52925497 Areia Para Construcao Civil

March 24, 2018 | Author: delguingaro | Category: Buoyancy, Minerals, Sand, Rock (Geology), Quartz


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1.Areia para construção civil Na tecnologia do concreto, a areia é chamada de “agregado miúdo”, em contraposição ao “agregado graúdo” constituído pela pedra britada. A areia nada mais é do que a parte miúda resultado da desagregação de rochas. Esta desagregação pode ser causada por processos naturais ou pelo homem, através de processos mecanizados para a britagem de rochas. Nem todo resíduo miúdo vindo de rochas é chamado de “areia”. Recebe este nome apenas o produto de desagregação das rochas que passa pela peneira com abertura de malha com no máximo 4,8 mm. Na natureza, a areia pode ser encontrada portos de areia dos rios -- que são as melhores -- ou em minas, quando passa a ser chamada de “areia de cava” ou “de barranco”. Estas são as mais baratas, mas podem conter impurezas necessitando de lavagem para que possam mser usadas em obras de maior responsabilidade. Quanto ao tipo, as areias são divididas em grossa, média e fina: • Areia grossa - grãos com diâmetro entre 2 a 4 mm • Areia média - grãos com diâmetro entre 0;42 a 2 mm • Areia fina - grãos com diâmetros entr 0,05 a 0,42 mm Algumas informações sobre as areias A areia é um elemento fundamental em qualquer construção. É usada em várias partes, desde as fundações até as coberturas passando pela estrutura, vedações e acabamentos. Para cada finalidade deve ser escolhido um tipo, variando a granulometria e a pureza do material. Veja algumas dicas para escolher e comprar: 1 • O concreto pode usar areia grossa, média ou fina. Entretanto, areias finas podem conter um teor excessivo de material intruso pulverizado (outros compostos) o que pode causar sérios danos à qualidade do concreto. 2 • Em princípio, não se lava a areia de rio pois considera-se que ela já está lavada. Já a areia de cava (ou de barranco) pode exigir lavagem por conter impurezas. Como saber se é preciso ou não lavar a areia? Se a areia suja a mão necessita de lavagem. Da mesma forma, se lavarmos uma amostra e a água utilizada for muito turva, então devemos lavar todo o lote. 3 • A cor das areias pode ser branca, avermelhada ou amarelada. O fato, em si, não é importante e diz respeito apenas ao tipo da rocha mãe. É preciso apenas observar se a cor não está vindo de impurezas como, por exemplo, excesso de solo (terra) que veio misturado à areia por esta ser de procedência duvidosa. 4 • Areia escura pode indicar presença de produtos estranhos. Tente lavar e, caso não resolva o problema, faça o teste da decantação (acompanhe pela figura acima) -– misture um pouco de areia a uma boa quantidade de água e deixe em repouso. Depois de completada a decantação, a areia ficará no fundo e os materiais estranhos logo acima dela. Areia contendo impurezas deve ser utilizada apenas em funções de baixa responsabilidade (lastros, enchimentos) e, se possível, devem ser recusadas na obra. 5 • Para fazer argamassas finas peneira-se a areia média ou fina, retirando-se assim os grãos maiores. O peneiramento pode ser manual ou com máquinas. Para argamassa de assentamento de tijolos usa-se areia grossa ou média. Para chapisco usa-se areia fina ou média. 6 • A preparação do concreto requer um cuidado especial quanto à umidade da areia. Isto porque o fator água-cimento é de suma importância na determinação da resistência do concreto. Como a areia pode conter grãos muito pequenos, ela tem muita superfície (somatória da área dos grãos) pois quanto mais se divide uma pedra, cresce ao quadrado a área de contato com a água. A umidade envolvendo a superfície dos grãos de areia pode carregar água para o concreto. 7 • A umidade da brita (pedras maiores) é desprezível pois a área da brita é pequena e não consegue carregar muita água, enquanto que a areia úmida pode carregar muita água. Na preparação do concreto será adicionada mais água, o importante é levar em conta o quanto de água a areia trouxe, para sabermos quanto se adicionará a mais de água. 8 • No concreto, a areia e a pedra são chamados de “material inerte”. Isto porque é material que será colado, juntado, para formar artificialmente algo como a “pedra mãe” de onde se originaram. Isto porque o concreto nada mais é do que pedra + areia colados. 9 • Aqui no Brasil, devido a alguns “fatores culturais”, a areia é um material que pode até ser considerado como “comunitário”. Isto porque se ela for deixada armazenada na calçada ou em local aberto aos passantes, durante a noite seu volume “diminuirá”. Costuma-se dizer que um dos das obras são as pequenas obras da vizinhança... abra os olhos! Características e verificação de conformidade da areia fina A areia fina para concreto de ligantes hidráulicos devem obedecer, no que respeita as suas características e condições de fornecimento e armazenamento, ao estipulado nas normas regulamentares. O construtor deverá apresentar para aprovação da Fiscalização da obra o plano de obtenção de areias, lavagem e selecção, proveniência, transporte e armazenagem, a fim de se verificar a Como medir um caminhão de areia? Quando se compra a areia com a condição de pagar somente o que for efetivamente entregue. Sempre que a fiscalização exigir deverão realizados os ensaios necessários para comprovar que as características da areia fina respeitam o especificado na normas. As medidas com o ferro de construção devem ser feitas em cinco pontos estratégicos. A medição é feita enfiando-se um ferro de construção no monte de areia. nas quantidades e dimensões exigidas. Quando o estaleiro não possui as condições necessárias para evitar a deposição de matérias estranhas nos locais de armazenamento. é preciso fazer a medição do caminhão em obra. por forma a separá-la de eventuais elementos estranhos. O volume será a média das alturas. a areia fina deverá ser lavada antes da sua utilização. a saber -no centro do monte (parte mais alta) e em cada um dos cantos (vide figura abaixo). Deve-se também medir as dimensões internas da caçamba (comprimento e largura). multiplicado pela largura e pelo comprimento da caçamba. antes dela ser descarregada. Como demonstrado abaixo: .garantia da sua produção e fornecimento com as características convenientes e constantes. A pedra. segundo a geologia.1 DEFINIÇÃO As rochas são todos os elementos que constituem a crosta terrestre.TB-3/ 1945. em 3. provenientes da solidificação magma ou de lavas vulcânicas. Nas pedras de construção estão as pedras de alvenaria. Estes novos materiais.000 A. 1. no uso como material estrutural. 1. paralelepípedos. Como exemplo temos a construção dos castelos medievais e das grandes catedrais. item 2º).CAPÍTULO 1 ROCHAS 1. na Espanha e sul da França. em formas primitivas de construções. matacões. podendo sofrer modificações quando em contato com ar e água em casos bastante especiais (ABNT . Rochas são materiais constituintes essenciais da crosta terrestre. por apresentarem boa resistência à tração e compressão.2 UTILIZAÇÃO Da extração das rochas são obtidos blocos. tendo ou não sofrido transformações metamórficas. favorecem revolução nas formas e concepções arquitetônicas. de cantaria. 3 Século XIX surgimento das estruturas metálicas e século XX desenvolvimento do concreto armado. de composição química e estrutura definida. A rocha é um agregado natural formado por um ou mais minerais que forma a crosta terrestre (LEINZ e AMARAL). São materiais que apresentam elevada resistência mecânica.3 HISTÓRICO Materiais naturais são os mais antigos utilizados pelo homem. Entendendo por mineral toda substância inorgânica natural. independente da sua origem. lajotas e placas de revestimento. teve grande impacto por não ter uma resistência à . As pirâmides do Egito foram erguidas com blocos de rochas calcárias (Idade Antiga).C. Estima-se a utilização de pedras. agregados e pedras de construção. pois podem ser empregados sem grandes modificações em relação ao seu estado natural. ou da consolidação de depósitos sedimentares. A pedra foi o material estrutural mais importante na Idade Média. guias. composição e estrutura. 3 Classificação Combinada: Considera-se as duas classificações anteriores e a aplicação na Engenharia. Intrusivas: Solidificam-se à grande profundidade do solo. 1. grês silicoso. geralmente depositadas debaixo d água ou acumuladas através da ação do vento e do gelo. Ainda é aplicada como material de acabamento e proteção. Sedimentares e Silicosas Metamórficas. b) Rochas Sedimentares: São rochas estratificadas. Tabela 1: Classificação das Rochas (PETRUCCI.5.: calcário.5. b) Rochas Calcárias: Sedimentares e Metamórficas. a) Rochas Eruptivas. Ex. Possui boa resistência mecânica e média durabilidade. devido a condições químicas e físicas abaixo da superfície terrestre (calor. basalto.: calcário-fóssil. basalto.: arenito. xisto e filito. 1976) .5 CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS 1. de quartzo puro. Ex. Magmáticas ou Ígneas: Formadas pelo resfriamento do magma (material rochoso em fusão). etc. estrutura cristalina ou composição mineralógica. devido à sua durabilidade e efeito estético.2 . na forma de carbonato de cálcio (CaCO3) ou de sulfato de cálcio. mármore. gabro. como por exemplo placas de revestimentos de paredes e pisos. 1. 1. etc. 4 c) Rochas Metamórficas: São rochas magmáticas ou sedimentares que sofreram alteração na sua textura original. complemento dos concretos de cimento e asfálticos. c) Rochas Argilosas: Predomínio da argila (silicatos hidratados de alumínio). Ex. 1. calcário e dolomita. turfa. Ex. Sua utilização como material agregado.: riolito. carvão-fóssil. gnaisse (provém da metamorfização do granito).tração da mesma ordem de grandeza de sua resistência à compressão.5. Ex. Ex. 5 A Tabela 1 resume esta classificação.: granito.Classificação Tecnológica: Baseado no mineral simples predominante na constituição das rochas e determinante das suas características. Origem Orgânica (organógenas): Provêm da ação direta ou indireta de organismos ou da acumulação de seus restos (acumulação matéria orgânica). Clásticas ou detríticas: Oriundas da destruição de rochas pré-existentes devido à ação de águas.: pórfiro. ventos e geleiras (deposição de detritos). Têm resistência mecânica e durabilidade baixíssimas. Possuem a maior resistência mecânica e maior durabilidade. Precipitação química: Originária da transformação química sofrida por materiais em suspenso nas águas. diábase. dolomita e gipsita. blocos de pavimentação e como agregado (componente do concreto de cimento portland ou mistura betuminosa da pavimentação). fundações pouco profundas.: gipsita. Filoneanas: Ex.Classificação Geológica: De acordo com a formação da rocha. margas e xistos argilosos. Os tipos de rochas mais comuns neste grupo são mármore (provém da metamorfização do calcário). Ex. c) Rochas Argilosas: Sedimentares. normalmente. faz com que o material seja um dos mais importantes entre os materiais de construção.1 . b) Rochas Calcárias: Têm predomínio do cálcio.: argila comum. As rochas são classificadas em: a) Rochas Sílicosas: Eruptiva. etc.: granito.4 APLICAÇÃO A pedra de construção é usada como material suporte ou base nos muros de arrimo. pressão e água). diorito. a) Rochas Silicosas: Predomínio quase total da sílica (SiO2) sob a forma. Efusivas: Solidificam-se na superfície do solo. quartzito (provém da metamorfização do arenito). Ex. de magnésio. concretos de Cimento Portland e asfáltico. Dura de textura cristalina e de grãos finos ou médios. A cor predominante é dada pelo feldspato. CaCO3 + calor = CaO + CO2 Atacadas pelos ácidos. Apresenta fratura irregular ou concóide. liberando gás carbônico. feldspato e mica. 1. Densidade varia de 2.Calcários Rocha sedimentar composta por carbonato de cálcio (CaCO3) e pequenas proporções de outras substâncias (óxido de ferro. Predomínio de carbonato de cálcio (CaCO3) são chamados de calcários calcíticos e predomínio de carbonato de magnésio CaMg (CO3) são chamados de calcário dolomíticos ou magnesianos.0. argila). Principal uso: Como agregado para base de pavimentos. Resistência mecânica e durabilidade são as maiores dentre as demais pedras de construção.5 a 3. Resistência à compressão é de 50 a 150 MPa (500 a 1500kgf/cm ). muros de arrimo.2 .1. produção de aglomerantes (extração da cal e fabricação do cimento) e. Comum na natureza. O quartzo dá grânulos brancos ou pretos e a mica lhe dá o brilho. Atualmente utilizado como revestimento de pisos e paredes na forma polida (placas). Características: Calcinação pela ação do calor. podendo ser rósea. em média. Uso: Revestimento. Resistência à compressão é. em algumas regiões. marrom. Excelente pedra de construção.6.3 . Compõem-se de quartzo. como agregados. alvenarias e pontes em arcos (obras com esforços de compressão). Riscadas facilmente pelo canivete (grau 3 na escala de Mohs). 150 MPa (1500kgf/cm ). cinza ou azulada. desprendem CO2 com efervescência.6. 6 Usos: em calçamentos (resistência ao choque e desgaste).1 Granito Rocha ígnea de profundidade.6.6 CARACTERÍSTICAS DE ROCHAS EMPREGADAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 1.Basalto . amarelada. desde que não alterado. 1. 7. É somente atacada pelo ácido fluorídrico.1 . Tem quase os mesmos usos que o granito. Aspecto e características físicas e mecânicas semelhantes a dos granitos. Nessa forma pode reagir com a cal. Uso: Em revestimento interior sob a forma de placas. T 570 C: passa do estado beta para alfa aumentando 1. de vidro e piroxênio. Caulinita: silicatos de alumínio hidratado Al2O3 2SiO2 2H2O 1. 7 Exige menos explosivos na exploração das pedreiras. A sílica amorfa ocorre sob forma de sílica hidratada SiO2 (H2O) opalina. Como agregado apresentam duas desvantagens: grande dureza que desgasta os britadores e a forma dos grãos predominantemente lamelares. Resistência à compressão é de 100 MPa (1000kgf/cm ).Aluminossilicatos Depois da sílica. 8 1. T = 1710 C: funde. Feldspato: K2O Al2O3 6SiO2.3 .7.Mármores Rochas derivadas do metamorfismo do calcário. 1. Apresenta alta resistência à compressão e grande resistência à abrasão.7 MINERAIS PRESENTES NAS PEDRAS DE CONSTRUÇÃO 1. Composto de silicatos de alumínio e cálcio. de massa específica 2. dá origem ao quartzo vítreo (sílica amorfa).7. T = 870 C: transforma-se em tridimita e cristaliza sob forma de finas lâminas hexaédricas.5 vezes seu volume. devido ao seu fraturamento natural.2 . Tem textura compacta.65 e dureza 7.3. O quartzo é a sílica cristalina.4 . Resistência à compressão é de 150 MPa (1500kgf/cm ). As impurezas dão a sua coloração.Rocha ígnea de superfície. a alumina (Al2O3) é o mais abundante constituinte da crosta terrestre.Quartzo A sílica (SiO2) ou quartzo livre é o mineral mais abundante na crosta terrestre. fazendo seu custo de produção ser menor que o dos agregados graníticos. Combinado com a sílica (SiO2) forma o grupo de aluminossilicatos. Possui massa específica absoluta 2. Durabilidade e resistência à abrasão menor que granitos. Uso: Em revestimentos de pisos com grande fluxo de pedestres (placas polidas) e pisos para jardins (forma bruta). Na2O Al2O3 6SiO2. Tem grande resistência e dureza. geralmente opaca ou de coloração branco leitoso. Representam o último grau de alteração de rochas (paragnaisses) ou provêm do metamorfismo do granito (ortognaisses). Constituída à base de feldspato.Silicatos de Ferro Magnésio . resfriando-o rapidamente.6. De cor escura e textura compacta. CaO Al2O3 2SiO2 Mica: silicatos de alumínio. Vermiculita. 1. Muscovita. variando na razão inversa da umidade. químico e mecânico). geralmente. Desgaste e Choque. transforma-se em gesso por hidratação. 10% P 20% : rocha muito porosa. Porosidade. A umidade tem influência na 9 resistência.1 . Está ligada à permeabilidade.2 . 5% P 10% : rocha bastante porosa. Gelividade. Desgaste: É a perda de qualidades ou de dimensões com o uso contínuo. físico. resultando na necessidade de controle de certas propriedades. A resistência à compressão.5% P 5% : rocha com porosidade regular. A resistência mecânica varia de acordo com a orientação nas rochas estratificadas e com o leito da pedreira nas rochas eruptivas. A pedra porosa é pouco resistente à compressão. P 20%: rocha fortemente porosa. Os ensaios podem ser feitos por normas alemãs ou americanas. A porosidade está intimamente ligada à durabilidade. os dinâmicos. emprega-se em material refratário. Cisalhamento: As pedras têm boa resistência à compressão e mal à tração. Condutibilidade Térmica.Geralmente denominados minerais negros. 2H2O Anidrita: CaSO4. não seguindo a lei de Hooke. A massa específica é maior que os outros silicatos e a dureza varia entre 5. Dolomita: (CaCO3 .8.8 PROPRIEDADES DAS PEDRAS Para que as pedras possam ser utilizadas na construção. Choque: As pedras suportam. Flexão. 1% P 2. 1. é o principal requisito na escolha da pedra.8. É o complemento da compacidade. Cisalhamento. Devem ser consideradas propriedades como resistência à Compressão. Higroscopicidade.5% : rocha com pequena porosidade. Nas pedras as deformações crescem menos rapidamente que as tensões. Influenciam a durabilidade: a Compacidade.Resistência Mecânica: É a capacidade de suportar a ação de cargas aplicadas sem entrar em colapso. MgCO3) Gesso: CaSO4 . Tração.Carbonatos e Sulfatos Os carbonatos e sulfatos formadores de rochas são encontrados principalmente em rochas sedimentares.4 . à higroscopicidade e à gelividade. Compressão. Compacidade (C): É o volume de sólidos na unidade de volume da rocha natural. estas devem ter algumas qualidades.Durabilidade: É a capacidade de manter as suas propriedades físico-mecânicas com o decorrer do tempo e ação de elementos agressivos (meio ambiente ou intrínsecos. é permeável e gelível. à absorção. além dos efeitos estáticos. 1. Minerais mais importantes: Calcita : CaCO3 (carbonato de cálcio cristalino) Magnesita: Mg CO3.7. . Tração. Permeabilidade.5. Porosidade (P): É expressa pelo volume de vazios na unidade de volume total. Flexão. 1.5 e 7. 2. As propriedades fundamentais são as seguintes: 1. A classificação quanto à porosidade é a seguinte: P 1% : rocha muito compacta. K)) 3. Como exemplo temos a Tabela 2: Tabela 2: Densidade de massa aparente ( ). comparadas aos metais. A água pode atravessar um corpo poroso por capilaridade. Devido à má condutibilidade o 10 exterior sofre mais que o interior. F. xisto basalto calcários / mármore Outras 2300-2900 2000-2800 2700-3000 2600 23002600 1900-2300 1500-1900 1500 Condutividade Térmica (W / (m. DUTRA.40 1. as porosas são mais isolantes que as compactas.R.84 Gelividade: A água infiltrada na pedra transforma-se em gelo.85 c Calor Específico de Materiais (kJ / (kg. mas fácil de lascar.84 0. Angulosa: Superfície de separação mais ou menos resistente. Muito importante para reservatórios. Conchoidal: Difícil de ser cortada. corte. 1.K)) 0. mesmo assim não podem ser consideradas bons isolantes térmicos. coberturas. As pedras. Os principais tipos de fratura são: Plana: Material fácil de ser cortado em blocos de faces planas. Lisa: Fácil de polir. gneisse ardósia. 1997.84 0. Em geral..20 1. Fratura: Está relacionada à facilidade ou dificuldade de extração. Influenciam na trabalhabilidade: a Fratura .84 0. Escamosa: Dificuldade de cortar. condutividade térmica ( ) e calor específico (c) das pedras (LAMBERTS..84 0.40 1. polimento e aderência a aglomerantes. podem ser consideradas más condutoras de calor. L.) PEDRAS (incluindo junta de assentamento) Material Densidade de massa aparente (kg / m ) granito. entre outros.O. A pressão exercida pelo gelo é de 146 kgf / cm . Higroscopicidade: É a propriedade de absorver água por capilaridade.60 2. a Homogeneidade e a Dureza.8.84 0.3 Trabalhabilidade: É a capacidade da pedra em ser trabalhada com mínimo de esforço. PEREIRA. conseqüentemente aumentando de volume.Permeabilidade: É a capacidade de se deixar atravessar por líquidos e gases. a dilatação provoca o fendilhamento.84 0.84 0.00 2. Áspera: Boa aderência. Tem grande importância na durabilidade. 11 . pressão ou ambas. Condutividade Térmica e Elétrica: É a propriedade relacionada com a velocidade da transmissão de calor. R.00 0.90 2. Refere-se à forma e ao aspecto da superfície de fragmentação da rocha. Brandas: Serradas facilmente pela serra de dentes.: Granito.1 . A homogeneidade é uma qualidade fundamental. 1. Quando usada para revestimentos a uniformidade e a durabilidade das cores são essenciais. Coloração: É determinada pela cor dos minerais essenciais ou de seus componentes acessórios. Duríssimas: Dificilmente serradas pela serra lisa.duras: Serradas facilmente pela serra lisa com areia ou esmeril e dificilmente serradas por serra de dentes. Importante quando a pedra tem finalidade decorativa. ESTUDOS TECNOLÓGICOS 1. Alguns minerais são nocivos à beleza das pedras como a pirita. Textura: Relacionada ao detalhe da distribuição dos elementos mineralógicos. acentuando as cores.9.Estética: É a aparência da pedra para fins de revestimento ou acabamento.9. Massa Específica Aparente (d): No volume considera-se o material sólido e os vazios permeáveis e impermeáveis.: Calcários compactos. Duras: Somente serradas na serra lisa. Ex.Massa Específica: É a relação entre massa e volume. 12 1.: Tufos vulcânicos. Estrutura: Relacionada à homogeneidade ou heterogeneidade dos cristais constituintes e da parte amorfa. pirrotita e mica.1) .: Mármores. no seu valor. Semi. a cor não serve para identificação mineralógica.1. Ex.8.Características Físicas 1.9. a Estrutura e a Coloração. influenciando na maioria das vezes. marcassita. Ex. Ex.1 . O polimento contribui na resistência à ação do tempo. d= m Vap (1. a ausência desta significa má qualidade da pedra. mas facilmente com as serras diamantadas. Dureza: É a propriedade relacionada à maior ou menor capacidade de se serrar.Homogeneidade: Quando apresenta as mesmas propriedades em amostras diversas. Devido a sua variabilidade. A cor pode ser alterada pelo intemperismo. Determinada pelo processo geométrico. frasco graduado ou balança hidrostática. Esta propriedade afeta a trabalhabilidade da pedra e está intimamente ligada ao seu custo. Considera-se a Textura.4 . Permeabilidade: É a capacidade de se deixar atravessar por líquidos e gases.2 .3) 13 1.9.5% P 5% : rocha com porosidade regular. Determinada pelo picnômetro.9.1.9. 5% P 10% : rocha bastante porosa.Massa Específica Absoluta (D): Dada pelo peso da unidade sem os vazios. P 20%: rocha fortemente porosa. A água pode atravessar um corpo por capilaridade. D= m Vabs (1.3 . 1.2) : Massa Específica 1. A absorção depende dos poros ligados ao exterior de acordo com a dimensão e disposição dos canais da pedra.1. C= Vabs m D C= Vap md C= dD (1.5% : rocha com pequena porosidade.4 .Compacidade (C): É a relação entre massa específica aparente e massa específica absoluta. . pressão ou ambos.4) Classificação quanto à porosidade: P 1% : rocha muito compacta.Porosidade (P): É a relação entre volume de vazios e volume aparente do material. 1% P 2.1. 10% P 20% : rocha muito porosa. (Vap Vabs ) Vv d (m / d m / D) P= P= P = 1 Vap Vap md D P= (1. 2. Higroscopicidade: É a propriedade de absorver água por capilaridade. Brandas: Serradas facilmente pela serra de dentes.1.5) 14 1.Condutividade Térmica e Elétrica: É a propriedade relacionada com a velocidade da transmissão de calor.1.9. H = 100 QSt (1.9. mesmo assim não podem ser consideradas bons isolantes térmicos.5 .1. . As pedras.1. h = k t (minutos) O peso da água absorvida é proporcional ao volume atingido pela água. Ex. temos o coeficiente de higroscopicidade.: Calcários compactos. Q = m k S onde m = porosidade relativa. Q=mSkt e mk= QSt Fazendo m k = H e multiplicando por 100.: Tufos vulcânicos. comparadas aos metais.9.Dureza: É a propriedade relacionada à maior ou menor capacidade de se serrar. 1. Esta propriedade afeta a trabalhabilidade da pedra e está intimamente ligada ao seu custo. podem ser consideradas más condutoras de calor. Semiduras: Serradas facilmente pela serra lisa com areia ou esmeril e dificilmente serradas por serra de dentes.6 .7 . Importante para a durabilidade. Ex. O ensaio de desgaste pode ser feito de duas maneiras: Material atritado contra um disco horizontal que gira.2 . e S = Área da seção resistente. 1.Duras: Somente serradas na serra lisa. Ex. P = Esforço aplicado. Tração. agregados. usando-se um abrasivo (areia ou coríndon) resistência à abrasão.Características Mecânicas 1. Cisalhamento = 1/10 a 1/15 da Resistência à Compressão .2 . O ensaio consiste em deixar cair sobre o corpo-de-prova (cubo de 4 cm de lado) um peso de 45N (4. Fatores como a orientação do esforço. Sendo: Rc = Resistência à compressão.: Mármores. dependendo também da dureza do abrasivo. 1. resistem bem à compressão e mal à tração.2. Cisalhamento: As pedras.10 CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS DIMENSÕES . Duríssimas: Dificilmente serradas pela serra lisa.9. : Aparelho para ensaio de choque.3 . nas rochas estratificadas e umidade influenciam na resistência. recomendado para pedras e pisos de revestimento. Determinação da resistência à compressão: Na prensa coloca-se corpo de prova cúbico com 5 centímetros de arestas. 16 1. O desgaste é feito pelas partes mais duras. Flexão. Ex.2.9. pois o peso do bloco é fundamental para a estabilidade do molhe.: Granito.5 kg) quantas vezes forem necessárias para esmagar o cubo.Resistência ao choque: Importante nas aplicações como molhes de enrocamento. Material atritado por desgaste recíproco de pedaços de pedra em aparelhos como o Deval ou Los Angeles.9. Flexão = 1/10 a 1/15 da Resistência à Compressão. É muito usado para qualificação da pedra como agregado para concreto asfáltico e lastro de ferrovias.1. : Resistência à Compressão 15 1.Desgaste: É a perda de qualidades ou de dimensões com o uso contínuo.2.9. Tração = 1/20 a 1/40 da Resistência à Compressão. normalmente. mas facilmente com as serras diamantadas. não podendo ser partidos por choque durante a colocação.Resistência à Compressão. A resistência à compressão serve de dado para avaliação indireta das outras propriedades. como os calcários. CaCO3. marcassita (FeS2) ou pirrotita (Fe n 1 Sn). 1. Os sais precipitam quando a água de capilaridade evapora-se e ao cristalizar-se aumentam de volume.005mm 1. Esse crescimento pode ser devido à deposição de sais nas fendas e poros.8mm 7. cujo mineral essencial é a calcita. As variações térmicas produzem esforços internos secundários que agindo continuamente podem causar a desagregação e a ruína total do material.2 Efeitos Químicos Oxidação: Um dos processos químicos mais comuns.11 ALTERABILIDADE DA PEDRA Modificação da suas características e propriedades por agentes atmosféricos ou outros agentes agressivos.05mm 4. No caso dos calcários calcíticos verifica-se a seguinte reação: CaCO3 + CO2 + H2O Ca (HCO3)2 . Crescimento dos cristais: O crescimento de cristais em fendas pré-existentes ou poros pode fragmentar a rocha.11. Afeta os compostos de ferro e a passagem do ferro bivalente ( FeO2) a trivalente (FeO3) dá origem à coloração avermelhada.5 vezes mais do que a atmosfera. sendo muito solúvel. 2 H2O) Ação do CO2: Certas rochas podem sofrer dissolução. A dissolução dos calcários calcíticos é muito mais rápida que a dos calcários dolomíticos.6 cm 25 cm Pedregulho: Pedaço de rocha com diâmetro 4.8mm Silte: Diâmetro 0.11. atuando através de uma ação física ou química. O bicarbonato tem 17 solubilidade 100 vezes mais que o carbonato. é facilmente lixiviado. ocasionando um aumento de fissuração progressivo e lento. Na presença de água e ar o sulfeto reage dando: 4 FeS2 + 15O2 + 8 Ca (OH)2 + 14 H2O 4 Fe (OH)3 + 8 (CaSO4. Exemplo: A oxidação dos sulfetos encontrado na forma de pirita (FeS2).6cm Areia: Diâmetro 0. O bicarbonato de cálcio.1 Efeitos Físicos: Variação de Temperatura: O aquecimento da rocha é 1 a 2.Bloco de Rocha: Pedaço de rocha com diâmetro 1m Matacão: Pedaço de rocha com diâmetro 25 cm 1m Pedra: Pedaço de rocha com diâmetro 7.005mm 0. ou a dolomita CaMg (CO3)2. 1. Cada constituinte mineralógico tem um coeficiente de dilatação térmica.05mm Argila: Diâmetro 0. responsável pela decomposição química do mineral. c) Mista. natural) de mineral pétreo explorada.Definição de Pedreira Pedreira é a denominação dada a uma jazida (depósito mineral ainda não explorado.2 . Os tipos de exploração são os seguintes: a) Céu aberto. Acesso às vias de comunicação. Distância ao centro consumidor. textura.Exploração de Pedreira Conjunto de operações que permitem a retirada da pedra natural da jazida.12. quebrando sua estrutura cristalina. b) Quantidade e custo de remoção da camada superficial: A quantidade pode ser determinada por sondagens e topografia (curvas de níveis e levantamento de seções). reduzindo formas e tamanhos. c) Situação: Localização da pedreira (facilidade para o serviço). presença de materiais nocivos.12 EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS 1.3 . . ficando intimamente ligada à superfície mineral. Volume de trabalho de drenagem e regularização.1 . penetrando em seus capilares. Depois da hidratação ocorre a hidrólise. : Agentes de Ruína da Pedra (PETRUCCI. poros. b) Subterrânea. O estudo petrográfico determina: composição mineralógica da rocha e sua classificação petrográfica. sendo que a estrutura cristalina do mineral é mantida.12. 19 Rede elétrica e água potável. estrutura. 1. 1.12. Disponibilidade pessoal técnico e operário. tornando-as compatíveis para o uso e aplicação em obras de engenharia.Critérios para escolha de uma Pedreira a) Qualidade da jazida: Verificação através de observação direta ou estudo petrográfico. 1976) 18 : Alterações Típicas da Pedra e Agregados (PETRUCCI. 1976) 1.Calcita Bicarbonato de Cálcio Hidratação: Pela hidratação a água é absorvida. estado de conservação da rocha. granulação. Vizinhança. são cerca de 42% do território nacional. argilas comuns e plásticas.Setor Mineral Catarinense O valor da produção mineral em Santa Catarina no ano de 1998. seixos e saibros. Os terrenos antigos. 1. 21 A produção de pedras britadas. ouro (20). areia. As porções Oeste e Meio Oeste de Santa Catarina. Na porção Leste é obtida do beneficiamento das rochas graníticas e/ou granito-gnáissicas. As principais áreas de extração localizam-se nos principais cursos d água que transportam os sedimentos originários das rochas graníticas e granito-gnáissicas. fluorita.2 .1 .13.13. argila refratária. estanho (8) e cromo (6). 1999) 1. conchas calcárias. Com relação à distribuição das minas por substâncias minerais. pois os basaltos da Formação da Serra Geral. Pomerode . 1999) 1. principalmente areia grossa. água mineral.2% das minas. Enquanto que na porção Oeste e MeioOeste a brita é produzida a partir de basaltos da Formação Serra Geral. sendo um dos principais produtores mundiais de minérios.SC (AREIA E BRITA. seixos e saibro foi no total cerca de 31% do valor da produção mineral do estado no ano de 1998. com seu território amplo e sua diversidade geológica. bem como nos depósitos sedimentares da planície costeira.2% e a de areia e seixos 10. ricos em depósitos minerais de grande significado econômico.8%. são bem dominantes. areia e cascalho 20 (265) e argilas comuns e plásticas (178). manganês (18). contendo apenas depósitos localizados.: Vista Pedreira. areia industrial. calcário calcítico e dolomítico.Brita e Areia em Santa Catarina A pedra britada tem grande distribuição em Santa Catarina. fonolito e nefelina-sienito. pedras britadas. feldspato). bauxita.13 POTENCIAL MINERAL BRASILEIRO O Brasil. alumínio (18). . registrando uma produção de 83 substâncias minerais. são pobres em depósitos de areia. Os minerais metálicos compreendem 11.6% estão ligadas à indústria da construção civil: calcário (337). pedras britadas (348). turfa. pobres em sílica. verifica-se que 72. destacando ferro (82). granito ornamental. é um dos maiores potenciais de minérios do mundo. As areias para utilização na Construção Civil tem ampla distribuição na porção Leste do Estado. : Distribuição do Valor da Produção Mineral do Estado de SC (AREIA E BRITA. silex. além de seixos de leito de rios e de depósitos aluvionares provenientes destas litologias. foi cerca de R$ 287. associados às rochas sedimentares da Bacia do Paraná. para 21 tipos de bens minerais produzidos (carvão.6 milhões. A produção de brita foi de 20. caulim. areias. 130 empresas produtoras de areia. Universo total da produção de areia para construção: Quantidade produzida: 4. 181 minas outorgadas. Valor da Produção: R$ 29. e) Brita n.00. a) b) c) d) e) f) : Pedras usadas na Região ( Pedrita.º 1.218.13. 65 minas outorgadas..946.1).986. Métodos de determinação: .Pedras usadas na Região (Florianópolis) a) Pó de pedra.418. L.021 m .00.Massa Específica Aparente: É a massa por unidade de volume compreendendo o volume absoluto do material sólido e o volume dos vazios impermeáveis. 1995) 23 1.526. Valor da Produção: R$ 58.º .Universo total da produção de brita: Quantidade produzida: 3. de um total de 293 existentes.14.915.1 .555 m .3 . 35 municípios produtores. c) Brita n.º 2 e. d) Brita n. 50 empresas produtoras de pedra britada. Obtida através da fórmula (1. f) Pedra pulmão (Oriunda da britagem primária). 1. 40 municípios produtores. 2000) 22 Na encontra-se um fluxograma típico de uma pedreira. de um total de 293 existentes. b) Pedrisco.14 PARTE PRÁTICA 1. : Fluxograma típico de uma pedreira (BAUER.A. dependendo da sensibilidade de leitura da proveta utilizada. para amostras que possua geometria irregular. 24 : Lei de Arquimedes O valor do empuxo pode ser determinado pela diferença entre a massa de uma amostra em condições normais (m) e sua massa imersa (mi).6) b) Processo do frasco graduado: Coloca-se uma certa quantidade de água em uma proveta graduada e faz-se uma leitura inicial (Li). Faz-se então a leitura final (Lf). Determina-se a massa de uma certa porção da amostra (m) e coloca-se esta porção na proveta. É o corpode-prova usado para o ensaio de resistência à compressão. . São realizadas duas medidas por aresta e as dimensões do cubo são calculadas como sendo a média das leituras. d= m (m mi) (1. Tara-se a balança com o recipiente que conterá a amostra quando imersa na água.a) Processo geométrico: Utiliza-se um cubo com arestas normalmente de 5 cm. d= mabc (1. A precisão é pequena. Caso o fluido em questão seja a água (densidade igual a 1) o valor desta força em kgf será numericamente igual ao volume da amostra (em dm ). Este método de determinação tem grande precisão e é recomendado para medida de laboratório. Coloca-se a amostra no recipiente imerso e faz-se a pesagem imersa (mi).8) Execução do ensaio: Pesa-se a amostra (m). As medidas das arestas para determinação do volume são efetuadas com um paquímetro. c) Processo da balança hidrostática: O princípio deste ensaio baseia-se na lei de Arquimedes: Todo corpo imerso num fluido está sujeito a uma força de baixo para cima igual ao peso de líquido por ele deslocado .7) Este procedimento é indicado para cálculos rápidos. d= m ( Lf Li ) (1. Vabs = Pag [( Pag + a ) m] (1.2 . Quanto menor a granulometria da amostra moída. com propriedades adequadas. Retira-se um pouco da água do picnômetro. possuindo dimensões nominais máxima inferior a 152mm e mínima superior ou igual a 0.2).1 DEFINIÇÃO Segundo a NBR 7211 (EB-4) agregados são materiais pétreos. conseguese um volume bem definido e preciso. Pesa-se o picnômetro com a amostra e água (Pag + a). Obtida através da fórmula (1. Pesa-se uma amostra de pó de pedra (m). mais preciso será o valor de D . coloca-se a amostra (a) com auxílio de um funil e completa-se o restante do espaço com água.075mm. Material particulado.9) D= m m D= Vabs Pag [( Pag + a) m ] (1. .10) Atenção: Deve-se eliminar cuidadosamente o ar aderido às partículas da amostra quando colocada no picnômetro. incoesivo. Quando repleto por um líquido. 26 CAPÍTULO 2 AGREGADOS 2.Massa Específica Absoluta: É a massa por unidade de volume compreendendo apenas o volume absoluto do material sólido. : Cálculo do volume da amostra através do picnômetro Execução do ensaio: Pesa-se o picnômetro com água (Pag). constituído de misturas de partículas cobrindo extensa gama de tamanhos (BAUER. sem forma e volume definidos. Material granular. antes de começar o preenchimento total por água.14. 25 a) Processo do Picnômetro: O picnômetro é um recipiente de vidro que possui uma rolha esmerilhada com um tubo capilar. 1995). Os vazios impermeáveis são eliminados através de moagem prévia da amostra. de atividades química praticamente nula. obtidos por fragmentação artificial ou fragmentados naturalmente. 075 mm.3. de dimensões e propriedades adequadas para uso em obras de engenharia. . São agregados as rochas britadas.3. * Podem passar até 15% em massa. Sendo a areia e o pedrisco.3 Segundo à Massa Específica Aparente Leves: Aqueles com massa específica aparente menor que 2000 Kg/m .geralmente inerte. São as areias (mina ou cursos d água) e cascalhos.3. Sendo as areias e pedras obtidas através da moagem de fragmentos maiores. Bases para calçamentos. 2. 2. Normais: Aqueles cuja massa específica aparente está entre 2000 a 3000 Kg/m . 1987). provenientes de alterações de rocha (PETRUCCI.8 mm de abertura. Material granuloso e inerte (não sofre transformação química) na confecção de argamassas e concretos. 2.8 mm* e ficam retidos na peneira 0. Exemplos: Areias quartzozas.3 CLASSIFICAÇÃO 2. Existem autores que classificam as areias e pedras obtidas por moagem como naturais.2 Segundo o Tamanho dos Grãos Miúdo: Aquele material cujos grãos passam pela peneira ABNT 4. Exemplos: Vermiculita. Quando o material apresentar mais do que 15% e menos do que 85% da massa de grãos passantes ou retidos na peneira 4. Adicionados aos solos que constituem pista de rolamento. como produtos ou rejeitos industriais (argila expandida e escória moída). Material de drenagem e para filtros. Sendo as britas e o seixo rolado. os fragmentos rolados no leito dos cursos d água e os materiais encontrados em jazidas.1 Segundo a Origem Naturais: Aqueles que já encontram-se na natureza sob a forma (particulada) de agregados.8 mm* e passam pela peneira 152 mm. seixos e britas de granito. * Podem ficar retidos até 15% em massa. considera-se o agregado como uma MESCLA de miúdo e graúdo. 27 Artificiais: Aqueles que têm sua composição particulada obtida através de um trabalho de afeiçoamento pela ação do homem. argila expandida e pumicita (pedra-pome). Graúdo: Aquele material cujos grãos ficam retidos na peneira ABNT 4. 2. Parte componente do material para revestimentos betuminosos.2 APLICAÇÕES Lastros de vias férreas. usando a designação de artificias para os obtidos a partir de materiais sintéticos. Seixo Rolado: Material natural que passa na peneira de malha 152 mm e fica retido na 4.5. 2.8mm (podendo passar até 15%). Areia: Material natural que passa na peneira de malha 4.8mm (podendo passar até 15%).º 200 (0. 28 2. Possuem má granulometria.8 mm (podendo ficar retido até 15% em massa). Brita: Material artificial que passa na peneira de malha 152 mm e fica retido na 4. Os marítimos. De acordo com a origem geológica. 5º) Transporte 2: Os fragmentos de rocha são levados do britador primário ao secundário. Normalmente a operação de produção dos agregados artificiais é a seguinte: 1º) Extração da Rocha: Produção de blocos com grandes dimensões.Pesados: Aqueles que possuem massa específica aparente acima de 3000 Kg/m . 2º) Fragmentação Secundária: Redução do tamanho dos blocos em dimensões adequadas para o britamento primário. Quanto ao tipo de jazida: Bancos: jazida formada acima do leito do terreno. Pedrisco: Material artificial que passa na peneira de malha 4. geralmente. Jazidas de rios: leitos e margens de cursos de água.5 OBTENÇÃO DOS AGREGADOS 2.4 TIPOS DE AGREGADOS Filler: Material que passa na peneira n.8 mm (podendo ficar retido até 15% em massa). Minas: jazida formada em subterrâneo. 6º) Britador Secundário: Deixa os fragmentos com . Jazidas de mar: praias e fundos do mar. mas com bastante pureza. os melhores agregados encontrados na natureza.2 Agregado Artificial Obtidos através da redução de pedras grandes. b) Origem eólico: Depósito de materiais finos formados pela ação do vento. na maioria das vezes. hematita e magnetita. as jazidas classificam-se em: a) Origem residual: Depósitos encontrados próximo à rocha matriz. c) Origem aluvial: Depósito de materiais formados pela ação transportadora da água. Exemplos: Minérios de barita. apresentam má granulometria e os fluviais são. Exemplo: Dunas. mas grande quantidade de impurezas. Normalmente possuem boa granulometria. Podems ser fluviais ou marítimos. 3º) Transporte 1: Os fragmentos são transportados da pedreira até o britador primário através de correias ou transporte rodoviário.1 Agregado Natural A obtenção dos agregados naturais e a sua qualidade estão ligadas à sua origem geológica.5. 29 2.075 mm). em geral por trituração em equipamentos mecânicos (britadores). sendo este último mais oneroso. 4º) Britador Primário: Redução do tamanho dos fragmentos. pedra 5: (76 / 100).1982).2. b) Fabricação industrial: agregado leve de argila expandida. restolho (material granular friável). Normalmente os britadores comuns são de duplo efeito. : Tipos de britadores (AREIA E BRITA. agregado de concreto e entulho reciclados. 7º) Peneiramento: Os grãos são separados em tamanhos diferentes. escórias industriais.075mm). 8º) Lavagem: É feita quando existe uma grande quantidade de finos e principalmente quando a rocha matriz encontra-se parcialmente alterada (presença de argila). pedra 3: (25 / 50). Britador Giratório: Superfície triturante fixa é a superfície interna da cavidade cônica e a móvel é a parte externa do pinhão côncavo. tendo uma inclinação de 4 a 6 graus.a dimensão final.2. Britador de Martelo: O material é jogado por pás móveis contra a superfície interna do britador. pedrisco / brita 0 (4. filler (material passante na peneira 0. 30 pedra 2: (12. : Esquema de britador de mandíbulas de simples efeito (PETRUCCI.8mm).8 / 9. areia de brita ( 0. Podem Ter superfícies lisas.15 mm graduação 4. pedra 1: (9. 2. 1982).5). pedra britada (NBR-7225).1 Tipos de Britadores a) De movimento alternado ( de mandíbula): Os britadores de mandíbula são de dois tipos: De simples efeito e de duplo efeito. O choque é que provoca o fracionamento.5 / 12. b) De movimento Contínuo: Neste caso podemos citar três tipos: Britador Giratório. de acordo com as exigências da norma ou comerciais. Britador de Rolo: A britagem é feita por dois rolos separados de um pequeno intervalo que giram em sentidos contrários.5. esmagando-a de encontro à superfície triturante fixa. pó de pedra ( 4.5. 9º) Estocagem: Os agregados são armazenados em depósitos a céu aberto ou em silos. Britador de Rolo e Britador de Martelo.5 / 25). 1999) 32 2.8mm). podendo ser rebritado. A pedra ao ser triturada baixa pelo funil a cada afastamento da mandíbula móvel. O refugo sai pela parte de baixo. pedra de mão (76 a 250mm). agregado leve de suprodutos industriais. corrugadas ou dentadas.5). devido a um excêntrico. que se afasta e se aproxima da cavidade cônica. por meio de superfície triturante de movimento alternado (mandíbula móvel). pedra 4: (50 / 76). a) Extração da rocha e fragmentação secundária: brita. 31 : Esquema de britador de mandíbulas de duplo efeito (PETRUCCI. A peneira é formada de . Estes possuem a vantagem de consumir menos mandíbulas. Fragmentam a pedra.2 Tipos de Peneiras a) Cilíndricas rotativas: A peneira cilíndrica rotativa é constituída de chapas de aço perfuradas e enroladas em forma cilíndrica. As telas são substituídas facilmente. com diâmetro de furo crescente.Los Angeles Abrasão é o desgaste superficial dos grãos.5. que sofreram atrição. 33 2. O ensaio é feito em corpos-de-prova cúbicos de 4 cm de lado. Menor potência necessária. São as mais modernas. A NBR 6465 trata do ensaio à abrasão. onde o corpo-de-prova cilíndrico é submetido a um esforço perpendicular ao eixo do cilindro. ocasionando um menor desgaste. também. de eixo horizontal. com inclinação em torno de 15 graus. Custo e manutenção altos devidos ao desgaste. A abrasão Los Angeles deverá ser inferior a 50% em massa do material.3 Resistência à Abrasão . Deficiência na classificação. b) Planas vibratórias: Formadas de caixilhos superpostos.5. Maior aproveitamento da superfície.5.5 ÍNDICE DE QUALIDADE 2.p. 2.2 Resistência à Tração Depende. Possui vantagens como: As pedras maiores não vão para as peneiras mais fracas. Um pequeno espaço é ocupado. determinada pelo ensaio diametral.1 Resistência à Compressão A resistência varia conforme o esforço de compressão se exerça paralela ou perpendicularmente ao veio da pedra. A máquina do ensaio consta de um cilindro oco. pois as peneiras de diâmetro menor são as menos resistentes e as que recebem as maiores cargas.m. A resistência a abrasão mede a capacidade que o agregado tem de não sofrer alteração ao ser manuseado. 2. da boca para a saída. O procedimento de ensaio é seguinte: .: A velocidade não pode ser maior porque a força centrífuga prejudica a classificação.várias seções. Lenta: 10 a 25 r. onde coloca-se dentro o agregado juntamente com bolas de ferro fundido. da direção do esforço. nem menor pois o material não escoa através do peneirador. A classificação é rigorosa. Paradas com muita freqüência para manutenção. Possui algumas desvantagens como: Aproveitamento da superfície bastante pequena ( a área útil é de 1/10 da total). 0% para concreto cuja aparência seja importante. As partículas de baixa densidade são consideradas inconvenientes 34 sendo inclusões de baixa resistência. .5% e para os agregados graúdos é de 1. Lava-se o material retido nas próprias peneiras e seca-se em estufa entre 105 e 110 C durante 3h.0% para concretos submetidos a desgaste superficial e 3. Para os agregados miúdos o teor limite é de 1. sob a forma de torrões friáveis é muito nociva para resistência de concretos e argamassas. pois é um material de pouca resistência e as vezes expansivos.5% em concreto cuja aparência é importante e 1.38mm e 1. limpa-se as esferas com uma escova e passa a amostra nas peneiras 2.0% para demais concretos. linhito.68mm rejeitando o material que passa na última peneira. O teor é limitado na NBR 7211 (EB-4) e a sua determinação se faz pelo método NBR 7218 (MB-8). prejudicando o concreto quando submetido a abrasão. A NBR 7211 (EB-4) fixa o teor em 0. linhito. Faz-se o tambor girar com velocidade de 30 à 33 rpm até completar 500 rotações. O ensaio consta da separação das partículas de carvão. por sedimento do agregado em um líquido de massa específica igual a 2kg/d (cloreto de zinco ou tetrabromoetano).0% nos demais concretos. Pesa-se o material seco (m n). madeira e matéria vegetal sólida. nos agregados. separa-se as esferas metálicas. Materiais carbonosos: Partículas de carvão. A determinação é feita pela ASTM C123. madeira e matéria vegetal sólida presentes no agregado. 2. Retira-se o material do tambor. An = ( Mn m' n) 100 Mn 2.4 Substâncias Nocivas Torrões de Argila: A presença de argila.5.Pega-se uma amostra onde a quantidade é definida em função do tamanho dos grãos (Mn). Coloca-se a amostra no tambor do equipamento limpo juntamente com cargas abrasivas (esferas metálicas). uma com areia suspeita e outra com areia conhecida de mesma granulometria composta em laboratório.075mm.075mm for constituído de grãos gerados durante o britamento da rocha. 35 Outras impurezas: Cloretos: Quando em presença excessiva podem ocasionar problemas.1 Massa Específica Aparente: É a massa por unidade de volume.0%. propiciam maiores alterações de volume nos concretos. O uso de aceleradores de pega à base de cloreto de cálcio têm seu uso proibido para concretos protendidos. Dão origem as expansões no concreto pela formação da etringita (trisulfoalumitato de cálcio) ou sal de Candlot . segundo a NBR 7211. . dos agregados miúdos. São detritos de origem vegetal. Comprova-se a qualidade da areia pelo ensaio NBR 7221. Para agregados graúdos de 1. 7. Os finos quando presentes em grande quantidade. A determinação é feita pela (NBR 7219).48. No caso de concreto armado pode acelerar o fenômeno de corrosão da armadura. intensificando sua retração e redução limites. Para agregados miúdos é de 3. É determinado pelo frasco de Chapmann ou picnômetro. É determinada através do ensaio colorimétrico NBR7220 que indica ou não a existência de impurezas orgânicas nas areias. c) substitui-se 5% do cimento em igual proporção em peso de cal. Seu valor é utilizado no cálculo do consumo de materiais em concretos e argamassas. 2. Os revestimentos de argamassas feitos com agregados contendo cloretos são higroscópicos. Impurezas orgânicas: É a impureza mais freqüente nas areias. aumentam a exigência de água dos concretos para uma mesma consistência. O limites.0% para demais concretos.0% para concretos submetidos à desgaste superficial e 5. incluindo o material sólido e os vazios permeáveis e impermeáveis. Caso decréscimo seja superior à 10% adota-se o seguinte procedimento: a) colocase a areia em lugar seco e ao ar livre para neutralizar a acidez.Material pulverulento: Material fino constituído de silte e argila e passando na peneira 0. O ensaio consiste no seguinte: . podem ser aumentados de 5 e 7% quando o material passante na peneira 0.Prepara-se duas argamassas 1:3:0. Em caso afirmativo.Moldamse 3 séries de corpos de prova para cada argamassa e rompe-se a 3. areia é considerada suspeita. Os finos de certas argilas. Sulfatos: Podem acelerar e em certos casos retardar a pega de um cimento Portland. geralmente sob forma de partículas minúsculas. b) lava-se a areia com água de cal. em particular.6 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS AGREGADOS 2. . e 28 dias. gerando o aparecimento de eflorescências e manchas de umidade. mas que em grande quantidade escurecem o agregado miúdo. Caso o decréscimo de resistência seja inferior a 10% a areia pode ser empregada.6. Seca estufa Seca ao ar Saturada Superfície Seca Úmida ou Saturada Absorção efetiva Umidade interna ou capacidade de absorção Umidade superficial Umidade total . A absorção é normalmente muito baixa podendo atingir.2kg/dm . estando incluso somente o material sólido que compõe os grãos. . a 2%. em casos excepcionais. em estado seco. O resultado geralmente é expresso em porcentagem.Secagem por aquecimento ao fogo. c) Saturado Superfície Seca: Não apresenta água livre na superfície. externa ou interna.Aparelhos Especiais (Exemplo: Speedy Moisture Tester).Secagem em estufa. A determinação da umidade pode ser feita através de: . A massa unitária tem grande importância porque é através dela que converte-se as composições das argamassas e concretos dadas em peso para volume e vice-versa. foi eliminada por um aquecimento a 100 C.2. 2. Sua determinação.Frasco de Chapman.6.5kg/dm .4 Umidade: O teor de umidade é de grande importância no estudo dos agregados. O teor de umidade influencia muito o peso unitário dos agregados miúdos devido ao fenômeno do inchamento.6. d) Saturado: Apresenta água livre na superfície. .Picnômetro. não tem interesse para a construção civil. b) Seco ao ar: Sem apresentar umidade superficial e possuindo umidade interna. incluindo o volume aparente dos grãos e dos vazios intergranulares. É definido como a razão entre a massa de água contida numa amostra e a massa desta amostra seca. principalmente nos miúdos devido ao fenômeno do inchamento.6. na maioria das vezes. 2.2 Massa Específica Absoluta: É a massa por unidade de volume. temos o agregado nos seguintes estados: 36 a) Seco em estufa: A umidade. . mas podendo não estar saturado. mas os vazios permeáveis das partículas de agregados encontram-se preenchidos de água. As areias finas têm massas unitárias da ordem de 1. A massa unitária no estado solto de uma areia está em torno de 1. O teor de umidade no estado saturado superfície seca é denominado absorção. .3 Massa Unitária: É a massa por unidade de volume. Conforme o teor de umidade. 6. Sendo: Umidade Crítica: É o teor de umidade acima do qual o inchamento permanece praticamente constante. b) Traça-se uma nova tangente à curva. A curva da Figura mostra a representação gráfica do fenômeno de inchamento para a areia de graduação média. c) A umidade correspondente ao ponto de interseção das duas tangentes é a umidade crítica. do ponto de vista do seu inchamento. unitária nos estados úmido e seco. é definido como coeficiente médio de inchamento. Vs. h. a) Traça-se uma tangente à curva paralela ao eixo das abscissas. encontra-se úmida. paralela à corda que une a origem ao ponto de tangência da reta anterior. resultando no inchamento do conjunto. sendo: mh = s ms s 100 i= s (h + 100) . A água livre aderente aos grãos provoca um afastamento entre eles. mh.: Diferentes condições de umidade dos agregados 37 2. de acordo com dois índices: a umidade crítica e o coeficiente médio de inchamento. como: = i= mh h m (h + 100) . 2.5 Inchamento: A NBR 6467 (MB-215) cita que o inchamento de agregados miúdos é o fenômeno da variação de seu volume aparente. provocado pela água absorvida. onde na abscissa estão marcados os teores de umidade e na ordenada os coeficientes de inchamento (relação entre os volume úmido e seco de uma mesma massa se areia). 38 A média dos coeficientes de inchamento no ponto correspondente à umidade crítica e coeficiente máximo observado. Os teores de umidade normalmente encontrados estão em torno de 4 a 6%. Esta é conseguida através da construção gráfica. ms e s são.7 GRANULOMETRIA (COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO) . volume. onde: Vh. respctivamente. Vh Vs m m m h = h e s = s Vunit Vh Vs i= . geralmente. : Curva de Inchamento da Areia Por causa do gráfico surgiu a idéia de caracterizarse uma areia. A areia usada em obra. . massa e massa . Para caracterização de dimensões máximas e mínimas das partículas. através de peneiras normalizadas com determinadas aberturas. De acordo com a NBR 7211/1983: Tabela 1: Seqüência da série de peneiras . começando pela 0. por peneira ou acumulado.NBR 7211/1983 Série Normal (abertura em mm) Série Intermediária (abertura em mm) . constituindo uma série padrão.É a proporção relativa (expressa em percentagem) dos diferentes grãos que constituem o material. São as peneiras da série normal. No Brasil utiliza-se peneiras com malha de forma quadrada e uma sequencia tal que o lado de cada abertura tenha sempre o dobro do lado da abertura da malha da peneira anterior. existe as peneiras da série intermediária. É determinada por peneiramento. Expressa em material retido ou passante.15mm.
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