Algodao Conab

March 16, 2018 | Author: Anna Carolina Domingues | Category: Cotton, Agriculture, Flowers, Soil, Plants


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5.1 ALGODÃO A área plantada com algodão para a safra 2010/11 é de 1.386,2 mil ha, superior em 65,9% à cultivada na safra 2009/10.Conforme já relatado em boletins anteriores, o referido incremento foi motivado principalmente pela alta de preços provocada pela forte redução dos estoques mundiais. Em valores absolutos representam 550,5 mil hectares a mais. Na região Centro-Oeste, que participa com 64,0% no total da área plantada, o incremento foi na ordem de 65,7%, com destaques para os Estados de Goiás, Mato Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos 2010/2011 Oitavo Levantamento - Maio/2011 7Grosso, e Mato Grosso do Sul, com aumentos de 82,0%, 69,0% e 61,1%, respetivamente. Em Mato Grosso, principal produtor nacional, o crescimento na área ocorre principalmente no plantio de Primeira Safra, consequência do retardamento do plantio da soja, ocasionado pela falta de chuva, reduzindo dessa forma, a janela de plantio para o cultivo do algodão Segunda Safra. Importantes crescimentos de áreas são verificados também na região Nordeste, que contribui com 32,0% da área plantada do País, destacando os Estados da Bahia (região de Barreiras), Piauí e Maranhão, onde os dados da pesquisa indicam elev ação na ordem de 50,5%, 185,3% e 55,6%, respectivamente. Na região Sudeste, o levantamento registra expressivo crescimento de área nos Estados de Minas Gerais (110,7%) e São Paulo (267,0%). O plantio do algodão Primeira e Segunda safras está concluído nas principais regiões produtoras do País. Em Mato Grosso, as lavouras encontram-se em fase de floração e frutificação, sendo beneficiadas pela normalidade climática, e a previsão é que o clima continue favorável até o final de abril, continuando a expectativa de bons índices de produtividade média. Em Minas Gerais, as lavouras encontram-se em fase de floração e início de frutificação. A produtividade média estimada para o Estado é de 3.696 kg/ha, cerca de 0,6% menor que a safra anterior, face ao aumento de lavouras na região Norte do contra 3.5%. contribui para o incremento de produtividade. além da eliminação das soqueiras do algodoeiro. importante produtor. a produção totalizou 1. ³Ela interrompe o transporte de nutrientes e água para a parte aérea do algodoeiro. A falta de informação faz com que a praga s multiplique´. deverá alcançar 3. A fêmea adulta coloca ovos na base da planta. A praga deve ser constantemente monitorada. Em Goiás. sobretudo. Levantamento em maio 2011 Sobre a Broca da Raiz . Para esta safra a produção nacional deverá alcançar 2. devem-se fazer aplicações de inseticidas nas bordaduras.7 mil toneladas. Bicudo (Anthonomus grandis) .Maio/2011 8Na safra 2009/10. cujas médias estimadas de produtividade é de 3.1 mil toneladas. notadamente nos Estados de Mato Grosso do Sul.A fêmea do bicudo-do-algodoeiro deposita a maioria dos seus ovos dentro dos botões florais de tamanho médio (com diâmetro .037. há uma expectativa de redução de produtividade na atual temporada. O inseto adulto é de cor escura. Ele fica subnutrido. Em nível nacional. Além do fator clima.6 mil toneladas. a broca da raiz é originária do Brasil. pelo plantio do algodão adensado (ou safrinha) e ainda o grande volume de chuvas ocorrido nas áreas de concentração da cotonicultura ao sul do Estado. e esclareceu o entomologista. Bahia e Goiás.7%. o acréscimo deverá ser na ordem 70. até murchar e morrer. Em valores absolutos. 3.900 kg/ha.194. que historicamente apresentam menor produtividade quando comparadas com as demais regiões produtoras do Estado.634 kg/ha obtida na safra passada.Conhecida cientificamente pelo nome Eutinobotrhus brasilienses. ocasionada. tem entre 3 e 4 milímetros e pertence à mesma família do bicudo. Para o seu controle. Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos 2010/2011 Oitavo Levantamento . Quanto à produção brasileira de pluma. o pacote tecnológico aplicado pelos agricultores das diversas regiões do País. estima-se que o índice de produtividade média do algodão em caroço. representando um incremento médio de 3. que penetram no caule e abrem galerias em todas as direções. serão disponibilizados para o mercado mais 843.762 kg/ha.Estado. desde o aparecimento dos primeiros botões florais na planta até o final do ciclo da cultura. Para as cultivares brasileiras. como al imento para a larva. conhecido por µorifício de oviposição¶ que cicatriza de imediato. através de um orifício de diâmetro igual ao seu corpo. Dependendo do número de lóculos danificados. a partir daí. As maçãs pequenas quando danificadas por orifício de oviposição caem no solo. argentina Garcke] e Hampea. Como principais plantas hospedeiras de A.> 3 mm e < 6 mm). À medida que a larva se alimenta e cresce. quando então. Esta camada fina é compactada através de um trabalho intenso de giro. a pupa permanece pelo período de quatro a cinco dias e se transforma em adulto e.. quase inteiramente consumido. as fêmeas depositam os ovos tanto em botões florais como em maçãs jovens. sob a forma de uma camada fina e compacta. em seguida. ela constrói um local (cela pupal) para se empupar. A fêmea de A. grandis deposita o ovo dentro do botão floral. e Eurytoma sp. Hyalomyodes brasiliensis Towsend .. escapa ou emerge do botão floral. isto é. E. com dois a três dias de idade. No Brasil. na parede carpelar. glabrifolia (Pilger). Isto ocorre até que o alimento se torne escasso ou os tecidos vegetais se tenham tornado inadequados. C. sulfur ea (Humboldt Binpland Kunth) e C. Vinte e quatro horas após os botões florais serem danificados por orifícios de oviposição e/ou alimentação. entre as anteras imaturas ou da maçã. sendo o período de m aior atividade das 9:00 às 12:00 horas. 3o ínstar. as maçãs poderão abrir um ou mais lóculos ou mesmo nenhum. isto é. grandis no Nordeste do Brasil. A duração dos primeiro. Catolaccus grandis (Burks) e C. os botões florais danificados pelo bicudo podem permanecer fixados a planta por um período de cinco a nove dias. No Brasil. hunteri Crawford (Hymenoptera:Pteromalidae). O sintoma do dano causado por orifício de oviposição em botão floral de idade avançada é o surgimento da ³flor sorvete´. C. grandis estão algumas espécies dos gêneros Gossypium. Ela põe 10 a 12 ovos por dia. Eupelmus sp. As plantas hospedeiras e alimentares do bicudo são os principais fatores ambientais responsáveis pela sua sobrevivência no Brasil. sendo um ovo por botão floral. C. produzindo uma protuberância ou calo. Nesta cela. produzindo ce rca de 150 ovos durante a sua vida. C. formando uma estrutura semelhante a uma bola de sorvete. a larva eclode e começa a se alimentar das anteras e de outros tecidos. fechando -o. Cienfuegosia[C. affines (Auguste Saint± Hilaire). executado pela larva quando se aproxima o final do seu último ínstar. drumondii(Gray). heterophylla Garcke. Os botões florais são as estruturas preferidas para oviposição pelo bicudo. segundo e terceiro ínstares nos botões florais é de um. dois e três a quatro dias. 25 são conhecidas como hospedeiras do bicudo. dentro do botão floral. a planta reage fisiologicamente. populnea (Linné)]. (Hymenoptera: Eurytomidae). Thespesia [T. e então. cushmeni(Crawford). o interior do botão floral tem sido. A redução na produtividade de algodão herbáceo em rama na Paraíba e Pernambuco causado pelo bicudo varia de 54% a 87%. ficando as extremidades terminais entrelaçadas e abalãozada. a maioria dos agroecossistemas do algodoeiro tem um rico complexo de inimigos naturais que têm ação contra o bicudo. as pétalas e cépalas não se abrem. O orifício de oviposição é fechado por uma mistura de substância micótica e resíduos provenientes do botão floral. 1990). Dois a três dias após a oviposição. enquanto que as firmes. apresentam-se com as brácteas abertas e amareladas. B. Das 36 espécies de Gossypium. respectivamente (ALVAREZ.vulgaris Ashmead. embora no final do ciclo da cultura. em geral. Urosigalphus rubicorpus Gibson (Hymenoptera: Braconidae). Hibiscus pernambucencis Arruda é planta hospedeira de A. mesmo danificadas permanecem na planta. os adultos são ativos das 6:00 às 18:00 horas. a mistura de excrementos fecais produzidos e os resíduos provenientes do botão floral são espalhados nas paredes da cavidade. exceto quando a densidade populacional da praga é alta. dentre eles têm-se parasitóides [Bracon spp. caem no solo. feito com suas mandíbulas. profunda. Ichneumonidae e Bethylidae e predadores [Componotus sericeiventris(Guérin). e com pequeno número de raízes secundárias grossas e superficiais. . ciclo longo (150-180 dias). também é enquadrado como "arbóreo". geralmente cordiformes. Os frutos (chamados "maçãs" quando verdes e "capulhos" pós abertura) são capsulas de deiscência (abertura) longitudinal. com 3 a 5 lojas cada uma. família Malvaceae e tem como nome cientifico. O Gossypium barbadense. maturidade. algumas cultivares podem desenvolver-se em regiões de temperatura amena. para o início do desenvolvimento da plantinha e notadamente para o período que vai da formação dos primeiros botões florais ao início da abertura dos frutos (35 a 120 dias do ciclo de vida). pertence o algodoeiro "arbóreo". longo). médio. axilares. Solenopsis spp. A cultura do algodão é conhecida como cotonicultura. pivotante. avermelhado. resistência.. grandis. As sementes são revestidas de pêlos mais ou menos longos. CODETEC. CNPA. As folhas são pecioladas. Inicio Clima/Solos: Clima: O algodoeiro é uma planta de clima tropical. na parte superior). branco.. IAC. Insolação (luminosidade) é importante para a planta na maior parte do ciclo (150 a 180 dias). Exige umidade no solo para germinação da semente.. finura. var brasiliense. isoladas ou não. O caule herbáceo ou lenhoso. de cor variável. azul ou verde) que são fibras (os de maior comprimento) e linter (os de menor comprimento e não são retirados pela máquina beneficiadora ± o Mocó não mostra linter). perda de frutos e redução da produção. As cultivares. diferenciam-se quanto ao tamanho da fibra (curto. anual ou perene. tem altura variável e é dotado de ramos vegetativos (4 a 5 intraxilares. entre outras. encharcamento do solo. resistência ou susceptibilidade à doenças. Crematogaster spp. Phei dole spp. As flores são hermafroditas.(Diptera: Tachinidae). como características comerciais. (variedades). Botânica/Descrição: O algodoeiro pertence ao grupo de plantas dicotiledoneas. Conomyrma sp. dotada de raiz principal cônica. encerrando 6 a 10 sementes. A planta também medra em regiões semi-áridas. em qualquer fase da vida. geminata spp. Brachygastra lecheguana (Latrielle) e Euborellia annulipes Lucas] que desempenham um importante papel na redução das populações de A. As fibras provém das células da epiderme da semente e tem. porte alto ou baixo. SICALA.. Elas se abrem a cada 3-6 dias entre 9-10 horas da manhã. o Rim-de-Boi. na parte de baixo). ITA. entre outras características. Gossypium hirsutum L. À raça Latifolium Hutch. (creme. e ramos frutíferos (extraxilares. provoca avermelhamento. e Neivamyrmex sp. Muito calor + muita luminosidade + regular umidade no solo são imprescindíveis para desenvolvimento / produção do algodoeiro. (Hymenoptera:Formicidae). de consistência coriácea ou não e inteiras ou recortadas (3 a 9 lóbulos). EPAMIG.. Latrodectus geometricus Koch (Lepidoptera: Theridiidae). Em países de língua inglesa o algodão é conhecido como cotton e naqueles de língua espanhola como algodon. pertence o algodoeiro "herbáceo" e à raça Marie Galante Hutch. são designações de algumas cultivares exploradas economicamente. ciclo curto (120-140 dias). O algodoeiro é uma planta ereta. cor creme nas recém-abertas (que passa a rósea e purpúreo) com ou sem mancha purpúrea na base interna. comprimento. S. ricos em elementos minerais (N. tipo mastigador.e por aplicação de agroquímicos inseticidas como: . M gO) e pH entre 5. Curculionidae. K2O. Iniciar aplicações q uando 10% das plantas mostrarem botões atacados (oviposição e alimentação). plantio-isca (algumas ruas de algodoeiro. nos sujeitos a encharcamento. há destruição da fibra e das sementes nas maçãs atacadas. textura média. A média mensal de temperatura deve estar acima de 20ºC e abaixo de 30ºC (25ºC como um possível ótimo) umidade relativa do ar em 70% e insolação em 2:500 horas luz/ano (em torno de 6. os seguintes níveis: Chuvas: precipitações anuais entre 500 mm. aparelho bucal em forma de tromba. para atrair o inseto adulto). com 4 a 9 mm de comprimento e 7 mm de envergadura. A planta do algodoeiro é extremamente exigente em oxigênio no solo o que reforça a necessidade de solos profundos e porosos para o seu cultivo. até murchar e morrer. antes do plantio.A planta requer. cor branca ou creme que vive dentro de botões e maçãs e lá passa a pupa (creme ou branca) donde surge o adulto. período crítico do aparecimento do botão floral ao primeiro capulho. dentro dos botões florais ou em maçãs pequenas. bem drenados.5. em solos de recém derrubadas. Coleoptera. do inseto. 1843). período crítico do ataque vai do aparecimento dos botões florais ao primeiro capulho. e naqueles com lençol de água superficial. A fêmea adulta deposita ovos esféricos. Ele fica subnutrido. e 1500 mm. A falta de informação faz com que a praga se multiplique´ Adulto é besouro acinzentado ou castanho. em geral. Bicudo: Anthonomus grandis (Boheman.500m.5 e 6. a forma jovem é lagarta sem patas. distribuídas ao longo do ciclo. Deve-se evitar plantios em terrenos arenosos (por fácil erosão. Em parte o bicudo pode ser controlado por inimigos naturais ± como a formiga preta grande . as brácteas (folhas modificadas) abrem-se e os botões caem no solo. de altitude. Iniciar aplicações quando 40% das plantas estejam atacadas (em reboleiras). O terreno deve apresentar declividade abaixo de 10% e não deve estar acima de 1. por baixa retenção de água e nutrientes). Bicudo: observar botões florais e maçãs. ou acima) porosos. Ácaros vermelho e rajado : observar face inferior das folhas. branco-amarelados. plantio uniforme (no máximo dentro de uma semana).5 horas/dia como mínimo). P2O5. a partir de 130 dias deve existir tempo relativamente seco para abertura dos frutos e boa qualidade do algodão. Após o ataque os botões tornam-se amarelos. As medidas de controle preconizadas são: Culturais: destruição de restos culturais do algodoeiro (o mais cedo possível pós colheita). ³Ela interrompe o transporte de nutrientes e água para a parte aérea do algodoeiro. onde as lagartas se alimentam. catação de botões florais atacados e caídos ao solo ( operação diária com queima do material). Solos: devem ser profundos (2m. protoninfa. as larvas são incolores. Climas quentes e secos favorecem as infestações dessa praga em campo. caracteriza ndo-se por apresentar três pares de pernas.5 a 2. construindo galerias na região do cambio.50 mm de comprimento e os machos aproximadamente 0. é praga-chave em várias culturas de importância econômica tais como: ameixa. Esse artrópode normalmente apresenta coloração esverdeada.0 litros/hectare Betacyfluthrin (Buldock 125 SC) ± 100 ml. Tetranychus urticae Koch. iniciam sua alimentação através da casca. período crítico do ataque vai do aparecimento dos botões florais ao primeiro capulho. a única alternativa para o controle dessa praga era o uso de produtos químicos. Quando a densidade populacional dessa praga atinge um nível elevado. com duas manchas dorsais escuras. principalmente devido à resistência do ácaro rajado a esses produtos. e durante as horas mais quentes do dia. previamente .Carbaryl (Sevin 850 PM) ± 1. causando manchas branco-prateadas. No entanto. porém após seu estabelecimento na cultura a população distribui -se por toda planta. Mesmo preferindo a parte abaxial da folha. As larvas de cor branco -amareladas. Ao se alimentar do conteúdo celular. são ápodas. dentre outras. com forma elíptica. observando-se nesse caso puncturas cloróticas as quais evoluem até o secamento da folha. com suas pernas e ventre do corpo de cor pardo avermelhado. A postura é realizada no coleto das plantas. larva. seu dano direto também pode ser evidenciado com facilidade na face superior da folha. o emprego intensivo e exclusivo dessa estratégia de manejo tem contribuído para ineficiência de vários acaricidas. Seus ovos são esféricos e amarelados sendo postos entre fios de teia.25 mm. deutoninfa e adulto. Possui cinco fases de desenvolvimento sendo ovo. As fêmeas adultas medem cerca de 0. sendo facilmente diferenciado da fêmea por apresentar a parte posterior do corpo afilada. medindo entre 3 a 5 mm de comprimento com 1. Logo após a eclosão.0 mm de largura. apresentando coloração escura. os ovos são colocados isolados em pequenas cavidades das cascas. causa o amarelecimento da folha reduzindo a capacidade fotossintética da planta. Até então. pêssego.6 Kg/hectare Endosulfan (Thiodan 35 CE) ± 2. O período de desenvolvimento de ovo a adulto desse ácaro fitófago pode variar entre 5 e 50 dias. Ácaros vermelho e rajado : observar face inferior das folhas. dependendo dos fatores ambientais. maçã. devido ao acúmulo de massa alimentar nestes pontos. Iniciar aplicações quando 40% das plantas estejam atacadas (em reboleiras). As larvas desenvolvi das atingem cerca de 6 mm de comprimento. quase negra. translúcidas e de tamanho igual ao do ovo. Broca Eutinobothrus da raiz: brasiliensis O adulto é um pequeno besouro. passando esta fase em câmaras de repouso./hectare Ácaro Rajado (Tetranychus urticae) O ácaro rajado. o que as diferencia dos demais estágios móveis imaturos (ninfas) os quais possuem quatro pares de pernas. entram no estado pupal. tomando a forma encurvada. O ácaro rajado geralmente é encontrado coloni zando a face inferior das folhas. várias hortaliças e plantas ornamentais. o que é facilmente visível. morango. os ácaros tendem a se dispersar para a parte superior da planta tecendo uma grande quantidade de teia. onde esse ácaro produz uma grande quantidade de teia. Inicialmente a colonização do ácaro rajado ocorre n as folhas mais velhas./hectare Deltametrina (Decis 50 SC) ± 200 ml. nectarina. Da colocação dos ovos à emergência dos adultos decorrem entre 40 e 50 dias. hipertrofias e fendas na região do coleto. ou ocultando-se nas fendas do terreno. Levantamentos de ocorrência tem indicado que a presença de plantas atacadas nas bordaduras dos talhões é 9. incrementando essa atividade após as plantas atingirem 25 dias. com perda da turgescência nas horas mais quentes do dia e. secamento. devido a morte de plantas. construindo galerias. a maioria das plantas no final do ciclo. entulhos de pedras. As plantas mais desenvolvidas que sofreram ataque apresentam nodulações. seguido de três gerações que ocorrem durante o ciclo vegetativo do algodoeiro. matos. etc. Dos 30 aos 120 dias o número de plantas atacadas poderá crescer de 10 a 90%. poderá afetar diretamente a produção com diminuição de até 30%.construídas. sempre nas proximidades de alimento alternativo e umidade. As atividades das larvas se restringem geralmente a região intermediária entre a raiz e o caule. Essa população hibernante representa o potencial de infestação para a safra entrante. respectivamente. como: quiabeiro. primeiramente folhas bronzeadas. A redução do estande em 40%. Devido o prolongado período de oviposição. nos meses de verão. podendo ocasionar a morte de plantas jovens. A broca inicia a ovoposição em plantas com aproximadamente 10 dias de idade. concentrando o ataque em reboleiras de tamanho variável. Nos anos com precipitações mais expressivas durante o outono e inverno o ataque da broca geralmente é maior a partir do início da primavera do ano subsequente. outras espécies vegetais são hospedeiras da praga. transformando-se em adultos que saem para o exterior. apresentam sintomas de ataque da broca. posteriormente. restos culturais. Os adultos sobreviventes de entressafra iniciam a infestação durant e o período de estabelecimento da cultura.5 vezes maior do que no restante da área cultivada. guanxuma. em áreas de média infestação. Além do algodoeiro. A broca na fase adulta atravessa o período de entressafra abrigada sob capins. evidenciando-se muito mais quando existem rios ou cursos de água nas proximidades. mimo de vênus. . O ataque da broca é expressivamente mais intenso nas áreas ou talhões de cultivo próximas a bosques e grotas com vegetação permanente. As plantas atacadas caracterizam-se por apresentar.
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