A PSICOMOTRICIDADE E SEUS ELEMENTOS BÁSICOS

March 26, 2018 | Author: Patricia Batistel | Category: Time, Rhythm, Perception, Right Wing Politics, Knowledge


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PSICOMOTRICIDADE E SEUS ELEMENTOS BÁSICOSGABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO ESQUEMA CORPORAL “O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativamente global, científica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo” (WALLON – 1968). GABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO DOMÍNIO CORPORAL: Uma criança corre durante o recreio e choca-se constantemente contra seus companheiros. Em pouco tempo não se sentirá a vontade, não ousará mais correr por não dominar bem seu corpo. GABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO CONHECIMENTO CORPORAL: Uma criança quer passar por baixo de um banco, mas esquecendo-se de dobrar as pernas, acaba batendo as nádegas contra o banco. GABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO PASSAGEM PARA AÇÃO: A criança não transfere líquidos de uma vasilha para outra para brincar, mas entorna um copo de limonada para beber. GABRIELE S. B. DE SÁ - UNICENTRO as pessoas. B. os acontecimentos em relação a si depois entre eles.UNICENTRO .Uma criança que se sente bem disposta em seu corpo e capaz de situar seus membros uns em relação aos outros fará uma transposição de suas descobertas: progressivamente localizará os objetos. GABRIELE S. DE SÁ . B. DE SÁ . citam que é importante que o trabalho psicomotor siga as seguintes etapas: GABRIELE S.UNICENTRO .Para que o esquema corporal de uma criança se desenvolva MEUR & STAES. ) a sensações (equilíbrio. Corra!... GABRIELE S.....).UNICENTRO .CORPO VIVIDO: Nesta etapa deve-se utilizar diversos exercícios motores apresentados em forma de jogos com o objetivo de levar a criança a dominar seus movimentos e a perceber seu corpo globalmente.. constituindo um todo. DE SÁ .. Estes exercícios passam da atividade espontânea da criança (que utiliza em seus brinquedos) para uma atividade integrada: vai responder a dados verbais (ande!... a uma representação nítida (andar de quatro e de cócoras. parada.). Pule!. B. CONHECIMENTO DAS PARTES DO CORPO: Após a percepção global do corpo vem a etapa da tomada de consciência de cada segmento corporal. a fim de reunificar a imagem corporal. GABRIELE S. um em relação ao outro. Convida-se a criança a situar todos os segmentos.UNICENTRO . B. em uma outra criança ou em uma figura). DE SÁ . Esta se realiza de forma interna (sentindo cada parte do corpo) e externa (vendo cada segmento em um espelho. deve também conseguir apontar. nomear as diferentes partes do corpo e localizar uma percepção tátil. devemos em cada exercício marcar um tempo de parada suficiente para que a criança sinta a posição. B. à associação dos componentes corporais aos diversos objetos da vida cotidiana. à um trabalho sensorial mais elaborado. DE SÁ . Portanto. a um conhecimento mais analítico do espaço dos gestos (isto é. 2. GABRIELE S. Uma leve indisposição ou cansaço para manter o segmento no lugar auxilia a percepção dessa noção de posição. ORIENTAÇÃO ESPAÇO-CORPORAL: Nesta etapa a criança passa: 1. da diferentes posições que fazemos cada parte do corpo tomar) – Nesta fase baseamo-nos em tomadas de posições diversas e não em movimentos.UNICENTRO . expressando por intermédio de seu corpo uma ação. . GABRIELE S. uma emoção. B. DE SÁ .ORGANIZAÇÃO CORPORAL: É a etapa em que a criança poderá exercitar as suas possibilidades corporais: conhece as partes do corpo. equilíbrio. Vai movimentar-se: .UNICENTRO . um sentimento. através de exercícios de coordenação. a disposição e as posições.de forma analítica: chegará a um domínio corporal. destreza. inibição.de forma sintética: por um lado prevendo e adaptando seus movimentos ao objetivo a ser alcançado e por outro. a compreender as situações refletidas pelas atitudes e expressões das personagens. DE SÁ . B. GABRIELE S.UNICENTRO . a exprimir-se através de desenho. em suma a compreender e a dominar o diálogo corporal.A criança será levada a descrever um movimento. UNICENTRO .LATERALIDADE “Durante o crescimento. A lateralidade corresponde a dados neurológicos. B. 1991 – p.11) GABRIELE S. mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo.” (MEUR & STAES. naturalmente se define uma dominância lateral na criança: será mais forte. DE SÁ . mas também é influenciada por certos hábitos sociais. DE SÁ . mas a observação dos pulos revelará maior facilidade de um lado: é esse lado que determina a dominância. B.COMO DESCOBRIR A DOMINÂNCIA LATERAL Membros inferiores: – Do ponto de vista de força: Pede-se à criança que percorra um trajeto com um pé depois com o outro: o lado escolhido para o primeiro trajeto é muitas vezes o lado dominante. GABRIELE S.UNICENTRO . .convida-se a criança a chutar uma bola após uma corrida de dois a três metros: o pé escolhido para o chute é o dominante. DE SÁ .UNICENTRO . B. GABRIELE S.pede-se à criança que lance com precisão uma bola em um barril colocado a alguns metros: o pé posicionado à frente é o lado forte dos membros inferiores.  Do ponto de vista da precisão: . .UNICENTRO . DE SÁ .Fazer com que leve. uma bola ou uma lata até determinado lugar. com um pé. B. com um pé: um círculo. GABRIELE S. um quadrado. etc.Fazer com que desenhe no chão. Membros Superiores: Pede-se à criança que faça gestos do dia-adia e observa-se qual a mão utilizada. B.UNICENTRO . DE SÁ . É evidente que o material apresentado à criança não deve influir na escolha da mão. GABRIELE S. DE SÁ .Do ponto de vista da força:  Lançar uma bola no jogo de “acerte o alvo”.  Levantar uma cadeira. GABRIELE S. B.  Bater prego.  Abrir uma lata de conserva (a mão dominante segurará o abridor).UNICENTRO .  Pregar um percevejo.  Pregar um alfinete em um mural.  Recortar papel com tesoura.Do ponto de vista da precisão:  Com uma mão lançar uma bola em um cesto. DE SÁ . GABRIELE S.  Distanciar um elástico com o polegar e o indicador.  Pentear-se.UNICENTRO . B.  colar selo em um envelope. Por meio do visor de uma máquina fotográfica. DE SÁ . Fazendo olhar pelo buraco da fechadura.OLHOS Por meio de caleidoscópio. B. GABRIELE S.UNICENTRO . estendendo o braço. Fazendo apontar: mostrar um ponto preciso de um cartaz e pede-se à criança que o indique com o dedo. B.. Uma lateralidade cruzada: a criança é por exemplo: destra da mão e do olho. da mão e do pé.. canhota do pé ou canhota da mão e destra do pé e olho. Uma ambidestreza: a criança é tão forte e destra do lado esquerdo quanto do direito.UNICENTRO .MEUR & STAES indicam que se pode observar Uma lateralidade homogênea: a criança é destra ou canhota do olho. DE SÁ . GABRIELE S. “A lateralidade é importante na evolução da criança” Influi na idéia que a criança tem de si mesma. Contribui para determinar a estruturação espacial: percebendo o eixo de seu corpo. DE SÁ . a criança percebe também seu meio ambiente em relação a esse eixo. na percepção de simetria de seu corpo.UNICENTRO . GABRIELE S. B. na formação do seu esquema corporal. 11) GABRIELE S. p. DE SÁ . B.“Aconselha-se a não empregar os termos ‘direita e esquerda’ sem que a lateralidade esteja bem definida” (MEUR & STAES.UNICENTRO .1991. GABRIELE S. DE SÁ .UNICENTRO . O conhecimento “esquerda-direita” decorre da noção de dominância lateral.DIFERENÇA ENTRE A LATERALIDADE E O CONHECIMENTO “ESQUERDA-DIREITA” Não se deve confundir LATERALIDADE (dominância de um lado em relação ao outro ao nível da força e da precisão) e conhecimento “ESQUERDA-DIREITA” (domínio dos termos esquerda e direita). B. B.UNICENTRO . 12) GABRIELE S. a reversibilidade (possibilidade de reconhecer a mão direita ou esquerda de uma pessoa a sua frente) não pode ser abordada antes dos 6 anos 6 anos e meio” ( MEUR & STAES – 1991 p.“O conhecimento estável da esquerda e da direita só é possível aos 5 ou 6 anos. DE SÁ . isto é. de organizar as coisas entre si. de movimentá-las. A possibilidade. de colocá-las em um lugar. do lugar e da orientação que pode ter em relação às pessoas e coisas.UNICENTRO .ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL A tomada de consciência da situação de seu próprio corpo em um ambiente. DE SÁ . B. A tomada de consciência da situação das coisas entre si. GABRIELE S. para o sujeito de organizar-se perante o mundo que o cerca. B. DE SÁ .A todo instante.. GABRIELE S.). uma casa no meio e uma árvore à direita da casa).UNICENTRO . diante de uma mesa..  Que se organize em função do espaço de que dispõe (espontaneamente a criança desenha um sol no canto superior da folha. etc. a criança encontra-se em um espaço bem preciso onde lhe é solicitado:  Que se situe (está sentado em uma cadeira.  Que situe os objetos um em relação ao outro (a vasilha de tinta encontra-se ao lado de sua folha. o pincel está dentro da vasilha de tinta). limita-se a aspecto bem preciso e restrito da realidade. DE SÁ . é difícil dissociar os três elementos fundamentais da psicomotricidade: CORPO – ESPAÇO – TEMPO. Para que a criança adquira uma noção espacial. o tempo de que dispõe seu próprio ritmo.UNICENTRO . e quando se opera com toda essa dissociação. não se pode deixar de levar em conta suas possibilidades e conhecimentos corporais. sua emotividade.A estruturação espacial é parte integrante da nossa vida. B. GABRIELE S. ETAPAS DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL  Conhecimento de noções: pede-se à criança que se desloque em seu “espaço” habitual. Avalia-se e melhora-se os conhecimentos de termos espaciais. DE SÁ . Solicita à criança que se situe ou situe objetos. “Vá para seu quarto”. GABRIELE S. B. “Leve este papel para a mesa de seu professor”.UNICENTRO . A criança deverá perceber as diversas formas. etc. GABRIELE S. grandezas.UNICENTRO . DE SÁ . quantidades:  escolhendo o material. B.  dispondo este material segundo determinadas progressões de grandeza. isto é:  poder virar-se. para o alto.  poder ficar em fila. ensina-se a ela orientar-se.ORIENTAÇÃO ESPACIAL: Quando a criança domina os diversos termos espaciais.. para a esquerda. GABRIELE S. para trás.UNICENTRO . ir para frente. para a direita. B. etc. DE SÁ . B. nas discriminações visuais. DE SÁ . deve adquirir direção gráfica. deve situar um objeto segundo a colocação ordinal. GABRIELE S.UNICENTRO . o que se encontra o orientado na mesma direção. deve perceber.Nesta etapa a criança: aprende a orientar os objetos: deverá colocar um triângulo adesivo no alto da folha ficando a ponta do triângulo virada para a direita. Nesta etapa combinam-se diversas situações. jogos de trajeto). DE SÁ . dispor para funcionar. A criança disporá os objetos para ocupar um espaço delimitado (folha. ensinam-se as linhas obliquas. B. quadro) para atingir um objeto (labirinto.ORGANIZAÇÃO ESPACIAL Organizar é combinar.UNICENTRO . GABRIELE S. várias orientações. A criança escolherá seus próprios pontos de referência e os colocará segundo diversas orientações. em um conjunto de formas para compor uma silhueta.UNICENTRO . em um jogo de loto. para encontrar a solução: guiando uma outra criança que se faz de “cega”. DE SÁ . GABRIELE S. em um exercício de simetria. B. B. cria um povoado e faz com que sua figura percorra todo o trajeto. por exemplo: jamais passando duas vezes diante da mesma casa. na segunda etapa orienta essa figura para o lado esquerdo da casa. na etapa de orientação espacial. DE SÁ . Por exemplo: na primeira etapa a criança põe uma figura humana diante da casa.UNICENTRO .Esta terceira etapa engloba as duas primeiras e permite à criança dispor somente do espaço oferecido. GABRIELE S. COMPREENSÃO DAS RELAÇÕES ESPACIAIS: Segundo MEUR & STAES. esta etapa difere bastante das três etapas anteriores. Com efeito. baseia-se unicamente no raciocínio a partir de situações espaciais bem precisas. Para consegui-lo a criança deve primeiro compreender que “o que é o mesmo” é a figura redonda. portanto que falta uma figura redonda de determinada grandeza GABRIELE S.UNICENTRO . DE SÁ . Por exemplo: em um exercício de progressão de grandeza de diferentes círculos. deve imaginar os elementos que faltam para que a progressão seja harmoniosa e completa. “o que muda” é a grandeza. B. A criança deverá perceber a relação existente entre diversos elementos que lhe são apresentados. durante. após. B.  Da sucessão dos intervalos:  noções de tempo longo. GABRIELE S. de tempo curto (uma hora.ORIENTAÇÃO TEMPORAL A estruturação espacial é a capacidade de situar-se em função:  Da sucessão dos acontecimentos: antes.UNICENTRO .  noções de ritmo regular e irregular (aceleração e freada). um minuto). DE SÁ .  noções de cadência rápida e lenta (diferença entre a corrida e o andar). quatro anos já passaram”. “Você tem cinco anos... “Já passou. está indo para os seis anos. pessoas).UNICENTRO . Noção de envelhecimento (plantas.. não se pode mais revivê-lo”. as estações. B.. os meses.Da renovação cíclica de certos períodos: os dias da semana. DE SÁ .. GABRIELE S. Do caráter irreversível do tempo.. “Qual deles escondi primeiro?” GABRIELE S. muitas vezes bem difíceis de serem adquiridas pelas crianças. De acordo com MEUR & STAES. mas deve chegar aos quatro ou cinco anos para situá-las segundo a ordem “antes-depois”. B... . DE SÁ . a criança pode ser exercitada para perceber o tempo imediato.O educador esconde dois objetos. desenhei”. Mistura acontecimentos.. Só. A criança também vive uma série de atividades. . Percebemo-lo na maneira como a criança conta uma história. 1991) esta é a razão por que. desde os quatro anos.As noções temporais são muito abstratas..“Peguei um papel. paulatinamente consegue estruturá-las segundo a ordem cronológica. depois.UNICENTRO . DE SÁ . uma hora dura sempre sessenta minutos. B. sempre idêntico.Sabe-se que existem dois tipos de tempo TEMPO SUBJETIVO: é aquele criado por nossa própria impressão: varia conforme as pessoas e a atividade do movimento (o momento de prazer passa mais depressa do que o momento de aborrecimento).UNICENTRO . GABRIELE S. TEMPO OBJETIVO: é o tempo matemático. B.). GABRIELE S.MEUR & STAES sugerem para desenvolver na criança a noção de tempo objetivo a referência a partir de dois pontos: horas das refeições. horas de atividades especiais.  atividades próprias das estações (ficar de traje de banho e nadar no mar. etc. DE SÁ .UNICENTRO . caso demore em levantar-se. pois a maioria de nossas atividades é regulada pelo tempo objetivo: entra-se na escola as 8:00 hs. almoça-se às 12:00 hs. “A criança poderá também dispor de mais tempo para lazer caso reflita sobre a ordem que deve desenvolver as suas atividades” GABRIELE S. . Quando a criança tiver adquirido algumas noções de duração e de rapidez. B. o recreio é às 10:00. Exemplo: .UNICENTRO . muito lento para lavar-se.se conversa na sala de aula enquanto os outros fazem uma lição. não terá terminado a sua e deverá fazê-la durante o recreio. DE SÁ .“Poder orientar-se no tempo é importante da vida cotidiana. ou seja. não terá mais tempo para tomar café da manha antes de ir à escola. poderá organizar-se. DE SÁ . . por último. depois o lápis e por fim o papel”. Poderá também classificar imagens segundo uma ordem lógica ou cronológica: GABRIELE S..UNICENTRO . trata-se de perceber e memorizar: .o que se passa antes.o que foi feito primeiro. agora. B.ETAPAS DA ORIENTAÇÃO TEMPORAL Ordem e sucessão: Para a criança..em que ordem os gestos foram feitos: “Primeiro você pegou a garrafa. . depois. o que dura muito tempo. DE SÁ . as noções de tempo decorrida a diferença entre uma hora e um dia.Duração dos intervalos: a criança deverá perceber o que passa depressa.UNICENTRO . GABRIELE S. B. aos quais associam-se determinadas atividades ou um material. Durante essa etapa deve-se introduzir a questão “Quando?”.UNICENTRO . tarde e noite). B. as estações. passeio no parque associado ao sábado.Renovação cíclica de certos períodos São os dias (manhã. as semanas. um cachecol associado ao inverno. DE SÁ . Ex: uma lâmpada associada à noite. GABRIELE S. Gradualmente deve-se levar a criança a acompanhar com mais precisão o ritmo dado: acompanhar uma marcha militar. batendo mãos. Aos poucos se introduz os ritmos escritos nesta etapa.UNICENTRO O ritmo abrange a noção de ordem. de alternância. e reproduzirá várias vezes a mesma estrutura. A criança perceberá a estrutura do ritmo que lhe é solicitado. B. de sucessão. GABRIELE S. DE SÁ . reproduzir estruturas rítmicas. Por exemplo: 00 00 00. Começa-se ajudando a criança a expressar-se segundo seu ritmo espontâneo em exercícios de deslocamentos livres sobre os acordes de uma música.Ritmo duração. de . é por essa razão que lhe consagra-se uma etapa inteiramente a parte. pés. Com efeito. B. As noções de em cima e embaixo (n e u).UNICENTRO . de esquerda e direita (37 e não 73) de obliquas e curvas (g). DE SÁ . estruturação espacial e orientação temporal são os três fundamentos da escrita. a escrita supõe: Uma direção gráfica: escrevemos horizontal /e da esquerda para a direita.PRÉ-ESCRITA O domínio do gesto. GABRIELE S. na formação de palavras escreverá inicialmente a segunda letra antes da primeira (“ap “ para “pa “) mesmo que tenha decomposto as sílabas corretamente GABRIELE S.A noção de antes e depois. sem o que a criança não inicia seu gesto no lugar correto.UNICENTRO . B. DE SÁ . e. por exemplo: para escrever “a ” a criança traçará (a linha da direita antes de formar o círculo. Esses exercícios dividem-se em: Exercícios puramente motores.MEUR & STAES (1991) salientam a importância dos exercícios de pré-escrita e de grafismo devido a sua necessidade para a aprendizagem das letras e dos números: sua finalidade é fazer com que a criança atinja o domínio do gesto. GABRIELE S. B. e do instrumento. DE SÁ .UNICENTRO . Exercícios de grafismo: exercícios preparatórios para a escrita no quadro e no papel. a percepção e a compreensão da imagem a reproduzir. a passagem do sonho à realidade. esta cria seu próprio desenho que lhe possibilita a expressão de sua visão do mundo. DE SÁ . GABRIELE S. B. conformação ou não aos ensinamentos recebidos.UNICENTRO .Contudo os exercícios não devem reprimir o trabalho espontâneo de expressão gráfica da criança. caso não se tenha atingido a motricidade. Com efeito. DE SÁ . GABRIELE S. o desenho não corresponderá à expectativa da criança que se desinteressará dessa forma de expressão dizendo: “desenhe-o para mim.UNICENTRO . flexibilidade e agilidade de cada articulação do membro superior.EXERCÍCIOS MOTORES E GRAFISMO Exercícios motores: é necessário para a criança dominar o gesto o equilíbrio entre as forças musculares. eu não consigo fazê-lo”. B. É indispensável fixar as bases motoras da escrita antes de ensinar a criança a dominar seu lápis. DE SÁ . GABRIELE S. do pulso.UNICENTRO . esta brincadeira atraente para a criança.O programa dos exercícios motores tem por base: Uma mobilização do ombro. de cada um dos dedos. B. fortalece os músculos de cada dedo e desenvolve a destreza manual. Um trabalho de plasticina. sobretudo com o ombro e o cotovelo. B. fará desenhos grandes.UNICENTRO . Para que a criança adquira um traço regular. precisará trabalhar com certa rapidez. sobre uma grande superfície colocada à sua altura. A criança que não domina bem seus gestos será solicitada a trabalhar. GABRIELE S. a criança aprende a segurar corretamente o giz e o lápis.Grafismo Por meio de diferentes gestos em um plano vertical (ou pelo menos inclinado). DE SÁ . Somente mais tarde. portanto ir uma vez para a direita e uma vez da direita para a esquerda. faremos diminuir as proporções dos desenhos. GABRIELE S. DE SÁ . quando se tornarem desenvolvidos. B. exigindo assim da criança um trabalho mais específico do punho e dos dedos. É evidente que sempre se fará a criança trabalhar da esquerda para a direita.UNICENTRO . Quando adquirir o hábito de começar da esquerda e de ir para a direita. por exemplo: desenhar um quadrado sem levantar o lápis. a criança poderá praticar exercícios mais variados. DE SÁ .UNICENTRO . B.ATIVIDADE PARA TRABALHO COM ANSIEDADE GABRIELE S. UNICENTRO . DE SÁ .0 00 00 0 00 000 0 00 000 000 000 0 00 000 0 0000 000 00 00 0 000 0000 0 0 0 0 00000 0000 000 00 GABRIELE S. B.
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