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March 20, 2018 | Author: Wilson Passos Gomes | Category: Sociology, Social Psychology, Psychology & Cognitive Science, Jews, Behavior


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MAILHIOT, Gerald Bernard. Dinâmica e gênese dos grupos.São Paulo, 1976. Parece ter sido na França que pela primeira vez tratou-se de Psicologia Social e em termos negativos. Auguste Comte tentando definir a Sociologia, que pretendia fundar e constituir como ciência autônoma, declara-se contrário à edificação da Psicologia social. Comte postula que o social deve absorver o psíquico. Segundo ele, não existiria senão duas ciências legítimas: a ciência da vida, biologia e a ciência da sociedade, sociologia. Para ele seria inútil a ciência intermediária, psicologia social. Durkheim chega às mesmas conclusões e define a Psicologia social como “uma palavra que designa toda espécie de generalidades, variadas e imprecisas, sem objeto definido”. Para ele, a psicologia não pode ser senão individual. De fato, aquela que se edifica, diante de seus olhos, nos meios acadêmicos de seu tempo, é uma psicofisiologia. São os franceses, sociólogos e filósofos sociais os primeiros a introduzir o termo “psicologia social” nas categorias mentais dos meios acadêmicos. Por outro lado, são os anglo-saxões os primeiros que elaboram de modo sistemático os primeiros tratados de psicologia social. A primeira obra é “Na introduction to social psychology”, publicada por William MacDougall. Para ele, tudo que o sociólogo observa na ordem social decorre de forças mentais (constituídas pelos instintos sociais) que compete ao psicólogo social determinar. MacDougall distingue três espaços na psicologia: psicologia individual, que destaca os traços fundamentais do individuo; a psicologia coletiva, que trata do grupo e da mentalidade de grupo e a psicologia social, que estuda a influência do grupo sobre o indivíduo. Sua influencia foi muito importante nos EUA. Esta fase inicial, que vai de 1908 a 1930, em que a psicologia social recebe o status acadêmico, é dominada por duas influências aparentemente contraditórias. Podemos caracterizar esta fase como “instintiva” ou “psicopedagógica”. Por outro lado, o ensino e a pesquisa em Psicologia nos EUA, sobretudo em 1920, inspiram-se em grande parte nas teorias Behavioristas. Após 1930, paradoxalmente, a psicologia social passa por aquilo que G. W. Allport chama de crise de individualismo. Os trabalhos de Freud sobre a psicologia dos grupos acabam de ser traduzidos para o inglês e geram polêmica. Durante a fase anterior, era a influencia do grupo sobre o individuo que havia sido observada, avaliada e medida. A partir de 1930, é a influencia do individuo sobre o grupo que os psicólogos sociais deste tempo tentam descobrir através de experimentações em situações controladas. Mas é sobretudo o condutor de multidões, o líder carismático, que a psicologia social deste tempo procura compreender em termos de dons inatos, predisposições à dominação e de apetites instintivos de poder. As descobertas clínicas de Freud parecem se unir às orientações psicopedagógicas da fase inicial e confirmá-las, pois Freud parecia ter demonstrado a que ponto o homem é marcado pelo seu meio, principalmente familiar e como os primeiros anos de vida impõem determinismos em seu desenvolvimento emotivo e social. As contribuições da psicanálise, entretanto, são questionadas pela antropologia cultural que coloca em evidência o relativismo das culturas. Os psicanalistas parecem preocupados unicamente com as dimensões inconscientes das condutas sociais, cometem o erro do reducionismo individualista. Já os psicólogos sociais que vão buscar hipóteses na antropologia e terminam por interpretar A primeira consiste em observar. Já o psico-grupo ou grupo centrado sobre si-mesmo seria um grupo de formação. independe do nº de seus membros. a antropologia cultural preocupa com as dimensões históricas ou antecedentes e a psicologia social com as dimensões funcionais ou dinâmicas. Para Lewin. cometem o erro do anexionismo culturalista. Estes comportamentos de grupo podem variar em duração e podem ser provocados por um agente exterior ou um líder. em um futuro ainda imprevisível. Minoria psicológica é todo grupo que depende da boa vontade de outro grupo. identificar. antropologia cultural e psicologia social. O primeiro problema social ao qual Lewin dedica sua atenção após emigrar para os EUA. estatuto e direitos que lhe permitam auto-determinar-se no plano do seu destino coletivo. As variáveis de qualquer fenômeno de grupo. Em demografia um grupo constitui uma maioria desde que a porcentagem de seus membros ultrapasse de um a metade da população que ele está inserido. e todo grupo com menos que 50% da população é uma minoria. Kur Lewin convida os psicólogos sociais a centralizar seus esforços sobre o estudo dos micro-grupos (face-to-face-groups ou grupos frente a frente). Está sempre sujeita a .que toda conduta social é resultante de pressões ou coerções sócio-culturais. na pesquisa-ação. A partir de Lewin. uma diversificação das ciências sociais operou-se. A dinâmica dos grupos torna-se cada vez mais percebida nos meios universitários como a ciência dos pequenos grupos. Neste caso. devido sua complexidade. A sociologia destaca as realidades sociais em seus aspectos formais ou estruturas. O estudo dos pequenos grupos constituía para Lewin uma opção estratégica que permitia eventualmente. definir e interpretar as condutas sociais ou comportamentos em grupo. Em psicologia minoria e maioria tem outros sentidos. de laboratório. Atualmente é preciso reconhecer três ciências sociais fundamentais: a sociologia. mas é por referência à sua participação em um grupo que eles são adotados ou não. Um grupo é considerado maioria psicológica quando dispõe de estruturas. Existem duas direções em psicologia social. Ele demonstra com suas pesquisas que a exploração válida dos fenômenos de grupo devem se operar no próprio campo psicológico em que eles se inserem ao invés de reconstituídos. esclarecer a psicologia dos macro-fenômenos de grupo. Kut Lewin se esforça por elaborar uma psicologia dos grupos minoritários. Depois de tentar elucidar a psicologia das minorias judias. A presença do grupo não é condição para que estes comportamentos apareçam. São interdependentes e complementares: a forma. não podem ser identificadas senão no próprio campo. em escalas reduzidas. estruturado e orientado em função dos próprios membros que constituem o grupo. Kurt Lewin sugere que os psicólogos sociais repensem a experimentação em psicologia social. a gênese e a dinâmica das realidades. A segunda posição preocupa-se com os comportamentos de grupo. é a psicologia de seu próprio grupo étnico (judeu). sócio-grupo seria um grupo de tarefam estruturado e orientado em função da execução ou do cumprimento de uma tarefa. para que haja comportamento de grupo é necessário que vários indivíduos experimentem as mesmas emoções de grupo e que estas sejam suficientemente intensas para integrá-los enquanto grupo e que tenham coesão para adotar o mesmo tipo de comportamento. Inclusive. recusam aceitar-se como judeus. Outros rejeitam a si próprios. língua. como um fenômeno de grupo e como um fenômeno social. Lewin não opõe o social ao individual. Para Lewin. e é dentre eles que estão os minoritários de maior sucesso. ocorre porque há uma variedade quase infinita de formas que o ódio de si toma entre os judeus enquanto indivíduos. assim também deve ser com a criança que pertence a um grupo minoritário. Para Kurt Lewin. tabus. mas em conseqüência da modificação dos sentimentos e das necessidades da maioria. um caso de minoria discriminada. Certos judeus. a fim de facilitar sua adaptação social. costumes. cultura judia (na maior parte das vezes. Elas compõem-se de membros que aderem com maior boa vontade as instituições. Os regimes políticos que perseguiram os judeus tentaram sempre prevalecer a teoria da inferioridade de certas etnias. Lewin sugere que assim como a criança adotada se beneficia ao conhecer o mais cedo possível a sua condição. o ódio de si é sobretudo um fenômeno social. Outros ainda dirigirão ódio exclusivamente contra as instituições. Como fenômeno de grupo. As minorias psicológicas são sociais em sua origem. Sua dinâmica é essencialmente social. O meio familiar ou qualquer grupo a qual pertença o individuo não é para ele somente uma fonte de proteção ou segurança. mas dissocia os termos. compostas por membros que experimentam uma ambivalência em relação ao que distingue. culpam o grupo judeu como tal ou se identificam negativamente a uma fração particular de judeus ou difamam sistematicamente sua própria família. por exemplo. Os constituintes das minorias em relação às estruturas. Mas as maiorias psicológicas também estratificam-se. Enquanto fenômeno individual. o ódio de si afeta as relações intragrupais no interior da grande família judia ou as relações entre os diversos sub-grupos judeus. Para Lewin o problema do judeu é uma questão social. valores. São os membros marginais das minorias. enquanto existe uma maioria discriminada. Para Lewin a estabilidade do meio familiar determina a estabilidade emotiva da criança. As minorias aparecem com várias camadas. A emancipação dos judeus dos guetos não foi possível por mérito deles apenas. pode existir uma minoria privilegiada com status. este é racionalizado). tende a se tornar um grupo privilegiado. Já as camadas periféricas são moveis e fluidas. costumes e valores que distinguem seu grupo dos outros. Ainda hoje percebem-se que as pressões e discriminações contra judeus aumentam ou diminuem conforme as dificuldades econômicas da minoria crescem ou decrescem. Isso porque o meio familiar atua como um campo de forças. No centro encontram-se as mais solidificadas. Dentre eles. A maioria psicológica. o ódio de si entre os judeus pode ser encarado como um fenômeno individual. por sua vez. Todo grupo desenvolve suas leis. O que caracteriza este grupo é que ele é tolerado.ser discriminada ou suscetível de ser pelo fato de sua sorte e seu destino estarem na dependência do grupo majoritário. . Sua sobrevivência ocorre quando tomam consciência deste estado fundamental e o aceitam. controlada e manipulada. o ódio de si é observado em todas as minorias discriminadas. proibições coletivas e segundo tais leis a criança terá mais ou menos espaço de livre movimentação. em suas estruturas e evolução. o pesquisador deve ser ao mesmo tempo participante e observador. Para Lewin as opções metodológicas não se apresentam como hipóteses provisórias. Lewin não procura a explicação dos fenômenos de grupos na natureza de cada um dos seus elementos ou de seus componentes. senão separando-se ou emancipando-se totalmente da maioria. para Lewin. Lewin chega a fixar dois objetivos para toda pesquisa sobre os fenômenos sociais. No plano dos objetos. Com Lewin e a partir dele o interesse dos pesquisadores dirige-se para as atitudes coletivas. necessidades. Ele foi um dos primeiros representantes da Gestalt. Elas aspiram à independência total e definitiva em relação à maioria. de modo estático. Baseado em Hegel e Jaspers. mas nas múltiplas interações que se produzem entre os elementos da situação social onde se situam. ao contrário. atitudes enquanto o conteúdo ideativo do ambiente coloca o indivíduo em um determinado estado de espírito. como ele conseguira fazer em sociologia individual. ao nível da percepção. As percepções respectivas dos membros de um grupo sobre a situação social são . Esta cadeia pode ser decomposta em vários tempos: primeiro. o ambiente social contribui para a formação e transformação das atitudes coletivas favorecendo. Estas interações poderão ser tensões. Ao nível da percepção. mas como postulados. ou. seus esquemas mentais e afetivos de adaptação à situação social determinam a perspectiva geral na qual os membros do grupo percebem o conjunto de uma situação. expectativas. Lewin sugere que toda a situação social pode ser percebida e concebida como constituindo uma cadeia de fenômenos cuja resultante seria os comportamentos de grupo. atrações. seja descobrir ou formular a dinâmica própria da vida de um grupo. Nenhum comportamento de grupo ou humano poderia se explicar unicamente em termos de causalidade histórica.Existem minorias que não acreditam poder assegurar sua sobrevivência. Lewin opta por uma exploração sistemática e exclusiva dos micro-fenômenos de grupos. aspirações. repulsas. Fiel a esta perspectiva. Os comportamentos dos indivíduos enquanto seres sociais são em função de uma dinâmica independente das vontades individuais. Estes objetivos procuram seja fornecer um diagnóstico sobre uma situação. deve originar a partir de uma situação social concreta a modificar e deve inspirar-se nas transformações e nos componentes novos que surgem durante e sob a influência da pesquisa. as atitudes comuns a um grupo (coletivas). Lewin propõe que os fenômenos sociais não devem ser observados em laboratório. no próprio momento em que são observados e interpretados. inibindo as tendências sociais já adquiridas. Os fenômenos de grupo são irredutíveis e não podem ser explicados à luz da psicologia individual. Lewin preconiza então que se apele para esquemas galileanos de interpretação em psicologia social. Toda dinâmica de grupo é a resultante do conjunto das interações do interior de um espaço psicossocial. É a relação de reciprocidade entre as atitudes do individuo e o conteúdo menta do meio que cria a situação da qual o comportamento é a função. em seguida ao nível do comportamento. conflitos. Durante a pesquisa. Segundo Lewin. A estrutura de meio tal qual é percebida por um indivíduo depende de seus desejos. No inicio e no final desta cadeia encontrar-se-iam as atitudes coletivas. A pesquisa em psicologia social. trocas. coerções. comunicações. Lewin denuncia os esquemas aristotélicos e a interpretação. Em torno deste núcleo central. as atitudes pessoais não aparecem em Lewin nem como resultado de mecanismos exteriores às consciências. aliás. os esquemas coletivos e as atitudes pessoais estão presentes no campo dinâmico. Nem um nem outro são estáticos. É neste nível que se implicam aqueles que participam de fenômenos de massa. O mais importante destes conceitos é o do campo social. ao nível do comportamento. este outro é um eu aberto. O que caracteriza antes de tudo um campo social. Para ele. Elas são segmentos de uma situação social na qual se fundem em uma mesma realidade dinâmica elementos objetivos e conscientes. profissionais. tendo uma estrutura que ele chama “quase-estacionária”. Para Lewin o campo social é uma totalidade dinâmica. Podem existir no interior de um mesmo campo social grupos. Segundo as situações sociais.condicionadas por suas atitudes coletivas. As pessoas. Será uma noção fundamental em dinâmica dos grupos. Por outro lado. Para ele. estreitar-se ou dilatar-se. O segundo conceito invocado por Lewin é o do eu social. nem como atos subjetivos das consciências. introduzida pelos behavioristas. indivíduos separados por barreiras sociais ou ligados por redes de comunicações. nosso eu público ou nosso eu social reveste-se de dimensões diferentes. tomados de empréstimo da psicologia topológica. aqueles valores aos quais o individuo consagra a maior importância. constituída por entidades sociais coexistentes. a personalidade revela-se como uma configuração de regiões. por ex. A personalidade é uma totalidade dinâmica na medida em que pode ser considerada como um complexo de sistemas. O eu (self) revela-se em relação às realidades sociais como um sistemas de círculos concêntricos. os objetos. subgrupos. O primeiro o conceito a que Lewin apela é o de totalidade dinâmica. Três conceitos básicos. Na periferia da personalidade encontra-se situado o “eu público”. Estes elementos entretêm entre eles relações dinâmicas cujo conjunto somente determina a estrutura do campo social. O terceiro conceito é o de “campo social”. as instituições. Nosso eu social pode. as regiões intermediárias que Lewin chama o “eu social”: o eu social engloba os sistemas de valores que são partilhados com certos grupos. a dicotomia entre pessoa e meio. este núcleo é dinâmico e formado por valores para ele fundamentais. aquela que está engajada nos contatos humanos ou nas tarefas em que apenas os automatismos são suficientes ou são exigidos. enquanto constituem uma inclinação para certos tipos de comportamento de grupo. todo conjunto de elementos interdependentes constitui uma totalidade dinâmica. Quer significar com isto que é preciso conceber a personalidade como um sistema que tende a reencontrarse idêntico a si mesmo em todas as situações. Ao centro. são as posições relativas que nele ocupam os diferentes . Lewin foi o primeiro a utilizar este termo. Para ele. 2. encontra-se um núcleo constituído pelo que Lewin chama o “eu íntimo”. É geralmente também neste nível que muitos indivíduos integram-se em situações de trabalho em que somente a periferia de seu ser é engajada. 1. As atitudes coletivas como. os graus de distancia social. O eu público é a região mais superficial de uma personalidade. é arbitrária e gratuita. os valores de classe. não necessariamente integradas entre elas. Do mesmo modo que o eu íntimo é um eu fechado. formas e processos psíquicos. permitem a Lewin extrapolar as implicações deste teorema sobre a gênese e a dinâmica dos grupos. 3. os grupos e os acontecimentos sociais são elementos das situações sociais. Sempre que uma pessoa não consegue definir claramente sua participação social ou não está integrada em seu grupo. A dinâmica de um grupo tem sempre um aspecto social sobre os indivíduos que o constituem. concebida como um conjunto dos fragmentos do universo social com os quais ele está em estado de interdependência. que apresentam os imperativos da sociedade. o grupo é uma realidade da qual o individuo faz parte. o grupo é para o individuo um instrumento. Lewin deduz que a postura (e conduta) de todo individuo em grupo é determinante. nenhuma aspiração a evoluir. o individuo mais ou menos conscientemente utiliza o grupo e as relações sociais que mantém em seu grupo como instrumentos para satisfazer suas necessidades psíquicas ou suas aspirações sociais. móvel. para ele. fluido ou elástico. Estas posições são determinadas tanto pela estrutura do grupo como por sua gênese e dinâmica. em atingir seus objetivos pessoais sem nunca forçar nem romper os laços funcionais com a realidade coletiva ou o campo social em que o individuo se insere e que constitui o fundamento de sua existência. Ou os grupos não sentem nem experimentam nenhum desejo. A adaptação social. Em segundo lugar. Um terceiro determinante é a própria situação social. Nenhum membro dela escapa totalmente. desta parte do universo social que lhe é livremente acessível que se desenvolve ou evolui a existência de um individuo. para Lewin. Ora. para Lewin a dinâmica dos valores enquanto a dinâmica dos fatos nos é dada pela situação social. As tendências do eu e do superego constituem. as orientações fortuitas de seu ser são capacidades de atenção afetadas ou estimuladas por seus estados nervosos e suas preocupações materiais e morais. é uma gestalt. isolados ou rejeitados. Ele já havia formulado esta hipótese tentando preconizar o que deveria ser a pedagogia do jovem minoritário. seu espaço vital ou sua liberdade de movimento no interior do grupo serão caracterizados pela instabilidade e pela ambiguidade. consistiria. tais quais foram interiorizados pelo individuo. Mudança social e controle social são para Lewin conceitos indissociáveis. Acrescentam-se a estas tendências do eu as tendências do superego. um todo irredutível aos subgrupos que nele coexistem e aos indivíduos que ele engloba. É o caso de todos os grupos conformistas que se comprazem nas percepções estereotipadas da situação social e cujas atitudes coletivas e comportamentos de grupos são determinados e condicionados por . segundo Lewin em concluir esta superação em atualizar suas aspirações e suas atitudes. em conclusão. Kurt Lewin elabora suas primeiras hipóteses sobre a dinâmica dos pequenos grupos. determinada de uma parte pela dinâmica dos fatos e de outra pela dinâmica dos valores que percebe em cada situação. Finalmente. A primeira hipótese é que o grupo constitui o terreno sobre o qual o individuo se mantém. O campo social. o grupo é para o individuo um dos elementos ou determinantes de seu espaço vital. Em terceiro lugar. Ou seja. Suas percepções neste plano são condicionadas por sua sensibilidade geral. isto é. a mudar. frágil.elementos que o constituem. E o grupo é um setor deste espaço. o terreno pode ser firme. o campo de forças que se destaca da interação dos fatos e dos valores depende de três coisas: tendências do eu concebidas como a maneira única pela qual cada individuo percebe cada instante presente em função de seu passado pessoal. Segundo os casos. mesmo aqueles que se sentem ignorados. A partir deste conceito. É no interior de um espaço vital. Lewin preconiza que. na quase totalidade dos casos. para Schutz. O fator determinante que tornará possível a mudança social. estas necessidades são interpessoais no sentido de que somente em grupo e pelo grupo elas podem ser satisfeitas adequadamente. Lewin menciona o caso dos grupos não conformistas no interior dos quais a totalidade ou a maioria dos membros experimenta e sente uma inclinação para a mudança. descobre então Lewin. as mudanças sociais não se operam senão lentamente e na superfície. Suas manobras são geralmente clandestinas e tendem a criar climas de grupo que tornam as transformações sociais provisoriamente impossíveis.preconceitos. valorizado totalmente por aqueles aos quais se junta. chegar-se-á a um controle mais funcional das atitudes do grupo. a mudança social é iniciada e deseja pelos elementos não conformistas do grupo. Lewin descobriu que a produtividade de um grupo e sua eficiência estão estreitamente relacionadas não somente com a competência de seus membros. Estas necessidades. são fundamentais porque todo ser humano que se reúne em um grupo qualquer as experimenta ainda que em graus diversos. A necessidade de inclusão. Por outro lado. Daí porque enuncia Lewin. Não constitui mais uma dinâmica de grupo. Para diagnosticar estes casos. Lewin recorre ao termo constância social. de tal modo as estruturas formais absorveram ou anularam em uma estratificação cristalizada as dimensões funcionais destes grupos. No caso presente. laços de interdependência e interações cada vez mais dinâmicos. isolado ou rejeitado. integrado. os comportamentos de grupo são polarizados por uma aspiração dos membros em crescer e em superar a si mesmos como grupo. modificar as atitudes coletivas ou produzir uma mudança social consistente. A mudança social tem pouca ou nenhuma possibilidade de se operar de tal modo o status quo é valorizado. Teoria das necessidades interpessoais. Os elementos conformistas freiam ou tentam contrariar as tentativas de mudança. será sempre o clima de grupo dominante. em caso de suas resistências à mudança. procurando provas de que não é ignorado. Elas favorecem entre eles relações interpessoais. Nestes grupos. A necessidade de inclusão é a necessidade que experimenta todo membro novo de um grupo em se perceber e se sentir aceito. mas com a solidariedade de suas relações interpessoais. Mas estes últimos encontram resistências da parte dos membros do grupo que tem interesses investidos no status quo. Ora. os elementos conformistas estão em minoria. . as atitudes coletivas. as percepções de grupo. de modo a não comprometer seus privilégios adquiridos. em introduzir um novo estilo de autoridade ou uma nova concepção do poder. é sempre determinado pelo tipo de autoridade que nele se exerce. O objetivo estratégico a atingir inicialmente é tornar grupos e subgrupos conscientes e lúcidos da dinâmica inerente à situação social em evolução. Nestes grupos as estruturas formais são flexíveis e funcionais. Tentará também verificar seu grau de aceitação. mas uma estática de grupo. a de controle e a de afeição. No caso presente. Schutz consegue identificar como fundamentais três necessidades interpessoais. através de um diagnostico e deste domínio do grupo. Com este conceito Schutz pretende especificar o seguinte: os membros de um grupo não consentem em integrar-se senão a partir do momento em que certas necessidades fundamentais são satisfeitas pelo grupo. o clima de um grupo. Na comunicação consumatória.Os indivíduos menos socializados procuram integrar-se ao grupo adotando atitudes de dependência. em . a seduzir ou a enganar com o objetivo de assegurar certos ganhos e satisfazer alguns interesses. objetivos. Quanto mais forem espontâneas as vias de acesso ao outro e menos formais os canais de comunicação. das máscaras. Por outro lado. mais terá possibilidade de ser autêntica 4. É o concreto desejo de todo individuo em grupo em ser percebido como insubstituível no grupo. em conseqüência. aqueles que não superaram a fase da revolta típica da adolescência. dos status e das funções. seus progressos. mais a comunicação humana terá possibilidades de ser autêntica. tentam impor-se ao grupo com atitudes de contra-dependência e forçar assim sua inclusão no grupo. menos elas serão instrumentais (manipulações do outro) e mais possibilidades terão de se tornarem alocêntricas e autocêntricas. mais a troca com o outro terá condições de ser autêntica 3. suas estruturas. segundo Schutz. positivas e solidárias mais as comunicações inter-grupos terão possibilidade. Enfim. preparada e estabelecida para fins de manipulação. A troca com o outro é procurada. Estão neste caso as mensagens publicitárias ou ainda os slogans da propaganda política. Algumas implicações podem desde logo serem destacadas sob forma de teoremas: 1. Quanto mais as comunicações intra-grupo forem abertas. seu crescimento. Ele deve ser capaz de perceber quando. Quanto mais a comunicação se estabelecer de pessoa a pessoa para além dos personagens. mais a comunicação com ele têm possibilidade de tornar-se adequada e autêntica. na comunicação instrumental. mais ou menos confessáveis. A comunicação instrumental é sempre utilitária e comporta sempre segundas intenções. 2. os indivíduos melhor socializados. Quanto mais as comunicações humanas forem consumatórias (encontros de sujeitos a sujeito). de serem autênticas e de não servirem de evasão ou de compensação a uma falta de comunicações internas em seu próprio grupo 5. o outro é percebido como um objeto a explorar. adotando para com os outros membros do grupo. atitudes. o outro é percebido como um sujeito ao encontro de quem se vai e com quem se deseja comunicar. são os únicos que encontram em suas relações interpessoais cada vez mais positivas. sobretudo em relação aqueles membros que possuem um status privilegiado. Necessidade de controle: É a necessidade que experimenta cada novo grupo de se sentir totalmente responsável por aquilo que constitui o grupo. é o caso dos grupos socialmente infantis. Quanto mais o contato psicológico se estabelece em profundidade. uma satisfação adequada à sua necessidade de inclusão. Quanto mais a expressão de si conseguir integrar a comunicação verbal e a não verbal. Necessidade de afeição: Consiste em querer obter provas de ser totalmente valorizado pelo grupo. O emissor é aquele que toma a iniciativa de comunicação. Componentes essenciais na comunicação. atitudes ao mesmo tempo de autonomia e de interdependência. que e como o outro lhe é acessível. os bloqueios ou filtragens podem ocorrer por causa das diferenças culturais 4. Se ela consiste unicamente numa informação. não escuta. 5. 1. pois quer transmitir uma informação de importância vital pelo receptor. em seguida da percepção e enfim as leis da impressão. antes de entrar em comunicação. O emissor pode também experimentar bloqueios e filtragens em suas comunicações por razões extrínsecas. Seis possíveis fontes de bloqueios e de filtragens. pensam ou sentem. ela exprime um sentimento ou um ressentimento. pintura. 6. Mas. a comunicação subsiste mais acompanha-se de filtragem. há bloqueios ou filtragens quando ele não capta ou capta mal as mensagens que lhes são endereçadas. . A mensagem é nesse caso chamada vital. Ela pode acumular tanto elementos intelectuais quanto afetivos. dança. Ele a captará na medida em que estiver psicologicamente sincronizado e sintonizado com o emissor. quando não é comunicada senão uma parte do que os interlocutores sabem. mímica. As leis psicológicas que fazem de um individuo ao longo de uma comunicação. as leis da motivação. queda de visibilidade entre emissor e receptor ou de ruído. um receptor adequado são. Cabe a ele decidir o modo de apresentação. há bloqueio. 2. escultura. Está “perturbado” emocionalmente. 3. de inicio. a ordem e a apresentação da mensagem. não compreende. Conforme se trate de uma mensagem positiva ou negativa. O receptor. A linguagem. O emissor percebe quais são os temas permitidos. No que se refere ao código. nebulosidade. seja pelo fato de estar absolvido por uma alegria intensa que o cumula. O código é constituído pelo grupo de símbolos utilizados para formar a mensagem de tal modo que ela faça sentido para o receptor. a totalidade afetiva. Do lado do emissor. Do lado do receptor. trata-se de uma mensagem afetiva. a música. Ao contrário. O receptor é aquele a quem se dirige a mensagem. Destaque ou camuflagem: consiste no conjunto das decisões que o emissor deve tomar. os bloqueios ou as filtragens podem ser devido a inibições interiores. comuns a toda comunicação humana foram identificadas. bruma. escrita ou oral. são outros códigos que transmitem mensagens. é sem duvida o código mais utilizado. quanto ao conteúdo da mensagem e ao código utilizado. por outro lado. o teatro. A mensagem constitui o conteúdo da comunicação. em função do contexto cultural em que se socializou. Assim. cinema. estará carregada de ternura ou agressividade. tolerados e os proibidos. seja por se sentir invadido por uma forte angustia. Se. censuras ou pressões de grupo). a ponto de não captar ou captar as mensagens não verbais que lhe são dirigidas. ter-se tornado exclusivamente sensibilizado para a comunicação verbal. Excepcionalmente o receptor pode conhecer estados de alienação. pode sentir-se constrangido a permanecer em silencio a não falar senão com reticência e circunspecção em virtude de tabus exteriores (proibições coletivas. Bloqueios ou filtragens podem ser provisórios: certos autores falam de pane. então trata-se de uma mensagem ideacional. torna-se então incapaz de perceber as mensagens que lhe são dirigidas. Quando a comunicação é completamente interrompida. Toda diferença no outro. Ele não pode aceitar nem tolerar que os outros sejam diferentes dele. Oferecer aos principiantes uma experiência em grupo restrito. O autoritário nunca atingiu o nível do altruísmo. seja de níveis escolarização (intelectuais). constitui um elemento estático. intratável com o outro. Pode tratarse. Literalmente. Em grupo. Camufla sua impotência com sua aparência de agressivo. Oferecer aos participantes uma experiência de grupo concentrada sobre a comunicação humana e suas exigências de autenticidade. 2. O autoritário é atingido pela fobia do outro. Kurt Lewin apontou três objetivos para uma aprendizagem em relações humanas: 1.A distância social é um fenômeno inter-grupo. como no adulto social. petrificação das estruturas sociais. A distância social. sexo. Mas. cultura ou de religião o perturba. . certas funções sociais ou atividades humanas são valorizadas. que é um anti-social. que é um asocial. “grupo centrado sobre si mesmo”. ao contrário do psicopata. O autoritário revela-se como um ser em quem os instintos de simpatia não triunfaram dos instintos de defesa. como assinalamos antes os conflitos com a autoridade são considerados por Lewin a fonte mais freqüente de bloqueios na comunicação no interior de grupos. mas a expressão grupo de formação nos pareceu menos equivocada. Oferecer aos participantes uma experiência de grupo durante a qual suas relações com as figuras de autoridade poderiam evoluir e tornar-se mais autônomas. preferimos a expressão “grupo de formação”. por causa do vazio de sua vida. de diferenças culturais. cuja socialização não se realizou totalmente. como explicar semelhante deterioração do sentido social? Pesquisas recentes mostraram o que constitui um paradoxo. Para chegar ao altruísmo. arrogante. o autoritário conforma-se com todas as pressões sociais. diferença de idade. segundo os casos. por pertencer a um outro grupo diferente. de afastamentos seja de níveis educacionais. Seu medo do outro é no fundo um medo de si. diferenças de classe. isola-se e se recusa a todo contato. de modo a dissociar dinâmica dos grupos e terapia dos grupos. segundo o sistema de valores que prevalece no meio. 3. único contexto no interior do qual as relações humanas de todos os membros podem se estabelecer sobre uma base interpessoal. porque não tem nada a dar. troca. favorece a cristalização. Passivamente. o termo T-group deveria ser traduzido por “grupo de treinamento”. Ele adota espontaneamente os mitos e estereótipos desta sociedade. seu pânico dos mais fortes. Ele se recolhe. resulta sempre de uma percepção vertical do outro. Ele não é. Seu conformismo social traz seu medo do outro. o homem deve liberar-se dessa falsa obsessão que só aqueles que nos parecem semelhantes nos são próximos e que para serem fraternais conosco os outros devem ser idênticos a nós. É incapaz de doar ao outro. Como traduzir T-group? Alguns autores sugeriram “grupos de diagnósticos” outros. O autoritário é um gregário. De nossa parte. além de ser o resultado de um processo de despersonalização do outro. que o autoritário é um conformista. O outro é mantido à uma distância intransponível. a expressão de seu respeito pelo outro. de aceitação das dificuldades que sentem alguns participantes. b) Quanto ao numero de participantes. interferindo com exposições teóricas. a objetivação da imagem de si. problemas a resolver ou debater. e logo ensinará a prática de liberdade de expressão no respeito ao outro. para tornarem-se modelos de autenticidade interpessoal. mas. que os atrapalham a estabelecer comunicações autênticas. e não de personagem a personagem. aspirações e motivações dos participantes para crescer no plano de suas relações interpessoais. necessários a sua evolução. favorecendo uma atualização de si. refletindo sobre as fontes de bloqueio e filtragem. é importante que seu inicio e termino sejam previstos. Os profissionais responsáveis pela experiência devem ser dois de preferência. as pessoas sobre este ponto estabeleceram que quanto mais heterogêneo o grupo. mais exatamente. Uma . Devem deixar cair suas máscaras e personagens que a sociedade os obriga a representar na vida real. O papel de agente de formação por uma presença profissional nos esforços.O grupo de formação deve conseguir sensibilizar os participantes para relações interpessoais e assim torná-los conscientes dos processos psicológicos em jogo no funcionamento dos grupos. Deve tornar-se a consciência e a memória do grupo. Os catalisadores criam clima de confiança entre os participantes. A primeira etapa a transpor na aprendizagem da autenticidade é a objetivação de si ou. Os responsáveis pela experiência devem assumir papéis: catalisador. Os participantes são convidados e têm todos um status de igualdade. abertura e acolhimento a toda tentativa de expressão de si. não orientando o grupo e nem evitando seus tropeços. respeito aos ritmos de cada um. não delegando tarefas e nem sugerindo temas de discussão. Devem comunicar-se de pessoa a pessoa. Quanto mais diferentes os tipos de trabalho e de vida dos participantes. O grupo de formação não tem tarefas a realizar. sendo o ideal 40hs. agente de informação para o grupo. c) Quanto à composição dos participantes. por exemplo. um grupo de formação deve contar o mínimo de 10 e máximo de 20. não é grupo de discussão com temas a explorar. nem são pressionados por prazo. maiores as possibilidades de aprendizagem. Devem aproveitar do espaço à sua maneira. há mais possibilidades para que o clima de grupo favoreça as comunicações abertas e confiantes entre os participantes. Estruturas extrínsecas: a) Quanto a duração. que os momentos e a duração de cada sessão sejam fixados. d) Quanto ao contexto espaço-temporal da experiência. sendo o ideal de 12 a 15. por outro lado. conselheiro do grupo. que a experiência seja vivida em um mesmo lugar determinado e reservado ao grupo para a duração inteira da experiência. mais lentamente decorre a experiência. uma experiência em grupo de formação deve comportar um mínimo de 20hs de sessões. É necessário qualidade de presença verbal e não verbal a cada um dos participantes. Não estão submetidos a nenhuma autoridade. Devem recusar-se a representar papéis de: leadership (líder do grupo). pela maior parte dos autores. pela aprendizagem de modos de comunicações que permitem tornar-se atento e presente ao que constitui no outro seu eu autêntico. A transparência ao outro torna possível da parte dele a empatia. As comunicações com o outro. A segunda aprendizagem àquele que aspira a relações mais autênticas com o outro é objetivar-se a respeito do outro. A objetivação deve tender à aceitação incondicional de si. O receptor não percebe nenhuma dissonância no que é transmitido como mensagem. o preconceito consiste sempre em recolhimento sobre si e um fechamento profundo ao outro. Ao contrário. mas revelar ao outro o eu profundo. Para atingir um grau tão completo de alocentrismo. É uma abertura espontânea ao outro. Não somente as percepções deixam de ser subjetivas.fonte constante de nebulosidade nas comunicações com o outro é a distância e a diferença entre a imagem que alguém tem de si e a imagem que os outros têm dele. não consiste em retificá-la. A última etapa deste processo da aprendizagem da autenticidade interpessoal é a aceitação incondicional do outro. será preciso ter a possibilidade de questionar suas imagens estereotipadas sobre o outro. Despojar-se de seus mitos e de seus estereótipos. Objetivar a imagem que o individuo tem de si. Estas 5 etapas não se constituem de modo sucessivo. renunciar a atitudes obstinadas e defensivas a respeito do outro permite ao homem tornar-se transparente ao outro. É a adequada expressão de si. graças a objetivação em relação ao outro. mas as atitudes fundamentais a respeito do outro encontram-se transformadas. A passagem do plural ao singular. Ser autêntico com o outro é inicialmente ser autêntico. A aprendizagem da autenticidade nas relações interpessoais comporta uma terceira etapa que é a aprendizagem da transparência. de formais e convencionais que eram. Para conseguir ver o outro de modo diferente. conhecer a que ponto suas percepções do outro são objetivas e seletivas. Ser transparente é chegar a ser capaz de ser congruente e consonante o que é comunicado ao outro. apresentar uma imagem fiel de si. tão enraizado nas culturas ocidentais. . corrigi-la. libertar-se de seus preconceitos. entre o que o emissor diz e entre o que é pensado ou sentido por ele. por tendência inata. autêntico que ele acaba de descobrir. aceitar que cada homem possua seus ritmos próprios e modos próprios de superar-se e atualizar-se. completa-se geralmente do impessoal ao pessoal. verdadeiro consigo mesmo. Há consonância entre a expressão de si e seu eu autêntico. tornam-se espontâneas e naturais. é necessário libertarse de todo mito igualitarista. Aceitar o outro incondicionalmente consiste em aceitar que cada ser humano seja único em suas aspirações à atualização de si e em suas capacidades de superação. tudo o que é pensado e sentido é verbalizado. uma atitude adquirida. revelar-se aquilo que constitui seu modo de ser. Alguns seres a ela estão mais predispostos que outros.
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