MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (2. Medição da actividade económica; elementos da Contabilidade Nacional) (ano 02/03) 1 1. Para uma economia aberta, sem Estado, conhece-se a seguinte informação (em unidades monetárias) relativa a um determinado ano: Produção Importação Vendas no mercado interno Vendas para o exterior (Exportação) Bens de consumo intermédio 200 150 250 100 Bens de consumo final 500 300 700 200 Bens de investimento 300 200 300 150 Calcule: a) O montante da Variação de Existências b) O Total de Recursos e de Empregos dessa economia c) O Valor Acrescentado Bruto pela óptica da produção e pela óptica da despesa. 2. Dispõe-se para a economia de um país num determinado ano da seguinte informação (em unidades monetárias): • Consumo Privado ............ 755 • Despesas do Estado: - compra de bens e serviços ......... 350 - compra de equipamentos e realização de obras públicas ........ 220 • Formação Bruta de Capital Fixo do sector privado ...... 320 • Variação de Existências ......... –10 • Exportações de bens e serviços ........... 430 • Importações de bens e serviços ...... 40% do valor do PIBpm Determine o valor do Investimento e do PIB pm. 3. Considere a seguinte informação, retirada do Quadro Económico de Conjunto das Contas Nacionais Portuguesas relativas ao ano de 1995, publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística, em milhões de contos: MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (2. Medição da actividade económica; elementos da Contabilidade Nacional) (ano 02/03) 2 • Produção....28 036 • Consumo Intermédio ...13 529 • Impostos Indirectos líquidos Totais ... 2 057 • Consumo Final no Território ..... 13 499 • Formação Bruta de Capital Fixo ... 3 734 • Variação de Existências ... 115 • Exportação ... 4 168 • Importação ... 5 698 • Remunerações pagas aos TPCO’s ... 6 889 • Impostos Indirectos sobre os Produtos ... 1 311 Calcule o PIB nas ópticas que conhece e verifique a Identidade Básica da Contabilidade Nacional. 4. Considere a seguinte informação, relativa aos agregados das Contas Nacionais Portuguesas nos 2 anos publicados mais recentemente, pelo Instituto Nacional de Estatística, em milhões de euros: 1996 1997 Preços correntes Preços do ano anterior Preços correntes Produção 164 834 174 456 179 440 Consumo Intermédio 90 107 96 989 98 853 Impostos líquidos sobre os Produtos 11 503 12 168 12 416 Despesas de Consumo Final 70 997 73 171 75 838 Formação Bruta de Capital 20 907 23 460 24 376 Exportação de Bens e Serv. 25 731 27 560 28 291 Importação de Bens e Serv. 31 405 34 557 35 501 a) De acordo com a informação disponível e com as ópticas que conhece, determine o PIB em 1996 e 1997, este último a preços correntes e a preços do ano anterior. b) Calcule o crescimento real do PIB e das suas componentes em 1997. c) Calcule a variação do deflactor do PIB e das suas componentes em 1997. MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (3. Modelo Keynesiano Simples) (ano 02/03) 3 5. Determine a função representativa do consumo privado de uma economia em relação à qual se sabe o seguinte: - As intenções de consumo das famílias são caracterizadas por uma dependência linear relativamente ao seu rendimento disponível presente. - Quando o rendimento disponível é 8925 unidades monetárias (u.m.) /ano, o consumo privado é 6650 u.m. /ano. - A um aumento de 10 u.m. /mês no rendimento disponível das famílias, corresponde um aumento de 7 u.m. /mês no consumo privado. Interprete o significado dos parâmetros da função que determinou. 6. Suponha que um estudo sobre o comportamento agregado das famílias de um determinado país, realizado para um ano que escolhemos como base, permitiu determinar que o seu consumo dependia do respectivo rendimento disponível e que essa dependência era do tipo linear. Sabe-se, adicionalmente, que: - o valor do rendimento disponível, para o qual a poupança é nula, é de 455 u.m./ano; - um aumento de rendimento disponível de 10 u.m./mês traduz-se num aumento das intenções de consumo de 8 u.m./mês. Perante a informação fornecida: a) Calcule a expressão da função consumo e interprete o significado dos seus parâmetros. b) Calcule a expressão da função poupança, interprete o significado dos seus parâmetros e relacione-os com os da função calculada na alínea anterior. MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (3. Modelo Keynesiano Simples) (ano 02/03) 4 c) Determine a expressão da propensão média ao consumo e demonstre, matematicamente, que o valor desta propensão é sempre maior que a da correspondente propensão marginal. Interprete o significado daquelas grandezas. 7. Determine a função representativa do consumo privado de uma economia em relação à qual se sabe o seguinte: - As intenções de consumo das famílias são caracterizadas por uma dependência linear relativamente ao seu rendimento disponível corrente. - a propensão média a consumir, para o valor do rendimento disponível de 4000 u.m./ano é de 0,975; no entanto, para o rendimento disponível de 5000 u.m./ano, essa propensão média tem uma variação de 0,035. Interprete o significado dos parâmetros da função que determinou. 8. Suponha que deve avaliar a viabilidade de um projecto de investimento de um milhão de contos a efectuar no início do ano 2001. As receitas líquidas esperadas desse investimento repartem-se do seguinte modo: → Fim do ano de 2002: 100 000 contos → Fim do ano de 2003: 400 000 contos → Fim do ano de 2004: 400 000 contos → Fim do ano de 2005: 400 000 contos Acha viável o projecto, colocando-se na óptica do empresário, se a taxa de juro de mercado (constante ao longo deste período) for de 8%? 9. Determine a função investimento das empresas de uma economia em que: O investimento pode ser representado por uma função linear da taxa de juro; MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (3. Modelo Keynesiano Simples) (ano 02/03) 5 A uma variação positiva de 2% /ano na taxa de juro corresponde uma variação negativa de 224,2 unidades monetárias (u.m.) no investimento; Quando a taxa de juro é 3%, as intenções de investimento das empresas são de 1605 unidades monetárias. Interprete o significado dos parâmetros da função que determinou. 10. No estudo do mercado de bens e serviços de uma economia, obtivemos as seguintes informações: O investimento das empresas é variável e depende linearmente da taxa de juro. A respeito da influência dessa taxa de juro sobre a variável investimento, sabe-se que um aumento de 0,03 /ano na taxa de juro (medida como número puro /ano) ocasiona uma diminuição de 1350 u.m./ano no valor das intenções de investimento. Para a taxa de juro de 0,05/ano, as intenções de investimento das empresas desta economia são de 6100 u.m./ano. Calcule a função investimento das empresas da economia em causa e interprete o significado dos seus parâmetros. 11. Considere uma economia em relação à qual se conhece a seguinte informação: As intenções de investimento privado podem ser representadas por uma função linear da taxa de juro. A sensibilidade das primeiras à segunda faz com que a uma variação positiva da taxa de juro de 2% corresponda uma variação negativa de 250 u.m.k. no valor das intenções de investimento privado. As intenções de investimento privado para a taxa de juro de 3,5% são de 1 834 u.m.k. Calcule a função investimento das empresas da economia em causa e interprete o significado dos seus parâmetros. MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (4. O Sistema Monetário e Financeiro) (ano 02/03) 6 12. Considere uma economia relativamente à qual se sabe o seguinte: - procura de moeda por motivos de transacção e precaução, está positivamente relacionada com o rendimento; - a procura de moeda por motivos de especulação, está negativamente relacionada com a taxa de juro; - quando a taxa de juro é 2% e o rendimento 1000 u.m, a procura de moeda é 197 u.m.; - se o rendimento aumentar 2000 u.m. e a taxa de juro duplicar, a procura de moeda aumenta 397 u.m. Determine a função representativa da procura de moeda desta economia e interprete o significado dos seus parâmetros. 13. Considere uma economia relativamente à qual se sabe o seguinte: - procura de moeda por motivos de transacção e precaução, está positivamente relacionada com o rendimento; - a procura de moeda por motivos de especulação, está negativamente relacionada com a taxa de juro; - para um rendimento de 1000 u.m e uma taxa de juro de 3%, a procura de moeda é de 145,95 u.m., no entanto, se o rendimento de mantiver e a taxa de juro aumentar para 4% a procura de moeda passará a ser de 144,6 u.m. - para um rendimento de 2500 u.m e uma taxa de juro de 2%, a procura de moeda é de 372,3 u.m., no entanto, se a taxa de juro se mantiver e o rendimento aumentar para 3500 u.m. a procura de moeda passará a ser de 522,3 u.m. Determine a função representativa da procura de moeda desta economia e interprete o significado dos seus parâmetros. MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (4. O Sistema Monetário e Financeiro) (ano 02/03) 7 14. Conhece-se a seguinte informação sobre o sistema bancário de uma dada economia, constituído por um Banco Central e diversos bancos comerciais que designamos por OIMs (Outras Instituições Monetárias): - M 2 = 1000 milhões u.m./ano - Circulação Monetária = 250 milhões u.m./ano - Coeficiente de Reservas (aplicado sobre os Depósitos Totais) = 0,2 Perante tal informação: a) Determine os valores da Base Monetária e do Multiplicador Monetário. b) Qual a variação da Massa Monetária que resultaria de uma alteração de 20 milhões u.m./ano da Base Monetária ? c) Quais as consequências de uma subida do Coeficiente de Circulação sobre o Multiplicador Monetário ? Justifique. 15. Considere a informação seguinte, relativa ao sistema bancário do país J, no momento t : - Depósitos à Ordem = 300 milhões u.m. - Depósitos com pré-aviso e aprazo = 600 milhões u.m. - M 1 = 1000 milhões u.m. - Coeficiente de reservas = 0,1 Perante esta informação: a) Determine a Massa Monetária (M 2 ) e a Base Monetária. b) Calcule o valor do multiplicador monetário e interprete o seu significado. c) Qual a variação da Massa Monetária que resultaria do aumento de 50 milhões u.m. da Base Monetária? MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (4. O Sistema Monetário e Financeiro) (ano 02/03) 8 16. Sabendo que no dia 31 de Dezembro de determinado ano o sistema monetário da "Zona Euro" apresentava os seguintes valores (em mil milhões de euros): - Circulação Monetária = 350 - Depósitos à ordem = 1 500 - Depósitos a prazo igual ou inferior a dois anos = 900 - Depósitos com pré aviso igual ou inferior a três meses = 1200 - Outras responsabilidades incluídas no M 3 = 700 - Reservas = 204 Determine os valores que, nessa data, apresentavam a base monetária e os agregados M 1 , M 2 e M 3 . 17. Tendo presente a seguinte informação relativa a um determinado ano numa dada economia onde, para além do Banco Central, funcionam também muitos bancos comerciais - M 1 = 625 milhões u.m. - M 2 = 937,5 milhões u.m. - Coeficiente de reservas = 0,3 - Depósitos totais = 750 milhões u.m. Determine: a) O montante da Base Monetária desta economia. b) A variação da Massa Monetária que se obteria nesse ano se a Base Monetária aumentasse 20 milhões de u.m. c) Qual poderia ser a actuação do Banco Central se tivesse como objectivo a diminuição da Massa Monetária dessa economia? MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (Soluções) (ano 02/03) 9 Soluções 1. Unidade: u.m. a) Utilização dos Produtos (Empregos) Origem dos Produtos (Recursos) Vendas no mercado interno EX Total P IM Total CI 250 100 350 200 150 350 CF 700 200 900 500 300 800Sti = 100 FBCF 300 150 450 300 200 500Stf = 50 Total 1 250 450 1 700 1 000 650 1 650 VE = Stf - Sti = -50 b) Empregos Recursos CI 250 P 1 000 C 700 IM 650 FBCF 300 VE -50 EX 450 Total 1 650 Total 1650 c) VAB (pela óptica da produção ) = produção – consumos intermédios = 1000 – 250 = 750 VAB (pela óptica da despesa, numa economia sem Estado... ) = consumo final + investimento + exportação - importação = = 700 + (300-50) + 450 – 650 = 750 2. Investimento = FBCF priv. + FBCF pub. + VE = 320 + 220 – 10 = 530 u.m. PIB pm = C + I + G + Exp – Imp Y = 755 + 530 + 350 + 430 – 0,4 Y 1,4 Y = 2065 Y = 2065/1,4 = 1475 = PIBpm 3. 1) Óptica da Produção: PIBpm = P - CI + TIP = 28036 - 13529+1311 = 15818 2) Óptica da Despesa: PIBpm = (C+G) + (FBCF+VE) + Ex - Im = 13499 + (3734+115) + 4168 - 5698 =15818 MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (Soluções) (ano 02/03) 10 3) Óptica do Rendimento: PIBpm= VABpb+TIP VABpb= Rp+EBE+TILP e TIP+TILP=TIT EBE = VABpb - Rp - TILP = (P-CI) - Rp -(TIT-TIP) = = (28036 - 13529) - 6889 - (2057 - 1311) = 6872 PIBpm = Rp + EBE + TIT = 6889 + 6872 + 2057 = 15818 4. a) PIBpm (nas ópticas da produção e da despesa): - 1996 a preços correntes, 86 230 milhões de Euros - 1997 a preços correntes, 93 003 milhões de Euros - 1997 a preços do ano anterior, 89 635 milhões de Euros b) Crescimento real do PIB: 3,95% Crescimento real das componentes do Produto, P: 5,84%; CI: 7,64%; TIP: 5,78%. Crescimento real das componentes da Despesa, CF: 3,06%; FBC: 12,21%; EX: 7,11%; IM: 10,04% c) Crescimento dos preços implícitos no PIB: 3,76% Crescimento dos preços implícitos nas componentes do Produto, P: 2,86%; CI: 1,92%; TIP: 2,04%. Crescimento dos preços implícitos nas componentes da Despesa, CF: 3,64%; FBC: 3,90%; EX: 2,65%; IM: 2,73% 5. C = 402,5 + 0,7.Yd, interpretação dos parâmetros: 402,5 é o consumo autónomo e representa a parcela do consumo privado que não depende do rendimento disponível corrente; 0,7 é a propensão marginal a consumir e representa a variação do consumo privado quando o rendimento disponível corrente varia 1 u.m./ano. 6. a) C = 91 + 0,8.Yd, interpretação dos parâmetros: 91 é o consumo autónomo e representa a parcela do consumo privado que não depende do rendimento disponível corrente; 0,8 é a propensão marginal a consumir e representa a variação do consumo privado quando o rendimento disponível corrente varia 1 u.m./ano. MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (Soluções) (ano 02/03) 11 b) S = -91 + 0,2.Yd c) PMeC = 91/Yd + 0,8; PMgC = 0,8; 0,8 < 91/Yd + 0,8, para qualquer Yd > 0 7. C = 700 + 0,8.Yd, interpretação dos parâmetros: 700 é o consumo autónomo e representa a parcela do consumo privado que não depende do rendimento disponível corrente; 0,8 é a propensão marginal a consumir e representa a variação do consumo privado quando o rendimento disponível corrente varia 1 u.m./ano. 8. O projecto é viável, com: 9. I = 1 941,3 – 112,1.i (considerando a taxa de juro em percentagem) ou I = 1 941,3 – 11 210.i (considerando a taxa de juro em nº puro) [basta uma]. Interpretação dos parâmetros: 1 941,3 é o investimento autónomo, ou seja, a parcela de Investimento (I) que não depende da taxa de juro real de mercado (i), mas de outras determinantes do investimento, consideradas constantes; 112,1 ou 11 210 representa a sensibilidade de I à variação de i. 10. I = 8350 – 45 000.i, interpretação dos parâmetros: 8 350 é o investimento autónomo, ou seja, a parcela de Investimento (I) que não depende da taxa de juro real de mercado (i), mas de outras determinantes do investimento, consideradas constantes; 45 000 representa a sensibilidade de I à variação de i. 11. I = 2 271,5 – 125.i, interpretação dos parâmetros: 2 271,5 é o investimento autónomo, ou seja, a parcela de Investimento (I) que não depende da taxa de juro real de mercado (i), mas de outras determinantes do investimento, consideradas constantes; 125 representa a sensibilidade de I à variação de i. ( ( ) ) 0 ano no to, Investimen do Custo 000 000 1 073 047 1 4 1 t t 0,08 + 1 P = = > > = = = = ∑ ∑ MACROECONOMIA (1º Ano Gestão – 2º Semestre) Exercícios Adicionais (Soluções) (ano 02/03) 12 12. L = 0,2.Y – 1,5.i sendo 0,2 = k o parâmetro que representa a sensibilidade da procura de moeda à variação do rendimento (Y) e 1,5 = h o parâmetro que representa a sensibilidade da procura de moeda à variação da taxa de juro (i) 13. L = 0,15.Y – 1,35.i sendo 0,15 = k o parâmetro que representa a sensibilidade da procura de moeda à variação do rendimento (Y) e 1,35 = h o parâmetro que representa a sensibilidade da procura de moeda à variação da taxa de juro (i) 14. a) H = 400 milhões de u.m.; mm ≅ 2,51 b) ∆ M = 50,2 milhões de u.m c) O multiplicador monetário diminui uma vez que passa a haver uma menor capacidade de expansão da Massa Monetária pelos Bancos Comerciais 15. a) M 2 = 1 600; H = 790 mil milhões de Euros b) mm = 2,02 d) ∆ M = 101 mil milhões de Euros 16. H = 554; M 1 = 1 850; M 2 = 3 950; M 3 = 4 650 mil milhões de Euros 17. a) H = 412,5 milhões de u.m. b) ∆ M ≅ 45,5 milhões de u.m. c) O Banco Central poderia, isoladamente ou em simultâneo, utilizar os seguintes instrumentos de Política Monetária: . operações em mercado aberto – vendendo directamente, por exemplo, títulos aos bancos e ao público; . aumentando o coeficiente de reservas obrigatórias; . aumentando a taxa de desconto, ou seja, a taxa paga pelos empréstimos feitos aos bancos pelo Banco Central, para superar necessidades temporárias.