Considerando v como sendo 0 volume do Hquido con tendo uma concentragao salina Co de impurezas e supondo que na primeira etapa de lava gem tenha side usado uma aHquota com urn volume Ve que no momenta em que a drenagem se completa ainda resta urn volume v.050 mol L-\ e urn volume de 0. deve-se considerar que 0 equilfbrio e atingido entre a agua-mae remanescente e 0 lfquido de lavagem. 1. Nestas condigoes. atraves do qual remove-se parte da agua-mae que ficou nele retida e eliminam-se as impurezas soluveis e nao volateis na temperatura de secagem ou calcina9ao a que 0 precipitado sera sUbmetido.Apos a filtra~ao do precipitado.o podem ser vistas atraves do seguinte exemplo: Considere-se a filtragao do precipitado de Fe(OHh na pratica relacionada com a determina9ao gravimetrica de ferro. a concentragao dosal agora seria: C2=v:v=Co(v:vJ Claramente pode-se deduzir uma expressao generic a considerando-se sucessivas: Cn = Co (7. 1. sob agitagao. I. ou (b) a lavagem com quatro aHquotas de 2.o de lava gem e de significativa relevancia.9). Se numa etapa subseqiiente outro volume V. 0 Hquido de lavagem deve ser usado a quente. John Wiley & Sons. o lfquido de lava gem. Modern Methods of Chemical Analysis. '--- . obtendo-se assim uma eficiencia maior do que seria obtida se fosse utilizado urn pequeno numero de grandes por90es de llquido (considerando-se 0 mesmo volume total de lfquido de lava gem nos dois casos). Terminada a filtragao. Sob 0 aspecto analftico. and McWilliam. par frm. pois e aqui que se removem as impurezas adsorvidas no precipitado de interesse. T. esta operag8. qual sera a concentra9ao do contaminante salina apos (a) a lavagem com uma aHquota simples de 10 mL da solU9ao de lavagem representada pelo NH4N03 1 % (m/v). ainda vai restar urn pequeno volume retido no papelfiltro e no proprio solido. somente a aguamae seja transferida para 0 funil de filtra98. A sequencia de opera90es utilizada na transferencia de urn precipitado e ilustrada esquematicamente na Figura 7.11) As conseqiiencias e implica90es experimentais desta correlag8. Repete-se este procedimento algumas vezes e. Para uma lavagem mais eficiente recomenda-se que. Cap. G. Cairns.5 mL da mesma solU9ao? *Pecsok.. Para reduzir a solubilidade do precipitado. nestas condi90es. Para se ter uma ideia desta eficiencia considere-se 0 caso de urn precipitado. 0 precipitado (ainda retido no frasco de precipitagao) e entao lavado. do mesmoHquido delavagem. Suponha que 0 conteudo de sais na agua-mae seja de 0.4 mL tenha ficado retido no solido e no papel-filtro. decantado e 0 lfquido sobrenadante transferido para 0 funiI. devera conter urn eletrolito para evitar a peptiza~ao do precipitado. for adicionado e mais uma vez drenado ate urn volume vremanescente. se posslvel. Nestas condi90es.. Alem destas suposigoes. e que nenhum sal contaminante ficou adsorvido no solido filtrado.. 3. de infcio. deve-se submete-Io a urn processo de lavagem. pois sac introduzidas algumas aproximagoes.26. de modo a nao deixar reslduo. . por exemplo. para 0 cloreto de p:ata. felta a temperatura aCImade 250°C. casos reg~lada a 110°C. e retirado da mufla e colocado em um dessecador onde permanecera por mais 30 a 60 minutos. com pequenas alfquotas de um lfquido com um volume total V.:ao e se converte no oxido de ferro e 0 fosfato de amonio e magnesio hexahidrato se converte no pirofosfato d~ magnesio. A calcina9ao e feita em mufla eletrica. Se ern:vez de uma mufla for usado urn queimador do tipo Meker (muito parecido com 0 bieo de Bunsen. mas mais robusto.4 2.5+0.000°C: vermelho cereja. este deve ser seco ou calcinado antes de ser pes ado. decorrido este temp'o. inicialmente.:ao da soluc. onde devera permanecer ate a completa c(ueima do papel-filtro. Para que a operac.na temperatura elevada para a eliminac. praticamente em todas as opera90es analitieas de calcina9ao. resfriado e pes ado. a uma temperatura ao redor de1. causada pelo carbona proveniente da quelma do papel-filtro. obser~a-se :r~e ao fi~al da calcinac. A calcma9ao. Assim sendo. raspando-o cuidadosamente com uma espatula.:aoresidual de lavagem. 0 que e obngatorlO nos casos de precipitados gelatin os os devese tomar muito cuidado durante 0 processo de incinera9ao. pois urn contacto muito prolongado pode levar 0 EDTA a atacar a porcelana. 0 mesmo ocorre se forem usados acidos para dissolver 0 precipitado. e possIvel notar que lavagens repetidas. J4 == 4.do papel-fi~tr? pode.do nas condi90es em que se ira se pro ceder a calcina9ao. deixa-se 0 cadinho 30 a 60 minutos nesta temperatura. de tal modo que ira ficar um numero ou c6digo em vermelh'odepois de calcinado. e 0 precipitado e pesado sob a forma obtida na precipita9ao.27.4 (b) 0. 0 qual. Em seguida ajusta-se a mufla para a temperatura requerida e. e procedida quando for necessaria u.:ao0 precipitado sofreu uma redu9ao parCIal. e os precipitados que devem sofrer uma calcina9ao devem ser filtrados em papel-filtro ou em Gooch de porcelana com f~ndo pe~fura~o e provi~o de. etc.05( X 10-5 mol L-1 ?bserve-se que mesmo sendo uma opera9ao simulada experimental mente. Durante este procedimento de queima do papel. dImetIlglroxImato de lllquel. por simples opera9ao mecanica. o cadinho e entaocolocado em uma mufla e deixa-se a temperatura subir ate cerca de 300°C. Apos a filtra9ao e a lavagem do precipitado. Quando se utiliza papelfIltro na fIltra9ao. mesmo tomando-se todas as prec~u90es. Em alguns casos. Os precipitados 7Iue~eve~ sofrer secagem sa? filtrados em Gooch de vidro com placa porosa.x mo 4 0. como e 0 caso do oXIdo de ferro ou do oxido de estanho. Verifiea-se para isso a cor mostrada pela porcelana aquecida: 600-800°C: vermelho escuro. Por isso e comum deixar algum s6lido aderido as paredes do cadinho. que sera utilizada na pesagem. sulfato de bario.u~ndo se requer alta temperatura para se proceder a uma transforma9ao do precIpItado para uma forma bem definida. depois de esta ter side atingida. e possivel ter uma ideia aproximada da temperatura em que se encontra 0 cadinho de porcelana.000-1. Atualmente 0 Meker foi substituido por muflas. 0 cadinho e novamente calcinado. com emissao forte de luz. 0 papel-filtro deve ser convenientemente dobrado e colocado em um cadinho de porcelana. Entao.4 . e utilizada simples mente para a rem09ao da agua de lavagem residual. contendo 0 s6lido aderido nas paredes. como por exemplo. pois 0 carvao 'que se for~a pela queima.:aqufmica do precipitado. especialmente BaS04' 0 estudante deve atentar para os devidos cuidados. ou com uma solU9ao de cloreto de ferro. feita a uma temperatura abaixo de 250°C. a porta da mufla devera permanecer entreaberta para melhorar as condi90es oxidantes no seu interior e para permitir a exaustao dos gases liberados durante a combustao. ou amda q. No laborat6rio os cadinhos sac marcados para a devida identificac. A temperatura maxima conseguida com um Meker e de aproximadamente 1.:ao de calcina9ao seja bem feita. cama?a porosa de amianto. cromato de chumbo. coloca-se urn solvente apropriado (agua ou acido) dentro do cadinho ou ele e inteiramente imerso no solvente. sac maiseficientes do que uma lava gem unica com 0 mesmo volume global do lfquido de lavagem. acima de 1200°C: esbranqui9ado.ia ~os. em alguns casos. 800-1. 0 procedimento e repetido ate que se tenha urn peso constante.100°C: cor de laranja.05=19 10+0.000°C (comparado com 0 bico de Bunsen com seus 750 a 800°C). Essa secagem e feita em e'stufa eletriea na n:aior. tendo 0 topo obstruido por um disco de aproximadamente 2 cm contendo varios furos de 1 a 2 mm). causar uma redu9ao do pr7cIpItado. .CAPiTULO 7- TECNICAS BAsICAS DE LAB ORATORIO 10-3 lL-1 (a) 0.:ao com um lapis n.000°C 0 hidroxido de ferro hidratado perde moleculas de agua de hidratac. Para que nao haJa n~nhuma mudanc. previamente aferi. 1.4xO. Muitas vezes pode ser usada uma solU9ao de EDTA alcalina a quente para ajudar a dissolver diversos precipitados. faz-se calcina9ao (em cadinho de porcelana) em atmosfera oxidante e de maneira bem lenta. da forma mostrada na FIgura 7. A secagem. Esta falha e corngIda calcmando-se nova mente 0 precipitado apos umedece10 com algumas gotas de acido nftrico concentrado.o 2. Em seguida. Urn cadinho calcinado com urn s6lido pode ser limpo. ate que volte a temperatura ambiente e possa ser pesado. desde que nao seja removido com facilidade e nao cause nenhum tipo de problema no usa posterior do mesmo. Na pratica.E a etapa final da analise gravimetrica. e comum 0 usa de silica gel (azul quando seca. . esta hidratada e necessita ser regenerada). Existeuma ordem de secantes. Quando cor-de-rosa. A pesagem e feita atraves de uma balan9a analftica colocada em cima de uma mesa bastante solida (se possIvel de concreto) para evitar vibra90es que provocariam erros de medida. Preferivelmente 0 ambiente devera ter a temperatura e umidade controladas num local sem incidencia de correntes de· vento. em fun9ao da sua eficiencia em retirar agua: pentoxido de fosforo > perclorato de magnesio > sflica gel> acido sulfurico concentrado > sulfato de calcio anidro > oxido de magnesio > hidroxido de sodio > oxido de calcio > cloreto de calcio granulado. Particularmente os cadinhos de porcelanas ou cadinhos de Gooch usados nas determina90es gravimHricas sac mantidos em dessecadores contendo material secante.