A Eficácia da Didática do Ensino SuperiorPor: Julio Moreira dos Santos Neto Resumo A formação de um educador como profissional na área acadêmica fica muito além de sua experiência prática e seus conhecimentos fora dela. É preciso de conhecimentos que criem uma interface entre o empirismo e a arte de como ensinar de forma científica. Neste contexto, a titularidade de um docente com vasta experiência não-acadêmica e com formação pedagógica e didática, tendo como pilares a arte e ciência da educação e do ensino, é de essencial importância para que a educação chegue aos educandos de forma correta e assimilativa. A didática do ensino é uma extraordinária técnica para o ensinamento dos educandos, pois mostra que saber ensinar não é somente ter experiência fora da sala de aula. Precisa saber como lhe dar com os alunos de forma científica, apresentando as técnicas corretas para o ensino-aprendizado correto. Ao explicar como a Didática do Ensino Superior pode ser eficaz na formação do educando, será apresentado seu conceito histórico e o reconhecimento pela importância do ensino ou da aprendizagem. Também, serão contrastadas as diferentes abordagens a cerca do processo de aprendizagem e os princípios da Pedagogia e da Andragogia, bem como os fatores que contribuem para eficácia da aprendizagem. 1 Introdução As relações entre o corpo docente e discente no âmbito de ensinoaprendizagem nas escolas de Ensino Superior do Brasil vêm se aperfeiçoando de acordo às exigências dos novos tempos. O aprendizado está tomado novas dimensões no que diz respeito à ciência da educação (Pedagogia) e a arte de ensinar (Didática). A profissão de professor não pode ser considerada como um mero hobby, entendimento que tem ser erradicado pelas universidades. Dessa forma, os profissionais de outras áreas, principalmente os bacharéis, cogitam que ensinar é simplesmente “passar” para outras pessoas o que foi absorvido no campo empírico. Há muito tempo prevaleceu no âmbito do Ensino Superior a crença de que, para tornar um bom professor, bastaria ter boa comunicação e arraigados de ser humano. Além disso. 2 A didática e a formação do professor O termo “didática” deriva do grego didaktiké. de ciência e de educação. em relação às questões educacionais. que significa arte de ensinar. com as melhores técnicas de sua exposição. é que até recentemente não se verificava preocupação explicita das autoridades educacionais com a preparação dos professores para o Ensino Superior. diferentemente do corpo discente do ensino básico. Nesse aspecto. mas só com a preparação de pesquisadores.2) seu uso foi difundido com o aparecimento da obra . que são oferecidos em nível de pós-graduação com uma freqüência cada vez maior por instituições de Ensino Superior. Assim.conhecimentos relacionados à matéria que se quer lecionar. Segundo GIL (2007. Por essa razão. Ou melhor. as escolas de Ensino Superior. compatível com as características de sua função. desqualificam o ensino-aprendizado das instituições de Ensino Superior que. é necessário que o professor universitário tenha conhecimento de mundo. mesmo não sendo qualificados como tal. por sua vez. A justificativa para essa afirmativa é que o corpo discente das universidades e faculdades. a finalidade desse estudo é de conquistar a eficácia da Didática do Ensino Superior. Na realidade de hoje. p. é comum verificar que a maioria dos julgamentos negativos direcionados aos professores concerne-se a falta de didática. em sua maioria. é constituído por adultos. que. jamais necessitaria de auxilio pedagógico. apresentando os melhores métodos de ensinoaprendizagem. não admite mais justificativas desse tipo. e está num grau de competência muito superior aos concebidos por esses profissionais. Portanto. a preocupação existia. subtendendo que quanto melhor o pesquisador fosse. integrado por crianças e adolescentes. Para qualquer professor agora é necessário não apenas firmes conhecimentos na área que pretende lecionar. mais competente professor seria. As falhas na formação do professor universitário ficam bem óbvias nos levantamentos que se realizam com o corpo discente ao longo do curso. ficavam submetidas á empregá-los. Ensinar é uma arte. mas também de astúcia na área pedagógica para tornar o aprendizado mais eficaz. é que muitos educadores universitários vem realizando cursos de Didática do Ensino Superior. razão pela qual. quando olhado para esse lado de entendimento. a Didática era fundamentada quase exclusivamente nos conhecimentos filosóficos. Segundo GIL (2007) isso pode ser constatado não somente nas obras de Comenius. p. surgem os movimentos de reforma escolar tanto na Europa quanto na América. esses movimentos reconheciam a insuficiência da didática tradicional e aspiravam a uma educação que levasse em conta os aspectos psicológicos envolvidos no processo de ensino. passou-se a valorizar os princípios de atividade. arte ou técnica de ensino. e fundamentalmente técnico. Esses movimentos surgiram dentro de um contexto histórico-social que teve como foco principal o processo de industrialização. Hoje são muitas as definições para esse termo.1670). que difere das intervenções feitas ao modo espontâneo de antes. Nesse momento a Escola Nova passou a considerar o aluno como sujeito da aprendizagem. Essas tendências pedagógicas são denominadas de Pedagogia da “Escola Nova”. Por conseguinte. No início do século XX. Os trabalhos desses autores são bastante adiantados em relação às concepções psicológicas dominantes da época. Exclui-se a visão de que a criança era um adulto em miniatura. Johann Heinrich Pestalozzi (17461827).de Jan Amos Comenius (1592. graças às pesquisas experimentais. mas quase todas apresentam como ciência.2). especialmente na Biologia e na Psicologia. O professor ficaria incumbido de . A Escola Nova tinha a pretensão de ser um movimento de renovação pedagógica. a ter maior destaque. mas também nas de Jean Jacques Rousseau (1712-1778). Até o final do século XIX. No entanto. A partir do final do século XIX. portanto. Para Masetto apud Gil (2007. que buscava a aplicação educativa de conhecimentos derivados das ciências do comportamento. liberdade e individualização. com a burguesia reafirmando a supremacia de sua classe e difundindo suas idéias liberais. A preocupação com as diferenças individuais e a utilização do lúdico educativo passaram. acreditando nela como um ser capaz de se adaptar a cada uma das fases de sua evolução. publicada em 1657. a Didática passou a buscar fundamentos também nas ciências. ou Tratado da arte universal de ensinar tudo a todos. “Didática é ‘o estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus resultados’ e surge quando há intervenção dos adultos na atividade de aprendizagem dos jovens e crianças através de planejamento e pré-exame do ensino. a partir do século XX á didática passou a seguir os princípios da Escola Nova. Didática Magna. Johann Friedrich Herbart (1777-1841) e de outros pedagogos desse período. A Pedagogia é reconhecida como a arte e a ciência da educação. enquanto a Didática é conhecida como a ciência e a arte de ensino. A idéia basilar da Escola Nova é de que o aluno aprende melhor por si próprio. Nessa perspectiva. ou de qualquer outro tipo. nessa ótica. No fim da década de 1970 acentuaram-se as críticas a essa didática com caráter instrumental. Quem as defende acredita que é necessário. orientar e organizar as situações de aprendizagem. no entanto. Ao professor caberia essencialmente incentivar. de abrir mão dos conteúdos tradicionais e de acreditar ingenuamente em sua espontaneidade. escritas. O tecnicismo passa a assumir um posicionamento fundamental da educação e principalmente no ensino da didática. sem se perguntar a serviço do que e a quem ensina. portanto. definir um projeto de sociedade que complete a escola com . A Escola Nova foi acusada de não exigir nada dos alunos. possibilitando a manifestação de atividades verbais. mas o aluno ativo e investigador. receberam enumeras criticas. não foram suficientes para abalar significativamente o conservadorismo das elites brasileiras. sobretudo em relação às conjecturas da neutralidade científica e técnicas que a envolvem. As principais críticas a essa didática tem sido feitas por educadores vinculados ao seguimento conhecido como didática críticosocial dos conteúdos. nem o educador nem a matéria. plásticas. os conceitos da Escola Nova foram conhecidos na década de 1920 e com muito prestígio após a Revolução de 1930. A didática passa a ser vista como um conjunto de estratégicas para o alcance da obtenção da educação. pode ser entendida como um conjunto de conhecimentos técnicos apresentados de forma global e não vinculados aos problemas que fazem parte dos sentidos e dos fins educacionais. Seus propósitos eram. A didática. as técnicas de exposição e de condução de trabalhos em grupo e a utilização de tecnologias a serviço das atividades educativas. graças ao trabalho de educadores como Fernando de Azevedo. A didática passou a salientar a elaboração de planos de ensino. Do início da década de 1950 a 1970 o ensino da Didática privilegiou métodos e técnicas de ensino com vistas a garantir a eficiência da aprendizagem dos alunos e a defesa de sua neutralidade científica. principalmente de educadores clássicos. O centro da atividade escolar não seria. A Escola Nova não conseguiu modificar de maneira significativa os métodos utilizados nas escolas brasileiras. Anísio Teixeira e Lourenço Filho. Estes conceitos. entretanto. No Brasil. Mesmo com as mudanças entrelaçadas da Revolução de 1930. em primeiro lugar. a formulação de objetivos.colocar o aluno em situações de mobilização global de suas atividades. a seleção de conteúdos. os de fornecerem ajudas metodológicas aos educadores para ensinar bem. confundindo-se com a metodologia do ensino. adequando-as às capacidades e as características individuais dos alunos. será incapaz de colocar problemas. a didática precisa estabelecer a investigação sobre o papel mediador do professor na preparação dos alunos para pensar. resolver problemas. A partir daí. o que fazer para estimular as capacidades investigadoras dos alunos ajudando-os a desenvolver competências e habilidades mentais (LIBÂNEO. É o que prova a própria necessidade de várias qualidades: didática renovada. condição para conseguir uma aprendizagem significativa. psicológica. especial etc. [.] Para adequar-se as necessidades contemporâneas relacionadas com as formas de aprendizagem.função de transformação da realidade na qual se inseri. da capacidade atual da assimilação de desenvolvimento mental do aluno. suas percepções. sua prática de vida. a questão está em como o ensino pode impulsionar o desenvolvimento das competências cognitivas mediante a formação de conceitos teóricos. p. atenção: não existe o aluno em geral. Ou seja. sua linguagem. sem que essas circunstâncias interferem na capacidade de aprender. desafios. Sem essa disposição. [.. capaz de pensar e lidar com conceitos. Embora vários estudiosos da educação insistam na importância da aquisição de conhecimentos e habilidades pedagógicas pelos professores no mesmo . que faz parte de um grupo social de cultura determinado.. geral. como cidadão.] Nesse caso. p. sociológica... mas um aluno vivendo numa sociedade determinada. argumentar. Ou. ele possa transformar a realidade existente. filosófica.] A didática hoje precisa comprometer-se com a qualidade cognitiva das aprendizagens e esta.. Cabe-lhe investigar como pode ajudar os alunos a se construírem como sujeitos pensantes.3). para se defrontarem com dilemas e problemas da vida prática. vai em busca de uma proposta pedagógica que conduza o aluno de forma que. Na verdade. relacionados com os conteúdos. a subjetividade e a experiência sociocultural dos alunos são o ponto de partida para a orientação da aprendizagem. entretanto. essa disciplina nunca foi fechada em si mesma. na sua linguagem e suas motivações.. nos seus valores de atitudes. não parece com tanto destaque em relação ao ensino universitário. moderna. José Carlos Libâneo afirma num de seus textos que: Insistimos bastante na exigência didática de partir do nível de conhecimento já alcançado. Segundo CASTRO (1991. 21) O debate em relação á didática é muito concentrado. Um professor que aspira ter uma boa didática necessita aprender a cada dia como lidar com a subjetividade dos alunos. está associada à aprendizagem do pensar. Mas. por sua vez. [. 2001. Essa polêmica. em outras palavras. perguntas. Cabe ressaltar que vários professores universitários não dispõem de preparação pedagógica. Por essa razão. O educador compõe a principal fonte sistemática de informações. p. em relação ao aluno. No Ensino Superior é onde menos se verifica a diversidade em relação às práticas didáticas.os professores criam um certo sentimento de culpa se não são eles que estão ‘em ação’. CUNHA (1997. 26) afirma que “. com ênfase na primeira. concentram-se em suas qualidades e habilidades. os que recebem formação pedagógica. . As aulas expositivas são as mais freqüentes e o professor de modo geral aprende a ensinar com treinamentos pré-estabelecidos. Esse assunto é bastante controverso. cabe sua colocação na condição de ouvintes e esperar que os professores ministrem corretamente. tendem a se ver como especialistas na disciplina que ministram a um grupo de alunos interessados em assistir suas aulas.. muitos professores universitários exercem duas atividades: a de profissional de determinada área e a de docente. muito deles não reconhecem a importância da didática para sua formação. a de memorização. ocupando espaço com a palavra em sala de aula”. As atividades desses professores que faz a reprodução dos processos pelos quais passaram ao longo da sua formação. Muitos professores ao se colocarem á frente da sala de aula. Uma das opções feitas pelo professor é dada entre o ensino ministrado e a aprendizagem adquirida pelo aluno. apesar de alguns autores considerarem uma falsa polêmica. e uma das habilidades que mais incentivam os alunos. conferem menos atenção às questões de natureza didática de que os professores dos demais níveis. a mensuração numérica do que o discente “aprende”..nível de ensino. ensaios e simulações. E também. ao contrário dos que lecionam em outros níveis. muito das vezes através de notas subjetivas. Aos alunos. 3 Ensino-aprendizagem Um dos questionamentos relacionados com a ação do professor universitário refere-se à relação entre ensino e aprendizagem. isto é. entretanto. usando como critério autoritário. A prática mais constante de avaliação da aprendizagem consiste na aplicação de provas. Esses professores percebem-se como especialistas em determinada área do conhecimento e cuidam para que seu conteúdo seja conhecido pelos alunos. as preocupações dos professores começam a mudar para expressões como: “Quais as expectativas dos alunos?”. substancialmente. Agora. possibilidades. expectativas. À medida que cresce a ostentação na aprendizagem. os discentes são incentivados a expressar suas próprias idéias. sua nova e diversificada atuação. interesses. que para isso é que ele se preparou e que. a investigar com independência e a procurar os meios para o seu desenvolvimento individual e social. à medida que ele vai afunilando com especializações na matéria de seu domínio. o que transforma. Então. Nessa ótica. como facilitadores da aprendizagem. Verificam como estão suas aptidões. oportunidades e condições para aprender. Entretanto. educar deixa de ser a arte de mera introdução de conhecimentos. que a missão do professor é a de ensinar. Suas preocupações são expressas por meio de questões como: “Que programa devo seguir?”. ninguém melhor do que ele poderá contribuir para o aprendizado dos alunos. Há muitas críticas feitas contra aos procedimentos elaborados por professores que dão ênfase ao ensino. recebem as informações. “Quais as estratégias mais adequadas para facilitar seu aprendizado?”. em suas aptidões. Nesse contexto. por sua vez. na modificação de atitudes e comportamentos e na busca de novos significados das coisas e dos fatos. demonstrando ainda a receptividade e a assimilação correta por meio de tarefas ou provas individuais. que é transmitida em coletividade. Dentro dessa melhor atuação. preocupados com uma educação para mudança. há educadores que vêem os alunos como os principais agentes do processo educativo. capacidades. Os educadores progressistas. “Que critério devo utilizar para aprovar ou reprovar os alunos?”. para que possam buscar as melhores informações e auxiliá-los no desenvolvimento de suas habilidades. Atuam. o professor deixa de ensinar para poder ajudar ao aluno a aprender. Segundo FREIRE (2002. costuma-se lembrar que o magistério é uma vocação. “Em que medida determinado aprendizado poderá ser significativo para eles?”. o professor passa a enfatizar um outro lado. p. portanto. Os alunos.86): . suas necessidades e interesses. constituem os exemplos mais claros de adoção desta postura. “Que matéria devo dar?”. As atividades desses educadores estão centradas nos discentes. menos um profissional que tem como função principal o ensino” (ALMEIDA apud GIL. desenvolvimento da capacidade de análise. um missionário de um apostolado. carinho compreensão. a narração de que o educador é o sujeito. essa controvérsia não existe. tanto melhor educador será.. o que passam a fazer é dissimular sua competência técnica. em recipientes a serem “enchidos” pelo educador. muitos professores simplesmente se eximem da obrigação de ensinar. entretanto. O educador do Ensino Superior tem um papel muito importante na sociedade. tudo. portanto. tanto melhores educandos serão. Mais ainda. um abnegado. conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Na verdade. Contudo. síntese e avaliação. De certo que as expectativas educacionais de hoje estão em concorrência para valorizar a ênfase na aprendizagem dos discentes sobre os ensinos de seus professores. Os professores das universidades jamais recebem uma preparação pedagógica específica e mesmo ao longo da sua vida profissional raramente tem a oportunidade de participar em cursos.. preparando-as para vida e para cidadania e treinando-as como agentes privilegiados do progresso social. amor. bem como aprimoramento da imaginação criadora.. Boa parte desses educadores aprendeu sua profissão como os antigos aprendiam: fazendo. certamente. No pensamento de muitos professores universitários. pois a estas interessa um professor bem comportado. principalmente como transmissão de conhecimento. “entram no jogo das classes dominantes. ao bel-prazer dos dons de cada educador. Ocorre que a grande maioria dos professores universitários ainda vê o ensino. passando a ser. Quanto mais vai enchendo os recipientes com seus “depósitos”. seminários ou reuniões sobre métodos de ensino e avaliação da aprendizagem. atentos às inovações . Arraigados nos preceitos de que “ninguém ensina ninguém”. através das aulas expositivas. A pedagogia fica. 2007). tolerância. abnegação e simplesmente excluem a tarefa de ensinar de suas reflexões funcionais. Muitos estão. os transformam em “vasilhas”. Quanto mais se deixarem totalmente “encher”. O que mais interessa é a obtenção de uma consciência científica. Há educadores que exageram na tensão quando são colocadas às qualidades pessoais de amizade. de acordo que cresce o desprezo desses professores pelo ensino. o formador de pessoas. fica mais fácil constatar que a maneira de ensinar torna-se muito mais eficaz quando os alunos de fato participam. muitos mantêm uma atitude conservadora. tem que se preparar para. Embora essa controvérsia persista. Portanto. do ensino para aprendizagem. O discente que antes era visto como sujeito passivo é hoje substituído pelo sujeito ativo da aprendizagem. sobretudo no que se concerne à tecnologia material de ensino. É assim que as aulas passam geralmente a requerer uma breve revisão. dar-lhe uma nova dimensão. mas sabem que. ter que reorientar a aula. obtendo uma retroalimentação positiva. o foco principal na ação educativa transfere-se. e consequentemente. a principal atenção na arte de educar é a de fazer a passagem. Não significa que a maior parte dos professores tenha práticas indolentes quanto à qualidade do ensino que são devotados. As respostas fomentam novas informações adicionais que. Entretanto. é um facilitador da aprendizagem. Assim. Resumindo.pedagógicas. a qualquer momento. houve progressão em relação à pedagogia do Ensino Superior com novos conceitos e novos métodos. Neste ato. conforme vão respondendo e se interagindo. de modo geral. Não pode limitar-se somente a explanar a matéria. muitas das vezes nem dispõe de informação sobre a evolução da pedagogia universitária. . por sua vez. mais do que “arrotador” de conhecimentos. suscitam outras perguntas. não conseguem muito estímulo na realização de sua capacidade pedagógica e que. do ensino para aprendizagem. na sua grande maioria. organizando racionalmente os conhecimentos que adquiri e agrupando o que lhe é problemas concretos estruturando racionalmente os conhecimentos que vai adquirindo entrelaçando o que lhe é transmitido com o que ele próprio procura. o ensino passa a ser mais do que uma mera transmissão de conhecimento. outra resposta. As aulas tornam-se muito mais ativas e atraentes quando são entrecortadas com perguntas feitas aos alunos. Entretanto. exigindo que haja fornecimento de métodos e de ferramentas para desempenho desse papel ativo. o professor. Precisa se certificar de que a aula que ministra é superior à leitura de um livro ou à assistência a um filme. Os alunos passam a enxergar outros rumos diferentes. O professor passa agora a ter um papel mais difícil. em grande parte. Ele vai atrás das informações ativamente de forma complementar e necessária para a solução dos seus problemas. que é feita in loco com a participação dos alunos. O papel do educador do Ensino Superior passa a mudar com isto. O professor é visto como um planejador e educacional que transite conteúdos que tem como objetivo o desenvolvimento de competências. atuando como facilitador da aprendizagem. mas uma condição necessária para desenvolvimento individual é o ambiente. . A abordagem humanista foca predominantemente o desenvolvimento da personalidade dos indivíduos e tem Carl Rogers como um de seus principais teóricos. Sua didática pode ser resumida em “dar a lição” e “tomar a lição”. podendo. até que. tende a ser abordada sob diferentes aspectos. A abordagem tradicional privilegia o professor como especialista. e a avaliação consiste fundamentalmente em verificar a exatidão da reprodução do conteúdo comunicado em aula. Essa abordagem denota uma visão individualista do processo educativo e do caráter cumulativo do conhecimento. comportamentalista. O ensino é caracterizado pelo verbalismo do professor e pela memorização do aluno. que serão apresentadas a seguir. A ênfase é no sujeito. define cinco abordagens: tradicional.10).4 Abordagem do processo de ensino A educação jamais poderá ser uma realidade acabada. Por ter características de fenômenos humanos e históricos. não sendo relevante as atividades autônomas dos estudantes. O conteúdo emerge das próprias experiências dos estudantes. cognitivista e sociocultural. A escola é reconhecida como a agência que educa formalmente e os modelos educativos são desenvolvidos com base na análise dos processos. o conhecimento é resultado direto da experiência. que são considerados num processo contínuo de descoberta de si mesmos. Para a abordagem comportamentalista ou behavioristas. torna-se capaz de ensiná-los a outros e a exercer eficientemente uma profissão. ser controlado e manipulado. o ensino se dá num processo que tem como modelo a instrução programada. um dos principais teóricos desta abordagem. de posse dos conhecimentos necessários. MIZUKAMI (1986) apud GIL (2007 p. O aluno considerado um receptor passivo. mas dá assistência aos estudantes. O professor não transmite conteúdos. por meio dos quais os comportamentos são modelados e reforçados. humanista. Dessa forma. como elemento fundamental na transmissão dos conteúdos. na qual assume fundamental importância o controle do trabalho pelo professor. a realidade é um fenômeno objetivo e o ser humano é um produto do meio. portanto. Para Skinner. Assim como o construtivismo. A essência desta educação a dialogicidade. as ações educativas devem ter como principal objetivo promovê-lo e não ajustá-lo a sociedade. que passa por estruturações sucessivas. a escola é vista como a instituição que deve oferecer condições que possibilitem a autonomia dos alunos. que enfatiza o sujeito. A abordagem sociocultural enfatiza os aspectos socioculturais que envolvem o processo de aprendizagem.Assim. como acontece na abordagem comportamentalista. na pesquisa e na solução de problemas por parte dos estudantes e não na aprendizagem de definições. não enfatizando nenhum pólo dessa relação. crítico e criativo. Estas deveriam contribuir para organização do raciocínio com vistas a lidar com informações estabelecer relações entre conteúdos e conduzir a uma generalização cognitiva que possibilitasse sua aplicação em outras situações e momentos da aprendizagem. nomenclaturas e fórmulas. e na humanista. A educação torna-se. Os principais representantes desta corrente são Jean Piaget e Jerome Bruner. Aos professores caberia proporcionar a orientação necessária para que os objetos pudessem ser explorados pelos estudantes sem o oferecimento de soluções prontas. A estratégia geral do processo seria a de ajudar o estudante no desenvolvimento de um pensamento autônomo. O Cognitivismo considera o indivíduo como um sistema aberto. Um dos principais representantes desta corrente é Paulo Freire. Assim. Não seriam privilegiadas ações finalistas. reflete sobre ele e toma consciência de sua historicidade. O ser humano torna-se efetivamente um “ser sujeito” à medida que. Nessa abordagem. portanto. mas mediadoras do processo de aprendizagem. . o conhecimento deve ser entendido como uma transformação contínua e não transmissão de conteúdos programados. Sendo o ser humano sujeito de sua própria educação. O conhecimento é entendido como o produto das interações entre sujeito e objeto. No entanto. para quem existe uma verdadeira educação problematizadora. que auxilia na superação da relação opressor-oprimido. a escola deveria proporcionar aos estudantes oportunidades de investigação individual que lhe possibilitasse aprender por si próprio. O ensino compatível com essa abordagem deveria fundamentar-se no ensaio-e-erro. A abordagem cognitivista é fundamentalmente interacionista. que enfatiza o objeto. integrado ao seu contexto. confere ênfase especial ao sujeito como elaborador e criador do conhecimento. em busca de um estágio final nunca alcançado completamente. esta abordagem pode ser considerada interacionista. fator de suma importância na passagem das formas mais primitivas de consciência crítica. por meio da qual educar e educando tornam sujeitos de um processo em que crescem juntos. como auto-estima. o que significa que a responsável pela sua aprendizagem e estabelece e delimita o seu percurso educacional. como melhor trabalho e aumento salarial. mas também. reconhecimento. Se não for responsável para tanto não será apto eticamente e nem digno de sua profissão de professor. ao conhecimento da disciplina que ministra. Entretanto. a maestria em relação ao uso de recursos instrucionais e ao clima estabelecido em sala de aula. Por essa razão é que a partir do último quartel do século XX. embora nem sempre sejam adultos. autoconfiança e atualização das potencialidades pessoais. cursos dessa natureza não seriam adequados para a preparação de professores universitários. Motivação para aprender. tais como suas particularidades pessoais. as habilidades para comunicação dos conteúdos. O modelo andragógico leva em conta as motivações externas. necessidades e interesses. ele não tem por natureza o domínio total de fatores que estão relacionados aos estudantes. estão mais próximos dessa etapa da vida do que da infância. Necessidade do conhecimento. Este conceito é adotado como alternativa ao de “aluno” ou “formando”. Os adultos sabem melhor do que as crianças da necessidade de conhecimento. graças ao aparecimento do livro the modern practice of adult education de Malcom Knowles (1970). A andragogia fundamenta-se nos seguintes princípios: Conceito de aprendente. A preparação dos educadores para o ensino básico é oferecida em qualquer curso de disciplinas de cunho pedagógico. O aprendente. Eles se sentem muito mais responsáveis pela sua aprendizagem e pela delimitação de seu percurso educacional. Na maioria das circunstâncias. cujos alunos. valoriza. é autodirigido. particularmente. A palavra pedagogia refere-se somente à condução de crianças. ou aquele que aprende. não detém capacidade de influenciar a políticas organizacionais e administrativas da escola. ele responde muito bem.5 Pedagogia e Andragogia Embora o educador seja visto como o principal elemento do processo de aprendizagem. . começou a popularizar-se o termo andragogia para referir-se à arte e a ciência de orientar adultos a aprender. as motivações internas relacionadas com sua própria vontade de crescimento. convém organizar as experiências de aprendizagem de acordo com as unidades temáticas que tenham sentido e sejam adequadas às tarefas que os adultos são solicitados a realizar nos seus diversos contextos de vida. servindo base para a formação acadêmica. O adulto tem uma orientação mais pragmática do que a da criança. uso de projetos de investigação. desenvolvendo habilidades para resolução de problemas mais complexos. Os conhecimentos dos professores e os recursos institucionais. Ele se torna disponível para aprender quando pretende melhorar seu desempenho em relação a determinado aspecto de sua vida. Por isso. informal e de suporte a aprendizagem. O adulto está pronto para aprender o que decide aprender. Sua seleção de aprendizagem é natural e realista. Dessa forma. 6 Eficácia da aprendizagem Para garantir um aprendizado eficaz alguns fatores entram em confronto para que os discentes se capacitem e tentam compreender fatos e teorias. por isso. aprendizagem orientada para tarefas ou centrada em problemas. utilização de procedimentos de avaliação diretamente relacionados à aprendizagem. valorização da discussão e da solução de problemas em grupo. Os adultos entram num processo educativo com experiências bastante diversas e é a partir delas que eles se dispõem a participar ou não de algum programa educacional.Papel da experiência. estudo independente e técnicas vivenciais. muitas vezes ele se nega a aprender o que os outros lhe impõem. essas experiências devem ser aceitas como fonte de recursos a serem valorizados e partilhados. como os livros e as projeções. Devem ser vistos como opções que são colocadas à disposição para livre escolha do aprendiz. Assim. definição de contratos e projetos de aprendizagem. . definição de objetivos e planejamento das tarefas com a participação dos estudantes. Prontidão para o aprendizado. Embora a adoção do conceito de Andragogia não seja consensual. pode-se afirmar que a prática docente do professor universitário pode ser significativamente melhorada com a adoção de seus princípios. uma educação no contexto andragógico requer elaboração de diagnósticos de necessidades e interesses dos estudantes. estabelecimento de um clima cooperativo. seleção de conteúdos significativos para os estudantes. Além disso. sua retenção tende a decrescer quando percebe que o conhecimento não pode ser aplicado imediatamente. são fontes que por si só não garantem o interesse pela aprendizagem. como desconsiderar os resultados das pesquisas psicológicas e as experiências dos professores universitários. As relacionadas aos alunos referem-se as suas aptidões. a sua atuação sempre estará voltada. as diferenças de desempenho dos alunos. quanto a condução de suas aulas e a avaliação da aprendizagem no planejamento. Alunos motivados aprendem muito mais do que os alunos não motivados. tende buscar fontes capazes de satisfazê-las. O incentivo causado pela motivação é de fácil verificação. por fim. entretanto. é que os educadores devem levar em consideração tanto o peso desses fatores. para situações relativas. com grande influência pela aprendizagem. a motivação constitui um problema muito complicado. segundo GIL (2007. relacionam entre si algumas variáveis. Os estudantes com um bom talento para ciências exatas. As variáveis relacionadas aos professores referem-se principalmente aos conhecimentos relativos à matéria a suas habilidades pedagógicas. a sua motivação e sua percepção a cerca da educação. têm fácil capacidade de aprendizado no que diz respeito aos conteúdos das disciplinas de um curso de engenharia e matemática.14). Em muitos cursos. o professor e o curso. em boa parte. Por esse motivo. será muito difícil para os alunos com talento e aptidão verbal. A motivação é um outro fator determinante do sucesso da aprendizagem dos alunos. . aulas e discussões. das diferenças individuais. entretanto. no entanto. que luta para vencer as desigualdades sociais e para promover o desenvolvimento dos educandos. Nestes termos. Além disso.Há três fontes individuais que influenciam a aprendizagem: o estudante.1 Valores direcionados aos alunos As diferenças individuais que são relacionadas às habilidades dos estudantes são constituídas. que indicam a importância. Assim. suas aptidões específicas. ainda que relativa. aos seus hábitos de estudo e a sua motivação. assim como os conhecimentos e as habilidades desenvolvidos anteriormente. o nível intelectual dos alunos. à medida que o educando sente necessidade de aprender. explicam. Essas fontes. referem-se aos objetivos propostos e aos métodos utilizados para melhor alcançá-los. substancialmente. constantemente. Não há. As variáveis relacionadas ao curso. Esse aprendizado. Para um educador humanista. é muito difícil observar a importância das diferenças individuais no desempenho acadêmico. É a mola propulsora da ação e tem origem numa necessidade. p. tais como leituras. pois. 6. 2 Valores direcionados aos professores As habilidades. Nesse sentido. Assim. já que alguns professores mostram ser mais competentes que outros para manter os alunos atentos. . motivações e hábitos de alunos em relação aos estudos.tendo origem numa necessidade. O que mais se considera importante é o conhecimento de que professor dispõe. demonstra muito mais segurança ao ensinar. Entretanto. Outro fator de grande relevância é a forma habitual de convivência de cada aluno a cerca da aprendizagem. a rigor. a respeito do nível de ensino. ainda costumam ser os melhores em sala de aula. Cabe. não pode. considerar o papel do professor nesse processo.quer de licenciaturas específicas. não têm sido devidamente considerado ao longo da história. não são. 6. o educador que conhece bem os conteúdos da disciplina que ministra. ser determinada pelo um fator externo. para explanar conceitos complexos e para criar uma ambiente agradável em sala de aula. suficientemente. pode ser considerado que a efetiva prática do professor universitário está envolvida nos conhecimentos específicos relacionados à matéria. isso não significa que este não dispunha de elementos para nortear a motivação dos alunos a alvos apropriados. as suas habilidades pedagógicas e à sua motivação. Alunos que planejam seus estudos para alcançar seus objetivos fazem anotações das aulas. mas também que ensinem seus alunos a aprender. adotam técnicas de leitura e revisam constantemente a matéria. Tanto dos professores de ensino fundamental quanto do ensino médio. estas são as que mais facilmente podem ser manipuladas pelos alunos com vista ao sucesso. há outros fatores a serem considerados. No que se concerne às habilidades pedagógicas do professor universitário.hoje em nível superior . expõe com maior propriedade e é capaz de responder sem maiores dificuldades as perguntas formuladas pelos alunos. como a ação educativa do professor. Por essa razão. é que se propõem aos professores não só apenas que ensinem a matéria. portanto. há muito tempo se exige formação específica quer por meio de curso normal . os sucessos da melhor aprendizagem. No entanto. E é interessante considerar que de todas as variáveis relacionadas à aprendizagem. em relação à matéria que ensina. o que faz com que a escola tenha muito mais flexibilidade para definir seus currículos. tendem a permanecer carentes de habilidades pedagógicas ao longo de toda sua vida acadêmica. Ocorre. Muitos professores também conseguem. Antes da vigência da LDB o Conselho Nacional da Educação fixava currículos mínimos para cada curso superior. mediante disciplinas como Didática. prioritariamente em programa de mestrado e doutorado. Quando o professor está motivado para ensinar e demonstrar seu entusiasmo com a matéria. cria-se um clima muito mais favorável para a aprendizagem. E são estes os que mais diretamente influenciam o aprendizado dos alunos. e a Prática de Ensino. Metodologia do Ensino.3 Valores direcionados ao curso Além de variáveis relacionadas aos professores e aluno. por meio da intuição e experiência. são definidos pelo professor. aos profissionais que se desejam se formar. Hoje. Dos professores universitários exige-se hoje. no entanto. Os objetivos mais amplos. Outros. que a maioria desses programas não contempla seus concluintes com disciplina de caráter didático-pedagógico. Já os objetivos mais específicos. os professores podem desenvolver as habilidades necessárias para o desempenho de suas atribuições de educador. também devem ser consideradas as relacionadas ao curso. principalmente. Dessa forma. Dos objetivos formulados para cada disciplina é que depende a definição dos conteúdos. a . o desenvolvimento de habilidades pedagógicas dos professores universitários costuma se dar por meio de cursos específicos ou de leituras desenvolvidas individualmente. que se referem aos conhecimentos e habilidades esperados dos alunos ao final de cada aula ou unidade de ensino. formação em nível de pósgraduação. 6. que se referem. E convém considerar que essa motivação depende muito menos do salário e das condições de ensino do que do quão responsável o professor se sente pelo aprendizado dos alunos e quão realizadora e desafiadora é a sua missão. são definidos pela escola.Nesses cursos. Convém considerar que hoje as escolas dispõem de mais liberdade nesse aspecto do que dispunham no passado. Psicologia da Aprendizagem. O aprendizado dos alunos também tem haver com a motivação do professor. obter altos níveis de capacitação pedagógica. apresenta apenas as diretrizes curriculares. sobretudo as relacionadas aos seus objetivos e á sua organização. de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases. Os cursos oferecidos nas faculdades e universidades têm (ou deveriam ter) objetivos. porém. bem como para estabelecer os objetivos de seus cursos e disciplinas. Nesse processo. as disciplinas já cursadas pelo estudante. o professor passa a ter menos poder em relação aos alunos. porém. dirigentes recepcionarem professores dizendo que dispõem de mais currículos de professores do que matrículas de alunos. o que leva alguns professores a fazer. sentem-se desestimulados ou mesmo proibidos de adotar posturas mais criativas no curso que lecionam. Os professores. os objetivos são claramente formulados. assumem a crença de que o cliente “é o rei” e que é preciso encantá-lo. assim como as que são cursadas paralelamente. antes de tudo. a qualidade dos recursos instrucionais e o número de alunos em classe. o ano ou semestre em que é ministrada. Dessa forma.determinação das estratégias de ensino. Já é comum. Também há que considerar que as crenças dos dirigentes das instituições educacionais nem sempre coincidem com as crenças dos professores. com freqüência. Parece até mesmo que muito desses dirigentes desconhecem o significado de vantagens competitivas. Também há dirigentes empresários que. Até mesmo porque nem sempre os dirigentes podem ser considerados educadores. cujos clamores por facilidades com freqüência sensibilizam os dirigentes que temem perdê-los. o que dificulta a elaboração de um plano de ensino adequado e favorecendo a aquisição de um aprendizado que não corresponde o que é desejado. De modo geral os professores têm pouca ou nenhuma influência na administração destes fatores. a seleção de recursos institucionais e também as técnicas de avaliação. muitos dirigentes tendem a admitir que basta oferecer aos professores recursos mínimos como quadro-de-giz e eventualmente um retro-projetor e que o aprendizado se dá naturalmente pela atenção dos alunos e pelas tradicionais anotações em sala de aula. seu marketing pessoal e conquis . As principais variáveis relativas a estas dimensões são: a carga horária destinada à disciplina. por conta de uma leitura equivocada de textos sobre qualidade total. mas empresários que ainda se prendem a modelos administrativos em que o mais importante é a redução dos custos. Nem sempre. A organização do curso também exerce influência significativa sobre o aprendizado.
Report "A Eficácia da Didática do Ensino Superior"