Faculdade de Odontologia – FOUFF ∕ NFLuis Eduardo Carneiro Campos – DDS, MSc Fundição Em ODONTOLOGIA o objetivo do processo de fundição é a obtenção de uma infraestrutura ou superestrutura protética metálica. Infra-Estruturas Metalocerâmicas, Retentores intra-radiculares Coroas Totais e Parciais Enceramento Inclusão & Fundição Acabamento & Polimento Enceramento Enceramento Fase crítica. Principal FASE LABORATORIAL. Imprecisões no resultado final possuem alta relação com esta fase da confecção da infraestrutura metálica bem como do trabalho final na boca. FASES -: 1. Tratamento da Cera; 2. Técnica de Enceramento; 3. Execução da Margem e Contorno. Martignoni, M; Schonenberger, A. Enceramento. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 227- 262, 2001. Enceramento -: Tratamento da Cera CERA RISCO DE DISTORÇÃO / CONTRAÇÃO. • Finger, W. Experiments on the precision of poured fillings and crowns. Quintessenz Zahntech, Oct 1980; 6(10);81. • Mc Lean, JW. The science and art of dental ceramics. Quintessence Pebl Co. Ltd., Chicago. Vol 1, p. 249, 1979. • Mc Lean, JW. The science and art of dental ceramics. Vol II: Bridge design and laboratory procedures in dental ceramics. Quintessence Publ. Co. Ltd, 1980. Cera para fundição (Enceramento Regressivo) -: Boa estabilidade dimensional, ótima reprodução de detalhes, ausência de resíduos após sua eliminação e boa manipulação. Cera Violeta (GC Corp) -: • 1ª FASE-: 45 a 57 o C (líquida / calor externo); • 2ª FASE-: Líquida/plástica (estágio intermediário); • 3ª FASE-: 45 a 25 o C (Plástica) – RISCO DE DISTORÇÃO; • 4ª FASE-: Plástica/Dura (estágio intermediário); • 5ª FASE-: 20 a 23 o C (Dura) – Trabalhada por remoção e/ou Polimento. Enceramento-: Técnica TEMPERATURA DE TRABALHO (36 a 39 o C); Evitar variações bruscas (CONTRAÇÃO); Termostato de Aquecimento Gotejador de Cera (PKT No 1) Martignoni, M; Schonenberger, A. Enceramento. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 227- 262, 2001. Espaço para cimentação (Fricção / Aderência); Película de espaçador de aprox. 30µm (Jørgensen e Finger, 1979) Jørgensen, KD, Finger,W. A new concept in dental precision casting. J Dent Res. 58 (Special Issue), 1979; (Abstr. No 417), p. 197. Enceramento-: Técnica Martignoni, M; Schonenberger, A. Enceramento. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 227- 262, 2001. O ENCERAMENTO Enceramento-: Técnica 1. Troquel aquecido – Fina Camada (Cera Macia -Slaycris SW. Evitar Margem); 2. Segunda Camada (Cera para Escultura. Evitar Margem); 3. Colocação da cera marginal. Infra-Estruturas Metalocerâmicas, Retentores intra-radiculares Coroas Totais e Parciais Enceramento Inclusão & Fundição Acabamento & Polimento Enceramento O ENCERAMENTO (Preparo da Infra/Sobre-estrutura em Cera) Enceramento-: Margem Sob Microscopia com BISTURI e Instrumental SAFIDENT (Específico para margem), acrescenta-se cera após isolamento da margem (CUIDADOS PARA EVITAR CONTRAÇÃO). Martignoni, M; Schonenberger, A. Enceramento. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 227- 262, 2001. Enceramento-: Margem Enceramento-: Técnica O ENCERAMENTO (Desenvolvimento da Função) Esta fase tem por finalidade restabelecer a função mastigatória dentro de padrões oclusais pré-estabelecidos (Contatos e Guias de Desoclusão). Posteriormente uma MURALHA DE SILICONE LABORATORIAL será realizada e terá como função orientar o O ENCERAMENTO (Preparo da Infra-estrutura em Cera) Enceramento-: Técnica O Enceramento Regressivo proporcionará uma redução da cera aproximadamente igual aquela necessária para a reposição pelo material estético de cobertura, estabelecendo área suficiente de suporte e resistência. ESPESSURA O ENCERAMENTO (Preparo da Infra-estrutura em Cera) Enceramento-: Técnica Miller, LL. Framework design in ceramo-metal restorations. Dent Clin North Am. Oct 1977; 21 (4): 699. Miller, LL A clinicians interpretation of tooth preparation and design of metal-ceramic restorations. Riportato da McLean in: Dental Ceramics (p.153). Quintessence Publ Co.; 1983.. Reprodução de Detalhes Anatômicos e Espessuras de Materiais Enceramento-: Técnica Martignoni, M; Schonenberger, A. Enceramento. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 227- 262, 2001. FALHAS DO ENCERAMENTO Fundição Martignoni, M; Schonenberger, A. A fundição. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 263-336, 2001. Controle de Contração/Expansão Martignoni, M; Schonenberger, A. A fundição. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 263-336, 2001. Obtenção de uma Duplicata Metálica do Padrão em Cera Martignoni, M; Schonenberger, A. A fundição. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 263-336, 2001. Ligas Metálicas Classificação das Ligas de Acordo com a American Dental Association (1984) Tipo de Liga Conteúdo total de Metais Nobres Altamente Nobre (AN) Deve ter conteúdo ≥ 40% em peso de Au e ≥ 60% de elementos metálicos nobres (Au, Pt, Pd, Rh, Ir, Os) Nobre (N) ) Deve ter conteúdo ≥ 25% elementos metálicos nobres (Au, Pt, Pd, Rh, Ir, Os) Predominantemente Metais Básicos (PMB) Deve ter conteúdo ‹ 25% em peso de elementos nobres ANUSAVICE,KENETH J.; CASCONE, PAUL. Fundição Odontológica e Soldagem de Ligas. In ANUSAVICE,KENETH J. Phillips, Materiais Dentários, Elsevier, 11ª ed., Capítulo 19, p. 531-586, 2005. Ligas (Metais Básicos e Metais Nobres) Cobalto – Cromo; Cobalto – Cromo – Molibidênio; Níquel – Cromo; Níquel – Cromo – Berílio; Paládio – Prata; Paladio; Ouro – Platina – Paládio; Ouro – Paládio – Prata; Ouro - Paládio. ANUSAVICE,KENETH J.; CASCONE, PAUL. Fundição Odontológica e Soldagem de Ligas. In ANUSAVICE,KENETH J. Phillips, Materiais Dentários, Elsevier, 11ª ed., Capítulo 19, p. 531-586, 2005. Ligas Metálicas O Revestimento REVESTIMENTOS À BASE DE GESSO -: 750 o C Limitada expansão de presa inicial ligada ao fenômeno de cristalização do gesso na matriz REVESTIMENTOS À BASE DE SULFATO DE AMÔNIA -: 850 o C a 950 o C Limitada expansão de presa inicial ligada ao fenômeno de cristalização do gesso na matriz REVESTIMENTOS À BASE DE SILICATOS E SÍLICA COLOIDAL -: Acima de 1000 o C Ouro O Revestimento O revestimento cristalizado em torno do padrão de cera nos dará o molde para ser preenchido pelo metal fundido após a evaporação da cera. O equilíbrio entre a Expansão do Revestimento e Contração do Metal durante o resfriamento é capital no sucesso do processo de fundição. Como exemplo, porosidades pós fundição são características de dificuldades de controle de resfriamento. Inclusão do Padrão em Cera HP L – Plano Horizontal; VP L – Plano Vertical Sagital; FP L – Plano Frontal; TCA – Eixo Térmico Central; TCHP – Centro Térmico do Plano Horizontal. O Plano horizontal é posicionado na junção entre o terço médio e o superior do anel de fundição. Sob estas condições a intersecção de ambos os eixos (Vertical e Horizontal) ocorre o centro térmico geométrico (CONCENTRAÇÃO DE CALOR) Inclusão do Padrão em Cera Processo da Cera Perdida Processo da Cera Perdida Fundição com Centrífuga A Injeção (Fundição) O Movimento Centrífugo ocorrerá durante o movimento de injeção, sendo o metal levado nesta direção (FORÇA CENTRÍFUGA). Por este motivo é de suma importância o posicionamento correto do anel na centrífuga (360º) ou na máquina de injeção (180º). A Injeção (Fundição) A Injeção (Fundição) Obtendo Bons Resultados Revestimento Reprodução Expansão do Padrão Delicadeza dos Programa de Grãos Aquecimento Tratamento de Proporção Superfície do Pó-Água Padrão Temperatura de Pré-aquecimento Padrão de Cera Bordas Finas e Contorno Regular Sistema de Fundição Liga para Fundição Contração Estrutura (Cristalização) Cristalina Homogeneidade Viscosidade Propriedades Físico-Químicas Porosidade Energia Superficial Superfície Temperatura de Fundição Método de Sprue Máquina de Fundição FUNDIÇÃO Visão geral dos 3 elementos que compõem o sistema de fundição. Resfriamento e Desinclusão Deverá ocorrer da periferia para o centro. SUCESSO-: Metal entrar no molde por igual a uma temperatura que possa atingir todas as áreas com um mínimo de turbulência. Martignoni, M; Schonenberger, A. A fundição. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 263-336, 2001. FALHAS Jateamento de Areia – Deformação das Margens Em casos padrões múltiplos a não observância das distâncias e posicionamentos dos enceramenros no interior dos anéide fundição poedm gerar alterações na forma de que a liga pode chegar com menores temperaturas em diferentes locais, gerando assim maior contração durante o resfriamento. Canal de Alimentação “encolhido” retirou metal do interior do molde durante o resfriamento. Limpeza da Fundição JATOS DE AREIA -: Danos e deformações em margens !!!!!!!!!!!!!!!! Utilizar somente em casos extremos!!!!!!!!!!!!!!! ÁCIDO HIDROFLUORÍDRICO A 48% -: Eliminação do revestimento em banho por 10 minutos + Fervura em Água destilada por 20 minutos para a remoção do excesso de ácido. RISCOS – Vapores (Utilizar Mascaras, Óculos e Luvas). Martignoni, M; Schonenberger, A. A fundição. In Martignoni, M; Schonenberger, A. Precisão em Prótese Fixa. 2ª ed. Quintessence Editora Ltda, Capítulo 6, p. 263-336, 2001. Faculdade de Odontologia – FOUFF ∕ NF