A evolução tecnológica no setor naval na segunda metade do século xix e as consequencias para a marinha o brasil.pdf

March 31, 2018 | Author: VilsonFernandesdeSouza | Category: Cannon, Frigate, Battleship, Ships, Propeller


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A EVOLUÇÃO NAVALTECNOLÓGICA NO SETOR NA SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX E AS CONSEQÜÊNCIAS PARA A Marinha do brasil* ARMANDO AMORIM FERREIRA VIDIGAL Vice-Almirante (ReP) SUMÁRIO Introdução A propulsão mista: Da roda ao hélice A Guerra da Crimcia e suas lições A Guerra da Secessão Norte-Americana A Guerra da Tríplice Aliança A Guerra Austro-Prussiana - A Batalha de Lisa A Guerra da Tríplice Aliança Continua A Guerra Franco-Prussiana Acirra-se o duelo couraça x canhão As torpedeiras com tubos axiais A Guerra Chile-Peru Os Cruzadores A evolução da pólvora Ação francesa contra chineses "Jeune A École" A Guerra Estados Unidos x Espanha O Submarino de casco duplo A Guerra Russo-Japonesa A guerra de minas A Batalha do Mar Amarelo A Batalha de Tsushima O Aparecimento do Dreadnought N-R.: O extenso uso do negrito foi dos diversos tópicos analisados, c que não mereciam para chamar atenção Um subtítulo. KMB4ÜT72000 131 INTRODUÇÃO armada com a do Chile e a da República da Argentina. Um confronto há pouco esboça- fim da Guerra do Paraguai (1864-70), a do mais influente deste último pelo jornal Ao Marinha do Brasil era, sem nenhuma Prensa, de Buenos Aires, opõe a cada país,/4 dúvida, significativa, só sendo superada, em um de nossos vasos de hoje válidos guerra número de bocas de fogo, pelas Marinhas da um competidor formidável, deixando, ainda, Inglaterra, Rússia, Estado Unidos e Itália, nas sombras, com que compor mais de uma nessa ordem. Poucos anos mais tarde, a Esquadra, capaz de medir-se com nossa. Marinha nacional já não tinha ex- Deus nos dê por muitos anos as qualquer paz com pressão militar. nações que nos cercam. Mas, se ela se rom- As razões para esta decadência são várias. per, é no oceano que veremos jogar a sorte de O enorme esforço financeiro do Império nossa honra. E essa partida não será decidida do Brasil durante os anos pelo azar, mas pela pre- em que se envolveu em vidência. A nulificação guerras externas, muito de nossa Marinha é, especialmente na Guerra "... um e e no oceano veremos portanto, projeto que da Tríplice Aliança con- começo de suicídio.'" jogar a sorte de nossa tra Solano López, e du- A Proclamação da rante os anos de turbu- honra" Barbosa) República tirou da Ma- (Ruy lência interna, após a In- l inha poder político, si- E essa não será partida dependência, deixou ar- tuação se agravou que decidida azar, mas ruinada a economia do pelo pela ainda mais com a Revol- País, não havendo recur- previdência. A nulificação ta da Armada de 1893, e, sos para a manutenção sem a de nossa Marinha é, poder político, de uma Esquadra adequa- Marinha perdeu acesso portanto, um e da projeto às necessidades de às verbas para a sua atu- defesa ao longo do começo de suicídio que, alização e renovação. tempo, puderam ser Menos óbvio como identificadas: nemaques- dessa justificativa tão das Missões com a nulificação do Poder Argentina nem o aumento das tensões no Naval brasileiro, mas tão ou mais importante subcontinente sul-americano, devido às dis- que as anteriores, foi o fato de o Brasil não ter sensões entre a Argentina e o Chile sobre a acompanhar a verdadeira revolução podido Patagôniaeo Estreitode Magalhães, levaram tecnológica que ocorreu no setor marítimo, na o Brasil a um programa de reaparelhamento segunda metade do século XIX. A Revolução naval significativo. Em Cartas da Inglaterra, Industrial, que teve início na Inglaterra a partir Rui Barbosa, em 1896, retratou de forma dra- do final do século XVIII, só chegou aos mática a situação de nossa Marinha, compa- navios de guerra na segunda metade do sécu- rando-a, dentro da lógica da época, com as Io XIX, mas, então, as mudanças ocorreram Marinhas dos demais países do ABC (Argen- em profundidade e se processaram muito tina-Brasil-Chile): rapidamente. "Acabo de ler com tristeza, em um opúscu- Não resta dúvida a rapidez das mu- que Io recente, o estudo comparativo de nossa danças se deveu, em grande parte, ao desafio 1. BARBOSA, Ruy. Cartas da Inglaterra, p. 7-8. 132 RMB4"T/2000 I d° Poder Naval francês ao Poder Naval de guerra - mas esse esforço não teve conti- hegemônico da Inglaterra. Esse desafio per- nuidade, em parte pelas dificuldades finan- s,stiu, embora de intensidade decrescente, ceiras do País, mas, também, porque faltavam ate que, em 1886, a posse na pasta da Marinha as outras condições necessárias para a manu- da França do Almirante Théophile Aube, o tenção de um desenvolvimento industrial Cnador da Jeune École, afastou definitiva- auto-sustentável, como falta de ca- pessoal mente a França em número suficiente, da disputa pela supremacia pacitado, para absor- naval. ver as novas tecnologias, e dos insumos Apesar de seu indispensáveis para a industrialização do País poder de fogo, a Esquadra brasileira de 1870 era tecnologicamente retar- (por exemplo, pelo fato de o Brasil não haver datária: a maioria dos navios, desenvolvidos descoberto carvão em todo o século XIX, que Para o cenário Prata, veio substituir típico do Rio da eram a lenha como principal com- '"adequados para operar no mar (pequena bustível e era um dos elementos essenciais borda livre); embora alguns dispusessem de para a fabricação do aço, ficou impossibilita- Propulsão a vapor, usavam ainda a roda em do de industrializar-se).2 'uBar do hélice, com todas as desvantagens Chegava ao fim, definitivamente, a época daí decorrentes; a grande maioria era de ma- em que uns poucos operários, dispondo de ^e'ra, apenas levavam couraça; boa uma tecnologia tradicional, de aprendizado poucos Parte da artilharia usada era de canhões de longo mas dependente apenas da prática, e de erro montados sobre carretas, atirando, atra- ferramentas simples, ao alcance de qualquer ves de aberturas feitas no casco, um, podiam construir os maiores e mais sofis- projetis s°'idos não-explosivos. Com a evolução ticados navios de guerra existentes. A partir tecnológica, sua obsolescência foi, pois, muito da revolução tecnológica, o país que não se rápida. industrializasse não teria mais condições de A indústria naval brasileira - importante construir e mesmo de apenas manter Esqua- desde o colonial, com a Ribeira das dra moderna e eficaz. A famosa Esquadra período aus, em Salvador, e, já no período imperial, brasileira de 1910, conforme veremos, é um eom o Arsenal da Corte (hoje Arsenal de exemplo claro de que, mesmo existindo recur- arinha), no Rio de Janeiro, ambos capaci- sos a aquisição de navios modernos e para 'ados para a construção até mesmo de naus, sofisticados, não havendo uma base indus- °s niais poderosos navios de guerra da época trial capaz de mantê-los nem competência nao pôde acompanhar as mudanças para operá-los devidamente, eles muito pou- tecnológicas que se sucederam, e entrou em co significarão em termos de verdadeiro Po- Acelerada decadência. É bem verdade que derNaval. Urante a Guerra do Paraguai foi feito um Alguns fatos ocorridos na primeira meta- c°nsiderável esforço para a aquisição de de do século XIX serão aqui citados porque tecnologia moderna - o sucesso mais expres- eles foram etapas iniciais de processos que SIV° foi a construção de dois navios - tiveram conseqüências no setor naval na ®ncouraçados e três monitores encouraçados segunda metade desse século; a nossa rese- 0 total, foram construídos seis) nha da Primeira que torna- estender-se-á até o início Possível a Passagem de Humaitá, o acon- Guerra Mundial - 18) ^a,T1 (1914 porque eventos Clrnento de maior significação estratégica importantes então decorridos provêm de des- Os Estados Unidos, pelo contrário, descobriu importantes reservas de carvão quase à flor da terra, criando condições excepcionais para uma rápida industrialização. HMB4UT/2««0 133 0 grape-slun ou 0 liro de metralha. eles tive.o hol-shol ou "tiro qucnlc". o tiro de estilhaços. amarradas juntas de modo a formar um cilindro de diâmclro compatível com o canhão. navios de guerra e nas formas de seu emprego era um navio construído de madeira. finalmente. projétil era isolado da pólvora por uma camada de palha úmida nu de argila). ainda que tendo aplicação ses. só se tornaram de emprego comum riormente. havendo quatro tipos principais: o tiro sólido. o que. assemelhada às costelas de um corpo humano.que até 1867 foi o desenvolvimentos só viessem repercutir nos capitania da frota inglesa do Mediterrâneo. era muilo perigoso. o "carcaça" ou "esqueleto". e o case-shot. que podia ser de dois lipos diferentes . imediata. essas duas variantes eram usadas para avariar os mastros dos navios inimigos c o aparelho de velas.V). passou a ser de uso comum a bordo (pelo menos. sistemas de armas.3 volvimento tecnológico Um bom exemplo de no setor naval ocorre. na recém egressos do jugo culo XIX é o HMS propulsão dos navios. os projetis pouco mudaram. cheia de material combustível. cm que duas semi-esferas sólidas eram unidas por uma barra de ferro soldada nelas. Inicialmente. em que a metralha era conseguida colocando-se grande número de tiros de mosqucle dentro de uma caixa cilíndrica metálica. sendo o espaço va/io cheio de pólvora. I esfera de ferro fundido era oca. qualidade dos navios das navio típico do final da ram em todas as áreas: grandes potências e de países primeira metade do sé- na construção naval. uma bordada desses canhões era capaz 3. o liro iiucmliúrio. do tamanho compatível com o calibre do canhão. em que duas esteias sólidas eram ligadas por uma corrente. A grande maioria dos navios de copo deste trabalho. 4 a 5 pés de madeira maciça. 1. são exclusivamente a vela. que consistia numa esfera de ferro fundido. de diâmetro adequado ao calibre do canhão (funcionava como o shrapnet). no caso de canhões de maior calibre. uma vez aceso fazia a pólvora explodir. montados MISTA: DA RODA sobre carretas. obviamente. com propulsão apenas a A PROPULSÃO vela. propul- na segunda metade do século XIX. alguns canhões de bordo podiam atirar esse tipo de granada). também de dois tipos . guerra antes desta data era de construção toda em madeira. das resultantes do desen. um pavio. 0 pavio era aceso antes de se colocar a granada no canhão. e o "tiro-harra". quando usado a queima-roupa. após 1850. c a que consistia numa estrutura de ferro. armadacom canhões de ferro. e. este lipo de tiro era em geral usado em morteiros. no es. colonial Victoria. outros. razão pela qual a prática foi abandonada tão logo foi constatado que a detonação da pólvora propelente acendia automaticamente o pavio. tinha um alcance de cerca de 4(K) jardas .para calibres menores o alcance era da ordem de 2(K) jardas .14 RMH4"T/2l>00 .e podia atravessar. não projetis sólidos. Este tipo de tiro apresentava duas variantes: o "tiro com corrcnle". Um tiro desse tipo. de forma e tamanho compatível com o morteiro ou canhão a ser usado o liro explosivo ou granada explosiva que. lançadaaomarem 1859 Embora os principais . armado com 121 ram origem nas cinco primeiras décadas do canhões distribuídos nos seus três conve- século. isto é. havia diferença sensível na variantes existentes.dobramentos tecnológicos verificados ante. a partir de IK. O projétil moderno é uma evolução dessa granada explosiva. nos seus com três conveses. enquadrando-se. dispôs- AO HÉLICE = ~^~"^^^ tos ao longo dos bor- dos do navio e atirando As transformações No início do século XIX. portanto. que consistia cm diversas camadas de pequenas esferas sólidas de ferro dentro de um saco de lona grossa. Até meados do século XIX. em que a esfera de ferro era aquecida até o rubro anles de ser colocada no canhão (para evitai a detonação prematura da pólvora propelente. uma fragata nos seus equipamentos three-decker. cujas foram inferiores às perdas a Enquadra turco-egípcia.) do Almirante Trajano Augusto de Carvalho . Na mesma época. pou. na Baía importante combate naval da guerra-a Bata- Navarino. conflito.167 libras. brasileiras. p. sendo o Quanto o total dos tiros de todos os Poder Naval dominante. liberar 3. com o nome de Validade República Oriental do Uruguai. com o novo país funcionando como diferenças "algodão eram mais quantitativas do que um tampão entre Argentinae Brasil. ern termos tecnológicos dos navios da Es./2000.: sobre "O o assunto. mas estraté- e brasileira se defrontavam na Guerra gica da Inglaterra). KMB4uT/2ooo 135 . o bloqueio do Prata. a partir daí. RMB Ia trim. 7 e 8/4/1827: Início do incêndio do Independência (Arg. ou seja. Nesse confronto sul-americ mo. não havendo diferença sensível na independência da Cisplatina. Poder Naval. No. assegurando a in. fim ao dos navios das grandes potências pôs c ^ países recém egressos do jugo colonial.R. ^ y' Combate do Banco Santiago. que conseguiu manter o bloqueiodo Prata ^°Tiínio turco (Guerra da Independência da (semelhantemente ao que ocorreria na Primei- ^écia: 1821-27). na Batalha da Jutlândia. ra Guerra Mundial. no dizer de Lorde entre dois cristais". O mais grande batalha naval envolvendo aPenas navios a vela ocorreu em 1827. 53-78. foi uma vitóriaestratégica do Bra- ^Pendência da Grécia. en. 37) (Aquarela p. Qualitativas. França e Rússia. Embora as perdas argen- que Cisplatina (1825-28) muito pouco diferiam tinas tenham sido menores que as brasileiras. decretou a de corso* guerra A última contra o comércio marítimo brasileiro.016 libras inglesas de metal. ver corso nas costas do Brasil". lha de Santiago . A ta'de.embora uma vitória tática quando uma força naval combi- nada da Inglaterra. pois. as Esquadras argentina uma vitória tática da Alemanha. A tecnológica só teria lugar alguns anos mais com o seu valor militar muito reduzido.\sa Marinha . liberada então do sil. de menor Co menos de 3 toneladas. os argentinos tiveram o núcleo de sua força Quadra anglo-franco-turca. revolução naval destruído. e a Argentina. ficando ela. destruiu argentina. o Brasil estabeleceu peso canhões chegava a 6. N. construiu tornaria obsoleta. principalmente a os franceses. que. a fragata só foi completada em 1815. aparece- necessário instalar estações de reabasteci. a Chalupa HMS Gorgon. a dependência ao forneci. sendo Pouco tempo depois. ainda muito grandes. só aceitando este as suas Assim é que em 1837 eles posições. As limitações do novo sistema de propul. revolução seria criada com a adoção do que são eram. o trun- Nova Iorque para Albany a uma velocidade fo lhe a condição de nação que garantira de 4 nós. a mais poderosa do mundo.nossa]5 dência dos Estados Unidos e a morte de Entretanto. armada com dois riedadee pouca confiabilidade das máquinas canhões na linha longitudinal do navio. em 1807. 136 RMB4T/2000 .Ponsomby. enca- Fulton. o desafio naval francês. cm 1839. em tava-se ainda na consciência de que a adoção 1803. 5. o emprego do navio a vapor. 75-76. Man of War-a Hislory of llie Combat Vessel. lançam o seu navio de com primeiro guerra auxiliares. vapor que navegou no Rio Sena. de um só golpe. Donakl & liATHE. Desde o final do século 4. mas o navio tinha pouca o seu dever maior desencorajar." [trad. supremacia naval do império. ela tinha 156 pés de cum. antecipava a paiol. em 1829 foi destruída por uma expio. As razões para isso eram várias: a preca.levaria o Almirantado a ir revendo navios de guerra a vapor. ainda estes fos- que acordo de paz. dragas. Basil W. o uso da roda . porém. Em 1812. sempre às por apareceram no início do século XIX: em voltas com óleos e graxas. propulsão a vapor. opunham-se à construção de o vapor) . homens rudes. tas e foguistas. o único recurso então canhões atiravam que os projetis sólidos existente para impulsionar o navio . CARDOSO. MCINTYRE. Efraim. embaixador inglês e mediador do dos canhões inimigos. ções como rebocadores. por foi planejada para dar um golpe fatal na após o fim da Segunda Guerra de Indepen. primento e era armada com 24 canhões 32. mas as do pessoal do convés para com os maquinis- primeiras embarcações práticas a usar o va.4 sem bastantes e tirava o espaço primitivos. O Primeiro Lorde do Almiranta- projeto do primeiro navio de guerra a vapor. 1801. 19. com propulsão mista. pág. avante e outro a ré. desde 1822. umacerta hostilidade de os últimos anos do século XVIII. El Império dei Brasil y El Rio de la Plata. toda a sua uma embarcação a vapor que fez a viagem de Esquadra. sua capacidade. desenvolvidas mento de carvão ao longo da rotas dos navi. os navios passaram a dispor de os. Lorde Merville. Fulton começou o hegemônica. um a vapor existentes. declarou em USS Demologos. nas viagens maiores. p. As vapor e das granadas explosivas (desde 1830 Marinhas de todo o mundo. um catamarã com a roda 1828: "Os entre os seus dois cascos (a roda ficava mais lordes do Almirantado sentem é que protegida. o engenheiro escocês Willian Symington A oposição britânica ao vapor fundamen- construiu um pequeno rebocador a roda. a roda. porque consideram a introdução do va- que pounder. etc. até o limite de manobrabilidade). ram as granadas explosivas. Robert Fulton fez um pequeno barco a generalizada desse tipo de espe- propulsão. com o Aviso Spliinx. reduzindo o própria a propulsão a vapor vinham sendo feitas des- poder de fogodo navio. a Fragata do britânico. tipo de propulsão para as pequenas embarca. adotaram da Inglaterra. mento de carvão. cialmente os navios de linha. As experiências para dotar os navios com destinado à artilharia. por Paixhans. e. beçado pelo brilhante oficial de artilharia Henri são no seu Paixhans .tornava convencionais e de canhões as que atiravam os navios extremamente vulneráveis ao fogo granadas explosivas. para grandes já de volta aos Estados Unidos. ^ VIU que a França e a Inglater- ra faziam experiências com esse llP° de granadas mas, devido à at'tude do pessoal de Marinha c°ntra - a explosiva granada clUe consideravam tornaria a "pouco guerra cavalheiresca" "" os desenvolvimentos foram 'entos. À medida que os navios foram se tornando imunes à artilharia da época, esse pre- Aviso Corse, navio de a utilizar hélice em sua primeiro guerra onceito foi desaparecendo. propulsão. Lançado em 1842 como navio de passageiros, em 1850 foi Embora as incorporado à Marinha francesa, onde serviu por quase 50 anos. ^ primeiras experi- er,eias Superou 12 nós e, aos 29 anos de serviço, navegou 11.000 milhas com o hélice datassem sem avaria. (Foto: Procecdings) de 1825, só em 1842osfrance- ses 'ançaram o primeiro navio com hélice, o O primeiro navio de guerra de certo porte Aviso Corse, com mista, al- a usar o hélice só surgiu em 1844: a Fragata propulsão que CanÇ°u 12,4 nós de velocidade. No ano se- USS Princeton, com hélice Ericsson. êU|nte, os ingleses lançaram a Escuna HMS Na Inglaterra ganha força a idéia de que o Qttler, de mista, a hélice, já com hélice não deveria ainda ser usado em navios propulsão °s motores a vapor de dois de linha, acreditando-se cilindros (até que a roda era mais 839 "dúvidas", todos os motores eram de apenas um eficaz. Para dirimir as o Almiranta- c'ündro). do, em 1845, fez realizar uma série de provas No Brasil, o Arsenal da Corte construiu, entre a Escuna Rattler, a hélice, e a Escuna, de eni 1843, a primeira embarcação a vapor feita mesmo tamanho e potência, Alecto, a roda. país, a Barca Tetis, com deslocamento de As provas de velocidade, realizadas em di ver- u toneladas. . Os motores e caldeiras foram sas condições de tempo e de mar, foram todas "Aportadas da Inglaterra. vencidas pelo navio a hélice, assim como a Em 1843 "um , as mudanças tecnológicas che- prova final - cabo de guerra". S^am também às minas marítimas6. Samuel Enquanto os ingleses experimentavam, os t desenvolveu "minas um sistema de con- franceses inovaram: em 1845, colocavam em tr°'adas", em que as minas eram explodidas serviço a sua primeira fragata a hélice, a Pamo- P°r ação de um observador ne, três anos antes ingleses que acionava um que os adotas- sPositivo; uma corrente elétrica circulava sem o hélice para suas fragatas. A Pamone ao longo de cabos submarinos, fazen- dispunha de motor horizontal de 2 cilindros a mina explodir quando o navio-al vo esta- de 22 HP, usava hélice Ericsson, e era capaz Va Próximo. Durante os testes, um navio a 5 de desenvolver 7 nós. Na época, as fragatas de distância do de observação desempenhavam o mesmo bem posto papel que, filhas 01 destruído por uma dessas minas. mais tarde, os cruzadores desempenhariam. As m'nas, com o nome de torpedos, foram inicialmente desenvolvidas no século XVIII pelo norte-americano av'dBushncll, com a sua mina flutuante que explodia ao se chocar contra o navio-alvo. Esta mina é a ancestral das minas modernas, pois só explodia quando em contato com o alvo. Em 1777, foi usada com sucesso pelos norte-americanos contra a frota britânica no Rio Connecticut; ela foi lançada contra a Fragata Cerberus, não a acertando, mas atingindo e afundando uma escuna ancorada nas suas proximidades. KMB4UT/200() 137 Em 1846 são construídos e testados os cidade, foi necessário colocar entre o motor e dois primeiros canhões com alma raiada e o hélice desse navio uma engrenagem redu- carregamento pela culatra (o engrazamento tora, do para conciliar o melhor rendimento do projétil cilíndrico nas ranhuras do tubo motor (alta velocidade) com o melhor rendi- alma tornava complicado o carregamento mento do hélice (baixa velocidade); com isso pela boca, daí a necessidade do carregamento foi possível usar caldeiras com maior pela pressão, culatra, além, é claro, da maior rapidez de tiro dando mais eficiência ao sistema propulsor propiciada pelo carregamento culatra. como um todo; em termos estruturais, o pela Voltaremos a falar sobre isso). Estes canhões, Agamemnon era um three-decker-navio de - produzidos pelo Major Cavalli, oficial da arti- três conveses armado com 91 canhões lharia da Sardenha, e pelo Barão Wahrendorf, (contra 90 do Napoléon). mestre ferreiro sueco, não foram adotados Na América do Sul, em meados do século nenhuma Marinha de expressão, apesar XIX, as tentativas argentinas por para fazerre viver de terem alcançado excelentes resultados nos o Vice-Reinado do Prata- a Argentina consi- testes. derava-se herdeira da Espanha - e a forte Os franceses, mais uma vez, se adiantam oposição do Império do Brasil a essa preten- aos ingleses, lançando ao mar, em 1848, o são, mantinham vivas as tensões no sul do primeiro navio de linha a hélice, de propulsão continente. Em virtude disso, o Brasil procu- mista, o Napoléon, projeto do grande Dupuy rou fortalecer o seu Poder Naval, não só de Lôme; usando apenas o vapor, o Napoléon construindo em estaleiros nacionais alguns alcançou a velocidade de 14 nós. Só nesse navios com propulsão mista, a roda-em 1850 ano, três anos após os franceses, os ingleses e 1851 são construídos três vapores nos lançaram suas primeiras fragatas a hélice. - estaleiros da Ponta da Areia* e da Saúde7 Os alemães, em 1848, desenvolveram uma , mas, também colocando encomendas no série de testes na universidade de Kiel visan- exterior - em 1848 é incorporado o primeiro do a melhorar as minas existentes. As minas navio de guerra a vapor, a Fragata DomAfon- controladas, por eles aperfeiçoadas, foram so, a roda, construída na Inglaterra. usadas na guerra de emancipação de O apoio ostensivo de Rosas, ditador ar- Schleswig-Holstein com o propósito de pro- gentino, a Oribe que, em oposição ao governo teger o Porto de Kiel da frota holandesa; legal do Uruguai, assumir o poder pela pretendia "associação primeira vez, portanto, é usado um campo de para unir-se à Argentina, numa minas em caráter defensivo e não, como era de iguais" (sic), levou a Argentina e o Brasil usual até então, em caráter ofensivo. à guerra -conhecida entre nós como a Guerra Em 1850, com dois anos de atraso em Contra Oribe e Rosas (1851-52). Sob o ponto relação aos franceses, os ingleses lançam o de vista naval, o fato mais importante do seu primeiro navio de linha a hélice, o HMS condito foi a Passagem de Tonelero pela Agamemnon; usando motores de maior velo- Esquadra brasileira. A havia sido passagem * N.R.: Sobre os estaleiros da Ponla da Areia, ver A fábrica da Ponta da Areia, RMH 2" trim./1997, p. 61 a 69. 7. Na Ponta da Areia, foram construídos os Vapores Recife (1849), Pedro II (1850) e Paraense (1851); na Saúde, o Vapor Golfinho (1851). O desenvolvimento do estaleiro da Ponta da Areia teve início em 1846 quando Irincu Evangelista de Souza (o futuro Visconde de Mauá) adquiriu o Estabelecimento de Fundição e Companhia Estaleiros da Ponla da Areia. Em 1848, o estaleiro contava com cerca de 300 operários, incluindo engenheiros e operários europeus, dando início à construção de grande números de navios (em 11 anos foram construídos 72 navios, inclusive os vapores mencionados). "A (N.R.: Ver também história da construção naval no Brasil" na RMH 2" trim/1998, 159 e 160.) pág. RMB4"T/2000 fortificada com 16 pe- Çasdeartilhariae2mil hoimens; para que as forÇas brasileiras, L w%4£k- * ^ i, ¦> m mgm pro- 94 , y I^^l5m <*^F m^^*\W^*\\\\\A ^H venientes da Colônia |L.,. de Sacramento, pudes- sem chegar a Diaman- te-no Rio Paraná, e daí atacar as forças de Ro- Sas, seria necessário transportá-las além de T°nelero. Os vapores brasileiros Dom Afon- •So- capitania de Gren- NAPOLEÃO LEVEL - CARLOS BRACONNOT fe,UmaisoPeí/ro//,o (Fotos SDM) Rec'fe e o D. Pedro, chocando duas corvetas e um brigue, estes Sinope, na guerra entre a Rússia e a Turquia, res a vela, tiveram êxito nessa e as a frota russa -cujos navios, na maioria, eram passagem r°pas brasileiras atacar e derrotar, armados com canhões Paixhans, ainda de puderam etT> Monte Caseros, as tropas de Rosas, alma lisa, mas já fazendo uso das granadas pon- do fim ao conflito. explosivas -, sob o comando do Almirante Com isso, cessaram todas as restrições Nakhimov, atacou e destruiu um esquadrão Mue se faziam no Brasi I ao emprego do vapor; naval turco, sob o comando do OsmanPasha, 111 eertas circunstâncias, ficara comprovado, cujos navios não dispunham de canhões a '"dependência em relação ao vento capazes de atirar as granadas explosivas. era ,undamental para a Marinha de Guerra. O Apesar de esmagadora superioridade naval Ministro da Marinha, Conselheiro Vieira Tos- russa - que alinhava seis navios de linha, tia> em seu relatório de 1852, insiste na neces- duas fragatas e três vapores - contra os 'dade do aumento de número de navios a turcos - que dispunham de sete fragatas, três *Por para a Esquadra, apoiando a sua argu- corvetas e dois vapores - o rápido massacre cntação na experiência de Tonelero. dos turcos foi atribuído pelos analistas ao Em 1852, começam a chegar do exterior os terrível efeito das granadas explosivas sobre asi'eiros enviados se os navios de madeira. pelo governo para sPecializarem em estaleiros europeus nas A Batalha da Baía de Sinope não só de- 0vas tecnologias ligadas à construção mili- monstrou a eficácia das granadas explosivas, ar- Napoleão Levei e Carlos Braconnot eram mas deixou claro que, dali para frente, impu- Clvis trabalhavam que no Arsenal da Corte e nha-se proteger os navios usando couraças. "Ue se especializaram, respectivamente, em Ofistrução naval e máquinas. Com eles che- Wrarn ao Brasil técnicos estrangeiros A GUERRA DA CRIMEIA E SUAS para arjalhar nas oficinas do Arsenal. As conse- LIÇÕES MUericias dessas medidas logo se fariam sen- ""' conforme veremos. AGuerra da Criméia(l 854-56) trariaalguns Em 1853, há o primeiro teste real das importantes ensinamentos para a guerra no danadas explosivas. Na Batalha Naval de mar. *MB4Or/2000 139 Em 1855. compondo um esquadrão anglo-fran. 140 RMB4uT/2000 . já testada e aprovada de 2 a 3 nós. dispunha de um convés em forma de domo. conhecido como tartaruga". Nesse mesmo ano. esse confronto era franca. a para os navios de guerra e ficava claro que "ba- tar os fortesde terra. conforme já vimos. dispunham de a que propulsão queria e muito mesmo que ele bateria de ponta vapor capaz de deslocá-las a uma velocidade no alvo. Lave e ele acertaria aonde se podendo garantir que Tonnante. para operar em águas rasas. 39 libras inglesas. projetis de cerca de 30 libras inglesas. mostrou o valor da propulsão madeira. o projétil deveria ser cilín- cas de madeira (teca) de 18 de drico e ter ponta (ogiva). Ela representou excelente oportunidade do forte e depois de 4 horas de bombardeio. não plosivas. seria a solu- para Negro fragatas de mista. das explosivas. po- féricas do forte. feito de chapas de ferro. até então. foram rebocadas o Mar desde 1846. à pouca eficácia dos canhões navais ricocheteavam na couraça e as granadas ex- contra as poderosas defesas das fortalezas. Ficou projetis do chato. e. por exemplo. pudesse tegidas com couraças de ferro forjado de 4. esta couraça fora alma lisa. construídas de madeira mas seria eficaz contra a couraça se pro. o que só acorreria na segunda metade do século XIX. diferentemente dos navios a vela. a alma raiada. aproximadamente. foi forçado a se render (45 mente favorável às fortalezas. desenvolveram mais se podia duvidar da eficácia da couraça um tipo especial de embarcações para enfren. roda. um 42 - pounder russo. 9. do qual missão de neutral izar o forte russo de Kinburn. mas. as insignificantes: os tiros sólidos do forte também. Antes de os canhões serem designados pelo calibre. "navio surgiu o primeiro navio. entre navios e fortalezas flutuantes tanto projetis sólidos como grana- de terra. um 4R-pounder sueco. o projétil ao deixar o tubo alma do planejada para resistir aos canhões típicos da época. não se três Baterias Flutuantes Dévastacion. projetis de 45 libras inglesas. Já no século XVI. mista. A idéia de empregar couraça nos navios é muito antiga. dando pontos 8. com os canhões de polegadas espessura8. um 36-pounder francês atirava projetis que pesavam. a por propulsão ção para este problema. fazia o Agamemnon e outro navio da parte na foz do Dnieper. canhão tinha uma trajetória muito instável pounder9 de alma lisa. enquanto as três embar- à fragilidade de navios de madeira sem coura. diam se posicionar convenientemente em re- ram estacionados a algumas milhares dejardas lação aos a serem atacados. explodindo contra a couraça. A daí não produziam partir lições de Sinope. dos canhões e dos usados. perceber que granada mas à terra. Enquanto os navios de mesma classe. ti veram a Sebastapol por um esquadrão inglês. o navio era praticamente invulnerável às armas da época e a sua abordagem pelo inimigo era quase impossível. protegido eom couraça. davam apenas fogo a vapor. cações encouraçadas sofreram apenas avari- ça mesmo em face dos projetis sólidos. já os dois navios de que propulsão de apoio e engajavam algumas baterias peri. eles eram designados pelo peso do projétil que usavam: um canhão inglês 68-pounder era um canhão que atirava um projétil pesando 68 libras inglesas. montadas sobre pia. para uma reavaliação dos confrontos. Devido à diferença de padrão de pesos havia uma dificuldade de comparar canhões de procedências diferentes. às quais foram soldados verdadeiros espigões de ferro.5 perfurá-la e explodir na parte vulnerável dos polegadas de espessura. numa guerra entre a Coréia e o Japão. o bombardeio de cês com outros navios tradicionais. as (dando verdadeiras cambalhotas). ainda a remo. Os franceses foram os primeiros a reagir às nenhum dano. fácil a explosiva só próxi. navios. pelo seu aspecto exterior. conhecidas como tecnologia se voltaria o melhoramento para terias flutuantes" eram embarcações de fun. os navios com couraça fica. Ainda nesse mesmo ano. usara contra as baterias que freqüentes à época. os 68. tão o forte russo. sem proteção. para isso. não só devido mortos e 130 feridos). pro. os um navio. il J . Os fusíveis dessas minas. Nossa Marinha. 53) (Aquarela p . 57) (Aquarela p. Sveaborg gerando calor e chamas suficientes para pro- e Kronstadt. Nossa Marinha. eram muito semelhantes aos seus contempo- Canhoneira no Brasil de Marinha da Ipiranga. quebrados pelo casco de quando No se refere de minas. Cisplatina os navios argentinos e brasileiros Vavelmente desenvolvidos por Alfred Nobel. sulfúrico. Projetado e construído por Napoleào Levei do Almirante Trajano Augusto de Carvalho . mais eficácia ao bombardeio. para Pr°teção dos portos de Sebastopol. vocar a explosão da mina. . usando minas de contato. do Almirante Trajano Augusto Gonçalves . | ' " 1 I" /' Fragata Amazonas. Primeiro navio de guerra a htílice construído (Arsenal Corte). ^Ue explodiam casco Já apontamos durante a Guerra da quando atingidas pelo que um navio. isto é. indiferentes à consistiam em tubos de vidro cheios de ácido ^'reção do vento. liberavam o ácido então se que à guerra que rUí>sos usaram a minagem defensiva a misturava com clorato de potássio e açúcar. uma peça sólida caldeiras.râneos que lutaram em Navarino. da boca para a culatra. executa. los.estimulou maiores invcstimcn. cilíndricos com ogiva. principalmente adota o sistema de culatra com ranhura inter- em termos de preparação de mão-de-obra rompida (quatro seções separadas): a alavan- qualificada. a Marinha francesa tos noPoderNaval brasileiro. a eu- com o Paraguai. múltiplas ranhuras (grande número de ranhu- do no Arsenal da Corte. o canhão A rmstrong. consistia num tubo alma no qual de propulsão mista. e o Erebus — todos em 1856. sob a supervisão de Carlos de ferro forjado. so tecnológico tanto adquirindo navios no que só seria usado a bordo alguns anos mais exterior-em 1852. capaz dedispararprojetis te muito superiores aos navios de Navarino. Krupp. as máquinas e as ras rasas). ca de operação primeiro levava o bloco para Os ingleses não tardaram a copiar os dentro da culatra e depois girava-o 1/8 de navios encouraçados franceses que tão bom volta. providos com cinta de embora muito pouco afastados no tempo. Também na Alemanha o carregamento raça-o 1 IMS Thunderbolt. mas sem os inconvenientes do vios de guerra. O tradicionalismo naval fez com que as Marinhas de (iuerra custassem a adotar o casco de ferro. elas encolhiam e for- a hélice (quatro canhoneiras). foram construídas também no caixado a quente na parte oposta à boca. Agora. Este sistema das relações diplomáticas entre os dois pai. o canhão ia tendo sua resistên- inicia a construção da Canhoneira Ipiranga. com carregamento pela franco-turca na Criméia eram tecnologicamen. embora não se começando o desenvolvimento do sistema possa dizer que esses navios fossem de linha. conseqüência das di vergên. a roda. chega ao Brasil a Fragata tarde (1860). 142 RMB4°T/2000 . desde 1832.em 1854 Desta forma. alma raiada. nha era mantida no lugar por um parafuso va- cias quanto a questões de fronteiras e livre zado que antes da colocação da cunha permi- navegação nos rios da região (houve ruptura tia o carregamento do canhão. combinar casco de ferro. ficando 0 Kinburn. usando. o Aetna pela culatra mereceu a atenção dos técnicos. ma de cunha. pelo Ainda cm 1856 os ingleses desenvolvem contrário. lançando ao mar quatro navios com cou. Dois anos mais tarde. em um número de jaquetas eram vestidas a quen- 1854. permitia que uma cunha fosse inserida. mais mavam uma unidade sólida com o tubo alma. recebeda Inglaterra os primeiros navios tee. bloco assim travado. sesem 1853).como construindo no Brasil . O tubo que seria o primeiro navio a hélice construído alma era raiado internamente no sistema de no País (projeto de Napoleão Levei. enviado 10. O bloco de culatra. furada e com ranhura. era en- Braconnot. chumbo para que pudessem engrazar nas O Brasil procurava compensar o seu atra. fazendo com que as ranhuras do bloco desempenho haviam tido contra os fortes de engrazassem com as da culatra. três . os navios de linha da frota anglo. como o Armstrong. sendo os primeiros navios a sistema inglês. fe- O agravamento das relações do Brasil chando esta extremidade do tubo alma. culatra. mas logodepois procuraram supera. um Arsenal) A Ipiranga participaria da Batalha rasgo aberto através dela e da jaqueta acima Naval do Riachuelo. o Terror. couraça e propulsão Com o fracasso da missão diplomática do a vapor. um siste- eles foram os precursores dos modernos na. O canhão Armstrong. após o resfriamento.10 Almirante Pedro Ferreira de Oliveira. o engenheiro inglês Bruncl já lançara mão desle recurso na construção de um grande transatlântico: o Greal Brilain. ranhuras do tubo alma. mostrar-se-ia propenso a causar acidentes. cia aumentada. em 1856. Amazonas. alma raiada.>s do Engenheiro Napoleão Levei. Construído no AMRJ sob pia . canhoneiras que pudessem navegar no Prata A economia de peso assim conseguida permi- e dispusessem de couraça em face da existên.5 nós. em 1859. apesar de ¦"ecebeu o encargo de adquirir na Europa seu tamanho. Eram construído no Brasil. uma fragata de 5. fabricada por Paraguai. no que diz respeito à couraça. (Aquarela do Almirante Trajam Augusto de Carvalho . o Couronne. todas a vapor carregamento pela culatra. sinais mas depois recebeu toda a aparelha- A luz da experiência adquirida quando da gem para vela). A mais significativa mudan- c°m exceção de um vapor em pequeno que ça no Gloire estava na sua artilharia. tiu que o navio recebesse uma cinta couraçada C]a de muitos fortes nas margens do Rio de 4. com pequeno calado para operarem do projetis explosivos. I I if- . 13. Nussci Marinha . o maior navio de propulsão a projetadas por Dupuy de Lôme. Em 1857.a Assunção pelo governo brasileiro. um novo impulso Os franceses. (1862). O armamento do Gloire consistia em alo de 1858. lançam ao mar o Para a renovação do Poder Naval brasileiro Gloire. logo inspirou-se no bombardeio do Kinburn pelas aPós a interrupção das relações diplomáticas baterias flutuantes francesas. casco de madeira e mista. Por dificuldades mente o Gloire só dispunha de mastro de tecnicas a construção arrastou-se até 1863. até construídos de madeira mas dotados de cou- então vapor raça. Conforme aponta em seu borda do navio e dois montados em pivôs. como resultado. 34 deles ao longo da nos rios do Prata. foi classificado como fragata). a teve lugar. toda ela yiajou o chefe da missão.• T— . Corveta Niterói. de ferro. só com fissão diplomática enviada à Assunção .600 toneladas. o navio seria dotado navios de mista a hélice (inicial- propulsão c°m canhões de alma raiada. 88) propulsão p. na França e sete na Inglaterra. lançado em 1860. dos três navios da mesma classe tinha casco ^amandaré. atiran- e a hélice. são recebidas. é iniciada no Arsenal da primeira de uma classe de três navios Corte a construção da Corveta Niterói. no Creusot.7 polegadas de espessura. o vapor. Um relatório para o Ministro da Marinha. capaz de desenvolver. duas canhoneiras construídas 36 canhões de um novo modelo 66-pounder. todos os navios da concentrada numa única fileira de poderosos força naval brasileira não puderam subir o Rio canhões (pelo fato de todos os canhões es- Paraguai porque calavam muito-Tamandaré tarem num único convés do navio. entre os dois países (1853). 210 podia ser usada. Embora fosse lançado um usavam o vapor. Inicialmente. daí o conservadorismo dos que não queriam "Chaminés rizou o aríete que. são lançados em 1861 o cos. reduzindo a borda livre de tal modo que Tanto o Gloire como o Warriorcram ainda eles não mais podiam levar. refletia uma situação bas- do Gloire lançando ao mar. parte não protegida pela couraça. desempenho e confiabilidade. alinhados nos alto representado mastros e seus apa- pelos 144 RMB4T/2000 . ocasionalmente.5 pole. a situação co- mas eles foram sendo substituídos por ca. No B rasi I. se supunha. os. casco de ferro. época contra os navios encouraçados valo. que é o primeiro navio de linha com almente navios a vela que. além disso. já nessa épo- ca (1860) o canhão Armstrong tivesse sido introduzido a bor- do dos navios britânicos. breve. por exemplo. carrega. como os navios mais antigos do perío- do da vela. projetados por para reabastecimento de carvão eram pou- Dupuy de Lôme. mundo e as máquinas a vapor ganhavam em mento pela boca. E um navio de propulsão ainda navios de Cardiff. montados sobre carretas. este foi incorpo. sem risco. foi só quando o nhões de alma raiada. A ordem para os navios inimigos abaixo da linha d'água. ficando muito afastados um dos outros. na Inglaterra. Entretanto. era o próprio mista. A insistência das Marinhas na propulsão mista. mas a propulsão a vapor é agora a Ministro da Marinha autorizava os tre- que principal. importava todo o carvão consumido pelos rado primeiro. podia atingir abrir mão da vela. Esses navios eram destinados dos primeiros navios de linha dotados de aríete às grandes viagens marítimas. mantendo ainda nos navios toda a apare- Gloire (1859). meçou a mudar. Voltaremos screw"). seria uma característica de todos cruzeiros abrangendo áreas onde os pontos os encouraçados da época. que assinalava numa viagem a pas- ao assunto mais adiante. Rivisla Maritlima . em 1860. que pouco antes do Couronne. bastante semelhantes e. O Warrior deslocava 9. o HMS tante comum: os navios mistos eram essenci- Warrior. com extensos que. A medida que as estações de reabasteci- foram o gadas de espessura. Primeira fragata encouraçada francesa I hagem para a propulsão a vela. o peso armados com canhões fixos. e não apenas um complemento à chos da viagem em que a propulsão a vapor propulsão a vela. tão para Os ingleses reagiram ao desafio francês freqüente à época. o navio era mento sendo instaladas por todo dotado com canhões de alma lisa. -3 \ bordos dos navios. as máquinas então disponíveis ao Gloire. A época das bar- betas e torres ainda não havia chegado. hélice up para cima" ("Downjunnel. Itália) (Foto: como no Gloire e no Warrior. decorria de uma série de cir- No ano de 1859 tem início a construção cunstâncias. toneladas e dispunha de couraça de 4. A ineficiência dos canhões da eram deficientesequebravam freqüentemente. aumento do peso dos armamentos e das cou- Neste ponto da evolução dos navios de raças comprometeu a estabilidade dos navi- guerra. na baixo. sagem da propulsão a vapor a vela. Magenta e o Soferino. duas considerações são importantes. embora. pois. A velocidade era muito baixa. construída Chesapeake. seu Cumberland com o seu aríete. afundando a Fragata a vela C(>tn traves de carvalho revestidas com trilhos Congress a tiros de artilharia e a Chalupa Qa estrada de ferro e placas metálicas. de apenas 2 ou 3 nós. um atirando para vante e outro ré. Um acidente trágico. o seu convés. não sendo. a meia nau foi instalada uma ^correntes da Batalha de Hampton Roads torre rotativa. de alma lisa. que a vela foi finalmen. pequena borda Recuperando uma fragata que havia sofri. . os confederados trans.. -j- j j I"r L^ * . armamento consistia em três canhões de 9 mento do vento so- provocado pela pressão polegadas.o sua velocidade era da ordem de 5 nós. projetado para operar 0 UtTi grave i ncêndio. projeto de Ericsson. os três navios * Kl N-R-: "Os Mais sobre essas batalhas. verdadeiramente re- que prolongaria 1°s esta guerra foi rica de ensinamentos volucionário. ou suportar o momento de aderna. (I860). em alto-mar mas apenas em águas protegidas. em especial os do de couraça. que se projetava 2 pés abaixo roads e lissa* da linha d'água. com dois canhões de 11". tinha casco de madeira revesti- relativos à guerra no mar. canhões de 7 polegadas. de ferro. Em 1861 teve início a Guerra de Secessão Por sua vez. —m i "i|ii» "i|ii» jiJ jWiWv ' K K J i '•3B .<VlB4u'l72000 145 . o Merrimack atacou os na- r'a com o seu antigo nome Merrimack. onde. contribuiu um tentes na casamata e atirando ex- para por granadas P°nto final na propulsão a vela. livre. o navio dispunha de para batalhas de hampton aríete. navio. se até tor. dois navios navio.'SNIP) USNIP) re'hos. pela primeira vez. entretanto. ainda na casamata. ^reo velame do navio. RMB 1" ao 4" trim/1996. Primeiro Primciro navio de do linha com casco de dc ferro (Foio (Folo (. ver em encouraçados". montado em pivô. Inicialmente. devido mai« navios do ao peso da torre o navio tinha período. do canhões qual passando através de aberturas exis- daremos adiante. era totalmente desimpedido. a União desenvolveu o Moni- . todos os te abandonada. de alma raiada. maior calibre embarcado. à época o Ct1couraçadosa vapor sedefrontaram-sur. f num navio encouraçado . ^¦"Tiaram-na '/gmia que. a primeira a ser instalada num "62). O vios da União bloqueavam que o Rio na vio era dotado de uma casamata. muito a pessoa responsável gava pelo governo do avunçados quando comparados com os de. passaria para a his. e de um canhão de 6. exceto tendentemente para a época os dois navios pela torre e por uma capuchana onde se abri- eram exclusivamente acionados a vapor. Estados Unidos. existiam dois plosivas. _ jJ . »* O inglês ingles Warrior (1860). a guarnição cm período de descans" 4* Monitor 1 . Monitor . a A GUERRA DA SECESSÃO NORTE-AMERICANA 11 Fotos reproduzidas I I mf [If de 1'roceedings n ^ Virgínia (Merrimack) t. ""^' ^ *>¦ . A i ' -. aproximada- abalroamento. É iniciou-se um duelo de artilharia possível que entre os dois Barroso. confederados no interior da A ineficácia dos canhões a atenção baía. em 1862. recusou sempre o combate: temia-se da força naval brasileira apoiado na evolução 9ue uma avaria mais séria no tecnológica em curso. os demais navios abaixo da linha d'água. a situação permanecia mdecisa. a entrada na Baía deira sem de alma raiada quer de Mobile proteção de coura. O inci- tanto aos projetis Projetis sólidos como às dente mais dramático ocor- gra- sólidos como às nadas explosivas. Farragut a Mobile. mente. inclusive no Brasil: no pôs ponto Duas tentativas relatório de 1862. o empregados chamou quando Monitor Tecumseh ia a que Para a importância do aríete. ele danos sendo do navio abalroado. quando do ataque de Parados explosivas. f'oram apesar da oposição de uma força construídos navios encouraçados. que podia os navios afundando imediatamente. canhões de alma lisa construção forçava de navios de ma. um navio não norte-americano. reu quer dis. adiante". fogo. Houve algumas de. onde não chegava e estabeleceu-se a couraça (o afundamento da Chalupa pararam a desordem na co- Cumberland refor. 1870. torpedos). sob o intenso Ça e que seria necessário de. com naval sob a RMB4"T/2000 147 . na o caminho livre para o Merrimack subir experiência de Hampton 0 Potomac até Washington. em todo o mundo. quer por claro com que chegava ao fim a os navios em coluna. Roads. mandando bos os e. navio confederado Almirante Joaquim Raimundo de Lamarefaz para enfrentar o Monitor. uma análise sobre o futuro desenvolvimento obedecendo instruções do Con- gresso. os resultados seguinte. as minas eram chamadas de Durante toda a Guerra de Secessão. mormente do bloqueando a linha de tiro do outro. Toda a velo- curso. por canhões de alma granadas 'isa quer de alma raiada. pôde forçar a estratégica passagem. atingir frente da coluna atingiu uma mina. am. após cerca de 7 horas de ta as experiências bem sucedidas no conflito combate. conseguindo perfurar a couraça As lições de Hampton Roads repercutiram do outro. em Riachuelo. com os pelo aríete do Merrimack navios se embaralhando e um Çava a idéia). cidade do abalroamento. minas: os torpedos. A retirada do Merrimack Para Norfolk um final à batalha. posteriores foram feitas pelo o Ministro da Marinha. para serem usa- águas rasas ir. e ao graças zenas de deficiente sistema de disparo das minas encontros desse tipo. ba- Moniíor deixasse seando-se. tanto do Forte senvolversistemas de armas Morgan como dos navios mais eficazes. abrigando-se em quase nenhum armamento. com a chegada do Monitor foram excelentes ao local. Desta forma. explodiu. Era disparados O esquadrão de Farragut. Ao porque o advento grito vapor "torpedos" facilitava muito as manobras para o dos vigias de (até. tenha levado em con- encouraçados. luna. em especial. Farragut salvou o dia. As couraças usadas O combate demonstrou Na Guerra de Secessão que as couraças usadas eram eram invulneráveis os dois lados lançaram mão ¦nvulneráveis tanto aos da guerra de minas. dos como verdadeiros aríetes contra os navi- onde o Merrimack não podia Na manhã os inimigos. nem sempre usa- °s maiores das. mas este. em termos de custo-benefício.remanescentes fugiram. todos partidos lançaram mão do aríete que os navios avançassem apesar das "Danem-se quando os navios não dispunham deste re. é lançado o Navio. que tica mostraria: não existia nada que evitasse é o primeiro navio de a usar torre guerra que o canhão fosse disparado se a culatra não construído para operar em mar aberto (o estivesse adequadamente fechada. o canhão de 8 polegadas. permitia que os nome que se dava ao sistema em que os tubos alma dos canhões fossem curtos. produzindo assim uma corrente elétrica que acionava o detonador da mina. 14S RMB4T/2000 . retornaram aos canhões (exatamente como no Monitor). vel era apenas a luneta) e impedia o que A propulsão a vapor também evoluía: é canhão fosse lavado pela água do mar (devi- lançada ao mar. determinou a na qual se abrigava o canhão. o Em 1863. em 1862. a sua vida era ilimitada. que. como adiante veremos. não tinha já durante o bombardeio de Kagoshima. a Escuna francesa do ao grande peso da torreta. Monitor. no Ja. navio era muito não sendo total- pequena). foi afundado. com para de campo minado. uma série de à época o termo tinha um significado acidentes com o canhão Armstrong a bordo diferente do atual: significava uma casamata. sendo montado mais alto. Em 1862. como a do usada como propelente era a pólvora negra Monitor. a barbeta deixava pres- são). primeiro navio de guerra de porte. a borda livre do Actif. pela que se pro- inconvenientes. Este foi um passo extremamente importante pois. que que. retornaria ao canhão Armstrong. o Navio de Defesa Costeira Rolf dezembro de 1862." reaquecimento entre o cilindro de AP e os de Foi também na Guerra de Secessão que o BP (motor denominado de composto). dispunha de um cilindro de AP descarregan- rera na Guerra da Cri méia. como já ocor. resolvidas as dificuldades o canhão. No período que vai da Guerra de Secessão até a Primeira Guerra Mundial. ainda. de acordo com do projeto Armstrong tinha problemas que logo a prá. que era monta- retirada desses canhões de todos os navios do numa rotativa no convés do navio placa ingleses. apesar de seus Tem início uma controvérsia. Consistia em frascos de vidro com solução ácida. como a mina continuava inerte até ser quebrado o vidro. sendo de queima rápida. a do canhão livre do ambiente guarnição Transporte francês Loiret. são (cilindro de alta pressão e de baixa mente fechada como a torre. Krake. que com a culatra. Este retrocesso tecnológico longaria até 1879. aberta na de parte engrazar nas ranhuras do tubo alma. por ação de mina. e havendo necessidade de permitia à guarnição ter uma melhor visada (o aumentar a velocidade inicial dos único dispositivo de direção de tiro disponí- projetis dos canhões. tor. a A vantagem da barbeta sobre a torreta era Marinha britânica. quando o vidro se quebrava pela choque com o casco do navio alvo. por uma força naval inglesa. para Encouraçado USS Cairo. entre duas escolas: a dos só foi a na possível porque pólvora época que defendiam a torre ou torreta. então. e a dos defendiam a barbeta. o maior desenvolvimento das minas "chifre foi o de um sistema independente de disparo. oficial da Marinha inglesa Cowper Coles. É importante notar que "torre" pão. conhecido com o de Herz". Somente cima (sistema preferido pelos franceses).com máquina a vapor com dupla expan. do capitânia HMS Euryalus. conforme apontado. no ano seguinte. de carregamento boca. em a Holanda. Suas des- da máquina de dupla expansão: a sua máquina vantagens eram a dificuldade de carregar o 11. é construído na Inglaterra. com uma variante enfumaçado do interior da torre. canhões eram instalados em plataformas nando possível o carregamento boca. existência do dois cilindros de BP.proteção de fortaleza de terra. muito mais tarde. rotativas montadas no topo de uma torre pela apesar das dificuldades para fazer o projétil encouraçada ou barbeta. e. condições para isso). a solução ácida liberada tornava-se o eletrólito de uma bateria primária. armado com duas torres com canhões Conforme apontamos. siva colocada que permitiam que na extremidade de uma lança nhão fosse rebaixado da para trás da proteção (manobrava-se a embarcação de modo que a couraça da barbeta quando recarregando. na verdade. o uma batalha fluvial de caráter decisivo primeiro navio com bateria central). É o pri- a barbeta. havia ainda os afundou. não sistema de mergulho. os franceses lançam ao mar o a Esquadra foi dizi- paraguaia praticamente Submarino Le Plongeur. tinha 40 apenas o Taquari pés de comprimento. sua propul. era armado com tor- dades foram sanadas com a adoção dos sis. com os ca. navais. cançado explosão). Por outro lado. pedo-lança (spar-torpedo). Ambas as dificul. principalmente dispunha de tanques de lastro e sistema de durante o recarregamento. sua guarnição era de oito homens. Tinha dispusesse de aríete. Brasil e navio. o Submarino Hunley. uma carga expio- temas hidráulicos. toda a sua tripulação. e uma paraguaios das chatas. o almirante brasileiro de em manter a obstá. torre ou torreta. ten- dando origem ao que foi inicialmen- te chamado "torre-barbeta". Na América do Sul. de com os canhões situados dentro uma cidadela co. já que Em 1863. fazerido-se a casamata montada sobre algumas vezes por disparo elétrico). Coube exclusivamente propulsão já que quase que navios a aparelhagem a vela ao Brasil a responsabilidade para a propulsão pela condução impedia das operações a operação da torre ou da barbeta. os confederados construíram em navios de casco de madeira e propulsão mis- 1864. Embora a Fragata Amazonas. ao se tavam afastar do local. Nos Estados Unidos. de para propulsão para propulsão mista a roda. mada. enquanto a força que paraguaia compunha-se era do uma caldeira cilíndrica de ferro. respiro com dois tubos.5 os demais navios adaptados. o nhões alinhados do submarino embarcou ao longo dos bordos água e foi a pique (an- navio Na teriormente julgava-se do Gloire e do Warrior). meiro submarino a obter um êxito militar. também porém. ele usava arcompri. ao marino) e não dispunha de sistema afundar dessa forma qualquer três dos navios de armas. artilhadas. envolvendo. é travada muito o arco de tiro entre brasileiros e nhões 1865 seria lançado a Batalha Naval (apesar disso. A bateria central. e do outro o navios de mista. de e. ano de 1864 fica locada a marcado meio-na vio. atirando principalmente pelos bordos do com os Argentina. o submarino. este sistema teve de ser "bateria modificado. pela o ataque foi feito vam de com o submarino imerso. capitânia mido tanto a como o brasileira. (caso que ele tinha sido al- fedida. abertas. nesses Paraguai. Em 1865. e decidiu para paraguaios. só em paraguaios do Riachuelo. posterior. com que acredi. adotou a tática profundidade (o maior de abalroar os navios culo inicial o desenvolvimento do sub. foi muito popular Uruguai. O projeto foi logo abandonado. de um lado. em que os canhões aumenta. lado do paraguaio des. era um navio de guerra. simplesmente Housatonic. do canhão ao tiro inimigo. também de nove navios rebocando que chatas com tampas cônicas em ambas as extremida. o ca. do afundado o navio de federalista guerra niente. com pelo começo da Guerra da Tríplice °s canhões Al iança (1864-1870). transformando-se na A GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA central". grandedificulda. com as escotilhas no princípio da bordada. tamanho. o encouraçada ou casamata. são era a mão sendo (a velocidade podia chegar a 2. porém. limitando dos seus ca.canhão pela boca e a exposição da guarnição nós). ainda na Guerra de A força brasileira era composta de nove Secessão. carga explosiva fosse de encontro ao casco A evolução levou à combinação dos dois do navio inimigo. RMB4T/2000 149 . explodindo — por impacto llPos. nada mais ta. a sorte da batalha. Os navios construídos no estaleiro da Ponta da Areia em 1865 foram as Canhoneiras Greenlialgli e Mart ílio Dias. especialmente no Arsenal da Corte: em A BATALHA DE USSA 1865. ISO RMB4uT/2000 . e três canhões de 7". bateria central. Belleroplion.a Itália era aliada da encouraçados. construiu eliminasse a ameaça representada Es. navio de linha com primeiro "inexpugnável" em especial a Humaitá.12 os navios de maior porte e calado e menor O investimento feito na de preparação capacidade de manobra reservados a no início da década de 50 dava assim para pessoal proteção do tráfego marítimo ao longo das os seus melhores frutos. Os navios lançados ao mar no Arsenal da Corlc foram: em 1865. O estaleiro da do Paraguai pela vitoriosa força naval brasi. não teve as conseqüências estratégicas canhoneiras14. que das (só seria concluída em 1874: o fim da Lissa. em 1865. seria necessário uma nova crise para que. além do início da construção Prússia -. a Corveta Vilal de Oliveira c os Monitores Encouraçados Pará. em 64. Catarina. em 66. além do Vapor Levei e do Rebocador pequeno La/nego. pela quadra paraguaia e assegurasse o bloqueio um vapor fluvial de rodas13. do HMS fizeram construir nas margens do RioParaguai. com trução na década de 1880). encouraçados. nha de aríete e sua couraça de ferro tinha 6 A partir de 1865. cons. sem proteção. Ceará e Santa. dois poderiam atirar pela proa. objeto de inúmeras discussões. cm 67. de rodas. foram lançados ao mar uma canhoneira a vapor e dois navios encouraçados. costas do Brasil. ra decidida em terra. prosseguiu arevolução naval- siva. uma canhoneira a vapor. Rio Grande e Magoas-. Os navios construídos no Arsenal de Mato Grosso foram: cm 1863. A Guerra Austro-Prussiana (1866). avistou a Esquadra 12. Alguns dos encouraçados c dos monitores encouraçados seriam usados cm Humaitá. sua bateria compreendia dez quadra brasileira teve o seu acesso barrado canhões de 9 além de dois ca- polegadas. inadequados que eram O Arsenal de Mato Grosso. em 1868. não podendo. As canhoneiras construídas na França e guerra desestimulou os esforços que se fazi- na Inglaterra. os Monitores Encouraçados Piauí. uma corveta e três monitores de Lissa. em 185 8. a Canhoneira Taquari e os Encouraçados Tamandaré e Barroso-. em 1864. também contribuiu A Batalha Naval do Riachuelo. o Encouraçado Riachuelo c as Bombardeiras Pedro AJbnso c Forte de Coimbra. embora para o esforço de guerra: em 1863. pela polegadas guerra iria ser a causa de um novo surto de desenvolvimento da construção naval no A GUERRA AUSTRO-PRUSSIANA - País. dispor da mais nhões de 7". Na Europa. chegadas ao Brasil como vimos am. o navio dispu- tres eram extremamente precárias. situado na para operações fluviais. embora precariamente. em 1865 construiu duas leira. o Vapor Fluvial Paraná. montados numa bateria na popa. três monitores A Esquadra italiana . dos quais gião alagada onde as comunicações terres. a Es. 13. sob o comando do Almirante Con- da Corveta Encouraçada Sete de Setembro. ensejou a Batalha Naval em 1867. área próxima ao conflito. Ponta da Areia. se retornasse a cons- tituíam o núcleo da Esquadra brasileira. a Canhoneira Cuiabá-. embo- um navio encouraçado e duas bombardeiras. que se poderia esperar de uma batalha deci. pois. no Mar Adriático. de Cario di Persano. 14. cm 68. com propulsão mista a hélice. o desafio criado de espessura. rio acima. escoltava um quando com casco de madeira e couraça de 4 comboio de tropas atacariam a Ilha de polega. em 1866. numa re. importante via de acesso logístico. com o lançamento. Graças às fortalezas que os paraguaios militar. ( I BRASILEIROS CONSTRUÍDOS NO BRASIL \'iuil|^/r. 1 H - r moniior-cncourafado ' 4 . Mveini''|K<>7•' Alagoas (1867). italiano (Foto: JFS-1898) 152 RMB4uT/2(>00 . inglês (Foto: JFS-1898) Affoiuliilore (1865). fragala brasileira (no texto ela c classificada como corveta) (Foto: SDM) liellerophion (1865). Sele de Setembro (1874). a máquina a vapor de vindo para o ataque. Uma verdadeira fossem também na borda. os paraguaios ha- principal pudesse porque. atingido CONTINUA por uma na popa. já que que alcançar o outro com aríete tinha tre as que avançar quais Humaitá.austríaca. compartimentos habitáveis ca.75" o Robert bém. condições para o combate). numa região alagadiça como aque- proa para o inimigo e era importante que o fizesse la. explodiu. ti. O Encouraçado italiano Re d'Italia foi afunda. alma por Praticamente inúteis contra Navios de madeira da exemplo. a única exceção o navio Affondatore. atirar o navio tentava viam feito construir modernas fortalezas. impunha-se a Esquadra não que o maior número possí. para o apoio RMB4°T/2000 153 . tam. arma que. de carregamen. primeiro torpedo tinha um motor de ar nha a maioria de seus navios com propulsão comprimido que lhe imprimia uma velocidade a hélice. e dava-lhe um alcance de apenas 300 encouraçados Max e transportava uma carga Erzherzog Ferd. que. Ambas as Fragata HMS Pallas. embora seus canhões do navio. Whitehead desenvolvem o sem dúvida. movimen- Esquadra brasileira. o mais poderoso projeto do primei- navio ro torpedo autopropulsado. Esquadras de navios com dupla expansão é usada em navios de maior eram constituídas canhões na obso. como adiante veremos. de lisa.nd jardas. paus enfrentar só dispunham podiam de carga e cabrestantes. tendo A partir de 1867 o vapor c°mo armamento e ser usado a bordo principal os passa velhos canhões na borda. não outros cinco navios da frota tação de guindastes. para a geração de as couraças italianas.e56. fortalezas equipadas com ragem forçada das caldeiras topelaculatraeraiados. o oficial Marinha que dispunha de torreta de dois canhões e. de dinamite Hcibsburg ainda não tinham recebido os no. com No ano de 1867. pôde prosseguir rio acima vel de canhões da bateria antes do conflito. revolução. sendo italiano numa escuna. Com o lançamento ao sob o comando do Almirante Von mar em 1866 da Tegetthoff. austríaco Johann Luppis e inglês de alma raiada de 9. granada No momento em mente. eram de alma raiada. A frota austríaca.ina. o rio era a única via disponível com os seus canhões atirando. não é na que quase percebida Inferiorizados na artilharia. de 18 libras no nariz. iria revoluci- construtor na Inglaterra. o navio não tinha reais onar a guerra no mar. (o que permitia maiores ra- a artilharia da época Pounder de alma lisa. atualidade. (1862) ela fora usada 'etos. ti- de canhões 64 -pounder. incontestável prosseguia a Guerra a couraça mostrava-se decididamente supe. após que participou da batalha (recém-saído do estaleiro uma série de aperfeiçoamentos. nas auxiliares. zões de combustão) e para 'haria da frota italiana era uma melhor ventilação dos muito superior à da austría. en- pela proa. mas sem couraça. nas margens do Rio de Paraguai. o Palestro. os energia elétrica. valor. O numericamente superior. de aríete . Apesar rior ao canhão e se atribuía ao aríete enorme daesmagadora vitória brasileira em Riachuelo. solveram fazer uso da tática de aríete. da Tríplice Aliança contra o Paraguai. vos canhões Krupp. seus navios de 6 nós. os austríacos re. para ac ionamento de máqui- 56-pounder. A arti. que já se tornavam porte. A GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA do dessa maneira. Na América do Sul. anteriormente borda. como. da Guerra de Seces. com um sistema mecânico de dis- de um canhão montado em torre giratória. (Ver fotos na contrataram um ex-oficial da Marinha dos pág. a encouraçados. Ceará. Para tanto. Para proteção * "Diário N. circulares (menor peso). durante a guerra civil. cada Foi assim necessário que o Arsenal da um levando a contrabordo. baseado no projeto do seu ilustre antecessor porém. encouraçados e dos com as tropas da Tríplice le). as máquinas instaladas sorganizadas mas aguerri- Os projetos dos encou. cheio de a um pólvora. preso sua única propulsão era a vapor. As minas eram lançadas rio abaixo con- na linha de centro do navio. respectivamente. navios que. ver do Captain Tomb". foram de das tropas de Solano projeto e raçados e dos monitores López. o Alagoas e o Para. dois eixos propulsores. um prisma retangular com duas faces Para se prevenir contra este tipo de guerra. a foi podiam passagem frentar fortalezas equipadas com a artilharia forçada navios encouraçados pelos da época. con. 139) Estados Unidos. Tríplice Aliança. cargo de Carlos Braconnot. foram quase imedia- Guerra da Criméia (o bombardeio do forte de tas: em de 1869 as tropas aliadas janeiro Kinburn e de Sebastopol já ocupam a capital inimiga. bombordo. nos outros. em 1865. na forma de tra os navios brasileiros. e lançaram mão paraguaios as máquinas instaladas fo.: Sobre esse engenheiro. o e construísse os navios com couraça Rio Grande. conforme as lições da pouco depois. dispunham flutuador. Thomas H. eram de Napoleão Levei. em julho. Piauí e o Santa - Catarina o dos: James Hamilton Tomb*. tinham o Brasil contratou por sua vez um engenheiro pequeno calado e ótima manobrabilidade aos norte-americano graças que. construção nacionais. as conseqü- que pudessem forçar a passagem da Esquadra ências da rendição da fortaleza de Humaitá para além de Humaitá. (David Farragutt em Mobi. impossível: navios de madeira. os eram de Napoleão Levei. a inspiração da Guerra da Secessão. Com os era de 70 mm.a comentados) e. as de- navios. conforme Durante o conflito da apontado cargo de Carlos Braconnot anteriormente. mais um tempo. indispensável. Em três monitores servira à Marinha dos Estados Confedera- . (ironclad) Barroso. ainda guerra prosseguiu centes.logístico das forças em operação e o livre canhão era de 120 mm. sob guerra ram de projeto e construção nacionais. por Corte desenvolvesse a tecnologia adequada um monitor couraçado. da de minas. paro. até março Os dos são nos Estados Unidos projetos de 1870. Em fevereiro de 1868. vedado. o Monitor. 154 RMB4T/2000 . 137-156. p. o canhão acesso a ele era. Bahia e Tamandaré.R. As minas construção mista de madeira e ferro (os vaus ali desenvolvidas consistiam num recipiente eram de ferro) e levaram couraça de ferro. pois. da Guerra de Secessão. RM1I 1" trim. Bell. mas já decidida. compunham aEsquadra O projeto desses monitores era totalmente brasileira a neutralização das fortalezas era. e um número considerável de território paraguaio. as mais re. forme já foi aqui apontado. Já vimos que a partir de monitores encouraçados Aliança perseguindo im- 1865 a Marinha construiu através do placavelmente. não en./2000. que produ- Os monitores encouraçados eram de ziu minas no Arsenal de Assunção. Encouraçados brasileiros *-^É-ati -o^-l ris Pará (1868). I . Monitor encouraçado brasileiro ¦^^B^i^a_M^aa^aa^i^ki ^^^^^^^^^^^^ RM B4T/2OO0 155 . -t*^*"< '" '* —^—^4ttaid^ "¦¦ '. '—¦ 4SL^mmmmmmmnrlt*itmm*ékm . /ííi/i/í/ e Tamandaré (IS6S1. Durante a construção do navio. não teve conseqü- O reconhecimento do valor da couraça ências significativas para o desfecho do con- aumentava em toda a parte. Após algumas experiências realizadas pela Esquadra passaram a ter até 9 pole- ain. que essa arma tivesse do com uma bateria cen. em 1871. com o de encontrar e ma influência na guerra. o Encouraçado brasileiro Rio de ção. adoção geral embora ain- trai de oito canhões de 10 polegadas. alnglater- A com ra comprou o direito de preocupação Para o Poder Naval o uso dc aríete levou. com a evolução flito (a decisiva Batalha de Sadowa definiu a dos canhões e dos projetis impunha-se o uso sorte da guerra). Foi um conflito exclusivamente pesos que terrestre. uma importante 1 ição: para que o Poder Naval Apesar dessas medidas. que fabricação desses torpe- conforme já aqui assina. O HMS Captain. em 1868. Coles caçãoda Alemanha. Pode-se tirar disso propósito desviar as minas lançadas. Estava aberta a porta para o HMS Hércules. última etapa do processo de unifi. soba liderançada Prússia estava doente e.em 1870. anos. Prussiana. aliados da Prússia. sendo decidido muito rapidamente bordo deixaram de ser controlados. arma.dos navios contra as minas derivantes. posteriormente. o navio dispu. ACIRRA-SE O DUELO nha ainda de dois canhões de 9" e quatro de COURAÇA x CANHÃO 7". a esforços para dar tros países. propulsão emborca e afunda. por isso. britânica do Mediterrâ- gadas de espessura. quatro da levasse algum tempo para que ela demons- dos instalados sobre plataformas trasse toda sua eficácia e viesse revolucionar quais rotativas nos cantos da cidadela avante. Poder Naval de desafiava o Poder Naval tema de escaleres tripulados a patrulha hegemônico da Inglaterra . de couraças cada vez mais espessas: a partir Continuavam as experiências com o torpe- de 1868 as couraças dos navios de linha do Whitehead. a arte da guerra no mar. metade deles atirando para vante. como aFran- capacidades é aos navios uma clara li. exercer todas as suas capacidades é possa bardeio de Curuzu pelas forças navais brasi. mitindo que eles pudessem cobrir um arco de tiro indo da proa até a alheta. ou- possa lado. O navio era projeto do No ano de 1870 tem lugar a Guerra Franco. ele na batalha de Sedan. colocadas junto aos navios fundeados. não a supervisio- nou. conforme já ficara claro Janeiro foi atingido por uma mina e afundou. da de ferro. metade Um importante acontecimento tem lugar para ré. ça. oficial da Marinha britânica Cowper Coles. a incontrastável supe- rioridade naval francesa . a Itália. de forma 156 RMB4T/2000 . a Rússia e a pela proa: dentro desse espírito. Prussiana. indispensável que a guerra tenha certa dura- na Guerra Austro- leiras (1866). e estabeleceu um sis. os foram sendo colocados a de Bismarck. lançado ao mar. é tenha certa duração Suécia fizeram o mesmo. neo. navio de A GUERRA FRANCO-PRUSSIANA mista e armado com torreta. per. durante o bom. exercer todas as suas dos.não teve nenhu- para dos rios. a França era o adotou redes de proteção. quando a derrota no mar dos itali- com boa parte de sua tripulação. a Aus- indispensável a nha de tiro que guerra tria. a Alemanha. /1 K ."*hrt _ I M- *^_ ! f í—fc i I>*P^i-» _ r-lilnir. Encouraçado inglês (Ambas folos: CAB) ^—"~T^ ~^ "X <* _Xri_r-Jl Jl_-. Dreadnoughl (1875). no mastro para sinais. Essa combi- a vela.767. conteira ainda manual. e a borda livre de projeto. primeiro navio de linha com propulsão exclu- lA caiu para apenas 6 pés na ocasião da si vãmente a vapor. Em 1871. Era Algumas importantes li. va-se totalmente incompatível com a propul. extraordinária propulsão necessária para a propulsão para a época. — dotado de torres a vante e ções foram tiradas desta tra. mostra. a torreta.963 toneladas. só dispondo de um peque- entrega.que o deslocamento do navio. cada vez mais pesa. alcançou 7. com seu enorme peso. sua totalmente incompatível plicando no uso de mastros. que a propulsão mista. com seu enorme a ré da superestrutura. de torres com grandes canhões só foi possí- das. A resposta não se fez tardar: ainda em jetado para 6. com gédia: tornava-se evidente canhões de 12". um importante acontecimento são a vela. que era de 8 Vi pés. era incompatível com nação de grande couraça e o emprego das couraças. que fora pro. 1871 foi lançado ao màxoHMS Devastation.. teve lugar no que concerne à propulsão a ( ¦ Ambas fotos: Iniinaerer WMM ¦* CA" (1872). A torreta. im. couraça atingia 12" de es- vergas e toda a aparelhagem com a a vela pessura. com mostrava-se peso. _ Encoura^ado ' '' ' . vel porque o navio não dispunha de velas. vocaram. inclusive tempo. para defesa ao de uma frigideira. mgleses Thornycroft e o francês como estáveis. O navio dispunha de três costeira. pés de comprimento. Embora esses navios flamatubulares. mes- e Yarrow projetado. só que tornando obsoletas as antigas seus canhões caldeiras eram de 12". hidraulicamente c°nteiraavapor. do navio nala o início se tornaria famoso três décadas de um novo ciclo de construção que mais naval no País. em 1873. uma invenção do oficial da Marinha inglesa Harvey. ter podia queno valor militar. primitivos 'ançados longo da lança ou o torpedo Harvey (uma carga expio- no mesmo Arsenal ao década de de casco de si va rebocada que era levada a explodir contra 70. Posteriormente. afundando-o — embora com pequeno calado. capaz Pulsores. Para dar aos navios (porque se opunham aos grandes "Golias" características da força federal) realizaram ataques de uma boa plataforma de tiro. embora armados com os tipos °s encouraçados. com 55 de máquinas acionando pro. Em 1875. foi lançado o navio da mesma classe a caldeira aquatubalar tubos finos. no Arsenal da raça e o canhão. é lançado ao mar o HMS mar e que o seu convés estivesse quase Thunderer. explodir debaixo d'água era chamado de torpedo). que outros navi- te tipo de torna de os jogavam muito. sucesso contra um na vio maior e melhor arma- Uma curiosa tentativa teve lugar na do: pequenas embarcações conhecidas como "Davids" Rússia. se uso "batessem" universal. quando rebocada em alta velocidade tendia. o fundo chato em forma de caldeiras. O torpedo-lança consistia numa carga explosiva posição conveniente em relação "lança" colocada na extremidade de uma longa presa à proa da embarcação atacante. foi de 12. e. é lançado ao mar em 1875 o Corte. qualquer dispositivo para que era lançada pela popa da embarcação atacante presa por um fio. 157) com que ele fosse (Ver menor expressão sob A Guerra de Secessão mostrara que a do ciclo anterior. uma pequena embarcação de 7 a 8 conjuntos seis toneladas. lançar ao mar a Torpedeira com o formato semelhante Rap. HMS Dreadnought . assim. disco fazia com que muito com o Em 1872. a se afastar da esteira da embarcação atacante formando com ela um ângulo de 45° (um dispositivo semelhante ao usado na pesca ajudava essa tendência). plataformas Normand desenvolvem mo em condições de mar em outros modelos des.o primeiro encouraçado a usar couraça do País fizesse de muito de 14" de espessura. de vante O em virtude desse mas com os canhões projeto. nesse ano algumas 0s russos o Navio vezes sendo vítimas das lançaram ao mar explosões que pro- Encouraçado Novgorocl. foram mais de torpedos . du em barbeta. Dois navi- quenos navios. contra o navio USS 'ocamento Albermale. embora a situação econômica tarde . problema. Vice-Almirante Popov. ao mesmo com êxito . o torpedo- de propulsão mista. O torpedo Ilarvcy.5 nós. coube para defesa costeira aos noruegueses de casco circular. foto na pág. que pe- motivação da Guerra do Paraguai. Temple inventa de Em 1875. que máximade8. da mesma classe que o permanentemente imerso quando em viagem. conciliar um grande des. operados c com definitivamente abandonado.5" . que assi. KMB4"'1720<>0 159 . consistia basicamente numa carga explosiva (à época. que. Devastation. lhe davam uma velocidade de desenvolver uma velocidade de 15 nós.vapor: dois canhões de 11" montados o oficial da Marinha francesa F. os fossem. eram cruzadores madeira. de muito baixa velocidade e de pe. é lançada ao mar. homônimo a Corveta Trajano. Em mais uma etapa do duelo entre a cou- No Brasil. a carga podia ser preparada para explodir quando se chocasse contra o casco do navio alvo ou acionando-se eletricamente um dispositivo podia ser preparada para explodir quando a carga estivesse em ao alvo. sua artilharia compreendia barcos semelhantes foram construídos para a '5. as em 1873. o costado do navio inimigo)15 . Os testes realizados de 12. em todas as Marinhas do mundo. cidadela central e torretas nos cantos opos- dor. o navio dispunha de grandes encouraçados. o Dandolo). seu armamento era do lhor resistência. canhões cada vez maiores fo. dispunha de montadas sobre placas de madeira (teca) de quatro canhões de 16" (peso unitário de 80 19". Com o Duilio foi iniciada a prática da mando na linha de batalha. uma couraça de aço de 22". velocidade máxima de 15 nós. por isso. a em tanques de prova e. Tanto na França (Marselha) como das couraças.000 toneladas (outro. com madeira entre e uma couraça de aço desenvolvida por elas. na Inglaterra (Sheffield) foi desenvolvida a ram sendo usados a bordo. tornaram-se o armamento pa- HMS Shannon. paz de carregá-los e operá-los com eficiência. o navio podia desen- 160 RMB4T/2000 . foram realizados. testes hidrodinâmicos foram testados com o canhão de 17. Dinamarca. quando por William Froude. mostra- com o lançamento ao mar do Cruzador ram-se menos eficazes que os canhões de 12" Encouraçado ou Encouraçado de 2a classe que. como as de cruza. da mesma classe nos dois países com esta couraça foram um seria lançado em 1878. nenhum desses navios dispunha existia nenhum sistema de carregamento ca- dessa arma. por outro primento era de 320 pés e a boca moldada de lado. tos da cidadela. o tipo compreendia duas 22". Para determinar as melhores caracte- Ambos os materiais não foram perfurados rísticas para os seus hélices. chapas de ferro de 12". com 24" de espessura. o italianos realizaram testes entre uma couraça limite a que se podia chegar com couraças de "sanduíche" de ferro forjado (como usual até então) de ferro. navios (havia limites para a potência instala- ção aos novos motores de propulsão verti. surge um novo tipo de navio. de modo que nos dez anos com quatro canhões gigantescos de 17. além da cinta-couraça até a ças passou a comprometer a velocidade dos linha d'água. de rio. carregamento pela boca. deslocava 6. ambas navio até então construído. e desenvolvia a Em 1876.7" que se seguiram elas foram de uso obrigató- (cada canhão pesando 100 toneladas). fabricada em Sheffield e em Marselha.000 toneladas e atingia a raças de outros materiais que.7". Deslocando 11. poderiam ter menor espessu- tipo bateria central.7". graças a isso. para os carregamento pela boca. porque na época não em 1870. seu com- maior resistência que o ferro mas. logo se mostraram inadequados. os de ferro forjado.000toneladas. foi o primeiro navio a ter convés Como o aumento da espessura das coura- encouraçado. Injlexible. dada sobre uma de ferro. ele se mostrava mais quebradiço. apresentan- Em 1875. ra e peso. esta introduzida para dar prote. como vimos. sabia-se de antemão que o aço oferecia toneladas). em. armado enorme sucesso. realizar tanto as tarefas do encouraçado. Áustria e Argentina. reduzida a pedaços. ainda com couraça Para a escolha da melhor couraça. do uma cadência de tiro muito baixa. apesar couraça de ferro foi perfurada e a de aço foi do seu enorme tamanho. na proteção ou ataque ao tráfego maríti. 75 pés. tornou-se importante desenvolver cou- cais. que se pretendia pudesse drão nos encouraçados de todo o mundo. Os italianos decidiram a bora o torpedo auto-propulsado já tivesse favor do aço. por terem me- velocidade de 14 nós. for. da). foi lançado ao mar o HMS "sanduíche". vos torpedos. mo. em testes realizados Os canhões de 17.Suécia.eraomaior Schneider. dispunham apenas dos primiti. pelos tiros dos canhões de 10"e 12". Os esforços nesse sentido não Com o crescente aumento da espessura tardaram. aprovado. Em 1876 foi couraça composta: umaplacade açoera sol- lançado ao mar o Encouraçado italiano Duilio. de igual espessura. na foz do Rio Danúbio. é lançado por duas máquinas alternativas de três cilin- ao mar Rédoutable.dois torpedeiras das. com velocidade de 18 nós. quatro lanchas russas. atacam à noite. as lanchas. entre os dois eixos. duas canhoneiras rolamento . é lançada a Torpedeira france- tempo depois sa Embarcação Torpedeira Na 1 antes do lançamento. uma embarcação de 101 toneladas. A importância dessa embarcação baixa. o ataque foi um sucesso: a Lightning. foi lançado ao mar o HMS apesar disso. Levava a bordo quando uma concepção arrojada! .volver 15 nós. situados abaixo da linha d porém a primeira embarcação a dispor de tubo um avante e outro a ré. seu polegadas (como se vê. que. de lançamento do torpedo do Lightning. projeto ta custou serviu de base um novo tipo a ser usada). tempo sob o fogo do inimigo. novo e extraordiná- armadas rio impulso à tática com torpedos-lança. 'água. complexidade. devido à sua baixa velocidade. (como por foi. numa das recorrentes guerras O emprego operacional do torpedo entre russos autopropulsado deu um e turcos. seria conhecido de aço. que lhe imprimiam uma velocidade de o Encouraçado francês navio com 14. mas pesado Em 1876. em face do enorme sucesso do Lightning. Os dispositivos Rédoutable (1876). Em 1877. Canhoneira turca Seife foi a pique sem que a fabricado lancha que a atacou tivesse sofrido qualquer pela Thornycroft. AS TORPEDEIRAS COM TUBOS grande de 'hantes AXIAIS construídas pela própria Thornycroft e pela Yarro w. depois que ela recebeu. algum Nesse ano. o encontro ao casco inimigo. é a primeira embarcação pela popa prepa- autopropulsado logo veremos. acionada dos na construção naval: em 1876.25 nós. de 60 como o torpedo tinha ser levado de pés. um dispositivo que. tubos axiais. com os primeiros tubos de torpedo que submersos. dros. elas ficaram muito Devido à sua navio só foi comissionado em 1881. a couraça compos. Embora não tenha sido um suces- casco de aço e couraça de aço de 22 so. conipartinientagem estan. Encouraçado francês (Foto: JFS 1898) . arma- e de luz elétrica. não rada para lançar os torpedos Whitehead. e longitudinais. turcas ancoradas. naval. uma torpedeira de 19 toneladas. Novos melhoramentos foram introduzi. Dispunha de tanques anti. está no fato de modelo dela ter servido para um número embarcações seme. como flue com duplo fundo e anteparas estanques navio contra os torpedeiros ou transversais contratorpedeiro. só eram capazes de desenvolver 5 nós e. É para lançar o torpedo Whitehead). primeiro navio a ter as para de navio cavernas anos mais tarde. seus projetis não conse- 162 RMB4T/2000 . devido à baixa velocidade inicial dos d'água. limitações dos cruzadores da novo e extraordinário croft deslocavam 13 tonela. mas. As quase todos os navios de combate. deu origem. — Almirante Corhranc. fechado na extremidade posterior por canhões do Shali. época. as ruano Huescar se envolvido Y arrow. de 18 canhões. que operavam independentemente. es. I/ncscar (1865). inglês HMS Shah\ apesar da enorme superi- sas embarcações eram projetadas para serem oridade do cruzador sobre o monitor no que levadas a bordo dos navios de linha. algum tempo de- torpedeiras. autopropulsado deu um em evidência as porque pôs As torpedeiras Thorny. confor- mejá tivemos ocasião de sali. distingui-las das maiores. A GUERRA CIIILE PERU entar. na altura da linha clusivo. O sucesso do Lightning. diz respeito à artilharia-o cruzador dispunha do a partir deles. de construção inglesa. após as modifi. Monitor chileno — ¦-^ ^ v *• ' '' '' ' •"•"t • * r. pequenas torpedeiras transportadas nos gran- especialmente. alojada quer os instalados no convés quer em tubos nesse compartimento. 27 toneladas e 17 nós. podia ser lançada uma torpedeira. tornaram-se comuns em eram transportadas no convés superior. através das quais como propelente. designadas torpedeiras de 2" classe.o encontro não foi con- grande compartimento a ré. Inicialmente. duas outras torpedeiras axiais submersos. ditas de 1" para cações que o capacitaram a lançar os novos classe. foi importante Marinhas de todo o mundo. . sendo dois de 10 polegadas e transportava torpedeiras: ele dispunha de um 16 de 6 polegadas . mas Um incidente no mar. pois. Tendo o Monitor pe- impulso à tática naval dasedesenvolviam 14 nós. a uma série de torpedei- O emprego operacional ras. torpedos. o Dtiilio. ambos os tipos podiam lançar interceptado pelo Cruzador dois torpedos Whitehead. que usavam pólvora negra pesadas portas estanques. ocor- do torpedo adquiridas pelas pequenas rido cm 1877. valorizou as pequenas des encouraçados seriam. operan. conformejá foi dito. Cruzador chileno — (Ambas fotos: JFS-1898) para lançamento dos torpedos Whitehead. — em atos de foi ele pirataria. enfrentaram a Chalupa chilena Esmeralda Os motores compostos e a Chalupa Cavadonga. Depois de à queima-roupa. a situação iria do mudar. agora e o canhão. seu máximo desenvolvimento em 1878. cho . de 18. quando Iris c Mercury (1896). depois de uma batalha 12". do HMS Thunderer. o lançamento ao mar dos Navios de Despa- dou o Esmeralda. Na marcado porque foi a primeira vez extremidade mais remota do Mar Negro. o torpedo lançado pelo cruzador o falhou. 1880 o Monitor peruano Manco Capac numa e para couraças cada tentes sem e espessas (veja-se o caso do batalha qualquer resultado para um dos Inflexible). como vimos. Huescar e o Encouraçado Independência. enfrentavam-se russos e turcos. representou um papel de relevante lançamento foram colocados em dois barcos na Guerra do Chile contra o Peru e aBolívia( especialmente preparados 1879-82). atingem o pelo Cavadonga até se transfor. Batoum.000 toneladas lançando os torpedos a uma t' ota distância de apenas 80 jardas. que. os torpedos e seus dispositivos governo do Peru. Almirante Makharof. temporariamente o bloqueio de que Iquique atingem a velocidade recorde pelos chilenos. possivelmente porque o navio peru. o Inde. sem nenhum resultado. dois Em 1879. vi- ano nha tentando atacar os turcos usando pôde se esquivar (mais provavelmente devido torpedeiras armadas com o torpedo Harvey. comandante russo. de volta mais tarde ao controle gada dos torpedos Whitehead. Somente com a che- O Huescar. não dispunha de mento pela boca. estava penetrar forjado com tiros sem leme e estavam fora de combate cerca de do navio peruano. a tendência para canhões arvorando o pavilhão chileno. em que o Poder Naval foi para isso. com o resultado de ação. O confronto entre o Huescar e o Sliali O primeiro êxito em combate de um torpe- ficou também do autopropulsado não tardaria a chegar. mesmo disparados três de sua tripulação. ¦no ano. enfrentou em cada vez maiores (veja-se o caso do Duílio) vez mais resis. às deficiências ainda existentes no torpedo). Em outubro do mes. lados. da 2.5 nós. usado Em 1879. Depois rendeu-se. com e bombardeado ^ar num casco soçobrado e o Huescar afun. Navio de Despacho inglês (Foto: JFS-1898) . o eles atacaram e afundaram um vapor turco de de maneira intensa.em 1878. mais um acidente o Huescar foi atacado por grave na Ma- navios chilenos. o íris e o Mercury. Nesse duelo entre quartos a couraça era extenso trabalho de reparas o Huescar.correspondente aos avisos franceses - foi suspenso da Marinha britânica. em que um torpedo Whitehead foi lançado ern combate. Pendência foi levado a encalhar vinham sendo usados desde 1863. peruana. carrega- heróica. rinha britânica traz conseqüências importan- o Blanco Escalada eoAImi- ''cinte tes: explode um dos canhões de Cochrane e.guiram a couraça de 4Vi de ferro mais do que um canhão funcionando. com espessuras que iam desde 3á" até 6". somente as bases das duas senvolvimento duas concepções diferentes torretas. situa. Foi um No ano de 1880. esse tipo de acidente só pôde ocorrer porque Eram dotados de compartimentagem estan- o carregamento do canhão era pela boca. por este pro. do da igreja A tendência para a adoção nos cruzadores projeto padre anglicana Garrett. em 1875. Resurgam. e maior rapidez de tiro. suas vitais. para que voltassem a usar o carregamento pela culatra. dos grandes canhões de 17. o navio podia operar mergulhado mite da couraça seria aquele por que não sacrifi- ou 5 horas. isso teção superior a dos O primeiro protegidos.o que representava um grande avanço pois Batalha Itália.de uma nega de fogo. o li- cesso. conforme menciona- dos canhões. tendo afundado durante as torpedeira seria classificada como de 1" que provas de mar. quando feito o novo disparo. o canhão foi inadverti. motor de 500 HP e velocidade de 22 já vimos que o primeiro navio com casco de nós. classe. Era uma A partir de 1880. Foi construída na Inglaterra pela Yarrow. com velocidade em torno de 3 casse a velocidade ou o raio de ação do navio. do navio foi usado um sistema celular de partes 164 RMB4°T/2000 . os elevadores de munição e a base de cruzadores: os cruzadores protegidos e os das chaminés eram protegidas por couraças. Encouraçado HMS Shannon.7 polegadas e acreditando que a velocidade seria um fator 05 CRUZADORES fundamental para esse tipo de navio. é lançado o submarino HMS chamados de encouraçados de 2a classe. como adicional. dores protegidos.eram protegidas por um convés de explodiu. a Torpedeira russa Batoum. constituindoacidadelacentral. é lançado ao mar o Cruzador de . de máquinas. de caldeiras e os paióis de jetil e carga) e. porém. mais tarde. gulhava com auxílio de hidroplanos. Optando manutenção (como pela preço do que o ferro. mais produzia vapor que era descarregado num do couraças e ca- que poderosas grandes tanque de água quente. o que lhes dava uma pro- nhões. é que mesmo nesses ca. munição . cinta-couraça. A análise do acidente indicou que aço. Eram também Em 1879. a melhor característica dos cruzadores armazenado era usado para a propulsão era a velocidade superior. lançado ao mar em 1876 Em 1880. Os cruzadores encouraçados dispunham A verdade. e. continuavam a ocorrer acidentes. o acidente do carvoeiras foram colocadas junto ao costado Thunderer contribuiu os ingleses do navio. o calor latente assim nhões. das abaixo da linha d'água do navio - praças damente carregado com um segundo tiro (pro. que era de ferro forjado. em toda a extensão de couraça lateral. cruzadores encouraçados. própria dos cruza- do o submarino estava imerso. uma caldeira de alguns analistas navais quando julgarem que. fosse do anteriormente.Paracompen- Os cruzadores protegidos não dispunham sar esta vulnerabilidade. de couraça lateral. aço foi o Rédoutable. 100 pés de com- zar os navios construídos com casco de aço - pri mento. só acabaria quando. mais resistente e de menor o Duilio). sobre o qual falaremos mais adiante. quan. o proje- tista optou por sacrificar completamente a Na década de 80 também estavam em de. nós. Usava tanques de lastro lhe davam No final da década surgiria uma novaconcep- que uma pequena reserva de flutuabilidade. embarcação de 40 toneladas. é lançada a primeira total fracasso. o Cruzador feito de aço. suas que proteção Conforme veremos. começam asepopulari. Mer- ção. o tubo alma destes navios apareceu. O navio tinha propulsão a de couraça lateral foi muito persistente apesar vapor: na superfície. concepção de Benedetto Brin o aço era mais leve. cheios de carvão ou de 1882.não iria O aparecimento desses canhões está as- persistir. Schneider introduz o processo alcance do canhão dependem da velocidade de tempera do aço mergulhando-o em óleo do projétil ao deixar a boca do canhão (velo- após o forjamento. para todos os navios. é introduzido o projétil de aço tempo para que toda a pólvora queimasse «indido. precursores dos cruzadores de batalha da era dos dreadnoughts. e cuja principal característica é liberar de 12 polegadas caminhavam para se tornar toda a energia imediatamente após a ignição. os canhões nos. As couraças feitas com cidade inicial). de modo cortiça. São canhões de 6 polegadas.Proteção. Como a precisão. mesmo na Itália. a economia de peso resultante permi. ou admirável na época menores. instalados em grande nú- lançado em 1883. que eles pudessem repelir o ataque das tlu que atingisse a velocidade de 18 nós.o A EVOLUÇÃO DA PÓLVORA abandono da couraça e a adoção dos ca- nhões gigantes . Esta arrojada concepção . Logo. A bateria secundária. a França modo a ela queimar mais lentamente. O tubo alma dos canhões teve que ser Armstrong. gran- para um navio desse Porte. que correspondia à divisão do cas.7 polegadas do tarde. não haveria Em 1881. pólvora negra. A maior proteção dada por sociado à evolução da pólvora. de carregamento pela culatra. A pólvora couraças mais leves. imprimindo-lhe maior velocidade a Inglaterra voltou a usar os canhões inicial. de que as couraças compostas. portanto. da mesma classe. exercen- e a Itália as adotariam do sua ação sobre o projétil por mais tempo. foi desenvolvida uma pólvora. do contrário. mas mais resistentes e as inicialmente usada como propelente era a dificuldades operacionais dos grandes ca. torpedeiras. é instalada. O Itália e o Lepanto. são os mero ao longo dos bordos do navio. constituída por ca- co em grande número de nhões de tiro rápido. a bordo dos encouraçados. de carregamento pela culatra. em forma de prismas de seis lados. de rapidez de tiro. "padrão". (uma certa quantidade dela em chamas sairia Cruzadores de batalha italianos Lepanto (1882) e Itália (1880) (Foto: JFS-1898) . este novo aço mostraram-se mais resistentes feita com grãos maiores (pelotas) e. a partir de pequenos compar- «mentos estanques. constituída de grãos peque- nhões iriam contribuir para isso. Conforme havíamos antecipado. o poder de impacto e o Em 1881. porém. mais aos tiros dos canhões de 17. em 1881 e. feito mais longo ou. 000 toneladas -o maior e maiores tivessem a carga propelente alojada tinha 1. era impres. rumou para energia que as pólvoras comuns. uma mistura de nitroglice. a alma raiada ia se tornando mandatória. marrom (ou chocolate). como a manobra de seus navios. permitindo Foochow. foi enviada com a e. xando-oem chamas e lançando a confusão na frota chinesa. feita em longos cor. zamento do projétil nas ranhuras do tubo alma uma força naval francesa. passou o seu pavilhão para o pequeno Vapor vora sem fumaça. bloqueio era muito usado. da Rússia e da França.600 os maiores cruzadores franceses não tinham pés/segundo para mais de 2. calado adequado para subir o rio.000. teve lugar um importantedesen. atacou área: Charles Parsons patenteia a primeira com sucesso o Yanou. rem as reivindicações da França na Indonésia. idêntica à AÇÃO FRANCESA CONTRA primeira. missão de atacar os chineses em Foochow. com a sua aproximação bem com o tempo mudanças expressivas nesta coberta pelo fogo dos navios maiores. Volta. contribuiu ainda mais para a valorização das cindível que o projétil batesse de ponta.200 toneladas. de 1. lá para o fim do século. com o seu uso a bastante fortificadas pelos chineses. é a pólvora çar a passagem em partes estreitas do rio. com cinco pe- rina e algodão-pólvora. E a partir de 1884 que as torpedeiras de Coubert desceu o rio. como vimos. O engra. Em 1884. jetória e. o portos. quenos cruzadores sem couraça. os navios franceses teriam que for- mento da de salitre e carvão. A Inglaterra. julgando o Almirantado que esse conceito só mente ficava mais difícil o carregamento pela era válido para pequenas Marinhas. tendo que vencer não só as forti- o uso de menores cargas para um dado alcan. dos quais que os canhões de tiro rápido de 6 polegadas seis tinham mais de 1. numa única peça (munição engastada). com o advento da ogiva. Para forçar os chineses a aceita- que. impunha-se a alma raiada. evidente. em caso de calibres com canhões de 47. pois. alma lisa. torpedeiras foram projetadas para combater latra praticamente obrigatório. Com isso. assim. As boca. à época. para alcançar seu da redução da quantidade de enxofre e au. que traria das. e. capitania chinês. 166 RMB4uT/2000 . dei- turbina a vapor.600 . antigos. destruiu a Canhoneira Foo Sing¦ CHINESES Tendo reduzido a frota chinesa a destroços. portanto. três dões (cordite) que desenvolve muito mais canhoneiras e duas torpedeiras. a outra torpedeira. Acresce que navios bloqueando como. o que tornava o carregamento pela cu. surge uma das maiores construtoras desse tipo de o projétil de aço fundido. com ponta endure- embarcações. no caminho aniquilan- 1" classe tornam-se importantes elementos do os fortes dos estreitos à hábil graças de algumas das principais Marinhas. sem al ma raiada. o estojo e o projétil foram ligados canhões de 10 polegadas. A pólvora de queima mais lenta. além de nove juncos armados em estojos de latão. e dois menores.pela boca do canhão). Coubert O próximo desenvolvimento levou à pól. objetivo. patenteado por Hadfield. sumiram considerável importância. sob o comando do era muito difícil com o carregamento pela boca Almirante André Coubert. menos dispersão (mais Um conflito ocorrido nesse mesmo ano acerto). e. força naval de 11 navios de guerra. de 32 tonela- volvi mento na área da propulsão. o torpedeiras. O ataque foi tão exitoso quanto ousado. Como velocidade inicial do projétil passou de 1. resultante situada Rio Min acima. ficações nas margens do rio mas ainda uma ce (isso iria permitir. é uma exceção. 92 pés. cida e corpo de material macio. embora Em 1885. as torpedeiras as- ela dava maior estabilidade ao projétil na tra. era i mpossível. Uma das torpedeiras francesas. de um navio espe- rápido. constrói. média e baixa - granadas pressão podia desenvol- gadas com alto explosivo. já que para preparar o pessoal para o emprego cor- as torpedeiras. Aube. navio de 386 toneladas usando para que. dois era também rápidos. armadas com os novos torpe. no entender do cia um submarino da école. levaram o Almirante predom i na va o conceito clássico de confron- Aube a repensar a estratégia naval do seu to entre as linhas de batalha das Esquadras País. na Sué. Para Para a Prússia em 1870 e o desgaste provoca. partes protegidas pela qual HMB4üT/20«0 167 . num tubo no lado de fora do os aviões embarcados e os baseados em casco na tinha terra) eram os meios mais popa do submarino. por essa razão. As construção dos encouraçados. missão era compor a linha de batalha. navios projetados para para a Espanha. como logo adiante veremos.a de 6 HP. de corso . a França não foi criada na França uma escola de torpedos (na já tinha como construí-los c mantê-los). por ele criada.5 nós. empregando explosivas carre. cilindros de do. emborcar (o acidente A principal diferença entre eles com o HMS Capstain era mantinha a certamente contribuiu que o barco de Nordenfeld para o fortalecimento Profundidade verti. acionados auxiliares a cola. com o i mpedir cialmente destinado a enfrentar essas propósito específico de peque- a aproximação das temíveis torpedeiras (mais nas embarcações seriam (hoje os tarde. pois. criou Coerente com suas idéias. ao Propulsão a vapor.afinal. °a 1886. em na sua a oportunidade na na da Marinha. afetando a sua estabilidade. usados a bordo . uma das mais já ameaça significativa a eles: tão espetaculares conseqüências do risco repre- grandequeos encouraçados a contar com uma sentado passaram pela proliferação das torpedeiras foi forte bateria secundária. e mandou jeune dificuldades advindas da derrota da França construir 14 cruzadores e 34 torpedeiras. dos autopropulsados. ao ter início do esforço vinha sendo feito a Primeira Guerra Mundial. para a aplicação prática gestão pasta parou com a das teorias de école. os submarinos e. motores de tripla expansão. em 1886. sa era inferior às Esquadras tanto da Inglater- ra sucesso). razão não teve sucesso. os teorizadores por meio de dois hélices para da es- cais. que seria fatal para eles. Aube. a no mar seria por máquinas guerra principalmente Vapor. de 60 toneladas e 64 pés de pai jeune eram navios fáceis de comprimento. primeiro submarino a levar o torpedo Whitehead. a Esquadra france- pelo que para Porem cheque a hegemonia naval da Inglater. desse conceito). pasta da Marinha da França. na gestão de Aube condenados verdade. é lançado ao mar o Destructor. estavam Como seria de esperar. surgiram contratorpedeiros): construído na Inglaterra os contratorpedeiros. Em 1885. os grandes encouraçados.para o que os cruzadores (e. atingir as não dos defeitos. empregando o mes. especial através da ra como da Alemanha. enfatizar a defesa dos . Na apresentou muito prática. alta. representavam uma Conforme adiantamos. o m° princípio do Resurgam. Nordenfeld. à portos época. alguns analistas. possível que cruzadores pela primeira vez armados com os novos canhões de tiro rápi. encouraçados. cuja oponentes. o torpedo adequados. enfrentar estapoussière navale). para ele. É o tarde.em seqüência. mais dade. reto das torpedeiras e de seus torpedos. fossem capazes de ver 22. voltada contra o tráfego marítimo . bem mais tarde ainda. comandadas por uma válvula guerra hidrostática atuando em função da profundi. com canhões de tiro o aparecimento. (sem em países onde ainda inovação tecnológica. o bloqueio de portos era uma tática muito A JEUNE ÉCOLE freqüente - a jeune école valorizava ainda "poeira A assunção do Almirante Téophile Aube mais a naval". em 1887. duas torpedeiras. é envolvido por uma gulhada e esse movimento acionava uma pe. pedeiro". deslocando de levado a bordo dos grandes navios. A idéia. aparecem os primeiros bomba rotativa então. tituído pelo aço forjado (Inglaterra). o HMS Grasshopper. mas o registro é feito para mostrar o catcher. na ocasião. transferia fabricados de aço-cromo e quena que. é lançado ao mar o navio de Preocupados com o aumento do grande defesa costeira dinamarquês Ivar Hvifeld. com tripula. Ainda em 1887. pouca manobrabil idade fizeram com que eles é lançado ao mar o Goubert. uma tentativa mais feliz que a ante- enorme prestígio. pri ncipalmente quando estas. encapsu- dulo: qualquer variação em uma delas deslo. feito de material macio. navios com projeto de um pequeno submarino para ser velocidade abaixo de 20 nós. porém. os ingleses especialmente projetado para levar a bordo lançam ao mar. lado (slieatliedprojectilé): o corpo do projétil. chamado de torpedo boat ou torpedo gun ria. Uma série de melhoramentos nos projetis dade a vante e a ré era garantido surgiu em 1887: aparece o projétil por um pên. Essa classe foi seguida pela classe ceses. deslocando 10 tonela. cava o pêndulo no sentido da ponta mais mer. número de torpedeiras francesas. Destructor (1886). acionado por motor elétrico. até se igualarem as profundidades. sua baixa velocidade e fosse uma torpedeira de 2a classe. faziam ataques noturnos. em que o aço fundido é subs- pesada para a mais leve. destruir as torpedeiras.5 não tivessem sucesso contra as torpedeiras. não vinga. Apesar de engenhoso. navio ? dc defesa costeira dinamarquês (Foto: JFS 1898) . com o apoio de Aube. como se 700 a 800 toneladas. como era praxe. a desenvolver o Spcinker (1889) e Jason (1892). é aprovado nos Estados Ivnr Hvifeld (1886). Em 1886. das. de apenas 16. o sistema mostrou-se O material das couraças também evoluiu. insatisfatório quando em funcionamento. um navio As idéias da jeune école levaram os fran. ção de dois homens. dessas rior desenvolver um navio capaz de para "contrator- torpedeiras. contratorpedeiro espanhol (Folo: JFS 1898) Em 1886. pés de comprimento. capa de material duro. O controle da profundi. projetis (França) lastro do tanque da ponta mais os perfurantes. dispondo de Gustave Zédé.000 mergu- A Inglaterra. não (5%) na espessura desejada. através de tráfego marítimo (policiamento) e às vigias de vidro missões existentes na torre era feito o de mostra da bandeira nas regiões controle de mais remotas do mundo. propulsão mista. alimentados por 420 células que transportava a cas. primeiro navio to dessa embarcação. um submarino propulsão quatro elétrica: de 30 HP Em 1888. lhos com pleno êxito. O ano de 1888 vê o surgimento de dois terra o Cruzador Dogali. O ela se mostra superior projeto. onde ficava o contra. era de Dupuy de Lôme. ¦¦•'¦"• . Somente em 1889.. vencida a guerra. cada. em tinha grande dificuldade prolongada em áreas afastadas. é construído rápido (e outros de menor calibre). Motores bordo duas torpedeiras de 2" classe. até a época projetada da parte que estamos tratando os cru- casco cerca zadores todos eram de de 6 pés. Dotado de convés encouraçado. para fabricar chapas de aço porém. 1' . Com 60 tinha bre o Território pés de comprimento. Spanker (1889) e Jastm (1892). que O o desenvolvimento navios a abandonar a vela. que o torpedo fabricada de Whitehead. 179) uma embarcação de 31 toneladas. adécada de 80 foi de tensão. deslo- que sendo um deles tou um cava 2. construído a para submarinos. não tecnologia nique. os primeiros "contratorpcdciros" JFS-1898) ingleses (Fotos: Unidos. eles levaram Manter a muito mais tempo os outros tipos de profundidade. atrasa-se se destinando a ser nesse setor. como no Submarino conforme já dissemos. São os auxiliares movimentam as bom- bas de lastro verticais. Ainda em 1888. após a couraça a mesma forma de charuto uma série de testes. mais uma couraça vez. * '** f* Grasshoppert (1887). usados. . sendo o importante passo no desenvolvimen. das Missões. tanto à de 7 nós e submerso 5 nós. a adotar os canhões de 6 de tiro polegadas Com Peral. 'e da de Embora de certa forma seja surpreenden- profundidade. O submarino dispunha uma torre ótica. dinamarqueses insistindo numa solução e os hélices que. são elétri. Este submarino. represen. Era. Sua velocidade de aço niquelado (5%). e foi executado composta como à couraça Schneider por sem níquel. serviços que impli- P'o). na superfície era Schneider. Realizou mais de 2. apenas da torre eram navios destinados ao serviço de contra- quando a parte superior ficava le do acima da superfície do mar. não aprovaria. Pág. grande passo para do submarino foi foi lançado ao mar o HMS Blake o dado pelos franceses. . com o primeiro lançamento cruzador sem mastros ao mar do Gynmote. com devido às divergências propulsão por motor elétrico alimentado com a Argentina so- Por bateria. usado como embarcação de só a partir de 1892 ela. conseqüente- HMB4"T/20Ü0 169 . central do te. Para o Brasil. uma embar- lado cação experimental. como todos os seus cavam em longos cruzeiros e permanência antecessores. do navio (uma espécie periscó. é lançado ao mar na Ingla- adota esta couraça. ' • I .088 toneladas. é lançado ao mar o Cruzador dois motores elétricos. Dispunha projeto de Isaac na Espanha com de tubos de torpedo. dinamarquês Valkyriam. Itália. Nordenfeld. Como •ador. dificuldade. (ver foto na para velas. para contra. abaixo. irmão do liltikc. (Foto: CAI!) 17» RMB4T/2000 . os primeiros sem mastros para velas. cruzador dinamarquês (Folos: JFS IXW) c. eru/adores ingleses. Dogali (1888). Valkxrien (1888). cruzador italiano: logo abaixo.Acima. Hlciiliciin (IXX9). Ele dispunha de uma cinta lógico que já se fazia sentir. a Carioca. houve um certo estímulo que o Pernambuco só seria comissionado 20 para a constru- Ção naval.16 Paraguassu foi terminado justamente com o Como todos os países de pequena Mari. cinco pequenas torpedeiras de porto. foram anos mais tarde e o Paraguassu. só na de 70. o navio só foi encouraçada ao longo de todo o casco. o Brasil. de aço níquel. Foram feitas. No Arsenal da Corte. Foram criadas oficinas de Harvey patenteou um novo método para o torpedos. * N. até hoje o maior cio de sua velocidade ou do seu raio de ação. das forças que toneladas. atacou maior navio de guerra cesso foi aperfeiçoado por e afundou num ataque no. ^~*^"^^ ^¦^¦^¦^¦^^ ças:istoeraconseguido pela Ção puderam ser vistas apl icação de carbono. mar em 1890. a sua principal arma. das à fabricação de coura- qüências dessa preocupa. o Encouraçado Aquidabã. torpedeiras e. em chapas Floriano Peixoto*.17 menor espessura. navio de guerra construído no Brasil.R. apesar das limitações financeiras do batidas as quilhas de dois monitores. propósito de preparar o pessoal do Arsenal nha. As couraças turno o Encouraçado. moderada puderam usar couraça sem sacrifí- daré. Em 1894. o torpedo Em 1890. idênticos aos construídos na década implantar a construção naval no País. as canhoneiras. voltou-se para as para as novas construções). As conse. 17. Em 1887 é iniciada a peraturas muito elevadas.537 a Torpedeira Gustavo a tempera por imersão em Sampaio. nesta década. o engenheiro norte-americano autopropulsado. o que representava uma Outras construções foram feitas no Arse. após 48 construídos dois cruzadores de propulsão anos! Terminava melancolicamente a luta para mista. grande economia de peso. página 22. são resistência superior à das couraças anterio- •<>¦ Os cruzadores foram o Almirante Barroso e o Primeiro de Março. também.mente. Mais tarde este pro- apoiavam Floriano. RMB todos os números de 1999 e 1" trim/2000. reparadoe modernizado. já na década de 1930. mas de anos após o início da construção. The Encyclopidia of Sea Warfare -from the first ironclads to the present day. o navio apenas sentou no fundo. tanto no Arsenal da Corte como no endurecimento externo das chapas destina- de Mato Grosso. de 'ançado ao mar em 90ecompletadoem93. No livro de inúmeros autores. cm 85. pas tinham tal resistência Que estava fundeado. seguindo-se Tamandaré. construído no Brasil Krupp.: Ver "Os militares e a política durante a República". em 90. uma canhoneira a vapor -a Iniciadora administraçãodo Almirante AristidesGuilhem ~" na pasta da Marinha. a Cabedelo e a Cananéia. que foi o primeiro navio construído no Brasil com casco deferro./!quidabã. em 84. RMll4"T/2000 171 . Como o local era raso. o navio foi posterior. aquisições no estrangeiro em 1883.537 toneladas. de 4. o Couraçado Riachuelo. das — fabricadas com estas cha- ^^^^^^^ forças rebeladas. a Camocim. lançado ao eu Idades decorrentes de um atraso tecno. até hoje o água. sendo País. em O primeiro navio a usar esta couraça foi o virlude de problemas financeiros e das difí. Navios de tonelagem é iniciada a construção do Cruzador Taman. Cruzador francês Dupuyde Lôme. é dito erradamente que o Aquidabã afundou como resultado do ataque. de 4. que as couraças puderam ser feitas com muito mente retlutuado. canhoneiras seria reiniciada a construção naval (o quatro a vapor com casco de aço. a tem- quando da Revolta da Ar. com todas as van- naldaCortenofinaldadécadade80:eml887 tagens decorrentes.seis apenas 4 polegadas de espessura. mada (1893-5) contra construção do Cruzador por longo tempo. r> rv. quadro a óleo de Balieslcr) i I\tr" 0 . cncouraçado (Foto: SDM) e Primeiro de Março (1881). "Quando nan se podi* fazer U# tudo o que so deve. ' L^. na DNOG (Ambas. . & v: . cncouraçado e Bahia (1908). devc-sc • fazer tudo o que so pode" . Aqiiidalxl (1885). cruzador. cruzador Minas Gerais (1908). OS BRASILEIROS Taniandciré (1887). (Foto: SDM) ! . ^ " ¦ i T. (Foto: JFS 1898) Abaixo. I SDM) (Foto: Gustavo Sampaio (1894). canhoneira a vapor I. iV / " Iniciadora (1870). em seu projeto original.'. torpedeira (Foto: SDM) j. o mesmo navio após sua transformação. cruzador. ¦ 174 KMIUT/2 ..wj'«^Oiii»<1 ^^Mmí&~'' ''' Wfcfc *^i If* .— . . cruzador trances: (Foto: JFS 1898) Abaixo. Pernambuco e Paraguassu (1X90).— ** —. § ^ ¦ ¦ - Acima. monitores brasileiros. Dupuy cie L/mie (1890). k. O segundo leve sua construção concluída cm 1938 (!) (Folos: SDM) jf^ I S«^p • * • • * fnijiiiIr 1533 BJflMíijiuiatluiuiuilk%-1j I .. -i_ * — ^£*i~..c\t _ J\§¦} ésvwfi^íL fâ-in i i p*fi ir íXmTi^J^**. n> I .— JÊSmSM -1 '¦¦¦^liai ¦/¦¦' JMXUiíJlifi^álÉÉl iii "V. 1^ II' iÍm^ 1 i^rBf BfcwpW^BwSgjft^^ W^W -TT .. dando um que roina flutuante. a mina flutuan- didade". de espessura muito maior. levando a mola a travar motor teria. de e'as vão 3. a poita afunda popularidade. por um retém com em 1892. indo ambas até o fundo de estilhaços. Whitehead de 14 que a mina deve polegadas. por um retém Ção adicional. de tempo (com isso dá-se um certo tempo por para pés de largura. uma ação espetacu- comprimento ser igual à lar: uma torpedeira.res. KMH4UT/2000 175 . a profundidade desejada pela profundidade para qual o dispositivo Ção do tamanho do cabo liga a poita à hidrostático foi regulado. mar e. lograssem a vitória. segurança da área).elacarrega um dispositivo hidrostático em navios com couraça. lançada de mantivessem sempre a iniciativa das ações no a mina: o sistema de chumbada Prumo e o sistema hidrostático. dividida em que o navio mineiro se afastar em pequenos possa c°mpartimentos cheios de celulose. O espaço da couraça será acionado um por trás que por dispositivo de era ocupado uma estrutura estanque. desenrolado de um torpedo contra um navio de tambor situado dentro da poita. onde a mina seria lançada: subtraindo. a borda inferior arrastando a mina até a toque o que poita da cinta iigava-se a um convés protetor fundo: a mina estará numa profundidade igual abobadado.500 toneladas. no futuro. para a qual Se dessa do se ajustou o dispositivo o comprimento hidrostático. inventa o entretanto. Rudolt Diesel. que. dois no. de 1. sendo o espaço entre os dois porque o tambor do cabo as une está que conveses cheio de carvão. tanto para esta atinge a propulsão como o fundo. acio- Cesse com do nando o freio do tambor desse cabo. as No sistema hidrostático. MD . te sobe à superfície seria extensivamente usado. motor de é mantido afastado da posição de combustão interna. "defesa conhecido como de em profun. profundidade cabo a Em 1891. Balmaceda. Este sis. Embora as forças navais que do Cor- nhecer local onde será sob o comando a profundidade do gresso. as minas flutuantes são num cabo piloto ao cabo da na preso poita.: Esse sistema era o usado nas minas brasileiras .da década de 1930. com presa ao cabo a liga que variantes. o tambor guerra bem armado. as torpedeiras mostram o nina dispensam a necessidade de co. Mantidas à fixa. tranco no cabo liga a mina Era essencial que que à poita. certa precisão a profundidade ficando '°cal a mina na profundidade desejada. lança. o Congresso que ligava a poita à mina. o seu peso deixa de atuar para os serviços auxiliares eo retém fica de bordo. são desenvolvidos v«s sistemas para regulara profundidade da que. atacou e afun- Se a mina dou o Encouraçado e a poita juntas e à medida em que Blanco Encalada. seu valor. esta é liberada navais que permaneceram fiéis a Balmaceda da realizaram. as forças No sistema de chumbada." polegada abaixo deste convés. armada da chumbada deve com o torpedo Profundidade em ficar.R. àpoita. enorme 0 tambor. de 1890. Em 1890. o pelo menos. quando diesel". ao se dissolver o pino (ou tema. dando inícioa umaguerra civil em porém. a protegendo praças poita e a mina de máquinas. P°de ser travado mola. ficaria que travamento "motor conhecido com o pelo peso da chumbada. vinha um outro convés à prova são lançadas juntas. se conhe.5 de espessura. a partir deste ponto. de George Montt. mais uma vez. mergulhando vai sendo pago o cabo é o primeiro sucesso do "automóvel" ^e une a mina à poita. ao do comprimento da chumbada. poita imediatamente após o lançamento. este liberado. ele atua. * N. atuar o dispositivo de tempo). como uma travado por um pino solúvel ou prote. ao fim. tinha-se do Chile se volta Profundidade em A partir contra o impopular e ditatorial Presidente que ficaria a mina. 7 polegadas. fraca proteção e de muitoscanhões. relativamente novos e pounder e três 6-pounder . intenção de Deslocava 266 O inglês Havock (1893). seu arma. Pro. assinala o nasci. A vitória japo- são elétrica alimentada por baterias.5 nós. Levava a bordo três torpedos: os chineses pudessem usar os seus torpedos um no tubo de popa e dois como com sucesso. e dispunha de alguns cruzadores. competência dos chineses e aos defeitos do. torpedo feito de um submarino. de cru- rápido . a toneladas. Seu comprimento era usaram a sua superioridade para impedir que de 148 pés. ção de poderes combatentes a mais fraca. o HMS Havock. quando mergulha. uma fabricação alemã. Os defensores do conceito de vante e a ré .um canhão de 3 polegadas. com seus motores de tríplice Esquadra japonesa. itproandoàEsqua- mento do subma. a Esquadra chinesa ramente o primeiro contratorpedeiro. o que nesa deve ser atribuída principalmente à in- lhe permitia desenvolver. os navios japoneses velocidade de 5 nós. um 12. os chi- sobrcssalentes. tendo que era me I hor uma força de navios de boa ve- realizado mais de 2. deslocando 240 antes. realmente. número e tamanho melhoraram o controle de profundidade a dos canhões. tinha como núcleo dois encouraçados de duzido pela Yarrow era. em termos de compara- expansão. Após uma Em torno desta batalha estabeleceu-se série de modificações .tornou-se um sucesso. O Gustave Zédé foi o neses derrotados retiraram-se para a Baía de responsável pelo primeiro lançamento de Wei-Hai-Wei.a Batalha do Rio Yalu . e alcançaram a vitória. os franceses lançam ao mar rápido de 6 e de 4. travou-se no Destructor e o Grasshopper . do de um grande número de canhões de tiro Em 1893.aperfeiçoamento na uma grande polêmica envolvendo couraça. A Esquadra o Submarino chinesa tentou Gustave Zédé usar a mesma táti- (ver foto pág. bateria e adição de novos hidroplanos que velocidade dos navios. envolvendo as limitações dos seus antecessores . era mento compreendia uma bateria de tiro formada por um "esquadrão voador". a velocidade de 9.que O primeiro navio realmente eficaz no daria margem para grandes discussões sobre combate aos torpedeiros foi lançado ao mar o duelo perene entre a couraça e o canhão. com razão. dispon- de torpedo. combate naval . 176 RMB4"T72000 . zadores protegidos. seu trapunham ao alto estado de eficiência e dis- raio de ação era de 75 milhas marítimas à ciplina dos japoneses. (Foto: JFS-1898) navios. dia inimiga com a rino moderno. a em 1893. por Tegetthoff. Em 1892. suplantando as defesa e o ataque. 179) causadaemLissa que. que se con- sua velocidade máxima era de 12 nós. estuário do Rio Yalu. desenvolvia 27 nós.e três tubos sobretudo rápidos (daí o seu nome).o Esquadras chinesa e japonesa. primeiro contratorpedeiro eficaz abalroar os seus toneladas Dispu. A batalha.500 mergulhos. lançados ao mar 12 anos torpedeira de grande porte. nha de propul. apresentados pela sua munição.foi verdadei. locidade. na superfície. os franceses desenvolvem o A BATALHA DO RIO YALU aço cromo-níquel que teria largo emprego e se mostraria muito adequado para uso nas O ano de 1894 ficou marcado por um couraças. a ser conhecidos como encouraçados desmanchou-se contra o navio. é 1 ançado ao mar o Encouraçado lado. ela duas vezes os navios chineses na Baía japonesa dava-lhes por tinha sido "esquadrão Wei-Hai-Wei afundando obtida graças ao voa. capaz de perfurar cou- total despreparo de seus na. em 1895. ficou fora de combate dário todo em casamatas encouraçadas. Esta aPesar impactos dos classe de navios representa o mais avançado de só ter recebido três grandes canhões chineses. Ção usada. que o Japonês. pois. conforme já 'ndicado. ainda mais do lado japo. por essa razão e o outro. (que tinha todas essas características). raças Harvey de espessura igual a 2/3 do das guarnições v'os. o armamento secun- argumentavam. encouraçado inglês (Foto: CAB) ainda Posteriormente. os atacaram que de pequeno calibre. afundar cado para torreta). ainda.5%). sem sombra de qual- quer dúvida. é desenvolvido nos Estados que a Batalha do teste des. os defensores da aPontavam HMS Majestic. os tos importantes: dois lados tinham suas razões. Unidos um pouco significativo para a solução projétil semiperfurantecom carga sas explosiva com capacidade de 5% (mais tarde questões: a batalha foi decidida pelas 'áticas aumentada equivocadas do almirante chinês e o para 6. calibre do aliados à qualidade duvidosa da muni. afirmavam que japoneses a vitória razão. o primeiro de uma classe que o fato de que os inúmeros peque- nos canhões causado se tornou pioneira no uso da torreta barbeta não tinham japoneses qualquer avaria significativa nos dois velhos (como vimos. o seu lastro de cimento. repe- d°r" tindo o sucesso de Coubert em Foochow. Quando duas linhas de batalha se enfren- quando °ês a foi tavam. bem como o casco do navio Maiores danos. desenvol vimen- quase todas micas. projétil. que não tinha carga passaram explosiva. polegadas Ses. mais tarde o nome foi simplifi- encouraçados. antes do aparecimento do revolucio- foi de um projétil que çados atravessou sem causar nário Dreadnoughf. sem couraça. sendo um estágio do desenvolvimento dos encoura- que ^°s impactos sólido. Por outro couraça Em 1895. mas surge o projétil com uma o capa de aço-cromo envolvendo um núcleo de que parece verdadeiro. outros semelhantes. a distância de combate era determina- situação era oposta. O navio dispunha de uma só tendo conseguido Urr> dos torreta com dois canhões de 12 a dois cruzadores encouraçados chine. da não só pelo alcance dos canhões mas pela RiMB4"T/2000 177 . I y I '-*" ~ '•" "—• "—-"" ¦ ' Majestic (1895). Como acontece com as polê. cinco deles. esses navios. pré- revelando dreadnought. é Rio Yal u é um material macio. capitania vante e outra igual a ré. Os projetis têm. o Almirante Sampson des- telescópicos. austríaco Orby inventa um equipamento para isto é. embarcações destinadas a navegar imersas. truiu totalmente a frota espanhola que tenta- O primeiro navio a ter propulsão a turbina. a guerra submarino um coeficiente de flutuabilidade mostrou que surgia uma nova potência mun. no Atlântico. com novas responsabilidades.qualidade do sistema de direção de tiro dispo. lhante ao de uma torpedeira. foi possível transmitir em 1899. ao envolvendo pequenos telêmetros e visores longo de Cuba. iriam exigir a preconizado por que batalha passaram a ser feitos na distância de criação de um considerável Poder Marítimo. é lançado ao mar em 1897. graças ao desen. fio. a A grande inovação trazida pelo Narval era guerra representou uma excelente oportuni. O SUBMARINO DE CASCO DUPLO montada por Marconi na Ilha de Wight (Ingla- terra). mente. capaz de desenvolver com a sua turbina Com o desenvolvimento do telégrafo sem Parsons composta (diversas rodas de diâme. assinalam o aparecimento dos submarinos. Navi. o casco duplo: um casco interno. Os tanques de lhas navais ocorridas não trouxessem novos lastro ficavam entre os dois cascos. cuja era iminente queda o HMS Turbinia. as notícias do os de guerra teriam de esperar um pouco mais dia. em destaque o Poder Naval. e. "independência" E um pequeno navio deslocando 44 tonela. em forma de charuto.de um Poder Naval bastante todos os equipamentos vitais. tinha o formato seme- dois oceanos que o banham. de 42% (os anteriores tinham um coeficiente 178 RMB4ÜT/2000 . A GUERRA O surgimento do submarino de propulsão ESTADOS UNIDOS x ESPANHA nuclear. de chapa mais fina. Em 1898. para um tros crescentes) 34 nós de velocidade. principalmente. designando-se A Guerra dos Estados Unidos com a todos os seus predecessores como submer- Espanha (1898) envolve dois oceanos e põe síveis. foi feita a comunicação por este meio É lançado ao mar. o Sub- com um rebocador situado a 18 milhas de marino francês Narval. 200 toneladas projetada por Maxime Labeuf. Embora as bata. (como de fato ocorreu logo após o combate). va deixar Santiago. 5. queno jornal. Para Mahan. usando um diam mergulhar. o que só se tornou possível pelo com uma componente naval forte o bastante aumento do alcance dos canhões. o Comodoro George Dewey volvimento dos primeiros sistemas de dire. evidente. po- aumentar a precisão do torpedo. que abrigava Estados Unidos. uma embarcação de distância. destruiu a frota espanhola fundeada em ção de tiro. como nível. permitindo que o navio editasse um pe- por esse notável sistema. enquanto que esses dois giroseópio para o controle da sua direção. navio à distância de 56 milhas. o casco exter- expressivo de modo a se poder projetar nos no. dial. o que levou à de Cuba. mas. para os resistente. embarcações que. simples ainda mas mais avança. muitos anos mais tarde daria margem a um raciocínio semelhante. no ano de 1899. para operar em dois oceanos.500jardas. surge uma importante contribui. do que resultou a tomada das Filipi- dos do que existia anteriormente: um arranjo nas pelos norte-americanos. dando ao ensinamentos sobre táticas navais. Os antecessores dele e do Gustave Zéclé ção para o aperfeiçoamento dos torpedos: o podiam ser classificados como submersíveis. No Pacífico. Em 1896. eventualmente. na França. A primeira transmissão com o telégrafo sem fio foi feita em 1897 da estação Needles. das. Manila. ou casco dade para demonstrar a importância. os exercícios de Mahan. ' ^J . 200 toneladas. _ «M ' **~^' ~**~ Acima. Narrai velocidade de 12/8 nós. o primeiro a ficar submerso por 12 horas consecutivas (1899). o primeiro submarino a alirar torpedos em alvo em movimento c. (Folos Pmccedings) & Jl I • • Lv£JI RMI14"T/2000 .c Guslave Zede (1895) (ver pág. 176). Abaixo. No alto. /. Gynmotc (1888). 30 toneladas. ter de a velocidade recorde de 36. Sua aparência era Uma outra grande inovação do Narval era a de um submarino moderno. irmão do Regina Eleita (1904). vos". dentro do espírito da jeune école. enquanto os de casco sin- motor de tríplice expansão. exceto pela o sistema de propulsão: embora a propulsão chaminé por ante a ré da vela. antes de poder mergulhar. o navio de primeiro máxima de lOnós. ji L * * 'is>- llenri IV (1899). cncouraçados italianos (Folo: CAli) j 4 . suas tempo para isso era de cerca de 21 minutos. de 250 HP. os submarinos de alimentados por bateria. milhas marítimas a 6. operar em águas projetados para "defensi- tado por uma caldeira aquatubular a óleo (o abrigadas (defesa de portos). que lhe davam uma casco duplopassaram a ser considerados "ofensivos" velocidade máxima mergulhado de 6. um contratorpedeiro que atingiu sidade de. na nomen- propulsão na superfície compreendia um clatura moderna). O Narval dispunha de quatro Foi o primeiro submarino a ter vela (torreta) tubos externos de torpedos. o Agrandelimitaçãodo Narval era a neces. com a chapa lateral Vittorio Emmaiutele (1904). o que lhe dava um raio de ação de 500 Dois anos após o lançamentodo Turbinia. gelo. em 1899. em imersão fosse feita com motores elétricos A partir do Narval.5 nós. cncouraçado francês (Foto: JFS-1B98) de apenas 2 ou 3%). a como (ou de ataque. características eram semelhantes às de uma mais tarde reduzido para 12 minutos.5 nós e uma velocidade é lançado. rias). como motor servia também para carregar as bate. HMS Viper. o uma estrutura muito leve. inicial mente. al i men. guerra a usar turbinas para a propulsão. Na superfície.6 nós. e um verdadeiro periscópio. torpedeira. Para obter esperar até que todo o vapor fosse expelido essa velocidade o navio foi construído com da caldeira e que ela esfriasse. 000 tone- grande calibre 'adas. Na verdade. assim. último: mesmo os maiores não eram adequa- quando trutor para receber o seu armamento. por serem muito lentos. Os O telégrafo sem fio. 12 de 'erra!. pelas desse equipamento. com toda a engenhosidade do E a seu partir da década dei 900 que as caldei.ác9. esses e as estações de terra. armados com de menor boca limitada quatro canhões de 12 'argura dos diques secos existentes na Ingla. retardando pouco caso Uso da dos cruzadores turbina e o dos contratorpedeiros. como a Primeira Guerra Mundial dois desses cruzadores. podiam levar canhões de francês Henri IV. um alcance de 200 milhas. devido à de 21 nós. polegadas em torretas duplas. voltassem a usar máqui. ("cuirassé croiseur" ou S'l para operações em alto-mar. 'taliano Regina Elena. qual já Pelo fato de desenvolver 1 nó a menos de Era uma tentativa de corrigir o defeito deste Velocidade - saía do estaleiro cons. é lançado ao mar o sacrificando da proteção da cou- pequeno que. é um o uso do telégrafo era posto em prática generalizado (foi atra- RMB4"T/2000 181 . de 12 polegadas) econseguiam uma Primeiro navio a usar uma "antepara elásti. sua cinta couraça podiam adotar a defesa variava de 7 fundidade.do costado com apenas 0. fazer escolta e que ela proporcionava. esses navios. Çam a ser substituídas a óleo. ingleses o Tsukuba. e que foi o (em geral. o navio dos para tomar o seu lugar na linha de batalha Partiu-se e afundou .nas. Já o Almirante Fisher fizera países e. projetado por Émile Bertin. não passavam de pequenos ras marítimas carvão come. Com o lançamento em 1901 do Cruzador quando do inícioda Primeira Guerra Mundial. do rotineiras as comunicações entre navios e nas alternativas entre no lugar da turbina. Sendo os navios de 13. lançando ao mar. Em 1914. para desempe- reação na Inglaterra contra a turbina e as altas nhar as funções típicas dos cruzadores. são os primeiros to desse alcance desde então tornou possível navios o uso comercial a usar essas caldeiras. a 4 ficando mais vulneráveis às ex. O acidente cruiser"). em 1904. além da italianae da japonesa. Marinha. 12 de 3". polegadas de espessura. causadas. dizendo que cIUe o lançamento do Dreadnouglit um eles eram inadequados tanto pôs para lutar como fim a mais esta manifestação de para fugir. Os couraçados-cruzadores eram navios Em 1899. das e desenvolvia uma velocidade de 22 nós. conceito desenvolvido na França polegada por Émile Pessura. Somente os japoneses notável seguiram o exemplo italiano. 12. capacidade de resistir a explosões submarinas. choque tou esse conceito. embora. 12 de 6". partes Encouraçado raça. encouraçados que queimavam pvé-dreadnought.000 toneladas. Plosões submarinas. "battleship- seu casco era extremamente frá. dois canhões de 12 polega- proteção Rue deu aos seus navios de linha uma das e 12 canhões de 8. em por caldeiras 1901. de velocidades repercu. velocidade cerca de 2 nós acima da dos Ca". projeto. Nenhuma outra Para absorver o choque de explosões subma. encouraçados uma antepara longitudinal curva da sua época. o lkoma e ""ia demonstrar.500 tonela- Posteriormente. causou uma enorme nem. ado- r. conservadorismo. tornan- razões já apontadas. o contínuo aumen- Çadosaomarde 1903 a 1905. até encouraçados. exemplo.não 4" e em pro. isto é. apesar de construído com aço de Bertin: o do Encouraçado-Cruzador alta-tensão. os alemães desenvolveram este sistema o era armado com de antitorpédico.5 de es. passa a ter contratorpedeiros lan- ingleses classe River. por pelo c°m uma O Regina Elena deslocava mina ou a explosão de um torpedo. proteger/atacar o tráfego ma- hndo noutros o rítimo. velocidade dotados . idêntico ao Viper exceto cruzador encouraçado do tratamos. nome usado em oposição ao do com o HMS Cobra. os seus o conectoras. grandes Obrilhanteprojetista naval italiano Vittorio Enquanto esses conceitos iam se conso- Cuniberti é o pioneiro em advogar as vanta. permitindo modo que a distância entre os dois navios senvolvimento das altas necessá- potências não variasse muito entre as salvas em riascomelevadíssimograudeconfiabilidade. procurando portos porém. te: para para que o navio pudesse escolher a dis- porém. por um tempo razoável. tornou-se necessário todas as armas induzidos mudança de direção do que ços pela usadas numa salva fossem de mesmo movimento de enormes êmbolos. pelo projétil ao cair no mar fosse visível e. que oscilavam entre 3. os canhões grandes por não haver limite para a altura da máquina. Assim. assim. dade por longos períodos de tempo. prin- Nessas condições. o combate ser cipalmente quando era necessário desenvol- poderia travado eficazmente a maiores distâncias. a cada revolução do eixo. capacidade. dos e freqüentes. no perfurar que podia espessura igual ao calibre do uma espaço disponível a bordo. canhões. haste e calibre. No início do século. eni 1904. portanto. os ingleses desenvolveram um temente. à dificuldade rotações muito altas. tância ideal de combate ele deveria ter supe- cas. Conforme já vimos. era a resposta ade- partes tiro) fosse suficientemente elevada. evolução do projétil semiperfurante. da potência portanto. as forças navais britâni. Diferentemente projétil. sendo. 182 RMB4QT/2000 .000 e 5. o de fazer a espotagem dos tiros de canhões desgaste e as eram muito acentua- quebras de diferentes calibres. do navio só com mães foram informados do início das hostili. nessas condições.5 polegadas de do o limite da sua e. instalados nos navios tinham um alcance a máquina alternativa podia ter um curso do muito superior às distâncias usuais de embolo muito longo e. desenvolver combate. de calibre menor. do que ocorria com um navio mercante. era preciso ainda causa de freqüentes avarias e. lidando. espalhadas por todo mundo. a potência máxima tornando praticamente inúteis os canhões do navio. rioridade de velocidade sobre os seus opo- madas da existência do estado de guerra com nentes e a capacidade de manter esta veloci- a Alemanha através do telégrafo). Eviden- Em 1903.000 grandes potências com baixa rotação. A turbina a vapor. também. que a razão de tiro (velocidade de móveis rotativas. tendo. isso não era o bastan- neutros escapar à destruição. virtude das mudanças de rumo do alvo. acontece. onde. em todo o mundo. imediatamente Para Fisher. internados. que provo- a salva fosse dada menos cavam um desgaste acentuado das pelo por quatro partes canhões de modo que a coluna d'água feita móveis da máquina. grandes dades. de a esses o de- quada problemas. a Guerra Russo- gens de um encouraçado armado apenas com Japonesa (1904-05). esses canhões menores podiam ser dispensados e o peso ganho e o espaço deixado aproveitado A GUERRA RUSSO-JAPONESA para aumentar o número de canhões. foram infor. sem as freqüentes quebras de máquinas. eram projetis mesmo tempo de vôo. é claro. cuja repercussão seria grandes canhões de mesmo calibre: o concei. to do big-gun ship". causa disso. isto tações de espaço de um navio de guerra se devia à precariedade dos sistemas de obrigavam a que as máquinas trabalhassem a direção de tiro mas.vés do telégrafo "a// sem fio que os navios ale. com todas as suas também. o choque e os esfor- por pois. as limi- jardas no máximo. capaz de couraças de velocidade dar aos navios. a máquina alternati vajá tinha atingi- projétil perfurante com 2. ver. enorme. os perfuradas torpedos atingiram o alvo. eram navios de cerca de As duas Esquadras passaram. Era de se esperar que gran- tubos de torpedos Whitehead de 18 des danos recíprocos polega. melhorasse a qualidade dos tor- com o vapor disponível para as auxiliares. exceto uma rede de por proteção Combate ao largo do Porto Arthur antitorpédica e de dois navios selecionados Para manter uma busca com holofotes duran. porém. O fracasso desta operação. dos o Mikasa três vezes de por projetis foram apanhadas holofotes e recebe. velocidade de até 30 nós. surpresa. em rumos opos- pequenos 300 toneladas. esperando encontrar As torpedeiras tinham sido a frota russa ainda desarvorada ataque japonesas pelo construídas em 1899 pela Thornycrofte pela das torpedeiras. tinham rece- feito a noite de certa e. espotagem e a precariedade dos primitivos 'ação de um grande número de canhões de tiro sistemas de direção de tiro tornavam o tiro rápido nos grandes navios de 1 inha. à ineficácia dos décadas mais tarde no ataque a Pearl Harbour torpedos então existentes (fracasso ainda ~ deslanchado por dez torpedeiros japoneses maior ocorreria noutra ocasião. especialmente. Ção de guerra. armados com dois canhoneando-se. à distância de cerca de 7. os já vimos.sem a formalidade de uma declara. as totalizaram 21 mortos e 101 feridos. que japonês. avariando dois danos foram as russas pequenos. sofreram uma entre os devido à escuridão japoneses e a série de impactos. capazes de se deslocar a uma tos. Não teve sucesso. cruzadores russos. sua influência seria cada vez mais Precauções especiais contra um ataque de relevante na evolução da tática naval. de cujaexis. A frota russa co alvo). sofrerem A teve início com um ataque de maiores danos. em conseqüência. .O ataque das torpedeiras ram os tiros dos inúmeros japonesas canhões de tiro rápido da frota russa. conforme muito errático. Na manhã seguinte a este ataque. Yarrow. e. comandante das forças navais do piquetes.mas os danos sofridos foram pelos grosso calibre RMB4"T/2000 183 . cerca de 20 milhas o lado do Japão. que tinham sido os navios O ataque das torpedeiras foi japonesas próximos do inimigo. todos de tiro rápido. as couraças não lue variavam de 700 a 1. As torpedeiras ram-se evidentes: as baterias com canhões de haviam sido desenvolvidas exatamente para calibres diferentes tornaram difícil a este tipo de ataque e foram a causa da insta. também os encouraçados rus- 'ência a força japonesa não suspeitava. guerra surpresa. portanto. contudo. - ata. A medida que o desenvolvimento estava em regime normal de apenas tecnológico porto. quando 40 contra a Esquadra russa fundeada em Port torpedeiras japonesas não acertaram um úni- Arthur. mas nenhum ficou fora de interferência dos navios piquete. 15 vezes mas como a sos muito de atirando 19 torpedos perto. ocorressem. mas os das e um canhão 12-pounder e cinco 6. a distâncias dária dos navios japoneses. Após o desengajamento.600 jardas. em fevereiro de 1904. sem. - deles. quatro 'iderou - o ataque e acertou três torpedos. perdas encouraçados e um cruzador russos. acessos de Port Arthur. levou a Esquadra os para japonesa para mar. a despeito confusão bido o seu fogo concentrado. Do lado torpedeiras exceto a divisão encouraçados foram atingi- japonesas. o Almi- te a noite e dois destróieres usados como rante Togo. defeitos dos navios pre-dreadnought torna- Pounder.000 jardas. como ocorreria cerca de quatro deveu-se. ação por isso. maioria dos tiros provinha da bateria secun- contra os alvos estacionários. em que todas as condições eram favoráveis. sem pedos. sos foram atingidos inúmeras vezes um caram os encouraçados e os cruzadores rus. o Pobieda. só três foram e. apenas superficiais e as baixas ainda menores A guerra de minas que as russas. realizaram simul- legadas de tiro taneamente um rápido. três do porto: ten- dos quais com (ando ocultar dois canhões de esta operação. ao perceber. na aparência. que os japoneses. a aproxima- rápido e dois cruzadores ligeiros com ca. e 14 canhões de 6 polegadas Mundial. As Esquadras oponentes eram assim A Guerra Russo-Japonesa foi plena de constituídas: ensinamentos no que se refere à guerra de -a linha de batalha japonesa era liderada minas. montados em duas ria uma enorme dimensão na Primeira Guerra torres barbetas. lançaram um guarda. mas gêneo de cruzadores encouraçados. Primeira Divisão. campo minado quadrãodequa. que constituíam a pelos dois contendores e com muita eficácia. ses por sua vez gadas. o que. grosso das forças japonesas e.7" de tiro rápido. seguia-se um esquadrão homo. com o propósitode influenciar as pré-dreadnought. Osjapone- nhõesdeópole. mas sem gadas de tiro rápido. No dia seguinte. russas para um combate que. aqui visto transformado em torpédico. porém. cada um com quatro ca. mou com cinco encouraçados. a existência dos comprecndiaoCruzador Encouraçado Bayan. a Esquadra russa con- dos navios. cinco agora protegida contra incursões japonesas navios ao todo. evitando os campos oito ou doze canhões de 6 polegadas de tiro minados. com o Mikasa como Os campos minados foram usados mesmo em capitania. manobras da Esquadra inimiga. campos minados).7pole. com quatro canhões de 8 em por vários campos minados defensivos. êxito. cada um com sua perseguição. ofensivo ao lon- tro cruzadores go da entrada protegidos. logo além do alcance visual. for. nário.7 po. desfalcada dos cruzadores japoneses deslocou-se até a dois encouraçados e do cruzador avariados entrada da baía. das. aceitou o desafio dos cruzadores e saiu em e três cruzadores protegidos. a ti- canhões de 6 e monumento nacional na cidade de Yokosuka (Foto: Proceedings) tulo diversio- oitode4. um esquadrão de -a linha de batalha russa. As minas foram amplamente usadas por seis encouraçados. O Almirante Makharov com dois canhões de 8 e oito de 6 polegadas. liderados pelo seria fácil para elas (que ignoravam a capitania Petropavlovsk. do semelhante ao dos encouraçados japoneses. também. com armamento presença. todos típicos encouraçados da era mar aberto. montados em casamatas ao longo dos bordos Em abril de 1904. na reta. pensavam e um esquadrão misto de cruzadores. tinuava concentrada em Port Arthur. 8 e dez de 4. ção das demais forças japonesas procurou nhões de 4. com barbetas duplas minas controla- e 12 ou 14 ca. procurando atrair as forças no ataque a torpedo feito anteriormente. mas uma hábil manobra 184 RMB4T/2000 . encouraçado japonê !. voltar para o porto. e o quar. ganha- nhões de 12 polegadas. novo ataque to com quatro Mikasa (1904). um es. provocassem Pelos indicar as áreas Logo no começo da ação. gido por dois tiros de canhões de 12 polega- As de ambos os lados ação das. após em alto-mar entre as duas Esquadras. tiveram oportunidade de usar todos os seus d°is destróieres e duas embarcações me. os japoneses. com conseqüências: o trágicas Capitânia Petropalovsk afundou. mas antes que o conseguis. quando regressando para o Japão nhões nas distâncias menores. O Navio Mineiro Amur. dois encouraçados. Também ficou claro que.'. nas distâncias em que Encouraçados Hatsuse e Yashima bate. com 600 As idéias de Cumiberti e Fisher iam assim homens da sua tripulação. rota da patrulha Os nhões de 12 polegadas. conforme vimos no ataque a Port Arthur em Um mês mais tarde. sem os canhões menores (os que russos mudaram de lugar as bóias deixadas dano significativo. sofreu extensivos danos e teve muitas perdas por de minas foram impressionantes. russa. era mais eficaz do podiam ram em minas: o afundou e o o fogo indiscriminado de todos os ca- primeiro que Segundo. que produzia Sern três cruzadores bateram em minas era o de 12". chegar a termo com o que seria uma vitória RMB4"T/2000 185 . abandonado. canhões de mais de 6 polegadas contra a frota n°res. ficou quando bloqueio. esta nada sofreu. em minuciosa dos movimentos observação agosto de 1904. no que seria conhecido como dos navios japoneses que efetuavam o a Batalha do Mar Amarelo. os russos deram fevereiro. e o Poblieda foi sendo confirmadas no teste real de batalha. só eles alcançar. o único canhão resultados ça. Os russos baixas. severamente danificado. encouraçado cncoura^ado russo (Folo: A Marinha amiga autiga e a moderna) Japonesa levou-o a atravessar o campo A Batalha do Mar Amarelo binado. com o Mikasa torpedeira e um navio mineiro (o Yenisei. quando japoneses. e o seriam ainda mais no combate 0 troco. conseguiu lançar um campo claramente demonstrado o tiro dos ca- que binado na inimiga. uma diversas horas de canhoneio. Após praticamente luatro cruzadores. Perderam um encouraçado. Os tentaram varrer numa batalha envolvendo navios com coura- japoneses a área minada. atin- japoneses para '¦mpas). o Mikasa. os mais tarde. teve de ser alcance de todos. repetidamente atingido.U4\ ¦¦ 1' Pclropavlov. dentro do a fim de fazer reparos. ¦^ .sk Pelropavlov. e a batalha parecia 'ançado pelos próprios japoneses). um cruzador. seus danos e suas guando operando em um campo minado baixas crescendo sempre. dois destróieres.sk (1900). ^—pmf^ ¦?-'¦ . 18f.cima para baixo.-t Marinha anliü" e (/ moderna) í ¦ríÁ IV». .. ^:*m^\ Ç^^t_\v * encouraçados japoneses.-RMl'4""' *" V^ mmWi^mTr " i^^mmm^L*"T*Q^^^t^K^^^^^^~^S^LC^y r ^s^ff-^^aasBffl^sMsl^^B. I IX. (Fotos: .. (Fotos: CAB) Ttarevkh (1901) e Osslybia (1899). -emmm BfHfc*^áJ*T . '"5? '' llalsuse e Yashiina.. 1 . encouraçados russos t ¦ :'^i7 •. concentraram seu fogo tunas - para vir de sua base em Kronstadt até à contra os líderes das duas divisões russas "ha de Tsushima. o Suvaroff. davezcortaro"T"daforça A frota russa do Báltico foi japonês perdido russa. pôde ainda guinar com os alcance. pouco depois. Port Arthur estava nas-mãos Tsushima. '8. os japoneses a boreste. Num combate dos navios russos de Port Arthur. os japoneses cercade 18. dra russa vinda do Báltico Tão grande era a superiori- sobreviveram e e> ainda desta vez. Os dois o navio fora de controle.000 de jardas teve de fazer uma viagem de distância. nas dos poucos canhões Ponesa aniquilou a Esqua- Só três navios russos que podiam atirar pela proa. quando a Ba. Somente em outubro de 1904. graças a superior velocidade dos japoneses. enquanto esses fica- de 1905. a explosão de duas granadas de 12 três cruzadores e destróieres. incluindo os encouraçados russos. o Suvaroff com o leme ava- gem por navios carvoeiros ingleses riado deixou a linha. O rumando então juntos com destino a Almirante russo Witheft. sendo fora de combate os postos Ça. foi o tiro dade de velocidade dos dos canhões alcançar de 12". Falkersam havia falecido dois dias antes. ainda por vir. constituída 45 navios. ele que do próximo ao limite do seu Vladivostock. depois afundou. pelos japoneses. mudou a situ. foi aprisionado Pe'os três menores navios de linha da força. os russos em duas colunas tinham dos japoneses. com o pavi lhão de Rojdestvensky. onde encontraria o seu fim. estabelecendo-se a con- (colliers). uma única base onde esta Esquadra pudesse logo. um a um foram Almirante Rojdestvensky sair com a sua for. obrigada a uma retirada ignominiosa. sob o comando do Almirante Rojdestvensky. Tzarevitch morreu atingido por uma granada. nos Estreitos de vam limitados ao uso ape- Tsushima.MB4"T/2000 187 . a Esquadra ja. atiran. puderam navios de Togo.comopavilhãodeFalkersam18. a bordo do Vladivostock. grupos cendo-se foi. pôde o que durou cerca de 20 minutos. viagem via Suez. mas Rojdestivensky não queria que os demais navios tomassem conhecimento do fato. O Suvaroffdurou até o por navios "trem que hoje chamaríamos de de dia seguinte. As forças russas e japonesas encontra- Como conseqüência dessa batalha. para seguir Polegadas no capitânia russo. se transferiu um que para Falkersam foi destacada uma força. foi abandonado quando por Esquadra". composta destróier que. R. Como ao longo de todo o percurso não havia e o Osslyabia . a Ia de ram-se no mais ao sul da Ilha de ponto Janeiro de 1905. ela foi reabastecida em via. o Osslyabia estava em chamas e pouco Procurar apoio. A 6.russa. então. enquanto a força principal aÇão: com seguiria a rota do Cabo. pôde Togo cortar A Batalha de Tsushima o"T"dos russos-uma manobra que permitia que todos os navios japoneses usassem os A e decisiva batalha estava. que determinou o seus navios e pela segun- Nenhum navio de linha resultado da batalha.000milhasmarí. fusão nas forças russas e teve início o verda- •alha do Rio Amarelo já tinha selado a sorte deiro massacre dessas forças. Em maio sos. voltaram a confusão na linha russa que a se reunir na Ilha de Madagascar. seus canhões numa bordada contra os rus- grande po- rem. estabele. 000 toneladas. deram como dreadnoughts. canhões desse calibre). dois CunibertieFisheremTsushimalogo tiveram puderam destróieres e o Cruzador Ligeiro Almaz\ seis conseqüências práticas. um navio Nenhum navio de linha japonês foi perdi. e flutuabilidade de 29%. armado com dez Em 1904 são lançados ao mar os canhões de 12 polegadas (na era precedente. Encouraçado 11MS Dreadnougth. "'J 'r 'T -o: -a: _ -TT TrT 1T ilr Tt 1] ^ t i Dreadnought (1906). DREADNOUGIIT reparados e mais tarde incorporados à Marinha japonesa (prática tinha sido Em 1906.cuja fina- principal navios a usar os novos motores de lidade era repelir o ataque das torpedeiras combustão interna óleos cada vez mais temidas à medida que queimam que se aper- pesados. pequenos navios chegaram a neu- portos tros e foram internados. apenas três torpedeiras foram afundadas. os ingleses lançaram ao mar o que comum na era da Marinha a vela). como e os que o suce- zadores e seis destróieres. o revolucionario cncoura^ado ingles (Folos: CAB e USNIP) Só três navios russos sobreviveram e A concretização das expectativas de alcançar Vladivostock . feiçoava o torpedo . Ele incorporava É incontestável que a vitória de Tsushina todos os ensinamentos recentes: era um na- foi tão decisiva quanto a de Trafalgar. vio de 18. são navios de 175 toneladas.constituída de canhões 188 RMB4uT/2000 . Submarinos franceses Aigrette e um encouraçado não teria mais de quatro Cigone-. em torres duplas. dois encouraçados O APARECIMENTO DO que não afundaram foram aprisionados. são os primeiros uma bateria segundária . tão revolucionário que os navios do. encouraçados antes dele seriam conhecidos "pré-dreadnoughts" Sofreram avarias de diferentes graus três cru. sentavam um enorme desafio tecnológico. logo se transformariam em fator de aPoio à política externa do País. de 560 toneladas. que.000 HP. como no de 1906. dois Plano Naval de 1904. porém. do Al. armados de 12 canhões de 305 mm (12 polegadas) e 14 canhões de 120 mm (4.6 mm de (4") e dois tubos lança-torpedos. sem não representavam o que havia de mais mo- aPresentar qualquer avaria. pela jovem para automobilística) mas.12-pounder e de 3 polegadas de tiro rápido Em 1906. der à demanda criada indústria o apoio de manutenção desses navios. porém. desenvolvia 21 nós. ^a*s (o Compromisso de não foi construir. RMB43T/2000 189 . dez contratorpedeiros. a Ba. cruzadores e dez verdadeiro instrumento protegidos mirante Júliode Noronha. o as suas aspirações. face ao nível industrial do País e o nível de Ca quando o Dreadnought realizou uma via. abai xo da 1 i nha d' água. Mal conduzidos. acionando seus dando origem à Esquadra de 1910. óleo. manutenção e reparo dessa 1902 a 1912 . de velocidade protegidos. ao apoio do nem se investiu na do preparação pessoal ^arão do Rio Branco. em desenvolver um Poder od° sem que se investisse na 1903 usavam caldeiras a já •"enovação Naval consentâneo com da frota naval. por Polegadas). Minas Gerais e São Paulo. o novo Ministro da Marinha. éque. preparo profissional de todo o pessoal. derno: por exemplo. que as turbinas de 23. tendo em vista as lições de (liais tarde substituídos canhões de 4 Tsushima. esses defendia a importância de o Brasil desenvol. velocidade 28 nós e armados com dois canhões 101. mal mantidos. armados com dez canhões de 120 mm. Çao. estabelecendo o Plano Naval lados e um a ré. E importante o Brasil va a turbina. numa excep. os contratorpe- Depois de um longo deiros ingleses lançados perí. E inegável. fez modificações no de torpedo - de 18 polegadas quatro nos Plano anterior. um os dois encouraçados.000 milhas marítimas. um feito impen. chanceler no período de para operação. verdade sob alguns aspectos os navios que c'onal velocidade mantida de 17. a maioria dos encou- talha de Tsushima teve im. ao invés de terem servido como uma Ver um Poder Naval consentâneocom as suas base sólida a construção de uma nova para asPirações.150 toneladas. à época. nucleada quatro eixos. o estaleiro de Jacuacanga.5"). raçados era com máquina alternativa quando. navios. a propulsão do encou- savel na época das máquinas alternativas.5 nós. É §em de 17. frota. A defesa de Laurindo Pitta das verbas da Marinha no Congresso Nacional foram importantes a sua para aprovação. raçados e cruzadores já usa- ? P°rtantes desdobramentos. foi contratorpedeiros constituí- aPro de apoio à vado e foram alocadas as política am uma força de expressão V£rbas externa do País para a sua implanta. dispunha ainda de cinco tubos Alexandrino de Alencar. A nova Esquadra compreendia os dois dreadnouglils. possível Taubaté relativamente ao café e a exploração conforme tanto no Plano de 1904 previsto ^a borracha natural na Amazônia para aten. que Pelas razões apontadas. Também no Brasil. propulsão a turbina. Ha de propulsão ficou demonstrada na práti.19 frustração.500 toneladas. dois cruzadores o Bahia e o Rio Grande do Sul. de 27 nós. (Barão do Rio Branco) das condições financeiras do devido à falta de recursos.20 Esses navios repre- A confiabilidade das turbinas como siste. Isto se devia à melhoria De lamentar. com sua visão esclarecida. A defasagem tecnológica entre a '9. também. Graças de 1906 foi o efetivamente realizado. em dois dreadnoughts. um verdadeiro instrumento de Marinha. velocidade 21 nós. mundial. 3. de 19. praças de máquinas. substituin- leve. laterais da torreta. havia por mente ela tinha uma capacidade dissuasória muita dificuldade para um projeto bom para as considerável). tornou necessário foi feita experimentalmente uma transmissão o aperfeiçoamento dos sistemas de direção de música e voz. As primeiras medidas tomadas foram sim- Uma importante contribuição para o pro. ao dade foi resolvida remo- 4 polegadas de tiro rápido vendo-se a janela de ob- invés de terem servido (bateria secundária). des canhões. num qualquer res. estudando as colunas 190 RMB4"T/2000 . Sem dúvida. assim. eram servação da parte superi- como uma base sólida dotados de couraça lateral or da torreta. graças a turbina observação. dos Estados Unidos: foi adotado um sis. eram armados com na torre inferior.000 HP. na posição da torreta. torretas tinham na parte capazes de desenvolver 25 ^— — superior uma de janela nós. todos os podendo. disparo da torre superior Mal conduzidos. dava a ordem de fogo para todos de tiro reduzido pela obstrução causada pela canhões. esses navios. uma atirando cos até os canhões. mal onando quatro eixos do prejudicava a observação mantidos. recebida nas estações rádio de tiro para que o tiro a estas grandes distân- de diversas navios estavam no mar. a difieul- oito canhões de 12 e 16 de Esquadra de 1910. cessário resolver um como as problema: navios de 17. que não todo o armamento principal ficava na linha de acompanharam os italianos e japoneses no centro do navio. Com o novo sistema. vante. provável. ou seja. arco de 160° a partir da proa ou da popa. somentecni 1907 ce era de 10 ou mais m i lhas.Esquadra e o parque industrial do País seria outra torreta. em 1907. como as torres e os paióis não fosse considerado na época. de modo que o tiro fosse simultâ- superestrutura do navio ou até mesmo por neo. desenvolvimento de encouraçados-cruzado. da navio.250toneladas. para que incorporavam as lições nova Marinha. Antes dores de batalha. ficavam espalhados todo o navio. navios a construção de uma do-a por visores com tela. de tal forma que apenas algumas "poderosa" fatal e. os ingleses. todos os navios de linha. retas superpostas torna- de frustração velocidade ram-se alta e couraça prática comum em leve). por salva. aci. pies: os navios foram dotados de telêmetros colocados na mais mastro de jeto da artilharia dos navios veio. O propósito dessa inovação era tadas nos visores individuais de cada ca- eliminaro problema.sistema conhecido distâncias por sobre a outra como (alcances) que deveriam ser ajus- superfiring. o sopro do Parsons de 41. de alguns canhões terem o seu arco elevada. canhões disparar por bordo. parte alta do ca. existente após a adoção nhão. eram transmitidas as . nessa épo. que partir daí. cujo alcan- sem do início do século XX. os da adoção das torretas superpostas foi ne- HMS Inflexible. Após Tsushima. o oficial de controle de fogo. logo. além disso. Indomitable e Invincible. lançando ao mar. através de uma rede de tubos acústi- tema de torretas superpostas. logo se projetados das paredes de Tsushima (grandes ca. A cias pudesse ser eficaz. seu desenvolvimento foi rápido. definiram a configuração dos seus cruza. " Q Embora as experiências aCJVento Jqj gran- com radiotclefonia datas. As tor- transformariam em fator nhões em grande número. esta Esquadrajá não torres podiam atirar pelos dois bordos do tinha um expressivo valor militar (embora isso navio. Os i ngleses lançaram turbinas. cujo maior rendimento é em alta velo- a° mar. do mesmo desloca- praticamente Modo que só três canhões podiam disparar na mento. 1914. cruzador de batalha inglês (Foto: Proceedings) ^ água formadas pelos projetis. Passava as correções simultâneas para a ajus. se Jean Bart. primeiro de uma série f°i eletri ficado: uma luneta ou alça diretora era de seis. é lançado o torreta dupla não-superposta primeiro em cada con- dreadnought italiano. em 1909. o DanteAlighieri. desenvolviam velocidade de 21-22 nós. armados com canhões Com a do uso das quase generalização Sernpre de maior calibre. 1910e 1911. navam na França desde a gestão de Aube na também ingleses. das. um navio de 22. a engrenagem rcdutora tornou-se SuPer-dreadnouglit. Posteriormente. em estereoscópio.4 '¦nha de proa do navio e três na linha de popa.120 toneladas. o HMS Orion.5 héliceéem baixa rotação. perderam força com a ado.500 toneladas ain- dos pelos três super-dreadnoughts da classe ^a não usava as torretas superpostas de Bretagne. que já Pasta da Marinha. com armamento 'nstalada no topo do mastro. Invinrible (1903). em 1911. são navios de 23. Logo após vieram os verdadei- Ção e com a mesma elevação. cuja construção teve início em do-se mais acurados.000 Meiro navio a usar torretas triplas (um total HP. apesar da data do início da construção. vés. pri. école. per. acionava ele. o sistema Encouraçado Danton. tem início na França a construção do tagem da distância. tornan. o primeiro cidade. com engrenagem redutora Polegadas. a cesa não podia estar mais distante da jeune tendência passou a ser a construção de navi. e Em 1909. mas armados com dez canhões de 13. os alemães destaca. obrigatória. o controlador ção generalizada dos dreadnoughts. que predomi. ram-se nesta área usando um sistema armados com 12 canhões de 12 polegadas. usam a engrenagem redutora única para todas RMB4"t/2000 191 . 0s cada vez maiores. Assim. Em Os conceitos dajeune école. Leonidas e Lucifer. na turbina de AP a título experimental. acionados a turbina. armado com dez canhões de 13. são lançados os. a postura oficial fran- Com o advento do all-big-gun sliip.500 to. polegadas. Wcamente os indicadores dos canhões. os quatro navios da cias- Os telêmetros foram melhorados. c'e quatro torretas triplas com canhões de 12 Um ano mais tarde. em 1909. quando ela era de quatro canhões de 12 e 12 de 9.4 polega- Movimentada para visar o alvo. ros dreadnoughts. esses navios ainda são típicos navios pré- ruindo que todos atirassem na mesma marca. esses navios foram segui- Polegadas). são Polegadas. acionados por turbinas Parsons de 28. Assim. torretas duplas superpostas a vante e a ré. Sem dúvida. e dotado de couraça lateral de 12 Badger e Beaver. O navio de 20. o melhor rendimento do já que ne'adas. dreadnought. Contratorpedeiros. em torres duplas superpostas na lançados os Contratorpedeiros ingleses ' 'nha central. ambos encouraçados franceses (Todas as fotos: Prorcedings) iJrJw ' I *• '' I | t I ^ I . irmão do DíiiiIi"1- e o Couberl. Abaixo: Vergniaud (1909). O ri ou (1909). •W Acima. o primeiro supcr-dreadnoiiglil inglês. irmão do Jean Bati (1910). w^ni'' -? fr~J*''! secundária superpostas (Foto: CAB) ^¦EL5%SnD« TORRETAS SUPERPOSTAS -I w ' ' Micliigan S 1' * ('908). Hr Ao lado: Geórgia (1904). Encouraçado americano (Foto: CAB) . I Kentucky (1898). encouraçado americano (Foto: CAB) S3 nJ W1'. com IS torretas Jbc*' (principais) superpostas. Notar o convés do principal ^SP^SSkI^^ss^^ cncouraçado americano com torretas e principal BfTu. dentes com perfil envolvente). usada em todos os encouraçados americanos trou ser livre de vibrações e apresentou um construídos após 1915 Os (turboelétrica). 11. o que A solução passou a ser adotada por todos é impossível numa propulsão clássica a vapor os países. melhores expectativas. contratorpedeiro inglês Ilistory of lhe War . O sistema mos. é usar toda a que quer parte possível barato para fabricar e para instalar. encouraçado italiano. o primeiro a usar tones triplas (Foto: CAI!) y ^ '* r*'J I feWfiSSJufrtjB 1 v vra"—'jVi"r*w" '' I KyfiLitV r 1 -———. a propulsão turboelétrica. nível de ruído aceitável. americanos só adotariam a turbina com engre- lidade dos dentes da engrenagem superou as nagem redutora em 1937. 5) (Times pág. Uma outra importante As vantagens da turboelétrica propulsão vantagem do sistema de engrenagem redutora são várias: as máquinas (moto- propulsoras é a pequena perda de transmissão associada a res elétricos) podem ser controladas de qual- este sistema. com os mesmo resulta. I1 •j •i HIB o ^ \ \ m A-i^UjSU^I B=^gg2£^yfagj|0 Badger (1911). as turbinas (engrenagem helicoidal dupla com dos favoráveis.—.— ^ . vol. Unidos que adotaram. além de ele é muito mais do navio. além de que a durabi. com a única exceção dos Estados (queda do vácuo no condensador principal). potência quando dando máquina atrás. como as turbinas que acionam os geradores Daiiie Alighiere (1909). foi o USS New navio mercante britânico. portanto. com diver. navios de guerra turcos. por UlTi equipamento desenvol. primeiro navio a receber c transmitir sinais radiotelcgráficos. Irlanda. a mais de Provenientes de duas ou mais estações 1. Jutlândia - (1916) teve todos os seus movi. porém (o tr'ca. em 1915. fora. A importante limitação da propulsão elé. alemã que se deslocava para enfrentar a ingle. do que resulta melhor rendi. de. é a vulnerabilidade dos circuitos elé. foram enviadas mensagens que vinha sendo que pu- v'do desde 1904 para identificar a posição de deram ser ouvidas por navios de guerra itali- "avios. Marconi adquire a patente de estação montada Marconi em Cliften. transmissoras de terra cuja a posição fosse O primeiro navio a receber um equipamen- conhecida. cncouraçado norte-americano (antigo). indubitavelmente. Em dezembro de 1912. para a área militar. ^CLASSIFICAÇÃO PARA ÍNDICE REMISSIVO: ^CIÊNCIA & TECNOLOGI A> / Desenvolvimento de equipamentos /. Sistemas de artilharia.750 milhas de distância. de 3. é mentos acompanhados por meio de Possível usar altas temperaturas de vapor radiogoniômetros. A sua difusão en. disjuntores. de uma Em 1912. rino que teve êxito só ocorreu em 1914. etc. vo em termos de alcance: em 1914. o início de uma outra etapa Sa numa - batalha histórica a Batalha da no desenvolvimento do Poder Naval. Hampshire. através da marcação de sinais rádio anos ao longo da costa da Sicília. suPeraquecido. especialmente no caso de navios de pri meiro ataque torpédico realizado por subma- guerra. do contexto deste trabalho. ^ !vir 1' ^ New Uampshire.) ao choque o Submarino alemão U-21 afundou o Cruzador Provocado explosões Batalha da HMS Pathfinder. Sistemas de comunicação. até ¦^esmo no setor de inteligência: a Esquadra APrimeira Guerra Mundial (1914-8) marca. quando tr]cos (chaves. por (a Jutlândia. inclusive zaria anos mais tarde.000 toneladas). o Submarino grego ^ento Dolphin realiza dois ataques com torpedos a para a planta. em 1915 e'étricos operam a velocidade constante. Sistemas de propulsão. que lhe permitia tanto ¦ttesmo ano instalado experimentalmente num transmitir como receber. nesse to de radiotelefonia. sem sucesso. O rádio telefone de ondas longas de •^onstrou essa vulnerabilidade. na Primeira Guerra Mundial. Era o radiogoniômetro. Marconi representou um avanço significati- s°s navios ingleses sofrendo esse efeito). RMB4UT/2000 195 .0 seu uso só generali- tao foi rápida. Sistema de direção de tiro. História da Guerra Cisplatina. 1965. vol. GREENHALGH. Subisídios para a história marítima do Brasil. O último episódio: a Cisplatina. dezembro de 1971. 28. CARNEIRO. A Noite. CARDOZO. 24-8. La independendo la republica caudillesca 1820-1838. Hamlyn. jan/set 22. tomo 1. Rio de Janeiro. Ministério de Educação e Saúde. vol. 1978. Lucas Alexandre. Juvenal. 26. Ed. 4. 1951. Biblioteca do Exército Editora. junho 1971. Peter. História do Brasil. Ediciones de la Banda Oriental. Basil W. 1954. BITTENCOURT. Navigalor. 23. 1974. Nacional. Congresso. 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