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March 27, 2018 | Author: Sídney Fagundes | Category: Paint, Mortar (Masonry), Humidity, Pressure, Soil


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Patologia das construçõesJulho 2014 Patologia das construções Silmara Silva dos Santos – [email protected] Auditoria, Avaliações e Perícias de Engenharia Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG Curitiba, PR, 09/10/2013 Resumo Devido a grande competição no mercado imobiliário e consequente necessidade de se executar obras em prazos cada vez menores, é muito frequente a ocorrência de falhas de planejamento. Aliado à falta de mão de obra qualificada, e ainda à deficiência da manutenção preventiva, surgem as patologias nas edificações, diminuindo assim a sua vida útil. Desde o último século, vem se usando comumente o termo patologia das construções, em analogia com as enfermidades da medicina. A patologia restringe aos estudos dos danos, fazendo um estudo sistemático dos acidentes e suas causas. O presente trabalho realizou uma pesquisa em livros e publicações sobre as patologias mais encontradas em edifícios, onde se pretende abordar a natureza e contribuir com engenheiros, arquitetos, e demais profissionais da área de construção civil, com informações que levem ao entendimento das patologias mais frequentes, de modo a evitá-las. Como conclusão deste estudo, constatou-se a importância do projeto na prevenção das patologias, lembrando o velho lema “Prevenir é melhor que remediar” . Palavras-chave: Patologia. Edificação. Estrutura. Umidade. Projeto. 1. Introdução O setor da construção civil é um dos mais importantes alicerces econômicos do país. Este mercado está cada vez mais competitivo. Apesar de no Brasil a Associação Brasileira de Normas Técnicas estabelecer critérios mínimos que devem ser cumpridos no contexto da construção civil, é considerado que a preocupação com a concorrência pode fazer com que os empreendedores optem por correr riscos a fim de oferecer o menor preço e assim manter-se na disputa. Desta forma, às vezes o critério qualidade é “esquecido”, e o produto final vem a apresentar inúmeras não conformidades e patologias, com problemas nos quesitos de durabilidade, conforto e segurança. Em nível de qualidade, exige-se para a etapa de concepção, a garantia de plena satisfação do cliente, de facilidade de execução e de possibilidade de adequada manutenção; para a etapa de execução, será de garantir o fiel atendimento ao projeto, e para a etapa de utilização, é necessário conferir a garantia de satisfação do utilizador e a possibilidade de extensão da vida útil da obra (SOUZA e RIPPER, 1998:22). O presente artigo científico teve o intuito de abordar as principais patologias que ocorrem nos edifícios e alertar para a sua prevenção. A metodologia adotada para o presente trabalho foi baseada em uma revisão bibliográfica sobre patologias das construções, abordando de forma sucinta os tipos de patologias e suas incidências. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 7ª Edição nº 007 Vol.01/2014 Julho/2014 ou pela natureza) a) vibrações provocadas por estaqueamento. e) trombadas de veículos em alta velocidade com a edificação. e) alteração do nível do lençol freático por estiagem prolongada ou pela progressiva impermeabilização das áreas adjacentes.01/2014 Julho/2014 . após a evidenciação da sintomatologia para verificar se o problema é localizado ou generalizado. maremotos. d) deterioração natural de partes da edificação pelo esgotamento da sua vida útil. que significa sofrimento. b) escavações de vizinhos. quem cometeu a falha. mudança de uso).. etc. Origem na natureza (causas que podem ser falhas previsíveis ou imprevisíveis. exógenos. c) falhas de utilização (sobrecargas não previstas no projeto. utilização de mão de obra inqualificada).Goiânia . Origem Endógena (causas com origem em fatores inerentes à própria edificação) a) falhas de projeto. ausência ou precariedade de controle tecnológico. evitáveis ou invitáveis. terremotos. Fatores endógenos. “As patologias em edificações podem ter origens diferenciadas. funcionais e naturais podem interferir na edificação gerando problemas diversos” (DEUTSCH. as manifestações. Patologia: conceito e origem De acordo com a definição dada pelo portal Wikipédia. etc. c) rebaixamento de lençol freático. d) acomodações das camadas adjacentes do solo. acomodações de camadas profundas. incêndios. f) explosões. é o campo da Engenharia que estuda as origens. b) falhas de gerenciamento e execução (desobediências às normas técnicas. acidentes de origem externa(explosão de butijões de gás). que possam conduzir ao entendimento dos mecanismos de surgimento dessas patologias (GRANDISKI. 2011:127). as conseqüências das falhas e dos sistemas de degradação das edificações. percussão de máquinas industriais. o que implica em percorrer toda a metodologia clássica investigatória.Patologia das construções Julho 2014 2. estudo das doenças das construções.] é altamente recomendável que os patologistas da construção façam uma investigação completa do problema analisado. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . a palavra patologia é derivada do grego de pathos. para identificar suas causas. estudo. O conhecimento da origem do problema permite também identificar para fins judiciais.. d) influência do bulbo de pressão de fundações diretas de obra de grande porte em construção ao lado. g) variações térmicas. conforme o caso) a) movimentos oscilatórios causados por movimentos sísmicos. Grandiski classifica e lista os fatores originários: Origem Exógena (causas com origem fora da obra e provocadas por fatores produzidos por terceiros. e assim poder definir a extensão do exame.7ª Edição nº 007 Vol. Patologia das construções. doença. que é ciência. No seu trabalho “Problemas Construtivos – I”. fazer o levantamento de subsídios investigativos. as patologias têm provocado demandas judiciais entre construtoras e proprietários. Grandiski salienta: [. Com o Código do Consumidor. b) ação de ventos e chuvas anormais.2011:127). e de logia. ou tráfego externo. desde a anamnese do problema. c) inundações provocadas por chuvas anormais. 01/2014 Julho/2014 .vesículas. Segundo Helene (1992) apud Cavaco (2008). e .fissuras de origem química.1 Patologias das Estruturas “As estruturas de concreto não são eternas. o concreto pode ser considerado um material praticamente eterno desde que receba manutenção sistemática e programada. b) Trincas e Fissuras. submetidas a uma manutenção preventiva” (SOUZA e RIPPER. . o profissional deverá analisar cada item construtivo detectando a origem da patologia e sua extensão” (DEUTSCH.umidade por condensação. “Na análise das patologias das edificações em diversos casos existentes na engenharia legal.umidade por infiltração.eflorescência.Goiânia .44 .deficiência do concreto.fissuras provocadas por erros de projeto ou de execução.2011:127).fissuras provocadas por deformabilidade.descolamento com empolamento.umidade decorrente de intempéries.7ª Edição nº 007 Vol. .soerguimento de pavimentos por crescimento de raízes vegetais. e) Outras Patologias. . . .descolamento em placas.umidade ascendente por capilaridade. norma técnica Em seu estudo Figueiredo (2003:43) utilizou a seguinte classificação quanto à origem das manifestações patológicas: a) Umidade.descolamento com pulverulência. . .fissuras por recalques diferenciados. . .Patologia das construções Julho 2014 f) variações da temperatura ambiente (calor. . .fissuras horizontais. . .fissuras provocadas por variações de temperatura.descolamento por ação de intempéries e agentes agressivos. finalmente.descolamento por movimentação. executadas com esmero. d) Corrosão. e . utilizadas com critério e. variações bruscas) g) ventos muito fortes. . . pois há ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . c) Patologia de Revestimentos. 1998: prefácio). . e . . .fissuras provocadas por ações mecânicas. e . 2011:127). pois se deterioram com o passar do tempo e não alcançam sua vida útil se não são bem projetadas. 3.fissuras mapeadas. .fissuras decorrentes de variações do teor de umidade.fungos. Tipos de Patologias e suas Causas 3.ação de agentes agressivos do meio ambiente. acima dos previstos em (GRANDISKI. lajes e pilares. serem feitas adaptações . o critério de que só seja iniciada a etapa de execução após estar concluída a de concepção.01/2014 Julho/2014 . erros de dimensionamento. para ter sempre bom desempenho. por exemplo. Souza e Ripper observam : “ diz respeito à sequência natural do processo genérico.ou mesmo modificações de grande monta . de serem necessárias certas simplificações construtivas. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . embora seja o lógico e o ideal. na maioria dos casos. especificação do concreto deficiente.no projeto já durante a obra. acabam por contribuir para a ocorrência de erros” SOUZA e RIPPER (1998:25). ou seja. desagregação do concreto. Souza e Ripper (1998:25) enumeram os seguintes erros na execução das estruturas: a) b) c) d) e) f) falta de condições locais de trabalho ( cuidados e motivação). deve ter manutenção eficiente. podendo chegar. não consideração do efeito térmico. execução e utilização. inexistência de controle de qualidade de execução. disgregação do concreto (ruptura do concreto). “No sistema estrutural os esforços são distribuídos nas peças: vigas. má qualidade de materiais e componentes. Ainda. esmagamento do concreto. especificação de cobrimento incorreta. irresponsabilidade técnica. De acordo com o estudo de Olivari (2003:6). principalmente em partes onde o desgaste e a deterioração serão potencialmente maiores”. ao colapso parcial ou total da estrutura. a mudança de finalidade da edificação. que. Segundo Souza e Ripper (1998:27) “de certa forma uma estrutura poderá ser vista como um equipamento mecânico que.7ª Edição nº 007 Vol. na maioria das vezes. divergência entre os projetos.Patologia das construções Julho 2014 construções que apresentam manifestações patológicas em intensidade e incidência significativas. redução da capacidade resistente. raramente ocorre. as patologias estruturais oriundas de erros no projeto estrutural . mesmos em obras de maior vulto. normalmente não válida. sabotagem. As patologias de estruturas também podem ser oriundas de uma manutenção inadequada ou até mesmo ausência total de manutenção. ou seja. 2011:128). sob a desculpa. corrosão da armadura. não capacitação profissional de mão de obra. acarretando elevados custos para sua correção. Olivari (2003:8) relaciona os principais sintomas de problemas patológicos de edifícios: a) b) c) d) e) f) fissuras e trincas em elementos estruturais e alvenarias. são devidas a: a) b) c) d) e) f) g) falta de detalhes. em certas situações. Isto. sendo prática comum. sobrecargas não previstas. carbonatação.Goiânia . Outro fator que acarretam as patologias é o uso inadequado. As fases de geração das patologias estruturais são: projeto. As principais anomalias que são detectadas se apresentam sob a forma de trincas e fissuras” (DEUTSCH. Sempre há comprometimento dos aspectos estéticos e. c) o movimento das fundações. retração do cimento. b) a movimentação higroscópica. no encontro de paredes. sejam elas estruturais ou não. Deutsch (2011:135) citou que essas fissuras aparecem na região de encunhamento. excesso de deformação das peças estruturais. E também as principais causas das patologias: a) b) c) d) e) f) g) h) i) recalque das fundações.7ª Edição nº 007 Vol. trincas e descolamento de revestimento em fachadas. reações químicas internas. nos encontros entre alvenaria e estrutura.Patologia das construções Julho 2014 g) h) percolação de água. na parte superior de muros e peitoris que não estejam convenientemente protegidos por rufos. prejudiciais ao aspecto de paredes e tetos: a) pintura encontra-se parcial ou totalmente fissurada. Diversas são as patologias das alvenarias.Goiânia . Podemos observar nas edificações os seguintes fenômenos. sobrecargas ou acúmulo de tensões. que são formações salinas ocultas com o crescimento de sais no interior dos materiais.01/2014 Julho/2014 . As manifestações patológicas tanto da estrutura ou vedação e do próprio revestimento aparecem no revestimento. movimentação térmica. 3. carbonatação. na base de paredes provenientes de problemas de impermeabilização ou lençol freático. e as principais causas são: a) a movimentação térmica. deslocando da argamassa de revestimento. manchas. d) as deformações das estruturas de concreto armado. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG .2 Patologias das Alvenarias Segundo Deutsch (2011:133) “as alvenarias são os elementos de vedação utilizados para definir os compartimentos e ambientes de uma edificação”. 2011:135). As alvenarias podem ser estruturais ou tradicionais de vedação. entre a alvenaria e o acabamento. 3. Podem ser revestidas ou não. as eflorescências e as criptoeflorescências. Os acabamentos protegem a edificação das intempéries aumentando sua vida útil e desempenho” (DEUTSCH. “A principal função dos acabamentos é a de proteção dos elementos estruturais e alvenarias de vedação. unidas por um tipo de argamassa. As tensões de tração e cisalhamento são responsáveis pela quase totalidade dos casos de fissuração das alvenaria .3 Patologias dos Acabamentos Um sistema de edificação é basicamente composto de estrutura. expansão de armadura (corrosão). defeitos construtivos. sendo as principais as fissuras. Esse fenômeno acarreta a desagregação e o descolamento dos elementos construtivos. Outras patologias das alvenarias são os desplacamentos. vedação e revestimento. A correta especificação da dosagem é essencial para um bom desempenho e trabalhabilidade. As patologias nos revestimentos cerâmicos de pisos são: a) caimento inadequado. d) a argamassa do revestimento descola inteiramente da alvenaria.Patologia das construções Julho 2014 b) existência de formação de manchas de umidade. 2011:136). Estes fenômenos podem se apresentar como resultados de uma ou mais causas. c) aparecimento de bolhas. c) deficiência de impermeabilização. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . atuando sobre a argamassa de revestimento. b) manchas decorrentes da umidade ascendente. Principais patologias nas argamassas: a) manchas de umidade e mofo. estrutura etc. d) eflorescências. As patologias nos revestimentos cerâmicos podem ter origem na etapa de projeto. f) a superfície do revestimento apresenta vesículas com deslocamento da pintura. assim como o concreto. e) retrações – ocorrem quando a argamassa seca muito rapidamente. As argamassas. ganhando elevada resistência e durabilidade. e) descolamentos e destacamentos. para se evitarem problemas de falta de aderência. f) pulverulência – excesso de finos nos agregados ou traço pobre. tais como: a) tipo e qualidade dos materiais utilizados no preparo da argamassa de revestimento. Para se obter uma boa trabalhabilidade é importante a adição de aditivos plastificantes e incorporadores de ar (DEUTSCH.Goiânia . b) trincas. b) mau proporcionamento das argamassas. e) a superfície do revestimento apresenta fissuras de conformações variada. d) aparecimento de fissuras. ou na fase de execução.). em placas compactas ou por desagregação completa. d) fatores externos ao revestimento. g) o reboco endurecido empola progressivamente. Deutsch salienta: A base que receberá os revestimentos deverá ser corretamente especificada e preparada. E nos revestimentos de paredes ou fachadas são: a) descolamentos e destacamentos das placas. b) descolamento da argamassa do substrato.7ª Edição nº 007 Vol. e endurecem com o tempo. entre outros. As patologias dos acabamentos podem ser separadas em patologias nas argamassas e nos revestimentos cerâmicos. com desenvolvimento de bolor. quando são escolhidos os materiais. adquirindo resistência as tensões de secagem. c) má aplicação de revestimento. um reboco em parede muito ensolarada deverá ser mantido úmido por no mínimo três dias.01/2014 Julho/2014 . também são plásticas nas primeiras horas. ou quando o projetista não leva em consideração as interações do revestimento com outras partes da construção (esquadrias. deslocando do emboço. c) existência de formação de eflorescência na superfície da tinta ou entre a tinta e o reboco. gretamento e fissuras. à base de cimento. h) Desagregamento: acontece quando se aplica a tinta sobre um reboco novo. c) Eflorescências: manchas que aparecem quando aplica-se a tinta diretamente sobre o reboco úmido ou por ação de infiltrações. c) para metais – tintas á óleo e esmalte sintético. radiação solar. bom rendimento.Goiânia . esmalte sintético. poder de cobertura. e) Enrugamento: ocorre quando há uma excessiva quantidade de tinta numa demão ou quando não é respeitado o tempo de secagem correto entre demãos. i) Descolamento: acontece na repintura de superfícies. polentes). silicones. 3. principalmente pelas águas das chuvas. f) Saponificação: ocorre pela alcalinidade natural da cal e do cimento que constituem o reboco.7ª Edição nº 007 Vol. b) para madeiras – tintas à óleo e esmalte sintético. que devem estar em boas condições para receber novas demãos de tinta. fungos. vernizes. O material a ser usado para a pintura deverá ter as seguintes características: facilidade de aplicação . b) Aparecimento de bolhas: decorrente do uso de massa corrida PVA em superfícies externas. dificultando sua aderência na base. com o tempo. de fungos e também por ação de infiltrações. e) bolor. d) deterioração das juntas. m) Manchas: Aparecem devido à ação de respingos de chuva. As principais patologias das pinturas são: a) Aparecimento de trincas: geralmente ocorre com a movimentação natural da estrutura da edificação e da natural expansão do concreto. k) Cratera: aparece quando as tintas utilizadas são diluídas em solventes não indicados ou devido à contaminação da superfície por graxas. conservação da aparência. As bolhas também podem surgir quando há uma repintura sobre uma tinta muito antiga ou de qualidade inferior. protege os elementos construtivos e aumenta a durabilidade da edificação. j) Descoloração: ocorre quando. a superfície pintada vai perdendo seu brilho ou intensidade.Patologia das construções Julho 2014 c) eflorescências. resina epóxi e borracha clorada. l) Manchas brancas: são decorrentes da presença de umidade na superfície de aplicação. No entender de Deutsch (2011:139) “As tintas são utilizadas para proteção e acabamento de superfícies das mais diversas características. não curado ou na presença da umidade. resistência a agentes agressivos (água. estabilidade de cor. caiação. d) Descascamento: ocorre quando se aplica a tinta em superfícies pulverulentas ou que tiveram aplicação de cal.4 Patologia das Pinturas A pintura é um revestimento com acabamento estético. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . silicones. São composições líquidas ou pastosas capazes de formar filmes após a secagem ou cura. vernizes poliuretânicos e acrílicos. concreto ou cerâmica – tintas látex PVA.01/2014 Julho/2014 . g) Calcinação: decorrente da alcalinidade natural da cal e do cimento e são provenientes das condições do intemperismo natural. látex acrílico.” Na pintura usamos os materiais seguintes: a) para argamassa. A lua solar sobre esta superfície acelera este processo. É de se admirar que justamente em regiões como a nossa. “Nas construções. Muito mais grave ainda é quando o concreto contém substâncias que se tornam oxidantes ao contato com a água. os defeitos mais comuns são decorrentes da penetração de água ou devido à formação de manchas de umidade” (Souza. por sua cor. No caso de ferro e aço. a negligência no tratamento dessa proteção é como que um crime contra a saúde dos ocupantes (RIPPER.01/2014 Julho/2014 . criptoflorescências. O cloreto de cálcio. c) danos em equipamentos e bens presentes nos interiores das edificações.(2008:8) relata que os defeitos devidos a umidade geram problemas bastante graves e de difíceis soluções. por falta de conhecimentos das soluções corretas ou por falta de senso de responsabilidade. terraços. c) O mofo é resultante de fungos vegetais que ocasionam a deterioração dos materiais empregados na edificação. Então a conseqüência é a desagregação do recobrimento das barras. onde são freqüentes chuvas em grandes quantidades e intensidades.1985:11). deixando a superfície opaca. 2008:8). prever e analisar as condições favoráveis ao seu aparecimento é muito importante para garantir a qualidade e segurança da edificação durante sua vida útil. apodrecimento. dão mau aspecto”(VERÇOZA. Ripper (1984) salienta: A umidade é o maior inimigo das construções e da saúde dos seus ocupantes. mesmo por simples negligência do pessoal encarregado da execução. ferrugem. eflorescências.7ª Edição nº 007 Vol. partindo-se para soluções mais baratas. Por tal motivo. Eles desagregam lentamente os tijolos. 1984:42). d) Bolores são fungos que vivem de matérias orgânicas por eles decompostas. os defeitos de impermeabilização podem causar os seguintes problemas: goteiras. tais como: a) prejuízos de caráter funcional da edificação. gelividade e deterioração” (VERÇOZA. e) Oxidação é o processo químico que acontece em um metal que permaneceu sujeito à umidade. E. Souza M. mofo. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . por exemplo. floreiras. a) As goteiras são provenientes de águas das chuvas e/ou da ocorrência de vazamentos ou infiltrações em marquises. E é justamente contra este mal que não se tomam muitos cuidados nas obras.F. manchas. da madeira e até mesmo da alvenaria.Quando esse fenômeno ocorre em aço é denominado de ferrugem e provoca o aumento de volume das barras. notam-se frequentemente falhas neste particular. A umidade é uma das grandes responsáveis pelo surgimento de muitas patologias no campo da construção civil. que corrói as armaduras rapidamente (VERÇOSA. a oxidação toma o nome de ferrugem.5 Patologias da umidade “Na construção civil.Patologia das construções Julho 2014 3.1985:12). contra a umidade. ao contato com a água pode originar ácido clorídrico. b) As manchas são o resultado da saturação de água em um devido local. “Bolor e mofo ocorrem frequentemente em paredes de tijolos aparentemente úmidos.Goiânia . 1991:51). b) desconforto dos usuários e em casos extremos os mesmos podem afetar a saúde dos moradores. d) diversos prejuízos financeiros. não é bem cuidada a proteção da alvenaria e dos pisos. Principalmente nas residências. muito usado como aditivo acelerador de pega do concreto. Verçoza adotou a seguinte classificação didática: 1)Umidades provindas do solo. Todo solo contém umidade. Se uma parede porosa (tijolos. até mesmo o rochoso. Ou então atravessam os terraços e paredes por percolação. elementos de concreto armado. as eflorescências forçam um plano capilar. mas o pior efeito é na superfície onde a resistência é menor. Muito comum em paredes de tijolos. de preferência em disposição tal que force a circulação de ar. areia). por onde sobe a umidade. Geralmente eles não estão relacionados a uma única causa” (SOUZA. pisos. porém diferem das eflorescências por apresentarem a formação de grandes cristais que se fixam no interior da própria parede ou estrutura. fachadas. provocando. a água do subsolo sobe por capilaridade e permeabilidade até haver equilíbrio. sempre há prejuízo. nunca se deve encostar terra diretamente nos tijolos ou rebocos. i) Deterioração é o processo causado por todos os defeitos citados acima. porque a água flui por gravidade e dependendo em alguns materiais. Então a água condensa-se nas paredes e não há ventilação para secá-las. não é problema de impermeabilização. A umidade do subsolo tem o agravante de trazer consigo sais perniciosos. que podem desagregar as argamassas e tijolos. Nesse tipo de peças as paredes geralmente estão bastante frias e há pouca ventilação. por exemplo. que a água penetre por goteiras em telhados e calhas. formando rachaduras. etc. Até mesmo o concreto absorve umidade. Por esta razão. ela percola. onde tais defeitos vão aos poucos deteriorando os materiais e a obra construída. pressionando a massa. É comum. a capilaridade também se faz sentir na parede. Então haverá uniformidade de temperatura entre paredes e ambiente e também evaporação mais rápida. O ideal é remover o reboco atacado. quando essas paredes não são impermeáveis. 2) Umidades provindas da atmosfera: As umidades devidas à atmosfera manifestam-se em duas formas principais: infiltração das águas de chuva e condensações. Mesmo que não apareça umidade no lado oposto. por má vedação das esquadrias. que aumenta a força de repulsão ao reboco.7ª Edição nº 007 Vol. ocasionando manchas no interior das peças.Goiânia . etc. h) Gelividade é o fenômeno que acontece quando a água que existe dentro dos materiais porosos congela devida a uma baixa temperatura. e também manchá-los. 3)Umidades provindas da própria construção: ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . Em muitos casos essa umidade tem pressão suficiente para romper a tensão superficial da água. 2008:8). “Os problemas de umidade podem se manifestar em diversos elementos das edificações – paredes. As águas de chuva penetram nos prédios e outras construções por pressão hidrostática e percolação. A condensação é muito comum em peças enterradas.Patologia das construções Julho 2014 f) Eflorescências são formações de sais que aparecem sob o aspecto de manchas de cor branca e que foram transportados pela umidade . É normal que as pinturas não eliminem essas manchas. argamassa de cal) entrar em contato com esse terreno. que voltam a aparecer. Quando situadas entre o reboco e a parede. desta forma. g) As criptoflorescências são patologias formadas também de sais solúveis. Estas peças devem ser feitas deixando-se aberturas permanentes. Nesta hipótese. O simples aparecimento de água não é informação suficiente para a determinação da origem. se houver uma estrutura porosa (terra. o aumento de volume . A pressão é tanto maior quanto mais próxima do lençol freático do terreno. Nestes casos a solução geralmente é mecânica. Quanto às origens de umidade nas construções. que umedece.01/2014 Julho/2014 . Goiânia . Prejuízos para o próprio construtor e/ou para o consumidor final. impermeabilização “é o ato de tornar algum material. A madeira nova tem de 15 a 40% de seu peso em água. ao longo do tempo.01/2014 Julho/2014 . pelas partes que requeiram estanqueidade. quase sempre acostados em modelos empíricos e desprovidos dos requisitos técnicos. “o tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade”.5. a enciclopédia livre. imposta pela umidade do solo. é normal que o capeamento de parquês com resinas sintéticas impermeáveis retenha a água das argamassas por muitos meses. Por isso eles devem ser absolutamente impermeáveis. por exemplo. por exemplo. contém de 130 a 230 litros de água. só pintar a madeira depois de perfeitamente seca. deve-se preocupar com os problemas de impermeabilização. também causam infiltrações. É normal que a água de assentamento de pisos manche as paredes durante uns seis meses após a aplicação. As principais patologias que atacam as estruturas de concreto armado derivam das condições em que são feitos os serviços de impermeabilização. só colocar verniz sintético em parque com mais de seis meses de colocação. ao fissuramento do verniz. isto é. trazem sérios problemas de infiltração. b) NBR 9574: 2008 – Execução de impermeabilização. procurar deixar os revestimentos para o final do verão ou princípio de outono. área ou objecto impermeável. estando o aplicador. não deixando para as soluções serem resolvidas pelo construtor. O mercado está bem dotado de materiais seguros e técnicas de sucesso comprovado. imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral. ou até mesmo da ausência de um projeto específico. ao realizar um projeto. conforme a ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas) e conforme o IBI (Instituto Brasileiro de Impermeabilização). O Projeto tambem possibilita a elaboração de orçamentos unificados para os serviços e considera todas as interferências geradas na obra. desta forma.Patologia das construções Julho 2014 Nem todas as manchas são decorrentes das chuvas ou umidade do solo. As normas principais sobre impermeabilização são: a) NBR 9575: 2010 – Seleção e Projeto. podendo levar até o apodrecimento. descolamento e. 3. O arquiteto ou engenheiro . Segundo a NBR 9575. etc (VERÇOZA. imposta pela água de condensação. Reservatórios e canalizações. Um metro cúbico de alvenaria nova. Não raro se vêem construtoras adotando práticas de impermeabilização precárias e que. Por isso também é preciso levar em conta esse tipo de formação de umidade. dentro da normalização.1 Impermeabilizações Segundo a Wikipédia. mais comumente.Ter um Projeto de Impermeabilização significa maior segurança para as empresas de aplicação. A mesma norma determina que a impermeabilização deve ser projetada de modo a: a) evitar a passagem de fluidos e vapores nas construções.7ª Edição nº 007 Vol. de fazer com que a água ou outro fluido não consiga atravessar esse material.1985:20). Também os materiais da própria construção podem causar problemas de umidade. Recomenda-se . área ou objeto”. podendo ser integrados ou não outros sistemas ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . conforme a seguir: a) b) c) d) imposta pela água de percolação. A solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas. etc. contra a ação de agentes agressivos presentes na atmosfera. ocasionando uma variedade de problemas que afetam inicialmente a estrutura da obra. As impermeabilizações classificam-se quanto: a) ao sistema : rígido ou flexível(elástico).7ª Edição nº 007 Vol. gás. b) proteger os elementos e componentes construtivos que estejam expostos ao intemperismo. hidráulico-sanitário. A impermeabilização deve ser projetada e executada devidamente onde é necessária a : proteção de construções abaixo do nível freático. proteção das lajes de cobertura . De acordo com Deutsch (2011:149) “impermeabilizar superfícies horizontais e verticais nas edificações é prevenir a penetração d’água nos seus elementos estruturais e arquitetônicos”. além de prejuízos financeiros e principalmente afetando a saúde dos ocupantes” (SCHÖNARDIE. os usuários devem ser instruídos para o uso correto de áreas com impermeabilizações realizadas. e) protegidas ou expostas. a degradação das estruturas e componentes construtivos. b) pré fabricados ou moldados no local (membranas). proteção da alvenaria contra umidade do solo e contra respingos. com o mínimo de intervenção nos revestimentos sobrepostos a ela. estrutural. paisagismo e outros. O projeto deve ser desenvolvido em conjunto e compatibilizado com os demais projetos de construção. dimensões.01/2014 Julho/2014 . e os requisitos mínimos necessários para o seu uso está estabelecido na norma da ABNT NBR 9952 “ Manta Asfaltica para Impermeabilização”. 3. d) armadas ou não. As mantas asfálticas estão presentes na maioria das obras. tais como arquitetura (projeto basico e executivo). São impermeabilizações feitas com mantas pré-fabricadas ou com elastômeros dissolvidos e aplicados no local. tão logo sejam percebidas falhas do sistema impermeável.2009:10). ensaios e detalhes construtivos (NBR 9575. como por exemplo. Na fase de utilização da edificação. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . de modo a serem previstas as correspondentes especificações em termos de tipologia.2010). areia e aditivos impermeabilizantes. c) proteger o meio ambiente de agentes contaminantes por meio da utilização de sistemas de impermeabilização.5.Goiânia . cargas.Patologia das construções Julho 2014 construtivos. As impermeabilizações rígidas são feitas com argamassa de cimento. Já as impermeabilizações elásticas tem sua grande vantagem de acompanhar os movimentos da base sem se romperem. de modo a ser evitada. tipo sub-solos e muros de arrimo.2 Infiltrações “A infiltração é a patologia mais comum em edificações. em forma de pintura. Sua grande desvantagem é que elas trincam acompanhando as trincas oriundas da base mal executada. d) possibilitar sempre que possível acesso à impermeabilização. proteção das lajes de pisos dos chuveiros e também de suas paredes. águas pluviais. a não execução de furos em pisos de cobertura. elétrico. c) aderentes ou não (as lajes). dos terraços das marquises e floreiras. revestimento. desde que observadas normas específicas de desempenho que proporcionem as mesmas condições de estanqueidade. proteção de caixas e reservatórios subterrâneos e elevados. Levando isso em consideração. o seu conceito. lembrando que vícios redibitórios são falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa. porque a água flui por gravidade e dependendo em alguns materiais.Patologia das construções Julho 2014 Deutsch (2011:150) explica que “dos vícios redibitórios . Grandiski (2011:127) salienta: “Evitar patologias é dever de todos”. Ainda. Prevenir é melhor! O estudo de Belém (2011:36) cita que: É importante ainda salientar que as medidas de recuperação para sanar essas patologias são consideradas complexas e mais difíceis de serem aplicadas depois que a obra foi executada. 2% do valor total da obra. são aqueles oriundos de águas”. Porém. O simples aparecimento de água não é informação suficiente para a determinação da origem.Goiânia . segundo Deutsch. Conclusão Concluindo. os custos com sua realização atingem. se essa impermeabilização for realizada somente depois de serem constatadas patologias na edificação já pronta. pela pressão do ar.01/2014 Julho/2014 . tais medidas são consideradas onerosas e muitas vezes não apresentam resultados satisfatórios. a água que afeta as superfícies situadas longe da pressão hidrostática do terreno pode ser subdivididas em: a) b) c) d) e) f) provocada pela chuva. e é dos mais difíceis de se determinar. É notório que um projeto bem detalhado e bem especificado serve como “rédeas” para a boa execução. 4. o que provoca maiores reclamações. pela tensão superficial. gerando gastos enormes em recuperação e reparo. a sua origem e as principais patologias com as suas causas e se fundamenta na importância de se evitar o acontecimento das patologias . fazendo uso de materiais adequados e por empresas confiáveis. resultante de vazamentos nas redes.7ª Edição nº 007 Vol. esperamos que os profissionais da construção civil sejam mais cuidadosos principalmente na fase de elaboração do projeto. Além disso. objetivando minimizar ou eliminar as patologias das edificações. ela percola. introduzida pelas forças de vento. que poderiam ser evitados com medidas simples preventivas. lembrando o velho lema “ Prevenir é melhor que remediar” . As manifestações patológicas ocasionadas pela umidade são muito comuns no mundo da construção e estas podem gerar danos elevados. Segundo o Instituto Brasileiro de Impermeabilização – IBI. na média. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . a aplicação desse processo ultrapassa consideravelmente o percentual citado inicialmente. pela ação capilar. o trabalho aborda sobre patologias em edifícios. podendo chegar até a valores em torno de 10% do custo total da obra. 5. tendo em vista que a reparação é muito mais onerosa do que o custo da prevenção. quando a aplicação de um sistema de impermeabilização for executada corretamente. E ainda. 2002. ABNT. Rio de Janeiro. HELENE. ABNT. 2007.. ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG . BELÉM. Rio de Janeiro. 2011. ABNT. Rio de Janeiro. Patologias nas estruturas de concreto armado. São Paulo: Leud. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. NBR 6028: resumo: elaboração. Proposta de metodologia para estudo de patologias nas edificações do CTA – São José dos Campos. 2008. 2002. L. NBR 14724: formatação de trabalhos acadêmicos.7ª Edição nº 007 Vol. 2010.Goiânia . 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