SOBRE RESENHA1o. ITEM) REQUISITOS BÁSICOS PARA UM RESENHISTA ou CRÍTICO Em Metodologia Científica, o resenhista ou crítico é um cientista do conhecimento; não é um palpiteiro, opinador. Tradicionalmente, são pré-requisitos para um resenhista ou crítico: a) profundo conhecimento da obra que se pretende resenhar ou criticar (uma, duas ou dez leituras minuciosas da obra sob análise, às vezes, são francamente insuficientes); b) profundo conhecimento do tema a que se refere a obra sob atenção (o tema ou assunto da obra deve ser conhecido, sob todos ou o máximo de pontos de vista e escolas de pensamento possíveis); c) competência da matéria sobre a qual se sustenta a obra; d) capacidade para formar, reconhecer, identificar conceitos de valor; e) maturidade para exercer a atividade (essa maturidade tanto é emocional quanto intelectual e profissional); f) correção e urbanidade (a correção envolve, inclusive conhecimento da língua materna ou de outras línguas que facilitem conversar e escrever; urbanidade opõe-se à agressividade, inclusive verbal ou escrita); g) fidelidade ao pensamento do autor (resenhista ou crítico não emite juízo de valor sobre a obra; o que interessa é o pensamento do autor e não o pensamento do resenhista ou crítico); h) humildade (significa saber o que se sabe e saber o que não se sabe). 2o. ITEM) ESTRUTURA DE UMA RESENHA CRÍTICA - Referência bibliográfica utilizada pelo autor da obra sob análise crítica; - credenciais do autor (da obra): quem é, nacionalidade, formação, titulação, publicações, sua relevância no campo científico, quando, porque e onde foi efetuado o estudo a que se refere a obra); -resumo da obra: o resumo deve conter as idéias centrais da obra em estudo (há diferenças entre idéias acessórias, idéias principais e idéias centrais); um resumo não contém o que o resenhista ou crítico ACHA ser importante. Ao contrário, dá informações sobre: de que trata o texto, o que explana, exige algum conhecimento prévio para o entendimento, possui alguma característica especial, como foi abordado o assunto; - conclusão do autor da obra: o resenhista ou crítico relata quais são as conclusões a que o autor da obra chega, aonde estão colocadas tais conclusões e quais são as mesmas; - referência do autor: mencionar a teoria ou pressupostos teóricos usados como apoio pelo autor da obra; - metodologia da autoria da obra: identificar qual ou quais os métodos (instrumentos de pensamento) de que se serve o autor da obra sob análise; identificar quais as técnicas de pesquisa utilizadas pelo autor, dentro do método anteriormente identificado; - crítica ou apreciação do resenhista ou crítico: julgar a obra quanto a sua contribuição no campo do conhecimento, originalidade de idéias, quanto às Escolas-Correntes-Tendências científicasfilosóficas-culturais, quanto às circunstâncias culturais-sociais-econômicas-históricas... em que a obra foi escrita, qual é o estilo do autor (conciso, objetivo, simples, idealista, realista....); -mérito da obra: qual é a contribuição dada pela obra, as idéias são verdadeiras, originaiS, criativas; qual a contribuição ao conhecimento (apresenta conhecimentos novos, amplos, restritos, abordagem vigente, abordagem diferente?); - estilo: o autor é conciso, simples, claro, preciso, coerente, sua linguagem é ou não correta segundo a língua em questão; - Forma: qual é a lógica sistematizadora da obra, sua originalidade, seu equilíbrio na disposição e na explicitação das partes; - Indicação do resenhista: a que público a obra se dirige (geral, de especialistas, estudantes, pode ser adotado em algum curso ou disciplina). Carlos Fernandes Publicado no Recanto das Letras em 07/08/2007 Código do texto: T596099 SOBRE ALDO ROSSI – SEUS ESCRITOS Aldo Rossi e Arquitetura da Cidade - Presentation Transcript 1 2 3 4 5 6 Aldo Rossi The Architecture of the City Aldo Rossi, A Arquitetura da Cidade “The Architecture of the City” "A Arquitetura da Cidade" · First published as L'architettura della citta in 1966 Publicado pela primeira vez como L'citta della architettura em 1966 · Proposes a return to reason & logic, history & memory, & the city Propõe um retorno à razão e lógica, história e memória, e da cidade · The city must be valued as a construction over time A cidade deve ser valorizada como uma construção ao longo do tempo Themes Temas · Critique of Functionalism and Modernism's utilitarian basis Crítica do Funcionalismo e da base utilitária do modernismo · Autonomous monuments and the permanence of form monumentos Autónomas ea permanência de forma · A city of fragments, a city of monuments A cidade de fragmentos, uma cidade de monumentos · The memory structure of the city A estrutura da memória da cidade Permanence of Form Permanência do formulário Palazzo della Ragione Padua, Italy Palazzo della Ragione Pádua, Itália · A City Hall from the 1200's, converted into a marketplace A Câmara Municipal da década de 1200, convertido em um mercado · Form is permanent and complex Forma é permanente e complexa · Form can be adapted to new uses Formulário pode ser adaptado a novos usos · Not “form follows function” Não é "a forma segue a função" Project for the Coliseum Rome, Italy Projeto para o Coliseu de Roma, Itália · Project to transform the Coliseum into a forum for a centrally planned church Projeto para transformar o Coliseu em um fórum de uma igreja centralizada · Proposed by Carlo Fontana, 1707 Proposta por Carlo Fontana, 1707 · Unrealized Não realizado · Maintains the idea that existing artifacts can be adapted for new uses Mantém a ideia de que os artefatos existentes podem ser adaptados a novas utilizações 7 8 9 10 11 12 “ Whereas the Functionalist seeks the greatest possible suitability to the most specific purpose, the Rationalist desires to obtain the greatest potential of adaptation to the largest number of needs” "Considerando que o funcionalista visa a maior adequação possível à finalidade mais específica, os desejos racionalista de obter o maior potencial de adaptação ao maior número de necessidades" Type and Elemental Forms Formulários Tipo e Elemental Teatro del Mondo Venice Biennale 1979-80 Teatro del Mondo Bienal de Veneza 19791980 · “ Theatre of the World” "Teatro do Mundo" · Simple, unornamented forms Simples, sem adornos formas · Recalls floating theatres characteristic of Venice in the 18th century Recorda teatros flutuantes característica de Veneza, no século 18 · Based on Rossi's childhood memory of a puppet theatre Baseado na memória de Rossi de infância de um teatro de fantoches Type and Memory Tipo e Memória · Reminiscent of Reminiscência de · De Chirico De Chirico · The city composed of recognizable types A cidade composta de tipos reconhecíveis · Types allow people to connect through collective memory Tipos de permitir que as pessoas se conectam através da memória colectiva · Autonomous forms as archetypes formas autônomas como arquétipos · Form follows memory A forma segue a memória Fagnano Olona Primary School, Italy 1972-76 Escola Primária Fagnano Olona, Itália 1972-1976 · A “little city” Uma cidade pequena " · The idea of theatre in the central space A idéia do teatro no espaço central · Large stair sets up view with class portrait in mind escada grande monta ver com o retrato da classe em mente · Rossi alludes to the time of childhood, as a memory Rossi faz alusão ao tempo da infância, como uma memória Time Tempo · The presence of clocks indicates an event is over A presença de relógios indica um evento é mais · Roland Barthes saw this fixation in photography Roland Barthes viu essa fixação em fotografia · Like De Chirico's paintings, Rossi's architecture possesses a haunting, melancholy quality Como pinturas de De Chirico, a arquitetura de Rossi possui um assombro, a melancolia de qualidade San Cataldo Cemetery Modena, Italy 1971 Cemitério de San Cataldo Modena, Itália 1971 · Rossi won the competition for the project of extending the existing cemetery Rossi venceu a concorrência para o projeto de alargar o cemitério existente · A city for the dead Uma cidade para os mortos · Strips detail detalhe Tiras · Unbound by the constraints of time Não consolidado pelas restrições de tempo · Here he subverts the corridor “type” to reflect on the silence and loneliness of death Aqui, ele subverte o corredor "tipo" para refletir sobre o silêncio ea solidão da morte · Ossuary building's absence of windows marks the absence of inhabitants ausência Ossuary prédio de janelas marca a ausência de habitantes 13 Memory Structure of the City Estrutura da memória da cidade · Nolli Map of Rome, 1748 Nolli Mapa de Roma, 1748 · The city designed as links from one monument to the next A cidade projetada como as ligações de um monumento para a próxima · Mimics how our memories work Imita como nossas memórias trabalho · Monuments and memory are fundamental to the city structure Monumentos e memória são fundamentais para a estrutura da cidade 14 Conclusion Conclusão · The city and its architecture are inseparable A cidade e sua arquitetura são inseparáveis · Permanence of form Permanência de forma · Type and elemental forms Tipo e formas elementares · Type and memory Tipo e memória · Time Tempo · Memory structure of the city estrutura da memória da cidade 15 “ The architect masters meaning and, through it, he is able to enter into the process of society's transformation” "Os mestres arquiteto significado e, por isso, ele é capaz de entrar no processo de transformação da sociedade" · _______ A Arquitetura da Cidade Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A Arquitetura da Cidade (1966) é um dos livros do arquiteto italiano Aldo Rossi, onde ele analisa todo o processo de surgimento e transformação da cidade em um modo geral, cidades reais de todo o mundo e projetos desenvolvidos em estudos. A cidade e sua formação tem sido um dos temas mais estudados e pesquisados no meio arquitetônico há séculos. Não poderia ser diferente, pois a partir da necessidade do homem de criar o ambiente que habita para viver melhor, estamos falando da criação da cidade e consecutivamente, da arquitetura. “Entendo a arquitetura em sentido positivo, como uma criação inseparável da vida civil e da sociedade em que se manifesta; ela é por natureza coletiva. Do mesmo modo que os primeiros homens construíram habitações e na sua primeira construção tendiam a realizar um ambiente mais favorável à sua vida, a construir um clima artificial, também construíram de acordo com uma intencionalidade estética. Iniciaram a arquitetura ao mesmo tempo em que os primeiros esboços das cidades; a arquitetura é, assim, inseparável da formação da civilização e é um fato permanente, universal e necessário.” Criação de um ambiente mais propício à vida e intencionalidade estética são características estáveis da arquitetura segundo Rossi, que procura ordenar e dispor os principais problemas da ciência urbana tratando de diversos métodos para enfrentar o problema do estudo da cidade. Ele divide o livro em quatro partes: na primeira, trata de problemas de descrição e classificação, portanto problemas tipológicos; na segunda, da estrutura da cidade por partes; na terceira, da arquitetura da cidade e do “locus” em que ela insiste, portanto da história urbana; na quarta, enfim, faz alusão às principais questões da dinâmica urbana e ao problema da política como escolha. Todos estes problemas são percorridos pela questão da imagem urbana, da sua arquitetura; essa imagem abrange o valor de todo o território vivido e construído pelo homem. A forma dos lotes de uma cidade, sua formação, sua evolução representa a longa história da propriedade urbana e a história das classes profundamente ligadas à cidade. A forma da cidade é sempre a forma de um tempo da cidade, e existem muitos tempos na forma da cidade. No próprio decorrer da vida de um homem, a cidade muda de fisionomia em volta dele, as referências não são as mesmas. A cidade não é por sua natureza, uma criação que pode ser reduzida a uma só ideia básica: seus processos de conformação são diferentes. A cidade é constituída por partes; cada uma dessas partes é caracterizada; ela tem elementos primários em torno dos quais se agregam edifícios. Conceber a fundação da cidade por elementos primários é a única lei racional possível segundo o autor, isto é, a única extração de um princípio lógico na cidade para continuá-la. “A cidade é a memória coletiva dos povos; e como a memória esta ligada a fatos e a lugares, a cidade é o “locus” da memória coletiva.” Assim, tratando da arquitetura da cidade, Aldo Rossi refere-se ao “locus” como sendo o princípio característico dos atos urbanos; o “locus”, a arquitetura, as permanências e a história serviram para tentar esclarecer a complexidade dos atos urbanos. Enfim, a memória coletiva se torna a própria transformação do espaço, a cargo da coletividade. É provável que esse valor da história, como memória coletiva, entendida como relação da coletividade com o lugar e com a ideia dele, permita ou ajude a compreender o significado da estrutura urbana, da sua individualidade, da arquitetura da cidade, que é a forma dessa individualidade. Assim a união entre o passado e o futuro está na própria ideia da cidade, que a percorre tal como a memória percorre a vida de uma pessoa e que, para concretizar-se, deve conformar a realidade, mas também conformar-se nela. E essa conformação permanece em seus fatos únicos, em seus monumentos, na ideia que temos deles. Isso explica também por que, na antiguidade se colocava o mito como fundamento da cidade. EIXO HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE I – Elementos de História, Arte e Arquitetura (04 créditos). Conceitos e definições iniciais sobre história, arte e arquitetura. Historia e historiografia. A arquitetura e a cidade como manifestações culturais. Relações entre cultura e natureza, civilização e linguagem, pensamento espacial e representação na produção da arquitetura e da cidade. Introdução à leitura da arquitetura e da cidade contemporânea. Bibliografia básica ARGAN, Giulio Carlo. El arte Moderno. Valencia, Fernando Torres, 1984. ARTIGAS, Vilanova. Os caminhos da Arquitetura Moderna. SP, LECH, BAKER, Geoffrey. Análisis de la forma Urbana BERMAN, Marshal. Tudo que é sólido desmancha no ar. SP, Cia das Letras, 1986. CHING. Forma, espacio y naturaleza. DE MICHELI, Mario. Las vanguardias artísticas del siglo XX. Madrid, Alianza, 1994. LEMOS, Carlos. O que é Arquitetura. SP, Brasiliense, MARICATO, Ermínia. «Arquitetura enquanto produto social» in Revista Chão. SP, MONTANER y otros. Textos de arquitectura de la modernidad. Madrid, Nerea, 1994. NIEMEYER, Oscar. A forma na Arquitetura. Rio de Janeiro. Avenir, PATETA, Luciano. Historia de la arquitectura. Antología crítica. Madrid, Blume, 1984 TELES, Gilberto M.. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. RJ, Record, 1987. ZEVI, Bruno. Saber Ver La Arquitectura. Barcelona, Poseidon, 1976. II – História da Arquitetura e do Urbanismo I ( 04 créditos) Arquitetura e cidade na Antigüidade Clássica: Grécia e Roma. O Império Bizantino e o mundo Islâmico: sua influência na arquitetura ocidental. Arquitetura e cidade na Idade Média: Românico e Gótico. A produção arquitetônica e as formações urbanas na Idade Moderna: Renascimento e Barroco. Bibliografia básica BOTHAUSER, João. História da Arquitetura. Belo Horizonte, UFMG, 1966. HAUSER, Arnold. História Social da Arquitetura e da Arte. SP, Mestre Jou, 1978. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. RJ, Zahar, 1983. KOCH, Wilfred. Estilos de Arquitetura I e II. Lisboa, Presença, 1982. MOREUX, Jean Charles. História da Arquitetura. SP, Cultrix, 1983. SUMMERSON, John. A linguagem clássica da Arquitetura. SP, Martins Fontes, 1982. WOLFFLIN, Heinrich. Arte Clássica. Sp, Martins Fontes, 1990. WOLFFLIN, Heinrich. Renascença e Barroco. SP, Perspectiva, 1983. III – História da Arquitetura e do Urbanismo II (04 créditos) A arquitetura e a cidade segundo os ideais Neoclássicos. O Historicismo, o Romantismo e o Ecletismo. A Revolução Industrial, as transformações urbanas e os novos materiais de construção introduzidos na arquitetura. Formação e atuação profissional dos engenheiros e arquitetos. As cidades ideais e o surgimento do pensamento urbanístico. Os movimentos das vanguardas artísticas e arquitetônicas do início do século XX – o Art Nouveau e o Art Deco. Bibliografia básica ARGAN, Giulio Carlo. El revival en las artes plásticas, la arquitectura, el cine y el teatro. Barcelona: Gustavo Gili, 1977. ARGAN, Giulio Carlo. El concepto del espacio arquitectónico: desde el barroco a nuestros dias. Buenos Aires: Nueva Visión, 1973. COLLINS. Los ideales de la arquitectura moderna; su evolución (1750 – 1950). Barcelona: Gustavo Gili, 1977. FUSCO, Renato de. Historia de la arquitectura contemporânea. Madri: Celeste Ediciones, 1996. GOITIA, Fernando Chueca. Breve história do urbanismo. Lisboa: Ed. Presença, 1989. HAROUEL, Jean-Louis. História do Urbanismo. Campinas: Papirus, 1990. KOCH, Wilfried. 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A emergência do urbanismo enquanto disciplina, enquanto campo reflexivo e propositivo destinado a configurar a cidade moderna. Matrizes e vertentes do racionalismo do movimento moderno, idéias que forjaram sua concepção e avanços tecnológicos e científicos que permitiram sua realização. Bibliografia básica ARGAN, Giulio Carlo. El arte Moderno. Valencia, Fernando Torres, 1984. ARGAN, Giulio Carlo. Gropius e a Bauhaus. Lisboa, Presença, 1984. BENÉVOLO, Leonardo. Historia de la Arquitectura Moderna. Barcelona, Gili, 1974. BLASER, Werner. Mies van der Rohe. Barcelona, Gili, 1976. BOESIGER, Willy. Le Corbusier. Barcelona, Gili, 1977. DE MICHELI, Mario. Las vanguardias artísticas del siglo XX. Madrid, Alianza Editorial, 1994. DORFLES, Gilo. Arquitetura Moderna. Lisboa, Martins, 1986. FLEIG, Karl. Alvar Aalto. Barcelona, Gili, 1994. FRAMPTON, Kenneth. Historia crítica de la Arquitectura Moderna. Barcelona, Gili, 1987. GIEDION, Sigfried. Espacio, Tiempo y Arquitectura. Barcelona, Ed. 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V– História da Arquitetura e do Urbanismo IV (04 créditos) A crise da arquitetura moderna e sua crítica. As primeiras contestações ao Movimento Moderno até meados da década de sessenta. A nova ordem internacional e as novas formas de pensar o espaço urbano e a arquitetura: o contextualismo, o neoracionalismo e a arquitetura como linguagem e suas variantes. Tendências atuais da arquitetura contemporânea nacional e internacional. Bibliografia básica ANDERSON, Perry. «Modernidade e Revolução» in Novos Estudos Cebrap (14). SP, 1986. ARANTES, Otília – «Arquitetura Simulada» in Novaes Adauto (org.). O Olhar. SP, Cia das Letras, 1988. BERMAN, Marshal. Tudo que é sólido desmancha no ar. SP, Cia das Letras, 1986. COELHO Neto, José Teixeira. Moderno Pós-moderno. Porto Alegre, LPM, 1985. FICHER, Silvia. «Anotações sobre O Pós-modernismo» in Projeto 74. HABERMAS, Juergen. «Arquitetura Moderna e Pós-moderna». Novos Estudos Cebrap 18. SP, 1987. 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As origens portuguesas e o desenvolvimento da arquitetura religiosa, civil e oficial no Brasil até o final do século XVIII. Elementos arquitetônicos e sistemas construtivos empregados na arquitetura tradicional. O século XIX e a introdução de novas concepções sobre a arquitetura e a organização dos espaços urbanos. A arquitetura e a cidade segundo os ideais neoclássicos. O Historicismo, o Ecletismo e o surgimento de novas tipologias arquitetônicas e materiais construtivos. As idéias sanitaristas, as reformas urbanas e as mudanças na forma de habitar. Arquitetura do início do século XX e as buscas de novas alternativas. Bibliografia básica AZEVEDO, Aroldo de. Vilas e cidades do Brasil colonial. São Paulo: USP /Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, 1956. BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1983. BRESCIANI, Stella. (org.). Imagens da Cidade: séculos XIX e XX. São Paulo: ANPUH: Marco Zero: FAPESP, 1994. BURY, John. 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VIII - Análise do Espaço Urbano (04 créditos) Evolução histórica da estrutura física e funcional das cidades. Abordagens teóricas sobre a estrutura interna das cidades. Morfologia urbana. Condicionantes físico-ambientais, técnicas, econômicas, sociais e culturais da forma urbana. A estrutura e o funcionamento da cidade contemporânea. Elementos “pós-modernos” na estrutura urbana contemporânea. Discussões sobre a construção coletiva do espaço urbano. Princípios de sustentabilidade urbana. Bibliografia básica CLARKE, David. Introdução à Geografia Urbana. Editora Difel DEL RIO, Vicente. Desenho Urbano.Editora PINI. GARCIA-LAMAS, J. M. Morfologia Urbana. Editorial Presença. HARVEY, David. A condição pós-moderna. Editora Loyola. HARVEY, David. Justiça Social e Urbanismo. Editora Loyola. MAusbach, Harris. Urbanismo Contemporáneo. Editorial Presença. PRINZ, Dieter. Projeto Urbano. Editorial Presença. IX – Intervenção em Sítios Históricos (Téc. Retrospec.) (04 créditos) Conceitos e fundamentos teóricos relativos à preservação e à restauração do patrimônio histórico cultural. A história do restauro. Os documentos que disciplinam a preservação do patrimônio. A preservação do patrimônio no Brasil e sua legislação. A postura do arquiteto perante uma intervenção sobre o patrimônio histórico cultural. Metodologia de documentação e de projeto em restauração. Tendências contemporâneas da preservação e restauração de monumentos e sítios históricos. Bibliografia básica AYUNTAMIENTO DE MADRID. Recuperar Madrid. Madrid: Oficina Municipal del Plan, 1982. AZEVEDO, Paulo Ormindo de. A Alfândega e o mercado: memória e restauração. Salvador: Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia, 1985. BORRERO, Alfonso. Preservación y Restauración de Monumentos Arquitectónicos. Bogotá: Pontifícia Universidade Javeriana, 1973. CARBONARA, Giovanni. Restauro dei monumenti: guida agli elaborati grafici. 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UNISINOS. Patrimônio Cultural: documentos internacionais e nacionais sobre preservação dos bens culturais. São Leopoldo: UNISINOS, sd. X– Noções de Planejamento Urbano e Regional (04 créditos) Estudo das condições de caracterização de uma região e conformação de espaços regionais. Noções sobre tamanho e importância relativa das cidades. Demografia. Crescimento e êxodo populacional. Constituição de regiões. Relacionamento cidade – campo. Estudo da realidade regional. Bibliografia básica ANDRADE, Manoel Correa. O processo de ocupação regional no Nordeste. Recife, Sudene, BONDUKI, Nabil. DANCAZEDIER, Lazer. FAISSOL, Esperidião. Urbanização e Regionalização. RJ, IBGE, Ferrari, Celson. Curso de Planejamento Municipal Integrado. SP, Pioneira, 1979. Gonçalves, M. F. (org.) O Novo Brasil Urbano. SP, Nobel, 1993. Maricato, Herminia. Mc Harg, Ian. Design with nature Melo, J. C. Transporte. Mota, Antonio. Meio Ambiente Oliveira, Francisco. Elegia para uma Re(li)gião. Petrópolis, Vozes, Puppi. Saneamento Rattner, Henrique. Planejamento Urbano e Regional. SP, Cia Editora Nacional, Rertoft, H. Meio Ambiente. Ribeiro, L. C. & Santos Jr, Orlando. Globalização, Fragmentação e Reforma Urbana. RJ, Civilização Brasileira, 1994. Santos, Milton. A urbanização brasileira Schmidt, Benício. O Estado e a Política Urbana no Brasil. Porto Alegre, LP&M, Singer, Paul. XI – Deontologia e Prática Profissional (02 créditos) Regulamentação da profissão: legislação e normas. Relação do profissional com a sociedade, com o cliente, com profissionais de outras áreas, com instituições governamentais, entidades representativas da profissão e da sociedade. Postura ético-profissional. Bibliografia básica SVENSSON, Frank (1991), Arquitetura. Criação e Necessidade. Brasília, EDUNB. Boletim IAB/APA-PB. Os arquitetos e a ocupação da orla marítima de João Pessoa, no 3, nov. 1984. LEIS DE REFERÊNCIA Leis, Decretos e Resoluções do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA. Código de Ética Profissional – Resolução 205/71 – CONFEA Licitações e Contratos Administrativos da Administração Pública – Lei 8.666/93 Normas Técnicas da ABNT para elaboração de projetos de edificações. Atividades Técnicas Normas Técnicas da ABNT para elaboração de projetos de edificações. Arquitetura Nova Lei Brasileira de Direitos Autorais – Lei 9.610/98 Código de Defesa do Consumidor – Lei 8.078/90 Declaração Universal dos Direitos Humanos – ONU – 1948 Constituição da República Federativa do Brasil. (1988), São Paulo, Imprensa Oficial do Estado S.A. Constituição do Estado da Paraíba (1989), João Pessoa, Grafset. Lei Orgânica do Município Plano Diretor da cidade de João Pessoa – Lei Complementar Nº 03/92 Código de Urbanismo – Lei Complementar 2.102/75 Código de Obras – Lei Complementar 1.347/71 Código de Posturas – Lei Complementar XII – Metodologia Científica (04 créditos) Epistemologia. O ato de estudar. Planejamento e organização do trabalho acadêmico. Técnicas de fichamento. Normas de referências bibliográficas. Métodos e técnicas de pesquisa. Elaboração de projetos de pesquisa, de relatórios e de monografias. Bibliografia básica DUARTE, Emeide N., NEVES, Dulce Amélia de B., SANTOS, Bernadete de L. O. Manual técnico para elaboração de trabalhos monográficos. João Pessoa: Editora Universitária / UFPB, 1993. 80p. FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. 318p. GOMES, Geraldo. O Nordeste em pesquisa. Projeto. São Paulo: Projeto Editores Associados Ltda., n. 89, pp.77-81, julho / 1986. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de A., Técnicas de pesquisa. 2ed. São Paulo: Atlas, 1996. PERES, José Augusto. A elaboração de um projeto de pesquisa. 3ed. João Pessoa: Micrográfica, 1989. 79p. ______ . Como se faz um relatório. João Pessoa: Micrográfica. XIII - Trabalho Final de Graduação I (04 créditos) Desenvolvimento do projeto de pesquisa: revisão da literatura, levantamento de dados preliminares, fundamentação da pesquisa. Planejamento da monografia de conclusão do curso. Bibliografia básica DUARTE, Emeide N., NEVES, Dulce Amélia de B., SANTOS, Bernadete de L. O. Manual técnico para elaboração de trabalhos monográficos. João Pessoa: Editora Universitária / UFPB, 1993. 80p. FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. 318p. GOMES, Geraldo. O Nordeste em pesquisa. Projeto. São Paulo: Projeto Editores Associados Ltda., n. 89, pp.77-81, julho / 1986. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de A. Técnicas de pesquisa. 2ed. São Paulo: Atlas, 1996. PERES, José Augusto. A elaboração de um projeto de pesquisa. 3ed. João Pessoa: Micrográfica, 1989. 79p. ______ . Como se faz um relatório. João Pessoa: Micrográfica. XIV – Trabalho Final de Graduação II (10 créditos) Desenvolvimento de trabalho prático com base em proposta de trabalho apresentada pelo aluno, envolvendo a manipulação do conjunto de conhecimentos adquiridos durante a realização do curso. Bibliografia básica DUARTE, Emeide N., NEVES, Dulce Amélia de B., SANTOS, Bernadete de L. O. Manual técnico para elaboração de trabalhos monográficos. João Pessoa: Editora Universitária / UFPB, 1993. 80p. FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982. 318p. GOMES, Geraldo. O Nordeste em pesquisa. Projeto. São Paulo: Projeto Editores Associados Ltda., n. 89, pp.77-81, julho / 1986. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de A. Técnicas de pesquisa. 2ed. São Paulo: Atlas, 1996. PERES, José Augusto. A elaboração de um projeto de pesquisa. 3ed. João Pessoa: Micrográfica, 1989. 79p. ______ . Como se faz um relatório. João Pessoa: Micrográfica. Arte, arquitetura e cidade Cristiane Alcântarasinopses como citarALCÂNTARA, Cristiane. Arte, arquitetura e cidade. Resenhas Online, São Paulo, 03.034, Vitruvius, out 2004 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/03.034/3174>. História da arte como historia da cidade gira em torno de três importantes conceitos levantados por Giulio Carlo Argan: cidade, objeto e arte. Segundo Argan, a obra de arte determina um espaço urbano: “o que a produz é a necessidade , para quem vive e opera no espaço, de representar para si de uma forma autêntica ou distorcida a situação espacial em que opera” (Argan, p. 74, 1984). Argan vê o espaço urbano de uma forma ampla, parte de um todo e que abrange desde o quarto de dormir até a zona rural. Aldo Rossi, assim como Argan, também desenvolveu durante vários anos uma pesquisa acerca das questões que envolvem os espaços urbanos e seus problemas. Em sua principal obra A arquitetura da cidade, Rossi escreve sobre fatos urbanos, memória privada e reflete sobre o cotidiano das cidades. Questões ligadas as duas principais idéias discutidas por Rossi: os fatos urbanos, que estão em ação permanentemente e universalmente dentro das cidades e os problemas históricos ligados a estes fatos urbanos. Diante dos conceitos estabelecidos por estes dois autores, percebeu-se que é possível traçar diversos e oportunos paralelos entre eles, e mais especificamente, acerca da problemática levantada por Argan a respeito da obra de arte como determinante de um espaço urbano – que Rossi chama de fatos artísticos – e os problemas de preservação e conservação dos patrimônios históricos das cidades. Uma construção isolada em uma zona rural pode nos dar a nítida impressão de estarmos diante simplesmente de uma obra de arquitetura, entretanto, um grupo de construções imediatamente nos sugere a possibilidade de se criar uma arte diferente. Se pensamos assim, podemos compreender melhor quando Argan considera arte e cidade como uma só coisa. Segundo Argan, não deve haver uma separação entre zona urbana e zona rural, como também entre zona “histórica” e zona “moderna”, afinal todos estes espaços vistos como um todo constroem a cidade. Existe uma arte do relacionamento dos fatos urbanos, que ao todo e juntos, formam o ambiente urbano. Primeiramente é importante que se compreenda, segundo Rossi, o que vem a ser os fatos urbanos. De acordo com o autor, fatos urbanos – igrejas, casas particulares, monumentos, praças, etc. – são singulares, únicos, pedaços de cidades que formam esta. Rossi divide estes fatos em área-residência e elementos primários, ou seja, esfera particular e esfera privada. Quando Rossi escreve sobre fato urbano como fato artístico chegamos ao primeiro e importante paralelo que podemos fazer entre o que pensam ele e Argan. Para Rossi, “na natureza dos fatos urbanos há algo que o torna muito semelhante, e não só metaforicamente, à obra de arte” (Rossi, p. 18, 1966). De acordo com o autor tal caráter artístico dos fatos urbanos está ligado à sua qualidade e unicidade. Aqui podemos compreender que, quando Rossi escreve sobre este fato urbano, ele está se referindo a uma ponte, uma rua, uma casa particular ou a um bairro. Argan quando escreve sobre esta questão vai mais longe, para ele fatos urbanos são todo e qualquer tipo de arte, “(...) todavia uma cidade não é apenas produto das técnicas de construção. As técnicas da madeira, do metal, da tecelagem, etc. também concorrem para determinar a realidade visível da cidade, ou melhor, para visualizar os diferentes existenciais da cidade” (Argan, p. 75, 1984). Argan também nos alerta – de forma até mesmo catastrófica – a respeito do que pode acontecer a uma sociedade que não valoriza a história e vê seus objetos de arte como fragmentos do passado e fora de um contexto atual. O que, segundo o autor, faz com que se considere apenas como obras de arte aquilo que está dentro dos museus, o que conseqüentemente contribui para que cada vez mais os fatos urbanos não sejam vistos como fatos artísticos. Rossi também prevê isto, talvez de forma menos fatalista, entretanto, para ele os fatos urbanos são fatos artísticos quando são coisa humana por excelência: “Como os fatos urbanos são relacionáveis as obras de arte? Todas as grandes manifestações da vida social têm em comum com a obra de arte o fato de nascerem da vida inconsciente , esse nível é coletivo no primeiro caso e , individual no segundo, mas a diferença é secundária, porque umas são produzidas pelo público, as outras para o público, mas é precisamente o público que lhes fornece um denominador comum” (Rossi, p. 19, 1966). Sobre isto, Rossi ainda cita Maurice Halbwachs, quando este vê nas características da imaginação e da memória coletiva o caráter típico dos fatos urbanos. Portanto, Argan e Rossi afirmam, de formas particulares, que a cidade é coisa humana, obra produzida por nossas mãos, testemunho de memória, valores e, é portanto, objeto e fato artístico. Acerca da preservação e conservação dos fatos urbanos, ou seja, fatos artísticos, pode-se fazer também outro paralelo entre o que escreve Rossi e Argan. O segundo nos fala sobre cidade real e cidade ideal e afirma que “a relação entre quantidade e qualidade é proporcional no passado e antitética hoje, e está na base de toda problemática urbanística ocidental” (Argan, p 74, 1984), ou seja, para Argan uma ruptura entre cidade histórica e cidade moderna gera um sentido anti-histórico ao núcleo novo da cidade e um caráter somente histórico ao núcleo antigo. Assim, a cidade moderna cresce sem grandes preocupações qualitativas, enquanto que a cidade histórica se torna encerrada, estagnada. Muitas destas estagnações se refletem em falta de preservação e restauração. Portanto, dos dois lados temos a problemática qualitativa. Rossi, sobre este assunto, destaca a situação da cidade de Bari, em que zona antiga e nova não se relacionam, sendo assim, dois extremos dentro da mesma cidade. De acordo com Rossi é exatamente isto que não pode acontecer. Para o autor, o que enriquece a cidade e os fatos urbanos – tantos antigos, quanto novos – é a sua constante transformação. Ou seja, os diferentes tempos presentes em um mesmo núcleo urbano, o que demonstrará uma cultura em transformação. Argan e Rossi se definem claramente contrários à idéia de uma cidade histórica intacta. Rossi dá um outro exemplo sobre este fato ao citar a cidade de Moscou e sua zona periférica. Os diversos tempos presentes nesta cidade coexistem proporcionando a sensação de uma cultura em transformação, ou seja, uma fruição estética. Entretanto, Rossi destaca que para isto deva haver algum controle, o que nos remete novamente ao conceito da qualidade destes fatos urbanos. Dinamização da cidade, este termo pode sintetizar o que Argan e Rossi compreendem como continuidade e desenvolvimento de cidade histórica e cidade moderna. A cidade antiga não deve se tornar obsoleta e estagnada, seus monumentos devem ser vistos como fatos artísticos, mesmo estando fora do museu, e assim, a cidade nova não se torna anti-histórica. Argan escreve sobre uma contraposição que existe entre cidade antiga e cidade nova, quando esta não possui instituições carismáticas e acaba por transformar-se desordenadamente. Um paralelo entre História da arte como história da cidade e Arquitetura da cidade contribui para que se compreenda melhor importantes pontos levantados pelos dois autores. Fatos urbano-artísticos devem fazer parte de nossas vidas, e talvez por isso, Argan não tenha apenas escrito sobre o tema, ele enfrentou a cena dura das ruas quando aceitou tornar-se prefeito de Roma. Foi a transposição imediata das idéias para a prática. Uma das conclusões que se chega ao ler seu livro é a de que Argan nunca se cansou da história, e portanto – como ele mesmo disse – nunca foi um utopista. Decidiu sair às ruas, não para protestar, mas para fazer o que lhe cabia. Seu sucesso em Roma foi discutível, mesmo porque a ex-capital do mundo talvez seja ingovernável. O que importa é o fato concreto de Argan ter colocado em prática suas idéias sobre a ação política e para a urbe. sobre o autor Cristiane Alcântara é Designer. Atualmente, conclui o Mestrado em Arte – na linha de Teoria e História – pelo Instituto de Artes da Universidade de Brasília, UnB. A arquitetura da cidade Este artigo precisa ser wikificado. Por favor formate este artigo de acordo com as diretrizes estabelecidas no livro de estilo. Remova este aviso somente depois de todo o texto estar wikificado. Nota: Se procura sobre arquitectura de uma cidade em geral, consulte Urbanismo. A cidade e sua formação, tem sido um dos temas mais estudados e pesquisados no meio arquitetônico a séculos. Não poderia ser diferente, pois a partir da necessidade do homem de criar o ambiente que hábita para viver melhor, estamos falando da criação da cidade e consecutivamente, da arquitetura. Aldo Rossi, em seu livro A Arquitetura da Cidade, analisa todo o processo de surgimento e transformação da cidade em um modo geral, cidades reais de todo o mundo e projetos desenvolvidos em estudos. “Entendo a arquitetura em sentido positivo, como uma criação inseparável da vida civil e da sociedade em que se manifesta; ela é por natureza coletiva. Do mesmo modo que os primeiros homens construíram habitações e na sua primeira construção tendiam a realizar um ambiente mais favorável à sua vida, a construir um clima artificial, também construíram de acordo com uma intencionalidade estética. Iniciaram a arquitetura ao mesmo tempo em que os primeiros esboços das cidades; a arquitetura é, assim, inseparável da formação da civilização e é um fato permanente, universal e necessário.” Criação de um ambiente mais propício à vida e intencionalidade estética são características estáveis da arquitetura segundo Rossi, que procura ordenar e dispor os principais problemas da ciência urbana tratando de diversos métodos para enfrentar o problema do estudo da cidade. Ele divide o livro em quatro partes: na primeira, trata de problemas de descrição e classificação, portanto problemas tipológicos; na segunda, da estrutura da cidade por partes; na terceira, da arquitetura da cidade e do “locus” em que ela insiste, portanto da história urbana; na quarta, enfim, faz alusão às principais questões da dinâmica urbana e ao problema da política como escolha. Todos estes problemas são percorridos pela questão da imagem urbana, da sua arquitetura; essa imagem abrange o valor de todo o território vivido e construído pelo homem. A forma dos lotes de uma cidade, sua formação, sua evolução representa a longa história da propriedade urbana e a história das classes profundamente ligadas à cidade. A forma da cidade é sempre a forma de um tempo da cidade, e existem muitos tempos na forma da cidade. No próprio decorrer da vida de um homem, a cidade muda de fisionomia em volta dele, as referências não são as mesmas. A cidade não é por sua natureza, uma criação que pode ser reduzida a uma só idéia básica: seus processos de conformação são diferentes. A cidade é constituída por partes; cada uma dessas partes é caracterizada; ela tem elementos primários em torno dos quais se agregam edifícios. Conceber a fundação da cidade por elementos primários é a única lei racional possível segundo o autor, isto é, a única extração de um princípio lógico na cidade para continuá-la. “A cidade é a memória coletiva dos povos; e como a memória esta ligada a fatos e a lugares, a cidade é o “locus” da memória coletiva.” Assim, tratando da arquitetura da cidade, Aldo Rossi refere-se ao “locus” como sendo o princípio característico dos atos urbanos; o “locus”, a arquitetura, as permanências e a história serviram para tentar esclarecer a complexidade dos atos urbanos. Enfim, a memória coletiva se torna a própria transformação do espaço, a cargo da coletividade. É provável que esse valor da história, como memória coletiva, entendida como relação da coletividade com o lugar e com a idéia dele, permita ou ajude a compreender o significado da estrutura urbana, da sua individualidade, da arquitetura da cidade, que é a forma dessa individualidade. Assim a união entre o passado e o futuro está na própria idéia da cidade, que a percorre tal como a memória percorre a vida de uma pessoa e que, para concretizar-se, deve conformar a realidade, mas também conformar-se nela. E essa conformação permanece em seus fatos únicos, em seus monumentos, na idéia que temos deles. Isso explica também por que, na antiguidade se colocava o mito como fundamento da cidade. -------------------------------------------------------------------------------É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.2 ou superior. Se utilizado em website, por favor inclua um link para , ou, se impresso, agradecemos a gentileza de mencionar nosso portal. Este artigo está licenciado sob a GNU Free Documentation License, e utiliza material do artigo da Wlklpédla: "A arquitetura da cidade". http://books.google.com.br/books?id=9GIrP7EQ0Y8C&printsec=frontcover&dq=F%C3%B3rum:+Aldo+Rossi&so urce=bl&ots=VJEmuDJNRS&sig=G0loE8cMqX1no576DhDrsmJWDtM&hl=pt-BR&ei=kjPYSGKNIGRuAeT8YSBw&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=4&ved=0CBUQ6AEwAw#v=onepage&q&f=false http://www.tiosam.net/enciclopedia/?q=A_arquitetura_da_cidade http://wirednewyork.com/forum/showthread.php?t=9074 http://www.absoluteastronomy.com/topics/Aldo_Rossi http://vitruvius.com.br/revistas http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/ http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/index.php?e=7&s=9&a=45 http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/index.php?e=2&s=9&a=8 Imperdível!!! TEM QUE LER ESTE ARTIGO http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/index.php?e=2&s=9&a=10 Imperdível!!! TEM QUE LER ESTE ARTIGO http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/index.php?e=4&s=9&a=24 Imperdível!!! TEM QUE LER ESTE ARTIGO http://www.arquiteturarevista.unisinos.br/index.php?e=4&s=9&a=22 Imperdível!!! TEM QUE LER ESTE ARTIGO (muito legal esta revista!!!) sexta-feira, 28 de setembro de 2007 Resenha do livro "Arquitetura da cidade" Aldo Rossi - 1966 “Arquitetura da cidade” é uma tentativa de estudar a cidade pelo caminho da arquitetura. Ou seja, Aldo Rossi constrói conceitos para compreender a cidade. O conceito básico é o fato urbano e a teoria da cidade. Argumenta que a cidade tem que ser encarada como um artefato, que o entorno da cidade cria sua forma e analisa as funções da cidade a partir do locus. Define a morfologia urbana como a descrição dos fatos urbanos e a “alma da cidade” como a qualidade do fato urbano. O estudo aprofunda as questões das tipologias, da s partes, do locus e da política como escolha da cidade. Aldo Rossi descreve os fatos urbanos como condicionados a cidade. Reafirma a cidade como uma coisa humana por excelência. Estuda esse fenômeno e destrincha o sistema espacial das cidades, chegando à questão da tipologia dos edifícios. Trabalha o conceito de tipo e modelo, onde o “modelo é preciso e o tipo é mais ou menos vago” levando a conclusão sobre a permanência de tipologias, o que não quer dizer que a forma de se viver permaneça a mesma. A critica ao funcionalismo e a arquitetura orgânica como correntes principais do modernismo mostra a raiz comum e a causa da sua fraqueza. Rossi mostra que para eles “os fatos urbanos são um mero problema de organização não apresentam continuidade, nem individualidade, monumentos e a arquitetura não tem razão de ser” e considera esses argumentos puramente ideológicos. Sua pesquisa sob influencia iluminista nos leva aos Tratadistas. O que quer dizer, que Rossi resgata valores como os da rua, do bairro e do quarteirão, desenvolvidos nos tratados. Discussões que o fazem afirmar a forma, não como uma redução ao momento lógico, mas como afirmava os tratadistas “a bela cidade como boa arquitetura” e também que os fatos urbanos são complexos, pois “é na totalidade que se constrói para si mesmo” e não na parte. As funções são parte da análise da morfologia urbana, mas “o que permanece no fato urbano no momento em que a função perde seu valor é que de fato, muitas vezes, constitui o fato urbano”. “As permanências podem ser consideradas elementos propulsores que ligam à totalidade, ou não fazem ligação nenhuma ao fato do sistema urbano”. Por fim existe uma ligação que será realizada pela história e pela arte, ou seja, pelo ser e pela memória. As áreas de estudo para o autor são recortes da cidade, remete ao conceito de bairro, que expõem esses elementos vistos acima, logo a área de estudo passa a ser entendida como um elemento qualitativo e sua “unidade é dada fundamentalmente pela história, pela memória que acidade tem de si mesma”. A partir daí crítica o zoneamento tendo como caso Chicago e o plano de Parck e Burges. Após estudar esses elementos, Rossi, define os elementos primários da cidade. Sendo eles: a residência (mostrando que nenhuma cidade pode ignorar a residência como componente de sua forma. A residência não é amorfa), as atividades fixas e o trafego, batizando-os de catalisadoras, que originalmente são expressões de funções, porém o desenvolvimento do processo urbano isso se transforma. E sua permanência é memória constituindo um fato urbano. Por exemplo, “os monumento são uma permanência porque já se acham em posição dialética no interior do desenvolvimento urbano”. Essas transformações são importantes, pois elas possibilitam as diferenças das partes ligadas à totalidade, o que possibilita a liberdade de escolha. Como podemos ver em Londres, Viena, Roma e etc., cidades com diversos fatos urbanos. A geografia da cidade também é um elemento inseparável da sua história, mesmo em cidades planejadas ou não, pois o plano pode ser considerado um elemento primário, como Leningrado e Brasília. Os fatos urbanos são individuais e é no conceito de locus, onde Rossi encontra sustentação para essa afirmação. Citando Vaiollet-Le-Duc, quando reconhece que a arquitetura não pode ser transportada. A partir disso a questão do arbitrário e da tradição aparece, sua solução é encontrada somente no locus, que se somando ao rigor da técnica (a exemplo de Vaiollet-Le-Duc e Vitor Hugo) encontraremos que “a história da cidade é também a história da arquitetura”. “As cidades são o texto da história” onde os lugares brigam com o ambiente, que por sua vez brigam com os monumentos e daí constitui a individualidade. Admiti que a arquitetura é um componente do fato urbano, logo possui um valor transcendente, e crítica os socialistas que reduzem a cidade as funções (residência e serviços). Na evolução dos fatos urbanos, a economia, a forma que as forças agem e as diferentes mudanças (como os planos) são os principais elementos para entender a cidade. A partir dessas questões o autor estuda o caso da expropriação e da propriedade privada. O que alguns teóricos afirmam ser a questões que diferencia a cidade capitalista e socialista. Como exemplo é utilizado o caso do Plano Cerdá para Barcelona (malha e quadra que orienta a cidade) e o plano Haussaman para Paris (expropriação e sobreposição de planos). Suas diferenças provam que a dimensão não é um elemento da questão do fato urbano. Outro exemplo é a própria revolução francesa que loteou os lotem sem critério sem preocupação com o espaço público. E também a Alemanha, onde foi permitido que dívidas do Estado fossem pagas com áreas públicas, prejudicando a cidade. Tipologicamente, nós podemos afirmar, que tanto os casarios podem dar soluções às cidades, tanto no caso de Viena e sua anta densidade, quanto no caso das casas populares de Berlim. Rossi, para negar que os problemas da cidade sejam advindos da industrialização, cita Engels que “nega que, de algum modo, esse fenômeno diga respeito ao urbanismo, ao contrário, ele declara que pensa que iniciativas espaciais são capazes de intervir nesse processo isso é pura abstração, é praticamente uma operação reacionária”. E termina crendo que tudo que se some a essas posições para ele são consideradas equivocadas. Por fim, conclui estabelecendo que a cidade tenha a forma de sua política e os signos de sua vontade. Numa relação biunívoca entre o elemento arbitrário e o elemento tradicional na arquitetura urbana. E afirmando que nenhum crescimento é espontâneo. Fecha o livro com uma imagem da Moscou Stalinista, expondo casarios no primeiro plano e edificações palacianas neoclássicas ao fundo. Postado por Daniel Mendes M. de Sousa às 12:52