5. Bombas (Centrifugas e de Deslocamento Positivo) 5.1.DEFINIÇÃO: São Máquinas Hidráulicas Operatrizes, isto é, máquinas que recebem força motriz de um motor ou turbina), e transformam parte desta potência em energia cinética (movimento) e energia de pressão (força), cedendo estas duas energias ao fluído bombeado, de forma a recirculá-lo ou transportá-lo de um ponto a outro. Portanto, o uso de bombas hidráulicas ocorre sempre que há a necessidade de aumentar-se a pressão de trabalho de uma substância líquida contida em um sistema, a velocidade de escoamento, ou ambas. 5.2. CLASSIFICAÇÃO: Devido a grande diversidade das bombas existentes, adotaremos uma classificação resumida, dividindo-as em dois grandes grupos: A. Bombas Centrífugas ou Turbo-Bombas, também conhecidas como Hidro ou Rotodinâmicas; B. Bombas Volumétricas ou de Deslocamento Positivo. 5. 3. DIFERENÇAS BÁSICAS: A. Nas Bombas Centrífugas, ou Turbo-Bombas, a movimentação do fluído ocorre pela ação de forças que se desenvolvem na massa do mesmo, em conseqüência da rotação de um eixo no qual é acoplado um disco (rotor, impulsor) dotado de pás (palhetas, hélice), o qual recebe o fluído pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela ação da força centrífuga, daí o seu nome mais usual. OBS.: Este tipo de bomba hidráulica é o mais usado no mundo, principalmente para o transporte de água.. B. Nas Bombas Volumétricas, ou de Deslocamento Positivo, a movimentação do fluído é causada diretamente pela ação do órgão de impulsão da bomba que obriga o fluído a executar o mesmo movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo, engrenagens, lóbulos, palhetas). Dá-se o nome de volumétrica porque o fluído, de forma sucessiva, ocupa e desocupa espaços no interior da bomba, com volumes conhecidos, sendo que o movimento geral deste fluído dá-se na mesma direção das forças a ele transmitidas, por isso a chamamos de deslocamento positivo. 6. COMPRESSORES DE AR 6.1 Introdução Ventiladores e compressores: constituem a família das máquinas operatrizes de fluxo compressível Ventiladores: são máquinas cujo objetivo e promover o escoamento de um gás. Para fins de análise do desempenho de um ventilador, a compressibilidade do fluido é normalmente desprezada, uma vez que a variação de densidade do escoamento raramente ultrapassa 7%. Isso corresponde a uma elevação de pressão inferior a 0,1 atm no caso de operação com ar – apenas o suficiente para vencer as perdas de carga do sistema Ventiladores pef > 0 e da ordem de alguns centímetros de coluna de d’água; Compressores: são utilizados para proporcionar a elevação da pressão de um gás ou escoamento gasoso. Nos processos industriais, a elevação de pressão requerida pode variar desde cerca de 1,0 atm até centenas ou milhares de atmosferas Supercompressores – pressão acima de 30 Kgf/cm2. Há quem utilize ainda a denominação "sopradores" para designar as máquinas que operam com elevação de pressão muito pequena porém superior aos limites usuais dos ventiladores. Tais máquinas possuem características de funcionamento típicas dos compressores, mas incorporam simplificações de projeto compatíveis com a sua utilização. Sopradores pef > 0 até cerca de 0,2 Kgf/cm2 Compressores são máquinas operatrizes que transformam trabalho mecânico em energia comunicada a um gás, preponderantemente sob forma de energia de pressão. Graças a energia de pressão que adquire, isto é, à pressurização, o gás pode: Deslocar-se a longas distancias em tubulações; Ser armazenado em reservatórios para ser usado quando necessário, isto é, acumular energia; Realizar trabalho mecânico, atuando sobre dispositivos, equipamentos e maquinas motrizes (motores a ar comprimido, por exemplo). Compressores – pressão de 0,2 a 30 Kgf/cm2 6.2 Aplicações do Ar Comprimido Equipamentos à pressão de ar ou de ação fechada (comandos pneumáticos à distância); Equipamentos a jato de ar ou de ação livre(pintura a pistola); Equipamentos e maquinas de percussão (marteletes ); Motores a ar comprimido (de pistões; de palhetas; de engrenagens); Bombas de injeção de concreto Máquinas ferramentas fixas e portáteis de toda a sorte( aparafusadeiras, furadeiras); Automatização de operações industriais( Comando de válvulas, instrumentação); Abertura e fechamentos de portas. 6.3 COMPRESSORES - CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS APLICAÇÕES As características físicas dos compressores podem variar profundamente em função dos tipos de aplicações a que se destinam. Dessa forma, convém distinguir pelo menos as seguintes categorias de serviços: 1) Compressores de ar para serviços ordinários; 2) Compressores de ar para serviços industriais; 3) Compressores de gás ou de processo; 4) Compressores de refrigeração; 5) Compressores para serviços de vácuo. 6.3.1) Os compressores de ar para serviços ordinários • são fabricados em série, visando baixo custo inicial. • Destinam-se normalmente a serviços de jateamento, limpeza, pintura, acionamento de pequenas máquinas pneumáticas, etc. 6.3.2) Os compressores de ar para sistemas industriais • Destinam-se às centrais encarregadas do suprimento de ar em unidades industriais. • Embora possam chegar a ser máquinas de grande porte e custo aquisitivo e operacional elevados, são oferecidos em padrões básicos pelos fabricantes. • Isso é possível porque as condições de operação dessas máquinas costumam variar pouco de um sistema para outro, há exceção talvez da vazão. 6.3.3) Os compressores de gás ou de processo • Podem ser requeridos para as mais variadas condições de operação, de modo que toda a sua sistemática de especificação, projeto, operação, manutenção, etc.... depende fundamentalmente da aplicação. I • ncluem-se nessa categoria certos sistemas de compressão de ar com características anormais. • Como exemplo, citamos o soprador de ar do forno de craqueamento catalítico das refinarias de petróleo ("blower do F.C.C."). • Trata-se de uma máquina de enorme vazão e potência, que exige uma concepção análoga a de um compressor de gás. 6.3.4) Os compressores de refrigeração • São máquinas desenvolvidas por certos fabricantes com vistas a essa aplicação. • Operam com fluidos bastante específicos e em condições de sucção e descarga pouco variáveis, possibilitando a produção em série e até mesmo o fornecimento incluindo todos os demais equipamentos do sistema de refrigeração. • Há casos, entretanto, em que um compressor de refrigeração é tratado como um compressor de processo. • Isso ocorre nos sistemas de grande porte, em que cada um dos componentes é individualmente projetado. • É o caso, por exemplo, dos sistemas de refrigeração a propano, comuns em refinarias. 6.3.5) Os compressores para serviços de vácuo (ou bombas de vácuo) • São máquinas que trabalham em condições bem peculiares. • A pressão de sucção é subatmosférica, a pressão de descarga é quase sempre atmosférica e o fluido de trabalho normalmente é o ar. • Face à anormalidade dessas condições de serviço, foi desenvolvida uma tecnologia toda própria, fazendo com que as máquinas pertencentes a essa categoria apresentem características bastante próprias. • (Há mesmo alguns tipos de bombas de vácuo sem paralelo no campo dos compressores.) • Depressores (bombas de vácuo): pef < 0 6.4) COMPRESSORES – CLASSIFICACAO QUANTO AO PRINCIPIO DE CONCEPÇÃO Dois são os princípios conceptivos no qual se fundamentam todas as espécies de compressores de uso industrial: volumétrico e dinâmico 6.4.1)Compressores volumétricos ou de deslocamento positivo • A elevação de pressão é conseguida através da redução do volume ocupado pelo gás. • Na operação dessas máquinas podem ser identificadas diversas fases, que constituem o ciclo de funcionamento: • inicialmente, uma certa quantidade de gás é admitida no interior de uma câmara de compressão, que então é cerrada e sofre redução de volume. • Finalmente, a câmara é aberta e o gás liberado para consumo. • Trata-se, pois, de um processo intermitente, no qual a compressão propriamente dita é efetuada em sistema fechado, isto é, sem qualquer contato com a sucção e a descarga. 6.4.2)Compressores dinâmicos ou turbocompressores Possuem dois órgãos principais: impelidor e difusor. 0 impelidor é um órgão rotativo munido de pás que transfere ao gás a energia recebida de um acionador. Essa transferencia de energia se faz em parte na forma cinética e em outra parte na forma de entalpia • Posteriormente, o escoamento estabelecido no impelidor é recebido por um órgão fixo denominado difusor, cuja função é promover a transformação da energia cinética do gás em entalpia, com conseqüente ganho de pressão. • Os compressores dinâmicos efetuam o processo de compressão de maneira contínua, e portanto correspondem exatamente ao que se denomina, em termodinâmica, um volume de controle. 6.4.3) Classificação dos Compressores 6.4.4)Tipos de compressores 6.5) Compressores Alternativos • Esse tipo de máquina se utiliza de um sistema biela-manivela para converter o movimento rotativo de um eixo no movimento translacional de um pistão ou embolo, como mostra a figura abaixo. • • • • • Dessa maneira. Elas possuem um elemento móvel denominado obturador. . que funciona como um diafragma. 0 obturador da válvula de descarga se abre para fora do cilindro quando a pressão interna supera a pressão na tubulação de descarga. O funcionamento de um compressor alternativo está intimamente associado ao comportamento das válvulas. comparando as pressões interna e externa ao cilindro. e se mantém fechado em caso contrário. o pistão efetua um percurso de ida e outro de vinda na direção do cabeçote. estabelecendo um ciclo de operação. a cada rotação do acionador. Com isso. temos as etapas do ciclo de funcionamento do compressor mostradas na figura a seguir. e se mantém fechado na situação inversa. 0 obturador da válvula de sucção se abre para dentro do cilindro quando a pressão na tubulação de sucção supera a pressão interna do cilindro. . pressões até: 4 Kgf/cm2 – pedem compressores de um estágio Até 15 Kgf/cm2 exigem compressores de dois estágios 6.1) Determinação do número de estágio A determinação do número de estágios depende do nível de compressão exigido para o trabalho.5. Assim. 0 gás é então aspirado.2) Compressores Alternativos – Detalhes das etapas • • Na etapa de admissão o pistão se movimenta em sentido contrário ao cabeçote.5.Compressores Alternativo. fazendo com que haja uma tendência de depressão no interior do cilindro que propicia a abertura da válvula de sucção. .Simples efeito Compressores AlternativoDuplo efeito 6. em que as duas válvulas estão bloqueadas e o pistão se movimenta em sentido inverso ao do cabeçote. • • 6. Essa etapa. mas a de admissão só se abrirá quando a pressão interna cair o suficiente para o permitir.• • • • • Ao inverter-se o sentido de movimentação do pistão. principalmente quando se trata de ar comprimido. a válvula de sucção se fecha e o gás é comprimido até que a pressão interna do cilindro seja suficiente para promover a abertura da válvula de descarga. a movimentação do pistão faz com que o gás seja expulso do interior do cilindro. Podem operar em plena carga. • . o compressor alternativo aspira e descarrega o gás respectivamente nas pressões instantaneamente reinantes na tubulação de sucção e na tubulação de descarga. devido ao funcionamento automático das válvulas. mediante abertura automática das válvulas de admissão.5. porém.4 ) Conclusão • Podemos concluir então que. se denomina etapa de expansão. • Uma parcela elevada de energia fornecida ao eixo do compressor é dissipada sob forma de calor e pode ser aproveitada para aquecimento de elementos de uma instalação industrial. e precede a etapa de admissão de um novo ciclo. o mais usado. de sorte que não há compressão durante os períodos em que não há demanda de gás comprimido. Isso caracteriza a etapa de compressão Quando a válvula de descarga se abre. A existência de um espaço morto ou volume morto. faz com que a pressão no interior do cilindro não caia instantaneamente quando se inicia o curso de retorno. sendo. meia carga ou em vazio.3) Vantagens dos compressores alternativos São facilmente controlados de acordo com a demanda do gás comprimido. • Operação econômica. por isso mesmo. compreendido entre o cabeçote e o pistão no ponto final do deslocamento desse. Essa situação corresponde à etapa de descarga e dura até que o pistão encerre o seu movimento no sentido do cabeçote. • Manutenção simples. 6. • Pode-se dizer que é o tipo mais versátil para a maioria das aplicações industriais. que nem todo o gás anteriormente comprimido é expulso do cilindro. Nesse momento. a válvula de descarga se fecha.5. Ocorre. Consta de um rotor girando excentricamente no interior de uma carcaça. conforme mostra a figura a seguir. há naturalmente uma certa diferença entre as pressões interna e externa ao cilindro durante a aspiração e a descarga. produzindo compressão quando o numero de rotações crescer. A partida se dá sem carga. que evitam contato direto com a carcaça. Esse tambor possui rasgos radiais que se prolongam por todo o seu comprimento e nos quais são inseridas palhetas retangulares. as palhetas acompanham a parede interna da carcaça e. comprimindo o ar aprisionado entre cada duas palhetas. conforme é mostrado no detalhe da figura. como o rotor está colocado excentricamente. pois as palhetas só encostam no cilindro. As palhetas movem-se radialmente nas ranhuras do rotor e são forçadas por efeito da força centrífuga contra as paredes internas da carcaça do compressor ou contra anéis de guia. 6. Desta forma. em função da perda de carga no escoamento. .6) Compressor Rotativo de palhetas O compressor de palhetas possui um rotor ou tambor central que gira excentricamente em relação à carcaça.• Em termos reais. deslizam pra dentro e para fora do rotor. Quando o rotor gira. o espaço entre as palhetas variará. podendo ser diferente da relação entre as pressões do sistema. respectivamente. denominados. • • • • • A conexão do compressor com o sistema se faz através das aberturas de sucção e descarga. A relação de compressão interna do compressor de parafusos depende da geometria da máquina e da natureza do gás. de modo que comprimem e permitem em seguida a purificação e o resfriamento do gás sem contaminá-lo com lubrificantes 6. Finalmente.O consumo específico de energia é maior do que nos compressores alternativos e de parafuso. rotor macho e rotor fêmea. diametralmente opostas. O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa os intervalos entre os filetes dos rotores. mantendo entre si uma condição de engrenamento.7) Compressor Rotativo de Parafuso • • • • Contem dois rotores helicoidais. A rotação faz então com que o ponto de engrenamento vá se deslocando para a frente. para as pressões usuais de 7 kgf/cm2 ( 100 lb/pol2). Existem tipos que dispensam a lubrificação. reduzindo o espaço disponível para o gás e provocando a sua compressão. A partir do momento em que há o engrenamento de um determinado filete. Geralmente o rotor macho é acionado pelo motor e os rotores são sincronizados por meio de engrenagens para não atritarem um contra o outro. o gás nele contido fica encerrado entre o rotor e as paredes da carcaça. é alcançada a abertura de descarga. O gás é admitido na abertura de entrada e comprimido à medida que as porções engrenadas de cada parte dos lóbulos se movem no sentido da extremidade de descarga Esse tipo de compressor possui dois rotores em forma de parafusos que giram em sentido contrario. A maioria desses compressores exige lubrificação das palhetas. . um com lóbulos conexos e outro com lóbulos côncavos ou sulcos. e o gás é liberado. • sua velocidade pode ser adaptada à dos motores de combustão interna convenientes ao seu acionamento.7. • É ideal para unidades portáteis devido a seu baixo peso.1 Definição do Compressor rotativo de Lóbulos (Roots) O compressor do tipo Roots. • O nível de ruído é baixo nos tipos lubrificados a óleo: cerca de 70 a 80 decibéis. • Tem um mínimo de peças sujeitas a desgaste. e não há contato entre os rotores e evidentemente entre estes e a carcaça. . é considerado muito econômico para descarga livre padrão de 3m3/min até 120m3/min (20000 cfm) e pressão de trabalho de p ≅ 7 kgf ⋅ cm-2 (100psig) a 8. consta de uma carcaça. 6. • Embora usado também para vazões reduzidas.8 kgf ⋅ cm-2 (125psig). 6.8) Vantagens dos Compressores de parafusos • Fornece ar (ou outro gás) isento de óleo (no tipo isento de óleo). havendo tipos para pressões da até 300 psig e vazões de até 700 m3/min.8. como é freqüentemente denominado. • Requer fundações simples e pequena sala de compressores. dentro da qual giram em sentidos opostos dois rotores de dois dentes.1) Limites de utilização Compressores de parafusos • Existem modelos desde 3m3/min e pressão de até 10 kgf/cm2.6. Os rotores são sincronizados por meio de engrenagens. A unidade compressora desse tipo é conhecida na pratica como uma centrífuga. estas partes não necessitam de lubrificação e o ar comprimido pode ser fornecido isento de óleo. Os compressores Roots não trabalham com compressão interna elevada O ar é simplesmente bombeado como numa bomba de engrenagens.Logo.cm-2. estator ou difusor e coletor (em alguns casos o coletor pode não existir). O rotor possui palhetas com formato característico (ver slide seguinte). Pode ser de um estágio. conforme o grau de pressão pretendido. A entrada pode (ou não) possuir palhetas fixas que direcionem o escoamento. Existem turbocompressores de vários estágios. O estator têm por missão frear o escoamento e transformando a energia cinética em energia de estagnação. Um compressor centrífugo consta de quatro partes: entrada . montados de forma compacta e denominados do tipo barril pelo aspecto que a carcaça sugere. de dois e de múltiplos estágios. Em geral trabalham numa pressão da ordem de até 3kgf. O coletor atua como um acumulador de ar pressurizado (absorve flutuações de pressão) .9)Compressor Dinâmico Possuem um ou mais rotores parecidos com os das turbo bombas e que giram com elevada rotação no interior de uma caixa. .9. Podem ser dos seguintes tipos: Centrífugo ou turbo compressor Helico centrífugo ou helicoidal Compressor axial Compressor axial-centrífugo Compressor centrífugo Sundyne 6. 6.1) Compressor Centrífugo ou turbo compressor Possui pás semelhantes as das bombas centrífugas. rotor. É compressor para grandes descargas – até 1000 000 m3/h. com pressão de trabalho de até 6 bars Principio de Funcionamento .Desenho dos rotores As palhetas do rotor pode ter diferentes desenhos. 6. daí a forma característica destes rotores.2) Compressor axial Possui grande numero de palhetas e proporciona um escoamento no sentido longitudinal.9. a sua missão é a de dar energia cinética ao fluído e também mudar a direção do escoamento em direção perpendicular ao eixo. 7. reator químico é um recipiente onde ocorrem reações químicas.7.1 Geral Numa definição genérica. Reator químico 7. transferências de massa e calor.2 Projetos . • 7. agitação.Em engenharia química. bombeamento para aumentar a pressão. produzindo o mais alto rendimento do produto. etc. trabalho humano.3 Classificação Existem vários tipos de reatores químicos e várias maneiras de classificá-los. custos de matériasprimas. Projetistas garantem que a reação se processa com maior eficiência para o produto de saída desejado. existem dois tipos principais básicos: • Reatores em tanques • Reatores em tubos . O projeto de um reator químico trata com múltiplos aspectos de engenharia química. Transferências de energia podem vir na forma de aquecimento ou resfriamento. reatores químicos são vasos projetados para conter reações químicas de interesse e escala industrial. etc. sobre os quais os engenheiros químicos trabalham para obter a maximização dos valores obtíveis para a reação dada. mas gerando o mínimo de custos para serem comprados e operarem. remoção (dissipação) de energia. As despesas normais de operação incluem uma fonte de energia. Quanto ao vaso (o formato mais básico do espaço físico onde se dão as reação). a perda de pressão pelo atrito (como a queda de pressão através de um cotovelo de 90° na tubulação ou uma placa de orifício. • Reator perfeitamente agitado (RPA) ou reator tanque agitado contínuo (CSTR. Ambos os tipos de reatores também pode acomodar um ou mais sólidos (reagentes. mas os reagentes e os produtos são normalmente líquidos e gases. [2] Usando cinética química. em inglês batch reactor. do contrário.Ambos os tipos podem ser usado como reatores contínuos ou de bateladas. um ou mais fluidos reagentes são introduzidos em um reator tanque com um agitador enquanto o efluente do reator é removido. e • Reator de fluxo em pistão (PFR. Enquanto o reator está em um . mas podem também ser operados em um estado transiente. ou simplesmente reator pistão (RP). RPA ou RP.[1] Além disso.. ou a quantidade média de tempo na qual uma quantidade discreta de reagente passa dentro do tanque. catalisador ou material inerte). muitas das suposições dos modelos mais simples não são válidas. sendo que existem três modelos básicos utilizados para estimar as variáveis de processo mais importantes de diferentes reatores químicos: • Reator em batelada. Verificação das condições do vaso. reatores operam em estado estacionário. Reatores RPA/CSTR também são chamados de reatores de concentração uniforme. Quando é primeiramente trazido à operação novamente (após uma manutenção ou inoperação) seria considerado em um estado transitório. Simplesmente dividindo o volume do tanque pela vazão volumétrica média através do tanque resulta no tempo de residência. o tanque transbordaria ou ficaria vazio (estado transiente). Mais comumente. pois não permite produção contínua. a realização completa da reação esperada em porcentagem pode ser calculada. onde as variáveis-chave do processo mudam com o tempo. Os reatores reais são versões imperfeitas de alguns reatores ideais. Na prática. de continuous stirred-tank reactor model). se eles são reatores em batelada. reatores catalíticos requerem tratamento separado. O agitador agita os reagentes para garantir a mistura adequada. Em um RPA. a taxa de fluxo de entrada é quase igual a taxa de fluxo de massa de saída. de aplicação bastante geral na indústria química mas limitada para processos industriais pesados. os diversos reatores operam em regimes intermediários entre estes dois últimos tipos básicos. Alguns aspectos importantes do RPA: • Em estado estacionário. Ver artigo principal: Reator perfeitamente agitado Um reator RPA. plug flow reactor model). Reator de fluxo oscilatório (RFO). Neste tipo de reator. ou reator tanque agitado contínuo ideal (CISTR. são reatores tubulares com estrutura interna provida de chicanas que geram o movimento . oscillatory flow reactor (OFR). a taxa de reação cria um cria um gradiente em relação à distância percorrida. Continuous Ideally Stirred-Tank Reactor). como implicado no termo "fluxo em pistão". Se o tempo de residência é 5 a 10 vezes o tempo de mistura. Desta forma. • Reagentes podem ser introduzidos no RFP em posições no reator que não seja o de entrada. Nestes casos. A reação química ocorre na medida em que os reagentes viajam através do RFP. • Frequentemente. Isto é. algumas vezes chamado de reator compartimentado oscilatório ou reator oscilatório compartimentado (ROC). ou mudança em espécies químicas ocorre).estado transiente a equação do modelo deve ser derivada da massa diferencial e balanços energéticos. os tamanhos dos reatores podem variar de maneira a minimizar o capital de investimento requerido para implementar o processo. é economicamente benéfico operar diversos reatores RPA em série. ou o tamanho e o custo do reator RFP podem ser reduzidos. Por esta razão um processo de separação. um ou mais reagentes fluidos são bombeados através de uma tubulação que é o próprrio reator. esta aproximação é válida para os propósitos de engenharia. uma maior eficiência pode ser obtida. O modelo RTACI é frequentemente usado para simplificar cálculos de engenharia e pode ser uado para descrever reatores de pesquisa. tal como no processo Haber. é impossível alcançar-se 100% de completação. que o primeiro RPA opere em uma concentração de reagente mais alta e consequentemente numa mais alta taxa de reação. dado o mesmo espaço-tempo. Isto permite. • A reação ocorre na velocidade de reação associada à concentração final (de saída). Alguns aspectos importantes dos reatores do tipo RFP: • Todos os cálculos realizados com reatores RFP supõe não haver mistura das correntes de montante e jusante. A taxa da reação decai a medida que a completação aumenta até um ponto onde o sistema alcança um equilíbrio dinâmico (nenhuma reação no balanço. em particular nos reatores de escala industrial. tal cmo destilação. Em um RFP. • Um reator RFP normalmente tem uma eficiência mais alta que um reator RPA do mesmo volume. O comportamento de um RPA é frequentemente aproximado ou modelado por aquele que seria um reator tanque idealmente agitado contínuo. Todos os cálculos realizados com RTACI assumem mistura perfeita. que podemos tratar pela sigla RTACI. por exemplo. Estes reagentes podem algumas vezes ser reautilizados no início do processo. mas como as concentrações dos reagentes diminuem e a concentração do produto aumenta (ou as concentrações dos produtos aumentam) a taxa de reação diminui. • Pode ser visto que um número infinito de infinitamente pequenos reatores RPA operando em série seria equivalente a um reator RP. na entrada do RFP. uma reação irá ocorrer a uma maior taxa de completação em um RFP que num RPA. frequentemente é posterior a um reator quíico de maneira a separar qualquer reagentes remanescentes ou subprodutos do produto desejado. oscillatory baffled reactor (OBR). a taxa é muito alta. Na prática pode-se somente realizar aproximações. Para a maioria das reações químicas. O ponto de equilíbrio para a maioria dos sistemas é menos que 100% completo. São reatores que intensificam processos. A mistura. continuous oscillatory baffled reactor (COBR) é um reator de fluxo em pistão tubular. uma mistura homogênea . sólidos e sólidos granulares) 8.[3][4] Reator compartimentado oscilatório contínuo (RCOC). conduzir uma reação de gás com um líquido é geralmente difícil. isto pode afetar a cinética. por exemplo. 8. Reator catalítico Embora reatores catalíticos sejam frequentemente implementados como reatores de fluxo em pistão. invariavelmente. é carregado com uma batelada. sua análise requer tratamento mais complexo. mais difícil de realizar comparando-se com sistemas fluidos. São pesquisados. tais como o transportador helicoidal e o moinho de bolas. na incorporação de uma fase em outra produzindo. alguns não são conhecidos como misturadores. envolvendo sistemas sólidos é. Analogamente. ou área de contato. Mistura perfeita não pode ser suposta.1 Introdução Consiste. uma marcha de uma reação catalítica é frequentemente multi-etapas com intermediários que são quimicamente ligadas ao catalisador. de uma forma simples. que tem que ser removido de forma contínua. Um exemplo de uma reação destas é a cloração. A taxa de uma reação catalítica é proporcional a quantidade de catalisador com os quais os reagentes entram em contato. catalisadores são desativados por sinterização. também chamada de homogeneização. Portanto. Um exemplo comum de uma reação catalítica é a conversão catalítica posterior a um motor de combustão interna. . Há uma diversidade muito grande de modelos deste equipamento. que constantemente produz dióxido de carbono. Particularmente em processos petroquímicos a alta temperatura. pois necessitam de longos tempos de residência.oscilatório dos fluidos em reação aumentando seu tempo de residência e sua capacidade de mistura com consequente melhora da performance reacional. uma alimentação contínua de gás é injetada na batelada de um líquido. Um fermentador. permitindo o fluxo em pistão a ser alcançado sob condições de regime laminar com o número de Reynolds do fluxo de balanço de apenas aproximadamente 100. Reator semi-batelada Um reator semi-batelada ou semi-contínuo é operado tanto com entradas e saídas em bateladas. para os gases de exaustão. eficiência de difusão dos reagentes nele e saída dos produtos. Além disso. para a produção de biodiesel. através de agitação. pois há perdas do gás em bolhas. sendo capazes de processar de forma contínua reações que são processadas normalmente de forma descontínua. por exemplo. coqueificação e processos similares. Misturadores ( Para líquidos. e mistura turbulenta ou falta dela. O processo de mistura é extremamente utilizado. O comportamento do catalisador é também algo a ser considerado. A mistura em um reator RCOC é alcançada pela combinação de oscilação de fluido e defletores em orifícios. isto é proporcional a área exposta. isoladamente ou conjugado com processos de moagem e transporte. Com um catalisador de fase sólida e reagentes de fase fluida. e como a ligação química ao catalisador pe também uma reação química. .Para gases.Tempo para obtenção do resultado desejado. Ex: hélices. .Convecção – movimentação de grupos de partículas . .Promoção de transferência de massa.aeração. O projeto de um misturador envolve cálculos empíricos para a medição de fatores como grau e índice de uniformidade.5 Classificação de Impulsores: a) Escoamento axial . . Dispersão de líquidos imiscíveis. . basicamente divididos como: a)Ba tela da .Obter materiais com propriedades diferentes daquelas do material originário.3 Fatores importantes na mistura de sólidos Destas observações pode-se entender que existem três fatores importantes na mistura de sólidos: .Usados para materiais viscosos.Redução de aglomerado de partículas. 8. São pontos importantes.8.Dispersar um gás num líquido . . .4 Objetivos da misturação Os principais objetivos são: Misturar líquidos miscíveis. b)Co ntínuo s . turbinas de pás inclinadas. .Facilidade e rapidez de descarga e limpeza.Consumo de energia. 8.São aqueles cujas pás fazem um ângulo menor que 90° com o plano de rotação do impulsor.Difusão – movimentação de partículas isolada Cisalhamento – movimentação de planos de escorregamento 8. .Promoção de transferência de calor.Aquecimento e resfriamento de soluções. . . mas o meio mais utilizado ainda é a realização de planta piloto em escala para confirmação dos dados. plásticos e sólidos.2 Divisão Os equipamentos podem ser operados em batelada enquanto outros são contínuos. líquidos de baixa viscosidade e suspensões.Acelerar reações químicas. descentralizar o agitador.do impulsor utilizado. devido à componente tangencial da velocidade do fluido. a) Próximo à parede para líquidos de baixa viscosidade. .das características do fluido. b) Componente longitudinal : atua na direção paralela ao eixo. 8. . .Geralmente ocorre para líquidos de baixa viscosidade (com agitação central). 8. Ex: turbina. .dos dificultores.7 A velocidade do fluido num tanque agitado apresenta três componentes: a) Componente radial : atua na direção perpendicular ao eixo da haste. c) Afastados da parede e inclinados para líquidos de alta viscosidade 8.b) Escoamento radial. . pás. âncora. 8.colocar o agitador na horizontal. . Este fluxo é perpendicular a parede do tanque. 8.do tamanho do tanque. Responsável pela formação do vórtice.6 ) Escoamento do fluido O tipo de escoamento depende: .10) Misturadores e agitadores .9) Maneiras de evitar o vórtice: .usar dificultores. b) Afastados da parede para líquidos de viscosidade moderada. .do tipo de lâmina utilizada.Tem suas pás paralelas ao eixo de rotação. c) Componente tangencial : atua na direção tangente à haste. .8) Formação do Vórtice Produzido pela ação da força centrífuga que age no líquido em rotação. . Deve ser evitada. grade.inclinar o agitador de 15° em relação ao centro do tanque. Vários são modelos de agitadores.A mistura de um produto pode ser definida como uma operação durante a qual se efetua a combinação uniforme de vários componentes de uma formulação. o que provocará uma boa homogeneização do produto. sem permitir que o produto circule junto com a hélice. Os misturadores de hélice de paletas giram normalmente a velocidade baixa. destinando cada um para um determinado produto. entre 40 a 150 rpm. sendo a altura da mesma 1/6 a 1/10 deste comprimento. A eficiência do processo de mistura depende do tipo adequado do misturador utilizado e dos equipamentos auxiliares de controle do processo de mistura a ele acoplado. . Consiste em uma ou mais hélice fixas em um eixo giratório que cria uma corrente de agitação em todo o recipiente. o comprimento das paletas é de 50 a 80% do diâmetro do tanque e. como pode ser visto na figura a seguir Os equipamentos para mistura de um produto de pequena viscosidade são dotados de agitadores com hélice. ou seja. que fará a obtenção de uma boa homogeneização dos componentes de formulação. Este estado de turbulência propicia um cisalhamento na interfase do produto misturado. a potência que pode ser absorvida pelo mesmo é muito limitada. formando certo ângulo com a vertical do tanque. sendo recomendado a sua instalação descentralizadas com o eixo. Pode-se resolver este tipo de problema. Os misturadores de hélice são bastante utilizados na mistura de produtos de pouca viscosidade. as hélices não são muito efetiva se forem montadas no centro do tanque verticalmente. Devido a natureza predominante longitudinal dos fluxos de corrente do produto. sendo cada vez mais profundo a medida que se aumenta a velocidade de rotação do agitador. . 8.1 Misturadores e Agitadores de Hélice São agitadores em formato de hélice e medem geralmente menos de 1/4 do diâmetro do tanque de mistura. o agitador produz um movimento suave ao produto e.A figura abaixo ilustra este tipo de misturador. A uma velocidade muito baixa. Este vórtice poderá provocar arraste de ar que irá incorporar ao produto. Este tipo de agitador relativamente pequeno. A velocidade do giro. como as hélices cortam e cisalham as substâncias do produto. pode dar lugar a formação de um vórtice na superfície do produto. com a instalação de placas defletoras fixas ao tanque de mistura para quebrar a formação do vórtice.10. e giram a uma grande velocidade (acima de 1000 rpm). são bastante efetivo em tanques grandes. são utilizados também para dispersar sólidos e nos preparos de emulsões. os alimentos a serem misturados se movem ao longo de uma trajetória planetária.2 Misturadores para produtos de grande viscosidade A mistura de alimentos de grande viscosidade tais como molhos.10. Pode-se também girar as paletas de mistura rente as paredes do recipiente. extratos e massas é um processo bastante difícil. pois. Os batedores misturadores variam no formato conforme a sua aplicação. não pode ser utilizado para misturar molhos de tomate ou doce de leite. a fim de se obter um movimento vertical da mistura. maior será o diâmetro da hélice e menor a rotação da mesma.3 Misturadores de Bandeja Neste tipo de misturador. açúcar. óleos. 8. Muitos dos equipamentos de mistura são específicos para certos produtos não podendo ser utilizados de uma forma genérica isto é. um misturador para xarope de açúcar por exemplo.Os dispersores são batedores especiais utilizados para homogeneizar produtos pastosos.10. Veja um modelo de dispersos e o movimento por ele executado. deixando um aspecto cremoso ao produto. em muitos casos estas propriedades variam durante a operação de mistura. são bastante utilizados para mistura de alimentos que tenham em sua formulação farinhas. Este tipo de batedor efetua o cisalhamento dos sólidos quebrando em partículas extremamente minúsculas. as suas propriedades físicas são muito diferentes e. Veja a figura abaixo que ilustra estes tipos de batedores. agitando e misturando todas as partes do recipiente fazendo com que as paletas do recipientes giratório se movam também. Os misturadores batedores podem ser placas planas ou em forma de gancho. Em regra geral. . quanto maior for a consistência (viscosidade) do produto a ser misturado. e sua aparência final é formar uma massa homogênea. 8. mais homogêneo será o produto final. afim de periodicamente ser verificado a granulometria da mistura.10. ou seja. pode resultar uma segregação devido a diferença em duas propriedades. tamanho e densidade da mistura. a mesma satisfaça os requisitos padronizados a cerca de sua formulação.5 Misturadores Rotativos . a mistura de certos produtos deve ser tal que. é o misturador horizontal que. sendo que no geral estes batedores giram com velocidades diferentes. 8. transporte das partículas ou grupo de partículas de um ponto a outro.10. difusão que é. a probabilidade de se obter uma distribuição ordenada das partículas é praticamente nula. enquanto é efetuado a mistura. o tamanho. Como conseqüência do movimento das partículas. 8.Misturador e batedor Planetária e os vários formatos de batedor Outro modelo de batedor misturador conhecido também para este fim de alimento.4 MISTURADORES PARA ALIMENTOS SÓLIDOS SECOS A mistura deste tipo de produto é bastante irregular. a transmissão de partículas individuais de um ponto a outro. Quanto mais próximas são as formas. A mistura de produtos sólidos se considera em geral como produzida por uma ou mais de três mecanismos básico: convecção. As propriedades de maior influência da mistura são. possui dois batedores em forma de " Z ". mais fácil é a operação de mistura dos componentes da formulação e. onde funciona como resfriador ou também com injeção de vapor na camisa para aquecimento do produto. Este tipo de misturador pode ser dotado de camisa. Nas indústrias alimentícias. Para tanto é dotado método de controle. a forma e a densidade das partículas. acontece uma boa ação de rolagem dos sólidos e devido a variação da seção transversal do tanque obtém-se um bom fluxo transversal. Podemos observar na figura o movimento executado pelo mesmo. 8. Com a rotação do mesmo. que é produzida pelas cintas agitadoras que trabalham em sentido contrário uma da outra levando e trazendo o produto.10. etc.10. são variados. Estas cintas helicoidais são montadas de tal forma que as mesmas atuam em direções contraria sobre um único eixo ou seja. refrescos em pó. em forma de Y e V. A mistura do produto é feita por "turbulência". consiste de dois cilindros colocados em um angulo que forma a letra "Y" ou "V".6 Duplo Cone Este tipo de misturador corresponde a dois cones unidos por uma peque seção cilíndrica. 8.8 Misturadores Ribbon Blender É conhecido como misturador de cintas. uma move-se lentamente o produto em uma direção e a outra move-se rapidamente o produto em direção contrária. num movimento de vai e vem da mistura. são bastante utilizados nas industrias farmacêutica e na produção de alimentos em pó como gelatinas. Tanto misturadores duplo cone. como pode ser observado nas figuras a seguir: 8. Este equipamento tende a superar a pequena ação de mistura na horizontal que o tambor rotativo oferece. como mostra a figura a seguir . É formado por um canal horizontal com um eixo central e um agitador de cintas helicoidais. e em forma de Y ou V. flans. As formas dos misturadores rotativos.10. Proporciona uma mistura não simétrica ao redor do seu eixo proporcionando uma ação de mistura muito efetiva para uma boa variedade de produtos. ou seja: Duplo Cone.Como o próprio nome diz.7 Misturadores em "Y" e "V" Estes tipos de misturadores. funciona girando e misturando o alimento. 8. achocolatado. conhecido como rosca sem fim.10. são lançados para o centro do tanque que retornam para o fundo do recipiente.9 MISTURADOR E AGITADOR DE ROSCA São misturadores que são colocados em recipientes cilíndricos ou semicilindricos.Este tipo de misturador pode funcionar de forma contínua isto é. Geralmente é utilizado para produtos líquidos ou molhos condimentado. As figuras abaixo. chocolate. etc.). A capacidade deste modelo de misturador é variado. A rosca empurra o produto para cima e quando atingem o topo da rosca. o produto a ser misturado é introduzido no misturador e efetua-se a sua mistura até que o mesmo esteja completamente homogeneizado. Podem ser instalados no centro do tanque ou deslocados.000 litro e/ou kilos de produtos obtendo-se uma boa homogeneização do produto final. reiniciando o processo de mistura novamente. . produtos alimentícios em pó (refrescos pó. gelatinas. Possuem um ou mais elemento giratório de mistura. Estes misturadores de cintas são eficazes para mistura de produtos pastosos de densidade elevada e. podendo até chagar a ser misturado com boa eficiência 30. de densidade não muita elevada. mostra os vários modelos de cintas de misturas usados nos Ribbon Blender. 10 MISTURADORES TIPO EMULSIFICADOR A emulsão dos alimentos pode ser definida como a operação de líquidos que normalmente não são miscíveis uns ao outro. que consiste de um elemento estático de forma tronco-cônico e outro rotativo com a mesma forma. textura. pois. Na maioria das emulsificações dos líquidos. Teoricamente. A velocidade de rotação do moinho coloidal é da ordem de 3. a fim de superar a resistência e a criação de nova superfície emulsificado. deve-se empregar agitação sobre o sistema. São bastante utilizados em produtos de maionese. molhos cremosos a base de óleo. gerando sobre um eixo horizontal. A passagem do produto emulsificado é feita através de aberturas que podem variar de 50 a 150 µm. o objetivo da emulsão é fazer com que o produto ganhe "corpo" isto é. se absorve e a interfase se forma e obtém uma emulsificação estável do líquido.000 rpm e. esta agitação de emulsificação é o resultado entre a nova superfície criada e a tensão interfacial. Se as condições forem adequadas. pastas e patês em geral. para esta operação raramente se utilizando em separado. onde ocorre a dispersão em forma de pequenas gotas na mistura. Em geral. são utilizados água e óleo ou azeito. Para se obter uma emulsão. uma emulsificação sempre tende a formar pequenas gotas no líquido.8. cremes para recheio. Para a obtenção da emulsão são empregados geralmente os moinhos coloidais. para que não ocorra isto.000 a 15. a película protetora do agente emulsificante.10. submete-se a mistura a agitação violenta com o objetivo de provocar a quebra destas gotas grandes e obter uma mistura mais dispersa. . Os moinhos coloidais são em geral mais eficientes do que os homogeneizadores de pressão. que consiste basicamente de uma câmara cilíndrica em cujo fundo são instalados hélices ou pás de mistura. As paredes das câmaras e as hélices de mistura e demais componentes metálicos que entram em contato com a resina devem ser cromadas para reduzir ao mímico a tendência de adesão de ingredientes da formulação Representação esquemática de um misturador intensivo utilizado na preparação de composto de PVC. As hélices são movimentadas por motores elétricos potentes.10. necessárias para efetiva agitação do sistema e mistura dos componentes. O misturador tem em sua tampa aberturas pelas quais os aditivos podem ser inseridos conforme a seqüência de mistura desejada. . capazes de fazê-las girar em altas velocidades.11 MISTURA DE POLÍMEROS A mistura da resina plásticas com os aditivos devem ser realizadas em um misturador de alta velocidade. 8. para produtos de elevada viscosidade. 70ºC. modificador de impacto). condição essa necessária para que os componentes da formulação sofram fusão. o composto plástico deve ser descarregado no resfriador e onde o composto ficou homogeneizando até temperatura em torno de 60 . A figura abaixo mostra esquematicamente o misturador mencionado. estabilizante. lubrificante. auxiliar de fluxo. .Realizado a pesagem de todos os aditivos (resina. O resfriamento foi realizado em um resfriador vertical com encamisamento para circulação de água gelada. Na seqüência do processo. para a troca de calor mais eficiente entre o composto e a parede do resfriador. revestindo por completo as partículas de resina. todos foram adicionados no misturador no inicio da mistura em alta velocidade até a temperatura de 120ºC. Mistura de Borracha Um dos equipamentos mais utilizados para a mistura de borracha são os cilindros abertos ou Calandras Quando os materiais de borracha são adicionados seguem algumas orientações .Representação esquemática de um misturador intensivo/resfriador vertical utilizado na preparação de composto de PVC. 3 ARMAZENAMENT O DE SÓLI DOS Armazenamento do material sólido revela algumas características específicas quando se analisa o material granular a granel. 9 .Cisalhamento. Armazenamento de gases liquefeitos a temperatura ambiente e alta pressão. Armazenar o produto antes da venda. não depende do peso do corpo.2 ARMAZENAMENTO DE GASES Os recipientes que realizam este armazenamento chamam-se vasos ou cilindros. basicamente. Desta forma os gases podem ser armazenados nas seguintes condições: Armazenamento de gases a temperatura ambiente e alta pressão. . . Os vasos na maioria das vezes são cilíndricos horizontais ou verticais. . Os recipientes que realizam este armazenamento chamam-se tanques são especificados por normas apesar de serem equipamentos mais simples.considerado o infinitésimo maior que o ângulo de equilíbrio.Deformação. . recebida do fornecedor. sob a forma de gás. embalagem.O coeficiente de atrito. Armazenamento de gases liquefeitos a temperatura criogênica e alta pressão. a temperatura acima da qual o gás não pode ser liquefeito. Uma das propriedades que mais podem interferir no tipo de armazenamento de gases é a TEMP ERATURA CRÍTICA DO GÁS . Armazenamento de líquidos a temperatura ambiente e pressão acima da atmosférica 9. . A forma com a qual o gás pode ser armazenado não depende somente do tipo do gás. mas das condições em que ele se encontra.O ângulo de queda. O ângulo de queda é o ângulo com o qual o corpo começa a cair. . sólida ou fluida. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS A necessidade de armazenamento surge por vários motivos: Reservar a matéria-prima.Densidade. somente dos materiais e do estado das superfícies. pois o gás liquefeito consegue ser armazenado em uma quantidade muito maior em massa do que no estado gasoso. em duas condições distintas: Armazenamento de líquidos a temperatura ambiente e pressão atmosférica.O ângulo de repouso.Pressão. são elas: . entre outras. ou seja. a tangente do ângulo de equilíbrio. No armazenamento de sólidos existem três fatores de influência a serem considerados: . O coeficiente de atrito é. por definição. tais como transporte.9. Possivelmente como uma etapa intermediária objetivando dar “fôlego” às outras etapas do processo. muitas vezes em grandes quantidades. O armazenamento de líquidos pode ser realizado. dependendo da necessidade. 3. e inviabiliza economicamente a utilização de silos. A pilha pode ser cônica. O ângulo do fundo deve ser MAIOR que o ângulo de queda do material armazenado.. Os silos são utilizados para volumes menores de material. quando a quantidade de material estocado é relativamente pequena.com formato redondo.. quadrado ou retangular. etc.cimentos. O conteúdo da umidade influencia diretamente no valor do ângulo de repouso. Amplamente utilizada na indústria de mineração.3.2 Armazenamento em SILOS Amplamente utilizada na indústria de grãos. pois cujo pó.1Armazenamento em PILHAS Armazenam-se em pilhas quando a quantidade do material é muito grande. alterando-o conforme sua intensidade.3Tipos de armazenamento de sólidos 9. . ou serem sensíveis à umidade . exigindo o armazenamento em ambientes abertos. em presença de ar. forma uma mistura explosiva. depende do critério ou da necessidade do projetista. cimentos etc. 9.O ângulo de repouso é o ângulo que um corpo particulado forma quando cai livremente sobre o chão ou uma superfície qualquer. ou quando o material armazenado não pode ser confinado. fertilizantes. ou prismática quando a quantidade de material é muito grande 9. ou também quando o material é armazenado por sofrerem deterioração – grãos. porém o fundo deve ser cônico ou piramidal... Podem ser feitos de concreto ou de aço. 3. uma mistura explosiva. em contato com o ar.4 Problemas de armazenamento em SILOS .Alguns materiais granulares ou em pó não pode ser armazenados em silos pois formam . que na presença de algum tipo de ignição pode gerar grandes prejuízos. como pode ser constatado na figura a seguir: 9. Na armazenagem por silos. um dos fatores mais importantes no funcionamento é a escoabilidade do material. Os principais problemas de escoamento pelos silos são expostos nas figuras a seguir: . pelo menos.3. formas de minimizar os efeitos da falta de escoabilidade dos sólidos armazenados a granel Atualmente. tais como: .9. para golpes na parte cônica do silo. ainda são utilizadas com freqüência porém. a utilização de martelos de borracha.5 Soluções para problemas de armazenamento em SILOS Das soluções mais primitivas surgiram métodos de eliminação ou. ou meios de desestabilizar o material que se aglomerou dentro do silo. podem ser substituídos por mecanismos mais precisos. e este método de estocagem não o é adequado. O inventário é feito pela estimação do volume da pilha e multiplicandoo pelo peso especifico do material Porque alguns sólidos não podem ser estocados ao ar livre? Uma pilha de sólidos finamente divididos está sujeita à evasão pelo vento e chuva. Consiste em um equipamento que obriga o material armazenado a descer pelas paredes do silo FLUIDIFICADORES: Consiste em injetar ar dentro do silo com a finalidade de fluidificar o sólido. e onde grande quantidade é utilizada. eliminando o atrito com as paredes e entre si Como normalmente os sólidos pulverizados são estocados. Este é o único método econômico. . não protegidas do tempo.VIBRADORES: Utilizados na parte cônica do silo. ATIVADORES DE SILOS : Utilizados na parte INTERNA cônica do silo com a função de impedir que o material aglomere e forme arcadas impedindo o escoamento. Consiste em aparelhos que vibram. Os sólidos são removidos da pilha por escavadeiras ou tratores e são lançados no processo ou num transportador para serem transferidos para local de utilização. sendo apenas para materiais grosseiros insolúveis na água. impedindo a acomodação do material na parede do silo. removidos e Inventariados? Sólidos pulverizados como enxofre e carvão são normalmente estocados ao ar livre em grandes pilhas. Isto é feito colocando-se vários tambores ou caixas numa pequena plataforma móvel e movendo-a junto com a carga com um carro elevador ou empilhadeiras. bem como a incompatibilidade que existem entre eles. Quando vários produtos são estocados numa sala . por alguma espécie de elevador. e menos provável de entupir e não traz pressões altas anormais nas paredes em nenhum ponto. Com a maioria dos materiais a estocagem é ao nível do chão. acessos largo e bastante luz. As plataformas aumentam a estabilidade das pilhas. Porque se movimenta tanto material em uma industria? Numa fábrica. um depósito não é tão alto e normalmente um pouco largo. que são recipientes cilíndricos ou retangulares de concreto. metal ou de plástico. mas são mais bem descarregadas através de uma abertura no fundo. são estocadas num tanque profundo. que colhe água da chuva com a quantidade de material dissolvido. tambores e outras unidades sólidas grandes são estocados internamente ou externamente. A água pode ser circulada através e sob tal pilha de sal para formar uma solução que é bombeada para o processo. um alimentador é um pequeno depósito com um fundo inclinado. O que se devem preocupar quando os sólidos são estocados em caixas. para estocagem temporária antes de alimentar os processos.da recepção da matéria-prima até a expedição e distribuição do produto acabado. Essa função engloba todas as operações básicas que envolvem movimentação de qualquer tipo de material por qualquer meio . Substâncias como sal-gema. a movimentação de materiais cumpre uma função fundamental. Sólidos que são valiosos ou muito solúveis para se exporem em pilhas ao ar livre. Deve-se prever facilidade de manuseio. Isto traz uso mais efetivo da área do armazenamento.3. que assim podem ser mais altas do que quando não usadas. Uma saída no fundo. são estocados em depósitos. aumentado a quantidade de produtos estocados por área. alimentadores ou silos. evitando riscos de reações. . Porque se usa estocar sólidos em Pallets Sistemas de pallets permitem que várias unidades possam ser estocadas uma sobre a outra.6 Qual é a diferença entre silo e depósito e como são carregados e descarregados? Um silo é alto e relativamente pequeno de diâmetro. e como acontece? Caixas. 9. Todos estes recipientes são carregados pelo topo. sobre pisos de suficiente força para suportar seu peso. isto não é um problema simples. e a descarga é normalmente pelo fundo. Os sólidos tendem a descarregar por qualquer abertura próxima do fundo de um depósito. são disponíveis e adequadas para selos e junções.1Recomendações Gerais Por especificação.Cádmio .2 Materiais Os seguintes materiais não devem ser utilizados em contato com óleos combustíveis: . de Instruções Gerais para Armazenamento de Petróleo e seus Derivados Líquidos e a Norma Brasileira NB-216 da ABNT. embora náilon e outros sejam satisfatórios para válvulas.Borracha natural Em geral. referente ao mesmo assunto.Metais galvanizados .0 kgf/cm2.4 Armazenagem de Óleo combustível 9. materiais termoplásticos não são apropriados à utilização com óleos combustíveis. selos e propósitos similares. incluindo ligas de baixa qualidade de cobre e zinco . os óleos combustíveis apresentam pontos de fulgor maiores ou iguais a 66 °C. em suas condições operacionais. 9.Metais amarelos. os fabricantes destes produtos deverão ser consultados. resistentes aos óleos combustíveis. 9.4. os materiais dos tubos devem seguir o apresentado na Tabela 1.4. Se for considerado o uso de componentes plásticos. Todos os sistemas de armazenamento de óleo combustível devem seguir o prescrito pela Resolução CNP N° 08/71.Chumbo e zinco . considerando-os apropriados ou não à utilização com o óleo combustível em análise.9.3 Linhas de trabalho Para linhas operando com pressões de até 10. Algumas borrachas sintéticas.4. Tabela 1 . b) tanques cilíndricos verticais. incluindo berço e bacia de contenção Figura 2 .4Tanques de Armazenagem Existem dois tipos básicos de tanques de armazenagem aéreos: a) tanques cilíndricos horizontais. Já os tanques verticais são utilizados para consumos mais elevados e onde são desejados estoques operacionais maiores Figura 1 .Tanque horizontal: elevação. Os tanques horizontais são utilizados na maioria das aplicações onde o consumo é pequeno (como apresentado nas Figuras 1 e 2).Tanque horizontal: detalhe de aquecimento-serpentinas) .4.9. Em muitos casos é interessante ter mais de um tanque. uma linha de recepção comum poderá ser utilizada. facilitando a liberação de qualquer ar retido no mesmo e permitindo que a água e os sedimentos se depositem no fundo para drenagem. à unidade consumidora). Isso possibilitará o armazenamento do óleo combustível antes da sua utilização.A capacidade dos tanques de armazenagem das instalações industriais é muito importante. possuindo capacidade unitária suficiente para pelo menos. Nestes casos. Deverá ser prevista também a inclusão de válvulas que permitam o enchimento separado de cada tanque. desde que os tanques recebam o mesmo tipo de combustível. devem ser previstas linhas de enchimento individuais para cada tipo. se eles estiverem situados muito próximos. Cada linha de enchimento deverá conter uma marcação no bocal de enchimento. No entanto. logística etc. os tanques devem ter linhas de recepção separadas. Normalmente a capacidade de armazenamento é calculada através de um volume que possibilite um estoque operacional desde quatro dias (quando a unidade consumidora está próxima de uma base de distribuição) até quinze dias (quando existem muitas dificuldades de acesso.. a recepção de uma entrega. destacando o tipo correto de combustível. . Quando tipos diferentes de produto são armazenados separadamente num mesmo parque de tanques. medidos entre a parte inferior do tanque e o nível do chão.9. Qualquer alteração em tanques ou retirada de acessórios. . tais como resistências elétricas e serpentinas. 9. Todos os tanques de armazenagem devem ser corretamente aterrados eletricamente. com uma inclinação de 1%. para evitar a penetração de água entre o fundo do tanque e o concreto. quando o tanque de armazenagem estiver muito distante.4. Onde for necessária a instalação de um tanque subterrâneo. são normalmente suficientes para quase todos os tipos de solo.4.7Tanques subterrâneos Os tanques de armazenagem não devem ser enterrados diretamente no solo porque não será possível vistoriar o mesmo. Em determinados casos. Neste caso. para o dimensionamento da fundação adequada. como mostra a Figura 5. em relação ao seu comprimento. A principal razão de se instalar um tanque de serviço é a de proporcionar uma reserva limitada de combustível próxima ao ponto de consumo. que deverá suportar a carga máxima exercida do tanque (cheio de produto) sobre o solo.4. devem ser cercados por uma mureta protetora de vazamentos (bacia de contenção). para que a carga seja suportada. Os berços devem ser construídos em fundações adequadas ao tipo de solo. Vigas de concreto reforçadas. localizados entre o tanque de armazenagem e o equipamento de queima do combustível. como mostra a Figura 5 e o item específico adiante. pelo menos 600 mm. A altura dos suportes para tanques deve proporcionar um espaço de. quando instalados acima do solo.4. recomenda-se observar normas quanto ao atendimento de medidas de conservação ambiental. Os tanques de armazenagem. 9. no sentido da válvula de drenagem. a base do tanque deve possuir uma selagem feita com asfalto.5 Tanques de serviço Estes são os tanques auxiliares de pequena capacidade. pode-se também montar o tanque diretamente sobre uma base de concreto armado.9Tanques verticais Os tanques cilíndricos verticais devem ser montados sobre uma base API. independente do tipo de óleo combustível a ser armazenado. de espessura adequada para suportar a carga. para prevenção da corrosão e outras falhas subsequentes que possam contaminar o meio ambiente.4. com as chapas da base apoiadas sobre uma mistura de asfalto e areia. deve ser feita a sondagem do terreno onde o tanque será apoiado. permitindo acesso para a sua pintura ou drenagem. devendo ser colocada uma camada de asfalto ou manta de borracha entre o berço e o tanque.8 Suporte para tanques Os tanques cilíndricos horizontais devem ser instalados sobre tijolos ou sobre berços de concreto armado.6Construção e instalação de tanques Os tanques de armazenagem horizontais devem ser construídos conforme a NB-190 (Fabricação e Instalação de Tanques Subterrâneos para Postos de Serviço de Distribuição de Combustíveis Líquidos) da ABNT e os verticais conforme a NB-89 (Tanques Soldados para Armazenamento de Petróleo e Derivados) também da ABNT. Os berços não devem ser feitos sob juntas ou costuras das chapas do tanque. 9. Antes da construção da base. 9. só deve ser realizado após consulta e autorização de um corpo técnico especializado. Tanque vertical: detalhe da base do tanque .Figura 3 . . também deve ser prevista a inclusão de caixa separadora de óleo. mais 10% (dez por cento) da soma das capacidades dos demais tanques encerrados nessa bacia. Observe que qualquer óleo presente na bacia de contenção pode permanecer sobre a água contida na bacia ou abaixo dela.10 Pintura Os tanques de armazenagem de óleos combustíveis normalmente são fornecidos com suas superfícies externas pintadas com um primer inibidor de corrosão e com tinta de acabamento de esmalte alquídico na cor preta fosca. Assim. por segurança. bem como sua frequente limpeza de resíduos. devendo ser manualmente controlada.4. causam danos à propriedade e contaminam o meio ambiente.1 9. As paredes da bacia de contenção devem ser resistentes ao óleo combustível e devem ser capazes de suportar uma pressão considerável do líquido. igual à capacidade do maior tanque. exceto as estruturas e chapas do teto. estando normalmente fechada. dependendo da densidade do óleo armazenado. com revestimento impermeável ao óleo. No caso de tanques verticais. possíveis contaminações ao meio ambiente.4. para o caso de um transbordamento ou outra emergência. 9. seu corrimão guarda corpo e face visível dos degraus da escada é acabada com tinta de esmalte elquídico na cor amarela e as superfícies internas não precisam de proteção. que são pintadas com um primer inibidor de corrosão e com tinta de acabamento de esmalte alquídico na cor branca. uma bacia de contenção do produto deverá ser construída em volta do(s) tanque(s).11 Acessórios para Tanques de Armazenagem e Proteção ao Meio Ambiente a) Bacia de Contenção Transbordamentos ou furo de um tanque contribuem com o risco de incêndio. A capacidade volumétrica de uma bacia de contenção deve ser. no mínimo. para a correta drenagem da bacia de contaminação. Esta deve ser de tijolo ou concreto. Uma válvula de drenagem deve ser incorporada ao lado externo da bacia de contenção.Detalhe . Assim. evitando-se assim. A arqueação do tanque deve ser realizada pela INMETRO e sua escala pelo seu usuário.000 litros e. A conexão deve estar numa posição conveniente. até 3% da capacidade máxima do tanque. como apresentado na Figura 4. bem como por formação de espuma ou ondas do líquido. Quando uma régua de medição é utilizada num tanque contendo óleo combustível. antes e depois de cada leitura. Certos cuidados devem ser tomados na seleção do indicador mais apropriado para cada instalação. de leitura fácil.5m acima do nível do solo. Em muitos casos não é conveniente usar uma régua de medição devido à posição ou localização do tanque. mas existem vários meios diretos e indiretos disponíveis de indicadores. que permita um fácil engate à mangueira do veículo. Estes tipos de indicadores incluem sistemas de bóia e peso. Sempre deve se existir um pequeno espaço vazio quando o indicador de nível marcar tanque cheio. alguns cuidados devem ser tomados. braços de bóia e oscilação. estando certo de que este seja localizado na posição mais conveniente. particularmente durante as entregas de combustíveis. um indicador de nível é usualmente fornecido. O espaço vazio deve ser equivalente a aproximadamente 5% da capacidade máxima do tanque. A conexão da tubulação de enchimento deve ser mantida livre de obstruções e. as réguas de medição devem ser identificadas com o tanque ao qual se destinam. Isto previne a saída de óleo pelo respiro.b) Indicadores do nível de óleo Uma régua de medição metálica graduada é recomendada como um meio seguro de determinação do conteúdo de um tanque de armazenagem cilíndrico horizontal. d) Tubulações de enchimento As tubulações de enchimento devem ser tão curtas quanto possível e livres de curvas. Em tanques verticais. . c) Espaço vazio (câmara de expansão) O espaço entre o nível de óleo armazenado no tanque e o teto do mesmo é conhecido como espaço vazio. para prevenir qualquer gotejamento de óleo. limpando-se a régua com um pano. bóia e indicador etc. durante a entrega. Em instalações com vários tanques. para tanques até 2. para tanques maiores. sendo que a distância do tanque à conexão de enchimento é de aproximadamente 0. é usual colocar-se uma caixa coletora embaixo da conexão. devido à expansão térmica. pode-se utilizar a entrada de produto por baixo.Figura 4 . O aquecimento (tracejamento) e isolação térmica de toda a linha de enchimento. Onde isso não for possível. do tanque à posição onde o caminhão tanque possa estacionar em segurança. com aberturas intercaladas. Nos tanques de armazenagem horizontais. deve ser escolhida cuidadosamente para evitar a entrada de ar e contaminantes no sistema de manuseio do combustível. o mais próximo possível do tanque. localizado internamente e instalado na posição vertical. as tubulações de enchimento devem ser auto-drenantes. também não devem ser esquecidos. Nos casos em que o comprimento desta tubulação exceda a 30m. reduzindo o grau de solicitação do conjunto motobomba. no costado. quando a mesma não estiver em uso. deve-se construir uma tubulação de enchimento maior. tendo a finalidade de evitar a queda livre do produto. Nos tanques de armazenagem verticais. Isso irá assegurar que qualquer óleo remanescente na tubulação de enchimento esteja em viscosidade adequada de bombeamento quando a próxima entrega for realizada. Onde as linhas não têm auto drenagem. sendo estas medidas particularmente importantes nos pontos expostos à baixas temperaturas ambientais. deverão ser aplicados o tracejamento para aquecimento e o isolamento térmico. as tubulações de enchimento devem entrar pela parte superior do costado através de um tubo. Preferencialmente. deve-se ter atenção especial com as necessidades de drenagem.Bocal de descarga e sua altura Uma tampa não ferrosa deve ser providenciada para fechar a tubulação e proteger a linha. Neste caso. responsável pelo deslocamento do produto. reduzindo a formação de eletricidade estática e de entrada de ar. . em relação à posição de saída de produto. Onde os caminhões-tanque não tem acesso as proximidades da área de armazenagem. uma válvula de retenção deve ser fixada na tubulação de enchimento. de forma a evitar possíveis vazamentos de óleo e contaminações ao meio ambiente. deve-se instalar uma válvula de drenagem no ponto mais baixo da seção e deve-se colocar uma válvula na conexão da linha de enchimento. bem como o uso do diâmetro correto de tubulação. A posição de entrada da tubulação de enchimento no tanque. Isso evitará o entupimento do respiro. a tubulação deverá ser revestida e aquecida através de tracejamento. mas onde isto é necessário. Ele deve terminar numa curva de raio longo. f) Conexão de saída A conexão de saída de produto para o sistema de queima do óleo combustível deve estar instalada na parte inferior da calota.Quando o tanque de armazenagem não for visível do local de enchimento. g) Válvula de dreno Uma válvula de dreno deve ser instalada em todos os tanques de armazenagem. numa posição em que qualquer vapor do combustível seja dispersado e. deverá ser instalado um alarme de nível máximo do tanque e o responsável deverá estar atento ao mesmo em todas as descargas. de forma a permanecer sempre imerso no lastro formado. O diâmetro do respiro deve ser igual ao maior que o diâmetro do tubo de enchimento e nunca menor que 50 mm. o respiro deve ser visível pelo ponto de enchimento e deve terminar em área aberta. A tela de arame deve ser mantida limpa através de manutenção programada e não deve ser pintada. riscos de incêndio. uma válvula deve ser instalada próximo à conexão de saída. Sempre que for possível. Em tanques com sistema de aquecimento. devido à possibilidade de condensação dos vapores desprendidos pelo produto. A quantidade de água formada dependerá das condições de umidade relativa. existindo um espaço livre abaixo dela. e) Respiros O respiro deve ser colocado no ponto mais alto do tanque de armazenagem. O respiro deve ser o mais curto possível e livre de curvas. ou na parte inferior do costado. como mostrado na Figura 5. para assegurar que o óleo combustível flua durante condições adversas de tempo. . gancho ou capuz de ventilação com uma tela de arame. A válvula deve ser facilmente acessível. É recomendado que o seguinte procedimento seja adotado para a verificação de tanques: 1°) Remover o pino de segurança ou cadeado da válvula de dreno. no caso de tanques verticais. permitindo as drenagens necessárias. é essencial que o aquecimento esteja sempre localizado abaixo do nível da conexão de saída. no ponto mais baixo. para fins protetivos (nunca deverá ser utilizada uma tela fina para este propósito). no caso de um transbordamento. o respiro não deverá possuir a tela de arame. facilitando o seu uso. Para permitir que o conteúdo do tanque seja isolado do sistema. no caso de tanques horizontais. As válvulas e seus tubos de extensão podem ser adaptadas a um pino de segurança ou cadeado para prevenir descargas inadvertidas do conteúdo do tanque. 2°) Colocar um balde ou recipiente embaixo do dreno para coletar qualquer água ou sedimentos. Se possível. não haja danos à propriedade. da ventilação do local e do tempo concedido para depositar-se. devem ser evitadas tubulações extensas para dreno. contaminação do solo ou cursos de água. Os tanques contendo óleos combustíveis requerem drenagens regulares para remoção da pequena quantidade de água que acumula-se no decorrer do tempo. O ponto mais baixo da conexão de saída deverá contemplar um lastro de produto para contenção de acúmulo de água e sedimentos e suas drenagens. No caso de tanques contendo óleos combustíveis ultra-viscosos. para a manutenção de viscosidade de 5. a válvula deverá ser mantida aberta. fechar a válvula. que normalmente seria drenada.Temperatura mínima de armazenagem e manuseio dos óleos combustíveis . para o sistema de manuseio do óleo combustível. a agitação proveniente do óleo que entra carregará qualquer água.4. já que esta é a origem mais comum de contaminação com água. Tabela 3 . 4°) Permitir que haja tempo para que o óleo contido no corpo da válvula tubo despeje. 9. para a verificação de possíveis vazamentos. Repetir os passos n° 3 e 4 depois de alguns minutos até que nenhuma água apareça.000 SSU (normalmente considerada como viscosidade limite de bombeamento) para os diversos tipos de óleos combustíveis específicas. A Tabela 3 nos dá orientação da temperatura mínima de armazenagem operacional. Se aparecer água.3°) Abrir a válvula do dreno gradualmente até que um pequeno fluxo se inicie. 7°) Recolocar o pino de segurança ou cadeado de válvula de dreno. Qualquer mistura de água e óleo deve ser drenada num recipiente apropriado e depois removida para um separador (caixa separadora). 5°) Quando o óleo começar a sair novamente. Em tanques de armazenagem que são abastecidos pela parte inferior do costado (tanques verticais). 6°) Desfazer-se da água/sedimentos através da caixa separadora de óleo. Se grandes quantidades de água foram drenadas.12) Requisitos para Aquecimento de Tanques de Armazenagem de Óleos Combustíveis Os sistemas de aquecimento são necessários para todos os óleos combustíveis residuais. as serpentinas de aquecimento a vapor deverão ser testadas com pressão. Perdas típicas de calor em tanques de armazenagem podem ser determinadas pela Figura 5. será necessário uma potência muitas vezes maior que a consumida para o suprimento das dissipações térmicas (manutenção da temperatura de armazenagem operacional). . através de sua pressão. Deve-se observar que não é recomendado que a razão de elevação da temperatura seja maior que 1°C por hora. Não é boa prática armazenar óleos combustíveis em temperaturas elevadas e. evitando-se o risco de craqueamento do óleo combustível. Em nenhuma circunstância a temperatura de armazenagem do óleo combustível deve exceder o seu mínimo ponto de fulgor típico. pode-se traduzir estas perdas de calor como a máxima vazão de consumo de vapor (dividindose as perdas pelo calor latente). Dependendo do tempo mínimo requerido para o aquecimento do produto e do arranjo do aquecimento. Maiores informações sobre os métodos de aquecimento são dadas no próximo item. O arranjo do aquecimento dos tanques deve permitir a manutenção da temperatura correta de armazenagem operacional do óleo combustível. o arranjo do sistema de aquecimento deve também ser projetado de acordo com esta necessidade. Assim. levando em conta a faixa apropriada de perdas de calor. Outro ponto importante é a necessidade ocasional de aquecimento do óleo combustível da temperatura ambiente à operacional. temperaturas acima da mínima de armazenagem e manuseio não deverão exceder a 10°C às da Tabela 3. Conhecendo-se o calor latente do vapor utilizado nas serpentinas de aquecimento.Onde o óleo combustível é mantido em temperaturas inferiores à mínima de armazenagem operacional. será necessário um aquecedor na saída do tanque para elevação da temperatura à requerida para seu bombeamento (manuseio). aquecedores elétricos ou combinações destes. se necessário. tais como serpentinas de vapor. para que eles nunca fiquem descobertos durante a operação normal. Os elementos de aquecimento devem ser facilmente removíveis para reparos. e consequentemente. caso contrário existirá o perigo de explosão e incêndio. quando da utilização de produtos mais leves. O elemento sensor de temperatura do termostato deve estar sempre posicionado acima de um dos lados do elemento de aquecimento.Figura 5 . de baixo ponto de fluidez.13 Métodos de aquecimento Os tanques de armazenagem podem ser aquecidos por meio de acessórios termostaticamente controlados. de água quanto ou de fluido térmico.4. Os elementos de aquecimento devem estar espaçados uniformemente acima do fundo do tanque ou concentrados na saída de produto do tanque. Os elementos de aquecimento e seus termostatos sempre devem ser posicionados abaixo do nível da linha de saída do óleo.Perdas de calor em tanques de armazenagem 9. O vapor para suprimento . deve-se tomar alguns cuidados para que não existam obstruções externas a esta operação. A combinação de aquecimento a vapor elétrico deve ser utilizada em instalações onde o vapor não é disponível continuamente. o aumento de temperatura recomendado é de 0.5 kcal/kg°C) t = Razão de aumento de temperatura (°C/h) F = Fator de conversão de kcal/h para W = 0. Tal sistema deve incluir facilidades para detectar-se possíveis quantidades de óleo combustível presentes no condensado. em tanques de capacidade até 50 m3.25 a 0. A recomendação é que o sistema de aquecimento possua uma densidade de fluxo de potência não superior a 12 kW/m2 (1. Neste caso. Acima desta capacidade. A potência requerida exclusivamente para aquecer o óleo combustível contido num tanque pode ser calculada pela fórmula a seguir: onde: P = Potência para aquecimento (W) m = Capacidade do tanque (kg) c = Calor específico do óleo combustível (0. Onde o parque de tanques compreender vários tanques. A razão de aumento da temperatura dependerá das circunstâncias particulares da instalação e da necessidade do produto do tanque estar em temperatura operacional.8598 kcal/Wh Observações: Não esquecer de considerar também perdas de calor (dissipação térmica) do tanque de armazenagem. geralmente não é necessário que a pressão exceda a 4. de forma a evitar contaminações ao sistema de reaproveitamento de condensado e ao meio ambiente. As serpentinas de vapor.4. conforme Tabela 3. As serpentinas devem escoar livremente. armazenagem e manuseio dos óleos combustíveis ultra-viscosos serem superiores à de vaporização da água para os óleos combustíveis a partir do tipo 5 A/B. Para evitar este fenômeno. no cálculo da potência total instalada no aquecimento. de sua entrada à saída e. normalmente. o conteúdo dos tanques de reserva pode (para determinados tipos de óleos combustíveis de baixo ponto de fluidez) permanecer sem estar aquecido.das serpentinas de aquecimento deve ser saturado seco e. Geralmente a razão máxima de aumento de temperatura deve estar entre 0. os sistemas de aquecimento devem ser capazes de elevar a temperatura dos tanques reservas de óleo combustível até a operacional. que se caracteriza por uma expansão instantânea e não controlada do volume de combustível existente no interior de tanques de armazenagem. deve existir um purgador na saída.14 Óleos combustíveis ultra-viscosos Devido às temperaturas de recepção. estimadas pela Figura 9.5°C 9. exceto em grandes parques de armazenagem de óleo combustível. de água quente e de fluido térmico devem ser construídas em tubos de aço carbone. onde pode ser economicamente viável instalar um sistema de recuperação do condensado. decorrentes de furos e vazamentos pelas serpentinas. sem costura de schedule 80. O condensado contaminado deve ser desviado para uma caixa separadora de óleo adequada.0°C por hora.5 e 1. O condensado do vapor das serpentinas deve ser drenado. as seguintes recomendações devem ser observadas: . Onde juntas forem inevitáveis. estas deverão ser soldadas.2 W/cm2) para óleos combustíveis convencionais e não superior a 6kW/m2 (0.0 kgf/cm2 para óleos combustíveis convencionais.6 W/cm2) para os tipos ultra-viscosos. o contato dela em fase líquida com estes produtos poderá provocar o fenômeno conhecido por "ebulição turbilhonar". No caso de óleos combustíveis utra-viscosas. esta temperatura dependerá também do pré-aquecimento transferido ao óleo no caminhãotanque e do isolamento térmico deste. Os combustíveis tipo 4 A/B ou abaixo. na entrega/transferência ao tanque de armazenagem do consumidor. incorporadas nas mantas ou seguras por pinos na superfície do tanque. podem conter água ou diluentes de baixos pontos de ebulição. com juntas seladas.15 Isolamento Térmico Vários tipos de materiais isolantes são disponíveis. certificar-se da ausência de vazamentos nas serpentinas. abrangendo tanto os equipamentos quanto o caminhão-tanque. Quando utilizados na mesma unidade industrial. de viscosidades inferiores.4. O uso de qualquer um deles resulta em considerável redução das perdas de calor nos tanques e tubulações. folhas de alumínio ou aço galvanizado. Todo o isolamento deve ser reforçado com telas de arame. Quando o vapor for utilizado como fluido de aquecimento dos tanques de armazenagem. dependerá do tempo em trânsito do caminhãotanque. através de inspeções frequentes. devem ser cuidadosamente manuseados para evitar que contaminem os combustíveis ultraviscosos 5 A/B ou acima. deve ser aplicado ao isolamento um acabamento superficial à prova de tempo. A temperatura do combustível. Tal medida visa evitar a contaminação pela água acumulada no bocal de enchimento do caminhão tanque do consumidor. Este pode ser de camadas betuminosas.A área de recepção dos produtos deve ter cobertura estrutural. 9. . Finalmente. Estes isolantes podem proporcionar uma economia de aproximadamente 75%.