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March 26, 2018 | Author: anacconzatti | Category: Iliad, Achilles, Homer, Unrest


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A HISTÓRIA DA ILÍADA E DAEDUCAÇÃO DO HOMEM Carlos Florentino Silva* Resumo Este artigo tem por objetivo demonstrar a importância dos gregos na educação que deriva da sua nova concepção do lugar do indivíduo na sociedade, onde a educação não é propriedade individual, mas pertence à essência da comunidade. Esse caráter imprime-se em cada indivíduo, fonte de toda a ação e comportamento, estrutura onde a sociedade se mantém nas leis e nas normas escritas e não-escritas e une seus membros, pois o sentido do dever é, nos poemas homéricos, uma característica essencial, ou seja, a Ilíada é também um tratado de educação. Palavras-chave: Ilíada. Guerra. Cultura. Ocidente. Grécia. A Ilíada é uma obra fundamental, um marco da literatura européia. Poderíamos esperar que tal obra fosse fragmentária, tosca, mas o que observamos é que se trata de uma obra-prima. É como menciona Haroldo de Campos acerca da excelência homérica: “Homero não decai; a Ilíada não tem recheio. Oscila entre o pico de Agulhas Negras e o Himalaia” (HOMERO, 2002, p. 9), ou seja, é um poema de alta sofisticação. Homero atingiu o que poucos poetas, no decorrer da história, alcançaram, pois, por meio da Ilíada, conseguiu transparecer as normas de cultura e de conduta de uma sociedade. Temos consciência da tradição oral que deu forma à Ilíada, pois era costume na Grécia, desde a pré-história, * Graduado em História pelo Centro Universitário de BrasíliaUniCEUB Padê, Brasília, v. 1, n. 2, p. 112-122, jul./dez. 2007 112 filhos de um tempo e de um lugar.. enquanto os gregos a viam como condição inerente ao funcionamento de sua sociedade. 112-122. n. ou seja. 2./dez. Para outros. de acordo com o historiador Pierre Vidal-Naquet: Sete cidades da Grécia asiática. Ou seja. objetivo singular na vida. Não há dúvidas de que o autor da Ilíada é um dos maiores poetas do ocidente. no entanto. sobre a questão homérica. além de transcender o histórico. há várias possibilidades. buscavam. 1. sendo para eles a principal ocupação. tradição que os poemas homéricos seguem. Brasília. Ultrapassam o tempo cronológico não apenas pela conversão do tempo passado no tempo presente. temos o religioso e o bélico. situadas na área que hoje abrange a costa da Turquia e algumas ilhas gregas das proximidades. além do espólio que era dividido entres os heróis.C. a Ilíada transcende o período homérico. jul. para os gregos. v. que Padê. ou seja. Uma delas afirma a fixação dos poemas bem cedo. quem foi Homero e o que escreveu ele da Ilíada e da Odisséia. mas também porque se transformaram em experiência concreta. tal fixação não ocorreu antes de 560 a. pois torna presente o passado que é digno de ser rememorado. afinal. NAQUET. disputavam a honra de lhe terem dado nascimento. 2007 113 . Em relação à composição dos poemas. pois são produtos históricos. da comunidade. o geras (a recompensa de uma façanha. Entre os fatores fundamentais para compreendermos a Ilíada. p. p. pois não temos certeza de onde vivia. a guerra era um fato natural e inevitável. A guerra no período homérico era feita dos duelos individuais entre os guerreiros. pouco se pode dispor como verdadeiro. os guerreiros. 2002. na guerra. sendo assim. viva.preservar a memória dos grandes feitos e dos heróis. a guerra não é aceita ideológica e moralmente. Os nobres. 13). necessário verificar a primeira diferença: no mundo em que vivemos. mais precisamente da Jônia e a Eólida. (VIDAL. quando Pisístrato decidiu realizar sua forma fixa. podemos observar. principalmente. dmôs. p. por sua vez. na Ilíada. É provável que o destino dos escravos era a morte ou sua inclusão no lote de resgate. Em contrapartida. como as cativas são adquiridas. a virtude e a honra. O lucro posterior.comporta uma realeza efetiva. que. Homero quase nada nos diz. Brasília. também ela de origem fenícia. n. 112-122. Como observa Moses I. dele depende o curso dos acontecimentos). sobretudo no período homérico. pelas diferentes designações presentes nos poemas. além de trabalharem. 1985. encontramos uma resposta para esta questão: o porqueiro Eumeu. muitos em particular. Em relação aos escravos homens. palavra-chave de todo o primeiro canto. drester e. Um exemplo é o que nos mostra Claude Mossé: A fim de indicar a qualidade daqueles que. 2007 114 . todas elas usadas para denominar os servos. Finley. 1. O saque ocorria de forma desordenada. amphipolos. à captura de escravos. pois fazem parte do espólio. 2. especificamente. na Odisséia. estava relacionado às questões do imperialismo antigo. Apesar da diversidade de signos para representar os escravos. 6465). se acham na dependência de outros. fora entregue a piratas fenícios por uma serva do seu pai. Parece não haver dúvidas de que estes termos tanto se aplicam a escravos propriamente ditos. em relação à guerra na Antiguidade. v. Um exemplo é Criseida. que Aquiles recebeu como parte de um espólio./dez. que era filho de um rei. p. devemos levar em conta a questão do lucro imediato e do lucro posterior. então o interesse estava relacionado com a terra e sua produção agrícola. as guerras antigas raramente ocorriam pelo comércio ou pela disputa Padê. na antiga Grécia. (MOSSÉ. jul. Para Finley. encontram-se aí diversas designações: ockeus. defrontamo-nos com dificuldades para identificá-los. Os lucros imediatos estão ligados às pequenas expedições de saques e. que não conhecia a prática do monopólio comercial. Mas. sua vida está submetida a um campo de batalha. mantida por constantes cuidados e exemplificada pelo uso de óleos e ungüentos. pois eram guerreiros. A beleza física. e é por estar ligado a esta eterna juventude que seus restos mortais são objeto de cuidados particulares. 2007 115 ./dez. principalmente. 2. o que separa o Padê. A Ilíada comporta um sistema de valores cujos princípios correspondem aos de uma aristocracia guerreira. É como age Aquiles. o guerreiro distingue-se. sendo as virtudes essenciais as que se revelam em combate quando o guerreiro pode ganhar a Kleos. depois. por suas armas. em que os heróis procuram superar a si mesmos e aos outros. hierárquica. para. o que faz Príamo recuperar o corpo de Hector é a Kleos. a glória que o tornará imortal. primeiro. afinal. ao prender o corpo de Hector ao seu carro. mas. e a honra estava no campo de batalha. Brasília. pois todos estariam na mesma posição social. que é. exclusiva. Mas. na Ilíada. Hector e Pátroclo. pelo desejo de poder e engrandecimento individual. Hector representa para os troianos o que Aquiles representa para os gregos. Assim. à qual ele deve a sua Kleos. Obviamente. 1.por mercado ou rota. é um dos aspectos que caracteriza a moral guerreira. lugar onde está o valor autêntico de um herói. Esse fator está intrinsecamente ligado à honra. deve acontecer durante sua juventude para que seja sempre juvenil e belo na memória dos homens. A bela morte que espera o guerreiro. se qualquer indivíduo atingisse igual honra. Uma das maiores injúrias que se podem infligir ao inimigo é mutilar-lhe o cadáver. É o que acontece com Aquiles. v. sucumbir em combate representa a honra suprema. o exemplo acabado do herói guerreiro. jul. A Ilíada é obra competitiva. ou seja. levá-lo ao seu abrigo. n. 112-122. p. quando em combate. em repouso. Ora. não haveria honra. celebra do Peleio Aquiles. é aquele que se destaca em combate: Dize. (HOMERO. a ele similar. p. desde que por primeiro a discórdia apartou o Atreide. É um rei. Isso também ocorria entre os troianos. 209). Neste sentido. no momento em que Héctor diz a Andrômeda que não irá fugir da guerra: Padê. 112-122. chefe de homens. n. por mais difícil que fosse a vitória. 2002. Não vi outro assim tão belo e de tão nobre porte. 69-71). cenas violentas. na Ilíada. exortando: “Sede homens. (HOMERO. qual. que aos Aqueus tantas penas trouxe. a astúcia do herói na guerra às almas que lançou ao Hades é mérito que faz dele um herói de alta estirpe. amigos. 2. o primeiro canto da Ilíada fornece-nos um perfil de Aquiles. Exemplar é a cena em que Príamo pergunta para Helena. nem glória a estes cabe”. v. tem de um rei figura. Deusa. herói fundamental na guerra de Tróia: A ira. Nelas./dez. conforme observamos na Ilíada. e incontáveis almas arrojou no Hades de valentes. pasto de aves rapaces: fez-se a lei de Zeus. é possível verificar que os guerreiros gregos nunca fugiam à guerra. É esta procura pela beleza que nos permite observar. entre os heróis aqueus. mesmo aqueles que o excedam em altura. Assim. o nome desse Aqueu que aos outros se avantaja. A morte poupa mais aos bravos que aos fujões: Nem socorro. 11). O irado desvario. p. 2003. do alto das montanhas. 2007 116 . Brasília. jul. (HOMERO.homem comum do herói é a beleza do seu corpo. ânimo forte. p. e o divino Aquiles. p. espólios para os cães. 2002. agora. 1. de heróis. É como observamos na Ilíada quando o Atreide (Agamêmnon) percorre as tropas instigando-os: O Atreide percorre as tropas. mutuamente ciosos da honra no duro embate. o que era de suma importância para a vitória. a mim também preocupam essas coisas.Senhora. Padê. Lembremos que os primeiros livros a ser lidos pelas crianças gregas eram exatamente os poemas homéricos. 259). 2007 117 . realizavam-se as últimas homenagens aos deuses. as relações em sociedade deveriam ser materializadas. era não apenas normal. lanças golpeiam. (HOMERO. p. 112-122. Um exemplo disso é o momento em que as tropas se encontram: Uns com outros se entrebatem Os broqueis de metálico umbigo. nem meu coração o aceita. ou mesmo de unidade organizada com leis ou objetivos coletivos. n. A ética dos guerreiros homéricos era competitiva. 2002. Esse aspecto é importante. a ver a guerra com naturalidade. os interesses individuais predominavam. jul. Nesta atmosfera violenta. de uma e de outra parte. Feito isso. angariavam o apoio dos deuses: “Agamêmnon também. gritos de vitória Misturam-se. 297-299). v. antes de iniciar-se o combate. aprendia-se. e inexistia a idéia de nação. O fator religioso estava intimamente ligado à guerra. A primeira coisa a ser feita era consultá-los sobre a possibilidade de vitória. assim. p. Gemidos de vencidos. A sangueira encharca o solo. 2002. para demonstrar que a Ilíada é uma obra carregada de violência. Sendo a sociedade da época iletrada. cedo. pois. como um fraco. com cenas sangrentas no decorrer das lutas. que aprendi a ser forte e lutar à frente dos Troianos. narradas com grande sofisticação e detalhes. ou seja. (HOMERO. p. até que cresça o dia sagrado. das armaduras dos inimigos vencidos. mas também comum e desejável que os guerreiros buscassem a proteção dos deuses antes das guerras e batalhas./dez. Mas seria um desdouro terrível perante os Troianos e as Troianas de longos peplos. faz oferenda: um touro de cinco anos. estrondando. 2. 1. o rei. se eu fugisse da guerra. Desde o amanhecer. Brasília. por estima própria e glória de meu pai. a coragem guerreira era comprovada por meio de troféus. Assim. p. os velhos chefes de toda a Grécia”. entre eles. o exército grego. O regime de cidadesEstado contribuía para o contexto de guerra quase permanente. Os homens eram divididos em grupos por idade. por vários motivos. e a ascensão de Alexandre. 1988. assim. 2007 118 . n. Nas regiões com amplas planícies férteis. 17-18). produtos valiosos para a autosuficiência. pois era um meio de obter riquezas. p. 1988. jul. tais como. no período que vai de 479 a 338 – isto é. principalmente o espartano. Padê. surgindo um exército integrado. Helenístico após este. estes eram usados mais de forma social e esportiva. unida e não mais individual. Clássico até Alexandre. em que as tropas de infantaria e cavalaria agem em conjunto. A divisão da história da Grécia. pois cada pólis sonhava com sua autonomia. pelo menos. não obtendo grande valor na guerra. o que não era abundante na Grécia. 2.gordo. pois os animais precisavam de água e forragem. Em razão dessa necessidade. os cavalos eram usados apenas para que os membros da aristocracia chegassem ao campo de batalha. divisão simples: Arcaico até o século V a. p. com o surgimento de soldados de infantaria pesadamente armados a lutar de forma coesa. v. do fim das guerras pérsicas até a derrota frente à Macedônia – nunca desfrutou de. por não haver ainda a ferradura. infantaria e cavalaria1. (ALVITO. ferir os animais. Entre o fim da guerra do Peloponeso. outro motivo era a alimentação. então uma. A cavalaria era a força decisiva pelos avanços técnicos. 89-91). o que se tornou possível com a revolução hoplítica. 1. ou seja. (HOMERO. em 404. no período helenístico. A este respeito./dez. metais e escravos. Empregamos. Marcos Alvito afirma que: Atenas por exemplo. é que ocorreu uma revolução nas técnicas militares na Grécia. 2002. de 1 Embora a posse de um cavalo fosse um sinal distinto de status. levando os aristocratas a importar animais. onde havia efetivo regular de cavalaria. Outro aspecto é a dimensão política. A guerra era um estado latente na Grécia. em 336. uma década de paz ininterrupta: a média era de exatamente dois anos de guerra em cada três. podendo. como a Tessália ou a Beócia. o que se dava. p. geralmente. (ALVITO. a Zeus potente Convida ao sacrifício os Panaqueus. C. era uma verdadeira máquina de guerra.. e tal divisão é inconsistente. como nos tempos homéricos. não é muito adequada. militarmente. Brasília. 33-34). 112-122. desejada pela aristocracia. pois não podemos definir quando se inicia e termina um período histórico já que possuem interligação. pois a sociedade grega era hierarquizada em grupos de idade). A sociedade grega estava voltada para a guerra. por parentesco ou região. assim.duas formas: a primeira estava relacionada às tribos. do rio da jura. mesmo para os mais jovens que eles (o que era grave. onde deveriam dar passagem aos cidadãos na rua e levantar-se quando sentados. do ínfero Estige manam. Havia grande admiração pelos poetas: ler Homero era igualmente olhar o que há de melhor no pensamento humano. possuíam poucos direitos e eram desmoralizados perante a sociedade. 2007 119 . ao perjurar aziago. ou seja. As mulheres de tal família dificilmente conseguiam casar-se. ou seja. qual óleo. eram religados a funções menores durante as cerimônias religiosas. na filosofia. os tresantes (covardes na guerra) eram praticamente excluídos do corpo de cidadãos./dez. Brasília. vinte e duas naus. 112-122. não podiam participar das refeições para a cerimônia do culto da cidade. 2002. p. jul. prata voraginosa. por igual. 111). Nem em competições esportivas. 2. na política. Tal característica pode ser observada na Ilíada. Esse fato é de suma importância na Grécia. pois pensava-se depender da sua realização para salvação da cidade. em que as naus são organizadas por região. das labras do aprazível Titaresco. Eniênios E aguerridos Perébios comandava: povos da frígido-hibernosa região de Dodona. 1. as reverberações do pensamento grego continuam presentes em muitas de nossas realizações. Ainda que nossas vidas guardem poucas semelhanças com a vida dos gregos das cidades-Estado. não havendo. sem misturá-las. v. águas de manso fluir. O entendimento da guerra antiga não pode ser separado da questão política e religiosa num mundo fundado na coação física dos trabalhadores. flúmen que leva ao rio Peneu. em honra às divindades protetoras. pois sobrenadam. lugar para os covardes. tribo ou parentesco: Guneu de Cipos. Padê. no teatro. p. (HOMERO. na arte. n. os grupos por idade em cada batalhão. a segunda procurava distribuir. em que a violência era considerada “natural”. em palavras. fixo. v. Enfim. A guerra na Grécia antiga. os motivos e os paradigmas que a civilização ocidental adotou como seus relacionam-se direta ou indiretamente com a cultura grega. o que vem a ser o momento inaugural da nossa literatura. pois esta não é um sistema de valor inerte. GOETTEMS. uma vez que ela não está jamais acabada. 112-122. p. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. 1. Falar dele corresponde a tentar demonstrar. é um dialogo constante com a tradição. logo inalterável. p. A voz de Homero não é a voz particular de um poeta. Padê. jul. 1988. n. ou seja. 1992. APPEL. Myrna Bier. 1992.Os conceitos clássicos. 41-42). 2007 120 . 2. São Paulo: Ática. consideramos Homero como o inaugurador da tradição épica da qual participamos. Marcos. diferente da voz do Deus cristão apreendida como única e definitiva. Miriam Barcellos (Org). O clássico inaugura um tipo de discurso capaz de impulsionar e exigir novos discursos. Brasília. mas a ressignificação por meio de constantes movimentos de reatualização. mas a voz de uma cultura. de uma sociedade. mas sim aquela que logra dizer de tal modo sua verdade que impulsiona o surgimento de novos discursos. (BRANDÃO. O que funda um clássico é a sua relação com outros textos no tempo. é um movimento de reatualização dos bens culturais recebidos do passado. Conforme Jacynto Lins Brandão: Uma obra clássica não é aquela que sustenta uma verdade absoluta e única e faz calar outros discursos. nesse aspecto. As formas do épico: da epopéia sânscrita à telenovela. Referências ALVITO./dez. tornando-se um ponto de referência em torno do qual se instaura o dialogo. GIMENES. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas. RAGO. 112-122. HOMERO. 1997. São Paulo: M. p. A Grécia arcaica de Homero a Ésquilo. Tradução de Flávio Paulo Meurer. Padê. Narrar o passado. 2. jul. Bruno. 2. ed. Lisboa: Edições 70. Tradução de Denize Bottmann. 1. 2001. Fontes. São Paulo: ARX. VIDAL-NAQUET. Renato Aloizio de Oliveira (Org. Tradução Paulo César Duque Estrada. Tradução Haroldo de Campos. O problema da consciência histórica.). 1995. I. repensar a história. 1984. São Paulo: Cia das letras. SP: UNICAMP. O mundo de Ulisses. GADAMER. SCHÜLER. BOSI. n. São Paulo: 34. 1988. Céu. Rio de Janeiro: Vozes. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. 4. 2000. Hans-George. Lisboa: Presença. Tradução Jônatas Batista Neto. v. Pierre. 1998. GADAMER. A construção da Ilíada. 2. 1. Porto Alegre: L&PM. Paidéia: A formação do homem grego. inferno. religião. MOSSÉ. Hans-George. ed. 2002. 2003. FINLEY. O mundo de Homero. 4. Introdução e organização Trajano Vieria. v./dez. M. ed. Tradução de Pérola de Carvalho. 2001. Verdade e Método. JAEGER. Campinas: UNICAMP. O vocabulário das instituições Indo-Européias: poder. v.Claude. A cultura grega e as origens do pensamento europeu. Campinas. direito. 2007 121 . São Paulo: Perspectiva.BENVENISTE. Brasília. SNELL. Émile. Donaldo. Alfredo. 2004. Werner. Ilíada. Margareth. Petrópolis. 2003. Padê. 2007 122 . Brasília. jul. 112-122. 2./dez. n. p. v. 1.
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