PSICOMOTRICIDADE E SEUS ELEMENTOS BÁSICOSGABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO ESQUEMA CORPORAL “O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo” (WALLON – 1968). GABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO DOMÍNIO CORPORAL: Uma criança corre durante o recreio e choca-se constantemente contra seus companheiros. Em pouco tempo não se sentirá a vontade, não ousará mais correr por não dominar bem seu corpo. GABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO CONHECIMENTO CORPORAL: Uma criança quer passar por baixo de um banco, mas esquecendo-se de dobrar as pernas, acaba batendo as nádegas contra o banco. GABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO PASSAGEM PARA AÇÃO: A criança não transfere líquidos de uma vasilha para outra para brincar, mas entorna um copo de limonada para beber. GABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO as pessoas. B. os acontecimentos em relação a si depois entre eles.UNICENTRO .Uma criança que se sente bem disposta em seu corpo e capaz de situar seus membros uns em relação aos outros fará uma transposição de suas descobertas: progressivamente localizará os objetos. GABRIELE S. DE SÁ . B. DE SÁ . citam que é importante que o trabalho psicomotor siga as seguintes etapas: GABRIELE S.UNICENTRO .Para que o esquema corporal de uma criança se desenvolva MEUR & STAES. ) a sensações (equilíbrio. Corra!... GABRIELE S.....).UNICENTRO .CORPO VIVIDO: Nesta etapa deve-se utilizar diversos exercícios motores apresentados em forma de jogos com o objetivo de levar a criança a dominar seus movimentos e a perceber seu corpo globalmente.. constituindo um todo. DE SÁ .. Estes exercícios passam da atividade espontânea da criança (que utiliza em seus brinquedos) para uma atividade integrada: vai responder a dados verbais (ande!... a uma representação nítida (andar de quatro e de cócoras. parada.). Pule!. B. CONHECIMENTO DAS PARTES DO CORPO: Após a percepção global do corpo vem a etapa da tomada de consciência de cada segmento corporal. a fim de reunificar a imagem corporal. GABRIELE S. um em relação ao outro. Convida-se a criança a situar todos os segmentos.UNICENTRO . B. em uma outra criança ou em uma figura). DE SÁ . Esta se realiza de forma interna (sentindo cada parte do corpo) e externa (vendo cada segmento em um espelho. deve também conseguir apontar. nomear as diferentes partes do corpo e localizar uma percepção tátil. devemos em cada exercício marcar um tempo de parada suficiente para que a criança sinta a posição. B. à associação dos componentes corporais aos diversos objetos da vida cotidiana. à um trabalho sensorial mais elaborado. DE SÁ . Portanto. a um conhecimento mais analítico do espaço dos gestos (isto é. 2. GABRIELE S. Uma leve indisposição ou cansaço para manter o segmento no lugar auxilia a percepção dessa noção de posição. ORIENTAÇÃO ESPAÇO-CORPORAL: Nesta etapa a criança passa: 1. da diferentes posições que fazemos cada parte do corpo tomar) – Nesta fase baseamo-nos em tomadas de posições diversas e não em movimentos.UNICENTRO . expressando por intermédio de seu corpo uma ação. . GABRIELE S. uma emoção. B. DE SÁ .ORGANIZAÇÃO CORPORAL: É a etapa em que a criança poderá exercitar as suas possibilidades corporais: conhece as partes do corpo. equilíbrio. Vai movimentar-se: .UNICENTRO . um sentimento. através de exercícios de coordenação. a disposição e as posições.de forma analítica: chegará a um domínio corporal. destreza. inibição.de forma sintética: por um lado prevendo e adaptando seus movimentos ao objetivo a ser alcançado e por outro. a compreender as situações refletidas pelas atitudes e expressões das personagens. DE SÁ . B. GABRIELE S.UNICENTRO . a exprimir-se através de desenho. em suma a compreender e a dominar o diálogo corporal.A criança será levada a descrever um movimento. UNICENTRO .LATERALIDADE “Durante o crescimento. A lateralidade corresponde a dados neurológicos. B. 1991 – p.11) GABRIELE S. mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo.” (MEUR & STAES. naturalmente se define uma dominância lateral na criança: será mais forte. DE SÁ . mas também é influenciada por certos hábitos sociais. DE SÁ . mas a observação dos pulos revelará maior facilidade de um lado: é esse lado que determina a dominância. B.COMO DESCOBRIR A DOMINÂNCIA LATERAL Membros inferiores: – Do ponto de vista de força: Pede-se à criança que percorra um trajeto com um pé depois com o outro: o lado escolhido para o primeiro trajeto é muitas vezes o lado dominante. GABRIELE S.UNICENTRO . .convida-se a criança a chutar uma bola após uma corrida de dois a três metros: o pé escolhido para o chute é o dominante. DE SÁ .UNICENTRO . B. GABRIELE S.pede-se à criança que lance com precisão uma bola em um barril colocado a alguns metros: o pé posicionado à frente é o lado forte dos membros inferiores. Do ponto de vista da precisão: . .UNICENTRO . DE SÁ .Fazer com que leve. uma bola ou uma lata até determinado lugar. com um pé. B. com um pé: um círculo. GABRIELE S. um quadrado. etc.Fazer com que desenhe no chão. Membros Superiores: Pede-se à criança que faça gestos do dia-adia e observa-se qual a mão utilizada. B.UNICENTRO . DE SÁ . É evidente que o material apresentado à criança não deve influir na escolha da mão. GABRIELE S. DE SÁ .Do ponto de vista da força: Lançar uma bola no jogo de “acerte o alvo”. Levantar uma cadeira. GABRIELE S. B. Bater prego. Abrir uma lata de conserva (a mão dominante segurará o abridor).UNICENTRO . Pregar um percevejo. Pregar um alfinete em um mural. Recortar papel com tesoura.Do ponto de vista da precisão: Com uma mão lançar uma bola em um cesto. DE SÁ . GABRIELE S. Distanciar um elástico com o polegar e o indicador. Pentear-se.UNICENTRO . B. colar selo em um envelope. Por meio do visor de uma máquina fotográfica. DE SÁ . Fazendo olhar pelo buraco da fechadura.OLHOS Por meio de caleidoscópio. B. GABRIELE S.UNICENTRO . estendendo o braço. Fazendo apontar: mostrar um ponto preciso de um cartaz e pede-se à criança que o indique com o dedo. B.. Uma lateralidade cruzada: a criança é por exemplo: destra da mão e do olho. da mão e do pé.. canhota do pé ou canhota da mão e destra do pé e olho. Uma ambidestreza: a criança é tão forte e destra do lado esquerdo quanto do direito.UNICENTRO .MEUR & STAES indicam que se pode observar Uma lateralidade homogênea: a criança é destra ou canhota do olho. DE SÁ . GABRIELE S. “A lateralidade é importante na evolução da criança” Influi na idéia que a criança tem de si mesma. Contribui para determinar a estruturação espacial: percebendo o eixo de seu corpo. DE SÁ . a criança percebe também seu meio ambiente em relação a esse eixo. na percepção de simetria de seu corpo.UNICENTRO . GABRIELE S. B. na formação do seu esquema corporal. 11) GABRIELE S. p. DE SÁ . B.“Aconselha-se a não empregar os termos ‘direita e esquerda’ sem que a lateralidade esteja bem definida” (MEUR & STAES.UNICENTRO .1991. GABRIELE S. DE SÁ .UNICENTRO . O conhecimento “esquerda-direita” decorre da noção de dominância lateral.DIFERENÇA ENTRE A LATERALIDADE E O CONHECIMENTO “ESQUERDA-DIREITA” Não se deve confundir LATERALIDADE (dominância de um lado em relação ao outro ao nível da força e da precisão) e conhecimento “ESQUERDA-DIREITA” (domínio dos termos esquerda e direita). B. B.UNICENTRO . 12) GABRIELE S. a reversibilidade (possibilidade de reconhecer a mão direita ou esquerda de uma pessoa a sua frente) não pode ser abordada antes dos 6 anos 6 anos e meio” ( MEUR & STAES – 1991 p.“O conhecimento estável da esquerda e da direita só é possível aos 5 ou 6 anos. DE SÁ . isto é. de organizar as coisas entre si. de movimentá-las. A possibilidade. de colocá-las em um lugar. do lugar e da orientação que pode ter em relação às pessoas e coisas.UNICENTRO .ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL A tomada de consciência da situação de seu próprio corpo em um ambiente. DE SÁ . B. A tomada de consciência da situação das coisas entre si. GABRIELE S. para o sujeito de organizar-se perante o mundo que o cerca. B. DE SÁ .A todo instante.. GABRIELE S.). uma casa no meio e uma árvore à direita da casa).UNICENTRO . diante de uma mesa.. Que se organize em função do espaço de que dispõe (espontaneamente a criança desenha um sol no canto superior da folha. etc. a criança encontra-se em um espaço bem preciso onde lhe é solicitado: Que se situe (está sentado em uma cadeira. Que situe os objetos um em relação ao outro (a vasilha de tinta encontra-se ao lado de sua folha. o pincel está dentro da vasilha de tinta). limita-se a aspecto bem preciso e restrito da realidade. DE SÁ . é difícil dissociar os três elementos fundamentais da psicomotricidade: CORPO – ESPAÇO – TEMPO. Para que a criança adquira uma noção espacial. o tempo de que dispõe seu próprio ritmo.UNICENTRO . e quando se opera com toda essa dissociação. não se pode deixar de levar em conta suas possibilidades e conhecimentos corporais. sua emotividade.A estruturação espacial é parte integrante da nossa vida. B. GABRIELE S. ETAPAS DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Conhecimento de noções: pede-se à criança que se desloque em seu “espaço” habitual. Avalia-se e melhora-se os conhecimentos de termos espaciais. DE SÁ . Solicita à criança que se situe ou situe objetos. “Vá para seu quarto”. GABRIELE S. B. “Leve este papel para a mesa de seu professor”.UNICENTRO . A criança deverá perceber as diversas formas. etc. GABRIELE S. grandezas.UNICENTRO . DE SÁ . quantidades: escolhendo o material. B. dispondo este material segundo determinadas progressões de grandeza. isto é: poder virar-se. para o alto. poder ficar em fila. ensina-se a ela orientar-se.ORIENTAÇÃO ESPACIAL: Quando a criança domina os diversos termos espaciais.. para a esquerda. GABRIELE S. para trás.UNICENTRO . ir para frente. para a direita. B. etc. DE SÁ . B. nas discriminações visuais. DE SÁ . deve adquirir direção gráfica. deve situar um objeto segundo a colocação ordinal. GABRIELE S.UNICENTRO . o que se encontra o orientado na mesma direção. deve perceber.Nesta etapa a criança: aprende a orientar os objetos: deverá colocar um triângulo adesivo no alto da folha ficando a ponta do triângulo virada para a direita. Nesta etapa combinam-se diversas situações. jogos de trajeto). DE SÁ . dispor para funcionar. A criança disporá os objetos para ocupar um espaço delimitado (folha. ensinam-se as linhas obliquas. B. quadro) para atingir um objeto (labirinto.ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Organizar é combinar.UNICENTRO . GABRIELE S. várias orientações. A criança escolherá seus próprios pontos de referência e os colocará segundo diversas orientações. em um conjunto de formas para compor uma silhueta.UNICENTRO . em um jogo de loto. para encontrar a solução: guiando uma outra criança que se faz de “cega”. DE SÁ . GABRIELE S. em um exercício de simetria. B. B. cria um povoado e faz com que sua figura percorra todo o trajeto. por exemplo: jamais passando duas vezes diante da mesma casa. na segunda etapa orienta essa figura para o lado esquerdo da casa. na etapa de orientação espacial. DE SÁ . Por exemplo: na primeira etapa a criança põe uma figura humana diante da casa.UNICENTRO .Esta terceira etapa engloba as duas primeiras e permite à criança dispor somente do espaço oferecido. GABRIELE S. COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS: Segundo MEUR & STAES. esta etapa difere bastante das três etapas anteriores. Com efeito. baseia-se unicamente no raciocínio a partir de situações espaciais bem precisas. Para consegui-lo a criança deve primeiro compreender que “o que é o mesmo” é a figura redonda. portanto que falta uma figura redonda de determinada grandeza GABRIELE S.UNICENTRO . DE SÁ . Por exemplo: em um exercício de progressão de grandeza de diferentes círculos. deve imaginar os elementos que faltam para que a progressão seja harmoniosa e completa. “o que muda” é a grandeza. B. A criança deverá perceber a relação existente entre diversos elementos que lhe são apresentados. durante. após. B. Da sucessão dos intervalos: noções de tempo longo. GABRIELE S. de tempo curto (uma hora.ORIENTAÇÃO TEMPORAL A estruturação espacial é a capacidade de situar-se em função: Da sucessão dos acontecimentos: antes.UNICENTRO . noções de ritmo regular e irregular (aceleração e freada). um minuto). DE SÁ . noções de cadência rápida e lenta (diferença entre a corrida e o andar). quatro anos já passaram”. “Você tem cinco anos... “Já passou. está indo para os seis anos. pessoas).UNICENTRO . Noção de envelhecimento (plantas.. não se pode mais revivê-lo”. as estações. B.. os meses.Da renovação cíclica de certos períodos: os dias da semana. DE SÁ .. GABRIELE S. Do caráter irreversível do tempo.. “Qual deles escondi primeiro?” GABRIELE S. muitas vezes bem difíceis de serem adquiridas pelas crianças. De acordo com MEUR & STAES. mas deve chegar aos quatro ou cinco anos para situá-las segundo a ordem “antes-depois”. B... . DE SÁ . a criança pode ser exercitada para perceber o tempo imediato.O educador esconde dois objetos. desenhei”. Mistura acontecimentos.. Só. A criança também vive uma série de atividades. . Percebemo-lo na maneira como a criança conta uma história. 1991) esta é a razão por que. desde os quatro anos.As noções temporais são muito abstratas..“Peguei um papel. paulatinamente consegue estruturá-las segundo a ordem cronológica. depois.UNICENTRO . DE SÁ . uma hora dura sempre sessenta minutos. B. sempre idêntico.Sabe-se que existem dois tipos de tempo TEMPO SUBJETIVO: é aquele criado por nossa própria impressão: varia conforme as pessoas e a atividade do movimento (o momento de prazer passa mais depressa do que o momento de aborrecimento).UNICENTRO . GABRIELE S. TEMPO OBJETIVO: é o tempo matemático. B.). GABRIELE S.MEUR & STAES sugerem para desenvolver na criança a noção de tempo objetivo a referência a partir de dois pontos: horas das refeições. horas de atividades especiais. atividades próprias das estações (ficar de traje de banho e nadar no mar. etc. DE SÁ .UNICENTRO . caso demore em levantar-se. pois a maioria de nossas atividades é regulada pelo tempo objetivo: entra-se na escola as 8:00 hs. almoça-se às 12:00 hs. “A criança poderá também dispor de mais tempo para lazer caso reflita sobre a ordem que deve desenvolver as suas atividades” GABRIELE S. . Quando a criança tiver adquirido algumas noções de duração e de rapidez. B. o recreio é às 10:00. Exemplo: .UNICENTRO . muito lento para lavar-se.se conversa na sala de aula enquanto os outros fazem uma lição. não terá terminado a sua e deverá fazê-la durante o recreio. DE SÁ .“Poder orientar-se no tempo é importante da vida cotidiana. ou seja. não terá mais tempo para tomar café da manha antes de ir à escola. poderá organizar-se. DE SÁ . . por último. depois o lápis e por fim o papel”. Poderá também classificar imagens segundo uma ordem lógica ou cronológica: GABRIELE S..UNICENTRO . trata-se de perceber e memorizar: .o que se passa antes.o que foi feito primeiro. agora. B.ETAPAS DA ORIENTAÇÃO TEMPORAL Ordem e sucessão: Para a criança..em que ordem os gestos foram feitos: “Primeiro você pegou a garrafa. . depois. o que dura muito tempo. DE SÁ . as noções de tempo decorrida a diferença entre uma hora e um dia.Duração dos intervalos: a criança deverá perceber o que passa depressa.UNICENTRO . GABRIELE S. B. aos quais associam-se determinadas atividades ou um material. Durante essa etapa deve-se introduzir a questão “Quando?”.UNICENTRO . tarde e noite). B. as estações. passeio no parque associado ao sábado.Renovação cíclica de certos períodos São os dias (manhã. as semanas. um cachecol associado ao inverno. DE SÁ . Ex: uma lâmpada associada à noite. GABRIELE S. Gradualmente deve-se levar a criança a acompanhar com mais precisão o ritmo dado: acompanhar uma marcha militar. batendo mãos. Aos poucos se introduz os ritmos escritos nesta etapa.UNICENTRO O ritmo abrange a noção de ordem. de alternância. e reproduzirá várias vezes a mesma estrutura. A criança perceberá a estrutura do ritmo que lhe é solicitado. B. de sucessão. GABRIELE S. DE SÁ . reproduzir estruturas rítmicas. Por exemplo: 00 00 00. Começa-se ajudando a criança a expressar-se segundo seu ritmo espontâneo em exercícios de deslocamentos livres sobre os acordes de uma música.Ritmo duração. de . é por essa razão que lhe consagra-se uma etapa inteiramente a parte. pés. Com efeito. B. As noções de em cima e embaixo (n e u).UNICENTRO . de esquerda e direita (37 e não 73) de obliquas e curvas (g). DE SÁ . estruturação espacial e orientação temporal são os três fundamentos da escrita. a escrita supõe: Uma direção gráfica: escrevemos horizontal /e da esquerda para a direita.PRÉ-ESCRITA O domínio do gesto. GABRIELE S. na formação de palavras escreverá inicialmente a segunda letra antes da primeira (“ap “ para “pa “) mesmo que tenha decomposto as sílabas corretamente GABRIELE S.A noção de antes e depois. sem o que a criança não inicia seu gesto no lugar correto.UNICENTRO . B. DE SÁ . e. por exemplo: para escrever “a ” a criança traçará (a linha da direita antes de formar o círculo. Esses exercícios dividem-se em: Exercícios puramente motores.MEUR & STAES (1991) salientam a importância dos exercícios de pré-escrita e de grafismo devido a sua necessidade para a aprendizagem das letras e dos números: sua finalidade é fazer com que a criança atinja o domínio do gesto. GABRIELE S. B. e do instrumento. DE SÁ .UNICENTRO . Exercícios de grafismo: exercícios preparatórios para a escrita no quadro e no papel. a percepção e a compreensão da imagem a reproduzir. a passagem do sonho à realidade. esta cria seu próprio desenho que lhe possibilita a expressão de sua visão do mundo. DE SÁ . GABRIELE S. B. conformação ou não aos ensinamentos recebidos.UNICENTRO .Contudo os exercícios não devem reprimir o trabalho espontâneo de expressão gráfica da criança. caso não se tenha atingido a motricidade. Com efeito. DE SÁ . GABRIELE S. o desenho não corresponderá à expectativa da criança que se desinteressará dessa forma de expressão dizendo: “desenhe-o para mim.UNICENTRO . flexibilidade e agilidade de cada articulação do membro superior.EXERCÍCIOS MOTORES E GRAFISMO Exercícios motores: é necessário para a criança dominar o gesto o equilíbrio entre as forças musculares. eu não consigo fazê-lo”. B. É indispensável fixar as bases motoras da escrita antes de ensinar a criança a dominar seu lápis. DE SÁ . GABRIELE S. do pulso.UNICENTRO . esta brincadeira atraente para a criança.O programa dos exercícios motores tem por base: Uma mobilização do ombro. de cada um dos dedos. B. fortalece os músculos de cada dedo e desenvolve a destreza manual. Um trabalho de plasticina. sobretudo com o ombro e o cotovelo. B. fará desenhos grandes.UNICENTRO . Para que a criança adquira um traço regular. precisará trabalhar com certa rapidez. sobre uma grande superfície colocada à sua altura. A criança que não domina bem seus gestos será solicitada a trabalhar. GABRIELE S. a criança aprende a segurar corretamente o giz e o lápis.Grafismo Por meio de diferentes gestos em um plano vertical (ou pelo menos inclinado). DE SÁ . Somente mais tarde. portanto ir uma vez para a direita e uma vez da direita para a esquerda. faremos diminuir as proporções dos desenhos. GABRIELE S. DE SÁ . quando se tornarem desenvolvidos. B. exigindo assim da criança um trabalho mais específico do punho e dos dedos. É evidente que sempre se fará a criança trabalhar da esquerda para a direita.UNICENTRO . Quando adquirir o hábito de começar da esquerda e de ir para a direita. por exemplo: desenhar um quadrado sem levantar o lápis. a criança poderá praticar exercícios mais variados. DE SÁ .UNICENTRO . B.ATIVIDADE PARA TRABALHO COM ANSIEDADE GABRIELE S. UNICENTRO . DE SÁ .0 00 00 0 00 000 0 00 000 000 000 0 00 000 0 0000 000 00 00 0 000 0000 0 0 0 0 00000 0000 000 00 GABRIELE S. B.
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