A PNL e a dependência química

March 26, 2018 | Author: rosadeinverno | Category: Heroin, Motivation, Self-Improvement, Nicotine, Substance Dependence


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A PNL e a dependência química http://adroga.casadia.org/recuperacao/de pendencia_quimica_pnl.htm Seis a sete por cento dos americanos apresentam, em algum momento de suas vidas, sinais de dependência química !"#rian e $c%a&, '((), p.'*+,. Nessa pesquisa, a palavra su-st.ncia /oi usada no sentido estrito de su-st.ncias como 0lcool, cocaína, maconha ou 1pio. A pesquisa e2cluiu a dependência de nicotina e ca/eína, -em como qualquer dependência comportamental, como o 3ogo compulsivo. Neste artigo, vamos /ocali4ar o uso de su-st.ncias5 mas as mesmas interven67es /uncionam tam-8m em qualquer outro pro-lema de dependência. ! 0lcool, so4inho, 8 respons0vel pela metade das /atalidades relativas ao tr.nsito, um quarto dos suicídios, um ter6o dos assaltos, e a causa de morte de '99.999 americanos por ano :orsman, '((+, p.*,. Ao tentar definir a dependência, os psiquiatras e outros se referem a mais do que o uso excessivo, e a mais do que à sensação psíquica de necessidade da substância (American Psychiatric Association, !!", p# $%&!'# (eferem&se àqui)o que os conse)heiros chamam de ambiva)ência (*i))er e (o))nic+, !! , p# ,-&".', e ao que os Practitioners de P/0 chamam de incon1ruência seq2encia) (3and)er e 4rinder, !%5, p# .!& %%'# A pessoa acessa sua parte neuro)61ica que busca o uso da substância, e depois à parte que não quer us7&)a, em seq2ência contínua# Por exemp)o, e)a pode exceder a quantidade da substância que p)ane8ara usar# Pode fa9er tentativas de parar, ou se8a, e)a dese8a parar de usar ta) substância, mas continua a us7&)a# Pode abandonar outras atividades que são importantes para e)a, em conseq2ência do uso da substância# Pode continuar a usar a substância apesar de, na verdade, sofrer prob)emas penosos e persistentes devidos ao seu uso# Pode at: ter procurado parar de us7&)a, e experimentado extremo desconforto (chamado de recaída'# ;m resumo, a dependência ocorre quando uma parte da pessoa quer parar, mas (e a pa)avra <mas< : usada intenciona)mente' outra parte, aparentemente mais forte, não quer parar# As Pessoas conseguem livrar-se naturalmente da maioria das dependências ;xiste um 1rande n=mero de pro1ramas que oferecem assistência para interromper o uso de substâncias por pessoas viciadas, inc)usive o famoso pro1rama de < 5 passos< como o dos AA (A)co6)icos An>nimos'# /o entanto, contrariamente à crença popu)ar, a maioria das pessoas )ivra&se da dependência por si mesmas# ?iversas pesquisas da @nstitution for Aea)th and A1in1 (Bniversidade da Ca)if6rnia' mostram que os prob)emas de bebida, at: o níve) em que ocorrem os b)ac+outs, quase sempre desaparecem antes da meia idade, sem assistência m:dicaD como acontece com a maioria dos viciados em dro1as na ado)escência (Pee)e, !%!, p# --'# *ais de dois terços dos viciados que param de beber 7)coo) o fa9em por si mesmos# !EF dos ,$ mi)hGes de Americanos que deixaram de fumar na =)tima d:cada o fi9eram sem auxí)io m:dico do esti)o AA# (Prochas+a et a)ia, !!", p# ,-'# ;ssas pessoas têm mais sucesso em )on1o pra9o do que aque)as que esco)hem pro1ramas de tratamentoH % F dos que param de beber por conta pr6pria permanecem abstêmios durante mais de $ anos, comparados com apenas ,5F dos que vão aos AA# (Irimpey, !!-, p#.%D (a11e, !!%, p#5"'# J mesmo parece acontecer com as dependências que fa9em parte de um esti)o de vida# ;m !%5, Ktan)ey Kchachter pub)icou os resu)tados de um estudo em )on1o pra9o sobre a obesidade# /o início dos anos .$, e)e formou a id:ia de que enquanto a maioria das pessoas com excesso de peso podem ema1recer, muito poucas conse1uem manter o peso# ;m duas comunidades estudadas, o que e)e rea)mente descobriu foi que -5F das pessoas obesas conse1uiram perder uma m:dia de E +1# e manter esse peso em m:dia por ,5 anos# Aque)es que nunca haviam entrado em pro1ramas de perda de peso obtiveram mais sucesso em )on1o pra9o# Casua)mente, e)e descobriu que muitos fumantes deixam de fumar por si mesmos# ;)e acompanhou tamb:m esta vari7ve), e descobriu novamente que aque)es que 87 haviam feito pro1ramas de tratamento não foram tão bem sucedidos como aque)es que deixaram por si mesmosL (Kchachter, !%5, p# ",-&"""'# ; a respeito das chamadas <dro1as pesadas<M ;m um estudo de !%5 sobre o uso da morfina, E$ pacientes de cirur1ia foram submetidos ao uso de morfina, sem contro)e, durante - dias# ;mbora e)es usassem muito mais do que a quantidade usada por um dependente usua), todos e)es diminuíram o uso da dro1a e o interromperam, sem prob)ema a)1um, ap6s a saída do hospita)# ?os so)dados americanos que usaram heroína na 1uerra do Nietnam (e a maior parte de)es o fe9' .,F ficaram viciados e )ivraram&se da dependência ap6s o retorno# As autoridades ficaram apavoradas, esperando um enorme aumento do n=mero de viciados# /a verdade, !$F simp)esmente parou assim que vo)tou para a Am:rica# Js pesquisadores observaramH <4era)mente, acredita&se que ap6s recuperar&se da dependência, a pessoa deve evitar qua)quer contato posterior com a heroína# Pensa&se que experimentar a heroína, mesmo uma s6 ve9 condu9 rapidamente à vo)ta para a dependência### A metade dos homens que ficaram viciados no Nietnam usaram heroína na vo)ta, mas somente um em cada oito retornaram ao vício da heroínaO# (Pee)e, !%!, p# -.& -%D Irimpey, !!-, p#.%'# Como a medicação reforça a dependência. J vício tem sido descrito pe)os AA como uma doença física incontro)7ve), e os a)co6)atras são informados de que apenas uma bebida restabe)ece o processo da doença incontro)7ve)# A pesquisa inva)ida consistentemente essa afirmação# ;m !.,, a psic6)o1a A)an *ar)att ofereceu bebida com forte aroma de 7)coo), e descobriu que & enquanto e)es acreditavam que as bebidas não continham 7)coo) & bebiam somente quantidades normais# Por outro )ado, os a)co6)atras a quem foi dito que suas bebidas continham 7)coo) começaram a beber compu)sivamente, embora a bebida não contivesse 7)coo)# Iais estudos foram repetidos numerosas ve9es, sob condiçGes vari7veis# Aque)es que acreditam que não têm mais força depois de beber um drin+ contendo 7)coo) mostram resu)tados muito piores nos estudos a )on1o pra9o# Bm estudo acompanhou, durante quatro anos, E"% a)co6)atras dia1nosticados e tratados inicia)mente em oito diferentes centros de AA, e descobriu que enquanto apenas .F de)es conse1uiram manter a abstinência, %F eram a1ora bebedores sociais sem nenhum caso de embria1ue9# /esse estudo, aque)es que concordaram mais fortemente com o mode)o de doença do a)coo)ismo dos AA foram os que apresentaram maior tendência a enfrentar prob)emas quatro anos mais tarde ((a11e, !!%, p#,5&,"'# Considere os !$F dos usu7rios veteranos do Nietnam que abandonaram o uso da heroína ap6s seu retorno# J que causou a dependência, em primeiro )u1arM Iinham uma doença que outros americanos não tinhamM /ãoD e)es foram co)ocados em uma situação que produ9ia extrema incon1ruência# Bma parte de)es os mantinha numa 9ona de 1uerra, enquanto outra parte enfrentava uma 1rande dor# ;)es suprimiam a consciência dessa dor com a heroína, da mesma maneira que os pacientes acima mencionados de cirur1ia no hospita) suprimiam sua dor com a morfina# Ap6s seu retorno para os ;stados Bnidos, !$F dos veteranos descobriram que não mais sofriam da dor# Apenas $F de)es ainda tinham 1randes necessidades não satisfeitas, ao retornarem# Js outros simp)esmente pararam, porque a necessidade havia parado# ;)es nunca foram <fracos< antes da dro1a# ;)es estavam sup)antados pe)as suas pr6prias necessidades internas, notave)mente saud7veis e compreensíveis# /ão : preciso uma <doença< para exp)icar esse processo# Ktanton Pee)e enfati9aH <Puando o narc6tico diminui a dor, ou quando a cocaína produ9 um sentimento de a)e1ria, ou quando o 7)coo) ou o 8o1o cria um sentimento de poder, ou quando fa9er compras ou comer indicam à pessoa que e)a est7 sendo cuidada, : à sensação que a pessoa fica viciada# /ão : necess7ria outra exp)icação & sobre )aços químicos ou deficiências bio)61icas# ; nenhuma dessas outras teorias fa9em sentido perante os mais 6bvios aspectos da dependência#< (Pee)e, !%!, p# E '# A medicação do vício tem efeitos co)aterais at: mais 1raves quando a pessoa rea)mente p7ra de us7&)a e acaba o tratamento# A informação que )he : passada : de que o fato de estar comp)etamente bem a1ora : uma prova de que e)a rea)mente tinha uma doençaL ;ssa : uma faca de dois 1umes, contradita pe)a 1rande maioria dos viciados que se recuperam por si mesmos# Como o "Confronto" reforça a dependência. @ma1ine um psicoterapeuta traba)hando com um c)iente que apresenta incon1ruência seq2encia), em que e)e se embria1a mas depois dese8a não tê&)o feito# J terapeuta acha que à parte de)e que quer parar : a <certa< e começa a ar12ir e <confrontar< o c)iente a partir desse ponto de vista# J resu)tado : previsíve)# J c)iente tamb:m apresentar7 o seu )ado da ar1umentação# @sso tem condu9ido à crença de que a <ne1ação< e a <raciona)i9ação< são características da persona)idade de pessoas viciadas# Cinco d:cadas de pesquisa mostram que não existe corre)ação entre a ne1ação e o vício# (*i))er e (o))nic+, !! , p#!& $'# ?e fato, o =nico prob)ema de car7ter associado com o vício : a ambiva)ência sobre a substância a ser usadaL /o entanto, a ne1ação tem aumentado, em função dos pro1ramas de tratamento baseados no confronto# /a verdade, quanto maior o tempo em que uma pessoa permanece no pro1rama de < 5 passos< para viciados, tanto mais aumenta seu 1rau de cu)pa, depressão, medo, e outras características de persona)idade 1era)mente associadas ao vício ((a11e, !!%, p# 5E'# (eafirmamos a pressuposição b7sica da P/0H a resistência indica simp)esmente fa)ta de rapportL ?iversas meta&revisGes de estudos de pesquisa mostram que o esti)o do terapeuta : mais importante do que o conte=do da terapia na previsão dos resu)tados em re)ação à dependência# J esti)o mais efica9 : menos confrontador, mais enf7tico, e usa mais habi)idades de comunicação (Qinney e *oos, !!%, p# -$D *i))er e (o))nic+,d !! , p# "&.'# ;st7 provado que, se mesmo numa =nica sessão for usado o <confronto< e o r6tu)o (;ncare issoH você : um a)co6)atraL<', isso aumenta a ar1umentação e ne1ação do c)iente (*i))er e (o))nic+, !! , p# !& $'# R extremamente importante compreender isso# Pe)o menos um )ivro orientando o uso da <aborda1em ;ric+soniana< no aconse)hamento sobre dependência enfati9a o uso da confrontação extrema (0overn, !! '# A dependência não :, por si mesma, uma evidência de persona)idade baseada na ne1ação e raciona)i9ação ar1umentativa, e as aborda1ens a1ressivas como a de Sohn 0overn na verdade 1eram o prob)ema que dese8am reso)ver# ;rans/ormando a <ecaída: A dependência e a PNL = >> O que funciona? (e)at6rios entusiastas sobre o sucesso obtido em centros de tratamento da dependência freq2entemente dissimu)am o fato de que mais de %$F dos c)ientes não comp)etam tais pro1ramas (Irimpey, !!-, p# .%'# Bma ve9 que a pr6pria pub)icidade : tão divu)1ada, o pro1rama de 5 Passos tende a parecer bem sucedido, mas esse sucesso tem sido difíci) de demonstrar na pesquisa# J ?r# Teith ?itman, respons7ve) pe)a C)ínica de Pesquisa sobre o A)coo)ismo da Bniversidade da Ca)if6rnia, estudou a)eatoriamente três 1rupos de trans1ressores a)co6)atras mandados por um Sui9 a uma or1ani9ação AA, a uma c)ínica m:dica e os que ficaram sem tratamento# /o período de acompanhamento, -!F dos c)ientes da AA cometeram novos de)itos, e -%F dos da c)ínica tamb:m# Komente E-F daque)es que não fi9eram tratamento vo)taram a praticar trans1ressGes# ((a11e, !!%, pp# 5 &55'# ?ois estudos de !!. indicam que os 1rupos de AA tiveram o mesmo sucesso que os de aborda1em comportamenta) co1nitiva, mas não h7 8ustificativa para a afirmação de que os 1rupos de 5 Passos se constituem na me)hor so)ução para a cura da dependência# 0embremo&nos de que muitas pessoas )ivram&se da dependência por si mesmas# J que acontece na vida dessas pessoasM Bma pesquisa feita com 5#.$$ fumantes in1)eses mostrou que, na :poca em que e)es pararam, 1era)mente mudaram de empre1o, mudaram um re)acionamento ou, de a)1uma forma, reso)veram a)1um prob)ema do seu esti)o de vida# Iamb:m, e)es param quando <deixam de acreditar naqui)o que pensavam que o ci1arro podia fa9er por e)es<, enquanto criam <novas crenças poderosas a respeito das vanta1ens de não fumar & crenças de que não fumar )hes oferece um estado dese87ve) e di1no de recompensa#< (*arsh, !%"'# J pro1rama que mostra a maior eficiência na metan7)ise da pesquisa sobre a dependência : o de treinamento em capacitação socia) (treinamento do tipo oferecido em nosso curso sobre Comunicação que IransformaD ve8a 3o)stad and Aamb)ett, !!%'# Bsando&se a dramati9ação e a orientação, esse treinamento ensina os indivíduos como expressar c)aramente e sem cu)pa as suas preocupaçGes, como ouvir efetivamente às preocupaçGes dos outros, e como traba)har em busca de so)uçGes que sirvam tanto a e)es quanto aos outros# A aborda1em mais efica9 da dependência não :, na verdade, )idar com <a dependência<, mas reso)ver os prob)emas interpessoais existentes na vida da pessoa (Qinney and *oos, !!%, p# E.'# Para usar uma ana)o1ia, a maior parte dos tratamentos da dependência : como estabe)ecer c)ínicas de AA para os so)dados no Nietnam# J que funciona : tra9ê& )os para casa# J se1undo tratamento de maior sucesso : o 3rief *otivationa) @ntervieUin1 (Pequena ;ntrevista *otivaciona)' (Qinney and *oos, !!%, p# E.'# ;sse tratamento : baseado num mode)o desenvo)vido por Sames Prochas+a, Sohn /orcross e Car)o ?iC)emente, que entrevistaram 5$$ ex&fumantes, para descobrir o que aconteceu (Prochas+a et a)ia, !!"'# ;)es fi9eram o acompanhamento de pessoas que haviam abandonado outras dependências, e encontraram os mesmos padrGes# Kurpreendentemente, a ;ntrevista *otivaciona) : feita em quatro sessGes, o que a torna o tratamento mais breve disponíve) nessa 7reaL A metodo)o1ia da ;ntrevista *otivaciona) não foca)i9a o conte=do da dependência (ex#H educando as pessoas a respeito dos peri1os da bebida', mas sim o processo de motivação para deixar o vício# Os Seis Passos da udança Prochas+a e ?iC)emente (Prochas+a et a)ia, !!"D *i))er and (o))nic+, !! , p# "& %' descobriram que mudanças pessoais bem sucedidas passam por um cic)o de seis est71ios# A8udar uma pessoa num est71io requer uma aborda1em comp)etamente diferente da aborda1em usada em outro est71io (;x#H tratar uma pessoa no est71io da contemp)ação como se e)a estivesse pronta para a ação'# Js est71ios são os se1uintesH !ntrevista otivacional. J mode)o da ;ntrevista *otivaciona) baseia&se na pesquisa, mostrando que aque)es que conse1uem mudar passam pe)os seis est71ios acima antes de deixarem a dependência# Pr:&contemp)ação, Contemp)ação, ?eterminação, Ação, *anutenção e (ecic)a1em do processo# Pr"-contemplação. /este est71io a pessoa não est7 consciente da incon1ruência seq2encia) que os outros podem considerar <uma dependência<# ;)es não <dominam o prob)ema<# Bma a8uda =ti) nesse est71io busca criar uma situação em que a a8uda se8a aceit7ve)# A pessoa que a8uda podeH Jbter permissão para oferecer informaçGes e a1ir como consu)tor# Bm consu)tor eficiente conhece os fatos, comparti)ha respeitosamente as informaçGes, ouve as respostas da pessoa, e deixa a tomada de decisão para e)a# ;vitar fa)ar sobre a incon1ruência para a pessoa, antes de <convencê&)a< a a1ir sobre a mesma# J ob8etivo : simp)esmente assistir à pessoa para que se torne mais consciente sobre aqui)o que est7 acontecendo# J uso de habi)idades eficientes de comunicação pe)os assistentes e pe)as pessoas envo)vidas com o c)iente : crucia) neste momento# @sso inc)ui a habi)idade de enviar uma c)ara mensa1em <;u###< (ex#H Puando você che1ou em casa duas horas mais tarde do que havia pro1ramado, isso fe9 com que ;B perdesse o fi)me que n6s íamos assistir# ;B fiquei rea)mente frustrado porque estava esperando ir com você#<' e ser capa9 de responder à reação da pessoa ouvindo ref)exivamente (ex#H <Nocê acha que estou super rea1indo# Nocê simp)esmente esqueceu e sente muito por isso#<' antes de reafirmar sua preocupação numa nova mensa1em <;u ###< ;ssas habi)idades são discutidas profundamente em nosso )ivro Iransformin1 Communication (Comunicação que Iransforma' (3o)stad e Aamb)ett, !!%'# ;ncontrar maneiras de apresentar à pessoa as vanta1ens de mudar, ao inv:s de usar simp)esmente a motivação <para )on1e de<# A pesquisa mostra que a motivação <em direção a< : extremamente importante na mudança, da pr:&contemp)ação para a contemp)ação, enquanto redu9 o conf)ito interior, e : mais importante na passa1em da contemp)ação para o compromisso rea)# (Prochas+a et a)ia, !!", p# -5& . '# Contemplação. ;ste : o est71io em que a incon1ruência : muito 6bvia# A pessoa a1ora est7 en1a8ada na mudança do processo, e osci)a entre querer mudar e querer i1norar o prob)ema# ;)a pode di9erH <R uma )utaD mas acho que posso administrar isso#< A fina)idade do assistente, neste est71io, : a8udar a contemp)ação# R uma tentativa de )evar a pessoa atrav:s de todo o processo de mudança, mas o sucesso não aparece# Jnde existe uma incon1ruência severa, a pessoa pode apresentar freq2entemente uma demonstração p)ausíve) de prontidão para a ação durante os ,$&-$ minutos de consu)taD mas ainda demonstra comp)eto desinteresse fora da sessão# Principa)mente quando a pessoa teve experiência anterior com pro1ramas de recuperação por meio de confronto, e)a 87 aprendeu a apresentar apenas à parte que dese8a a mudança, durante a consu)ta# Para a8udar, a sessão precisa contatar ambos os )ados de sua ambiva)ência# ;)iciar va)ores e estabe)ecer ob8etivos a8uda a pessoa a identificar o que e)a dese8a fa9er com re)ação ao prob)ema# ;xp)orar, sem tentar forçar uma decisão, os riscos de continuar com o comportamento prob)em7tico (e)iciar a motivação <para )on1e de<' e redu9ir o risco que percebe para mudar# Qa9er com que a pr6pria pessoa di1a porque a mudança seria =ti)D isso pode ser feito apontando&se todas as vanta1ens de continuar usando, e per1untando por que a pessoa dese8a mudar# A esta a)tura, o processo de @nte1ração das Partes pode capacitar a pessoa a acessar e inte1rar ambos os )ados de sua ambiva)ência sobre a mudança (o que se constitui num passo à frente no uso do m:todo para uma mudança rea)L'# Compromisso. *uitas ve9es, abre&se uma 8ane)a de oportunidade dentro do est71io da contemp)ação quando a pessoa mostra evidência de compromisso# ;ssa evidência pode inc)uirH Parar de apresentar ra9Ges pe)as quais o comportamento prob)em7tico seria norma)# Qa9er afirmaçGes motivadoras (ex#H <;u preciso mudar issoL<'# ?iscutir como ser7 quando tiver mudado# ;xperimentar o processo da mudança ou a interrupção do comportamento prob)em7tico# O assistente pode reforçar o compromisso de diversas maneiras# @dentificando e uti)i9ando as estrat:1ias normais de motivação da pessoa e os seus meta pro1ramas# Caro) Aarris oferece um exce)ente 1uia de ava)iação e uti)i9ação no contexto de perda de peso (Aarris, !!!', que )ida com mais de de9 meta pro1ramas da P/0# ;)a su1ere passar cada um de)es, à medida que se pro8eta o ob8etivo e a visua)i9ação# Capacitar a pessoa a estabe)ecer ob8etivos para a mudança# Per1untas foca)i9ando a so)ução são muito =teis (ex#H ?e que maneira você saber7 que esse prob)ema foi reso)vidoM Puando foi que você notou que esse prob)ema não era tão 1randeM ### J que estava acontecendo entãoM J que você fe9 de diferenteM<' (essi1nificar o prob)ema como passíve) de mudança, ta)ve9 usando a)1umas informaçGes dadas neste arti1o# /e1ociar uma estrat:1ia de mudança# ;stabe)ecer tarefas que possam ser atin1idas, e que pressuponham compromisso# ;ssas tarefas podem inc)uir o monitoramento do comportamento para identificar com que freq2ência e)e ocorre e quando não ocorre# A reação da pessoa a essas tarefas permite que você ava)ie se e)a est7 pronta para o est71io da ação (ver Jverdurf and Ki)verthorn, !!E A, pp#5!&,5'# Ação. Bma ve9 evidenciado que a pessoa est7 a1indo, o est71io da ação envo)ve a substituição da anti1a estrat:1ia do <prob)ema< da pessoa por uma nova (chamada de <ação contr7ria< por Prochas+a'# @sso pode ser feito em níveis diferentes, comoH o Pro8ete um sUish visua) da ima1em do 4ati)ho para uma ima1em de uma pessoa com recursos que não fuma mais# J poder e o risco deste m:todo são demonstrados pe)o caso de um homem que nos procurou porque fumava enquanto tocava piano# Ap6s um sUish da ima1em do piano, e)e contou que não sentia mais o dese8o de fumar enquanto pensava no anti1o 1ati)ho# Bm ano depois n6s o encontramos e soubemos que e)e nunca mais havia fumado enquanto tocava piano (e)e encontrou outros )u1aresL'# R importante )iberar todos os 1ati)hos possíveis# A)tere diretamente a estrat:1ia de a)1uma maneira importante, como a pessoa fumar um ci1arro antes da refeição, ou fumar dois ci1arros quando fumaria somente um# Pua)quer coisa que destrua a estrat:1ia tende a funcionar, se a pessoa rea)mente decidiu parar# *i)ton ;ric+son, reconhecendo que um a)co6)atra precisava ser <sincero< antes de obter sucesso na terapia d7 diversos exemp)os# /um caso (0an+ton and 0an+ton, !%-, pp# 5-&5.' e)e traba)hou com um homem que veio buscar tratamento para o a)coo)ismo# ;ric+son e)iciou sua estrat:1ia para beber, e descobriu que e)e sentava num bar e bebia um cerve8a, se1uida por um Uhis+ey, e depois repetia esse processo at: embria1ar&se, uma bebida por ve9# ;ric+son disse a e)e que, na pr6xima ve9 que fosse a um bar, e)e devia pedir três Uhis+eys e três cerve8as, e co)ocar os copos em fi)a# V *edida que bebia cada copo, e)e devia ma)di9er ;ric+son, da maneira prescrita (sendo a mais suaveH <;sta : para o des1raçado do ?r# ;ric+sonD que e)e se afo1ue com a pr6pria sa)ivaL< ' ;sse foi o fim da terapia# J homem vo)tou três meses depois para a1radecer ;ric+son por tê&)o curado do vício# ;)e não conse1uia beber com essas a)teraçGes em sua estrat:1ia# Qorneça habi)idades de ressi1nificação e metamode)o mais =teis, para que a pessoa possa desafiar suas reaçGes auditivas em qua)quer das operaçGes de po)aridade ou na saída# Ao inv:s de fa)ar a si mesma sobre os ma)es do fumo, e)a deve, por exemp)o, aprender a fa)ar sobre como seria bom ter pu)mGes saud7veisD ou, ao inv:s de di9erH <Por que eu deveria sentir&me ma)M< e)a pode per1untar a si mesmaH <Como eu poderia me sentir ainda me)hor do que quando fumoM< J uso dessas habi)idades )eva a estrat:1ia para uma direção comp)etamente diferente# A terapia comportamenta) co1nitiva foca)i9a p)enamente esse tipo de desafio auditivo# (0eUis, !!", pp# .& "-'# J sistema de (ecuperação (aciona) para cura de dependências fa9 a pessoa identificar as submoda)idades internas da vo9 com a qua) a <parte< viciada fa)a (ex#H quando e)a di9H <?ro1a, por que eu deveria me sentir ma)L<'# ;ssa vo9 : chamada de <besta< na (ecuperação (aciona)# A pessoa aprende a identificar que quando e)a di9H <Por que eu deveria me sentir ma),< : a parte que dese8a permanecer na dependência que est7 fa)ando, muito mais do que a pessoa# ;sta : uma t:cnica que depois dissocia a pessoa da parte viciada# A =nica ra9ão para se fa9er isso em P/0 : preparar para a pr6xima intervenção, ou se8a ### Iransforme a comparação numa inte1ração das duas partes conf)itantes# Bse o processo da P/0 para inte1ração das partes a fim de inte1rar a parte que se sente cu)pada por fumar numa mão, com a parte que aprecia o sentimento de fumar na outra# @sso tamb:m pode ser feito )in1uisticamente, usando os padrGes Puantum 0in1uistic de Iad SamesW (Sames !!-, p#E%'# Por exemp)o, uma Practitioner de P/0 per1untou& me como poderia deixar de fumar, pois 87 havia tentado a)1umas ve9es# Per1untei a e)a qua) era a intenção da parte que fumava# ;)a disse que era para re)axar# ;ntão, eu disse a e)aH <Por favor, ouça cuidadosamente# ;ssa parte compreende que qua)quer coisa menos do que parar comp)etamente de fumar não est7 proporcionando a você o re)ax que você dese8aM< ;)a rea)mente não podia ouvir o que eu havia dito (porque para compreender a per1unta : necess7rio acessar simu)taneamente ambas as partes conf)itantes'# ?epois que repeti diversas ve9es a per1unta, e)a saiu sem ter compreendido conscientemente, mas informou, a)1uns meses depois, que não havia mais fumado desde aque)e momento# A estrutura daqui)o que eu disseH <Pua)quer coisa menos do que deixar comp)etamente de fumar (prob)ema de comportamento' não est7 )he tra9endo aqui)o que você dese8a (intenção positiva mais a)ta desse comportamento'#< Bm terceiro m:todo de P/0 para reso)ver as partes conf)itantes : a anti1a (essi1nificação em Keis Passos, descrita num contexto de 5 passos por Che))y Kterman ( !! '# Bse a Ierapia da 0inha de Iempo ou a (eimpressão para e)iminar a causa da dependência da )inha de tempo da pessoa# Sohn Jverdurf e Su)ie Ki)verthorn cobrem três coisasH a representação do primeiro uso da substância, a causa&rai9 da dependência, e a decisão inconsciente de se tornar um viciado ( !!E3, pp#, &,5'# Iudo isso pode ter ocorrido no mesmo momento, ou pode ter acontecido em momentos diferentes do tempo# /6s tivemos a experiência de simp)esmente atin1ir a causa&rai9 do vício, sem que a pessoa atin1isse mais profundamente a necessidade de fumar# ;nsinar as habi)idades para a so)ução de conf)itos (3o)stad and Aamb)ett, !!%', inc)usiveH ' apropriação do prob)ema, 5' ouvir ref)exivamente, ,' mensa1ens de ;u, "' busca de so)uçGes 1anha&1anha, e E' habi)idades de reso)ver co)isão de va)ores# 0embre&se de que essa intervenção : o pro1rama de mudança mais bem sucedido que se conhece para terminar com a dependência# 0iberar todas as outras emoçGes pre8udiciais e decisGes ou crenças na )inha do tempo, usando a Ierapia da 0inha do Iempo ou a (eimpressão# A)bert ;))is aponta que a pessoa viciada pode ter )imitaçGes impostas por si pr6pria em diversos níveis do mode)o de níveis neuro)61icos de (obert ?i)ts (0eUis, !!"+ p# E,'# @sso pode inc)uir )imitaçGes do ambiente (s6 tem ami1os que usam a substância', )imitaçGes comportamentais e de capacidade (ex# não saber como responder à sensação de necessidade', )imitaçGes de crença (ex#H </ão : 8usto que eu não possa beber 7)coo) quando tenho vontade#<' e )imitaçGes de identidade (ex#H <;u sou um fracassado<'# ;ssas crenças )imitantes podem ser e)iciadas, retiradas da )inha do tempo, eXou substituídas usando&se o processo de mudança de crenças da P/0# Assistir a pessoa para criar um novo senso de missão para sua vida, e a)inhar va)ores e ob8etivos para dar suporte a essa missão# A crença dos AA : que esse senso de missão precisa envo)ver uma )i1ação com um <poder superior<# ;m seu traba)ho, que envo)ve os desafios do AA e seu pro1rama de do9e passos, Char)otte ?avis Tas) ( !!5' convidou os c)ientes a reescreverem os do9e passos# A)1uns escritos sobre o =)timo passo são muito seme)hantes ao ori1ina) (que era <Passo 5H Iendo atin1ido um despertar espiritua) resu)tante desses passos, n6s procuramos )evar esta mensa1em a outros e praticar esses princípios em tudo o que fa9emos<'# ;nsinar a pessoa a estabe)ecer habi)idades de mudança, como o uso de uma âncora de re)axamento# R importante verificar se a so)ução do vício vai rea)mente reso)ver os prob)emas da pessoa# R bem possíve) que uma pessoa tenha dificu)dades de ansiedade ou depressão ao mesmo tempo em que sofre da dependência# /esse caso, obviamente, o uso da cura de trauma da P/0 para me)horar a ori1em da ansiedade pode reso)ver a dependência# 0embre&se de que !$F dos veteranos do Nietnam foram curados do vício da heroína simp)esmente por vo)tarem para casa# A8ude a pessoa a exp)orar como manter saud7ve) o pr6prio corpo# Kentir& se saud7ve) : um motivador positivo psico)o1icamente, e muitos escritores su1erem que prob)emas físicos de sa=de podem encora8ar a necessidade de substâncias pre8udiciais (Tas), !!5, pp# %-&5 '# (epasse a anti1a estrat:1ia da pessoa em re)ação ao vício, com o novo conte=do de sa=de# Por exemp)o, no caso acima, a estrat:1ia do fumante ap6s uma refeição era a de pensar como seria bom um ci1arro, e depois o contr7rio# ?epois, mesmo sentindo cu)pa, a comparação desse desconforto com o pra9er ima1inado de fumar, di9erH <Por que nãoM< e acender o ci1arro# Para repassar essa estrat:1ia saudave)mente, eu devo di9er durante uma indução hipn6ticaH <Vs ve9es, você pode se encontrar contando os sucessos de sua vida, e ima1inando como ser7 che1ar a um esti)o de vida mais saud7ve)# Nocê pode rea1ir contra isso, di9er a si pr6prio que não deve pedir tanto da vidaD mas quando você compara como essas )imitaçGes são sufocantes, você provave)mente dir7H <A9arD porque eu deveria me sentir ma) por pedir mais da vidaL< e começar a fa9er seu p)ane8amento di7rioL< Jr1ani9ar uma sessão de verificação, a)1uns meses mais tarde# P)ane8ar estrat:1ias para )idar com eventos estressantes, inc)usive fa9er novos contatos com você, em busca de auxí)io# Pro8etar resssi1nificaçGes para )embrar a pessoa de que e)a pode faci)mente recomeçar sua nova vida com a força que vem de seu novo aprendi9ado# ;stado de (ecursos para o Practitioner (Pr:&contemp)ação'# /este est71io, o consu)tor de P/0 precisa ser contactado# ;)e precisa ter uma visão c)ara de sua pr6pria posição, e 1arantir a permissão antes de oferecer assistência# ;stabe)ecer (apport (Contemp)ação'# ;nquanto a pessoa a)terna com ambiva)ência entre querer mudar e não querer mudar, o consu)tor de P/0 ref)ete principa)mente sua experiência e ambiva)ência ao a8udar no esc)arecimento da decisão de mudar# ;KP;C@Q@CA( o (esu)tado (Compromisso'# Bma ve9 que a pessoa di1a que rea)mente dese8a mudar, o consu)tor de P/0 : capa9 de a8udar a estabe)ecer ob8etivos, e oferecer tarefas para a pessoa verificar sua intenção# Abrir o *ode)o de *undo da Pessoa (AçãoH A'# Bma ve9 que a pessoa este8a pronta para a1ir, o consu)tor pode e)iciar e a)terar sua anti1a estrat:1ia de uso# 0iderança (AçãoH 3'# A essência dos tratamentos de dependência : inte1rar as partes conf)itantes que criaram a incon1ruência seq2encia) na vida da pessoa# Nerificar a mudança (*anutenção'# J sucesso desta mudança : verificado ao )on1o do tempo à medida que a pessoa constr6i um novo esti)o de vida, inte1rando a mudança em níve) de missão, va)ores, e )inha de tempo# Ke for necess7ria mais assistência, o consu)tor de P/0 pode ensinar habi)idades interpessoais, estabe)ecer habi)idades de mudança e habi)idades para um viver saud7ve)# Kaída ((ecic)a1em'# Qina)mente, o consu)tor pode fa9er a ponte ao futuro atrav:s de possíveis )apsos, para a descoberta e o pra9er# @nc)uir a estrat:1iaXestrat:1ias da pessoa para usar a substância aditiva (Jverdurf and Ki)verthorn, !!EA, pp# ,5&,"'# ;ssa : a seq2ência de pensamentos que 1era)mente ocorrem a partir da hora em que a pessoa não estava pensando em usar at: o uso efetivo# ;ssa estrat:1ia envo)ve o 1ati)ho de a)1um evento externo que a pessoa vê ou ouve, ou por uma sensação física# Qreq2entemente, isso envo)ver7 a)1uma incon1ruência seq2encia) (ex#H di9er a si pr6prio que não deve usar a substância, e depois acrescentar pressão at: que se sinta <8ustificado< para satisfa9er seu dese8o'# Bsando a notação de estrat:1ia da P/0, e tomando como exemp)o a)1u:m que fuma ap6s cada refeição, a estrat:1ia pode ser vista mais ou menos assimHNe Y NrZ TiY AdZ TiY Ti X Ti Y AdY Te 4ati)ho Jperação Jperação Ieste Kaída Kaída de (comparação' (A' Po)aridade Ne Y NrZ Ti pY AdZ Ti Y Ti X Ti Y Ad (3' Y Te ?i9 a si pr6prioH 0embra& </ão : Nê que se do bom terminou ci1arro e fumarL a refeição sente @sso : pra9er terríve)L< e sente&se cu)pado ?i9 a si pr6prioH Compara o <A9arL sentimento de Porque Quma cu)pa à eu um sensação de deveria ci1arro# fumar me sentir ma)L< Essa estratégia pode ser interrompida em diversos lugares, conforme abaixo descrito: anutenção. A manutenção da mudança requer habi)idades diferentes daque)as necess7rias para a mudança inicia)# Por exemp)o, uma pessoa pode parar con1ruentemente de in1erir 7)coo) no escrit6rio do Practitioner de P/0, e depois encontrar&se sem nenhum recurso para enfrentar conf)itos em casa# ;sta : a ra9ão porque o ensino das habi)idades de comunicação e so)ução do conf)ito : uma t:cnica tão efica9 para acabar com a dependência# A manutenção envo)ve a construção de uma nova vida sem o processo de dependência# As pessoas que a8udam podemH $eciclagem. /a P/0, não : comum recomendar a recic)a1em de um processo de mudança no futuro# Contudo, isso : exatamente o que : su1erido para o tratamento da dependência, por (ichard 3and)er (3and)er, !%!, Qita ,' e por Sohn Jverduf e Su)ie Ki)verthorn ( !!E 3, p# ,,'# Qa9er a ponte ao futuro com a pessoa, para a):m da possibi)idade de um <)apso< futuro consiste em ressi1nificar todas as ve9es que a pessoa <usar< novamente, como parte de seu sucesso a )on1o pra9o# J pr6prio conceito de <)apso<, aponta 3and)er, su1ere que a pessoa não vai usar por a)1um tempo# Sames Prochas+a ( !!", p#55.' simp)esmente di9H <Bm )apso não : um re)apso# Ke uma andorinha não fa9 um verão, um escorre1ão não si1nifica uma queda#< 0eia novamente a =)tima frase# Para ser bem sucedido na ponte ao futuro, você podeH A ponte ao futuro : uma coisa, mas o contexto da mudança bem sucedida acontece quando você o)ha para tr7s e tem a sensação de que foi uma boba1em ter&se preocupado com a maneira de manter a mudança# Js !EF de fumantes que deixam de fumar sem qua)quer auxí)io não 1astam o resto de suas vidas em <recuperação<# ;)es têm coisas me)hores para fa9er# Char)otte ?avis Tas) di9 que e)a prefere o termo ?escoberta para este estado fina), mais do que (ecuperação# ?i9 e)aH <?escobrir su1ere abertura, expansão e crescimento#< (esumo A pesquisa mostra que a assistência bem sucedida a a)1u:m que dese8a vencer uma dependência : muito diferente da aborda1em infind7ve), confrontadora, rotu)adora da ind=stria da recuperação# Js est71ios do mode)o de ;ntrevista *otivaciona) fa9 um para)e)o com o mode)o (;KJ0N; da P/0# (3o)stad and Aamb)ett, !!%, pp# $.& $%'# ;m resumo, esses est71ios sãoH Autores: ?r# (ichard 3o)stad e *ar1ot Aamb)ett Pub)icado emH httpHXXUUU#metas#com#brXdro1asXdro1as #htm ?efinição de ?ependência# Iransformando a (ecaídaH A dependência e a P/0 & @ e @@ (ichard 3o)stad e *ar1ot Aamb)ett são Irainers de Pn) e desenvo)veram o semin7rio de Comunicação para Iransformação# Podem ser contatados emH 5- Kouthampton Ktreet, Christchurch %$$5, /eU [ea)and# Ie)#XQaxH -"($,',,.& %E5# ;&mai)H n)p\chch#p)anet#or1#n9 Aome Pa1e httpHXXUUU#cyberma))#co#n9Xn9Xn)pX Anchor Point ## *archX5$$$ Pub)icado no 4o)finho n] -- & SB0X5$$$ IraduçãoH A:)ia Cadore# # ;&mai)H )cadore\uo)#com#br Drogas: Recuperação >nterdi6?o @udicial Nersão para impressão A interdição ou curate)a : uma medida de amparo criada pe)a )e1is)ação civi)D um processo 8udicia) por meio do qua) a pessoa : dec)arada civi)mente incapa9, tota) ou parcia)mente, para a pr7tica dos atos da vida civi), tais comoH vender, comprar, testar, casar, votar, assinar contratos, etc# Para tanto, essa pessoa dec)arada civi)mente incapa9, deve ser representada ou assistida por uma outra pessoa civi)mente capa9, denominada curador# A curate)a : dada a todos aque)es considerados incapa9es devido a prob)emas mentais (doentes e deficientes', aos :brios^ habituais, aos viciados em dro1as e aos pr6di1os _# A doença ou transtorno menta) est7 )i1ado ao funcionamento do inte)ecto e a deficiência menta) est7 )i1ada ao desenvo)vimento do inte)ecto, ou se8a, a pessoa tem um desenvo)vimento inte)ectua) incomp)eto# Curador : a pessoa nomeada pe)o 8ui9 para representar o indivíduo considerado civi)mente incapa9 (curate)ado' nas manifestaçGes de sua vontade, ou se8a, o curador vai a1ir em nome do curate)ado# /os casos de interdição parcia), o curador tamb:m : respons7ve) pe)a pr7tica de todos os atos do curate)ado, dentro dos )imites em que for decretada sua incapacidade# @sto quer di9er que o curate)ado, parcia), poder7 praticar a)1uns atos de sua vida civi)# A )imitação parcia) : decretada em função das possibi)idades de cada pessoaD isto :, se o 8ui9 assim entender, o curate)ado poder7, por exemp)o, receber, pessoa)mente, sua aposentadoria no banco# /o que di9 respeito à incapacidade por prob)emas mentais, não : mais suficiente para que se dec)are a interdição# R fundamenta) a caracteri9ação da ausência de entendimento para a pr7tica do ato ou a impossibi)idade de expressão da vontade determinada por uma causa duradoura# ;ssa caracteri9ação : expressa, primeiramente, em )in1ua1em m:dica# A):m do comportamento bio)61ico, a )ei passou a requerer a presença do e)emento psico)61ico, exi1indo, imp)icitamente, que perito e 8ui9 verifiquem at: que ponto o dist=rbio impede a pessoa de ter o entendimento necess7rio para a pr7tica dos atos que se pretende to)her, assim como o 1rau de sua incapacidade# A interdição 8udicia) de uma pessoa est7 prevista como medida de exceção da cidadania, sendo re1u)ada por )ei, portanto, deve ser revestida de todo o cuidado e reserva, na medida em que sua ocorrência produ9 s:rias )imitaçGes ao atin1ido no tocante à sua capacidade de se posicionar como cidadão# Para isso, o *inist:rio P=b)ico, quando não fi9er o requerimento 8udicia) da interdição de a)1u:m, funciona sempre como fisca) da curate)a, fisca) do curador, exatamente para verificar se os interesses do curate)ado estão sendo bem defendidos pe)o curador, ou se o curador est7, de a)1uma forma, )esando o curate)ado# Conforme o novo C6di1o Civi) : possíve) que o interditado tota) peça uma revisão dessa interdição para que deixe de ser uma interdição tota) e passe ao perfi) de interdição parcia)# ;ntretanto, para que ha8a uma revisão : necess7rio, primeiramente, verificar se o curador de quem foi interditado est7 disposto a fa9er o requerimento# Ke não estiver disposto, o *inist:rio P=b)ico pode ser acionado# R v7)ido ressa)tar que existe um Pro8eto de 0ei 5",!X$., do deputado Sos: ;duardo Cardo9o (PI&KP', que estabe)ece a obri1atoriedade de revisGes a cada dois anos das interdiçGes 8udiciais decididas com base em enfermidade (doença' ou deficiência menta)# J ob8etivo, se1undo seu autor, : que <o 8ui9 reava)ie a permanência das circunstâncias que )evaram à inaptidão para o exercício dos atos da vida civi)<# ^# Rbrios ` embria1ados, bêbedos (fonteH dicion7rio Aouaiss'# _# Pr6di1o ` Aque)e que 1asta e destr6i desordenadamente seus bens, redu9indo&se à mis:ria# Pessoa que por sua prodi1a)idade se torna incapa9 de administrar seus bens# (fonteH dicion7rio *ichae)is'# ;hais #ar-osa Advogada ?ro1asH
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