Alinhamento Cais de Outeirinhos Pronto

April 18, 2018 | Author: Oberdan Nunes | Category: Port, Brazil, Transport, Business, Economy (General)


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Curso de Engenharia CivilAlinhamento do Cais de Outeirinhos Portos e Hidrovias Alunos: Oberdan Nunes, Guilherme Weymar, Ezequiel Goia Luis Felipe Betemps e Ederson Weber Pelotas 2014 BREVE HISTÓRICO PORTUÁRIO DO BRASIL Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em janeiro de 1808, foi decretada a abertura dos portos às nações amigas por D. João VI. Essa abertura visava à inserção do Brasil no sistema econômico liberal internacional, com a facilitação do comércio internacional e do tráfego de escravos da África. Até o final desse século, no entanto, não existiam cais para atracação direta; isso significava que os navios tinham que ancorar ao largo e deles saíam barcos de tamanho menor que ancoravam nos pequenos cais existentes.Ao longo do período subsequente, incontáveis iniciativas foram feitas com o intuito de melhorar a infraestrutura portuária do país. Em 1850, começou-se a realizar estudos para a melhoria dos mesmos, fato evidenciado pela organização das primeiras linhas 3 regulares de navegação entre Brasil e Europa. O governo do Império, por sua vez, buscava estimular a iniciativa privada, de forma a atrair investimentos para o setor.Em 1869, o governo imperial formulou a primeira lei de concessão à exploração deportos pela iniciativa privada. Muitas outras concessões desejadas pelo governo nessaépoca, no entanto, não lograram êxito, devido à falta de conhecimento técnico e dedados satisfatórios. Com o insucesso das concessões mencionadas acima e de políticas nesse sentido que haviam sido tentadas no Rio de Janeiro, o governo resolveu investir mais fortemente na atração da iniciativa privada para obras portuárias, ainda que elas fossem estrangeiras. Dessa forma, em 1888 dava-se início às operações do primeiro porto organizado, com a concessão a uma empresa privada para a construção e administração do Porto de Santos. Foram construídos 260 metros de cais, e esse foi o primeiro cais brasileiro a permitir a atração de navios transoceânicos. A concessão previa, inicialmente, a exploração do porto por 39 anos, mas em 1895, ocais já tinha mais de 2.300 metros construídos, e o crescente volume de negócios e transações comerciais com o exterior era de tal grandeza, que o prazo previamente estipulado foi aumentado para 90 anos. Uma vez que o retorno do investimento realizado, na época em questão, se realizava lentamente, tal medida visava à viabilidade do retorno dos recursos investidos. À luz desses acontecimentos, os Portos passam a ser considerados instituições extremamente importantes para o desenvolvimento econômico nacional. Prova disso foi a organização em 1919, da primeira empresa nacional especializada em construções portuárias e em fundações a ar comprimido, a Companhia Nacional de Construções Civis e Hidráulicas, responsável pelos estaleiros em Niterói e pela companhia Costeira de Navegação. Essa empresa foi responsável por projetos importantes, como o prolongamento do cais do Porto do Rio de Janeiro. O reconhecimento da importância dos portos na expansão econômica do país, tendo a satisfatória privatização do porto de Santos como um de seus marcos, carecia, no entanto, da formulação de uma política de desenvolvimento nacional mais contingente. os portos brasileiros passaram por um momento de grande ineficiência. A Tecnologia empregada nesse porto era avançada para a época. a instituição de assistência tecnológica direta. e a Legislação favorável propiciou ainda que outros projetos se beneficiassem de uma expansão estrutural. fizeram com que. O país encontrava-se. Além disso. pela primeira vez no país. concomitante á cada vez maior presença do Estado na Economia. A Partir de 1975 houve uma generalização da utilização dos contêineres nos portos nacionais e uma conseqüente expansão dos portos. Aliado ao aumento dos portos dos navios. que atendesse à interesses nacionais de desenvolvimento em detrimento da vontade de enriquecimento pessoal por parte dos proprietários. que começaram a não ser mais pensadas como atividades privadas de cunho pontual para o desenvolvimento. nesse mesmo ano. Essa iminente necessidade. no entanto. principalmente em relação à fundações sobre terrenos moles e conhecimentos das propriedades mecânicas das argilas moles das baixadas litorâneas. ainda deixava clara a inexistência de um ambiente propiciador do desenvolvimento dos portos. era cada vez mais necessária a existência de portos maiores e de melhores condições de operação. A confirmação desse novo viés podia ser demonstrada com a obtenção pelo Estado de São Paulo. outras assistências foram solicitadas no período em questão. ainda que progressos houvessem sido feitos. que estavam sob controle total do Estado. houve uma mudança no caráter das políticas relativas ao setor. inclusive das taxas portuárias. fato responsável pelos custos elevados nas operações de carga e descarga. A situação descrita acima era refletida no controle. A Portobrás era responsável pela exploração dos portos através de suas . através do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). o que possibilitou um considerável desenvolvimento da geotecnia nacional. por sua vez. obrigando os contratantes de serviços a incorrer em muitos custos com mão de obra. A supracitada presença cada vez maior do Estado na Economia acabava influenciando até mesmo as relações entre trabalhadores e empresários. da concessão federal para a construção do porto de São Sebastião. A partir de então. assim.Isso ficou evidente pela falta de uma política de investimentos mais contínua. debilitado no que tange atividades portuárias permanentes. em 1934. pelo Conselho Superior do Trabalho Marítimo. de todos os atos normativos para operação. A partir de 1930. uma holding que representava o interesse do governo em centralizar atividades portuárias. Observou-se nessa obra. fosse criada a 5 Empresa de Portos do Brasil S/A – PORTOBRAS. o que dificultava o processo de modernização das atividades portuárias de forma mais completa. A legislação existente. a qual estabelecia uma regulamentação mais privatista nos portos. Criada por medida provisória e referendada pela Lei no 11. Este setor movimenta anualmente mais de 700 milhões de toneladas das mais diversas mercadorias. preservando o interesse público. conforto. O Ministério dos Transportes é responsável pela formulação de políticas referentes à todos os tipos de transporte em âmbito nacional. e de entidades delegadas. regularidade.518/2007. chegando a representar aproximadamente 90% de todo o comercio exterior brasileiro. e culminou com a aprovação da Lei 8. por meio da Lei nº 8029/90. e criando novos organismos institucionais. exercida por terceiros. Deve também regular. em cumprimento a padrões deeficiência. contribuindo para a elevação da burocracia nos portos. autorizadas e arrendatárias. de 25 de fevereiro de 1993.630.a SEP é uma . as políticas formuladas pelo Ministério dos Transportes e pelo Conselho Nacional de Integração de Políticasde Transporte (CONIT). conhecida como Lei de ―Modernização dos Portos Esta fase foi a mais difícil para o sistema portuário. ATUAL CENÁRIO DOS PORTOS BRASILEIROS O governo brasileiro vem dando cada vez mais importância ao setor portuário nacional. O processo de crise institucional pelo qual passava os portos brasileiros assistiu em 1990. pontualidade e modicidade nos fretes e nas tarifas. supervisionar e fiscalizar as atividadesde prestação de serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária. em sua esfera de atuação. permissionárias. tem como finalidade programar. e arbitrar conflitos de interesse e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica (IPEA. A ANTAQ. com vista agarantir a movimentação de pessoas e bens. resultando em um desastroso vazio institucional. as chamadas Companhias Docas. à dissolução da Portobrás. instituída pela Lei no 10. Para o transporte aquaviário. segundo os princípios e as diretrizes estabelecidos na sua lei de criação. harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias. 2010). a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e a Secretaria Especial de Portos (SEP) são os responsáveis diretos pela gestão do setor portuário. segurança.subsidiárias. além de ser responsável pela fiscalização das concessões estaduais e pelos terminais privativos de empresas estatais e privadas.233/2001. 2010). O setor portuário brasileiro sofreu recentemente uma significativa mudança com o advento da lei 12. Autoridade Portuária: administra o porto organizado.selecionar e registrar o trabalhador portuário avulso. tudo isso visando garantir segurança e eficiência ao transporte aquaviário de cargas e de passageiros no país. Compete ainda à SEP a participação no planejamento estratégico e a aprovação dos planos de outorgas. com exclusividade.treinar ehabilitar profissionalmente o trabalhador portuário. e revoga as leis 8. gera seu patrimônio econtrola as demais entidades públicas e privadas atuantes no porto. no que diz respeito à administração.(IPEA. dentro da área do porto organizado. inscrevendo-o no cadastro. instituiu os seguintes atores: Operador Portuário: pessoa jurídica pré-qualificada para exercer as atividades de movimentação de passageiros ou movimentação e armazenagem de mercadorias.10. a forma e a periodicidade para acesso ao registro do trabalhador portuário avulso. destinadas ou provenientes de transporte aquaviário. programas e projetos de apoio ao desenvolvimento da 7 infraestrutura portuária.vinte e cinco por cento de representantes da classe empresarial e vinte e cinco por cento de representantes da classe trabalhadora. Conselho da Autoridade Portuária: é um órgão consultivo composto por: cinqüenta por cento de representantes do poder público. Tem como atribuições e competências a formulação de políticas e diretrizes para o fomento do setor.025 de 10 de junho de 1966. também altera as leis 5. Assim.630 de 25 de fevereiro de 1993. o cadastro do trabalhador portuário e o registro do trabalhador portuário avulso.719 de 27 de novembro de 1998.610 de 12 de dezembro de 2007.314 de 3 de julho de 2006.9. 11.518 de 5 de setembro de 2007.213 de 24 de julho de 1991. além da execução de medidas. estabelecer o número de vagas. a nova estrutura do sistema portuário brasileiro.233 de 5 de junho de 2001. e dispositivos das leis 11.Essa lei dispõe sobre a exploração direta e indireta pela união de portos e instalações portuárias e sobre as atividades desempenhadas pelos operadores portuários. com investimentos orçamentários e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).815 de 5 de junho de 2013.8 Órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário:é um órgão que tem a função de administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso.manter.instituição vinculada à Presidência da República.8. 11.683 de 28 de maio de 2003. 10. expedir os documentos de identificação do . convenção ou acordo coletivo de trabalho e promover a formação profissional do trabalhador portuário e do trabalhador portuário avulso. arrecadar as contribuições destinadas ao custeio do órgão.Portos de Natal e Maceió. arrecadar e repassar aos beneficiários os valores devidos pelos operadores portuários relativos à remuneração do trabalhador portuário avulso e aos correspondentes encargos fiscais.Portos de Vitória e Barra do Riacho. Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). a criação de programas de realocação e de cancelamento do registro.Portos de Belém. Órgão de gestão de mão de obra do trabalho portuário avulso: é um órgão que tem a função de aplicar normas disciplinares previstas em lei. que administram diversos os seguintes portos: Companhia docas do Pará(CDP). Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba). Companhia Docas do Ceará (CDC). Ilhéus e Aratu. higiene e segurança no trabalho portuário avulso. zelar pelas normas de saúde.Porto de Fortaleza. arrecadar e repassar aos beneficiários contribuições destinadas a incentivar o cancelamento do registro e a aposentadoria voluntária. adequando-a aos modernos processos de movimentação de carga e de operação de aparelhos e equipamentos portuários. mediante delegação por parte do Ministério dos Transportes. além do Terminal Salineiro de Areia Branca. Ao todo. . contrato. empresas públicas estaduais que.Portos do Rio de Janeiro. Santarém e Vila do Conde. submeter à administração do porto propostas para aprimoramento da operação portuária e valorização econômica do porto.Porto de Santos. sociais e previdenciários. Angra dos Reis e Itaguaí. assumem o papel de autoridade portuária nos portos sob sua jurisdição. Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). Niterói.Portos de Salvador. Existem também as Companhias Docas. Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). são sete Companhias Docas.trabalhador portuário. sem ônus para o trabalhador. Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern). são considerados cais protegidos por abrigos naturais. um cais pode ser classificado como marítimo. Podemos classificá-las sob o ponto de vista da sua localização. . que podem ser cravadas em terra ou em mar.CAIS: DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS Nesse capítulo serão apresentadas as classificações de um cais. A estrutura do cais também é composta de laje e estacas. No primeiro caso. longitudinais. aqueles que estão localizados em baias ou em enseadas naturais. que recebem os esforços de impacto dos navios. do sistema de carga e descarga dos navios e o tipo estrutural. São frequentemente encontrados formando uma sequência de berços de atracação. onde a mais importante é a viga de paramento. LOCALIZAÇÃO De acordo com a localização. bem como a sua definição. TIPOS DE CAIS Uma estrutura acostável pode ser classificada de acordo com diversos pontos de vistas. constituído por um conjunto de vigas transversais. DEFINIÇÃO Os cais são estruturas contínuas. viga essa que comporta as defensas. como por exemplo. são aqueles que foram protegidos por obras de defesas e tranquilização. contíguas ao litoral e a ele paralelas. CONDIÇÕES DE ABRIGOS Em relação às condições de abrigos.molhes e quebra mares. ou protegidos por abrigos artificiais. 2008). podendo ou não ser utilizados para o mesmo tipo de carga. da função do cais. (GOES FILHO. fluvial ou lacustre. podemos definir como cais protegidos por abrigos naturais. CARACTERÍSTICAS Um cais é uma estrutura acostável. das condições de abrigo. em geral. Já no segundo caso. quando os mesmos estão atracados. o acesso das cargas aos navios é direta. entre outros. as cargas são transportadas embcontainers de modo a facilitar a armazenagem e transferência. do tipo roll-on roll-off oude contêineres. Já no segundo caso. através de rampas de ligação com o cais. além do transporte e distribuição. Os terminais de cargas e descargas podem ser. fazem o complexo santista crescer continuamente em número de passageiros e movimentação de carga ano a ano. mineraleiros. Os principais tipos de cais são para carga geral. mais recentemente. terminais de granéis sólidos e líquidos. porque através dele definimos para que o cais servirá. Todas as pessoas e empresas que utilizam o Porto de Santos para comércio esxterior e. pois é através dele que identificamos o tamanho da área a ser construída do cais. também é um importante ponto de vista para classificar um cais. Nos primeiros. SISTEMA DE CARGA E DESCARGA DOS NAVIOS O sistema de carga e descarga. para lazer em navios de cruzeiro.FUNÇÃO DO CAIS Esse ponto de vista é sem duvida o mais importante. -A área de influência (hinterlândia) do porto concentra 55% da produção brasileira de riqueza (PIB). PORTO DE SANTOS O Porto de Santos é um instrumento fundamental do comércio exterior brasileiro e o maior porto de passageiros do pais: . que podem ser classificados como terminais petroleiros. fertilizantes e para cereais. e o maior do Brasil em contêineres e automóveis.25% da balança comercial brasileiro em valor das cargas operada são movimentadas pelo complexo santista-maior porto do mundo em operação de açúcar. . suco de laranja e café. -Mais de 50% dos turistas do Brasil que fazem uma viajem de cruzeiro embarcam em Santos. quais são as cargas que ele receberá e quais sãos os tipos de navios que irão atracar nele. em um contexto econômico favorável. Além disso. são pouco profundos para atingirem níveis internacionais de produtividade nas operações portuárias. como parte deste grande empreendimento que é o Porto de Santos. com atenção e controle constantes. a partir do terminal de passageiros. atracados ao porto de Santos. a Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP). O CONTEXTO ATUAL DA ÁREA DO CAIS DE OUTEIRINHOS 1.Até 3 navio de cruzeiro podem atracar sequencialmente. possibilitará. O novo cais possibilitará que navios de cruzeiros.Para responder com eficácia a estas demandas da Soc. A nova infraestrutura trará mais conforto e agilidade para o turista que embarca e desembarca por aqui. preparou o projeto de construção e adequação para alinhamento do cais de Outeirinhos. Serão meses de trabalho intenso. . sobre as atividades na construção e suas interferências na comunidade e no meio de ambiente portuário. os benefícios do alinhamento do Cais de Outeirinhos suplantam o momento do evento esportivo. 3. As operações portuárias de carga do local e da marinha do Brasil também seram beneficiadas. 4. Hoje. Autoridade Portuária de Santos. O NOVO CAIS E A COPA DE 2014 O Cais de Outeirinhos foi construído há quase um século. Brasileira. Quando mais embarcações atracam.5 Km distantes do terminal. há grande deslocamento de veículos de transporte de passageiros. bagagens. algumas têm que ficar até 1. Com o cais finalizado. a consolidação de Santos como um dos maiores portos de passageiros do mundo. defronte as instalações da Marinha do Brasil e dos terminais da região. A obra é um investimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.Os deslocamentos geram desconforto para os passageiros e impacto nas operações portuárias. 2. No entanto. haverá berços para atracação com profundidades compatíveis com os padrões internacionais de produtividade portuária. a CODESP constrói um cais totalmente novo e retilíneo em gente ao atual.Com a distância.Os berços de atracação do terminal de passageiros. com tecnologias contemporâneas e ambientadas corretas. suprimentos e taxis. por parte da Autoridade Portuária. sejam usados como hotéis flutuantes durante a Copa de 2014. . desembarcam ou transitaram em Santos na temporada de 2008/2009 ( 769 mil pessoas).Houve um acrescimento de 45% no numero de passageiros que embarcam.A obra prepara o Porto de Santos para receber navios que servirão como hotéis flutuantes durante a Copa do Mundo de 2014.diversos tipos de operação portuária no futuro cais . .400 leitos em embarcações durante o evento. e 4. sem pausas entre elas.O novo cais trará mais agilidade e conforto para os turistas que utilizam os serviçoes do terminal de passageiros Giusfredo Santini. Cada fase dividida em segmentos para a gestão mais eficiente dos trabalhos. A OBRA BENEFICIARÁ PASSAGEIROS E OPERAÇÕES DE CARGA . compartibilizando a profundidade dos berços com a do canal de navegação aprofundade pela dragagem.Com a finalização dos serviçoes.a estrutura do cais atual .Hoje.o tipo de solo ( rocha ou sedimento) onde serão cravadas as estacas . será possível o numero de navios atracados na área – isso significa até 6 navios atracados sequencialmente em frente ao Terminal da Passageiros. dentro de modelagem matemática: . A OBRA Serão 2 fases de execução. as profundidades mínimas dos berços da região são de 7. O número de de passageiros que escolhem o Porto de Santos para embarque subiu consistentemente nos últimos anos. O projeto do cais considerou. em frente ao Terminal de Passgeiros.a profundidade máxima dos futuros berços de atracação (15 metros) .Será possível oferer novos berços de atracação com 15 m de profundidade. .5 m nas instalações da capitania dos Portos do Brasil.5 m. possibilitando 15. FASE 1 Segmentos: 1. a operação dos terminais Citrovita e T. .Grão ocorrerá nos segmentos 2 e em parte do 3º. 3 e 4 Extensão: 780 m Tempo de execução esperado: 16 meses O obra será iniciada pelos segmentos 1. a operação dos terminais T-Grão Citrovita e Terminal de Passageiros ocorrerão nos segmentos concluídos na fase1. os impactos eventuais no estuaria e no solo são minimizados. 2. 2 ( Marinha do Brasil) e 3. FASE 2 Segmentos: 5.O novo cais será construído sobre estacas com 80 a 100 cm de diâmetro. A escolha pelo estaqueamento beneficiara o meio ambiente – em comparação com a técnica de aterro. Enquanto o quarto segmento estiver em construção.6 e 7 Extensão: 540 m Tempo de execução esperado: 10 meses Enquanto duram os trabalhos. . Por isso. terão comprimento muito maior ( até 40 m ) que nos segmentos com perfuração em rocha. as estacas são cravadas no solo do estário.COMO SERÃO CRAVADAS AS ESTACAS TRECHOS 1 E 2 Neste trecho. inseridos no solo de cais antigo. . O cais construído será conectado através de viga de ligação até o bloco de estaca-raiz.TRECHOS 3 A 7 Neste trecho o leito rochoso é mais raso. Os bloco absorvem parte do esforço causado pela operação portuária do local. As camisas serão apoiadas no topo da rocha. havendo a necessidade de perfuração em rocha. que será perfurada em seguida. . como barreira de contenção do solo estuarino . a técnica moldara colunas consecutivas atrás das estacas-prancha. Com comprimento médio de 8. Na obra. as estacas-prancha serão apoiadas no leito rochoso e combinadas com o jet grouting formam o sistema de contenção para a futura dragagem de aprofundamento dos berções.Elas são tubos de aço cravados na profundidade em que ficará a estaca. aliadas á técnica de jet grouting.5m.Alguns trechos do cais receberão estacas-prancha. argamassa de alta resistência(grout) no solo. após recebem concreto. ETAPAS DO ESTAQUEAMENTO 1) Camisas metálicas perdidas servirão de fôrma para as estacas de concreto. O nome jet grouting descreve a técnica de injetar. São denominadas “perdidas” porque.A barreira permitira que o berço de atracação seja dragado a cota – 15m. reforçando a contenção do solo. á alta pressão. ficam no local. o Air Lift limpa a camisa para a perfuratriz. . preparando-a para a concretagem. o sistema de Air lift expulsa o sedimento do interior da camisa. o concreto é lançado na parte mais profunda da camisa. 3) Após colocação da armação.Isso evita a mistura de concreto está completa depois da etapa.2) No trecho de solo. preenchendo-a de baixo para cima. que perfura a rocha e coleta seus fragmentos. No leito rochoso . . são concretados no local. após lançados sobre as estacas. Uma camada de asfalto finaliza os trabalhos de construção e alinhamento do cais de Outeirinhos.4) A laje do cais é formada por pré-moldados que. além de melhores acomodações para os navios da marinha. Os 1320 metros de cais demandarão cravação de 682 estacas. . que obras desse porte deve-se ter um grande cuidado do projetista para que consiga atender todas a exigência necessárias sem prejudicar o meio ambiente.Conclusão Concluimos com o presente trabalho. principalmente para carga geral e carga de projeto. O alinhamento do porto em Outeirinhos é a quinta de seis obras da Secretaria dos Portos que visaram à melhoria dos portos do país para a Copa do Mundo de 2014. As obras também têm o objetivo de melhorar o atendimento na operação de cargas. ufrj.pdf http://www.php?idcontrato=97 .novomilenio.poli.constran.br/contratodetalhes.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://monografias.br/monografias/monopoli10007683.com.pdf pac-copa-folheto-tecnico.inf.br/santos/bairro46.htm http://www. ARQUIVO FOTOGRAFICO .
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