Alunas: Gabriela Paula de Souza Raquel Pessanha Ferreira Professor: Milton Baptista Disciplina: Laboratório de Física I Curso: EngenhariaMetalúrgica e de Materiais Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF Centro de Ciências e Tecnologia – CCT Julho de 2010 Um corpo. variação de velocidade uniforme e aceleração constante em todo o percurso do móvel. sen θ m. sen θ Sendo o peso P = m. pode-se notar que no eixo y não há movimento.a = P.g. No plano inclinado a aceleração não depende de sua massa.g. De acordo com a 2ª lei de Newton (Fr = m. ao deslizar sobre um plano inclinado sem atrito realiza o MRUV.1. ao se decompor a força peso nos eixos x e y. já que o movimento no plano inclinado é retilíneo (velocidade varia linearmente com o tempo). têm-se: m. O principal objetivo da aula prática é mostrar que no MRUV a aceleração é constante. 2 .a = m. sen θ Simplificando-se as massas é encontrado o valor da aceleração. Introdução: O movimento retilíneo uniformemente variado se caracteriza pelo fato de possuir trajetória retilínea. a Px = P.sen θ No plano inclinado sem atrito a aceleração do corpo não depende de sua massa. Portanto a força resultante do sistema é dada pela componente Px da força peso.a): Px = FR Px = m . a = g . portanto a componente ay da aceleração é nula. Ligar e zerar os cronômetros.Trilho de ar. Calcular o valor médio do tempo e seus respectivos desvios. 4. Fazer um gráfico posição x quadrado do tempo em papel milimetrado. Realizar os experimentos no mínimo três vezes. 10. Medir o ângulo de inclinação no trilho. 2. Certificar-se de que os fotogates estarão acionados pela passagem do móvel. 12. Calcular os erros por desvio padrão e erro da medida. . Materiais: .Peso conectado a uma linha. Escolher o gráfico convenientemente e determinar a aceleração sofrida pelo bloco. Registrar os intervalos de tempo indicados por cada contador e obter as velocidades. . 3. 3. Utilizar um calço para inclinar o plano. e afastar cada vez mais (de 10 em 10 cm) o fotogate que termina a contagem. 3 .Determinar a velocidade e a aceleração de um móvel. .2.Pequeno bloco de madeira.Carrinho Móvel. 5. . 9. Efetuar vários lançamentos. aumentar o fluxo de ar até que o atrito seja mínimo. Procedimentos: 1. 7. 8.Verificar que o movimento do carrinho no trilho de ar é retilíneo e uniformemente acelerado.Transferidor. Objetivos: . Com o móvel sobre o trilho. Ligar o fluxo de ar. . 4. Fazer um gráfico posição x tempo em papel milimetrado. .Fotogates. 6. 11. 5.2427 1.908 2. Resultados e Discussão: Tabela 1 – Velocidade média a partir dos pontos X(cm) 10 20 30 40 50 60 70 80 T(s) 0.7385 t² 0.8304 0.3538 2.5435 1.005 0.005 1 2 3 4 5 6 7 8 Vn = velocidade a cada ponto ΔVn = propagação de erros na velocidade Δx = Erro do transferidor Tabela 2 – Linearização da função X(cm) 10 20 30 40 50 60 70 80 t 0.005 0.0221 1 2 3 4 5 6 7 8 4 .1207 1.2427 1.75 68.005 0.256 1.07 97.9 ΔVn 0.7488 1.005 0.54 74.5342 1.7268 3.05 76.8654 1.6942 Δx 0.6513 1.3813 1.005 0.005 0.3813 1.1922 0.6513 1.9699 1.7385 Vn 32.4975 1.5342 1.005 0.0412 0.98 53.8654 1.5142 0.1207 1.2645 0.5142 0. 54037444 7.se que a distância percorrida não deve ser proporcional a t.68 61.640464 5. conclui.0224 13.7488 1.02 Logo a equação de reta é: y = 1.876 241. usa-se a própria força de atração gravitacional. significando que em um instante qualquer.64 a = 1.56070144 1.34175838 6. Para isso.337 Xi² 0. Um movimento que varia uniformemente com o tempo deve ocorrer quando a força resultante que atua sobre o corpo é constante.38239225 3.645 14.908 2.976 37.2645 0. sendo então uma função de tempo.4 141. 5 .792 786.13490176 30.74 95.Tabela 3 – Método dos mínimos quadrados Yi 10 20 30 40 50 60 70 80 360 ∆ = 51.5435 1. Sendo assim.577536 2. a velocidade é proporcional ao tempo.06996025 0. mas sim a t2.256 1.7268 3.43543824 9.3538 2. Conclusão: Na natureza. seguindo-se o desenvolvimento de algumas equações de MRUV.024 b = 25.02x Xi 0.8238 XiYi 2.024 + 25.228 190. existem vários exemplos de movimentos cuja velocidade aumenta a uma taxa constante. 7.htm .acessado em 28/07/11 http://www.fis.br/matdid/2_1999/Marlon-Eduardo/mruv. Referências Bibliográficas: http://servlab.unb.acessado em 28/07/11 6 .brasilescola.htm .com/fisica/plano-inclinado.