Exercícios propostos2.4. Os recursos marítimos 2.4.1. As potencialidades do litoral GRUPO 1 1. Selecione a letra da chave que corresponde a cada uma das afirmações seguintes. Afirmações Chave 1. Extensão da placa continental submersa cuja profundidade não ultrapassa os 200 metros. 2. Atividade de “cultivo” de organismos aquáticos: peixes, moluscos, A. Transgressão marinha crustáceos e plantas aquáticas. B. Costa de emersão 3. Embarcações que estão equipadas para o uso alternativo de duas C. Plataforma continental ou mais artes de pesca. D. Aquicultura 4. Avanço do mar sobre as áreas continentais devido à subida do E. Pesca polivalente nível médio das águas do mar. 5. Áreas de costa que já estiveram submersas e, devido a uma regressão marinha, hoje estão emersas. 2. Classifique, como verdadeira ou falsa conda uma das seguintes afirmações. Corrija as afirmações consideradas falsas mantendo-as na afirmativa. a) A ZEE portuguesa é a maior da UE e tem uma extensão aproximada de cerca de 1,8 milhões de km 2. b) No litoral continental há uma predominância da costa de praia e a costa de arriba tem menor extensão. c) A ria de Aveiro formou-se pela regressão das águas do mar e pela acumulação de sedimentos transportados pelo rio Vouga. d) Na confluência da corrente fria com uma quente, há maior quantidade de fauna marinha. e) As áreas onde a frota portuguesa efetua maiores capturas são o Atlântico Sudoeste, o Atlântico Centro-Oeste e o Pacífico Sudoeste. f) O Plano de Ordenamento do Espaço Marítimo destina-se a ordenar a circulação de navios nas águas territoriais portuguesas. 3. Selecione a opção de resposta correta para as seguintes questões. 3.1. As três regiões com maior número de pescadores matriculados são A. Norte, Centro e Alentejo. C. Norte, Centro e Lisboa. B. Norte, Centro e Algarve. D. Norte, Centro e Açores. 3.2. As duas regiões com maior produção e valor de produção em aquicultura são A. Lisboa e Algarve. B. Alentejo e Algarve. C. Algarve e Centro. D. Algarve e Norte. Exercícios propostos 1/28 2.4. Os recursos marítimos 4. Responda às perguntas que se seguem. 4.1. Indique os efeitos que a configuração da linha de costa pode ter na atividade piscatória em Portugal. 4.2. Explique o significado de upwelling e relacione-o com a abundância de pescado nas águas portuguesas. 4.3. Indique o tipo de embarcações que constituem a frota portuguesa, tendo em conta o tempo de permanência no mar e as áreas em que operam. 4.4. Caracterize a frota de pesca portuguesa em relação à arqueação bruta. 4.5. Caracterize a mão-de-obra de pesca quanto à idade e ao nível de instrução. 4.6. Justifique a liderança do porto de Matosinhos no volume de pescado descarregado. 4.7. Descreva, justificando, a distribuição regional dos estabelecimentos e do valor da produção da aquicultura. 4.8. Defenda a pertinência da aplicação dos POOC e dos POEM. a) A costa portuguesa GRUPO 2 Observe as imagens que representam um troço da linha de costa inserido no Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Alcobaça-Mafra. 1. Indique as características dominantes da linha de costa do troço representado. 2. Refira o papel da infraestrutura visível na imagem e um possível efeito da sua construção, a sul. 3. Aponte duas razões para a implementação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira de Alcobaça-Mafra. 4. Descreva o processo de recuo das arribas por ação da erosão marinha, contextualizando o sinal de perigo evidenciado na imagem. GRUPO 3 A costa portuguesa apresenta como característica mais relevante o seu aspeto retilíneo, pouco favorável a existência de bons portos naturais. Alta e rochosa aqui, baixa e arenosa ali, alguns acidentes naturais há a assinalar pelo interesse de que se revestem, quer sob o ponto de vista económico, quer ambiental e paisagístico. Exercícios propostos 2/28 2.4. Os recursos marítimos 1. A ação erosiva do mar exerce-se fundamentalmente nas costas (A) baixas e arenosas. (C) junto à foz dos rios. (B) altas e rochosas. (D) de arribas mortas. 2. A melhor localização natural dos portos marítimos na costa ocidental portuguesa verifica-se: (A) junto a arribas bem expostas aos ventos de oeste. (B) no flanco sul de alguns acidentes litorais, protegidos dos ventos de oeste. (C) em áreas de costa baixa, formada por extenso areal. (D) na base de arribas fósseis. 3. O “Tômbolo de Peniche” é um acidente do litoral português constituído (A) por uma saliência formada por uma rocha de grande dureza que entra pelo mar dentro. (B) pela foz de um rio que desagua diretamente para o mar. (C) por um istmo resultante da acumulação de sedimentos marinhos, que acabou por unir uma ilha ao continente. (D) por um sistema lagunar de grandes dimensões. 4. No “haff-delta” de Aveiro localiza-se uma importante reserva natural conhecida por (A) Reserva Natural das Dunas de São Jacinto. (B) Reserva Natural da Ria Formosa. (C) Reserva Natural do Sado. (D) Reserva Natural da Concha de São Martinho. 5. Na costa algarvia o acidente natural de maior relevo é a(o) (A) Estuário do rio Guadiana. (C) Lido de Faro. (B) Cabo Carvoeiro. (D) Concha de São Martinho do Porto. Exercícios propostos 3/28 2.4. Os recursos marítimos GRUPO 4 Observa o mapa onde se assinalam alguns dos principais acidentes do litoral português. 1. A ria Formosa, a “ria” de Aveiro, o tômbolo de Peniche e o estuário do Tejo encontram-se assinalados, respetivamente, com as letras (A) T,X,Y,Z. (C) Y,Z,T,X. (B) X,Z,T,Y. (D) Z,T,X,Y. 2. A “ria” de Aveiro é constituída por (A) deposição de sedimentos marinhos na base de uma arriba fóssil. (B) assoreamento de sedimentos transportados por correntes verticais upwelling. (C) uma extensa área lagunar que resultou da acumulação de sedimentos marinhos e sedimentos fluviais transportados pelo rio Vouga. (D) um golfo marinho resultante da intensa erosão provocada por correntes marinhas que se deslocam no sentido sul-norte. 3. O estuário do Tejo constitui (A) o setor terminal do rio, percorrido por correntes de maré, com águas salobras, e destaca-se pela riqueza da biodiversidade que acolhe. (B) a foz do rio, sob a forma de uma extensa superfície de acumulação marinha que proporciona habitat a uma gama variada de grandes carnívoros. (C) uma extensa zona seca pouco propicia à avifauna, para a qual se encontra projetada a construção de um aeroporto. (D) uma forma do litoral marcada pela forte erosão na base das arribas. 4. O tômbolo de Peniche (A) é uma ilha de origem vulcânica, ao largo de Peniche. (B) é constituído pela acumulação de sedimentos marinhos transportados por correntes marinhas que se deslocam de oeste para este. (C) foi classificado como área protegida, tendo em vista a preservação do meio, que constitui um importante habitat de aves migratórias. (D) resulta da acumulação de sedimentos marinhos de que resultou um istmo que liga uma antiga ilha ao continente. 5. A linha de costa portuguesa (A) é marcada por inúmeras reentrâncias, que constituem excelentes abrigos portuários. (B) apresenta-se com um traçado retilíneo, onde se alternam troços de costa alta e de costa baixa. Exercícios propostos 4/28 2.4. Os recursos marítimos (C) caracteriza-se pela predominância de costa alta, onde dominam arribas fósseis. (D) é constituída por um extenso cordão de areia branca, interrompido, em alguns pontos, por importantes promontórios. GRUPO 5 Observe com atenção o mapa que se refere à orla marítima de Portugal continental. 1. A ação erosiva do mar exerce-se fundamentalmente nas costas (A) baixas e arenosas. (C) junto à foz dos rios. (B) altas e rochosas. (D) com arribas fósseis. 2. O tômbolo de Peniche é um acidente do litoral português constituído (A) por uma saliência formada por uma rocha de grande dureza que entra pelo mar dentro. (B) pela foz de um rio que desagua diretamente no mar. (C) por um istmo resultante da acumulação de sedimentos marinhos, que acabou por unir uma ilha ao continente. (D) por um sistema lagunar de grandes dimensões que constitui uma reserva natural. 3. No haff-delta de Aveiro localiza-se uma importante reserva natural designada por (A) Reserva Natural das Dunas de São Jacinto. (B) Reserva Natural da Ria Formosa. (C) Reserva Natural do Sado. (D) Reserva Natural da Conha de São Martinho. 4. O modelado litoral é dinâmico, em constante evolução (A) dependendo exclusivamente da ação do mar. (B) dependendo unicamente das características dos materiais geológicos em contacto com o mar. (C) sendo a erosão da costa intensificada pela construção de barragens. (D) contribuindo a construção de esporões para ajudar a repor areias e a travar a erosão. 5. Os estuários do Tejo e do Sado (A) constituem formas de emersão do litoral, devido a movimentos tectónicos. (B) apresentam condições de localização portuária pouco favoráveis, decorrentes das fortes correntes de maré que aí se fazem sentir. (C) representam importantes reservas naturais que se destacam pela importância da biodiversidade que acolhem. (D) são zonas húmidas e pantanosas cuja crescente poluição, provocada pelos efluentes industriais, tem conduzido à alarmante diminuição de espécies de fauna e flora autóctones. Exercícios propostos 5/28 2.4. Os recursos marítimos GRUPO 6 Nas imagens que integram a figura podem ser visualizados alguns acidentes ocorridos do litoral português 1. As imagens A e B referem-se a (A) Tômbolo e Haff-Delta. (B) Cabedelo e Haff-Delta. (C) Estuário e Lido. (D) Cabedelo e Lido. 2. Nas imagens C e D estão representados (A) Estuário e Cabo. (B) Estuário e Concha. (C) Concha e Tômbolo. (D) Golfo e Tômbolo. 3. As imagens E e F dizem respeito a (A) Estuário e Lido. (B) Cabedelo e Lido. (C) Tômbolo e Haff-Delta. (D) Cabedelo e Haff-Delta. 4. O Haff -Delta é uma (A) estreita faixa arenosa geralmente paralela à linha de costa. (B) forma de acumulação resultante do avanço de cordões litorais diante de um Delta. (C) porção de terra estreita cercada de água em dois lados, ligando duas extensões de terra. (D) parte terminal de um rio, constituída por um único braço que se alarga e aprofunda na foz e onde a influência das correntes e marés é importante. 5. A Concha é uma (A) estreita faixa arenosa geralmente paralela à linha de costa. (B) forma de acumulação resultante do avanço de cordões litorais diante de um Delta. (C) pequena baía com uma abertura estreita para o mar que resultou da acumulação de sedimentos marinhos num antigo golfo. (D) parte terminal de um rio, constituída por um único braço que se alarga e aprofunda na foz e onde a influência das correntes e marés é importante. Exercícios propostos 6/28 2.4. Os recursos marítimos b) A plataforma continental GRUPO 7 Tal como em terra, também no mar se verifica uma distribuição muito irregular dos seres vivos. Há áreas de maior abundância e outras de menor abundância e até diversidade de espécies piscícolas. 1. A plataforma continental é (A) A zona submersa, adjacente às terras emersas, cuja profundidade não ultrapassa os 200 metros. (B) Zona submersa de declive acentuado, com desníveis que podem ultrapassar os 4000 metros. (C) Zona marítima pobre em recursos piscícolas, de fraca luminosidade. (D) Zona marítima até 200 milhas de distância da costa do país ribeirinho. 2. As águas da plataforma continental caracterizam-se por serem (A) Oxigenadas e pouco salinas. (B) Profundas e salinas. (C) Pouco luminosas e ricas em espécies de grande porte. (D) Profundas e pobres em nutrientes. 3. A extensão da plataforma continental portuguesa oscila, em média, entre os (A) 15 e30 km. (B) 250 e 450 km. (C) 60 e 75 km. (D) 30 e 60 km. 4. A abundância de pescado é especialmente significativa (A) No mar alto. (C) Em águas agitadas por correntes marítimas. (B) Em águas calmas e quentes. (D) Em águas com forte concentração salina. 5. O upwelling é um(a) (A) Vento que sopra durante o Inverno na costa algarvia. (B) Corrente quente que se desloca de norte para sul, junto à costa ocidental portuguesa. (C) Processo de pesca tradicional, recuperado pelos pescadores portugueses com o apoio da União Europeia. (D) Corrente de compensação que se faz sentir durante o Verão ao largo da costa ocidental portuguesa. Exercícios propostos 7/28 2.4. Os recursos marítimos GRUPO 8 Na Europa, a plataforma continental apresenta diferenças significativas, evidenciadas no mapa. 1. Por «plataforma continental» entende-se (A) a extensão de águas mais profundas e de menor declive que se localizam junto aos continentes. (B) a extensão da placa continental que se encontra submersa e cuja profundidade é inferior a 200 m. (C) as águas que se encontram até 200 milhas da costa e sobre as quais os Estados exercem soberania. (D) as águas que se encontram até 12 milhas da costa e sobre as quais os Estados exercem soberania. 2. Na plataforma continental (A) a quantidade e diversidade de fauna marinha são maiores devido à sua profundidade. (B) é maior a abundância de peixe, devido à agitação das águas e ao elevado teor de sal. (C) a quantidade e diversidade de fauna marinha são inferiores devido à sua profundidade. (D) as suas características favorecem a abundância e diversidade de fauna marinha. 3. Na Europa, a plataforma continental é mais extensa (A) nas águas que contactam com as grandes planícies continentais. (B) no mar Báltico, no mar Mediterrâneo e no mar do Norte. (C) em torno das ilhas britânicas, no mar Báltico e no mar Mediterrâneo. (D) nas regiões do Sul, onde contacta com relevo mais acidentado. 4. No território de Portugal (A) o litoral é pouco recortado, favorecendo a instalação de portos e a atividade da pesca. (B) a plataforma continental é estreita, constituindo uma limitação para a atividade da pesca. (C) os portos de pesca situam-se próximo das áreas onde é mais extensa a plataforma continental. (D) a plataforma continental funciona como uma proteção natural para a instalação de portos. 5. A frota de pesca portuguesa que opera em pesqueiros externos (A) corresponde à frota costeira, com embarcações de grande dimensão, e opera, sobretudo, no Atlântico Noroeste, zona NAFO. (B) corresponde à frota do largo, com embarcações de média dimensão, e opera, sobretudo, no Atlântico Noroeste, zona NAFO. Exercícios propostos 8/28 2.4. Os recursos marítimos (C) corresponde à frota do largo, com embarcações de grande dimensão, e opera, sobretudo, no Atlântico Nordeste, zona ICES. (D) corresponde à frota costeira, com embarcações de média dimensão, e opera, sobretudo, no Atlântico Nordeste, zona ICES. GRUPO 9 É nas plataformas continentais que se observam as condições que mais favorecem a abundância piscícola. 1. A plataforma continental é (A) a zona submersa, adjacente às terras emersas, cuja profundidade não ultrapassa os 200 metros. (B) a zona submersa de declive acentuado, com desníveis que podem ultrapassar os 4000 metros. (C) a zona marítima pobre em fitoplâncton, dada a elevada luminosidade que a caracteriza. (D) a zona marítima até 200 milhas de distância da costa do país ribeirinho. 2. As águas da plataforma continental caracterizam-se por serem (A) oxigenadas e pouco salinas. (B) profundas e salinas. (C) pouco luminosas e ricas em espécies de grande porte. (D) profundas e pobres em nutrientes. 3. O upwelling é um(a) (A) vento que sopra com regularidade na costa meridional da Península Ibérica. (B) corrente quente que se desloca de norte para sul, junto à costa ocidental portuguesa. (C) processo de pesca tradicional, recuperado pelos pescadores portugueses com o apoio da União Europeia. (D) corrente de compensação vertical que se faz sentir durante o verão, ao largo da costa ocidental portuguesa. 4. A pesca em Portugal sempre se caracterizou por ser uma atividade (A) pouco expressiva na plataforma continental, em virtude da sua grande profundidade. (B) com uma forte dependência de pesqueiros externos, dada a pequena extensão da plataforma continental. (C) sem impacto na economia do país quer antes quer após a adesão à União Europeia. (D) baseada fundamentalmente na captura do bacalhau, ao longo da plataforma continental da costa ocidental. Exercícios propostos 9/28 2.4. Os recursos marítimos 5. A melhor localização natural dos portos marítimos na costa ocidental portuguesa verifica-se (A) junto às arribas mais expostas aos ventos de oeste. (B) em áreas de costa baixa e arenosa. (C) no flanco sul de alguns acidentes litorais, protegidos dos ventos dominantes. (D) na base de arribas fósseis. GRUPO 10 A figura mostra um esquema do relevo submarino enquanto o mapa diz respeito à plataforma continental portuguesa. 1. Refira as duas unidades morfológicas do relevo submarino além da plataforma continental. 2. Mencione duas características da plataforma continental em Portugal continental e insular. 3. Refira três condições essenciais da plataforma continental para a elevada riqueza biológica dessas águas. 4. Explique o papel das correntes marítimas na obtenção do pescado. GRUPO 11 Com uma das maiores ZEE da União Europeia, a pesca constitui uma atividade com um peso económico relevante para Portugal, apesar de os últimos 10 anos serem marcados por um contínuo decréscimo do pescado descarregado nos portos marítimos nacionais. 1. A ZEE é constituída pelas águas marítimas de um país ribeirinho até (A) 200 milhas da costa. (B) 120 milhas da costa. (C) 50 milhas da costa. (D) 12 milhas da costa. 2. O direito internacional permite aos estados ribeirinhos, na área abrangida pela respetiva ZEE, deter (A) o poder de soberania e jurisdição. (B) direitos de exploração, investigação, conservação e gestão de recursos naturais. (C) o poder de impedir ou permitir a passagem a veículos marítimos, mediante pagamento. (D) a exclusividade de pesca face a países terceiros, incluindo os da união europeia. Exercícios propostos 10/28 2.4. Os recursos marítimos 3. O setor pesqueiro português reveste-se de importância económica porque (A) emprega um elevado número de mão-de-obra jovem. (B) o país possui uma das maiores frotas pesqueiras da europa. (C) os portugueses são grandes consumidores de peixe. (D) o país detém uma extensa plataforma continental. 4. Os principais problemas estruturais do setor da pesca em Portugal prendem-se com a(o) (A) predomínio de uma mão-de-obra jovem e muito qualificada, que aumenta o custo de produção. (B) encerramento de muitas indústrias conserveiras, o que dificulta o escoamento do pescado descarregado. (C) existência de uma frota cada vez mais reduzida e obsoleta. (D) dificuldade em impedir a pesca em águas nacionais a frotas estrangeiras, nomeadamente à espanhola. 5. A crescente diminuição das capturas deve-se à (A) falta de competitividade face à mesma atividade desenvolvida pelos restantes países comunitários. (B) obrigatoriedade de utilização de redes de malhagem fina. (C) alteração da dieta alimentar dos portugueses, que tende a aumentar o consumo de carne. (D) delapidação de stocks piscícolas devido à utilização de técnicas de pesca muito agressivas. GRUPO 12 Portugal dispõe de uma ZEE que é a mais extensa da União Europeia. 1. Diga o que entende por ZEE. 2. Descreva a importância de que se reveste o controlo da ZEE portuguesa. 3. Explique os problemas que existem no controlo da ZEE nacional. 4. Explique a redução da produção pesqueira em águas da ZEE nacional, que se vem registando nos últimos anos. Exercícios propostos 11/28 2.4. Os recursos marítimos GRUPO 13 Portugal, país com uma longa tradição marítima, tem também, atualmente, múltiplas razões para continuar a considerar o mar como setor prioritário. 1. O intenso tráfego marítimo ao largo da costa portuguesa exige que o país disponha de sistemas eficazes de controlo de tráfego. Esta afirmação é (A) verdadeira, porque se esses sistema não for eficaz as transportadoras não sentem segurança e procuram novas rotas. (B) verdadeira, porque, com frequência, os petroleiros efetuam a lavagem dos seus tanques em águas sob jurisdição nacional, beneficiando de uma fiscalização insuficiente. (C) falsa, porque Portugal já dispõe de sistemas muito eficazes, através de satélites artificiais e submarinos. (D) falsa, porque atualmente a legislação internacional obriga a medidas muito apertadas de segurança nos transportes marítimos. 2. A ZEE e as águas territoriais de um país ribeirinho têm uma extensão, respetivamente, até (A) 12 milhas e 210 milhas. (C) 2100 milhas e 2000 milhas. (B) 200 milhas e 12 milhas. (D) 20 milhas e 120 milhas. 3. Em Portugal, o transporte marítimo (A) não tem perspetivas económicas futuras, dada a perificidade do país. (B) constitui uma alternativa eficaz ao transporte aéreo intercontinental de passageiros. (C) poderá transformar o país num polo logístico da fronteira ocidental da Europa. (D) debate-se com fortes desigualdades de desenvolvimento, uma vez que o país não possui bons portos de águas calmas e profundas. Exercícios propostos 12/28 2.4. Os recursos marítimos 4. Uma das vias que Portugal deverá seguir para potencializar o uso do espaço marítimo é (A) reforçando a sobre-exploração dos recursos piscícolas. (B) aproveitando a energia das ondas para produção de eletricidade. (C) incrementando o turismo balnear, segundo o modelo implementado a partir da década de 60. (D) construindo obras pesadas de engenharia costeira. 5. OS Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) ajudam à gestão harmoniosa e integrada desse espaço, através da (A) valorização e qualificação dos aldeamentos turísticos construídos em solo dunar. (B) proteção de uma faixa terrestre, com a largura máxima de 2500 metros. (C) classificação das praias e regulamentação do uso balnear. (D) defesa dos solos com aptidão agrícola e dos aquíferos. GRUPO 14 A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que ocorreu na Jamaica em 1982, é um tratado multilateral, celebrado sob os auspícios da ONU, que define conceitos herdados do Direito Internacional, como o de Zona Económica Exclusiva (ZEE), entre outros, e que estabelece os princípios gerais da exploração dos recursos marinhos, quer vivos, quer minerais. 1. Dê uma definição de Zona Económica Exclusiva (ZEE). 2. Mencione duas razões que explicam o facto de Portugal ser o país que, na União Europeia, apresenta a maior extensão de ZEE. 3. Apresente duas das vantagens para a União Europeia da celebração de acordos bilaterais de pesca. 4. Justifique a importância que a ZE pode ter para a economia portuguesa, tendo em consideração: - a gestão dos recursos piscatórios; - as potencialidades do litoral. GRUPO 15 Observe atentamente o mapa onde são visíveis os limites exteriores da extensão da ZEE portuguesa. Avalie a importância estratégica, científica e económica do projeto de alargamento da nossa ZEE. Exercícios propostos 13/28 2.4. Os recursos marítimos GRUPO 16 Leia o documento. 1. Apresente os fatores que justificam a riqueza piscatória da plataforma continental. 2. Refira os fatores responsáveis pela ZEE nacional, apesar de ser das mais extensas do mundo, não ser rica em espécies piscícolas e recursos minerais. 3. Mencione os direitos que Portugal tem, desde 1997, sobre a sua plataforma continental. 4. Justifique a importância da extensão da ZEE para Portugal. GRUPO 17 Selecione a única alínea que, em cada item, completa de forma correta a afirmação inicial. 1. Por plataforma continental entende-se (A) uma unidade morfológica submersa, contígua ao continente, ligeiramente inclinada, que se estende até uma profundidade de 200 metros. (B) uma unidade morfológica relativamente plana, localizada a 3000 e mais metros de profundidade. Exercícios propostos 14/28 2.4. Os recursos marítimos (C) um vale em garganta. (D) uma depressão submarina, estreita e profunda, que se estende para lá da planície abissal até aos 10000 metros de profundidade. 2. A plataforma continental portuguesa não apresenta características favoráveis à existência de espécies piscícolas, devido (A) à pouca agitação das águas, o que a torna pouco rica em oxigenação. (B) à pouca profundidade, o que facilita a penetração da luz solar. (C) à sua largura que oscila entre os 30 km e os 60 km. (D) à baixa salinidade. 3. ZEE (A) é a área marítima que se encontra até um limite máximo de 12 milhas. (B) é uma corrente marítima que, em Portugal, corresponde ao ramo da corrente quente do Golfo do México. (C) é uma zona marítima, de transição entre as águas territoriais e o mar alto, que se estende até às 24 milhas. (D) é a área marítima que se prolonga até duzentas milhas da linha de costa, sobre a qual cada país costeiro detém o direito de exploração, gestão e preservação de todos os recursos aí existentes. 4. O fenómeno de upwelling é (A) uma corrente de compensação favorável à obtenção de pescado, como a sardinha, durante o verão. (B) uma corrente quente, por isso não é muito favorável ao desenvolvimento de plâncton e de espécies piscícolas. (C) muito frequente na costa meridional. (D) resulta da subsidência das águas frias de superfície. 5. Os cabos são acidentes naturais favoráveis à existência de portos marítimos, pois (A) constituem locais abrigados dos ventos marítimos e das correntes marítimas. (B) constituem locais abrigados dos ventos marítimos, localizando-se os portos marítimos a norte destes acidentes. (C) são locais fustigados pelos ventos marítimos e pelas correntes marítimas. (D) constituem reentrâncias na costa nacional, muito retilínea. 2.4.2. A atividade piscatória a) As principais áreas de pesca b) As infraestruturas portuárias e a frota c) A qualificação da mão-de-obra GRUPO 18 Observe atentamente os gráficos, relativas às características da frota pesqueira nacional, em 2011, e da quantidade de pescado descarregado nos portos portugueses, entre 2008 e 2011, respetivamente. Exercícios propostos 15/28 2.4. Os recursos marítimos 1. Caracterize a estrutura da frota portuguesa, em 2011, quanto à dimensão das embarcações. 2. Relacione essa estrutura com o tipo de pescado descarregado. 3. Aponte duas estratégias que possam contribuir para melhorar o desempenho deste setor. 4. Identifique o tipo de pesca descrito no texto que se segue: “É um tipo de pesca que exige investimentos muito avultados. O volume de capturas é, regra geral, elevado e estas efetuam-se em águas internacionais ou em ZEE de outros países, obedecendo, por isso, a rígidas normas internacionais”. GRUPO 19 Observe a figura que representa a distribuição regional das capturas de pescado, em volume e valor de descarga nos portos nacionais, e as capturas nacionais segundo a arte de pesca, em 2011. 1. Na quantidade de capturas destacam-se, por ordem decrescente (A) Norte, Centro e Lisboa. (B) Centro, Lisboa e Norte. (C) Centro, Norte e Algarve. (D) Centro, Norte e Lisboa. 2. No valor das capturas destacam-se, por ordem decrescente (A) Norte, Algarve e Centro. (B) Centro, Algarve e Norte. (C) Centro, Norte e Algarve. (D) Centro, Norte e Lisboa. 3. A pesca de cerco e arrasto é praticada por embarcações da frota de pesca (A) de largo e local. (C) local e de águas costeiras. (B) de largo e costeira. (D) costeira e de águas interiores. 4. O volume de capturas em águas nacionais é muito influenciado pela (A) pequena dimensão da plataforma continental e pela ocorrência de upwelling no verão. (B) grande dimensão da plataforma continental e pela ocorrência frequente de upwelling. (C) grande extensão ZEE das águas das regiões autónomas e pela dimensão da frota. (D) grande extensão da ZEE portuguesa, que é a maior da União Europeia. Exercícios propostos 16/28 2.4. Os recursos marítimos 5. A atuação da frota nacional de pesca rege-se pelas normas e orientações da Política Comum da Pesca, que visa assegurar a preservação do ambiente marítimo e (A) a modernização das frotas de pesca, de modo a aumentar o volume de capturas. (B) o crescimento das capturas e das indústrias ligadas à pesca, para garantir o emprego. (C) a sustentabilidade da pesca e da economia das comunidades costeiras. (D) o alargamento das áreas de pesca em águas internacionais, para aumentar as capturas. GRUPO 20 Leia a afirmação seguinte. “As infraestruturas portuárias nacionais têm constituído um impedimento à boa conservação do pescado e ao seu rápido escoamento no mercado”. 1. Mencione cinco fatores que justificam a afirmação anterior. 2. Mencione dois aspetos que testemunham a importância das infraestruturas portuárias. 3. Explique os efeitos da Política Comum das Pescas na frota de pescas nacional. 4. Refira os fatores que justificam a seguinte afirmação: “O setor das pescas, apesar do acréscimo registado em 2010, tem registado uma diminuição das capturas, quer nas águas nacionais quer, de forma mais acentuada e significativa, nas áreas de pesca longínqua”. GRUPO 21 O gráfico representa a evolução da quantidade de pescado descarregado em Portugal, entre 1990 e 2001. 1. Enuncie três aspetos que expliquem a importância do setor das pescas para o nosso país. 2. Refira três problemas estruturais responsáveis pela crise que marca a atividade piscatória em Portugal. 3. Relacione a adesão de Portugal à União Europeia com a diminuição das capturas e do peixe descarregado nos portos portugueses. 4. A aquacultura é um dos setores em que Portugal deve investir para potencializar o uso do espaço marítimo. 4.1. Defina aquacultura. 4.2. Explique a importância da aquacultura. Exercícios propostos 17/28 2.4. Os recursos marítimos GRUPO 22 Leia com atenção o documento apresentado. 1. Caracterize o comportamento recente do setor da aquicultura no continente europeu. 2. Avalie as potencialidades do nosso país relativamente a este tipo de produção. 3. Comente, criticamente, a frase que se segue: “Uma das grandes preocupações da Política Comum de Pesca relativamente à aquicultura é garantir o desenvolvimento de produtos de alta qualidade e respeitadores do meio ambiente”. GRUPO 23 Leia com atenção o texto que se segue. 1. Os objetivos para a aquicultura europeia visam (A) criar emprego, disponibilizar aos consumidores produtos de qualidade e saudáveis, promover padrões de salubridade e de bem-estar animal para as espécies cultivadas e assegurar o desenvolvimento ambientalmente equilibrado da atividade aquícola. (B) criar emprego e disponibilizar aos consumidores produtos de qualidade e saudáveis. (C) promover a sobre-exploração dos recursos piscícolas. (D) comprometer o desenvolvimento sustentável. Exercícios propostos 18/28 2.4. Os recursos marítimos 2. Entre 2009 e 2010, registou-se (A) a tendência de crescimento da produção aquícola em águas salgadas e salobras. (B) o predomínio da produção aquícola em água doce. (C) o decréscimo da produção aquícola em água salgada. (D) o decréscimo da população aquícola. 3. As principais espécies produzidas em aquicultura são (A) em águas salgadas e salobras o pregado e em águas doces e truta. (B) em águas salgadas e salobras a dourada, pregado e amêijoa e em águas doces a truta. (C) os bivalves. (D) a amêijoa. 4. Cerca de 43% da produção aquícola nacional localizou-se… (A) na região do Algarve, na ria Formosa. (C) na região Norte. (B) na região Centro, na ria de Aveiro. (D) no Alentejo. 5. 48% da produção total em aquicultura correspondeu aos… (A) moluscos bivalves, sendo a principal espécie o berbigão. (B) moluscos bivalves, sendo a principal espécie o mexilhão. (C) moluscos bivalves, sendo a principal espécie as ostras. (D) moluscos bivalves, sendo a principal espécie a amêijoa. GRUPO 24 O oceano oferece uma imensa variedade de recursos, que têm sido explorados pelo Homem quase até à exaustão. O gráfico representa o estado dos stocks marinhos no mundo de 1974 a 2009. 1. Descreva a tendência de evolução de cada um dos grupos representados. 2. Mencione dois exemplos de práticas piscatórias desadequadas que põem em risco a recuperação das espécies. 3. Apresente duas medidas de proteção das espécies estabelecidas pela Política Comum das Pescas. 4. Exponha as potencialidades da aquacultura em Portugal, considerando: - a atual pressão sobre os recursos marinhos; - as necessidades do mercado. Exercícios propostos 19/28 2.4. Os recursos marítimos GRUPO 25 Classifique, como verdadeira ou falsa conda uma das seguintes afirmações. Corrija as afirmações consideradas falsas mantendo-as na afirmativa. 1. O litoral português é dominantemente constituído por costa alta e rochosa. 2. A plataforma continental portuguesa é a mais extensa de toda a União Europeia. 3. Os principais portos naturais da costa portuguesa desenvolvem-se no flanco sul de cabos marítimos. 4. A frota pesqueira portuguesa é constituída maioritariamente por embarcações de grande tonelagem. 5. A baixa produtividade do sector pesqueiro português deve-se à fraca procura dos produtos piscícolas no mercado nacional. 6. A ZEE abrange o espaço ribeirinho até 200 milhas da linha de costa. 7. O estabelecimento das quotas de pesca é uma imposição da União Europeia. 8. A corrente marítima designada por upwelling afeta com especial intensidade a costa algarvia, durante o Inverno. 9. A NAFO constitui uma das principais áreas de pesca da frota pesqueira portuguesa. 10. A aquicultura é uma atividade ligada à criação de espécies piscícolas em cativeiro. GRUPO 26 Observe com atenção as imagens apresentadas. 1. Considerando a informação do mapa, a ZEE de Portugal é uma faixa de água que (A) integra o mar territorial de um Estado costeiro e termina a uma distância de 400 milhas náuticas do litoral na qual o Estado costeiro dispõe de direitos especiais sobre a exploração e uso de recursos marinhos. (B) integra o mar territorial de um Estado costeiro e termina a uma distância de 200 milhas náuticas do litoral na qual o Estado costeiro dispõe de deveres sobre os recursos marinhos. Exercícios propostos 20/28 2.4. Os recursos marítimos (C) começa no limite exterior do mar territorial de um Estado costeiro e termina a uma distância de 400 milhas náuticas do litoral na qual o Estado costeiro dispõe de direitos sobre a exploração e uso de recursos marinhos. (D) começa no limite exterior do mar territorial de um Estado costeiro e termina a uma distância de 200 milhas náuticas do litoral na qual o Estado costeiro dispõe de deveres e direitos sobre a exploração e uso de recursos marinhos. 2. A Zona Económica Exclusiva de Portugal é constituída por (A) três setores: ZEE de Portugal Continental, ZEE do arquipélago da Madeira e ZEE do arquipélago dos Açores, e é a mais extensa da União Europeia, o que confere a Portugal especiais responsabilidades sobre uma grande parte do Atlântico Nordeste. (B) dois setores: Mar Territorial e Zona Económica, e é a menos extensa da União Europeia, o que confere a Portugal especiais responsabilidades sobre uma grande parte do Atlântico Nordeste. (C) ZEE de Portugal Continental, ZEE do arquipélago da Madeira e ZEE do arquipélago dos Açores, e é a mais extensa do Mundo, o que confere a Portugal especiais responsabilidades sobre uma grande parte do Atlântico Sudeste. (D) dois setores: Mar Territorial e Zona Económica, e é a mais extensa da União Europeia, o que confere a Portugal especiais responsabilidades sobre uma grande parte do Atlântico Sudeste. 3. A atividade piscatória portuguesa realiza-se, predominantemente, nas águas (A) do Mar Territorial, até às 200 milhas marítimas, onde a frota longínqua opera quase exclusivamente. As embarcações são de grande porte e pesa-se, sobretudo, polvo, pescada, gambas e choco. (B) do Mar Territorial, até às 6 milhas, onde a frota local opera quase exclusivamente. As embarcações não excedem os 9 metros e têm uma potência de motor reduzida, pescando-se sobretudo sardinha, carapau e cavala. (C) da ZEE, onde a frota local opera quase exclusivamente. As embarcações não excedem os 9 metros e têm uma potência de motor reduzida, pesca-se sobretudo sardinha, carapau e cavala. (D) da ZEE, onde a frota longínqua opera. Esta caracteriza-se por ter embarcações de grande porte e pesca-se, sobretudo, sardinha, carapau e cavala. 4. A reduzida riqueza piscícola da ZEE portuguesa deve-se (A) à elevada extensão da plataforma continental, à passagem da corrente fria, Corrente das Canárias, que não é tão favorável ao desenvolvimento de fitoplâncton e, consequentemente, à existência de grande diversidade de espécies piscícolas e, ainda, à redução dos stocks devido ao excesso de pesca. (B) à reduzida extensão da plataforma continental, à passagem da corrente quente, Deriva do Atlântico Norte, que não é tão favorável ao desenvolvimento do fitoplâncton e, consequentemente, à existência de grande diversidade de espécies piscícolas e, ainda à redução dos stocks devido ao excesso de pesca. Exercícios propostos 21/28 2.4. Os recursos marítimos (C) ao facto da plataforma continental ser estreita e à influência da passagem da corrente fria das Canárias, que não é tão favorável ao desenvolvimento do fitoplâncton e, consequentemente, à existência de grande diversidade de espécies piscícolas. (D) a uma frota local muito limitada aos recursos piscícolas da extensa plataforma continental, que se apresenta sem capacidade pesqueira porque emprega, predominantemente, artes de pesca como redes de emalhar e de tresmalho, armadilhas e a pesca à linha, a maioria delas técnicas tradicionais. 5. Considerando a informação do gráfico, a capacidade de desembarque total da frota pesqueira portuguesa tem vindo a decrescer devido (A) às limitações impostas pela Política Comum das Pescas, às restrições de acesso a pesqueiros localizados dentro da ZEE portuguesa e ao aumento do consumo de peixe, que provocam a diminuição generalizada dos stocks. (B) à reestruturação da frota portuguesa determinada pela Política Comum das Pescas e ao aumento generalizado dos stocks, dando resposta ao crescente consumo de peixe. (C) às profundas alterações determinadas pela Política Comum das Pescas, às restrições de acesso a pesqueiros localizados fora da ZEE portuguesa e à diminuição generalizada dos stocks, embora o consumo de peixe revele tendência de crescimento. (D) à reestruturação da frota portuguesa determinada pela Política Comum das Pescas, às restrições de acesso a pesqueiros localizados fora da ZEE portuguesa e ao aumento generalizado dos stocks dando resposta ao crescente consumo de peixe. GRUPO 27 A figura representa o valor do pescado desembarcado, por portos de pesca, em 2011. 1. Os portos de pesca com maior volume de desembarque, em 2011, são (A) Matosinhos, Sesimbra e Figueira da Foz. (B) Açores, Sesimbra e Matosinhos. (C) Matosinhos, Sesimbra e Aveiro. (D) Sesimbra, Peniche e Matosinhos. 2. Para o escoamento do pescado, uma das mais importantes infraestruturas dos portos de pesca (A) são as câmaras frigoríficas. (B) são as infraestruturas de descarga. (C) são as áreas de armazenagem do pescado. (D) é o espaço designado como lota. 3. Em 2011, as espécies mais capturadas e com maior valor de desembarque foram, respetivamente (A) sardinha e atum e sardinha e cavala. (C) sardinha e cavala e sardinha e carapau. (B) sardinha e cavala e sardinha e atum. (D) cavala e sardinha e cavala e atum. Exercícios propostos 22/28 2.4. Os recursos marítimos 4. O volume de desembarque está diretamente relacionado com (A) o número de embarcações matriculadas e da sua tripulação. (B) a percentagem e a capacidade das embarcações que são abatidas em cada ano. (C) o número de pescadores matriculados e as artes de pesca utilizadas pela frota. (D) o número de embarcações, a capacidade e as artes utilizadas pela frota de pesca. 5. De um modo geral, os portos de pesca localizam-se (A) nas enseadas viradas a noroeste, protegidas das correntes marítimas superficiais. (B) nas enseadas expostas a ventos de oeste e noroeste, que facilitam as manobras das embarcações. (C) no flanco sul dos cabos, que os protegem dos ventos de oeste e noroeste. (D) no flanco norte dos cabos, que os protegem dos ventos de oeste e sudoeste. GRUPO 28 Nos gráficos estão representadas a idade média da população residente e empregada na pesca, nos anos 2001 e 2011, e a estrutura do nível de ensino da população residente e empregada na pesca, em 2011. 1. Refira como se caracteriza a mão de obra empregada na pesca. 2. Mencione as duas NUT II com níveis de ensino mais reduzidos. 3. Indique dois fatores que podem alterar as características da população empregada na pesca. 4. Explicite os entraves que se colocam à renovação geracional e da qualificação dos trabalhadores no setor da pesca. 2.4.3. A gestão do espaço marítimo GRUPO 29 Leia com atenção o texto que se segue. Exercícios propostos 23/28 2.4. Os recursos marítimos 1. As marés negras, apesar do caráter pontual, têm efeitos graves e imediatos (A) destruindo em massa os seres vivos da área afetada e inutilizando as praias, para banhos. (B) destruindo os sistemas dunares e praias, com lixeiras. (C) criando focos de contaminação microbiológica e a proliferação de objetos possíveis de causar ferimentos, a banhistas e a aves. (D) destruindo as arribas e todo o património edificado. 2. Muitas espécies têm registado decréscimos importantes das suas populações, atingindo o limiar de extinção, devido (A) à poluição das águas. (B) a capturas de espécies com pouco valor comercial. (C) a capturas acidentais e à prática de uma pesca assente em capturas dentro do seu limite biológico de segurança. (D) ao cumprimento das normas de malhagem de redes. 3. A inexistência de um controlo eficaz das águas nacionais traduzirá, por exemplo, (A) a crescente utilização da ZEE para tráfico de cargas proibidas, como de droga e de armamento. (B) o decréscimo da poluição marítima e de consequentes catástrofes ambientais. (C) o controlo e manutenção dos recursos piscícolas existentes. (D) o atenuar da destruição dos ecossistemas dunares. 4. No âmbito das negociações da PCP, Portugal conseguiu um aumento global de 2,5% das quotas de pesca para 2013. Assim (A) a quota de bacalhau e de carapau aumenta ao passo que na pescada a quota diminui. (B) as quotas de pesca de raia, lagostim e tamboril aumentam. (C) a quota de bacalhau e de carapau diminui 20%, ao passo que na pescada a quota vai aumentar. (D) a quota de bacalhau vai aumentar 20%, mas baixam as quotas de pesca de raia, lagostim e tamboril. 5. A progressiva degradação do litoral está associada a fatores, como (A) a descida do nível médio das águas do mar. (B) a destruição das dunas e a construção anárquica de habitações sobre falésias. (C) o aumento da quantidade de sedimentos que atingem a costa, devido à ação de barragens e à extração de areias dos rios. (D) ao planeamento e ordenamento da faixa litoral, através de planos, os POOC. Exercícios propostos 24/28 2.4. Os recursos marítimos 2.4.4. A rentabilização do litoral e dos recursos marítimos GRUPO 30 Leia o texto com atenção. 1. Apresente um motivo explicativo do título do texto. 2. Indique a razão pela qual o consumo em fresco de sardinha tem lugar, com especial destaque, na época dos santos populares. 3. Refira dois motivos que justifiquem o atual decréscimo das capturas, em comparação com as verificadas na década de 60. 4. Explique a importância de que se reveste a certificação da pesca de cerco da sardinha portuguesa, considerando a sustentabilidade ambiental e a revitalização do setor conserveiro nacional. GRUPO 31 Observe a imagem que apresenta a Ria Formosa, na ilha de Faro e leia com atenção o texto. Exercícios propostos 25/28 2.4. Os recursos marítimos 1. Apresente dois aspetos que caracterizam o tipo de costa apresentado. 2. Indique dois motivos que justifiquem a intervenção referida no texto. 3. Refira dois objetivos que se pretendem atingir com a implementação dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira. 4. Explique de que forma a intervenção da Polis Litoral Ria Formosa contribuirá para dinamizar um turismo mais sustentável, nas perspetivas ambiental e social. Exercícios propostos 26/28 2.4. Os recursos marítimos GRUPO 32 A zona costeira, de que a figura seguinte é exemplo, é uma área de equilíbrio frágil e de dinâmica complexa que está sujeita a um conjunto de riscos de origem diversa. 1. Relacione a natureza das rochas com o tipo de costa. 2. A zona costeira está em equilíbrio frágil, tal como a imagem exemplifica. Explique o processo de recuo da linha de costa. 3. Apresente três objetivos dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC). GRUPO 33 A figura representa a planta de enquadramento do POOC Caminha-Espinho. 1. Os POOC (A) surgem como um instrumento enquadrador para a melhoria, valorização e gestão dos recursos presentes no litoral. Estes planos preocupam-se, especialmente, com a não proteção e integridade biofísica do espaço, com a valorização dos recursos existentes e com a conservação dos valores ambientais e paisagísticos. (B) são instrumentos de natureza regulamentar da competência da administração central; têm como objeto as águas marítimas costeiras e interiores e respetivos leitos e margens. Abrangem uma faixa ao longo do litoral, a qual se designa por zona terrestre de proteção, com a largura máxima de 500 metros contados a partir do limite das águas do mar para terra e uma faixa marítima de proteção até à batimétrica dos 30 metros, com exceção das áreas sob jurisdição portuária. (C) foram elaborados sob a alçada do Instituto da Água (INAG) que promoveu a criação de quatro POOC. (D) têm como objetivos a indefinição de regimes de salvaguarda, proteção e gestão estabelecendo usos preferenciais, condicionados e interditos na área de intervenção, e a articulação e compatibilização, na respetiva área de intervenção os regimes e medidas constantes noutros instrumentos de gestão territorial e instrumentos de planeamento das águas. Exercícios propostos 27/28 2.4. Os recursos marítimos 2. A revitalização do setor das pescas nacional deve assentar, entre outros aspetos, (A) na manutenção e valorização dos recursos humanos, através da formação profissional, e na modernização da frota. (B) em não promover o desenvolvimento sustentável. (C) em centrar a atividade na comercialização do pescado. (D) no desenvolvimento de diferentes atividades ligadas à pesca local. 3. Os acordos internacionais estabelecidos pela UE e por países terceiros (A) permitem a prática de uma pesca longínqua sem quotas. (B) condicionam o acesso das frotas de países terceiros às águas comunitárias. (C) permitem a sobre-exploração de todos os recursos marítimos. (D) permitem o acesso dos navios de pesca comunitários às zonas de pesca desses países. 4. O acordo entre a União Europeia e Moçambique (A) abre possibilidades de pesca nas águas de Moçambique para 75 navios da UE oriundos de Portugal, Espanha, França, Itália e Reino Unido. Portugal teria direito a 7 licenças de acesso à zona de pesca do país africano. (B) abre possibilidades de pesca nas águas de Moçambique para 75 navios oriundos de Portugal. (C) abre possibilidades de pesca nas águas de Moçambique de embarcações dos países costeiros comunitários de pesca local. (D) abre a possibilidade de pesca em águas nacionais de Portugal para os navios de pesca moçambicanos. 5. Além da pesca, outras atividades podem ser desenvolvidas para explorar os recursos marinhos, como (A) a produção de energia, a partir de fontes renováveis, como a eólica ou das ondas e das marés. (B) a produção de energia, a partir das centrais termoelétricas. (C) a produção de energia, a partir de centrais hidroelétricas. (D) o turismo no espaço rural. GRUPO 34 A Política Comum das Pescas (PCP) foi criada em 1970, momento em que foi acordado que os pescadores da União Europeia (UE), independentemente do país a que pertencem, deveriam ter acesso às águas dos demais estados-membros. 1. Refira três medidas que Portugal adotou, em conjugação com a Política Comum das Pescas, que visam a proteção das principais espécies capturadas nas águas nacionais. 2. Mencione três objetivos que centraram a maior parte das discussões do acordo político da reforma da Política Comum das Pescas. 3. Mencione o resultado das negociações da Política Comum das Pescas, com entrada em vigor a partir de 2015. 4. Justifique a necessidade do seguinte desafio da reforma da Política Comum das Pescas: “A recuperação dos stocks de peixe nos mares da União Europeia, incluindo os portugueses, é um dos desafios da proposta de reforma da Política Comum das Pescas.” http://www.jn.pt/, 12 de julho de 2011 Exercícios propostos 28/28 2.4. Os recursos marítimos