O inícioMuitos anos atrás, um rei chamado Deivin Tronokoff partira para Foretoff Elfain no Naito, era uma simples viagem a negócios. Chegando lá, descobriu que o antigo rei morrera num dos constantes conflitos com os orcs da Supa Mindamunkai pela hegemonia da Foretoff Elfain no Naito, como não tinha filho, seu sucessor foi um amigo muito próximo dele, Funkaf Dranoun III. Tudo ocorrera como de costume, exceto por algo, devido aos conflitos próximos da Cid’Elfain, o rei e seus homens foram obrigados a ficarem mais alguns dias, tempo suficiente para conhecer Teodoran Draunoun, filha do novo rei. Dias se passaram e Deivin se encantara cada vez mais pela donzela, e ela correspondia. Quando as combates cessaram, ele teve que partir – fato que o deixou extremamente abalado. Porém, ainda havia esperança: Deivin sabia que os acordos de grande importância para os Elfain no Naito exigiam uma troca, e ele sabia que tipo de troca era, a de membros da família. Com isso, Deivin tivera uma ideia: trocaria seu filho pela amada. teve uma ideia. Passou noites em claro tentando encontrar a pessoa certa para isso. ele precisava se aproximar de Surin – e o fez – virou amigo dele. portanto não seria capaz de entregar o filho para estranhos e não queria concordar com o acordo absurdo que fez para conseguir a amada. tanto no comportamento quanto na idade e mentalidade. Para realizar seu plano. Vain fora chamado para guiar o exército de seu amigo para Foretoff Elfain no Naito. ao ver Surin Tronaf. até que numa manhã ensolarada. Levaria Surin no lugar de Deivin II. Vain Tronaf.O problema era que Deivin gostava demais dos seus filhos. Enganara o jovem dizendo que aquela seria sua primeira missão e. treinando com seu filho. seu melhor amigo e conselheiro. Após algumas semanas esse dia chegou. . o que o levou a ter outra ideia: substituí-lo por alguém que fosse como seu filho. com o intuito de ajudar os Elfain no Naito que estavam perdendo para os Orcs da Supa Mindamunkai uma parte importante da floresta. ele. só precisava do momento certo para leva-lo sem a resistência do pai. Com a primeira parte do plano executada. filho de Vain Tronaf. agora. Deivin não excitou em leva-lo à Cid’Elfain. Clarin disse a seu marido que Surin fora sequestrado em nome do rei. Surin começou a se preocupar. o tempo que seu pai ficou guerreando pela área dos Infa Mindamunkai.. quando ele voltar da guerra. Não vou pensar mais nisso. foi pedir explicações do rei e ele dissera não saber de nada. que fora visitar o reino vizinho. mas o tempo passou e ninguém apareceu.. a mais importante de sua vida: vigiar os Elfain no Naito. No começo ele pensara que sua missão era se passar pelo filho do rei.. Não faria algo como me deixar aqui por anos e anos. tem o meu pai. com certeza. Ficou furioso. por alguns dias até o rei aparecer para pegá-lo de volta. Surin Tronaf aceitou e partiu assim que seu pai deixara as terras do reino de Daumunkai. virá correndo me salvar. Mas e se a guerra demorar anos? Não. o motivo era porque só assim . Mas e se ele morrer? Não. Além disso. Surin ficou no reino um ano. O rei é bondoso..provavelmente. Vain Tronaf ficou sabendo do sumiço de seu filho por sua mulher. passava o dia tentando adivinhar o que aconteceu: será que eles se atrasaram por causa da guerra? Ou o rei quer que eu fique aqui por mais tempo? Acho que ele quer que eu os vigie até o fim da guerra. Clarin Tronaf. sabendo que se caso não cumprisse o acordo seu filho seria morto da forma mais cruel possível e os Infa Mindamunkai declarariam guerra. chegaram ao reino algumas semanas depois. Partiram assim que amanheceu. O rei.o rei conseguiria ter a filha de Funkaf Dranoun III. O rei não cumpriu nem sequer uma vez o acordor. mulher pela qual estava terrivelmente apaixonado. Vain juntou todos os homens que o admiravam para um confronto direto com os Elfain no Naito. Vain voltou a falar com o rei e disse que nunca o perdoaria pelo que fez e que iria pegar o filho de volta quer ele queira quer não. Ele ignorava – Surin não era seu filho. o plano fora esquecido quando viu a cabeça de seu filho pendurada numa lança em frente ao rio que alimentava os dois reinos e com uma placa dizendo: Que a guerra comece! . causar pânico e usar dele para fugir com seu filho. Vain bolara um plano para invadir o reino dos Infa Mindamunkai para que o ataque começasse por dentro para então. enviaram muitas cartas alertando o rei do perigo que pusera seu suposto filho se o acordo não fosse cumprido. também conhecidos como Elfain no Naito. Os Infa Mindamunkai. O rei largou de mão seu melhor amigo e passou a se preocupar somente com a guerra que estava preste a acontecer. Após a união. Vain não conseguia aceitar a morte de Surin. o poder militar de ambos era igual. Voltaram e Vian não disse sequer uma palavra ao rei. portanto. mas depois de uns meses.Vain disse aos homens que não tinha mais sentido continuar com o plano de resgatar Surin se ele já estava morto. por isso. . começou a se preparar para a luta contra os Infa Mindamunkai. Daumunkai estava em desvantagem econômica. Vain percebeu que o cupado era o rei e seu ego. O poder militar dos Supa Daumunkai era muito inferior ao dos Infa Mindamunkai. Tendo isso em mente ele começou a traçar seu plano de vingança. Ele precisou se unir com os dois outros reinos de Daumunkai: o Infa Daumunkai e o Meta Daumunkai. mesmo assim. Deivin soube da morte de Surin por uma carta dos próprios Elfain no Naito e. Mandou o primeiro ataque. um era constituído somente por anões e outro somente por humanos. os Duarf e os Niigen. e sim três: Os Elfain no Dain. nesse caso. que esse acordo duraria até o fim da guerra contra os Daumunkai. depois disso ele voltaria a ser inimigo. propondo um acordo de paz temporário e também uma aliança com um único objetivo: derrotar os Daumunkai. pois agora seu inimigo não era apenas um. e com ele no jogo só seria possível vencer se houvesse uma vantagem militar. Nela dizia também.O primeiro ataque foi só um alerta dizendo que eles não eram os únicos insatisfeitos com as atitudes dos Infa Mindamunkai. Funkaf Dranoun passou a ter mais cautela. O venceria seria o mais esperto. Na carta dizia que se eles perdessem para os Daumunkai. Ele então resolve enviar uma carta para os Supa Mindamunkai. Funkaf sabia do potencial intelectual dos humanos. viria a ser apenas uma questão de tempo para que eles os atacassem. os humanos. perderiam. e com o território dos Elfain no Naito tomado. o acordo foi feito. O território dos Daumunkai seria dividido meio a meio. . pois de igual pra igual era impossível vencer. Não demorou muito para a carta ser respondida. e como Funkaf já esperava. Rafael. pois esta era a primeira vez que tivera dificuldades em resolver um problema sugerido por alguém. considerável. numa de suas andanças a procura de respostas para o seu problema. prometendo rios de dinheiro e joias. que ficou animado. encontrou um humano. o rei Deivin Tronokoff. Rafael foi até ao castelo. aceitou. a derrota era eminente. pois o exército de Deivin estava em tremenda desvantagem. Deivin disse a ele o que estava se passando. Daumunkai estava perdida. . Deivin pediu para Rafael que trabalhasse com ele. um homem que era conhecido por sua capacidade assustadora de resolver problemas. Uma semana se passou. é claro. de terra só pra ele. bastava que alguém lhe desse dinheiro e dissesse seu problema que ele resolveria. e um pedaço.Funkaf Dranoun III e Trum Purack agora eram donos do exército mais poderoso de todo continente. disse já ter a resposta. porém. chamado Rafael Teixeira de Souza. Rafael pediu um tempo pra pensar. dificultando e muito o trabalho de Rafael. Deivin ficou estático ao ouvir parte do plano de Rafael que era: dar a ele dez soldados e quinze homens. De um lado elfos e do outro orcs. Deivin fez exatamente o que lhe foi instruído: pegar todo o recurso obtido de determinadas colônias para construir uma muralha. em hipótese alguma. que deveria começar pela frente do reino. e que agora a metade do exército dele avançava em direção ao Castelo. especificamente ao único lugar que não tinha sido destruído por eles: a parte de trás do reino. e a muralha. agora era uma fortaleza parcialmente indestrutível. pois faltava uma . dizendo que ele deveria fazer tudo o que estava escrito na carta. sem pular ou atrasar nenhuma parte. algumas semanas depois a carta chegou. O rei fez o que ele pedira.O resto do plano viria através de uma carta enviada por um dos homens que o Deivin daria a Rafael. o rei recebeu a notícia de que Rafael fora morto pelos homens de Funkaf. para a surpresa dele. tinha que ter portão. Funkaf fez questão de ir pessoalmente liderar o exército dele até o Castelo que. Quando a muralha já estava quase terminada. se não ele levaria o próprio reino a destruição. Como que de imediato pararam. que Quando Funkaf chegou à abertura da muralha. Funkaf e seus homens riram. que o rosto era protegido por um grande capuz. um homem acobertado por uma capa negra apareceu e gritou “parem” bem alto para que todos ouvissem. deveriam dividir elas igualmente. Quando a batalha começara. Vain Tronaf estava lá. Vain perguntou qual era a ideia dele. o homem disse que o melhor seria fazer um acordo. ordenou que todos parassem de guerrear. . O homem olhou para eles e disse que não deveriam debochar de quem não conheciam. como representante direto do rei. Ao falar isso. composto por anões. O número de soldados de ambas as partes era quase igual.parte para ser construída. que se o problema fosse terras. Funkaf ignorou o conselho dele e mandou os soldados atacarem. Fato que lhe permitiu ver o desfeche inusitado daquela batalha. O homem. o homem que até então escondia seu rosto. deparou-se com o exército de Deivin. Os dois lados riram. o mostrou para todos: era Rafael. elfos e humanos. a partir permitiu a entrada dos Mindamunkai.