EXERCÍCIOS DE ECONOMIA 01- (AFRF/2005) Considere as seguintes informações hipotética (em unidades monetárias): Exportações de bens e serviços não fatores: 200 Importações de bens e serviços não fatores: 300 Renda líquida enviada ao exterior: 100 para uma economia Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que essa economia hipotética apresentou: a) déficit no balanço de pagamentos em transações correntes de 100. b) saldo nulo no balanço de pagamentos em transações correntes. c) superávit no balanço de pagamentos de 200. d) déficit no balanço de pagamentos em transações correntes de 200. e) superávit no balanço de pagamentos de 100. RESPOSTA 01: “D” Resolução: As exportações e importações de bens e serviços não-fatores, a renda líquida enviada (RLEE) ou recebida (RLRE) do exterior e as transferências unilaterais fazem parte do Balanço de Transações Correntes do país, conforme estrutura a seguir: 1 – Exportação de Bens e Serviços não-fatores; 2 – Importações de Bens e Serviços não-fatores; 3 – Renda Líquida Enviada ao exterior (RLEE) ou Renda Líquida Recebida do Exterior (RLRE); 4 – Transferências Unilaterais; 5 – Saldo da Balança de Transações Correntes (BTC) = 1+ 2 + 3 + 4 Tendo por base a estrutura, cabe-nos efetuar os lançamentos: 1 – Exportação de Bens e Serviços não-fatores = +200 (entrou recursos no país) 2 – Importações de Bens e Serviços não-fatores = -300 (saiu recursos do país) 3 – Renda Líquida Enviada ao exterior (RLEE) = -100 (saiu recursos do país) 4 – Transferências Unilaterais = 0 (a questão não forneceu dados) 5 – Saldo da Balança de Transações Correntes (BTC) = +200 – 300 – 100 + 0 = -200 Contrapartidas dos lançamentos: BKC = -200 + 300 + 100 = +200 BKC = -200 (aumentou as reservas do país) BKC = +300 (redução das reservas do país) BKC = +100 (redução das reservas do país) Após efetuados os lançamentos, vamos às alternativas da questão. A) Falsa. O BTC apresentou resultado deficitário em 200. B) Falsa. Ó resultado do BTC não foi nulo, mas sim deficitário em 200. C) Falsa. O resultado do BTC não foi superavitário, mas sim deficitário em 200. D) Verdadeira. O resultado do BTC foi deficitário em 200. E) Não dá para afirmar sobre o resultado do Balanço de Pagamentos, haja vista existerem outros balanços a serem considerados e não somente o BTC. 02- (AFRF/2005) Considere as seguintes informações para hipotética (em unidades monetárias): Variação de estoques: 50. Poupança líquida do setor privado: 270. Depreciação: 30. Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 100. Saldo do governo em conta corrente: 300. uma economia Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo dessa economia foi de: a) 650. b) 620. c) 550. 1 d) 520. e) 600. RESPOSTA 02: “A ” Resolução: Essa questão diz respeito á identidade macroeconômica básica: Produto = Renda = Despesa. Considerando uma economia fechada sem governo: C + I = C + S, onde se conclui que I =S Considerando uma economia fechada com governo: C + I + G = C + S + T, onde se conclui que I = S + (T-G) Considerando uma economia aberta: C + I + G + X = C + S + T + M, ode se conclui que I = S + (T-G) + (M-X) O investimento bruto é composto por Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) + Variação de Estoques: I = FBCF + ΔE Sendo, I = S + (T-G) + (M-X) Temos, FBCF + ΔE = S + (T-G) + (M-X) Dados fornecidos pela questão: ΔE = 50 S = 270 (poupança líquida do setor privado). Depreciação = 30. (M-X) = 100 (Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes). Mostra que as importações superaram as exportações em 100 (T-G) = 300 (Saldo do governo em conta corrente). Mostra que as receitas superaram os gastos em 100. Jogando na fórmula: FBCF + ΔE = S + (T-G) + (M-X) FBCF + 50 = 270 +300 + 100 FBCF = 270 +300 + 100 - 50 FBCF = 620 + 30 (depreciação) Como a questão pede o conceito de “Bruto”, e o valor da depreciação foi fornecido temos de adicionar a depreciação. 03- (AFRF/2005) Considere válida a seguinte restrição orçamentária intertemporal de dois períodos para uma nação hipotética: C1 + C2/(1+r) = Q1 + Q2/(1+r) Onde C1 e C2 são os valores para o consumo no período 1 e 2 respectivamente. Q1 e Q2 as rendas dos períodos 1 e 2 respectivamente. Considerando que essa economia hipotética “respeita” essa restrição e mantém relações comercial e financeira com o resto do mundo, é incorreto afirmar que: a) o consumo no primeiro período pode ser maior do que a renda no primeiro período. b) se C1 > Q1 então C2 < Q2. c) um déficit comercial no primeiro período deve ser necessariamente compensado por um superávit comercial no 2º período. d) se a nação tiver um déficit na conta corrente no 1º período, incorrendo assim em dívida externa, deverá ter um superávit futuro para pagar a dívida. e) o consumo no período 1 não pode ser igual ao consumo no período 2. RESPOSTA 03: “E ” Resolução: C1 + C2/(1+r) = Q1 + Q2/(1+r) C1 = Consumo no presente; C2 = consumo no futuro.. Q1 = renda no presente Q2 = renda no futuro. Alternativas: A) Verdadeira. Observe que um consumidor pode, no presente, consumir a sua renda no presente e comprometer um pouco de sua renda no futuro, desde que no futuro consuma menos que a renda que está recebendo. Dessa forma, se somarmos a 2 B) C) D) E) renda no presente e no futuro elas serão capazes de suportar o consumo nos dois períodos. Verdadeira. Considerando relações comerciais, se houver um déficit no presente e um superávit no futuro, pode-se conceber que o superávit será usado para cobrir o déficit do período anterior. Verdadeira. Se o consumo no presente foi superior à renda no mesmo período, o consumidor gastou mais do que recebeu. No período seguinte terá de consumir menos do que ganhará de renda, utilizando a sobra (poupança) para quitar seus débitos do período anterior. Verdadeira. Se a nação tiver um déficit na conta corrente no 1º período (comprou mais do que vendeu para o exterior e pegou mais dinheiro emprestado do que emprestou), incorrendo assim em dívida externa,no período seguinte terá de gerar um superávit para manter a pagar sua dívida. Falsa. Se a renda for mantida constante nos dois períodos e o consumidor não alterar seus hábitos e obedecer a restrição orçamentária, pode ocorrer de o nível de consumo no primeiro período ser igual ao nível de consumo no período seguinte. 04- (AFRF/2005) Suponha: c = papel moeda em poder do público/M1 d=1–c R = encaixes totais dos bancos comerciais / depósitos a vista M1 = meios de pagamentos B = base monetária M1 = m.B c=d Considere que no período 1 o valor para R foi de 0,5 enquanto que no período 2 esse valor passou para 0,6. Considerando que não houve variações nos outros coeficientes de comportamento, pode-se afirmar que o valor de m apresentou, entre os períodos 1 e 2: a) uma queda de 4,100%. b) um aumento de 6,250%. c) uma queda de 6,250%. d) um aumento de 4,100%. e) uma queda de 8,325%. RESPOSTA 04: “ C ” Resolução: Para resolver essa questão temos de lembrar da fórmula do multiplicador bancário: M1 = K x BM = Multiplicador na fórmula incremental. 1 K = ---------------- = Multiplicador Bancário 1 - d (1 - r) A questão no forneceu o valor de “R” = 0,5 no primeiro período. Também nos forneceu o valor de “R” = 0,6 no segundo período. A questão nos informou nada sobre o valor de “c” ou “d”. A questão informou que d = 1- c, levando-nos a concluir que c + d = 1. Como esses coeficientes não se alteraram, não foram eles a causa da alteração em M1 (meios de Pagamento). O que nos leva a concluir que a alteração nos meios e Pagamento se deve unicamente à variação ocorrida em “R”. Podemos então arbitrar um valor para “C” e, consequentemte para “D” e jogar na fórmula do multiplicador. Considerando “C” = 0,5 o valor de “D” será 0,5. Apliquemos na fórmula: 1 K = ---------------------1 - 0,5 (1 – 0,5) 1 K = ---------------------1 - 0,5 ( 0,5) 1 K = ---------------------1 - 0,25 3 40 Devido a alteração no valor de “R”.40 menos do que deveria.000.50 = 106.4) 1 K = ---------------------1 . no período 2 seria de 1.80 Considerando BM inicial = 1.015% de 1.90 – 1.25 0.250.00. pode-se afirmar que a oferta real de moeda no equilíbrio de pleno emprego é igual a a) 183. d) 97.= 1. e) 139. Com a alteração de “R”.768.r Renda real de pleno emprego = 600 Considerando todas essas informações e supondo ainda que o nível geral de preços seja igual a 1.75 Considerando BM inicial = 1. o M1 no período 2 cresceu 106. c) 123.6 1 K = ---------------------1 .768.5 (1 – 0.00 A diferença entre o período 1 e 2 foi: 1.00 Quanto 80.1 K = ------------.= 1. 05.015 %.00 temos.Y – 20.25 x 1.20 1 K = ------------.0.330.00 representa de 1. M1 = 1.33 0.00? (80/1.000. Se o multiplicador continuasse o mesmo. ) valor de 106.662.000.33 x 1.50 equivalente a 25% da BM. os meios de pagamento cresceram menos 80.5 ( 0.00) x 100 = 6.00 M1 = 1. A alternativa mais próxima é a letra “C”.6) 1 K = ---------------------1 .r Relação IS: Y = 650 – 1. M1 = 1. No segundo momento criou-se moeda escritural no montante de 332.40 equivale a 6. RESPOSTA 05: “B ” Resolução: 4 .0. 1.00 Para o período 2.250.90.330.768. No primeiro período criou-se moeda escritural no montante de 330.00 = 80.000.00 temos.0. b) 179.330.330.00 – 1.(AFRF/2005) Considere: Md = demanda por moeda P = nível geral de preços Y = renda agregada r = taxa de juros Considere ainda: Demanda real por moeda: Md/P = 0. os M1.90.3.00 em relação ao período anterior.000 M1 = 1. vamos recalcular o multiplicador para “R” = 0. equivalente a 33% da BM. poderá celebrar convênios com o Distrito Federal e os Municípios que assim optarem.05 ( Taxa de juros real que equilibra a economia).000.”! (. onde os imóveis estiverem situados.r Md/P = 0.r -50 = -1. o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza. A questão nos forneceu também a função da demanda por saldo monetários reais: Md/P = 0. O domicílio tributário do contribuinte é o município de localização do imóvel. em 1º de janeiro de cada ano.ITR. e de cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. sem prejuízo da competência supletiva da Secretaria da Receita Federal. deverá ser observada a legislação federal de regência do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. tem como fato gerador a propriedade. § 1o Para fins do disposto no caput deste artigo. o titular de seu domínio útil. localizada na zona rural do município.. Considera-se imóvel rural a área contínua.Y – 20. se esta não existir. relativa ao contribuinte.000.3.250/2005 regulamenta o inciso III do § 4o do art. 153 da Constituição Federal.(AFRF/2005) Os impostos são modalidades de tributos cuja cobrança tem por fato gerador situação independente de qualquer atividade estatal específica.r Se a Renda de equilíbrio foi dada. vedada a eleição de qualquer outro.000. para fins do disposto no inciso III do § 4 do art. 153 da Constituição Federal. o titular de seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título. indique qual opção que não condiz com a realidade referente ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. será enquadrado no município onde se localize a maior parte do imóvel. A questão nos forneceu também a Curva IS. r 50 = 1000r r = 50/1000 r = 0. O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária. o domicílio útil ou a posse de imóvel localizado fora da zona urbana do município.) O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural . Contribuinte do ITR é o proprietário de imóvel rural. visando a delegar as atribuições de fiscalização. b) Tem suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. por intermédio da Secretaria da Receita Federal. É responsável pelo crédito tributário o sucessor. Assim. de apuração anual. RESPOSTA 06: “C ” Resolução: A Lei 11. e) Tem como fato gerador a propriedade. Y = 650 – 1. a qualquer título. d) São contribuintes o proprietário do imóvel. localizado fora da zona urbana do município. § 2o A opção de que trata o caput deste artigo não poderá implicar redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. a) É de competência da União. exceto se houver imissão prévia na posse. de que trata o inciso VI do art. c) Sua destinação legal é distribuída entre a União (50%) e os Estados (50%). enquanto não transferida a propriedade.000. basta substituir na fórmula e encontraremos a taxa de juros de equilíbrio: Y = 650 – 1. ou o seu possuidor a qualquer título. O imóvel que pertencer a mais de um município deverá ser enquadrado no município onde fique a sede do imóvel e. inclusive a de lançamento dos créditos tributários.3 x 600 – 20 x 0. 5 .1 A União. formada de uma ou mais parcelas de terras..A questão nos forneceu o valor da renda que equilibra a economia no pleno emprego dos fatores de produção = 600.5 Md/P = 180 – 1 Md/P = 179 06. Essa curva nos mostra a relação entre a taxa de juros real e o nível de produto que equilibra a economia. 153 da Constituição Federal: “Art.r 600 = 650 – 1. respeitados os direitos individuais e nos termos da lei. Dos Impostos da União Art.VTNt a alíquota correspondente considerados a área total do imóvel e o Grau de Utilização . tanto pelo grande número de impostos que incidem sobre os mais diversos fatos geradores como pela sua estrutura. de 28/12/2006 aprova a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados . IOC. facultado à administração tributária. Na hipótese de inexistir área aproveitável serão aplicadas as alíquotas.006. Assinale a única opção falsa no que tange aos tipos e características dos impostos no Brasil. e) O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) corresponde ao antigo Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM). prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. D) Impostos pró-cíclicos são aqueles que favorecem o caráter cíclico da economia. com a incorporação de novos itens como fatos geradores do imposto: transportes. d) Os impostos ad valorem são pró-cíclicos. para o exterior. identificar. Compete à União instituir impostos sobre: I importação de produtos estrangeiros . de acordo com critérios de essencialidade do bem e com objetivos de arrecadação e de política industrial. VII grandes fortunas. observada a área total do imóvel. Ao contrário.00 (dez reais). 145 0.IGF. 07.IPI. VI propriedade territorial rural . de produtos nacionais ou nacionalizados . c) Os impostos do tipo ad valorem são aqueles em que há uma alíquota de imposto e o valor arrecadado depende da base sobre a qual incide.GU. § 2º Em nenhuma hipótese o valor do imposto devido será inferior a R$ 10. câmbio e seguro. em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização. IV produtos industrializados . II taxas. nos termos de lei complementar . efetiva ou potencial. quando a economia 6 . O Decreto nº 6. III contribuição de melhoria. que é expressa em porcentagem. de serviços públicos específicos e divisíveis.IE.II. os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. § 1º Sempre que possível. III renda e proventos de qualquer natureza . pois as alíquotas são específicas. Quando a economia está crescendo. ou relativas a títulos ou valores mobiliários – IOF. 153. b) O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é de competência da União e possui alíquotas bastante diferenciadas. a) Os impostos específicos são aqueles cujo valor do imposto é fixo em termos monetários.O valor do imposto será apurado aplicando-se sobre o Valor da Terra Nua Tributável . os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. o patrimônio.ITR. sobre o valor da venda. decorrente de obras públicas. B) CF/88: Art. V operações de crédito. C) Impostos com alíquotas Ad Valorem (sobre o valor) É o tipo mais comum de imposto sobre vendas onde o montante a ser pago resulta da multiplicação de uma alíquota. II exportação. correspondentes aos imóveis com grau de utilização superior a 80% (oitenta por cento). combustíveis e telecomunicações. Como há maior número de unidades produzidas aumenta-se a arrecadação.A União. energia elétrica.(AFRF/2005) O sistema tributário brasileiro é bastante complexo. o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I impostos. os Estados.TIPI. especialmente para conferir efetividade a esses objetivos. arrecada-se mais.IR. RESPOSTA 07: “D ” Resolução: A) Impostos com alíquota Específica (sobre a quantidade vendida) São impostos cujo montante a pagar é apurado multiplicando-se a quantidade vendida do produto pela alíquota que é expressa por determinado valor em moeda a pagar por unidade vendida. resultando em um aumento de preço e uma redução da quantidade de equilíbrio. a) Se o governo impõe um imposto sobre vendas de determinada mercadoria. assinale a única opção incorreta. Toda vez que o governo institui ou aumenta uma alíquota. o preço geralmente não reflete elevação ou queda igual ao valor total do imposto ou subsídio. combustíveis e telecomunicações. Ao contrário do que afirma a alternativa pró-cíclicos são os impostos específicos e não os ad valoren. sendo que a fração que cada um acabará pagando. 08. Como o valor da alíquota é específico o custo da tributação fica muito elevado num período recessivo aprofundando a recessão.está em recessão arrecada-se menos. englobando não só produtos industriais. com a incorporação de novos itens como fatos geradores passou a incidir também sobre serviços: transportes. esse imposto terá por efeito deslocar a curva de demanda dessa mercadoria para cima. RESPOSTA 08: “A ” Resolução: Alternativa “A” = FALSA – No curto prazo. ele acaba provocando distorção na economia = Peso morto. mas também a produção agrícola. E) De acordo com o artigo 155 da CF/88. É considerado bastante sensível às flutuações do produto e também tem sido utilizado como forma de incentivo a determinadas atividades econômicas. Em 1990. Corresponde ao antigo ICM. e) Quando o governo cria um imposto ou subsídio. Alternativa “B” = VERDADEIRA – O ônus do tributo incidirá sobre o produtor e sobre o consumidor. 7 . Alternativa “C” e “D”= VERDADEIRA – Não há tributo totalmente neutro. geralmente. Principal imposto do país em termos de volume arrecadado. quando o governo coloca um imposto. b) A incidência de um imposto ou de um subsídio é. d) O peso morto é uma forma de ineficiência econômica que deve ser levada em consideração quando políticas são elaboradas e implementadas. energia elétrica. dependerá das elasticidades da oferta e da demanda. o primeiro a sofrer o impacto é a curva de oferta. Ela sofrerá um deslocamento para cima e para esquerda. trata-se de imposto de competência dos Estados e Distrito Federal.(AFRF/2005) Com relação à incidência tributária de um imposto. Quando a economia está crescendo este tipo de tributação não se altera impulsionando o crescimento. criado na reforma financeira de 1964. compartilhada por produtores e consumidores. em um peso morto. normalmente. imposto sobre circulação de mercadorias. O que determina quem paga mais e quem paga menos do imposto é a elasticidade-preço da demanda e a elasticidade-preço da oferta. Possui uma base tributária mais ampla que o IPI. c) A intervenção governamental resulta. 8 . do lado da despesa. dá a participação do governo na atividade econômica em termos de complementação da demanda privada. onde. chegamos ao conceito de Carga Tributária Líquida. diz-se que o governo está com uma política fiscal expansionista. além dos pagamentos relativos à correção monetária. 09. O tamanho do déficit público.T + rB onde: G = total dos gastos públicos não financeiros T = total de arrecadação não financeira B = estoque da dívida públicar r = taxa de juros real. que inclui a correção monetária. refletindo. é desejável se utilizar o conceito de déficit operacional do setor público. e) Ao financiar o déficit público com a colocação de títulos junto ao setor privado. a) Para evitar distorções causadas pela inflação. caso o governo não tivesse dívida. b) O déficit público é equivalente à diferença entre o valor dos investimentos públicos e a poupança do governo em conta corrente. a situação das contas públicas. subsídios e gastos com assistência e previdência social). está restringindo a demanda.T + iB onde: G = total dos gastos públicos não financeiros T = total de arrecadação não financeira B = estoque da dívida pública i = taxa de juros nominal. são excluídos os gastos com correção cambial e monetária das dívidas interna e externa. isto é. Déficit Público = diferença entre o investimento público e a poupança do governo em conta corrente.Alternativa “E” = VERDADEIRA – O impacto do imposto ou subsídio sobre o preço dependerá da elasticidade-preço da demanda e a elasticidade-preço da oferta. NFSPcn = G . escolas etc. que representa as despesas de capital de governo com construção de estradas. com impactos positivos sobre a demanda .(AFRF/2005) A diferença entre a arrecadação tributária e o gasto público leva a um dos conceitos mais discutidos na economia brasileira nos últimos anos. o governo aumenta as pressões inflacionárias do excesso de moeda e expande a dívida interna. quando há um superávit. em última instância. que é o déficit público. É com base na arrecadação que o governo pode financiar seus gastos correntes (também chamado de consumo do governo). c) O governo pode financiar o déficit público por meio de emissão de moeda ou via colocação de títulos públicos junto ao setor privado. hospitais. Se da Carga tributária Bruta subtrairmos as transferências governamentais (juros da dívida pública. na prática. Identifique a opção incorreta no que diz respeito a déficit público e finanças públicas. isto é. Quando esse déficit é menor do que zero. d) O conceito de déficit primário exclui. as despesas com juros reais das dívidas interna e externa. A diferença entre a Receita Líquida e o Consumo do Governo = Poupança do Governo em Conta Corrente. e NFSPco (déficit operacional) = G . Existe uma importante categoria de gastos (despesa de Capital) chamada de investimento público. pode-se afirmar que o governo está com uma política fiscal contracionista. Se esse déficit for maior do que zero. não inclui a correção monetária. RESPOSTA 09: “E ” Resolução: Antes de resolvermos alguns conceitos importantes: Carga Tributária Bruta = total de impostos arrecadados no país em relação ao PIB. a) Aumentou o grau de autonomia fiscal dos Estados e Municípios e descentralizou os recursos tributários. refletindo. que não é verdadeira. na prática. mas expande a dívida interna. em particular daqueles não sujeitos à partilha com Estados e Municípios. a situação das contas públicas.T Déficit Primário = NFSPco . RESPOSTA 10: “B ” Resolução: Alternativa “A” – VERDADEIRA – 9 . Identifique qual a mudança provocada na tributação pela mesma. do lado da despesa. por meio do aumento das transferências tributárias e da limitação de suas bases impositivas. Alternativa “C” – VERDADEIRA O governo pode financiar o déficit público por meio de emissão de moeda ou via colocação de títulos públicos junto ao setor privado. 10. as despesas com juros reais das dívidas interna e externa.T + iB = dB + dM Onde dB representa agora a variação da dívida pública nas mãos do setor privado.receitas e despesas financeiras onde: G = total dos gastos públicos não financeiros T = total de arrecadação não financeira Alternativa “A” . do ponto de vista da eficiência do sistema econômico como um todo. além dos pagamentos relativos à correção monetária. onde. e dM a variação no estoque de moeda (emissão monetária). e) Atribuiu competência a cada um dos estados para fixar autonomamente as alíquotas do seu principal imposto. o governo NÃO aumenta as pressões inflacionárias. c) Reduziu os recursos disponíveis da União. sucessor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM). é desejável se utilizar o conceito de déficit operacional do setor público. O déficit público é equivalente à diferença entre o valor dos investimentos públicos e a poupança do governo em conta corrente. o governo pode financiar seu déficit se endividando ou emitindo moeda. O financiamento do déficit via emissão monetária provoca pressão inflacionária.VERDADEIRA NFSPco (déficit operacional) = G .T Déficit Primário = NFSPco . d) Obrigou o governo federal a criar novos tributos e elevar as alíquotas dos já existentes.VERDADEIRA Déficit Público = diferença entre o investimento público e a poupança do governo em conta corrente. b) Obrigou à União a recompor sua receita utilizando outros tributos tecnicamente melhores do que o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados. Alternativa “B” . NFSPco = G . caso o governo não tivesse dívida. são excluídos os gastos com correção cambial e monetária das dívidas interna e externa. Déficit Primário = G . Ao financiar o déficit público com a colocação de títulos junto ao setor privado.(AFRF/2005) A Constituição de 1988 teve como objetivo o fortalecimento da Federação. Alternativa “D” – VERDADEIRA O conceito de déficit primário exclui. o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).Déficit Primário = G .T + rB Para evitar distorções causadas pela inflação.receitas e despesas financeiras onde: G = total dos gastos públicos não financeiros T = total de arrecadação não financeira Alternativa “E” – FALSA Como dito na alternativa “C”. § 2º . de 2001) II . o patrimônio. 147.. efetiva ou potencial. 146-A. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição.Do Sistema Tributário Nacional. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. os impostos municipais. sem prejuízo da competência de a União. os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. A CF/88 em seu Título VI . Art. a receita bruta ou o valor da operação e.contribuição de melhoria. 149.não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação.incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços. os Estados.impostos. por lei. os impostos estaduais e. observado .a) Aumentou o grau de autonomia fiscal dos Estados e Municípios e descentralizou os recursos tributários. A União. Parágrafo único.para atender a despesas extraordinárias. b) específica. II . o valor aduaneiro. tendo por base a unidade de medida adotada.poderão ter alíquotas: a) ad valorem. tendo por base o faturamento.. o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição. Alternativa “C” e “D”– VERDADEIRA - 10 .Sempre que possível. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais. para o custeio.). o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I .As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. Art.... decorrente de obras públicas.. prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição. em benefício destes. Alternativa “B” – FALSA b) Obrigou à União a recompor sua receita utilizando outros tributos tecnicamente melhores do que o Imposto de Renda e o Imposto sobre Produtos Industrializados. no caso de importação. Art. de serviços públicos específicos e divisíveis... cobrada de seus servidores. para o custeio do serviço de iluminação pública . na forma das respectivas leis. especialmente para conferir efetividade a esses objetivos. 145. facultado à administração tributária. Competem à União. estabelecer normas de igual objetivo. os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte. respeitados os direitos individuais e nos termos da lei. de guerra externa ou sua iminência.no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. Não há na CF/88 nenhum artigo com essa obrigação explícita ou implícita. Art. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33.. de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas. III .. com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência. (. identificar. Art. decorrentes de calamidade pública. 148.) § 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. em Território Federal. mediante lei complementar. § 1º Os Estados. em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização. ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. Capítulo I .taxas. do regime previdenciário (. cumulativamente. se o Território não for dividido em Municípios. como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. do ponto de vista da eficiência do sistema econômico como um todo. cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. § 1º . artigo 145 estabelece os princípios gerais: Art. III .Da Tributação e do Orçamento. poderá instituir empréstimos compulsórios: I . § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I . A União. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação. II . d) Obrigou o governo federal a criar novos tributos e elevar as alíquotas dos já existentes. 155. 154. dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal. Art. inclusive de suas autarquias. 157.o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza. Art. de acordo com os planos regionais de desenvolvimento. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I .cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos. § 2º. a qualquer título. Parágrafo único. para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões Norte. aos Estados. a qualquer título. proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados. A União entregará: I . que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano..do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: a) vinte e um inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal... por meio do aumento das transferências tributárias e da limitação de suas bases impositivas. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de recursos: I – ao pagamento de seus créditos.c) Reduziu os recursos disponíveis da União. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29. 159. incisos II e III.vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 160..) Art. sobre rendimentos pagos. neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.) Art. em particular daqueles não sujeitos à partilha com Estados e Municípios.transmissão causa mortis e doação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29. (. 158. Pertencem aos Municípios: I . I .vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. sucessor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM). nesta seção. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: I . 198.. II .o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza. de 2000) II – ao cumprimento do disposto no art. incidente na fonte. I. (INSTITUIR IMPOSTO NOVO) Art. ao Distrito Federal e aos Municípios. de quaisquer bens ou direitos. IV . suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios. ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região. na forma que a lei estabelecer. III . c) três por cento. (. de 2000) Alternativa “E”– VERDADEIRA e) Atribuiu competência a cada um dos estados para fixar autonomamente as alíquotas do seu principal imposto. suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem.do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados. Nordeste e Centro-Oeste. através de suas instituições financeiras de caráter regional. 11 . por eles. incidente na fonte. b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios.. sobre rendimentos pagos. por eles. o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). II . relativamente aos imóveis neles situados . Demanda de moeda para especulação: Le = a – qi 12 .salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal. um aumento no nível geral de preços tem que ser compensado por uma queda na demanda agregada ou. b) a demanda por moeda aumenta com o aumento da renda. VI . e) a demanda por moeda aumenta com a taxa de juros. nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços..). ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. em outras palavras. 11 . não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais.. b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados. mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros. c) um aumento do nível de investimento autônomo eleva a taxa de juros. III . Existem três tipos de demanda por moeda: Demanda de moeda para transação: Lt = kY Demanda de moeda para precaução: diretamente relacionada com o nível de incerteza da economia.Não é verdadeiro no modelo IS/LM sem os “casos extremos”: a) mantidas as condições de equilíbrio do modelo.) V . o que explica os impactos de uma política fiscal expansionista sobre as taxas de juros. RESPOSTA 11: “ E ” Resolução: O enunciado da questão pede para desconsiderar os casos extremos do modelo IS/LM...) § 2.II . mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros. o que explica os impactos de uma política fiscal expansionista sobre as taxas de juros. (. Alternativas “B” – VERDADEIRA b) a demanda por moeda aumenta com o aumento da renda. um aumento no nível geral de preços tem que ser compensado por uma queda na demanda agregada ou. Então vamos considerar a LM normal (positivamente inclinada) Alternativa “A” – VERDADEIRA a) mantidas as condições de equilíbrio do modelo.é facultado ao Senado Federal: a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas. as alíquotas internas. significando um deslocamento da curva LM para cima e para esquerda. (.. em outras palavras. podemos determinar a curva de demanda agregada a partir do modelo IS/LM.operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (. Nesse caso temos de desconsiderar a curva LM horizontal (área keynesiana) e LM vertical (área clássica). d) um aumento dos gastos do governo eleva a taxa de juros.. Esse deslocamento implica em maior taxa de juros e menor produto. podemos determinar a curva de demanda agregada a partir do modelo IS/LM. Um aumento do nível geral de preços provoca uma queda no saldo monetário real (redução do poder de compra da moeda).propriedade de veículos automotores. Alternativas “C” e “D” – VERDADEIRAS Para resolvermos essas alternativas vamos relembrar a curva de demanda agregada keynesiana.Observe que a Lt = kY é diretamente relacionada com o nível de produto (renda). o governo estará estimulando a geração de empregos (renda). a alternativa está a falar da Demanda de moeda para especulação. d) um aumento dos gastos do governo eleva a taxa de juros. Após a crise de 1929. Aumentando “r”. Pensando em termos de multiplicador monetário. Existem três tipos de demanda por moeda: Demanda de moeda para transação: Lt = kY Demanda de moeda para precaução: diretamente relacionada com o nível de incerteza da economia. A oferta de moeda é uma variável exógena. pelo aumento expressivo das demandas sociais gerado pela intensificação do processo de urbanização. Demanda de moeda para especulação: Le = a – qi Nesse caso. 1 K = ---------------. Alternativas “C” – VERDADEIRA NFSPcn = G . A oferta de moeda é uma variável exógena. A demanda de moeda fica superior à oferta de moeda.= Multiplicador Bancário 1 . os empresários estarão demanda maior quantidade de moeda para efetuar suas transações. V. saúde). Considerando essa teoria. Quanto maior a renda. a conseqüência é aumento da taxa de juros. ele estará esterIlizando mais moeda (elevando a proporção de reservas). considerada uma crise de mercado. A demanda de moeda fica superior à oferta de moeda. A demanda de moeda fica superior à oferta de moeda. tornou-se necessário que o governo promovesse maior intervenção na economia. o aumento histórico da participação do gasto público no PIB explica-se. Y=C+I+G+X–M c) um aumento do nível de investimento autônomo eleva a taxa de juros. ocasionando maior participação do gasto público no produto agregado. moradia. V. B) ( ) Na maioria dos países.( CESPE/UNB – Agente de Polícia Federal – 2004) A macroeconomia analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos. o fator relevante para a evolução da razão dívida/PIB ao longo do tempo é o tamanho relativo do resultado nominal. julgue os itens que se seguem. RESPOSTA 12: “ F. o multiplicador reduz. O item é incorreto. C) ( ) Em ambiente de alta inflação. Alternativas “E” – FALSA e) a demanda por moeda aumenta com a taxa de juros. trabalho. em parte. a conseqüência é aumento da taxa de juros. A oferta de moeda é uma variável exógena. A) ( ) Para determinado estoque de base montaria.F ” Resolução: Alternativas “A” – FALSA Quando o BACEN aumenta ao percentual de redesconto. do aumento do preço do petróleo no mercado internacional provoca deslocamento ao longo da curva de Phillips e aumenta tanto o emprego como a taxa de inflação. estamos trabalhando com o conceito de coeficiente de comportamento “r”.r) Alternativas “B” – VERDADEIRA O processo de urbanização (que na verdade se originou com a Revolução Industrial – Séc. por exemplo. XVIII). mais os cidadãos estarão demandando moeda para efetuar suas transações. Quando o “G” aumenta. pois a demanda de moeda tem relação inversa com a taxa de juros. Quando o “I” aumenta. a conseqüência é aumento da taxa de juros. então ocorrerá uma expansão da oferta de moeda. diminuindo o volume de recursos para os bancos emprestarem. D) ( ) Um choque de oferta decorrente.T + iB onde: G = total dos gastos públicos não financeiros 13 . 12. se um aumento da taxa de redesconto elevar a proporção de reservas. desperta a demanda. gerou a ampliação das demandas sociais (educação.d (1 . Isto significa redução de oferta de saldos monetários reais (contração da oferta de moeda).Quando a renda aumenta. Esta transmissão se daria através da inércia inflacionária. assim. é necessário sabermos a taxa de crescimento do produto e mensurar o déficit primário ou o crescimento das despesas públicas. a qual mensura a magnitude da dívida em relação ao tamanho da economia. simultaneamente. c) ( ) Quando ocorre. 13 – (CESPE/UNB – Agente de Polícia Federal – 2004) As interações entre governo e mercados privados e os problemas macroeconômicos são temas relevantes para a ciência econômica. Alternativas “B” – VERDADEIRA A Teoria das Expectativas Racionais (neoclássicos). julgue os itens a seguir.receitas e despesas financeiras onde: G = total dos gastos públicos não financeiros T = total de arrecadação não financeira Em ambiente de alta inflação. não o seu nível. que inclui a correção monetária. não inclui a correção monetária. aumento dos impostos e das importações. F ” Resolução: Alternativas “A” – FALSA O erro dessa alternativa está na palavra INEQUÍVOCA. É a questão do horizonte de planejamento.T Déficit Primário = NFSPco . As variáveis reais (produto. gerando o novo fenômeno da estagflação. a ótica necessária para o estudo da evolução das contas públicas é o nominal. para a expansão do nível de equilíbrio do produto. A assertiva D está incorreta. V. o multiplicador keynesiano se eleva. simultaneamente. emprego) são insensíveis à atuação das políticas monetária e fiscal.T + rB onde: G = total dos gastos públicos não financeiros T = total de arrecadação não financeira B = estoque da dívida públicar r = taxa de juros real. O desemprego afeta a variação da inflação. diminuiu ou se manteve estável. para a expansão do nível de equilíbrio do produto. políticas monetárias completamente antecipadas pelos agentes econômicos modificam as variáveis econômicas nominais. Para sabermos o impacto da dívida pública em relação ao crescimento (tamanho) da economia. mas não alteram o nível de atividade da economia. o multiplicador keynesiano se eleva. como preços e salários. adequando suas ações em resposta às políticas implementadas. considera que as políticas monetária e fiscal são inoperantes e indesejáveis tanto no curto quanto no longo prazo. Menos desemprego hoje compraria mais inflação. 14 . aumento dos impostos e das importações. RESPOSTA 13: “F. Déficit Primário = G . Alternativas “D” – FALSA Um choque de oferta adverso como o aumento do preço de petróleo no mercado internacional impulsiona a inflação para cima ao mesmo tempo em que causa recessão.. b) ( ) De acordo com a visão monetarista. Alternativas “C” – FALSA Quando ocorre. assim. e NFSPco (déficit operacional) = G . no curto prazo. ocorre um aumento inequívoco da razão (dívida pública/ PIB). renda. haja vista que os agentes econômicos fazem o uso mais eficientemente possível das informações de que dispõem e compreendem o modelo econômico que governa a economia. uma vez que os ângulos primário e operacional não levam em conta a correção monetária. pois só assim será possível estabelecer uma comparação entre os valores para que possamos verificar se a relação dívida pública/PIB cresceu. A esse respeito. contribuindo. não só hoje como no futuro.T = total de arrecadação não financeira B = estoque da dívida pública i = taxa de juros nominal. a) ( ) Quando a taxa de crescimento da economia e o déficit primário aumentam. contribuindo. T) + c + dY + G + X – (m0 + mY ) Y = a + bY . levando.bt0 .m0 ) (1 .d + bt + m) A grandeza do multiplicador keynesiano está inversamente atrelado à alíquota do imposto.bT + c + dY + G + X – m0 .bT C = a . I.mY Y = a + bY . Dessa forma.(a + c + G + X . a) ( ) A expansão dos gastos públicos eleva o déficit público.dY + btY + mY = a + c + G + X . temos: d (PmgI) = m (PmgM) = t (pmgT) = Zero.m0 1 Y = --------------------.bt0 .b .btY + c + dY+ G + X – m0 . aumento dos impostos (quanto mais impostos menor o multiplicador keynesiano) não representa expansão do nível de atividade via multiplicador keynesiano. 14 – (CESPE/UNB – Escrivão da Polícia Federal – 2004) Considerando que a macroeconomia analisa o comportamento dos grandes agregados econômicos. M e T forem puramente autônomas. Da mesma forma.Para resolvermos esta alternativa temos de relembrar Keynesiana: MULTIPLICADOR KEYNESIANO EQUAÇÃO DE EQUILÍBRIO DA ECONOMIA: Y=C+I+G+X–M a Função de Demanda Agregada G e X = variáveis autônomas (independentes no nível de renda real) C.bT + bY FUNÇÃO INVESTIMENTO: I = c + dY FUNÇÃO IMPORTAÇÃO: M = m0 + My FUNÇÃO TRIBUTAÇÃO T = t0 + tY Se as variáveis I. à frouxidão das políticas monetárias. M e T = são funções lineares e crescentes da renda. 15 .bt0 . cuja monetização aumenta a base monetária.bY . ACHANDO O MULTIPLICADOR KEYNESIANO: Y=C+I+G+X-M Y = a + b (Y .d + bt + m) = a + c + G + X . FUNÇÃO CONSUMO: C = a + bYd C = a + b (Y -T ) C = a + bY .b .mY como T = t0 + tY: Y = a + bY . julgue os itens que se seguem. quanto mais importações menor o nível de atividade econômica ternamente.mY Todos os termos que têm Y passamos para o lado esquerdo da equação: Y .m0 colocando Y em evidência: Y (1 .b (t0 + tY) + c + dY + G + X . assim.bt0 .m0 . faz-se necessária a emissão de moeda por parte do governo ou recompra de títulos públicos ou redução do percentual do depósito compulsório ou redução da taxa de assistência à liquidez (monetização). portanto. F. Se o Governo promover uma variação equilibrada no seu orçamento: • aumentar os Gastos (Expansionista). para uma dada taxa de juros. são fortemente acentuados durante os períodos recessivos. a taxa de juros é tão baixa que o público prefere manter toda a moeda ofertada na forma de encaixes reais. quanto maior for o crescimento da economia. c) ( ) Políticas de orçamento equilibrado que implicam aumento. os impactos das políticas monetaristas sobre a taxa de juros e. A política monetária é impotente para afetar tanto a taxa de juros quanto o nível de renda. A armadilha da liquidez (caso extremo keynesiano ou da armadilha de liquidez) é uma situação na qual o público está disposto a demandar qualquer quantidade de moeda oferecida. simultâneo e da mesma ordem de magnitude. Alternativas “C” – FALSA Políticas de orçamento equilibrado que implicam aumento.. TEOREMA DO ORÇAMENTO EQUILIBRADO Tributação Autônoma Quando apenas o Consumo é uma variável induzida pela renda. na visão monetarista. que significa aumento da base monetária. na visão monetarista. portanto. por conseguinte. mais fácil será manter constante a razão dívida/PIB e. Isso significa que a curva LM é horizontal e quaisquer variações na quantidade de moeda não a deslocam. portanto.. incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos. por conseguinte.. já que estamos estamos em condição “Coeteris Paribus”. que o autor da questão apelidou de “frouxidão” da política monetária. menor será a necessidade de se gerar superávits primários para estabilizar a relação dívida/PIB. das despesas públicas e da arrecadação eliminam déficits ou superávits fiscais e são. à frouxidão das políticas monetárias. Em condição “Coeteris Paribus”. V ” Resolução: Alternativas “A” – VERDADEIRA A expansão dos gastos públicos eleva o déficit público. Alternativas “B” – FALSA Em razão da existência da armadilha da liquidez. No caso extremo keynesiano ou da armadilha de liquidez. Nesse caso estamos falando de política monetária expansionista. simultâneo e da mesma ordem de magnitude.b) ( ) Em razão da existência da armadilha da liquidez. e • aumentar a Tributação (Contracionista) 16 . sobre os níveis de atividade econômica. RESPOSTA 14: “V. Para cobrir esse déficit.. das despesas públicas e da arrecadação eliminam déficits ou superávits fiscais e são. a política monetária de mercado aberto não tem efeito sobre a taxa de juros e nem sobre a renda. Novamente lembremos da Função de Demanda Agregada Keynesiana: Y=C+I+G+X–M Expansão dos gastos públicos significa aumento em “G”. sobre os níveis de atividade econômica. os impactos das políticas monetaristas sobre a taxa de juros e. d) ( ) Ceteris paribus. portanto. assim. cuja monetização aumenta a base monetária. Os multiplicadores dos Gastos do Governo e da Tributação são respectivamente: kG = 1 / 1-b e kT = -b/1-b Nestas circunstâncias. Quando as demais variáveis que afetam a Demanda Agregada são autônomas. Neste caso. são fortemente acentuados durante os períodos recessivos. não traz qualquer efeito sobre a taxa de juros e o nível de renda. F. incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos. levando. Uma política monetária expansionista (via aumento da oferta de moeda) não induz ninguém a preferir título à moeda e. eleva o déficit público. b 1-b KG + KT = ---------1.8 YD + 60 + 70 Y = 170 + 0.3Y)} + 60 + 90 Y = 190 + 0.2 .3Y)} Y = 170 + 0.8 {Y – (20 + 0.+ ----------1-b 1.8Y .3 .8 Y = 162.0.3 .162. 370) = 145 (tributação para YE = 370) (-) T = 20 + (0.24 Y Y = 0. provocará uma variação na renda de equilíbrio de montante igual à variação do orçamento.8 / 0.44 = 370 A renda de equilíbrio e os gastos do governo aumentaram 20 e a tributação também: T = 34 + (0.44 Y = 162.44 Y = 154 Y = 154/0.3Y} Y = 170 + 0.8 YD (Função Consumo) T = 20 + 0.24Y Y = 154 + 0.t) .8 0.8 {Y – 20 .44 = 350 Suponha que o Governo aumente a tributação autônoma em 14: Antes: T = 20 + 0.3Y (Função da Tributação) Depois: T = 34 + 0.Variações no mesmo valor. 350) = (125) (tributação para Y = 350) ------------------------------------------------------------(=)Δ T = 20 Para se calcular em quanto o governo deve aumentar a tributação autônoma para obter o resultado desejado.3Y (Função da Tributação) I = 60 (Investimento Autônomo) G = 70 (Gastos Autônomos) Calculando-se a renda de equilíbrio: Y = C + I + G + X-M Y = 40 + 0.56Y 0. Δ G 17 .8 Y . Observe: 1 -b KG + KT = ---------.b KG + KT = 1 Tributação Induzida C = 40 + 0.27.8 {Y – (34 + 0.0. basta aplicar a seguinte fórmula: Δ T0 = (1 . temos que (Variação de G = Variação de T = Variação de Y} Política de orçamento equilibrado.3Y (Função da Tributação) Suponha que o Governo aumente os Gastos em 20: Antes: G = 70 (Gastos autônomos) Depois: G = 90 (Novos Gastos Autônomos) = Variação de 20 A nova renda de equilíbrio será: Y = C + I + G + X-M Y = 40 + 0.56 Y .16 .0. o aumento da receita amenizará a pressão sobre a dívida.1y A função LM é ascendente da esquerda para a direita. maior será a demanda por saldos monetários reais e. F. (mantido tudo o mais constante). 20 = 14 ΔT0 = 14 Enfim.t) . ao reduzir o imposto pago pelos contribuintes. RESPOSTA 15: “V. a indexação das faixas de renda para o imposto de renda de pessoa física (IRPF).7 . 15 – (CESPE/UNB – Consultor do Senado Federal – Política Econômica – 2002) a) ( ) A curva LM é ascendente porque. a curva IS para a esquerda.1y . principalmente. quanto mais elevado for o nível de renda.2Y .40 + 0. maior será a demanda por saldos monetários reais e. quanto mais elevado for o nível de renda.3) . c) ( ) A elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros afeta o grau de eficácia da política monetária. menor será a necessidade de se gerar superávits primários para estabilizar a relação dívida/PIB. mostrando uma relação direta entre i e Y: Logo: M = Lt + Le 110 = 0. Então tem-se que: ΔT0 = (1 . portanto.80 18 . b) ( ) No Brasil. imensos esforços para aumentar a arrecadação. mas não eliminam déficits/superávits fiscais. sendo mais fácil manter a relação dívida/PIB e menor a necessidade de se gerar superávits primários (contenção de gastos sociais. Importante nessa alternativa é ter sido explicitada a condição “Coeteris Paribus”. assim. Alternativas “D” – VERDADEIRA Ceteris paribus.3 e Δ G = 20. A função LM mostra combinações dos pares de taxas de juros e nível de renda real que equilibram o mercado monetário. aumenta a demanda por bens e serviços e desloca. maior será a taxa de juros de equilíbrio.40 => função LM i = . maior será a taxa de juros de equilíbrio. Formam a função LM: EXEMPLO Dados: M=110 Lt = 0. investimentos em infra-estrutura e. aumentando alíquotas de impostos).2Y Le = 30-2i i = 0. portanto. DG ΔT0 = (1 – 0.Temos que t = 0. mais fácil será manter constante a razão dívida/PIB e.V” Resolução: Alternativas “A” – VERDADEIRA A curva LM é ascendente porque. quanto maior for o crescimento da economia. A economia cresce ( aumenta a renda da economia) mesmo que esse crescimento seja com parte em endividamente.2Y + 30-110 2i = 0. 20 ΔT0 = 0. políticas de orçamento equilibrado não são incompatíveis com a gestão dos ciclos econômicos.2Y + 30-2i 2i = 0. criando novas contribuições. portanto. Qualquer medida no sentido de redução da carga tributária (política fiscal expansionista) provoca aumento da renda disponível. O grau de eficiência de uma política fiscal ou monetária está relacionada com a elasticidade da demanda e da oferta. A eficácia da política monetária será mais baixa quanto menor a elasticidade renda e maior a elasticidade-juros da demanda de moeda. dos depósitos do tesouro nacional (item b). ou seja. e do lado direito os passivos. Opção c. a demanda por moeda é coincidente com a oferta monetária se qualquer aumento nos juros (que reduz a demanda por moeda) for devidamente neutralizado por um aumento da demanda agregada (que aumenta a demanda por moeda). estimulando a demanda agregada. d) papel moeda emitido. a curva IS para a esquerda.A curva LM é positivamente inclinada e pode ser entendida da seguinte forma: quanto mais alta a taxa de juros. A demanda por bens e serviços se eleva e a curva IS se desloca para a direita. para que a curva IS se deslocasse para a esquerda. aplicação do Banco Central. menor a demanda por moeda enquanto que a elevação da demanda agregada incrementa a demanda por moeda. que é contabilizada no seu ativo. b) depósitos do tesouro nacional. o papel moeda emitido (item d) e os encaixes dos bancos comerciais (item e). aumenta a demanda por bens e serviços e desloca. trata-se de transferência de recursos do Banco Central aos bancos comerciais. Alternativas “B” – FALSA No Brasil. O grau de eficácia da política monetária é dependente basicamente das: a) elasticidade-juros da demanda de moeda e b) elasticidade-renda da demanda de moeda. Quanto ao redesconto. as aplicações dos recursos da autoridade monetária. No que tange à tributação. 19 . como é o caso dos recursos externos (item a).Não faz(em) parte do passivo do balancete do Banco Central: a) recursos externos. RESPOSTA 16 : “C” Resolução: O balancete do Banco Central apresenta do lado esquerdo os ativos. Para um certo nível de oferta monetária (M/P). que discriminam as origens dos recursos. a indexação das faixas de renda para o imposto de renda de pessoa física (IRPF). A eficácia da política monetária será mais alta quanto maior a elasticidade-renda e menor a elasticidade-juros da demanda de moeda. Qualquer recebimento de moeda configura um recurso de que dispõe a autoridade monetária. e) encaixes dos bancos comerciais. reduzindo a renda disponível e a demanda por bens e serviços. c) redescontos. ao reduzir o imposto pago pelos contribuintes. 16 . Alternativas “C” – VERDADEIRA A elasticidade da demanda de moeda em relação à taxa de juros afeta o grau de eficácia da política monetária. reduzindo a demanda agregada. assim. seria necessário um aumento da carga de impostos. ou seja. 700 – 30 – 400 – 100 = poupança líquida do setor privado Poupança líquida do setor privado = 170 18 . (C) cai 8 toneladas. A equação completa é: Ip + Ig = Sp + Sg + Se Ip = Investimento privado. Nas expressões da demanda e da oferta inversas explicitam o preço.17 . em vez de explicitar a quantidade. Suponha que o governo fixa um imposto de R$ 70 por tonelada. A oferta inversa é dada por P = 19 + 6q. Sg = Poupança pública (saldo corrente do governo). (E) cai 11 toneladas. Ip + Ig = Investimento bruto total = 700 A poupança privada = depreciação (30) + poupança líquida do setor privado. Ip + Ig = Sp + Sg + Se 700 = (30 + poupança líquida do setor privado) + 400 + 100. onde q é a quantidade de carne de frango em toneladas e P o preço em reais por tonelada. Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas decorrentes de um sistema de contas nacionais. Se = Poupança Externa ( Déficit ou superávit do Balanço de Transações Correntes). Ig = Investimento público. A poupança externa é o déficit do balanço de pagamentos em transações correntes (100).Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em unidades monetárias): Investimento bruto total: 700 Depreciação: 30 Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 100 Saldo do governo em conta corrente: 400. P = 119 – 4q (Função Demanda) P = 19 + 6q (Função Oferta) Em equilíbrio: Oferta = Demanda. 1o. (B) cai 7 toneladas. O impacto sobre a quantidade ofertada é: (A) cai 6 toneladas. 119 – 4q = 19 + 6q 119 – 19 = 6q + 4q 100 = 10q q = 10 20 . É o que se pede na questão. Passo: Calcular a quantidade e o preço de equilíbrio antes do imposto. O saldo corrente do governo é 400. o que dá no mesmo em termos algébricos. (D) cai 10 toneladas.A demanda inversa de carne de frango é dada por P = 119 – 4q. é correto afirmar que a poupança líquida do setor privado foi igual a: a) 170 b) 200 c) 140 d) 210 e) 120 RESPOSTA 17: “A” Resolução: Esta questão se refere à 2a macroeconômica básica I (investimento) = S (poupança). Sp = Poupança privada. e não o contrário. RESPOSTA 18: “B” Resolução: Na Lei da Oferta e Lei da Demanda a quantidade é função do preço. 21 .125 c) 2.470 RESPOSTA 19: “D” Resolução: M1 = B x K M1 = Meios de Pagamento B = Base monetária K = Multiplicador monetário Os meios de Pagamentos (M1) sofrem variações em função do multiplicador bancário (K) e alterações na Base monetária (B) O multiplicador monetário é dado pela expressão: 1 K = ----------------1 – d (1 – r) d = proporção dos meios de pagamento sob a forma de depósitos à vista nos bancos comerciais. Passo: A fixação de um imposto igual a 70 significa que para cada quantidade ofertada o preço recebido pelo ofertante fica reduzido em 70.250 b) 3.923 e) 1. Se a população desse país mantiver 1/5 dos meios de pagamento na forma de moeda manual.Numa determinada economia.Para achar “P” basta substituir em qualquer equação: P = 19 + 6 x 10 P = 19 + 60 P = 79 2o. de a) 6. os encaixes totais mantidos pelo sistema bancário representam 4/10 do total dos depósitos à vista em conta corrente. P = 119 – 4q (Função Demanda) P . A questão nos fornece os seguintes dados: R = 4/10 C = 1/5. 19 .000 na base monetária acarretará um acréscimo nos meios de pagamento.70 = 19 + 6q (Função Oferta) P = 89 + 6q (Função Oferta) Em equilíbrio: Oferta = Demanda.358 d) 1. um aumento de 1. R = proporção dos encaixes em relação aos depósitos à vista. 119 – 4q = 89 + 6q 119 – 89 = 6q + 4q 30 = 10q q=3 Para achar “P” basta substituir em qualquer equação: P = 89 + 6q P = 89 + 6x3 P = 89 + 18 P = 107 A questão pede o impacto sobre a quantidade Sem o imposto a quantidade de equilíbrio era de 10 Com o imposto a quantidade de equilíbrio passa a ser de 3 Então a quantidade cai em 7 toneladas. que é a proporção de meios de pagamento sob a forma manual. No longo prazo a demanda por trabalho é mais elástica em relação ao salário do que no curto prazo. “d” será igual a 4/5.000 x 25 / 13 = 1. o trabalhador sente-se mais rico e decide poder desfrutar de mais lazer e trabalhar menos. RESPOSTA 20: “E” Resolução: A oferta de trabalho é exercida pelo trabalhador. a) o custo de oportunidade do lazer passa a ser menor. 22 . em longo prazo. Sabe-se: “c” + “d” = 1. homens-dias ou homens-mês) no mercado de trabalho. Isso é verdade porque. c) o efeito substituição se torna maior do que o efeito renda. A curva de oferta de trabalho relaciona essas duas variáveis: Quando o salário-real varia. basta substituir na fórmula: 1 K = ---------------------. Nesse caso. b) a empresa terá lucro zero. quando o salário real fica suficientemente elevado. que em níveis suficientemente altos de salário o efeito-renda seja mais forte. e vice-versa. o qual oferece unidades de trabalho (medidas em homens-hora. pois se espera que aumentos do salário levem a também aumentos da quantidade de horas trabalhadas. a curva de oferta passa a ter. Qual dos efeitos é mais forte? Em condições normais o efeito-substituição é mais forte. como o salário real e a quantidade ofertada de trabalho variam na mesma direção. d) o lazer passa a ser um bem “inferior”. o comportamento do trabalhador vai resultar da combinação de dois efeitos: o Efeito-substituição e o Efeito-renda. 20 .A fórmula do multiplicador. ainda. pois um aumento do salário faz o trabalhador preferir o lazer. que por sua vez é oferecido pela empresa. o efeito-substituição atua no sentido de a hora dedicada ao lazer (ou não-trabalho) tornar-se mais cara (a perda de salário por estar-se ocioso é maior) e o empregado tende a substituir o lazer por mais trabalho. Se “c” = 1/5. d) a empresa pode estabelecer o preço dos produtos. 21.A oferta de trabalho passa a ter inclinação negativa porque. não contém menciona “c”.923. e) o efeito renda se torna maior do que o efeito substituição. Descoberto o valor de “d”. Nesse caso. embora o custo de oportunidade do lazer passe a ser maior.= 25/13 1 – 4/5 (1 – 4/10) Encontrado o valor do multiplicador monetário. Suponha um aumento de salário-real. basta substituir na fórmula: M1 = B x K M1 = 1. uma vez que já desfruta de alto nível de consumo. Admite-se. e) a empresa terá lucro maior do que zero. pois os meios de pagamento estão sob a forma de papel-moeda em poder do público (c) ou de depósitos bancários (d). depois de certo nível. como o salário real aumenta e a quantidade ofertada de trabalho cai. c) a empresa adquirirá mais capital. a curva de oferta tem inclinação positiva. de acordo com o salário real. quando o salário sobe: a) a empresa contratará mais mão de obra. inclinação negativa. Quanto ao efeito-renda. b) o efeito substituição e o efeito renda atuam na mesma direção. para mais ou para menos. como exposta. Nesse caso. o mercado informal de trabalho tem crescido porque a) a demanda de mão de obra do setor informal é infinitamente inelástica em relação ao salário real. 23. Nesse caso. por exemplo. concorrência perfeita e concorrência monopolística). c) não estão dispostos a trabalhar. como o capital (A empresa tem custos fixos e custos variáveis). RESPOSTA 22: “A” Resolução: O desemprego oculto pelo desalento é a situação de pessoas que não procuraram trabalho nos últimos 30 dias. e) os salários pagos no setor informal são mais elevados. b) as empresas que operam no setor informal estão operando a plena capacidade. No LONGO prazo. RESPOSTA 23: “D” Resolução: O trabalho formal refere-se às relações contratuais de trabalho. Alternativa “D” . (O CUSTO DE PRODUÇÃO FICA MAIOR). os trabalhadores desalentados são aqueles que desistem de procurar emprego porque a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho com remuneração adequada de acordo com suas qualificações. É constituído pelos trabalhadores ditos “de carteira assinada”. monopsônio. Isso elimina a opção a.De acordo com o IBGE. e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da semana de referência. Se ocorrer um aumento de salário. pois somente com a afirmação do enunciado n ao é possível tecer tais afirmações. pois valorizam o lazer acima de todas as coisas. oligopsônio. porém. oligopólio. b) não pertencem a nenhum sindicato. por desestímulos do mercado (não encontram trabalho ou a remuneração é inadequada). todos os recursos são variáveis. dado um aumento de salário a firma tem dificuldades em substituir trabalho por capital.FALSA A demanda de trabalho é também função da produtividade marginal do trabalho e do preço do produto. e é mais fácil a substituição. o emprego vai diminuir se a produtividade marginal do trabalho e o preço do produto permanecerem constantes. d) os custos trabalhistas do setor formal são muito elevados. O CURTO prazo é um período de tempo tal que a firma não consegue aumentar a quantidade de todos os recursos. amparadas pela legislação específica. 22.RESPOSTA 21: “C” Resolução: A demanda de trabalho é elástica em relação ao salário. d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos da semana de referência.FALSA A capacidade de uma empresa estabelecer o preço dos produtos depende do mercado em que está situada (monopólio.No Brasil. Alternativa “A” . que recebem pelo menos 23 . Por isso pode dizer-se que a demanda de trabalho é mais elástica no longo prazo porque a empresa pode adquirir mais capital em substituição à mão-de-obra objetivando reduzir custos. mas o fizeram dentro dos últimos 12 meses. c) os trabalhadores do setor informal são mais eficientes do que os do setor formal. independentemente do salário. Alternativas “B e E” Essas duas alternativas estão prejudicadas. no sentido de que dada uma variação no salário a demanda de trabalho pode variar em maior ou em menor intensidade. e a dispensa de trabalhadores é mais dificultada. As decisões da firma no mercado de trabalho podem ter efeitos os mais diversos sobre os lucros e o investimento . A teoria dos ciclos econômicos reais segue os pressupostos clássicos. o trabalho autônomo. Essa alternativa está correta. Os contratos formais estão mais ligados aos países desenvolvidos.o salário mínimo legal e os benefícios previstos em lei. os preços e os salários são rígidos a curto prazo e as políticas monetária e fiscal são eficientes no sentido de alterar a produção e o emprego. Segundo a teoria Keynesiana.VERDADEIRA a quantidade ofertada de mão de obra depende positivamente dos incentivos econômicos oferecidos ao trabalhador. Uma taxa de juros mais alta é incentivo a trabalhar no sentido de que a aplicação do valor do salário rende mais e aumenta o custo de oportunidade de não trabalhar e não ter renda. Salários e juros maiores incentivam o trabalho. possui mínima interferência governamental e está ancorado em contratos e disposições não regidas pela legislação. e que a disposição dos trabalhadores em oferecer mais horas de trabalho depende de incentivos econômicos.A teoria dos ciclos econômicos reais pretende que as flutuações econômicas de curto prazo devam ser explicadas assumindo que os preços da economia sejam totalmente flexíveis. É correto o que consta apenas em a) I.se os salários dos trabalhadores estiverem altos ou a taxa de juros for elevada. como os salários reais maiores. enquanto os menos desenvolvidos possuem maior parcela de trabalho informal. Alternativa I . que os considera rígidos no curto prazo. II. b) III e IV c) I e IV d) II e III e) I e II RESPOSTA 24: “C” Resolução: A teoria dos ciclos econômicos reais procura explicar as flutuações econômicas de curto prazo.a oferta de moeda é endógena e a expansão dela em função do crescimento econômico pode dar a ilusão de que a moeda não é neutra. como férias remuneradas e seu adicional. além da fuga ao pagamento de impostos. III.a quantidade ofertada de mão de obra depende positivamente dos incentivos econômicos oferecidos ao trabalhador. os trabalhadores preferirão trabalhar menos e a economia entrará em recessão. Analise as seguintes afirmativas sobre essa teoria: I. segundo os quais os preços e os salários são flexíveis e as variáveis nominais não influenciam as variáveis reais. 24 . pois a força de trabalho do setor primário é mais sujeita à informalidade.FALSA a aprovação de uma legislação muito restritiva ou o aumento do preço internacional do petróleo não são fatores que podem induzir a economia à recessão. 24 .FALSA se os salários dos trabalhadores estiverem altos ou a taxa de juros for elevada. 13º salário etc. os trabalhadores preferirão trabalhar menos e a economia entrará em recessão. As justificativas da informalidade do trabalho estão na composição setorial da economia. ao contrário da teoria keynesiana. ao pagamento de adicionais de salário (encargos sociais) e ao cumprimento de exigências burocráticas que oneram o custo desse fator. Alternativa II . Alternativa III .a aprovação de uma legislação muito restritiva ou o aumento do preço internacional do petróleo não são fatores que podem induzir a economia à recessão. o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço – FGTS. O trabalho informal não está sujeito às regras e determinações legais. IV. pois a teoria admite que a produção de curto prazo é influenciada pela oferta de trabalho. como uma alternativa à teoria keynesiana. II e III. embora ela o seja de fato. Taxa de Juros interna Relativamente menor que taxa de juros externa.VERDADEIRA a oferta de moeda é endógena e a expansão dela em função do crescimento econômico pode dar a ilusão de que a moeda não é neutra. Nesse último caso: (política monetária é eficiente no câmbio flexível) .Considere as seguintes operações entre residentes e não residentes de um país. A teoria dos ciclos econômicos reais procura explicar as flutuações econômicas de curto prazo. recebendo a vista. A partir das hipóteses do modelo e seguindo os efeitos da aplicação de cada uma das políticas. 9.Moeda estrangeira valoriza (aprecia)e moeda nacional desvaloriza (deprecia) 6.o país amortiza empréstimo no valor de 100. pagando a vista. lucros e aluguéis.Taxa de juros volta ao ponto original e nível de renda/emprego sobre. em milhões de dólares: . que resultam em queda na produção e no emprego.Desloca IS para direita e para cima 8. e • a política monetária é eficiente no câmbio flexível.Em regime de câmbio flutuante a política monetária é eficaz. num determinado período de tempo. . . conclui-se que: • a política fiscal é eficiente no regime de câmbio fixo. Uma condição climática adversa. 26. Ela mantém o pressuposto clássico de que as variáveis nominais. . Um aumento na quantidade de moeda concomitantemente a uma expansão na produção é explicado como um efeito e não como a causa dessa expansão. uma política de expansão da oferta de moeda praticada pelo Banco Central terá como uma de suas conseqüências a) a permanência da taxa de desemprego nos mesmos níveis anteriores. onde se observa a existência de desemprego no curto prazo.ingressam no país 50 sob a forma de capitais de curto prazo. embora ela o seja de fato. que é o apresentado na questão: A Economia está em equilíbrio. 5. .o país exporta mercadorias no valor de 500.o país paga 100 à vista. como a oferta de moeda. Alternativa IV . c) a valorização da taxa de câmbio. ou seja. fazendo variar a oferta de produto.Autoridades Monetárias comprem títulos da dívida pública em poder do público com o objetivo de aumentar a oferta monetária (política monetária expansionista) e o nível de renda real. 7. 3.Esse caso é decorrente dos choques tecnológicos que afetam a economia. como uma alternativa à teoria keynesiana.o país importa mercadorias no valor de 400. . 25 . 4. 25. e) o aumento das exportações líquidas. em recessão. b) a diminuição do produto real. d) o aumento da entrada líquida de capitais externos. referente a juros.Estímulo a saída de capitais = Aumento da demanda por divisas estrangeira. . uma legislação ambiental restritiva e aumentos dos preços do petróleo são exemplos de choques adversos. RESPOSTA 25: “E” Resolução: O modelo Mundell-Fleming examina os efeitos da aplicação de políticas fiscal e monetária em regimes de taxas de câmbio fixas e flexíveis com mobilidade perfeita e capitais.o país realiza doação de medicamentos no valor de 30.ingressam no país máquinas e equipamentos no valor de 100 sob a forma de investimentos diretos. 2.Desloca LM para direita e para baixo.No modelo de Mundell-Fleming para uma pequena economia aberta com perfeita mobilIdade de capitais e taxas de câmbio flexíveis.Taxa de câmbio aumenta = Condição Marshall-Lerner: Exportações estimuladas e importações desestimuladas. são neutras em relação às variáveis reais. 1. ) = Invest. Juros.400 -50 +30 80 . c) tiveram uma redução de 100 milhões de dólares. Renda Líquida (enviada ou recebida) do Exterior 4. Importação de Bens e Serviços não-fatores 3. Balanço de Serviços 3. ingressam de capitais de curto prazo Balanço de Capitais Compensatórios = + 500 . Erros e Omissões 8. ingressam no país máquinas e equipamentos (Imp.500 + 400 + 100 +100 . doação de medicamentos Balanço Comercial = 3. e) não sofreram alterações.100 0 0 -50 . Importação de Mercadorias 3.50 +50 26 . Exportação de Bens e Serviços não-fatores 2. Saldo do Balanço de Pagamentos = 4 + 5 + 6 8. Donativos = doação de medicamentos Transferências Unilaterais Balanço de Transações Correntes = 5. Juros. Importação de Mercadorias 5. Balanço (ou Movimento) de Capitais Compensatórios 1. Erros e Omissões 7. Transferências Unilaterais 5. Estrutura do Balanço de Pagamentos (forma 1) 1. Balanço de Capitais e Financeira 7. no período: a) tiveram uma redução de 50 milhões de dólares. Balanço (ou Movimento) de Capitais Compensatórios Estrutura do Balanço de Pagamentos (forma 2) 1.) = Invest. Amortizações de empréstimo 6. lucros e aluguéis. Balanço de Transações Correntes = 1 + 2 + 3 5. 4. d) tiveram uma elevação de 100 milhões de dólares. ingressam de capitais de curto prazo 4.Com base nestas informações. ingressam no país máquinas e equipamentos (Imp. RESPOSTA 26: “A” Resolução: Para resolvemos essa questão temos de nos lembrar da estrutura do Balanço de Pagamentos. Saldo do Balanço de Pagamentos = 4 + 5 + 6 9. Balanço (ou Movimento) de Capitais Autônomos 6. 7. b) tiveram uma elevação de 50 milhões de dólares. Amortizações de empréstimo Balanço de Capitais Autônomos = Erros e Omissões = Balanço de Pagamentos = 1. Exportação de Mercadorias 2. 6. Saldo do Balanço de Transações Correntes (1 + 2 + 3 + 4) 6. Balanço de Serviços = 7.100 -100 -30 -30 -50 + 50 + 50 . Transferências Unilaterais 4. pode-se afirmar que as reservas do país. lucros e aluguéis. Balanço Comercial 2. Exportação de Mercadorias 2. então no multiplicador vão aparecer as propensões dessas duas funções. X = 100.50 para 750. G = 150.27.6Y = 100 + 300 + 150 + 100 – 50 0. M = 50 + 0. X = exportações. X = 100. a renda de equilíbrio passou de 687. G = gastos do governo. I = 300.6Y onde: C = consumo agregado. I = 300.8Y + 0.2 % e) 7.8Y + 300 + 100 + 100 – 50 .8Y = 550 Y = 687.1% de 687.50 representa 9.d + bt + m) 27 .6Y Y=C+I+G+X-M Y = 100 + 0. 62.50.50 / 687.8Y. M = 50 + 0.(a + c + G + X . aproximadamente: a) 9.8Y + 0.8Y + 300 + 100 + 100 – (50 + 0.0.8Y = 600 Y = 750 Quando os gastos do governo aumentaram em 50%. e M = importações.2 % c) 60.50) x 100 = 9.8Y + 300 + 150 + 100 – (50 + 0.1 % d) 55.8Y.m0 ) (1 .0.6Y) Y = 100 + 0.8 % RESPOSTA 27: “A” Resolução: Calcular a Renda de Equilíbrio. I = investimento agregado. 1 Y = --------------------.50 Supondo um aumento de 50% nos gastos do governo C = 100 + 0.09% Arredondando.1 % b) 15. G = 100.bt0 .6Y = 100 + 300 + 100 + 100 – 50 0. Outra forma de resolver: Utilizando o multiplicados dos gastos Observe que as variáveis que são endógenas são “C” e “M”. Uma diferença de 62. Supondo um aumento de 50% nos gastos do governo.6Y Y – 0.6Y) Y = 100 + 0.8Y + 300 + 150 + 100 – 50 .50 (62. Y=C+I+G+X-M Y = 100 + 0. pode-se afirmar que a renda de equilíbrio sofrerá um incremento de.Considere: C = 100 + 0.b .6Y Y – 0. letras de câmbio e certificados de depósito bancário a prazo.8 ∆Y = 1. RESPOSTA 28: “V. por exemplo. b) os bens que aumentam a eficiência do trabalho humano.50 Variação percentual da renda: 62. São normalmente classificados no ativo fixo das empresas e uma de suas características é contribuir para a melhoria da podutividade da mão-de-obra. e) nenhuma das alternativas anteriores. o produto oscila. indique se as proposições abaixo são falsas ou verdadeiras: A. B . RESPOSTA 29: “B” Resolução: Os bens de capital são aqueles bens que são utilizados na fabricação de outros bens. C – VERDADEIRA .E justamente a idéia de perfeita flexibilidade e ajustamento automático dos mercados que os define como novos clássicos. C . 28 .Ao não serem incorporadas as expectativas dos agentes.Considerando a nova teoria clássica. por fazer os agentes confundirem alterações nos preços absolutos com alterações nos preços relativos.50 = 9.b + m) 1 ∆Y = ---------------- x 50 (1 – 0.( ) A única forma de o Banco Central alterar o nível de emprego e através de uma política monetária não antecipada.(Anpec) . Nos modelos de percepção equivocada. as curvas de oferta de trabalho se deslocam de acordo com o componente de percepção equivocada.Constitui um bem de capital: a) os bens e serviços que se destinam ao atendimento direto das necessidades humanas. 28 . V.( ) Flutuações no nível de produto só podem ser causadas por mudanças nas curvas de oferta e de demanda de trabalho.x ∆G (1 . 29 .FALSA.FALSA. É o caso. Além disso. A alternativa correta é. D . por exemplo. B . de máquinas.6) 1 ∆Y = ------- x 50 0.( ) O modelo dos novos clássicos difere do modelo dos clássicos por não admitir perfeita flexibilidade de preços e salários. portanto.( ) Os salários reais são rígidos tanto na recessão quanto na expansão da economia.09%.∆Y = KG x ∆G 1 ∆Y = -----------. A política monetária pode levar à ampliação da oferta. considera-se na oferta de trabalho a possibilidade de substituição intertemporal na oferta de trabalho. d) ações.De acordo com a teoria dos ciclos reais.8 + 0. D . F. mas que não se desgastam totalmente no processo produtivo. a alternativa B.Os salários reais são contracíclicos. por uma inovação tecnológica que desloca a demanda de trabalho. equipamentos e instalações.50 / 687. ..25 x 50 ∆Y = 62. c) os bens e serviços que entram na produção de outros bens e serviços. F” Resolução: A – VERDADEIRA . automóveis) ou como não duráveis (produtos alimentares. mas também os chamados bens intermediários (insumos ou matérias primas) que se consomem totalmente no processo produtivo e nisto se diferenciam dos bens de capital. RESPOSTA 30: “B” Resolução: A curva de possibilidades de produção (veja o gráfico a seguir) é um recurso utilizado pelos economistas para ilustrar o problema da escolha dos bens e serviços a serem produzidos pela sociedade. Ela incluiria. mostra: A) os desejos dos indivíduos perante a produção total desses dois bens. então. Note que a curva ilustra o fato de que. que a sociedade tenha que escolher entre a produção de apenas dois bens x e y e seja dado um determinado nível de tecnologia. capital e terra dessa sociedade e com determinada tecnologia. B) a quantidade total produzida desses dois bens em função do emprego total de mãode-obra.A curva de possibilidade de produção é utilizada nos manuais de economia para ilustrar um dos problemas fundamentais do sistema econômico: por um lado os recursos são limitados (escassez) e não podem satisfazer todas as necessidades ou desejos. não apenas os bens de capital. C) a quantidade disponível desses dois bens em função das necessidades dos indivíduos dessa sociedade. certificados de depósito a prazo). para simplificar. de higiene e limpeza. Os pontos restantes da curva exprimiriam as diferentes combinações de produção de x e y possíveis de serem alcançados com a utilização total dos recursos produtivos. visto que os recursos produtivos são escassos. etc. fogões. 29 . Se ao inverso. se todos os recursos produtivos da mesma fossem utilizados apenas para a produção de y obteríamos o ponto A da curva. por outro é necessário realizar escolhas. Os recursos carreados junto aos poupadores para aplicação nesses ativos podem servir para financiar os investidores para aquisição de bens de capital. Supondo-se. todos fossem utilizados apenas para a produção de x. a produção de x isto só será conseguido à custa de uma diminuição da produção de y. por exemplo. dada a tecnologia. em si. podem ser classificados como duráveis (caso. letras de câmbio.Note que a alternativa C se refere genericamente a bens que entram na produção de outros bens. E) a impossibilidade de atender as necessidades dessa sociedade visto que os recursos são escassos. não constituem bens de capital. de geladeiras. A alternativa D se refere aos chamados ativos financeiros (ações. 30 . quando construída para dois bens. D) quanto se pode produzir dos bens com as quantidades de trabalho. por se destinarem diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade.). que são produtos oferecidos pelas instituições financeiras em sua função de intermediar recursos entre poupadores e investidores. por exemplo. se a sociedade quer aumentar. Essa curva. teríamos o ponto B da curva. A alternativa A se refere aos chamados bens de consumo. A alternativa D é a correta. mas eles. Uma curva de possibilidade de produção com a concavidade voltada para origem implica: a) custos crescentes de transformação de um produto em outro. poder-se-ia aumentar a produção de x sem diminuir a de y (acompanhe a linha pontilhada). dada a tecnologia. d) rendimentos crescentes de escala. e) as combinações de produção obtenível de dois bens correspondentes à máxima utilidade alcançada pelos consumidores. correspondem à utilização plena dos recursos produtivos. RESPOSTA 31: “C” Resolução: Observe o gráfico abaixo: Os pontos C. quando a dotação disponível dos fatores é plenamente utilizada. e) rendimentos constantes de escala.Os pontos de uma Curva de Possibilidade de Produção expressam: a) as combinações de máxima produção obtenível de dois bens correspondentes a um determinado custo de produção. dada a tecnologia. b) as combinações de mínima produção obtenível de dois bens. Já o ponto F representa uma combinação da produção de x e y que não corresponde a máxima produção possível dos dois bens. por sua vez. De uma maneira geral. Note que se a sociedade estivesse trabalhando no ponto F. dada a tecnologia. dada a tecnologia. a alternativa certa é a C 32 . No ponto F. c) as combinações de máxima produção obtenível de dois bens. b) custos decrescentes de transformação de um produto em outro. RESPOSTA 32: “A” Resolução: Veja a CPP no gráfico abaixo: 30 .31 . dada a tecnologia e o preço das mercadorias. quando a dotação disponível dos fatores é plenamente utilizada. O ponto G representa uma produção conjunta de x e y que é impossível de ser alcançada com a atual disponibilidade de fatores de produção da economia e estágio de conhecimento tecnológico. os recursos produtivos não estão sendo plenamente utilizados. Desse modo. d) as combinações de níveis de produção obteníveis de dois bens correspondentes ao máximo lucro. D e E correspondem a combinações de produção de x e y utilizando-se totalmente os recursos produtivos da sociedade. neste caso. dada a tecnologia. a sociedade está trabalhando abaixo de suas possibilidades de produção e diz-se que. O mesmo vale para o produção de y. os pontos ao longo da curva representam a máxima produção possível dos dois bens que. c) custos constantes de transformação de um produto em outro. finitos.5 unidades de y (ponto B) e não 10 como anteriormente. ou seja. O deslocamento da curva para a direita é que mostra a possibilidade de aumento da produção à medida que se aumente a disponibilidade dos fatores e/ou o nível de tecnologia. Para se produzir a 7a unidade de x. e a alternativa A é a correta. e) é possível aumentar-se simultaneamente a produção de vários bens e serviços na sociedade. utilizando-se plenamente os fatores de produção da sociedade. RESPOSTA 33: “D” Resolução: a) Incorreta: trata-se de um conceito estático.5 unidades de y (de 8.5 para 7) e assim por diante. isto implica que o custo de transformação de um produto em outro (custo de oportunidade) é decrescente. ela terá de renunciar a 0.5).5 para 8. A perda da produção de y em virtude do aumento de uma unidade adicional da produção de x. mesmo que os fatores de produção da mesma estejam sendo plenamente utilizados com a melhor tecnologia disponível. 31 . Note que se a sociedade estiver produzindo no ponto A ( 4 unidades de x e 10 de y ) e quiser aumentar a produção de x para 5 unidades. chama-se custo de oportunidade de x em termos de y (ou custo de transformação de y em x).Os pontos A. é correto afirmar que: a) trata-se de um conceito dinâmico. Note também que o custo de transformação de y em x é crescente. pois mostra como a sociedade pode aumentar a produção de bens e serviços à medida que aumentem a disponibilidade de fatores de produção e/ou o conhecimento tecnológico. a sociedade já precisará abandonar uma unidade inteira de y (9. isto significa custos crescentes de transformação de um produto em outro. pois passará a produzir 9. isto significa que está se utilizando todos os fatores de produção disponíveis com a máxima eficiência possível. Como a curva de possibilidades de produção tem a concavidade voltada para a origem.5 unidade de y. e) Incorreta: se os recursos estão sendo utilizados da forma mais eficiente possível e plenamente. b) Incorreta: implica que o custo de oportunidade é crescente. b) se ela é côncava em relação à origem. B. dada a tecnologia. o custo passa a ser 1 . c) Incorreta: somente se o ponto estivesse na curva é que significaria que se está utilizando plenamente todos os fatores da forma mais eficiente possível. d) ela mostra que mesmo uma sociedade muito desenvolvida tem que efetuar escolhas em relação à produção de bens e serviços.Em relação à curva de possibilidades de produção. o aumento da produção de um bem só é possível com a diminuição da produção do outro. C e D representam combinações possíveis de produção de x e y. 33 . c) se a produção da sociedade é representada por um ponto dentro da curva. d) Correta: mesmo as sociedades dos países mais desenvolvidos não conseguem produzir todos os bens e serviços necessários ao atendimento de suas necessidades. pois para se produzir a 6a unidade de x. perdese cada vez um maior número de unidades de B para se produzir uma unidade adicional de A. uma vez que estas são infinitas e os fatores de produção. 34 .em função do aumento do número de ofertantes. Os custos de transformação de um produto X em Y são crescentes porque os fatores de produção deslocados para a fabricação de Y estão menos aptos para a produção deste bem do que para a de X. e) Os fatores de produção são escassos. Apenas o aumento do número de empresas não desloca a curva já que as possibilidades de produção da economia (que são dadas por aquelas variáveis) continuam as mesmas. RESPOSTA 34: “A” Resolução: a) Falsa. c) Correta. d) As combinações de X e Y que formam a curva são tais que esgotam a utilização de recursos produtivos da economia. na CPP.Em relação à CPP uma das alternativas é falsa. a sociedade não teria que fazer escolhas na produção dos bens e não existiria CPP. b) Correta. A Curva de Possibilidades de Produção (CPP) efetivamente só se desloca a longo prazo. mas em função do aumento da disponibilidade dos fatores de produção e/ou progresso tecnológico. Se os fatores de produção não fossem escassos. o que equivale a dizer que sua produtividade é decrescente. b) Cada combinação de X e Y significa uma possibilidade de utilização ótima dos fatores produtivos. a) A CPP só se desloca a longo prazo . A afirmação equivale a dizer que. d) Correta. Identifique-a. c) A produtividade física marginal de cada recurso produtivo decresce com a maior utilização de cada um deles. 32 . todos os fatores de produção estão plenamente utilizados. O termo "Utilização ótima dos fatores produtivos" significa que os fatores estão sendo combinados da forma mais eficiente possível. e) Correta.
Report "88471386 Exercicios de Economia Resolvidos"