ADENITE EQUINA - GARROTILHO

March 19, 2018 | Author: bhanny2 | Category: Streptococcus, Public Health, Infection, Blood, Pneumonia


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Doenças InfecciosasProf.a(s): Deolinda Carneiro e Marlise Pompeu Aluna: Vanêssa Jung Introdução • A adenite equina ou garotilho enfermidade infecciosa é uma ou aguda subaguda dos equídeos, contagiosa, de difusão mundial. Asininos Equinos Muares nos linfonodos submandibulares e retrofaríngeos. particularmente. equi. • Streptococcus equi . . é o economicamente mais importante devido a sua elevada patogenicidade .subsp.Introdução • Caracterizada por inflamação mucopurulenta das vias aéreas superiores e linfadenite com formação de abscessos. um coco gran positivo. equi.subsp.hemolítico . pertencente ao grupo C de Lancefield.Etiologia Causada pelo Streptococcus equi . encapsulado. Hemólise e morfologia das colônias característica de Streptococcus β. Bactéria β hemolítica. %20equi.Etiologia http://www.html .bacteriainphotos.com/streptococcus%20equi%20ssp. Etiologia • Fatores de virulência de S. incluem cápsula de ácido hialurônico. receptores para Fc de IgG. estreptoquinase. . estreptolisina O. hialuronidase. • A proteína M tem especial importância por ser de membrana com propriedades antifagocitárias e de aderência. subsp. equi. equi. peptidoglicano e proteína M. Epidemiologia A adenite equina acomete equinos. . a enfermidade ataca animais de todas as idades. assininos e muares no mundo todo. porém é mais comum em animais jovens em condições de superlotação ( feiras e rodeios) . Epidemiologia A enfermidade afeta equinos de todas as idades. porém é mais comum em animais com menos de 2 anos. embora alguns possam adoecer mais de uma vez. Éguas imunes conferem imunidade passiva aos potros até os 3 meses de idade. Os cavalos afetados adquirem imunidade. . Epidemiologia O garrotilho pode ocorrer em todas as épocas do ano. portanto animais que vivem nos estados mais frios e úmidos do país são mais vulneráveis à infecção. . mas o frio e a umidade facilitam a sobrevivência do agente e sua disseminação. Epidemiologia Período de incubação: 3 .6 DIAS Curso Clínico: 2 .10% ( geralmente devido a pneumonia) Letalidade : Sem tratamento ≅ 9% Com tratamento precoce e adequado – 1 a 2% .80 % Mortalidade: 5 .4 semanas Morbidade: 40 . .Epidemiologia do Surto Equinos introduzidos clinicamente afetados Disseminação da infecção Grupo de alto risco: Potros Desmamados Sobreano Equinos não expostos previamente Portador introduzido Portador residente indireto Fômites Contato direto e Grupos afetados Grupo de baixo risco: Adultos previamente expostos e animais vacinados. Através de fômites infectados. cama. água. através de tratadores que lidam com os animais nos estábulos . . utensílios de estábulos e insetos são importantes fontes de disseminação do agente. A penetração é através de vias aéreas sendo contaminado por inalação. Indiretamente.Transmissão Contato direto de animais sadios com animais doentes . ocasionalmente via oral. Alimentos. permanecem contaminados infectados por vários meses se não forem cuidadosamente limpos e desinfetados.Transmissão Streptococcus equi pode permanecer viável nas descargas purulentas por várias semanas estábulos ou meses e. aparentemente. . parasitismo transporte.Transmissão Estresse. infecções excesso virais de e a aumentam suscetibilidade dos animais e podem precipitar a enfermidade em animais com infecções latentes. . trabalho. cérebro. fígado. com surgimento de empiema Através do sangue Invade os gânglios linfáticos regionais Produz abcessos Através do sangue ou linfa Quando há complicações produzem Morte Púrpura hemorrágica Produzem abcessos ali Invadem rins. baço. bainhas de tendões e articulações .Patogenia Contato direto Contato indireto Contato e replicação na faringe e bolsas guturais . Cabeça em extensão. Tosse.Sinais Clínicos Período de incubação – 3 a 7 dias . Dificuldade respiratória e deglutição. Espirros. . Anorexia . Hipertermia (40 a 41°c). Inapetência. Sinais Clínicos • Secreção nasal serosa que logo se torna abundante e purulenta. . laringite raramente faringite grave e e encontra-se conjuntivite leve. . firmes e doloridos à palpação.Sinais Clínicos Linfonodos submandibulares e retrofaríngeos edemaciados. quentes. flutuantes e tornam-se aumentados de volume. . podendo ocorrer fistulação para o exterior.Sinais Clínicos Com a abscedação. The merck veterinary manual. O tecido de granulação pode ser visto em torno dos locais de ruptura. .Sinais Clínicos Rompimento de abcesso submandibular sob o queixo de um cavalo se recuperando de adenite . podem auxiliar no diagnóstico. O diagnóstico definitivo depende da identificação e isolamento do Streptococcus equi. para demonstrar o aumento de tamanho dos linfonodos.Diagnóstico Observação de sinais clínicos. Também se utiliza o isolado nasofaringeo combinados com técnicas de PCR. Laringoscopia e exame radiológico. A enfermidade pode ser detectada por testes cutâneos de hipersensibilidade. . Inalações húmidas contendo mucolíticos. por via intramuscular.000 a 40. .Tratamento Antibioticoterapia : Penicilina Benzatina 20.000 UI/Kg. Maturação dos gânglios linfáticos acometidos com uso de pomadas a base de Salicilato de Metila. Drenagem dos abscessos e aplicação de solução de iodo. a cada 72 horas. Os estábulos devem ser limpos e desinfectados. Quarentena de cavalos novos no plantel .Profilaxia e Controle Isolamento dos animais doentes no mínimo de 4-5 semanas. As camas devem ser queimadas. Só juntar os cavalos enfermos com os sãos depois de 30 dias . Cuidados devem ser tomados com os utensílios utilizados nos animais doentes. após superado o quadro clínico. É observado que. . Evitar super lotação e mistura de grupos com idades diferentes. quando os animais vacinados contraem a doença. ela se manifesta de forma amena reduzindo sua gravidade.Profilaxia e Controle Animais de um ano devem ser vacinados duas vezes no ano. Fêmeas prenhes também devem ser vacinados duas vezes no ano. sendo uma dose administrada 4-6 semanas antes do parto. assim como os demais animais da propriedade quando o risco de infecção é grave. 2º 11-15 semanas de vida. 4º no desmame 6-8 meses. . 3º 14-18 semanas de vida ( dependendo do produto usado).Profilaxia e Controle Esquema de vacinação Um esquema recomendado é a vacinação dos potros com 3-4 doses: 1º 8-12 semanas de vida. html. suínos. 2009. Disponível em: http://www. Adenite equina: sua etiologia. Streptococcus equi. 6. Franklin et al.05. Disponível em: http://www. 3.com/streptococcus%20equi%20ssp. Merck veterinary manual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Doenças de ruminantes e equinos. 2.2013. 2001.com/vet/respiratory_system/respiratory_diseases_of_horses /overview_of_respiratory_diseases_of_horses. ed. Acessado em 24. RIET-CORREA.br/scielo. diagnóstico e controle. Clínica veterinária: um tratado de doenças dos bovinos. Acessado em 24. São Paulo.Referências Bibliograficas 1. Rio de Janeiro: Elsevier.bacteriainphotos. M et al.scielo.M.05. . 4. McGAVIN. reimp.merckmanuals. 9. D. 4ed.2013. 5. Acessado em 25. Bases da Patologia em Veterinária.2013.%20equi. O. RADOSTITS. caprinos e equinos .05.html. ovinos. 2. Disponível em: http://www.ed. SP: Varela.php?script=sci_arttext&pid=S010384782009000600050. 2010.
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