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214482463-PROCESSO-DE-PRODUCAO-DE-MOLHO-DE-TOMATE-REATOR-BATELADAS.pdf
214482463-PROCESSO-DE-PRODUCAO-DE-MOLHO-DE-TOMATE-REATOR-BATELADAS.pdf
April 2, 2018 | Author: Gustavo Ruas | Category:
Parsley
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Tomato
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Nutrition
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Sugar
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Garlic
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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAUCENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA PROCESSO DE PRODUÇÃO DE MOLHO DE TOMATE TRADICIONAL LUANA MOMM BLUMENAU 2012 LUANA MOMM PROCESSO DE PRODUÇÃO DE MOLHO DE TOMATE TRADICIONAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Planejamento e Projetos da Indústria II, do curso de Engenharia Química, do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade Regional de Blumenau. Professor: Dr. Atilano Antônio Vegini Orientadora: Profª. Drª. Lorena Benathar Ballod Tavares BLUMENAU 2012 PROCESSO DE PRODUÇÃO DE MOLHO DE TOMATE TRADICIONAL Por LUANA MOMM Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Química, do Centro de Ciências Tecnológicas da Universidade Regional de Blumenau, como parte dos requisitos para a obtenção do grau do Curso de Graduação em Engenharia Química, pela Banca Examinadora formada por: _________________________________________ Profª. Drª. Lorena Benathar Ballod Tavares _________________________________________ Prof. Dr. Vinicyus Rodolfo Wiggers Blumenau, 6 de julho de 2012. todos.” (Martha Medeiros) . porque acredito mesmo que estamos pirando.“E digo amém. agradeço a todos que de alguma forma. “And I know when I need it I can count on you. Sem vocês ele não estaria concluído. pela atenção e esclarecimentos que contribuíram muito à elaboração deste projeto. obrigada por sempre. agradeço aos meus irmãos. claro. cogitei desistir desse projeto. obrigada pela amizade e parceria desde o primeiro semestre. Sinceramente. meu espelho e minha maior fonte de orgulho. de verdade. Letícia e Amanda. compreensão e. pela amizade. agradeço a professora Lorena pela orientação. Vocês não são apenas irmãos. em especial. pela saúde. pelo menos.AGRADECIMENTOS Começo agradecendo a Deus. vocês fizeram todo o esforço ser divertido e. Albio e Luciene. tolerância e pelas inúmeras risadas compartilhadas. Um obrigada especial aos que me deram incentivo e aquele “empurrãozinho” no início desse semestre quando. possibilitando a conclusão deste trabalho. Aline e Ana. estiveram envolvidos e contribuíram na realização deste trabalho. Laís. pela graça da vida. Ao professor Atilano. Às amizades feitas ao longo do curso. minha inspiração. dedicação. Obrigada por todo o amor. meu muito obrigada. Juarez e Ricardo. O carinho que tenho por vocês é enorme. Aos demais professores e funcionários do Departamento de Engenharia Química. principalmente. obrigada por ser meu ombro e ouvido amigo. Tati e Suze. Amanda. like four. tua companhia foi fundamental durante esse ano. “Cus”. incentivo e tempo dedicado. obrigada por completarem a família e sejam sempre muito bem vindas. é difícil pensar no dia-a-dia sem a presença de vocês. Espero levar essa amizade por muito tempo. Não há palavras para expressar toda a gratidão que tenho aos meus pais. Vocês são minha base. Helena. pelos puxões de orelha e por todos os “não”. À turma de Engenharia Química 2008/1. obrigada por me salvar da loucura e me apoiar em tantos momentos. finalmente. enfim. Júlia. paciência. por compartilharem momentos de alegria. Espero que tenham. tensão. brincadeiras e apoio que só irmãos mais velhos proporcionam. que se fizeram presentes durante estes quatro anos e meio. Às amigas que sempre me apoiaram. são as responsáveis pelo “fim” ser um tanto quanto triste. mas sim meus amigos. E. Can. força e. ideia do orgulho e exemplo que são pra mim. Marina. mas também pessoal. Já cantava Bruno Mars e nós sabemos que é verdade. Não menos importantes. por ter me orientado na primeira parte desta tarefa e. meus exemplos. tenho vocês como amigas. não posso deixar de agradecê-las. minha família. Obrigada Samara. claro. two and you’ll be there”. Da mesma forma. mesmo indiretamente. festas. MUITO OBRIGADA! . Obrigada pela amizade. agradeço a vocês pelo companheirismo. Sabrina. tão diferente e ao mesmo tempo tão igual. loucura e conhecimento. contribuindo para minha formação. por ter me dado a maior benção possível. three. risadas (muitas). E. parceria. da mesma forma. inclusive na decisão louca de fazer Engenharia. não só profissional. e que estão comigo há incontáveis anos: Júlia. Jana. Kuhn. desespero. por tudo. foram fundamentais para que eu chegasse até aqui. Agradeço todas as implicâncias. por um(ns) momento(s). desabafos. veterana e caloura. O trabalho tem como objetivo geral o planejamento de uma indústria de molho de tomate tradicional. o molho de tomate tradicional. O processamento da polpa do tomate pode originar diversos produtos. A aceitação e apreciação do tomate teve início no século XX. tanto econômica quanto alimentar. homogeneização. com a vantagem de conter um baixo teor calórico. trituração. lavagem. o consumo de tomate vem crescendo e ganhando cada vez mais consumidores. separação da polpa. desde o molho tradicional. ferro. até molhos mais elaborados. Desde lá.RESUMO O tomate é um fruto de imensa importância. Considerando-se o ponto de partida do processo o tomate recém colhido até a obtenção do produto final. B e C. tais como: sucos. cozedura. entre outros. purês. catchup. aspersão. É uma ótima fonte de vitaminas A. mistura. molhos. pasteurização. com ingredientes diversificados. São consideradas as seguintes etapas para o processo de produção utilizado neste trabalho: recepção. rico em fósforo. processo de produção. com a popularização do catchup pela expansão mundial das redes de fast food. . enchimento e estocagem. branqueamento. seleção. potássio e cálcio. Palavras-chave: tomate. ao qual são acrescentados apenas os ingredientes básicos. molho de tomate. evaporação. A produção de molhos de tomate tem ampla variedade de produtos. .... 119 ................................................. ....................................................... .......................................... ........................................Pasteurizador/Resfriador. ....... ...LISTA DE FIGURAS Figura 1 .. 19 Figura 4 .................... 35 Figura 17 ........................ ...............Diagrama de blocos........................................................Tomate do tipo Italiano....................................... 20 Figura 6 ........Enchedeira asséptica............................ 19 Figura 2 .... 66 Figura 24 ....................................... 39 Figura 20 ....................................................................... ...................................................................Tomate do tipo Saladete.........................Bomba de deslocamento positivo...................Tomate do tipo Caqui................................. 68 Figura 25 ............................ 51 Figura 21 ..............................Representação da etapa de mistura e cozimento... 35 Figura 16 ......... .....Representação da etapa de branqueamento........................................... 24 Figura 8 ....................................................Esteira para seleção dos tomates . 57 Figura 23 ......................... ..... ............................................................... .. 34 Figura 15 .............. .................................................................Dimensões do tanque X100.. ........ ........ 25 Figura 9 .......................................................... 31 Figura 12 .................Tipos de tomate conforme coloração...............................................................Representação da segunda etapa de lavagem......................... 95 Figura 32 ..Inativador enzimático para molho de tomate.......................Representação da etapa de pasteurização/resfriamento... 75 Figura 26 ..... .Representação da etapa de seleção..........................Tomate do tipo Cereja ...... .............Dimensões do tanque X110...............................Representação da etapa de separação da polpa..................Evaporador de triplo efeito para concentração de tomate........................................... 55 Figura 22 .........................Tanque encamisado com misturador..................... 28 Figura 10 ..........Representação da etapa de trituração dos tomates.... ..................................................... ..........Alhos da subespécie Sativum (a) e da subespécie Ophioscorodon (b)....Despolpadeira: Turbo Separador Centrífugo...........................Representação da etapa 1ªLavagem/Aspersão......... 32 Figura 14 ......................... 29 Figura 11 ............................................................. 78 Figura 27 ...................... .......................... .... 89 Figura 31 ...................................................Representação da etapa de homogeneização..Tomate do tipo Santa Cruz........................................... .. 98 Figura 33 ........... ..............Representação da etapa de evaporação..... ........................ ...Extrusora de tomate................................... 84 Figura 29 ... ......................Curva característica de bomba centrífuga.. 81 Figura 28 .......... 32 Figura 13 .............Diferentes tipos de cebola...... 20 Figura 5 ..................... ....................... 20 Figura 7 .............................................. 36 Figura 18 ........ ............ 37 Figura 19 ..Sistema de esteira e bicos aspersores........................................................................ 19 Figura 3 ....... ...................... 22 Tabela 4 ... 41 Tabela 5 ................................................ 118 Tabela 13 ................................................... ..Acessórios de tubulação com seus coeficientes de perda de carga..........Formulação para produção de molho de tomate tradicional................ 73 Tabela 10 ..........Área e produção dos principais países produtores de tomate in natura e industrial.............Cronograma do projeto.Formulação para produção de molho de tomate tradicional.................Velocidade econômica de líquidos de processos.............................................. .......................................Potências nominais padronizadas...................................... 118 Tabela 14 .Acessórios de tubulação com seus coeficientes de perda de carga.......... ........Composição média do tomate maduro...........Valores nutricionais do tomate..................... ............................... .. 62 Tabela 7 ................ .. 62 Tabela 8 .................................... .............................. 90 Tabela 11 .......... 73 Tabela 9 ........ .........Valores de coeficiente global de transferência de calor..........Diâmetros nominal e interno referentes a tubulação 40S................... 52 Tabela 6 ................. 120 ...... 18 Tabela 3 ..... 118 Tabela 12 ..................... 17 Tabela 2 ...................... ...................Acessórios de tubulação com seus coeficientes de perda de carga......... ..............Acessórios de tubulação com seus coeficientes de perda de carga..........LISTA DE TABELAS Tabela 1 ................. m².°C] Velocidade [m/s. Pa. W] Vazão [m³/h. bar]. in] Altura [m]. rpm] Fator de potência Pressão [atm.°C] ℎ Diâmetro [m. Potência [cv. m³/s.LISTA DE SÍMBOLOS Área [m²] Calor específico [kJ/kg.s] . Entalpia [kJ/kg] Fator de Fanning Vazão mássica [kg/h] Número de operadores Número de rotações [rotações/s. kg/h]. Calor transferido [kW] Número de Reynolds Temperatura [°C] Coeficiente global de transferência de calor [kJ/h.°C] Calor específico médio [kJ/kg. m/min] Volume [m³] Letras gregas Rugosidade [mm] Massa específica [kg/m³] Massa específica aparente [kg/m³] ƞ Tempo [h] Eficiência Viscosidade [kg/m. & Valores referentes ao recalque/descarga em metros .# ! # ! _ "! - ./°1 Valores referentes à sucção em metros Tomates na esteira Vapor a 110°C Vazão volumétrica * Os índices numéricos correspondem à corrente ou à condição de operação..# Sucção "(%çã ..Subscritos* Disponível Geométrica ! " ! Referente a corrente de ingredientes Interno #á"" % Vazão mássica Nominal Requerido " % &'( . dependendo do contexto. . .............1 Sal refinado ..............2.........................................2..................2.......2.......................................................................................... 27 2.........................................1...2 Processo de produção .......... 25 2...................2.............14 Estocagem ......................9 Evaporação .........................................................1 O tomate no Brasil .. 17 2...........................................3 Lavagem ......................... 12 1.....2...........1..1 Recepção ................ 15 2.......................1............. 37 3 PROJETO ..................12 Pasteurização ...........1............1 Matéria-prima ..................................2........................................................ 15 2...................................................................................2 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .2..........................7 Glutamato monossódico..............................................................2.2.............................................................. 29 2..............2......8 Separação da polpa ............. 22 2............ 28 2....1..........2..........2 Açúcar ...............11 Homogeneização........2.......................5 Aspersão ...................2....2....................................................................................................................................... 14 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...........2................. 34 2....... 27 2................................................................................................10 Mistura/Cozedura .....2..1................................................ 18 2....................................................................................2................................................13 Enchimento .............. 26 2................................. 28 2............................................................................ 33 2................ 16 2............................ 38 ....................1 OBJETIVOS ....2............................. 21 2................... 20 2...........6 Óleo de soja refinado .........................................................2...............................................................................2.2 Propriedades do tomate . 35 2...........................................2......1........................2................ 27 2..................................4 Alho ..2...................................1...............................................2.. 36 2...............SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............1 TOMATE .......2 Seleção ..............2.....2............... 30 2.................................................................................. 26 2..................2.......6 Trituração ......5 Salsa ................................2 MOLHO DE TOMATE .................................. 29 2.............................................1....2.......................................................2......... 31 2............7 Branqueamento ............1 Tipos de tomate ..............................................................................2. 22 2......4 Apara........................................ 35 2.......................2.................2...........................................................................................................2............. 13 1....................................... 30 2.........................................................................................................................................................................2..........................................2.....................................................................................2...................... .............................LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO E UTILIDADES ..........................DIAGRAMA DE BLOCOS .......................................DADOS UTILIZADOS PARA CÁLCULO ..............2 LISTA DE UTILIDADES.....DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO ......................................... 106 D ......................... 107 APÊNDICE E .......................... 121 .................................1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO ................................................................. ENERGIA E DIMENSIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÕES ...... 42 3.........MEMORIAL DE CÁLCULO .... 42 3. 108 APÊNDICE F ..........7 FLUXOGRAMAS DE PROCESSO E DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO ................................................................... 100 APÊNDICE C ........................... 117 ANEXO B ................ 41 3....................................... 115 ANEXO A ................................................................................................2 CRONOGRAMA ...5 LISTA DE EQUIPAMENTOS ..............................................FLUXOGRAMAS DE PROCESSO .......... 51 APÊNDICE B .........3................................................................ 42 3....................................................... 50 A .........LISTA DE EQUIPAMENTOS .....................................................................................8 LAYOUT...... 49 A ............................... 113 APÊNDICE G ............................. 107 D .....2 BALANÇO DE MASSA............ 42 3.......................1 CAPACIDADE DO PROCESSO E FATURAMENTO ....... 45 APÊNDICE A .................................. 44 5 REFERÊNCIAS ..............................................................4 DIAGRAMA DE BLOCOS ...............................3 MEMORIAL DE CÁLCULO .........................................................................LAYOUT .................................................1 LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO .............................................................................. 102 APÊNDICE D ............................. 43 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................6 LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO E UTILIDADES .............. 38 3.....................................................................................................CATÁLOGOS E FICHAS DE SEGURANÇA ....................................... 42 3......................................................... Apesar de. laranjas e. segundo alguns historiadores. Seu baixo valor energético tornao recomendável para aqueles que estão em dieta ou que precisam de um alimento de fácil digestão. rosados. o tomate ter sido considerado venenoso e exótico por alguns. sendo alguns deles de elevado consumo no Brasil. na regularização do sistema nervoso. o tomate pode dar origem a inúmeros produtos. Os principais tipos são: Santa Cruz. é uma das hortaliças de maior importância econômica e alimentar. cientificamente conhecido como Lycopersicom escullentun mill. O tomate é um alimento altamente nutritivo e sadio.12 1 INTRODUÇÃO Há um bom tempo o molho de tomate ganhou espaço na culinária. sucos. A grande aceitação e apreciação do tomate e seus derivados teve início no século XX. polpas. inicialmente. pertencente à família Solanacea. e apresentando excelente palatabilidade. porém há uma tendência ao crescimento do plantio no nordeste e está sendo difundido com sucesso no cerrado. finalidade e sabor. sendo assim separados como: vermelhos. purificação do sangue e no combate de doenças do fígado. catchup (ou ketchup). Através do processamento adequado de separação da polpa. é a fruta proveniente do tomateiro. O tomate. Os tomates são divididos de acordo com o formato. Originário do continente americano. virando acompanhamento de muitos pratos e conquistando muitos paladares. sendo o Italiano o mais indicado para a produção de molhos de tomate. sendo consumido diariamente por grande parte da população. sendo fonte de diversas vitaminas e sais minerais. menos comuns. também da América Central. Caqui. Cereja. por exemplo. amarelos. purês e até mesmo o tomate em pó. No Brasil. O cultivo de tomate está localizado principalmente no sudeste brasileiro. tomate seco. com a popularização do catchup pela expansão mundial das redes de fast food. Italiano e Saladete. O tomate é um fruto altamente benéfico para a saúde atuando. o tomate é provavelmente da região Andina e. hoje em dia está presente em praticamente todos os restaurantes. São produtos bastantes presentes no mercado atual: molhos. . azuis. no estado de Goiás. O fruto do tomate é a parte comestível e ele pode ser consumido cru ou cozido. Os tomates também podem ser divididos conforme sua coloração. . O processo de industrialização do tomate é composto pelas indústrias de transformação primária e secundária. Existem empresas que trabalham apenas com uma parte do processo. champignon ou funghi. partindo do tomate na forma natural e chegando ao produto final. manjericão. entre outros). a produção do molho de tomate abrange tanto os processos de transformação primária como os processos de transformação secundária. A transformação primária consiste principalmente na concentração da polpa. • Determinação das capacidades do presente projeto. desde o molho tradicional. revendendo a polpa do tomate concentrada ou a comprando. • Revisão da literatura a respeito da produção do molho de tomate tradicional. salsa. 1.55 kg/h. A capacidade de processo é de 1141. já a secundária abrange a produção de produtos mais elaborados. ao qual são acrescentados apenas os ingredientes básicos (cebola. azeitonas. sal. o molho de tomate tradicional. resultando em 9000 toneladas de molho de tomate por ano. aumentando ainda mais o consumo deste produto. com a adição de ingredientes como carne bovina.1 OBJETIVOS O objetivo geral do presente projeto é o planejamento de uma indústria de produção de molho de tomate tradicional a partir do tomate tipo Italiano. • Desenvolvimento do diagrama de blocos do processo e definição das etapas. Os objetivos específicos que auxiliarão nesse estudo são: • Revisão da literatura a respeito do tomate e dos demais ingredientes necessários para a produção do molho de tomate tradicional. estas se integram e complementam. alho. açúcar. • Revisão e descrição da metodologia necessária para a realização do balanço de massa e energia. No processo desenvolvido no trabalho aqui apresentado. • Realização do balanço de massa e energia do processo.13 A produção de molhos de tomate. até molhos mais elaborados. tópico explorado no presente trabalho. tem ampla variedade de produtos. desde a obtenção do molho até o estoque do produto final. Outra etapa do trabalho é a descrição do projeto em estudo. além de informações dos ingredientes do molho de tomate e a descrição do processo industrial para a produção do molho de tomate tradicional. diagrama de blocos. • Definição das utilidades necessárias. 1. . listas de equipamentos. Nesta. Os mesmos são detalhados nos apêndices deste trabalho. suas propriedades e tipos. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO O trabalho se inicia com a revisão bibliográfica do tema proposto.2 • Dimensionamento dos equipamentos. diagrama de tubulação e instrumentação e do layout sugerido. tubulações e instrumentação. instrumentações e utilidades utilizadas.14 • Desenvolvimento do fluxograma do processo e do layout da instalação. encontra-se uma breve descrição do processo adotado no presente trabalho para a produção do molho de tomate tradicional e breves explicações do memorial de cálculo. bem como dos fluxogramas de processo. Nela fazem parte a origem do tomate. B e C. o tomate pode ser considerado a segunda hortaliça mais cultivada no mundo. o qual pertence a família Solanacea. jiló. Apesar de ser comumente confundido com um vegetal. África e Oriente Médio. sendo levado para a Europa somente no início do século XVI (ANDRECCEUTTI et al. assim como a berinjela. O tomate é uma ótima fonte de vitaminas A. 2007). o tomate é uma fruta amplamente produzida e consumida mundialmente (PEREIRA. alguns nomes comuns locais do tomate são: tomate (português. Na Espanha e Itália. Na Europa. o tomate foi batizado de pomo d’oro (maçã de ouro) (TETRAPAK.. potássio e cálcio. francês). pimentão. O nome "tomate" pode ter tido origem nas palavras astecas "ximate". (2006). variedades de Solanaceas usadas em feitiçaria. ou ainda. o tomate foi levado para o México. depois das batatas. rico em fósforo. A boa aceitação de pratos mediterrâneos. com a popularização do catchup pela expansão mundial das redes de fast food. supostamente por causa de sua conexão com as mandrágoras. da palavra mexicana "tomati" (TETRAPAK. também contribui para o aumento do consumo de tomates e molhos nas últimas décadas. "zitomate" e "tumate". Posteriormente. tomati .15 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2. 2011). Somente no século XIX é que o tomate passou a ser consumido e cultivado em escala cada vez maior. ferro. pois havia a suspeita de que o fruto fosse venenoso e afrodisíaco. depois na França e na Espanha.1 TOMATE O tomate (Lycopersicom escullentun mill) é o fruto proveniente do tomateiro. como a pizza e a macarronada. onde hoje estão localizados Peru e Equador. fumo. 2007). 2011). Segundo Naika et al. Os primeiros registros demonstram que os incas cultivavam e consumiam o tomate como alimento. inicialmente na Itália. tomat (indonésio). Hoje. faanke’e (chinês). O tomate é um fruto originário da América do Sul. entre outros. com a vantagem adicional de conter um baixo teor calórico. o fruto foi utilizado como planta ornamental. espanhol. A grande aceitação e apreciação do tomate e seus derivados teve início no século XX. Mais tarde. disseminou-se da Europa para a Ásia meridional e oriental. entretanto. Porém. no Estado de São Paulo.. em 2005 o Brasil produziu 3. O Brasil apresenta uma grande diversidade de área de plantio de tomate. juntamente com os Estados Unidos. concentradas principalmente na região dos cerrados do centro-oeste e também no oeste do estado de São Paulo. cujos constituintes são mais importantes para o sabor e afetam diretamente a qualidade do fruto (MOURA et al. ela expandiu-se na região nordeste. essa cultura experimentou grande impulso apenas na década de 50. 1998). viabilizando a implantação de diversas agroindústrias. especialmente em Pernambuco e no norte do Estado da Bahia face às condições climáticas favoráveis existentes naquela região para o cultivo do tomateiro durante um maior período do ano. vitamina C e ácidos orgânicos. onde são cultivados cerca de 4 mil hectares (EMBRAPA. Egito. 1999). nyanya (swahili). favorecem o cultivo do tomateiro.000 hectares. são cultivados no Brasil cerca de 16 mil hectares de tomateiros rasteiros. com a expectativa de evitar a formação de estoque de polpa e reduzir o período de ociosidade da indústria na entressafra. Atualmente. foram cultivados nessa região apenas 5.. O Brasil situa-se entre os maiores produtores mundiais de tomates. cuja produção é toda destinada à indústria. com uma produção anual em torno de um milhão de toneladas. De acordo com a FAO (Food and Agriculture Organization). 2. Itália. Espanha. . apresentam maiores teores de açúcares. entre os meses de março a setembro. Em 1991.1. pomodoro (italiano).1 O tomate no Brasil A produção brasileira de tomates para industrialização teve inicio no século XX. conforme visto na Tabela 1. em 1998 a área plantada foi superior a 11. 2007). onde a baixa umidade relativa do ar e as temperaturas amenas. tomatl (nauátle). colhidos em estágio vermelho. México e Portugal (JAIME et al. jitomate (espanhol mexicano). através do cultivo de tomates rasteiros (PEREIRA. Grécia. 2000).16 (africano ocidental).000 hectares. A cultura vem se expandindo na região centro-oeste.3 milhões de toneladas numa área de 562 mil hectares. Na década de 80. Turquia. Tomates cultivados no sistema convencional. 550 21.730 14 0. o que representa um incremento de consumo acima de 35% nos últimos 10 anos (KUSSAMA.5 1.0 3..0 3.756.5 1.200. etc.245 39.71 Portugal 17.6 12. São Paulo e Minas Gerais.83 Chile 19. 2. Seu baixo valor energético (aproximadamente 15 calorias .600 1. pois movimenta uma cifra anual superior a R$ 2 bilhões (cerca de 16% do PIB gerado pela produção de hortaliças no Brasil).300 1.0 46. Já o tomate que é destinado à indústria para utilização de polpa apresenta crescimento determinado e rasteiro (FERNANDES et al. a produção nacional em 2007 foi de 3. o cultivo é um dos mais importantes geradores de emprego na atividade rural do Brasil. ou seja.0 7. O cultivo do tomate destinado ao consumo in natura. A produtividade brasileira está em 59 toneladas por hectare ou cerca de 5 kg/pé ou 245 caixas/mil pés de tomate. são cultivados para o consumo in natura e 35% produzidos pelas indústrias de processamento e ofertados ao mercado em forma de extrato de tomate.5 7.17 Tabela 1 .45 Fonte: Camargo Filho e Camargo. o atual consumo per capita do tomate está em torno 18 kg/ano. Segundo o Agrianual 2008.278.150 1. Área Produção Processamento Participação País (1000 ha) B (1000 t) C (1000 t) C/B (%) Estados Unidos 183.846 toneladas. Os principais estados brasileiros produtores de tomates são Goiás.04 Turquia 173.52 Grécia 46.0 12.Área e produção dos principais países produtores de tomate in natura e industrial. cerca de 65%.328.23 Espanha 62..156 55. 2010).2 Propriedades do tomate O tomate é um alimento altamente nutritivo e sadio.39 China 782. Assim.290 10.400 4.5 103.300 6.0 18. 2005.07 Total 3.887 66.0 27. catchups. Aliado a isso. sendo que.230 938 76.080 927 85.719 87. A cadeia produtiva de tomate tem forte relevância econômica no agronegócio brasileiro. varejões.075 1.22 Itália 134.0 2.99 Brasil 61. molhos prontos e pré-preparados. 2003). supermercados.1. para comercialização em feiras livres.345 5.591.26 Outros 2. é realizado por meio de culturas “estaqueadas” ou “tutoradas”. etc.200 28. sendo fonte de diversas vitaminas e sais minerais. 32mg Fósforo 22. ferro. combate doenças do fígado.49mg Fonte: Fernandes et al. na luta contra infecções em geral. Já o suco de tomate puro. o purê. E. neutralizando resíduos ácidos (STERN.33 kcal Carboidratos 4. purificador do sangue.. Nos últimos anos tem aumentado em muito a diversidade dos produtos oferecidos. potássio e cálcio.1. se a referência for a variedade. 2002.18 por cerca de 100g de tomate) torna-o recomendável para aqueles que estão em dieta ou que precisam de um alimento de fácil digestão.. O fruto é uma ótima fonte de vitaminas A. Os principais tipos são: . o catchup.Valores nutricionais do tomate. 2003). o desgaste mental. o número se multiplica (FEAGRI. B e C. rico em fósforo. os molhos para as massas.07g Proteínas 0. conforme pode ser visto na Tabela 2. finalidade e sabor. O tomate é excelente vigorizador do organismo. 2011).32mg Potássio 207. servido com salsa.2. ajuda a dissolver cálculos renais e. Além disso. 2010). plantados só no Brasil. podem ser produzidos o extrato. também. 2. Informações nutricionais Porção de 100g Quantidade por porção Água 94% Valor energético 20.81g GordurasTotais Traços Colesterol 0mg Sódio 8. sendo ainda mais comuns os formatos oblongo e redondo.76mg Ferro 0.1 Tipos de tomate Os grupos de tomate são divididos de acordo com o formato. É. exerce efeito antisséptico no corpo. O fruto do tomate é a parte comestível e ele pode ser consumido cru ou cozido. Já há nove tipos de tomates comestíveis. um agente anticancerígeno (BERLINK. sucos e até doces (FERNANDES et al. perturbações digestivas e pulmonares. o tomate é rico em licopeno.13mg Cálcio 7. 2000). sendo contraindicado para pessoas que sofram de fermentações gástricas e acidez no estômago. A partir da polpa. Tabela 2 . Possui polpa grossa e um pouco ácida. Seus frutos pesam entre 140 e 160g e possui coloração vermelho intenso (Figura 1). também para saladas e tomate seco.Tomate do tipo Saladete. Figura 2 . utilizado em saladas e molhos. Os frutos pesam entre 250 e 300g. de formato oblongo. c) Saladete: Utilizado em saladas.Tomate do tipo Caqui. Possui formato alongado. Fonte: FEAGRI (2011). no transporte e comercialização. possui formato redondo. com formato redondo (Figura 2). Os frutos pesam em média 180 a 220g (Figura 3). d) Italiano: Utilizado. Fonte: FEAGRI (2011). . Ótimo. Pesam entre 120 e 140g (Figura 4).19 a) Santa Cruz: tradicional na culinária. Figura 3 . Fonte: FEAGRI (2011).Tomate do tipo Santa Cruz. principalmente. Apresenta boa durabilidade pós-colheita. para molhos. b) Caqui: Utilizado em saladas e lanches. Figura 1 . Entende-se por tomate inteiro aquele que mantém sua forma original.20 Figura 4 . 2. Fonte: FEAGRI (2011). muito usado como aperitivo. machucado e cortado (FRANÇA. em mini sanduíches. e) Cereja: é um mini-tomate. selecionados. amarela e laranja. 2007). redondo e oblongo. Figura 5 . Possui tamanho pequeno. No Brasil. saladas e decoração de pratos. sadios.Tomate do tipo Italiano. Além do formato e sabor. mas existem tomates nas cores: rosada. Os tomates destinados a . limpos e sem amostras de podridão. o mais comum é o vermelho.Tomate do tipo Cereja Fonte: FEAGRI (2011). conforme visto na Figura 6. mesmo quando parecer meio amassado. Coloração vermelho brilhante e pesa em média 15 a 25g (Figura 5). Figura 6 .Tipos de tomate conforme coloração.2 MOLHO DE TOMATE Os produtos derivados do tomate serão elaborados a partir de frutos maduros. os tomates podem ter variação na cor. Fonte: FEAGRI (2011). óleo de soja e glutamato monossódico (Tabela 3). também. . de boa consistência e. Após o desenvolvimento do concentrado de tomate surgiu um produto mais sofisticado. acrescido de presunto. cebola fresca. 2007). devem ser bastante vermelhos e firmes. sal refinado. preferencialmente. do tipo italiano. sal. salsa. Assim. tais como molhos com adição de tomates triturados ou em cubos e sucos temperados. Os molhos existentes no mercado brasileiro são do tipo peneirado ou tradicional.2. o molho de tomate foi colocado no mercado e obteve sucesso absoluto (PEDRO. ou seja. O produto final deve estar seguro microbiologicamente para o consumo e. os molhos destacam-se no mercado com 20% de participação e constantes lançamentos de novas formulações. alho e vários outros condimentos para conferir sabor. açúcar cristal. devem ser observados tempo e temperatura durante o tratamento térmico. óleo. Devido à praticidade para o consumidor no preparo de pratos elaborados com molho de tomate.1 Matéria-prima Para o processamento do molho de tomate serão utilizados os seguintes ingredientes: tomate fresco.276. às vezes. Conforme Monteiro (2008). 2.21 produção de molhos. como um condimento feito à base de tomate e. 2004). a industrialização de preparados mais concentrados vem sendo substituída pela de produtos menos concentrados e mais sofisticados. O extrato pode ser chamado de massa ou concentrado de tomate. entre outros (PEREIRA. além de oferecerem ao consumidor maior praticidade. Para isso. A partir de 1925. de acordo com a legislação da ANVISA Resolução RDC nº. A Legislação Brasileira define extrato como: o produto resultante da concentração de polpa de frutos maduros e sãos do tomateiro Solanum lycopernicum por processo tecnológico adequado. em termos de ingredientes e sabor. além da qualidade da matéria-prima (EMBRAPA. segurança. de 22 de setembro de 2005. cebola. O molho de tomate pode ser definido. manjericão. 2000). o molho de tomate. não pode ter alteradas suas características sensoriais. alho. surgem os molhos com variações de sabores e mais sofisticados. também é chamado de sacarose (OLIVEIRA et al. 2008. passou por um processo de refino. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que um adulto deve consumir por dia. O sal destinado ao consumo humano é um produto de consumo universal.2.22 Tabela 3 . muito do valor nutricional é perdido. 2010). O sal refinado.20 Glutamato monossódico 0. 1999). Porém é apenas a aparência que melhora através deste processo.2. no máximo 6 gramas de sal de cozinha. onde são adicionadas substâncias químicas que promovem a brancura do sal e o deixa mais “solto”. razão pela qual. conforme Oliveira et al. constituído de uma molécula de frutose e uma de glicose. na quase totalidade dos países. como indica o nome. A sacarose é um carboidrato dissacarídeo. O açúcar dá o sabor doce sem provocar um sabor indesejado depois.04 Óleo de soja refinado 1. NaCl. tornando mais saudável o consuma de sal marinho ou sal in natura (FRAIA.20 Cebola fresca (moída) 5. 2.1.4 gramas de sódio. um importante papel no contexto social (INMETRO..1. de sabor doce.50 Açúcar cristal 0. . o que equivale a uma colher de chá ou 2. doença que hipertrofia a glândula tireoide. assumindo. (2007).00 Alho em pó 0. A insuficiência desse nutriente na alimentação pode ocasionar o bócio.1 Sal refinado O sal é um alimento formado pelo cloreto de sódio.2 Açúcar O açúcar é um produto alimentar fabricado industrialmente. Seu uso pode melhorar a apreciação de alimentos e.02 Fonte: TECALIM.00 Sal refinado 0.04 Salsa em flocos 0. é adotado como veículo para a adição de iodo. assim. sobretudo da cana-de-açúcar e da beterraba. solúvel em água. extraído. Ingredientes da formulação % de consumo Tomate fresco 93. 2007). 2.Formulação para produção de molho de tomate tradicional. d) Açúcar refinado: é o açúcar mais utilizado na culinária e.23 portanto. 2. A glicose é a principal fonte de energia para o corpo humano . em uma grande variedade de produtos.. b) Açúcar orgânico: não são utilizados ingredientes artificiais ou agrotóxicos em nenhuma etapa da produção. Ideal para tortas. É facilmente dissolvido e misturado.2. É recomendado por nutricionistas por possuir mais nutrientes que os demais açúcares. . sob a forma de açúcares e amidos. aumenta a variedade de alimentos disponíveis para consumo. Possui praticamente as mesmas propriedades do açúcar refinado. sendo extraído depois do cozimento do caldo da cana.é o combustível necessário para que o organismo possa manter suas atividades diárias. úmido e de sabor forte. O açúcar ajuda a conter o crescimento de bactérias. o mais comum de se encontrar no supermercado. É uma planta de origem asiática. bolos e biscoitos. tendo sua introdução no Brasil principalmente através do Rio Grande do Sul (RODRIGUES et al. Allium cepa.3 Cebola A cebola. Alguns tipos de açúcar podem ser citados (VENTURA. transparentes ou levemente amarelados. É amplamente utilizado para adoçar líquidos e para decoração de doces. é um alimento bastante usado como tempero. 2010): a) Açúcar de confeiteiro: o refinamento é sofisticado e inclui a adição de amido para evitar que os microcristais se juntem novamente. possui um sabor forte e ácido (RESENDE e COSTA. Pelo menos metade da energia necessária para um indivíduo tocar o seu dia-a-dia pode ser encontrada na natureza. Perde sais minerais e vitaminas pela adição de substâncias químicas no refino. 2011). c) Açúcar cristal: tem como característica os cristais grandes. levedos e bolores. Também é conhecido como glaçúcar. 2007). também. e) Açúcar mascavo: escuro. É o tipo de açúcar mais saudável e pode substituir o açúcar refinado na hora do preparo de sobremesas.1. 2008). caldos e sopas. tais como: ferro. pâncreas e vesícula. potássio. E mais. Por vezes são chamadas de cebolas italianas.5 cm de diâmetro. b) Doce: inclui a Espanhola. além das vitaminas B e C.24 A cebola é uma boa aliada para melhorar o funcionamento do intestino. . De sabor forte. a revista Selecções (2008) destaca: a) Amarela: representa 75% da produção mundial. a Bermuda. Tem menos cheiro do que a cebola comum e é considerada mais suave e mais fácil de digerir. Pequenas. São indispensáveis para o preparo de molho béarnaise. Apresenta sais minerais. d) Para conserva: cebolas minúsculas brancas ou pálidas. Também é um alimento de baixo teor calórico. Dentre os muitos tipos cebola. fígado. a Vidália e a Walla-walla. 2007). c) Vermelha ou roxa: é agradavelmente doce e é melhor consumida crua. 2008). responsável por cerca de 30% da produção mundial. São ótimas recheadas e feitas no forno. sódio. sendo o maior produtor da América do Sul (RESENDE e COSTA. Alguns exemplos podem ser observados na Figura 7. Figura 7– Diferentes tipos de cebola. apresentando cerca de 40 calorias em cada 100g (ALEIXO. é a irmã rica das cebolas. e) Chipolina ou chalota: com sabor mais sutil. O maior produtor de cebola do mundo é a China. O Brasil fica em 9º lugar. fósforo e cálcio. Fonte: Pereira (2009). são colhidas com no máximo 2. se comportaa muito bem em cozimentos demorados. promove o bom funcionamento do aparelho circulatório e renal e reduz o risco de aparecimento do câncer de estômago (OLIVEIRA. como também pelo seu poder na cura de alguns males que afetam a saúde humana (SILVA. São elas: Asiático. Fonte: Almeida et al.4 Alho O alho. forma. Listra Roxa Marmorizada. Uma pesquisa recente mostrou que existem. a qual pode ser branca. Listra Roxa. os estudos comprovam a sua eficácia em cancro da mama e próstata (JACINTHO. asma. tensão arterial elevada. 2007).25 2. Do Allium sativum. dores de dentes e. hoje em dia. rosada ou roxa (ALMEIDA et al. bronquite. é um dos mais versáteis sabores da culinária. originam-se duas subespécies: a Ophioscorodon e a Sativum (Figura 8). (2011).. número de dentes por bulbo. Criolo. Existem diferentes tipos de alho e quase todos diferem em relação a tamanho. mais recentemente. acidez e capacidade de armazenamento.1. Rocambole. 2011). conhecido como cabeça. Alcachofra e Prata. Allium sativum. aproximadamente oito variedades de alho provindas destas duas subespécies. o alho seduz não só pelo seu sabor e aroma. Ao mesmo tempo em que é um tempero que seduz muitas pessoas. envoltos por uma casca. As patologias ou sintomas a serem tratados pelo alho são muito vastos. Muito utilizado na cozinha brasileira e indispensável na cozinha provençal. cor.Alhos da subespécie Sativum (a) e da subespécie Ophioscorodon (b). Figura 8 . composto por 10 a 12 dentes.2. 2007). mas pode-se resumir a sua eficiência em: distúrbios gastrointestinais. . O tempero é caracterizado por um bulbo arredondado. colesterol elevado. também provoca um mal estar em outras devido ao seu cheiro forte. Porcelana. gripe. sabor. fracos e nervosos. Riquíssima em vitaminas e sais minerais. que atingem cerca de 15 cm de comprimento e 4 a 5 cm de diâmetro. seu consumo está disseminado pelo mundo todo. límpido. Abre o apetite. como o ferro. B1. variedades cultivadas na Europa. .5 Salsa A salsa/salsinha é originária da Europa e pertence à família Apiaceae (Umbelíferas). 2.. crespas e muito crespas. a salsa (Petroselinum crispum) é recomendada aos anêmicos. Sua utilização é bastante diversificada. que paga um prêmio acima do preço de mercado do óleo de soja degomado. O cultivo da salsa faz-se há mais de trezentos anos. por exemplo: óleo de cozinha. 2009). dali seguiu para o extremo oriente até.2. B2. isto se consumidas cruas. tempero de saladas. foi introduzida pelos primeiros colonizadores portugueses. 2003). produção de margarinas. tanto as folhas como a raiz (CAMPOS et al. C e D.1. Julga-se que tenha surgido no deserto da Sibéria e que tenha sido levado para o Egito por tribos asiáticas nômades. com odor e sabor suave característico (SOYA. Hoje.26 O possível local de origem do alho é indicado por muitos estudos como sendo o continente asiático (SILVA.1. 2. ainda. sendo uma das plantas aromáticas mais populares da gastronomia mundial (HEREDIA et al. cujo produto comestível são as raízes. As folhas de todos os tipos de salsa são ricas em vitaminas A. boa para a memória. chegar à Europa. já que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos. Segundo Agrenco (2011). No Brasil. gordura vegetal e maionese. É usada como condimento e/ou elemento decorativo de vários pratos. 2007). 2011). estes o utilizam para a produção de biodiesel. favorece a digestão. finalmente.6 Óleo de soja refinado O óleo de soja refinado apresenta-se como um óleo de cor levemente amarelada. Há..2. As variedades são agrupadas pelo tipo de folha: lisas (mais cultivadas no Brasil). Os principais mercados consumidores do óleo de soja refinado são Europa e Estados Unidos. D. A transformação primária consiste na obtenção de produtos intermediários destinados ao posterior processamento e/ou à fabricação de produtos formulados. (2008) sugere as seguintes etapas: recepção. como a fabricação de produtos menos concentrados e mais sofisticados em termos de ingredientes e de sabor. cozedura. homogeneização.1. entre outros (CRISTA. salgadinhos. um aminoácido presente em todas as proteínas animais e vegetais. refeições congeladas. a absorção de cálcio.7 Glutamato monossódico O glutamato monossódico é o sal do ácido glutâmico.2 Processo de produção A industrialização do tomate propriamente dita. É amplamente utilizado na indústria de alimentos como um intensificador de sabor. Já o segmento de transformação secundária. contendo tomate cubeteado ou triturado. as quais se integram e se complementam (BEST PULP. lavagem. apara. mistura. separação da polpa. aparece com grande diversificação de derivados do tomate. pasteurização. 2010). tais como sucos temperados e molhos condimentados. evaporação. biscoitos. branqueamento. molhos para salada e carnes (GUEDES. 2011). E e K.1 Recepção A recepção do tomate pode ser feita diretamente nos tanques de lavagem ou mesmo em canaletas com água que conduzem o tomate para o lavador. Para o processo de produção industrial do molho de tomate tradicional. enchimento e estocagem. Mansano et al. o óleo de soja refinado é rico em vitaminas A. seleção. as quais favorecem a visão.27 Um produto leve e suave.2. No entanto.2.2. aspersão.2. 2. 2011). trituração. 2. 2. os tomates também podem ser descarregados em tanques simples. É comumente utilizado em pratos da culinária oriental e pode também estar presente em sopas (pó). repletos de . compreende a indústria de transformação primária e a indústria de transformação secundária. 2.2. duas fases: a de imersão e a de aspersão.28 água. Os tomates serão escolhidos por uma seleção manual feita através de uma esteira provida de roletes rotativos que faz com que os tomates girem e facilite assim o processo de seleção (TECALIM. muito maduros ou rebentados. 2. 2008). A seleção também pode ser feita em uma esteira convencional. Aqui são retirados os tomates podres. A primeira lavagem do tomate compreende. São removidas as sujidades mais grosseiras que podem ter permanecido nos tomates. normalmente. Figura 9 . 2. de maneira que não ofereça riscos à saúde. sempre feita de material ideal para o ramo alimentício.2 Seleção A seleção é realizada para evitar que a matéria-prima estragada seja lavada.. e faz-se o amolecimento das sujidades mais aderidas à pele. 2012. como terra e areia. 2007).2. . . um exemplo de equipamento pode ser verificado na Figura 9.2.3 Lavagem No processo de obtenção da polpa de tomate são necessárias duas lavagens para garantir o tomate limpo. onde aguardam o momento de serem encaminhados para as linhas de produção (LUCAS et al.Esteira para seleção dos tomates Fonte: TROPICAL FOOD. os faz rolar sob uma série de aspersores de água a alta pressão que retiram a água suja e os últimos restos de impurezas aderidas (Figura 10). 2.5 Aspersão Na aspersão.4 Apara Muitos tomates retirados na seleção podem ainda ter partes boas que podem ser reaproveitadas. Nesta fase. 2.Sistema de esteira e bicos aspersores.2. deve-se usar água clorada (6-8 ppm de cloro residual livre) a fim de diminuir a carga de microrganismos existentes. 2012. de maneira a assegurar a total retirada das partes estragadas. só que. Entretanto.2.2. 2007).29 Já na segunda lavagem. . Figura 10 . uma esteira de rolos giratórios transporta os tomates e. o tomate é passado para outro tanque praticamente idêntico ao da primeira lavagem. deve-se cortar uma porção bastante grande do tomate. Fonte: TROPICAL FOOD.2. com maior tempo de residência para tirar as sujidades mais fortemente aderidas. ao mesmo tempo.. A apara é feita manualmente (LUCAS et al. ou de serpentina rotativa (rotary coil). dentes ou martelos fixos. Estes não passam de trocadores de calor. 2.2. O cilindro tem também. inativar enzimas e facilitar o destacamento da pele nas sucessivas operações de extração..2. molho de tomate. girando. Nos equipamentos do tipo feixe tubular. ou desintegrado.2. O triturador deve ser tal que não quebre as sementes do tomate. pois estas vão afetar negativamente a textura do produto e dificultar o trabalho de uma próxima operação. um exemplo pode ser visto na Figura 11. facas. a temperatura de trabalho varia entre 101 a 104ºC (TECALIM. alojado dentro de uma câmara. enquanto nos trocadores de calor tipo serpentina rotativa. 2007). é submetido a um aquecimento com o objetivo de tornar mais tenra a polpa. 2008). Os tomates são levados para um trocador de calor onde são submetidos a um rápido aquecimento a uma temperatura que varia dependendo do trocador de calor utilizado. chamados de inativadores enzimáticos.30 2. a retirada da polpa (TECALIM.7 Branqueamento Nesta operação. dentes ou martelos complementares aos primeiros que. inseridos em toda a sua volta. que tem facas. o tomate triturado. Existem equipamentos específicos para isso.6 Trituração O triturador consiste de um cilindro. a temperatura utilizada na inativação das enzimas varia entre 90 a 95ºC. Os trocadores de calor podem ser do tipo de feixes tubular. porém o seu projeto é específico para.2. . por exemplo. provocam a ruptura dos frutos (LUCAS et al. 2008). monel.Inativador enzimático para molho de tomate. 2007).8 Separação da polpa Os tomates lavados. Este método dá um rendimento maior da polpa e. Dentro do cilindro giram pesadas pás (batedores) em alta velocidade e os tomates partem-se com o impacto das pás ou das paredes da máquina contra as quais são jogados. A metade superior do cilindro geralmente é de madeira. uma polpa mais rica em pectina. Fonte: TROPICAL FOOD. na forma de um meio cilindro. de cobre. mas deve ser feita de um metal de liga forte (resistente). O equipamento tem a finalidade de separar da polpa a pele e a semente.2.31 Figura 11 . um cilindro cuja parte inferior é feita com uma placa forte. 2012. em geral. o que aumenta a viscosidade e diminui a tendência à separação da polpa do sumo. As pás possuem uma inclinação que determina o movimento das peles e sementes em direção à saída do equipamento (LUCAS et al. também.2. perfurada. aço inoxidável ou bronze. escolhidos e aparados são convertidos em polpa por meio de uma máquina conhecida como despolpadeira (Figura 12). A máquina tem. 2. .. que tem a vantagem de se obter um resíduo do tomate (pele e sementes). Fonte: TROPICAL FOOD. 2008). chamada de turbo extrator.Despolpadeira: Turbo Separador Centrífugo. 2012. geralmente. Fonte: TROPICAL FOOD. 2012. Figura 13 . Outro sistema consta de uma peneira cilíndrica vertical contra a qual os tomates são lançados violentamente pela força centrifuga. com um percentual de umidade entre 5% (suco de tomate ainda aderente às peles do tomate) isto é.Extrusora de tomate. Os tomates entram no cilindro por um funil que é. enquanto em peneiras convencionais há a necessidade de efetuar uma operação a mais. um melhor rendimento na extração do suco de tomate. Esta operação pode ser realizada por peneiras cilíndricas de dois corpos ou mais. alimentado por um transportador contínuo (TECALIM.32 Figura 12 . com a passagem do resíduo de tomate em equipamentos que comprimem este resíduo e terminam de retirar o suco ainda aderente às peles do tomate. . diminuição de custos de elaboração. Este equipamento é conhecido como extrusor e pode ser conferido na Figura 13. antes de ser enlatada ou usada para a preparação de molho ou qualquer outro produto à base de tomate. 2. ou então ser embalada e armazenada. Após a evaporação. nas paredes. e que se formam na massa durante o aquecimento. a polpa pode ser diretamente transformada em produtos. O fenômeno. Um problema que pode diminuir a eficiência do processo é a formação de depósito sobre a superfície de aquecimento.2. porém ao mesmo tempo vão proporcionando um trituramento do tomate que vem apenas achatado. para a venda a terceiros. de substâncias que. tais como. provocando um sobreaquecimento local e.9 Evaporação A polpa crua é muito liquida para ser utilizada sem ser concentrada e precisa ser evaporada até atingir a consistência desejada. em alguns tipos de evaporadores.2. se separam durante o aquecimento. é causado pela adesão. existem equipamentos que realizam juntamente as etapas de trituração e despolpamento. armazenamento e transporte decorrentes da grande redução de peso e de volume. agitadores e outros mecanismos apropriados. consequentemente. ou para a posterior utilização na elaboração dos produtos anteriormente citados. aumentando a resistência térmica e baixando significativamente a velocidade de transmissão de calor. . por desnaturação ou degradação. chamado de incrustação. extratos em diferentes concentrações e catchup. exigindo limpezas mais frequentes das superfícies aquecedoras. é também uma técnica de conservação dos tomates. A prática de evaporação para concentrar a polpa de tomate. provocadas pelo gradiente térmico. É possível aumentar a intensidade das correntes através de bombas. A velocidade de circulação do sumo em contato com a superfície de aquecimento é.33 Ainda. estes possuem o funcionamento bastante similar ao da despolpadeira já citada. proporciona maior estabilidade à deterioração microbiana (alcançada pela redução da atividade de água). determinada pelas correntes de convecção. O evaporador a ser utilizado pode ser de simples efeito.34 Como o tomate é bastante sensível a danos pelo aquecimento prolongado. sendo este último mais econômico do ponto de vista em relação ao vapor e. cebola. a polpa de tomate é transferida para o tacho de formulação (com aquecimento a camisa de vapor e agitador. óleo de soja e salsa. As especiarias. . 2012. os evaporadores utilizados para esse processo operam sob vácuo. duplo efeito ou triplo efeito (Figura 14). bem como os tipos de especiarias incorporadas à polpa. 2. sal. Fonte: TROPICAL FOOD. glutamato monossódico. são adicionadas na forma de extrato seco das mesmas para facilitar a incorporação sem deixar resíduos. são dependentes da formulação específica de cada indústria e podem variar bastante. o que pode causar alteração de cor e sabor no produto final.2. fazendo com que o suco de tomate entre em ebulição a uma temperatura média de 65-75 °C. torna mais rápido o processo. Figura 15) para facilitar a dissolução dos ingredientes a serem adicionados: açúcar.10 Mistura/Cozedura Após a evaporação. também.2.Evaporador de triplo efeito para concentração de tomate. em geral. alho. As quantidades destes ingredientes. Figura 14 . comprimindo o produto através de válvulas contra uma parede com o objetivo de proporcionar ao produto final.35 Figura 15 . Figura 16 . 2007). Fonte: MMC. O homogeneizador é um equipamento que trabalha com alta pressão.2.2. 2.11 Homogeneização O molho de tomate já com os ingredientes adicionados é bombeado através de uma bomba de deslocamento positivo (Figura 16) para o homogeneizador.Bomba de deslocamento positivo. A massa de tomate possui partículas (fibras) que são insolúveis em água e que através da ação mecânica do homogeneizador. 2012.2. Fonte: TROPICAL FOOD.2. são reduzidas a tamanhos uniformes que ficam dispersas após o processo em toda a massa do produto final (LUCAS et al.12 Pasteurização . 2. uma melhor consistência e cor mais uniforme. 2012..Tanque encamisado com misturador. neste caso são. Para o enchimento. como no tempo (TECALIM. o tempo necessário para se atingir a temperatura desejada. O molho de tomate é um mau condutor de calor e o fabricante deve fazer os testes de penetração de calor nos seus produtos para ajustar melhor o tempo de pasteurização e a temperatura a ser usada. pois destrói os microrganismos que podem deteriorar o composto. neste caso em embalagens do tipo “pouch” de 340g. através da tubulação. também. podem ser . 2008).36 Os processos pelo qual o produto passou não são suficientes para controlar os microrganismos.Pasteurizador/Resfriador. 2. pois o pH do produto é menor que 4. ou em um trocador de calor tubular. leveduras e lactobacilos. a 90-95ºC por 15 a 20 minutos (Figura 17). conforme necessário. A pasteurização é realizada a partir de dois processos diferentes.5. para se evitar o superaquecimento no caso de paragem de linha. Figura 17 . a pasteurização é fundamental para estabilizar o produto sob o aspecto microbiológico. ser termorregulador para manter constante a temperatura.13 Enchimento O molho de tomate já pronto é distribuído dentro de suas embalagens. a percorrer um caminho de vai-e-vem. Deve. Fonte: TROPICAL FOOD. Assim. tanto no que tange a temperatura. principalmente.2. 2012. Pode ser feita no próprio tacho de formulação encamisado. O aquecimento dos tubos é feito por meio de vapor que circula ao redor dos mesmos. por meio de bombas de ação positivas.2. É indispensável que toda a massa receba um tratamento homogêneo. Não há necessidade de se realizar a esterilização. No trocador de calor tubular o produto é forçado. 2012. .37 utilizadas enchedeiras assépticas especialmente projetadas para a embalagem escolhida (Figura 18). As caixas são então empilhadas em pranchas de madeira para armazenamento. Figura 18 . as quais também devem ser identificadas com a data de fabricação e o lote para controle e verificação da partida.2.2. Fonte: TROPICAL FOOD. 2.14 Estocagem As embalagens são acondicionadas em caixas de papelão.Enchedeira asséptica. branqueamento. todos os tomates retirados na etapa de seleção são separados como resíduos e os demais tomates seguem para a etapa de limpeza.1 DESCRIÇÃO DO PROCESSO Para o processo de produção do molho de tomate tradicional proposto neste trabalho. foi realizada uma revisão bibliográfica que possibilitou a definição das etapas do processo. lavagem. também. (2008): recepção. Aqui. 3. cozedura. .38 3 PROJETO Para o planejamento deste projeto. evaporação. o tomate recebido já vem previamente limpo. não consideramos a etapa de apara sugerida por Mansano et al. O presente projeto consiste no dimensionamento de uma unidade industrial de produção de molho de tomate tradicional com capacidade de 9000 ton/ano. sendo que é difícil garantir que em tomates contaminados parte deles esteja livre de tal contaminação. separação da polpa. o tomate segue do tanque de armazenamento para uma esteira aonde é feita a seleção manual de tomates que apresentem podridão. mistura. homogeneização. definindo-se os instrumentos de controle utilizados em determinada etapa. foi feita a pesquisa do processamento de molho de tomates e a sua importância no mercado. aspersão. Assim. sendo necessárias as lavagens para garantir a qualidade do molho. primeiramente. tal capacidade foi determinada analisando empresas do ramo. Ou seja. O processo inicia-se com a recepção do tomate em grandes tanques de armazenamento. seleção. contaminação por microrganimos ou rebentados. foram adaptadas as etapas propostas por Mansano et al. (2008) pois consideramos muito arriscado para a qualidade do molho. Em seguida. foram coletados os dados e informações necessárias para o desenvolvimento dos balanços de massa e energia e. trituração. o dimensionamento de parte dos equipamentos e tubulações. evitando ao máximo qualquer possibilidade de contaminação. Para desenvolvimento do projeto. enchimento e estocagem (Figura 19). pasteurização. Diagrama de blocos. Fonte: Do autor.39 Figura 19 . a água clorada fica recirculando. Os tomates que seguem no processo vão para o primeiro tanque de lavagem. Neste. proporcionando a retirada de . o molho de tomate segue para um homogeneizador. estes ainda passam por uma segunda limpeza similar a primeira. através da retirada da água em excesso. aonde alcançará a temperatura de 85°C. Esta concentração elevará o teor de sólidos presentes na polpa de 5. o tomate segue para um tanque de armazenamento em inox. para assegurar que o produto seja estável sob o aspecto microbiológico. através de uma bomba de deslocamento positivo. Após esta. A evaporação será feita num evaporador de simples efeito a vácuo. Novamente. a mistura à polpa de tomate. A polpa do tomate segue para o próximo tanque de armazenamento. que poderão influenciar negativamente o produto final. A polpa concentrada segue no processo para outro tanque de armazenamento. o molho deve ser pasteurizado. Deste tanque. Antes de seguir para o enchimento. onde os tomates serão partidos de maneira a não quebrar suas sementes. Uma bomba helicoidal transportará essa polpa para um tanque de mistura encamisado. neste tanque será adicionada a corrente de ingredientes e promovida. após o tempo necessário de pasteurização. favorecendo a conservação das propriedades do tomate. uma bomba helicoidal transporta o tomate para a despolpadeira aonde são separadas as peles e sementes do tomate. Para garantir a limpeza adequada dos tomates. O processamento do tomate tem início no triturador. A mistura será aquecida até 75°C e. o tomate segue para o inativador enzimático (etapa de branqueamento). após o tempo de batelada seguirá. Estas seguem para um tanque de rejeitos e serão descartadas. numa temperatura de 65 °C. os tomates saem devidamente preparados para iniciar o seu processamento. Através de uma bomba helicoidal.40 sujidades mais grossas e o amolecimento de possíveis sujidades que estejam mais aderidas à pele dos tomates. neste mesmo equipamento. ideal para a inativação das enzimas requeridas. então. os tomates triturados seguem para um tanque de armazenamento em inox. aonde pequenas fibras presentes são reduzidas a tamanhos uniformes e ficam dispersas em toda a massa do produto final. Do triturador. o molho será resfriado e . A pasteurização será feita num pasteurizador numa faixa de temperatura de 90-95 °C. Os tomates seguem para uma esteira onde ficam sob a ação de bicos aspersores que promovem a retirada das sujidades anteriormente amolecidas. para outro tanque de armazenamento. A polpa que segue no processo necessita ser concentrada para obter-se o molho desejado.5% para 7%. Após o branqueamento. foram definidos prazos para a realização de cada etapa do projeto (Tabela 4). para melhor organização do aluno. instrumentação Definição das utilidades Layout Entrega do TCC Apresentação do TCC Tabela 4 .41 seguirá para o enchimento. então. 2011 2012 Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X . 3. para a sala de estoque aonde aguardará seu destino final.2 CRONOGRAMA O presente projeto foi iniciado em agosto/2011 e finalizado em junho/2012. para que se tenha uma noção das etapas que precisam ser realizadas e qual a melhor ordem para estudo e construção de cada uma. Etapas Escolha do tema Revisão bibliográfica Diagrama de blocos Faturamento esperado Definição das etapas Determinação das capacidades Balanço de massa Entrega do préprojeto Balanço de energia Fluxograma do processo Dimensionamento dos equipamentos Dimensionamento das tubulações. O produto já embalado segue.Cronograma do projeto. Entretanto. Para o desenvolvimento das etapas do mesmo. os prazos estipulados foram apenas um auxílio. Juntamente.6 LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO E UTILIDADES Faz-se. uma lista das utilidades necessárias e estimativas de quantidade.7 FLUXOGRAMAS DE PROCESSO E DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO Juntando todas estas informações. cálculos realizados para a capacidade proposta.42 3. A capacidade e o faturamento são apresentados no Apêndice A. também. energia e dimensionamento dos equipamentos e tubulações. baseado no estudo feito na revisão bibliográfica.5 LISTA DE EQUIPAMENTOS A partir da determinação das etapas e capacidades necessárias durante o processo. encontram-se os balanços de massa. baseada nos cálculos realizados de dimensionamento de equipamentos. 3. faz-se uma lista mais detalhada dos equipamentos. uma lista detalhada das instrumentações necessárias em determinada etapa. 3. Estes apresentam a sequência . Adequou-se a capacidade à um valor que rendesse um bom faturamento para a empresa. 3. Tal lista pode ser conferida no Apêndice D. que podem ser conferidos no Apêndice E. 3. E.3 MEMORIAL DE CÁLCULO A capacidade do processo foi determinada analisando a capacidade de indústrias do ramo. ainda. O mesmo é apresentado no Apêndice B. Tal lista pode ser conferida no Apêndice C.4 DIAGRAMA DE BLOCOS Para facilitar o entendimento do processo e auxiliar no cálculo do balanço de massa foi montado o diagrama de blocos do processamento de tomate. foram construídos os fluxogramas de processo. . a qual foi estruturada verificando a melhor disposição dos equipamentos dentro da empresa. uma proposta de layout para a empresa (Apêndice G). vestiários e banheiros. também. almoxarifado. sendo considerados também os espaços destinados ao laboratório. O diagrama de tubulação e instrumentação da parte dimensionada está apresentado no Apêndice F. armazenamento de matéria-prima e produtos. 3.8 LAYOUT Foi desenvolvida.43 e a especificação dos equipamentos designados para cada etapa. áreas de higienização. refeitório e setor administrativo. torna-se importante que toda a população possa ter acesso ao produto. Em relação ao desenvolvimento de um projeto industrial. Através deste projeto e de toda a pesquisa feita para possibilitar sua conclusão. então. sendo assim. O molho de tomate pode ter seu consumo ainda mais difundido. beneficiando desde o agricultor até o consumidor. Dentre tantas. Fenômenos de Transporte e Tópicos Especiais em Alimentos. Como o produto é uma fonte de importantes vitaminas e sais minerais. Finalizando. enriquecendo ainda mais a vida acadêmica dos alunos. muitos equipamentos estão se modernizando através de estudos. desde as etapas de processo até os equipamentos utilizados. foi possível fazer a integralização das mais diversas disciplinas cursadas na graduação de Engenharia Química. possibilitando a aplicação e entendimento dos conceitos vistos ao longo da graduação. Sem tais conhecimentos torna-se inviável o desenvolvimento de tecnologias que facilitem a produção e controle. pode-se assumir que a clareza e o conhecimento de conceitos da engenharia são de fundamental importância. pode-se perceber que as tecnologias utilizadas na produção do molho tomate variam muito. No presente trabalho projetou-se uma planta de produção de molho de tomate tradicional. tornam-se importantes os estudos quanto a otimização do processo de produção. E. observando-se que sempre é possível a busca por melhorias no processo e. Desta maneira. desde o início de um processo até a obtenção do produto final. amplia-se a visão de Engenheiro. é de extrema magnitude que todos os estudantes tenham a oportunidade de realizar um projeto de conclusão de curso como este. barateando o custo e tornando mais acessível seu consumo. que a atualização do profissional é de fundamental importância. pode-se destacar disciplinas como as Operações Unitárias. a curiosidade característica da profissão.44 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com o desenvolver deste projeto. com grandes benefícios a saúde. . para este projeto. otimização e intensificação de processos. Disponível em: <http://www.C. n. A. v. W.R. FERREIRA. A. CARDOSO. qualidade dos frutos e estado nutricional do tomateiro tipo longa vida conduzidocom um cacho.. rev. Cebola. L. A. C. p. M. 2009. H.agrenco. 1993. 25. Gastrolândia (revista eletrônica). BONAVENTURA. farmacogn. EMBRAPA.. Q. . C. FONTES. E. (Livro-texto).. F. ALEIXO.. Instituto de Economia Agrícola. J. 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STERN. M. Os benefícios do tomate. Acesso em: 8 nov. SILVA. APÊNDICE A MEMORIAL DE CÁLCULO . 9.000 kg 1 ano kg × ≅ 1.000. A . tem-se um total de 7884 horas trabalhadas por ano.20 kg de molho de tomate e 1141. limpeza de máquina.20 h 1 dia dia Com as capacidades definidas.00 anoP. Consequentemente a capacidade diária será de 27397. O regime de trabalho será de 24 horas por dia. pode-se fazer a análise do faturamento anual esperado da empresa. foi feita uma média dos valores de produtos semelhantes vendidos no mercado e chegou-se ao valor de R$5. a capacidade nominal será de 9000 ton/ano de molho de tomate.000.55 kg 24 h kg × ≅ 27.90 = 7884 6 7 56 6 7 Com base na capacidade de empresas do ramo.000 LM R$ × 5.141. 365 56 ℎ ℎ × 24 × 0. ano LM .1 CAPACIDADE DO PROCESSO E FATURAMENTO A base de cálculo para este projeto é uma capacidade de produção de 1141.55 ano 7.397. 365 dias por ano.50 Neste apêndice será apresentado o memorial de cálculos do presente projeto.884 h h 1.000. bem como o dimensionamento de alguns equipamentos e tubulações. onde serão abordados os balanços de massa e energia. treinamentos e outros. Como base de cálculo.141.600. Considerando-se 10% do tempo para eventuais paradas.55 kg/h de molho de tomate tradicional.40 ≅ R$48. como manutenção. 9.55kg por hora.40/kg. inicia-se pela etapa de seleção.2. Os valores demonstrados neste memorial estão representados em kg/h visto que é um processo.Representação da etapa de seleção.2 BALANÇO DE MASSA.55 kg de molho de tomate tradicional. cada uma é representada por sua figura correspondente. Ou seja: Q7 Rçã7ST = 1559. ENERGIA E DIMENSIONAMENTO DOS EQUIPAMENTOS E TUBULAÇÕES Este memorial está separado por etapas.28 × 2 = 3118. contínuo. para um melhor entendimento. O processo de produção do molho de tomate tradicional.// = Q7 Rçã7ST ! # ! . B100 – Tanque de armazenamento Aqui. Quando necessária. quase inteiramente.1 Seleção Figura 20 . A . o tomate fica armazenado até entrar no processo. a quantidade necessária para 2 horas de produção de molho de tomate.51 A . representada pela Figura 20. Fonte: Do autor. O tanque é projetado para comportar. A base de cálculo para o balanço de massa é de uma produção horária de 1141.56 LM Cálculo do volume do tanque B100: U. a representação é feita em kg/bat. aproximadamente. / = 1559.// = = 672 LMW V 3118.21%. a partir dos cálculos obteve-se um rendimento de. 2007. a quantidade necessária por hora é de: . O tanque será de aço inox. Componentes Quantidade Pele úmida 2% Sementes 3% Polpa 95% Fonte: Pereira. Desse modo: .68 = 66.Composição média do tomate maduro. Será necessário um tanque com volume final de./ = .5% de tomates estragados que serão descartados. aproximadamente. A base de cálculo. é uma produção de 1141. Corrente 10: O recebimento da matéria-prima dentro do processo ocorre através da corrente 10. composta pela fruta (tomate) e suas sujidades. Tabela 5 .28 LMW ℎ A composição desta corrente é baseada na Tabela 5. Portanto: .0623 × 1593.7321 Assim.64 ³ 672 Como o cálculo é para uma quantidade maior do que a necessidade por hora não será utilizada margem de segurança adicional. admitindo-se um total de sujidades igual a 6. conforme já foi citado. aproximadamente./.49 LMW ℎ .55 = 0.55 kg/h e. 4 m³./ # &T Q ! # ! 5 Y7 1141. visto que projetá-lo para tamanha quantidade já é tido como uma medida de segurança.52 ! # ! U.23% e de 4."(Z = 0.56 = 4. 73. 53 . Assim: & & ! # ! ./.50 LMW ℎ . este valor pode variar de 4."(Z S/. Neste trabalho admite-se uma quantidade de 5. Segundo Pereira (2007).5% a 5.17 LMW ℎ Corrente 300 Aqui acontece a seleção da matéria prima.68 = 71.50 = 1277.17 LMW ℎ = 0.50 ! # ! LMW ℎ Para posterior cálculo da concentração da polpa de tomate. & [" # & − = 1489.á ( [. tem-se: S/.5%. .13 LMW ℎ = 0.12 Deste total.055 × 1351.95 × (1 − 0. ou seja: V// = V// .045) × 1593.05 × (1 − 0.! # ! " "! .! # ! " "! = 70./ V// LMW ℎ = 66.045 × 1593. sendo o restante água mais componentes voláteis. são descartados tomates em estado de podridão/contaminados. tem-se a massa da corrente 20: S/ S/ = S/.17 " LMW ℎ Corrente 20 Após o descarte dos tomates inviáveis para a produção do molho de tomate.49 ! " ! # ! LMW ℎ = 71./. ou seja.68 = 1351.0623 − 0.5% de sólidos presentes na polpa do tomate.33 ! # ! . Esta corrente é igual a fração de tomates estragados da corrente 10. & [" # & ! " " = 0. .68 = 70. é necessário conhecer o teor de sólidos na polpa do tomate.945 × 1351.0623 − 0.045) × 1593.&á! " LMW ℎ = 0."ó& " = 0././.13 LMW ℎ = 1351.50 = 74. Como a seleção é feita manualmente.28W1000 1. temos: `.0254 ² `. segue então para a etapa de lavagem e aspersão. que sai da esteira. a entrada do equipamento (corrente 10). a água clorada que está no tanque B110 é enviada por gravidade./W = 5. 1983).5 × 672W1000 × 0. será necessário o uso de um inversor de frequência para adequar à velocidade requerida. serão necessários 6 operadores na esteira H100. Considera-se a situação mais crítica.4 metros de largura e 4 metros de comprimento e.! # ! = 672 `. ! .5. encontra-se o número de operadores necessário: = 60 LM⁄ 5 5 LM⁄ 5 . Como as velocidades padrões são de 6 e 12 m/min. Para o cálculo da velocidade da esteira utilizou-se a correlação de Liddel (GOMIDE. um k médio de 1.12 W 5 O modelo escolhido.2. para o cálculo da mão de obra necessária. ou seja.54 H100 – Esteira A seleção é feita manualmente em uma esteira.// = 500 × 1559.20 Para não sobrecarregar os operadores.// = LM W ³ (LIMA. .2 1ª Lavagem/Aspersão Nesta etapa. através da corrente 200. é o ETP-4000 da empresa AgMac (ANEXO B). estimou-se que cada operador seleciona aproximadamente 5 kg de tomate em cerca de 1 minuto. A corrente 20. representada na Figura 21. então.// = 3. A . 2011) 500 × L× ! ./W 1000 W1000 × a6QMRQ6² Considerando que se deseja utilizar uma esteira com 0. Assim.4W0. para o tanque X100. Representação da etapa 1ªLavagem/Aspersão. 2009).5 × = 24. Fonte: Do autor.81 × 1039 LM = 25.78 Wℎ 1000 .0002 × S//. E esta ficará recirculando no tanque.`S/ S//. Para o cálculo da corrente 200. Logo: S//. Para a limpeza dos frutos. com 3% de cloro ativo (MODESTI.81 aWℎ 0. Corrente 200 Será considerado que o B110 enviará água ao tanque uma vez a cada hora.79 = 1039 LM W S/ LMW ℎ ³ 0. a solução final deverá ter concentração de 200mg/L de hipoclorito de sódio.5 litros de água para cada kg de tomate mais a quantidade necessária de hipoclorito de sódio.`S/ = 24. foi admitido que são necessários 2.á ( d 1&e d 1&e = = 3722.03 S//.d 1&e Então: = 2.55 Figura 21 . 01 ³ .0254 A tubulação utilizada.00 Assim: U.. Admitiu-se uma velocidade de 1m/s... então.28 LMW ℎ A vazão será. será utilizada a massa específica da água.07 kU. a vazão necessária é de: S// = S// 0.á ( LMW ℎ Estimou-se um tempo de 15 minutos para encher o tanque.0731 j = !(h(& çã 0.0042 ² ÁQ 6 × 4 =i = 0. mistura que originará as correntes 200 e 220./ 4 X100 – Tanque com esteira submersa S × kU. então.56 S// = S// S//. pois a quantidade de hipoclorito de sódio é muito pequena. ÁQ 6 = !(h(& çã S//W á ( × 3600 = 0./ = 5. utilizou-se a velocidade econômica em escoamento por gravidade. de aproximadamente 15 m³/h. O tanque escolhido (ANEXO B) possui as seguintes dimensões: U.d 1&e + = 3748. encontrada na Tabela 11 (ANEXO A). Para o cálculo do diâmetro da tubulação.57 S//./ = 3./ = 37.0731 = 2../ = j× U..25 = 14994. Para fins de cálculo.88 5 0. será de polipropileno com diâmetro de 3 polegadas. B110 – Tanque de armazenamento Neste tanque ficará armazenada a água já misturada com o hipoclorito de sódio. desse modo. Fonte: Do autor.0254 ² l. para o cálculo da velocidade da esteira utilizou-se a correlação de Liddel (GOMIDE. "! ! # ! = ! # ! _ "! Volume necessário para o tanque: % ""á = Q5 S// 1000 + ! Y7 = 198.48 W 5 Como os frutos devem ficar imersos durante 8 minutos (PEREIRA. "! = 500 × L× ! S/W 1000 W1000 × a6QMRQ6² Considerando que se deseja utilizar uma esteira com 0.95W0.//.01 ³ Para o cálculo do volume real do tanque são utilizadas as dimensões representadas na Figura 22. .95 metros de largura e um k de 1. "! = 0. temos: l. "! = 500 × 1489.65. l.55 LM = 0. "! Para calcular o volume do tanque.//.1983).84 l.29 ³ ! # ! = 4.Dimensões do tanque X100.//. Figura 22 . o comprimento da esteira será: m7 Q5 Y7 = × 8 = 3.//. é necessário antes conhecer o volume ocupado pela água e pelos tomates. Quantidade de tomate presente na esteira: = ! # ! _ "! S/W 60 × m7 l.65 × 672W1000 × 0. 2007).57 Novamente.12W1000 1.//. sendo possível desprezá-la. com a empresa Wire Belt Company of America (ANEXO B) e será necessário um inversor de frequência para programar a velocidade calculada.2 − 2.2 × 0.95 metros e comprimento de 4. durante 1 hora esta corrente ficará recirculando no tanque X100 a uma vazão de. Admite-se que nesta primeira lavagem 78.19 V = 0.1m.1 = 3. sua vazão será de: V.2 × 0.608 ³ V = 0.á ( V./ 0.2 × 1."(Z = 3800.2 = 0.4% da sujeira seja retirada. em aço inox.212 + 0. = ú! & ú! & S 3. aproximadamente 15 m³/h.76 LMW ℎ Então.78 LMW ℎ = 3722./.784 × Assim: V./. O tanque será construído com as dimensões já citadas./. V.69 LMW ℎ = 52.8 × 0.831 = 4.95 × 3. A largura da esteira é 0.9 × 1."(Z = S//. ./ = 25. será considerada que a quantidade de água absorvida pelo tomate no tanque é muito pequena.25 = 15202. conforme necessidade calculada./ = V.831 = 3.d 1&e V.19 = 0.d 1&e = S//.79 S/.5 metros.58 E considerada largura do tanque de 1. .1 × 0.212 ³ 2 = 3.033 2 = 0.9 × 0.á ( = 0. 15 minutos para esvaziar o tanque.8 + ! V V 0. aproximadamente.12 LMW ℎ LMW ℎ Como leva.608 + 0. Corrente 310 Para fins de cálculo.1 = 0.2 × 1.033 + 0.043 ³ '( A esteira será construída.95 × 1 = 0. composta de água. Deste modo.07793 Cálculo da velocidade real: & • = 0.88 ⁄o Cálculo da perda de carga para ∆P100: Para o cálculo do número de Reynolds: . a velocidade recomendada para água na sucção de bombas é de 1 m/s. foi considerada a corrente como sendo 100% água. A tubulação da bomba P100 foi calculada a partir do diâmetro nominal com uma perda de carga permissível para 100 metros de tubulação. A vazão necessária é a da corrente 310: = 15202. A classe de tubulação foi 40 S.0731 % ""á "(%çã 0. a sujeira e o hipoclorito de sódio estão somados à água.0731 = 2./ LMW ℎ Para fins de cálculo. Para determinar a velocidade recomendada. = i 4× j× p. Para fins de cálculo da vazão. • Cálculo do diâmetro: "(%çã = 1 ⁄o p.0042 % ""á = q % ""á r×stuv ² w x = 77. logo: p ! = 3. pois suas massas são muito pequenas. hipoclorito de sódio e sujeira.068 × 0. de acordo com a Tabela 11 (ANEXO A).068 5 .0254 = 0.0254 De acordo com a Tabela 12 (ANEXO A). A corrente 315 é a própria corrente 310.88 5 0. P100 – Bomba Centrífuga A vazão da bomba P100 refere-se a corrente 310.59 Corrente 315 Após esta 1 hora de recirculação a corrente 310 segue por gravidade para a estação de tratamento. até porque as demais concentrações são relativamente baixas.93 = 0. = p ! • ³W o = 0. a vazão da bomba foi arredondada para 15 m³/h. tem-se um = 3.76 V. para um p = 3 5 . 35 5 0.0994 ‹6Q = 0.001 . sendo: = 0.0042 ³Wo = q % ""á r×stuv ² w x = 62.36 ⁄o Cálculo da perda de carga para ∆P100: Para o cálculo do número de Reynolds: = yáz{| ×-}~|• ×stuv € . sendo: .469 × 0.0050 × &² Os cálculos foram feitos para tubulações de aço inox.// = m7 . para um p = 2. •−4 × a7M ‚ .5 m/s: "% = 1.0597 = 2. a velocidade recomendada é de 1.5 ⁄o % ""á 4× pS = i j× pS = p ! • = 0.1 bar). tem-se um = 2.0597 % ""á "% 0. × 1 /.‡ ƒ ! × 100000 á ( = 0. logo: p ! = 2.001 LMW ×o . principalmente.469 5 .0627 Cálculo da velocidade real: & • = 0. = 0.Sƒ×„… stuv Q5 S×% # ∆ LMW ×o = 68578 Cálculo do fator de Fanning: .02 . O diâmetro da tubulação será de 3 in. pois o mesmo apresentou uma perda de carga dentro da faixa permitida (até 0.0254 De acordo com a Tabela 12 (ANEXO A). de água serão de polipropileno. porém as tubulações para transporte das correntes compostas. • Para a descarga da bomba.60 = yáz{| ×-}~|• ×stuv € Então: = ∆ = 0.// + q x ˆ‰ † S Y7 = 100 # stuv /.70 = 1.5 5 .0254 = 0. 97 Para o cálculo da perda de carga nos acessórios para a sucção da bomba. =∆ "(%çã . A tubulação.//.01 1000 × 9.2 − 0.# % &'( .// ƒ ! × 100000 á ( = 0.‡ + q x ˆ‰ † S Y7 = 100 # stuv . = × 1 /.7 bar). é preciso primeiramente determinar os acessórios que serão usados na tubulação. para isso."(%çã "(%çã .5 in. as perdas devido ao atrito da tubulação de sucção e de recalque e as perdas por acessórios.3 = 0.81 =∆ . primeiramente é preciso calcular a altura manométrica.# × 100000 = 9940 6 = % &'( × 100000 = 29000 6 ∆ % &'( = 2. • Potência da bomba P100 Para o cálculo da potência.9 m6 As perdas devido ao atrito da tubulação de sucção e recalque são calculadas da seguinte maneira: ∆ ∆ "(%çã ∆ % &'( ∆ ∆ • %çã =∆ .# = ∆ "(%çã = 1.Sƒ×„Œ stuv Q5 S×% # ∆ /.0050 × &² Com base nos cálculos conclui-se que o diâmetro da tubulação será de 2.23 – 0.29 ‹6Q = 0.//.2 "% ℎ ℎ"(%çã = 0. E. é preciso considerar a altura geométrica.61 Então: = 85272 Cálculo do fato de Fanning: = S ∆ = 0. também será de polipropileno. pois o mesmo apresentou uma perda de carga dentro da faixa permitida (0. Para o cálculo da altura geométrica é necessário conhecer a altura de descarga e a de sucção: ℎ = 1.96 1000 × 9. aqui.02 S •−4 × a7M ‚ .# = 3.// m7 . .3 = 1.81 +∆ % &'( . 81 = 0. determinam-se primeiramente os acessórios que serão usados.81 = 0. Acessórios K 1 curvas de 90° 0."(%çã % ""ó Ʃ• × &² 2 × 9.7447 = 0.17 Ʃ 0. 1980. de acordo com Perry (1980)."(%çã Para o cálculo da perda de carga nos acessórios para o recalque da bomba. o NPSH requerido e o diâmetro do rotor: ƞ = 57% ’k = 5.7447 = 0.651 % ""ó " Através do catálogo de bombas da Omel (ANEXO A).781 =ℎ ℎ# +∆ #é! % • %çã +∆ = 5. % &'( % &'( = Ʃ• × &² 2 × 9.Acessórios de tubulação com seus coeficientes de perda de carga. Tabela 6 . 1980.0363 + 0. também de acordo com Perry (1980).7 ! = 6.62 juntamente com seus coeficientes de perda de carga (K). Estes valores podem ser conferidos na Tabela 6.Acessórios de tubulação com seus coeficientes de perda de carga.5" . ∆ Então: ∆ ℎ# ∆ % ""ó % ""ó % ""ó " #é! % ".4 Ʃ 7.75 1 válvula globo 6.0 1 tê padrão 0. Estes valores podem ser conferidos na Tabela 7. foi determinada a eficiência.9 Fonte: Perry.0363 ". ∆ ∆ % ""ó = ". Acessórios K 2 curvas 90° 2x0.75 1 válvula gaveta 0. ". Tabela 7 .92 Fonte: Perry. 3636 kM . e a temperatura é de. - ™ = 18.5511 m Para a determinação da potência final da P100. • Cálculo da pressão do sistema: ℎ/ = • • = 1 ‹6Q × 100000 = 10.32 = 0. é preciso conhecer a pressão do sistema.4052 × 1."(%çã ℎ" = 1.36 = 0.5511 = 0. onde os valores das constantes foram retirados do Cremasco (2002). considera-se uma margem de segurança de 15%. aproximadamente.# Deste modo.0463 Cálculo da pressão de vapor: A pressão de vapor foi determinada pela equação de Antoine.3036 š.4052 L• = 0. a altura de sucção. œ.# = ”P •… –… —˜… ›.81 - Cálculo do NPSH disponível: = ’k = ℎ/ + ℎ"(%çã − ℎ" − ’k = 9. = 3816. 25°C.81 ℎ"(%çã = 0.13 = 23.194 1000 × 9. = −46.13 - .6338 m .3175 1000 × 9. = 298• × 133.15 × 0.// = 1. a bomba não irá cavitar. a perda de carga total no escoamento pela tubulação de sucção e a pressão de vapor.// #é! % = 0.# +∆ % ""ó ".44 - - • .63 Para o cálculo do NPSH disponível.3 Cálculo da perda de carga total no escoamento na sucção: ℎ" = ∆ "(%çã . Para o cálculo da potência da bomba: = á ( × × ℎ# 367000 × ƞ œ. pois o NPSH disponível é maior que o NPSH requerido. A intenção desta aspersão é retirar o cloro que pode ter seguido com a corrente 30./ = V/ = 1437 = 1437 S.64 De acordo com a Tabela 13 (ANEXO A) de potências nominais padronizadas. encontrada na Tabela 11 (ANEXO A)./. Desse modo: S.00 = 66.13 LMW ℎ = 1351. ÁQ 6 = !(h(& çã W S. & [" # & V. o motor escolhido é o de 3/4 cv./.49 − V/. Admitiu-se uma velocidade de 1m/s.á ( LMW ℎ LMW ℎ Para o cálculo do diâmetro da tubulação. utilizou-se a velocidade econômica em escoamento por gravidade. Corrente 30 A corrente que sai do tanque é então calculada: V/ Deste total. evitando que o tomate saia com quantidades que possam ser consideráveis de cloro após a 2ª lavagem."(Z LMW ℎ = 14."(Z ! " ! # ! = 71."(Z V/./ á ( × 3600 = 0.50 LMW ℎ LMW ℎ Corrente 210 Nos bicos aspersores será considerada uma corrente de água. V/. tem-se: = V/ − S/ = 1437. sendo utilizado 1 kg de água por kg de tomate.0004 ² ÁQ 6 × 4 =i = 0.37 V./.0226 j . ÁQ 6 = !(h(& çã W VS/ á ( × 3600 = 0. será de polipropileno com diâmetro de 1 polegada. um k médio de 1.95 metros de largura e 1.0004 ² ÁQ 6 × 4 =i = 0.0226 j . os tomates seguem para a aspersão realizada no equipamento H110.0254 A tubulação utilizada./ = 500 × L× ! V/W 1000 W1000 × a6QMRQ6² Considerando que se deseja utilizar uma esteira com 0. Admitiu-se uma velocidade de 1m/s./ = 1437 LMW ℎ Para o cálculo do diâmetro da tubulação.. segue então para o a segunda etapa de lavagem. uma esteira com bicos aspersores. `. A corrente 30. temos: `.. H110 – Esteira com bicos aspersores Após a lavagem realizada no tanque. utilizou-se a velocidade econômica em escoamento por gravidade. construída conforme especificações necessárias.51 W 5 Será utilizada uma esteira rolante da empresa Meta Mecânica (ANEXO B).5 × 672W1000 × 0. modelo Chain Conveyor Belt./ = 0.95W0./ = 500 × 1437W1000 1.0254 ² `. representada na Figura 23. que sai da esteira.89 5 0..5 metros de comprimento e. O cálculo da velocidade da esteira é realizado da mesma maneira que anteriormente.65 = !(h(& çã 0.0226 = 0. encontrada na Tabela 11 (ANEXO A).5. Corrente 320 A corrente 320 é a corrente 210 que sai na esteira. Desse modo: VS/ = S. então. á ( SS/.5 × = 3592. Para o cálculo da corrente 220.0254 A tubulação utilizada. Fonte: Do autor. Foi admitido que são necessários 2. E esta ficará recirculando no tanque. para o tanque X110. a água clorada que está no tanque B110 é enviada por gravidade.3 2ª Lavagem Nesta etapa. então.66 !(h(& çã = 0. será de polipropileno com diâmetro de 1 polegada.á ( d 1&e = 2. através da corrente 210. Figura 23 . Corrente 220 Será considerado que o B110 enviará água ao tanque uma vez a cada hora. foi considerada a mesma concentração anterior. Logo: SS/.5 litros de água para cada kg de tomate. A .2.0226 = 0.Representação da segunda etapa de lavagem.50 = 1039 LM W V/ LMW ℎ ³ .89 5 0. pois a quantidade de hipoclorito de sódio é muito pequena.0040 ² × 3600 ÁQ 6 × 4 =i = 0.0714 j !(h(& çã = 0.d 1&e + = 3617.á ( LMW ℎ Estimou-se um tempo de 15 minutos para encher o tanque. então.d 1&e = SS/ = Então: 23. encontrada na Tabela 11 (ANEXO A).95 metros de largura e um k de 1./ 0.38 S. l.95 × 1039 LM = 24. de aproximadamente 14.88 Wℎ 1000 SS/ S.67 = d 1&e 0.0002 × S././.0714 = 2. a vazão necessária é de: SS/ = = 14469. utilizou-se a velocidade econômica em escoamento por gravidade.03 SS/. ÁQ 6 = !(h(& çã SS/W á ( = 0.52 S. então. Para o cálculo do diâmetro da tubulação..95 aWℎ 0. X110 – Tanque com esteira submersa Novamente. para o cálculo da velocidade da esteira utilizou-se a correlação de Liddel (GOMIDE. desse modo. Admitiu-se uma velocidade de 1m/s.5 m³/h./.0254 A tubulação utilizada.25 LMW ℎ A vazão será. temos: .`S/ = 23.1983). será de polipropileno com diâmetro de 3 polegadas. Para fins de cálculo.81 5 0. "! = L× 500 × ! V/W 1000 W1000 × a6QMRQ6² Considerando que se deseja utilizar uma esteira com 0./. será utilizada a massa específica da água.65. Figura 24 .//.2 = 0.87 ³ Para o cálculo do volume real do tanque são utilizadas as dimensões representadas na Figura 24./.68 l. "! = 0. "! = SS/ 1000 + ! Y7 = 191.28 ³ ! # ! = 3.1 = 0.033 2 = 0.95 × 3./. é necessário antes conhecer o volume ocupado pela água e pelos tomates.46 W 5 Como os frutos devem ficar imersos durante 8 minutos (PEREIRA. 2007).Dimensões do tanque X110.2 − 2.95W0. "! 500 × 1437W1000 = 1. Fonte: Do autor.6 LM = 0.95 metros e comprimento de 4.65 × 672W1000 × 0.0254 ² l. Quantidade de tomate presente na esteira: ! # ! _ "! = V/W 60 × m7 ! # ! = ! # ! _ "! Volume necessário para o tanque: % ""á Q5 l.608 ³ V .5 metros. = S 3.2 × 0.. . A largura da esteira é 0. E considerada largura do tanque de 1. o comprimento da esteira será: m7 Q5 Y7 = l...2 × 1.9 × 0. "! × 8 = 3./.1m.68 Para calcular o volume do tanque. d 1&e 24.d 1&e VV/.1 = 3.5 m³/h."(Z Assim: VV/ LMW ℎ = 3592. Corrente 335 Após esta 1 hora de recirculação a corrente 330 segue por gravidade para a estação de tratamento. Corrente 330 Como feito anteriormente.`S/ − S/.25 = 14527 LMW ℎ Então.033 + 0.19 = 0.608 + 0.88 SS/. conforme necessidade calculada.1 × 0. para fins de cálculo. sendo possível desprezá-la. P110 – Bomba Centrífuga . durante 1 hora esta corrente ficará recirculando no tanque X110 a uma vazão de.75 LMW ℎ LMW ℎ LMW ℎ Como leva. sua vazão será de: VV/ = VV/ 0.8 + ! V '( V 0. Na segunda lavagem o restante da sujeira é retirada.`S/ VV/. VV/. A corrente 335 é a própria corrente 330. aproximadamente. 15 minutos para esvaziar o tanque.212 ³ 2 = 3.831 = 4.9 × 1.2 × 1.043 V A esteira será construída."(Z = = = SS/.37 V.69 ú! & ú! & V = 0.ž.50 = 14.95 × 1 = 0. com a empresa Wire Belt Company of America (ANEXO B) e será necessário um inversor de frequência para programar a velocidade calculada. em aço inox. aproximadamente 14."(Z = 3631.19 = 0. O tanque será construído com as dimensões já citadas.2 × 0. será considerada que a quantidade de água absorvida pelo tomate no tanque é muito pequena.831 = 3.212 + 0.8 × 0. foi considerada a corrente como sendo 100% água. pois suas massas são muito pequenas. = p ! • ³W o = 0. a sujeira e o hipoclorito de sódio estão somados à água.068 5 . A tubulação da bomba P110 foi calculada a partir do diâmetro nominal com uma perda de carga permissível para 100 metros de tubulação. composta de água.0714 % ""á "(%çã 0. até porque as demais concentrações são relativamente baixas. hipoclorito de sódio e sujeira.5 m³/h.81 5 0. Para fins de cálculo da vazão.93 = 0.068 × 0. de acordo com a Tabela 11 (ANEXO A). logo: p ! = 3.001 LMW ×o . sendo: Então: Cálculo do fato de Fanning: = 65461 = 0.07793 Cálculo da velocidade real: & • = 0. para um p = 3 5 .84 ⁄o Cálculo da perda de carga para ∆P100: Para o cálculo do número de Reynolds: = yáz{| ×-}~|• ×stuv € .0040 % ""á = q % ""á r×stuv ² w x = 77.0254 De acordo com a Tabela 12 (ANEXO A).0254 = 0. tem-se um = 3. Deste modo. a velocidade recomendada para água na sucção de bombas é de 1 m/s. • Cálculo do diâmetro: "(%çã = 1 ⁄o p. = i 4× j× p.0714 = 2. a vazão da bomba foi arredondada para 14. Para determinar a velocidade recomendada. A vazão necessária é a da corrente 330: VV/ = 14527 LMW ℎ Para fins de cálculo. A classe de tubulação foi 40 S.70 A vazão da bomba P110 refere-se a corrente 330. principalmente.469 × 0. logo: p ! = 2. O diâmetro da tubulação será de 3 in.5 ⁄o % ""á 4× pS = i j× pS = p ! • = 0.0254 De acordo com a Tabela 12 (ANEXO A).0942 ‹6Q = 0.0583 % ""á "% 0.// + q x ˆ‰ † S Y7 = 100 # stuv /. porém as tubulações para transporte das correntes compostas.0254 = 0.70 = 1.001 LMW ×o .‡ ƒ ! × 100000 á ( = 0. sendo: Então: = 80883 Cálculo do fator de Fanning: S = 0.0583 = 2. × 1 /.71 = .0627 Cálculo da velocidade real: & • = 0.02 = 0.Sƒ×„… stuv Q5 S×% # ∆ .5 5 . tem-se um = 2. de água serão de polipropileno.469 5 . ∆ = 0. a velocidade recomendada é de 1. pois o mesmo apresentou uma perda de carga dentro da faixa permitida (até 0. para um p = 2.29 5 0.5 m/s: "% = 1. •−4 × a7M ‚ .0040 ³Wo = q % ""á r×stuv ² w x = 62.1 bar).// = m7 .02 . • Para a descarga da bomba.0052 × &² Os cálculos foram feitos para tubulações de aço inox.29 ⁄o Cálculo da perda de carga para ∆P100: Para o cálculo do número de Reynolds: = yáz{| ×-}~|• ×stuv € . as perdas devido ao atrito da tubulação de sucção e de recalque e as perdas por acessórios.Sƒ×„Œ stuv Q5 S×% # ∆ /.23 – 0.# = ∆ "(%çã = 0. • Potência da bomba P100 Para o cálculo da potência. é preciso considerar a altura geométrica.72 = S ∆ •−4 × a7M ‚ .3 = 0. E.5 in.75 1000 × 9. A tubulação aqui.71 Para o cálculo da perda de carga nos acessórios para a sucção da bomba.// ƒ ! × 100000 á ( = 0.81 =∆ . também será de polipropileno.9 m6 As perdas devido ao atrito da tubulação de sucção e recalque são calculadas da seguinte maneira: ∆ ∆ "(%çã ∆ % &'( ∆ ∆ • %çã =∆ .27 ‹6Q = 0. é preciso primeiramente determinar os acessórios que serão usados na tubulação.# = 3.7 bar). primeiramente é preciso calcular a altura manométrica.96 1000 × 9. pois o mesmo apresentou uma perda de carga dentro da faixa permitida (0. Estes valores podem ser conferidos na Tabela 8.//. Para o cálculo da altura geométrica é necessário conhecer a altura de descarga e a de sucção: ℎ = 1. .‡ + q x ˆ‰ † S Y7 = 100 # stuv ."(%çã "(%çã .2 − 0.# % &'( .2 "% ℎ ℎ"(%çã = 0. para isso.# × 100000 = 9420 6 = % &'( × 100000 = 27000 6 ∆ % &'( = 2.// m7 . juntamente com seus coeficientes de perda de carga (K). =∆ "(%çã . de acordo com Perry (1980).//.0051 × &² Com base nos cálculos conclui-se que o diâmetro da tubulação será de 2.3 = 1. = × 1 /.81 +∆ % &'( . 313 % ""ó " Através do catálogo de bombas da Omel (ANEXO A).73 Tabela 8 ."(%çã Para o cálculo da perda de carga nos acessórios para o recalque da bomba. determinam-se primeiramente os acessórios que serão usados. ".25" Para o cálculo do NPSH disponível.6700 = 0.6 ! = 6.4 Ʃ 7.9 Fonte: Perry. é preciso conhecer a pressão do sistema.0331 ".92 Fonte: Perry. a perda de carga total no escoamento pela tubulação de sucção e a pressão de vapor.81 = 0.Acessórios de tubulação com seus coeficientes de perda de carga. 1980.75 1 válvula globo 6.0331 + 0. o NPSH requerido e o diâmetro do rotor: ƞ = 56% ’k = 5. • Cálculo da pressão do sistema: . Tabela 9 . Acessórios K 2 curvas 90° 2x0."(%çã % ""ó Ʃ• × &² 2 × 9. 1980.75 1 válvula gaveta 0.Acessórios de tubulação com seus coeficientes de perda de carga. foi determinada a eficiência. % &'( % &'( Ʃ• × &² 2 × 9. Acessórios K 1 curvas de 90° 0. também de acordo com Perry (1980).17 Ʃ 0.0 1tê padrão 0. Estes valores podem ser conferidos na Tabela 9. ∆ Então: ∆ ℎ# ∆ % ""ó % ""ó % ""ó " #é! % ". a altura de sucção. ∆ % ""ó ∆ = ".81 = 0.67 = 0.7031 =ℎ ℎ# = +∆ #é! % • %çã +∆ = 5. / #é! % = 0. Para o cálculo da potência da bomba: = á ( × × ℎ# 367000 × ƞ œ."(%çã ℎ" = 0.3748 × 1./ = 1. considera-se uma margem de segurança de 15%.15 × 0.# +∆ % ""ó ".5097 = 0. = −46.9931 Cálculo da pressão de vapor: A pressão de vapor foi determinada pela equação de Antoine.1834 - .81 ℎ"(%çã = 0. pois o NPSH disponível é maior que o NPSH requerido.3 Cálculo da perda de carga total no escoamento na sucção: ℎ" = ∆ "(%çã . onde os valores das constantes foram retirados do Cremasco (2002). œ.3748 L• = 0.5097 m Para a determinação da potência final da P110. 25°C..81 - Cálculo do NPSH disponível: = ’k = ℎ/ + ℎ"(%çã − ℎ" − ’k = 9.3175 1000 × 9. o motor escolhido é o de 3/4 cv. aproximadamente.3036 š. Corrente 40 A corrente que sai do tanque..36 = 0.# = ”P •… –… —˜… ›.194 1000 × 9. a bomba não irá cavitar. = 3816.74 ℎ/ = • • = 1 ‹6Q × 100000 = 10. - ™ = 18.13 = 23. = 298• × 133. é então calculada: .# Deste modo. e a temperatura é de.3636 kM .5861 m De acordo com a Tabela 13 (ANEXO A) de potências nominais padronizadas.32 = 0. limpa.44 - - • . tem-se: w/. será necessário um triturador. o volume necessário é de: ŸS// = 1351. O triturador não deve partir as sementes. A . Para isto. então. que deverão ser separadas da polpa.75 w/ = V/ − VV/. Fonte: Do autor."(Z ! " = 71. Figura 25 .15 . conforme Figura 25. numa etapa posterior. 2007).5 = 1.29 ³ 1046. os tomates limpos devem ser partidos em pedaços de maneira que não se quebrem as sementes. juntamente com a pele.63 w/ Deste total. A corrente que passa pelo triturador é a corrente 40. desse modo.Representação da etapa de trituração dos tomates. o tomate é triturado.2. pois estas afetarão negativamente a textura do produto e dificultarão o trabalho nas próximas operações (LUCAS. w/. Z200 – Triturador Aqui.4 & [" # & ! # ! LMW ℎ LMW ℎ = 1351.13 = 1422.50 LMW ℎ Trituração Nesta etapa. Deste modo. Corrente 50 O tomate sai do triturador na mesma composição e quantidade da Corrente 40.75 . volume de 2 m³. B200 – Tanque de espera O tanque de espera receberá o tomate triturado vindo da corrente 50 e terá um tempo de estocagem muito pequeno. Ou seja: ž/. para um tanque de espera.76 O triturador escolhido é o modelo JD-PS-2 da marca Shanghai Jiadi Machinery (ANEXO B). = w/ & [" # & ! " LMW ℎ = 1351. ž/.63 = 1. Para o cálculo do volume do tanque é necessário conhecer a massa específica do tomate triturado.50 ! # ! = 1422. Após este curto período de armazenamento.15 V Wℎ Para uma maior segurança e folga na operação do tanque B200. A capacidade de produção é 2000 kg/h. adota-se uma margem de segurança de 25%.36 1046. esta. foi determinada experimentalmente a massa específica do molho de tomate e. a corrente segue para a bomba P200.13 LMW ℎ LMW ℎ O tomate triturado segue. então: ! ! & = US// 0. = ! # ! ž/ w/. foi utilizada para todos os dimensionamentos a partir do momento em que o tomate encontra-se triturado. porém agora triturado.15 ! # ! Cálculo do volume do tanque B200: US// US// = = # &T LMW V ž/ ! # ! 1422. então. Como este valor não foi encontrado. o valor da massa específica encontrado é: # &T = 1046.63 = 71. & & [" # ! " = w/. Potência de 3 W. œS// # &T ! # ! 1422. .75 V Será necessário um tanque com volume final de.63 kg/h de tomate.&. a bomba escolhida é da linha Bombas NEMO. e de acordo com a vazão calculada. 2 m³.81 0. então pode-se dizer que a vazão mássica da bomba será de: #á"" % .15 V Wℎ Achada a bomba conforme catálogo da empresa Netzsch (ANEXO B). • Cálculo da vazão da bomba helicoidal P200: Como serão transferidos 1422. As bombas utilizadas possuem um sistema de rosca que otimiza o transporte.œS// = 1422. será de: . P200 – Bomba Helicoidal Para o transporte de correntes que ainda possam conter pedaços de tomate. A bomba P200 tem a função de transferir a massa de tomate que vem do tanque B200 para o trocador de calor W200.&. O tanque será de aço inox. da corrente 50.77 ! ! & = 1. os tomates triturados sofrem um rápido aquecimento com o intuito de inativar as principais enzimas responsáveis pela consistência de polpas e produtos derivados do tomate (PEREIRA. que terá a função de realizar a inativação enzimática. 2007). então.œS// .63 = 1.36 1046. aproximadamente. para um líquido muito viscoso. A inativação enzimática ocorre no trocador de calor W200 (Figura 26).œS// = = #á"" % .5 Branqueamento Nesta etapa.2.36 = 1. serão utilizadas bombas helicoidais. série SF. A .63 LMW ℎ A vazão volumétrica. considerada para fins de cálculo como. • Balanço de energia para o equipamento W200: Para o cálculo do calor necessário em W200. 25°C. A corrente 50 vem com temperatura ambiente.33 LMW ℎ ! # ! ./°1 339724. W200 – Inativador enzimático Nesta etapa. a corrente 50 que vem da bomba P200 deve ser aquecida rapidamente até 85°C.. O vapor utilizado para a transferência de calor tem temperatura de 110°C../°1 = 2230.20 - ¡S// = - ¡S// = - ¡S// ∆ℎ- L WLM ¡S// .63 × 3. Fonte: Do autor.98 ! # ! × & ! # ! L WLM. temperatura ideal a inativação das enzimas necessárias. utilizou-se a seguinte propriedade: & ¡S// = ž/ ¡S// = 3. aproximadamente. ° ×∆ & = 1422..37L• Para verificar a quantidade de vapor necessário: ∆ℎ- .04 2230.20 = 152.98 × \85 − 25^ ¡S// LW ℎ = 339724.Representação da etapa de branqueamento.04 ¡S// = 94..78 Figura 26 . então.03° ln \£¤ ^ Œ¤ Cálculo da área de troca térmica: ¡S// = 339724. S = 110 − 25 = 85° = 110 − 85 = 25° ∆ ∆ #& #& = = ∆ −∆ S …^ ln \∆– ∆–Œ .00 LW ℎ× ²×° #& : ∆ ∆ . referente à combinação de água e óleo. modelo HOT BREAK (ANEXO B). para fins de cálculo. = 230 •W #! Cálculo do ∆ ²×° = 828.79 Para o cálculo da área do trocador.04 = 8. a faixa de coeficiente global de transferência de calor varia de 110 – 350 W/(m². Corrente 60 Após a inativação enzimática a corrente de saída do trocador W200 é denominada Corrente 60. considera-se o coeficiente global de transferência de calor de um trocador de casco e tubos. no Anexo A. 85 − 25 = 49.°C). sendo igual a corrente 50: ¥/.03 O trocador de calor de calor escolhido é um inativador enzimático da empresa Tropical Foods. & [" # ! " = 71. Sua composição não foi alterada.13 LMW ℎ . apresente a faixa de coeficiente global de transferência de calor para este e outros casos. Será construído conforme especificações calculadas. Utilizou-se. A Tabela 14. utiliza-se a seguinte equação: ¡S// = ¡S// ×∆ #& Como a corrente 50 é de um fluido com alta viscosidade. Como é descrito no Incropera (2003).37 ² 828 × 49. & [" # ! " = ž/. a média para os cálculos. sendo necessário o uso de uma bomba helicoidal. & = ! # ! ¥/ ž/.81 0.63 LMW ℎ . • Cálculo da vazão da bomba helicoidal P210: Como serão transferidos 1422. fluido de alta viscosidade com possíveis pedaços de tomate.75 V Será necessário um tanque com volume final de./ US. adota-se uma margem de segurança de 25%. então pode-se dizer que a vazão mássica da bomba será de: #á"" % . B210 – Tanque de espera O tanque de espera receberá a massa de tomate vinda da corrente 60 e terá um tempo de estocagem muito pequeno. que terá a função de separar a polpa do tomate das sementes e peles.80 ¥/.36 1046.15 V Wℎ Para uma maior segurança e folga na operação do tanque B210. P210 – Bomba Helicoidal A situação é semelhante a da bomba P200.63 = 1.œS. = ž/ & ! # ! = 1422. então: ! ! & ! ! & = = US. da corrente 60. para o tanque B210./ = 1422. aproximadamente./ 0. então.36 = 1.63 = 1351.50 LMW ℎ LMW ℎ A corrente 60 segue. O tanque será de aço inox./ = = # &T ¥/ ! # ! 1422. 2 m³. Após este curto período de armazenamento. Cálculo do volume do tanque B210: US.75 1. a corrente segue para a bomba P210. A bomba P210 tem a função de transferir a massa de tomate que vem do tanque B210 para a despolpadeira S200.63 kg/h de tomate. 6 Separação da polpa Nesta etapa.&. Fonte: Do autor. S200 – Despolpadeira Aqui. através da despolpadeira S200 (Figura 27).&.63 = 1. deve sair sem conter peles e sementes. Figura 27 . A . o intuito é que. Durante este processo. já é considerada que a temperatura . para um líquido muito viscoso. a bomba escolhida é da linha Bombas NEMO.36 1046. Desse modo. a corrente 60 que chega à despolpadeira S200 através da bomba P210.15 V Wℎ Achada a bomba conforme catálogo da empresa Netzsch (ANEXO B).œS. será de: . posteriormente.81 A vazão volumétrica. que são indesejadas no produto final.œS. série SF. que é consideravelmente rápido. a polpa seja separada das sementes e peles para.Representação da etapa de separação da polpa. ser concentrada. a massa de tomate ainda possui as sementes e peles do tomate./ = = #á"" % . então./ # &T ! # ! 1422.œS. Durante o transporte até o equipamento S200. e de acordo com a vazão calculada. ocorre a perda de calor da corrente 60 para o ambiente./ .2. 055 × 1351. 2000 kg/h. & ! # ! = 1351. & [" # ! " = 71.33 ƒ/. então. totalmente em aço inox.&á! " LMW ℎ = 0. Corrente 340 A corrente 60 será. Após armazenamento.50 = 1277.á ( [."ó& " = 0. Considera-se que toda a concentração de peles e sementes seja removida: Vw/ = ¥/. A corrente de rejeitos corresponde a corrente 340. em seguida será transportada pela bomba P220 para o evaporador W210. Lembrando que inicialmente foi dito que 5.50 = 74. O modelo será similar ao TF BR 300. então. a corrente segue para a bomba P220. e uma corrente com a polpa de tomate que será concentrada. Cálculo do volume do tanque B220: USS/ = # &T ƒ/ ! # ! este curto período de . Durante a separação da polpa.17 LMW ℎ B220 – Tanque de espera O tanque de espera receberá a polpa de tomate vinda da corrente 70 e terá um tempo de estocagem muito pequeno.13 LMW ℎ Corrente 70 A corrente 70 corresponde à polpa de tomate que continua no processo. separada em uma corrente de rejeitos. porém será construído para uma capacidade inferior. Sua quantidade será idêntica a quantidade de polpa presente na corrente 60: ƒ/ = ¥/.945 × 1351. admite-se que a temperatura caia de 75°C para 70°C. composta de peles e sementes.50 LMW ℎ Esta corrente segue para o tanque B220.5% da polpa de tomate correspondem a sólidos: ƒ/. A despolpadeira escolhida é da marca Tropical Food (ANEXO B).82 caia de 85°C para 75°C. œSS/ = = #á"" % . que terá a função de concentrar a polpa de tomate. composta de polpa de tomate.50 kg/h de tomate.œSS/ . deverá ser concentrada para obtenção do produto desejado.29 1046.75 V Será necessário um tanque com volume final de. A bomba P220 tem a função de transferir a polpa de tomate que vem do tanque B220 para o evaporador W210.75 1. então. Nesta etapa. O tanque será de aço inox. então pode-se dizer que a vazão mássica da bomba será de: #á"" % . P220 – Bomba Helicoidal A situação é semelhante a da bomba P200. então: ! ! & ! ! & = = USS/ 0.7 Evaporação A corrente 70.15 V Wℎ Para uma maior segurança e folga na operação do tanque B220. série SF.&. A . para um líquido muito viscoso. . e de acordo com a vazão calculada.29 = 1. • Cálculo da vazão da bomba helicoidal P220: Como serão transferidos 1351.2. adota-se uma margem de segurança de 25%.50 = 1.&. aproximadamente. 2 m³. a concentração ocorre no evaporador W210 (Figura 28).œSS/ = 1351. será de: .29 1046.œSS/ # &T ! # ! 1351.15 V Wℎ Achada a bomba conforme catálogo da empresa Netzsch (ANEXO B). sendo necessário o uso de uma bomba helicoidal.83 USS/ = 1351.72 0.50 = 1. da corrente 70. a bomba escolhida é da linha Bombas NEMO. fluido de alta viscosidade com possíveis pedaços de tomate.50 LMW ℎ A vazão volumétrica. 87 LMW ℎ × §/ §/ = 0.63 W210 – Evaporador de simples efeito LMW ℎ .07 × 1061."ó& " × ƒ/ = ¦§/.á ( [.87 − 74. Sendo assim: ¦ƒ/.07 × §/ Destes: §/.50 − 1061.33 = 987.54 LMW ℎ Corrente 350 A água evaporada da polpa de tomate corresponde a corrente 350 e não será mais utilizada no processo.&á! " LMW ℎ = 1061.33 §/.Representação da etapa de evaporação. lembrando que a corrente 70 possui 5.5%. Fonte: Do autor.84 Figura 28 . Assim: Vž/ Vž/ = ƒ/ − §/ = 1351. Deseja-se que a corrente 80 possua 7% de sólidos.50 = 0."ó& " 0.87 = 74.87 = 289."ó& " = 1061. Corrente 80 A corrente 80 corresponde a polpa de tomate concentrada após passar pelo evaporador W210.055 × 1351. de modo que se conservem as propriedades desejadas do tomate e se proporcione uma maior estabilidade do produto final./ = ¡S. O vácuo produzido no sistema é projetado de acordo com a pior condição do processo. a evaporação deve ser feita num sistema a vácuo. 2007). No caso. ° = 3. • Cálculo do balanço de energia do evaporador W210: Para o cálculo do calor necessário no evaporador W210 foram utilizados os seguintes dados: & & = 3. possui 5. Para que seja possível a concentração na temperatura de 65°C (inferior a temperatura de ebulição da água).63 × 2618.5% de sólidos para 7% de sólidos.91L• A quantidade de vapor necessária é calculada da seguinte maneira: .24 L WLM. O evaporador funcionará com vapor a 110°C. não sendo necessário o aquecimento da polpa. ° ר Y WLM \Y6‹ a6o 6 7Q − Vž/ = 65° ^ Obtendo-se o seguinte resultado: ¡S.98 ! # ! ! # ! % % ℎVž/ = 2618.24 + 1061. Esta concentração não pode ser realizada em altas temperaturas. assim.567 ! ℎ = L L WLM.98 × \65 − 0^ ¡S. ou seja. a bomba de vácuo será projetada em função da temperatura de ebulição do solvente.50 × 3. Durante o transporte da despolpadeira S200 para o evaporador W210.89 ¡S./ Vž/ = × ℎVž/ + × & Vž/ §/ × × ℎVž/ + & ! # ! ×\ ƒ/ §/ × ℎ§/ − ! # ! % − •^ % ƒ/ ! × ℎƒ/ ×\ §/ − •^ − ƒ/ = 289.85 Aqui. é considerada que ocorra uma perda de calor para o ambiente. o intuito é concentrar a polpa de tomate que. onde a temperatura e a pressão forem menores.87 × 3. a temperatura aconselhada é de 65°C (PEREIRA. a temperatura de entrada do evaporador é admitida como aproximadamente 65°C.567 × \65 − 0^ − 1351./ LW ℎ = 181./ = 654876. inicialmente./ ¡S. / ×∆ #& Para realizar a concentração é utilizado um evaporador vertical de tubo de película descendente com simples efeito.89 2230. Para o cálculo será considerada a média: = 400 © #! Cálculo do ∆ W Y² × °š = 8176./ = ¡S./ = 654876../ - ¡S. simples efeito e menor capacidade de produção.70 #& : ∆ ∆ Então: ...°F) (LUDWIG.20 - ¡S.89 = 1. A faixa de variação para o coeficiente global de transferência de calor para o evaporador de tubo longo com circulação natural é de 200 a 600 BTU/(ft²./°1 = 2230.70 × 45 O evaporador escolhido é da empresa Tropical Food (ANEXO B). =∆ S = ∆ = 45° Cálculo da área de troca térmica: ¡S./ = = ∆ℎ- L ¡S.86 ∆ℎ- . utiliza-se a seguinte equação: ¡S.64 LMW ℎ Para o cálculo da área do evaporador./ - ¡S.. 1964).78 ² 8176.20 = 293. ou seja. Será construído conforme especificações calculadas./°1 654876./ WLM . S ∆ LW ℎ× ²×° = 110 − 65 = 45° = 110 − 65 = 45° ∆ #& . W220 – Condensador . referente a corrente 350. ° á ( ×∆ = 21791.18 = Vž/ × L WLM.°C).05L• ¡SS/ Para verificar a quantidade de água a 25°C necessária: á ( ¡SS/ á ( ¡SS/ = = á ( ¡SS/ á ( ¡SS/ ×∆ • 21791. a faixa de coeficiente global de transferência de calor varia de 1000 – 6000 W/(m².67 LMW ℎ Para o cálculo da área do trocador. 65°C. = 1000 •W #! Cálculo do ∆ ²×° = 3600. apresente a faixa de coeficiente global de transferência de calor para este e outros casos. A corrente 350 vem com a temperatura em que foi evaporada. Assim: ¡SS/ ¡SS/ á ( = 4.76 4. A Tabela 14.18 × \45 − 25^ = 260.76 LW ℎ Vž/ = 289. Como é descrito no Incropera (2003).63 × 4. no Anexo A. Para condensá-la será utilizada uma corrente de água a inicialmente 25°C e com temperatura de saída estimada a 45°C. A temperatura de saída que será considerada para a água a ser condensada será de 47°C. será usado o coeficiente global de um condensador de vapor de água com água nos tubos. S = 65 − 45 = 20° = 47 − 25 = 22° LW ℎ× ²×° .00 #& : ∆ ∆ . utiliza-se a seguinte equação: ¡SS/ = ¡SS/ ×∆ #& Como a corrente 350 é água.87 Este equipamento terá a função de condensar a porção evaporada da polpa de tomate.18 × \65 − 47^ ¡SS/ = 6. e de acordo com a vazão calculada.98 P230 – Bomba de vácuo A bomba de vácuo P230 gera vácuo no evaporador W210. então pode-se dizer que a vazão mássica da bomba será de: #á"" % .&. para que a água da polpa de tomate evapore a 65°C.87 = 1.87 kg/h de tomate. então.œSw/ = 1061.87 LMW ℎ A vazão volumétrica. ir para o tanque de mistura R300.&.01 1046. para um líquido muito viscoso. onde ficará estocada para. em seguida. será de: . a bomba escolhida é da linha Bombas NEMO. da corrente 80.98° ln (Œª ) ŒŒ Cálculo da área de troca térmica: ¡SS/ = 21791.88 ∆ ∆ #& #& = ∆ = −∆ S … ln (∆– ) ∆–Œ . . P240 – Bomba Helicoidal A situação é semelhante a da bomba P200.œSw/ # &T ! # ! 1061. 20 − 22 = 20.3 ² 3600 × 20. • Cálculo da vazão da bomba helicoidal P240: Como serão transferidos 1061. série SF.œSw/ = = #á"" % .œSw/ .15 V Wℎ Achada a bomba conforme catálogo da empresa Netzsch (ANEXO B). fluido de alta viscosidade com possíveis pedaços de tomate. sendo necessário o uso de uma bomba helicoidal. A bomba P240 tem a função de transferir a polpa de tomate concentrada que vem do evaporador W210 para o tanque B300.76 = 0. alho.87 = 1. a polpa de tomate já concentrada será misturada a corrente de ingredientes (sal.2. Figura 29 . diferentemente do resto do processo. Esta etapa.Representação da etapa de mistura e cozimento.75 1.01 = 1. 1.89 A .87 kg para cada batelada. etc) e cozida (Figura 29). Atingindo a composição final do molho que seguirá para as etapas de acabamento. Fonte: Do autor. então: ! ! & ! ! & = = UV// 0. A corrente segue então para a bomba P300 que a levará ao tanque de mistura R300.75 V Será necessário um tanque com volume final de. cebola.15 V Wℎ Para uma maior segurança e folga na operação do tanque B300. será realizada em bateladas. Cálculo do volume do tanque B300: UV// UV// = = "! % # &T ! # ! 1061. salsa.01 1046. O tanque será de aço inox.8 Mistura/Cozedura Nesta etapa. adota-se uma margem de segurança de 25%. . B300 – Tanque de espera O tanque de espera receberá a polpa de tomate concentrada vinda da corrente 80 e. aproximadamente.5 m³. serão estocados 1061.35 0. fluido de alta viscosidade com possíveis pedaços de tomate. para um líquido muito viscoso.œV// # &T ! # ! 4247. sendo necessário o uso de uma bomba helicoidal.90 P300 – Bomba Helicoidal A situação é semelhante a da bomba P200. Corrente 240 A corrente 240 corresponde a corrente de ingredientes para o preparo do molho de tomate e possui composição de modo que o produto final tenha a receita conforme Tabela 10.20 Cebola fresca (moída) 5.48 = 4. A bomba P300 tem a função de transferir a polpa de tomate concentrada que vem do tanque B300 para o tanque de mistura R300.25 = A vazão volumétrica.87 kg de polpa de tomate em 0. série SF.02 Fonte: TECALIM.25 h. a bomba escolhida é da linha Bombas NEMO.50 Açúcar cristal 0.48 Wℎ 0. Ingredientes da formulação % de consumo Tomate fresco 93.œV// 1061.06 1046. . e de acordo com a vazão calculada. que terá misturar e cozinhar o molho de tomate.15 V Wℎ Achada a bomba conforme catálogo da empresa Netzsch (ANEXO B).Formulação para produção de molho de tomate tradicional.20 Glutamato monossódico 0. então pode-se dizer que a vazão mássica da bomba será de: #á"" % . Tabela 10 .04 Salsa em flocos 0.02 Óleo de soja refinado 1.&.00 Alho em pó 0.&.œV// . então. será de: .œV// = = #á"" % .02 Sal refinado 0. 2008. • Cálculo da vazão da bomba helicoidal P300: Como deverão ser transferidos 1061.87 LM = 4247. 98 Vw/ = 5.ó& " Z Vw/.98 = 0.% h & • = "% Vw/.98 = LMW ℎ = 57. .0698 × 1141.46 Vw/ 0.02 × 6.04 × 6.5 × 6. então a quantidade necessária da corrente de ingredientes será: Vw/ = 0. R300 – Tanque de mistura A polpa de tomate na corrente 80 já se encontra nas condições desejadas para o preparo do molho de tomate.50 kg/h.08 = 0.20 × 6. çú% % "! & = Vw/.98 5 × 6. Este tanque terá um volume de 1 m³." & • = Vw/.98 LMW ℎ LMW ℎ = 0.68 LMW ℎ 0.23 LMW ℎ B310 – Tanque de armazenamento A mistura de ingredientes que originará a corrente 340 é armazenada no tanque B310. garantindo que haja mais do que a quantidade necessária por batelada: 79. dos quais 6.98% correspondem aos ingredientes. 1 m³. &T # ó = Vw/. O tanque será de aço inox. então.98 0. aproximadamente.02 × 6. a adição dos demais ingredientes e o cozimento da mistura.91 Como se deseja obter uma produção de 1141. faltando.23 Vw/ LMW ℎ LMW ℎ = 13." &" # •& % " Vw/. Será necessário um tanque com volume final de.28 Dos quais: Vw/.50 Vw/ = 79.98 = • ""ó % Vw/ Vw/ 1. &(! # ! # 0.2 × 6.71 Vw/ = 2.70 Vw/ LMW ℎ = 0.68 kg. Este possui as seguintes informações: Volume: 500 gal Pressão interna: 6 bar Pressão da jaqueta: 4.45 0. Na parte “sal” foi englobada toda a parte em pó da corrente 240.68 1046. foi necessário o cálculo do Cp médio para o posterior cálculo do calor necessário.75 1. No tanque R300.15 = 1. série RS-48. então: ! ! & ! ! & = ! ! & = †V// 0. .43 m² Material: Aço Inox Para o cálculo do calor necessário no reator de mistura R 300 foram utilizados os seguintes dados: Como a corrente 240 é composta de vários ingredientes. admitindo que haja perda de calor durante a espera e a etapa de chegada ao tanque misturador R300.05 M6a V De acordo com o catálogo Pfaudler (ANEXO B).92 A polpa de tomate sai do evaporador W210 com temperatura de 65°C. Para o cálculo do Cp médio considerou-se os principais ingredientes: cebola.09 = 1. incialmente a 25°C. de maneira que vapor a 110°C aqueça a mistura até a temperatura de 75°C.87 + 79. óleo de soja e sal. será utilizado o modelo SB81-500-2. • Cálculo do volume do reator de mistura R300: †V// †V// = = †V// §/ + # &T Sw/ ! # ! 1061. O agitador é responsável pela mistura e o tanque é encamisado. ela chegará a uma temperatura aproximada de 45°C.09 V Wℎ Para uma maior segurança e folga na operação do tanque R300.75 = 383. os demais ingredientes são adicionados à polpa de tomate através da corrente 240. adota-se uma margem de segurança de 25%.8 bar Área de troca térmica: 7. 63% h & = §/ × ×∆ §/ §/ + Sw/ × ! = 45° ! Sw/ = 25° ×∆ Sw/ = 1061./°1 = 2230. − YS − .42 ∆ℎ- L .60° (temperatura média de entrada do molho de tomate) S = 75° (temperatura de saída do molho de tomate) Y..93 " & = 0.722 Sw/ Sw/ §/ = 3.567 L L L WLM × ° ¦% WLM × ° ¦ó& WLM × ° ¦" = 17. †V// †V// = 71..93 % h & = 3.7163 × 3.1719 × 1.567 × \75 − 45^ + 79.15 †V// LW ℎ = 34..93 + 0./°1 125821. = 0.722 L WLM × ° Sw/.87 × 3.0698 × 25 + 0..95 L• A quantidade de vapor necessária é calculada da seguinte maneira: ∆ℎ- • .18% = 0. S = × × × Sendo que: .19% & = 11.68 × 3.06 × \75 − 25^ †V// = 125821. WLM × ° §/.20 WLM †V// - †V// = - †V// = - †V// = 56.9302 × 45 = 43. = 110° (temperatura de entrada do vapor na jaqueta) .75 2230.1118 × 0.7 + 0.06 = 3.7 L ó& = 1.20 LMW ℎ Cálculo do tempo de batelada: = ′ = = × × Y = × ×∆ Integrando a equação. temos: a Y. ‡/ = & ! " ! # ! ‡/.°C)) Deste modo: = 0. ‡/. que sai do tanque de mistura e aquecimento. considerando que também estará sendo feita a agitação. A bomba P310 tem a função de transferir o molho de tomate que sai do tanque de mistura R300. corresponde a corrente denominada 90.567 = 3. onde o molho fica armazenado e posteriormente segue para a bomba P400.06 + 0.28 ℎ Este é o tempo que levará para o aquecimento do molho de tomate.53 L WLM × ° = 7. e com uma viscosidade média alta é na faixa de 340-910 J/(s.9302 × 3. e dos demais ingredientes adicionados através da corrente 240.m². sendo necessário o uso de uma bomba helicoidal. = = ! " ‡/ Sw/ §/ = 79.94 YS = 110° (temperatura de saída do vapor na jaqueta) # &T ! # ! = 0.87 + = 1141. fluido de alta viscosidade com possíveis pedaços de tomate.55 ‡/. proveniente da corrente 80. o tempo considerado para ambos os processos será de 0. sendo que a temperatura deverá ser controlada para não ultrapassar os 75°C. corrente 90. A corrente é composta da polpa de tomate.5 h.0698 × 3. Corrente 90 O molho de tomate.43 ² (área de troca térmica) = 1224 LW ℎ× ²×° (segundo Perry. . para o tanque B400. contendo vapor na jaqueta.68 LMW ℎ = 1061. o coeficiente global de transferência de calor para um reator jaqueta. & LMW ℎ LMW ℎ ! # ! P310 – Bomba Helicoidal A situação é semelhante a da bomba P200. Deste modo: ‡/. 95 • Cálculo da vazão da bomba helicoidal P310: Como deverão ser transferidos 1141.55 LM = 4566.25h.9 Homogeneização Nesta etapa o molho de tomate já cozido passa por um homogeneizador (Figura 31). B400 – Tanque de espera .œV. a bomba escolhida é da linha Bombas NEMO. então pode-se dizer que a vazão mássica da bomba será de: #á"" % .œV.Representação da etapa de homogeneização. onde se fragmentam finamente os sólidos em suspensão.&. e de acordo com a vazão calculada.2 = 4. Aumenta-se. a viscosidade do molho.15 V Wℎ Achada a bomba conforme catálogo da empresa Netzsch (ANEXO B).&./ = 1141.55 kg/h de molho de tomate em 0. então. obtendo-se uma textura mais suave (LUCAS.25 A vazão volumétrica. A . Fonte: Do autor. série SF. assim. para um líquido muito viscoso.2 Wℎ 0.36 1046.2.œV. será de: . Figura 30 .œV./ = = #á"" % ./ # &T ! # ! 4566. 2007)./ . onde o molho será homogeneizado. para o homogeneizador X400. então pode-se dizer que a vazão mássica da bomba será de: #á"" % .&. • Cálculo da vazão da bomba helicoidal P400: Como deverão ser transferidos 1141.09 ³ 1046. fluido de alta viscosidade com possíveis pedaços de tomate. corrente 90.w// .55 kg/h de molho de tomate.55 LMW ℎ A vazão volumétrica. a corrente segue para a bomba P400.55 = 1. O tanque será de aço inox.55 = 1.15 = Para uma maior segurança e folga na operação do tanque B400.09 1046.5 m³. aproximadamente.96 O tanque de espera receberá o molho de tomate vindo da corrente 90 e terá um tempo de estocagem muito pequeno.&.œw// = = #á"" % .15 V Wℎ . Após este curto período de armazenamento.45 0. Cálculo do volume do tanque B400: Uw// = # &T UV./ # &T ‡/ ! # ! = ¬ ! # ! LMW V 1141. então: ! ! & ! ! & = = Uw// 0. adota-se uma margem de segurança de 25%.09 = 1.75 1. então. 1.œw// # &T ! # ! 1141. P400 – Bomba Helicoidal A situação é semelhante a da bomba P200. sendo necessário o uso de uma bomba helicoidal. A bomba P400 tem a função de transferir o molho de tomate que sai do tanque B400.75 V Será necessário um tanque com volume final de. será de: .œw// = 1141. 1955) e já não são mais considerados pedaços de tomate presentes. aonde serão fragmentados os possíveis sólidos em suspensão. utiliza-se a bomba centrífuga. a bomba escolhida é da linha Bombas NEMO. O qual possui as seguintes informações: Vazão máxima: 2 #T Pressão de operação: 200 ‹6Q Potência do motor: 15 L• Material: aço inox Corrente 100 A corrente que sai do homogeneizador é a mesma corrente que entra. X400 – Homogeneizador Após a mistura ser aquecida e misturada.55 = 79. se a viscosidade do fluido for maior que 100 cp. . 186 cp (HAND et al.87 LMW ℎ LMW ℎ P410 – Bomba de Deslocamento Positivo Segundo Perry (1980). ela ainda passará por um homogeneizador.//. & ! " ! # ! . ‡/.97 Achada a bomba conforme catálogo da empresa Netzsch (ANEXO B).//. Deste modo: . série SF. a viscosidade do fluido é de. para um líquido muito viscoso. Como na bomba P410. aproximadamente. O homogeneizador escolhido é da série MCHELANGELO.68 LMW ℎ = 1061. modelo HA31015. do fornecedor BERTOLI (ANEXO B). se a viscosidade for menor que 100 cp. utiliza-se a bomba de deslocamento positivo. então a bomba utilizada é de deslocamento positivo. deixando o molho mais homogêneo. e de acordo com a vazão calculada. ‡/ ! " & ! # ! = 1141. . caso contrário.// = = = ‡/. w. .55 = 1./ = = #á"" % . Fonte: Do autor.2.98 A bomba P410 tem a função de transferir o molho de tomate que sai do homogeneizador X400./ .55 LMW ℎ A vazão volumétrica.Representação da etapa de pasteurização/resfriamento. a bomba escolhida é da linha Bombas NML.œw. para um líquido muito viscoso.œw.œw.10 Pasteurização/Resfriamento O molho de tomate já homogeneizado deve ser pasteurizado para estabilizar o produto sob o ponto de vista microbiológico. A corrente 100 que sai do homogeneizador segue.15 V Wℎ Achada a bomba conforme catálogo da empresa Netzsch (ANEXO B).&. então. então. Figura 31 ./ = 1141. e de acordo com a vazão calculada.09 1046. onde será pasteurizado (Figura 32).55 kg/h de molho de tomate. então pode-se dizer que a vazão mássica da bomba será de: #á"" % . para o trocador de calor W400. A . onde o molho será pasteurizado./ # &T ! # ! 1141. corrente 100. • Cálculo da vazão da bomba de deslocamento positivo P410: Como deverão ser transferidos 1141. para um trocador de calor tubular.&. será de: . são iguais./. durante 15 a 20 minutos. Para este processo. Deste modo: . E estas.. então. A pasteurização deve ocorrer em temperaturas na faixa de 90 95°C.. representadas na Figura 32.68 LMW ℎ = 1061. & ! " ! # ! . o equipamento a ser utilizado é um Pasteurizador/Resfriador Asséptico de Alta Pressão da empresa Tropical Food (ANEXO B). . para a parte de embalagem e. ‡/.55 = 79. são iguais a corrente 100. da empresa Tropical Food (ANEXO B). posteriormente para o estoque. dispensando a compra de dois trocadores de calor separadamente. que sai do trocador W400./ = = = ./. Esta corrente segue.. Correntes 110 e 120 As correntes 110 e 120. que vem do homogeneizador X400 e o posterior resfriamento da corrente 110. Embalagem Para a parte de embalagem foi escolhida a Enchedeira Asséptica. .S/ ! " & ! # ! = 1141. Este equipamento realiza as duas etapas. modelo EA-1C-BC.S/. por sua vez. O equipamento é feito em aço inox e será construído para que resultem em embalagens do tipo “pouch” de 340g cada.99 W400 e W410 – Trocadores de calor Nestes equipamentos ocorrerá a pasteurização da corrente 100. .87 LMW ℎ LMW ℎ A corrente 120 representa o molho de tomate finalizado e pronto para ser envasado. APÊNDICE B DIAGRAMA DE BLOCOS . 101 . APÊNDICE C LISTA DE EQUIPAMENTOS . 00 m Diâmetro: 3.103 TAG B100 B110 B200 B210 B220 B300 B310 B400 H100 HM100 H110 HM110 P100 PM100 P110 Descrição Tanque de Armazenamento Volume: 40 m³ Pressão: 1 bar Material: Aço Inox Tanque de Armazenamento Volume: 32.01 m³ Altura: 5.35 m³ Material: Aço Inox Tanque de Armazenamento Volume: 1 m³ Pressão: 1 bar Material: Aço Inox Tanque de espera Volume: 1.561 m Vazão: 15 m³/h Motor elétrico 3/4 cv Bomba Centrífuga Material: Aço Inox Altura Manométrica: 5.07 m Pressão: 1 bar Material: Aço Inox Tanque de espera Volume: 1.5 m Velocidade: 0.45 m³ Material: Aço Inox Esteira transportadora Material: PVC Largura: 0.313 m Vazão: 14.95 m Comprimento: 1.81 m³ Material: Aço Inox Tanque de espera Volume: 1.51 m/min Motor elétrico ??cv Bomba Centrífuga Material: Aço Inox Altura Manométrica: 5.72 m³ Material: Aço Inox Tanque de espera Volume: 1.4 m Comprimento: 4 m Velocidade: 3.12 m/min Motor elétrico 1/2 cv Esteira Transportadora Material: Aço Inox Largura: 0.5 m³/h Observação - - - - - - - - - - Com bicos aspersores Fluido: Água e hipoclorito de sódio Fluido: Água e hipoclorito de sódio .81 m³ Material: Aço Inox Tanque de espera Volume: 1. Não dimensionado. Pressão interna: 6 bar Pressão da jaqueta: 4.104 PM110 P200 PM200 P210 PM210 P220 PM220 P230 PM230 P240 PM240 P300 PM300 P310 PM310 P400 PM400 P410 PM410 P420 PM420 R300 S200 W200 Motor elétrico 3/4 cv Bomba Helicoidal Vazão: 1.29 m³/h Motor elétrico ??cv Bomba de Vácuo Vazão: ?? Motor elétrico ??cv Bomba Helicoidal Vazão: 1.09 m³/h Motor elétrico ??cv Bomba de Deslocamento Positivo Vazão: 1. Não dimensionado. Não dimensionado.09 m³/h Motor elétrico ??cv Bomba de Deslocamento Positivo Vazão: 1. Não dimensionado. Não dimensionado.36 m³/h Motor elétrico ??cv Bomba Helicoidal Vazão: 1. Não dimensionado. Não dimensionado.8 bar Cap. necessária: 1422.36 m³/h Motor elétrico ??cv Bomba Helicoidal Vazão: 1. Não dimensionado. Não dimensionado.01 m³/h Motor elétrico ??cv Bomba Helicoidal Vazão: 4. Não dimensionado. Não dimensionado. Não dimensionado.09 m³/h Motor elétrico ??cv Tanque de Mistura Enjaquetado Volume: 500 gal Material: Aço Inox Área de Troca Térmica: 7. Não dimensionado. Não dimensionado. Não dimensionado. Não dimensionado.63 kg/h - . Não dimensionado. Não dimensionado.36 m³/h Motor elétrico ??cv Bomba Helicoidal Vazão: 1. Não dimensionado.06 m³/h Motor elétrico ??cv Bomba Helicoidal Vazão: 4.43 m² Despolpadeira Material: Aço Inox Capacidade: 2000 kg/h Inativador Enzimático Não dimensionado. - - Cap.1 m Altura do Tanque: 1. da Esteira: 4.2 m Largura da Esteira: 0.78 m² Condensador Área: 0.3 m² Trocador de Calor Área: ?? m² Trocador de Calor Área: ?? m² Tanque com Esteira Submersa Material: Aço Inox Largura do Tanque: 1. do Tanque: 4.105 W210 W220 W400 W410 X100 X110 X400 Z200 Material: Aço Inox Área: 8. da Esteira: 4.5 m Velocidade: 0.37 m² Evaporador de Simples Efeito Material: Aço Inox Área: 1.48 m/min Tanque com Esteira Submersa Material: Aço Inox Largura do Tanque: 1. necessária: 1.09 m³/h Cap.1 m Comp.5 m Velocidade: 0.95 m Comp.1 m Altura do Tanque: 1.95 m Comp.1 m Comp. do Tanque: 4.29 m³/h . necessária: 1.2 m Largura da Esteira: 0. Não dimensionado.46 m/min Homogeneizador Material: Aço Inox Capacidade: 2 m³/h Triturador Volume: 2 m³ Capacidade: 2000 kg/h Material: Aço Inox A vácuo Não dimensionado. APÊNDICE D LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO E UTILIDADES 107 D - 1 LISTA DE INSTRUMENTAÇÃO TAG GA 10 20 30 40 LM+L1000 L1010 NM +N1000 N1010 N1020 N1030 N1040 N1050 NO+AN1000 N1010 N1020 N1030 N1040 N1050 SIC 1000 1010 1020 1030 VG 10 20 30 40 50 60 Instrumento Quantidade Observação Válvula gaveta 4 - Acionador de nível manual. 2 Painel local. Acionador elétrico manual. 6 Painel local. Acionador elétrico, iluminação e alarme. 6 Painel local. Inversor de frequência, indicação e controlador. 4 Painel local. Válvula globo 6 - D - 2 LISTA DE UTILIDADES Utilidades Água Combustível caldeira Energia elétrica Vapor saturado 110°C (caldeira) Capacidade 9012,96 kg/h + equipamentos não dimensionados Não calculado Não calculado 445,97 kg/h + equipamentos não dimensionados APÊNDICE E FLUXOGRAMAS DE PROCESSO . . . . APÊNDICE F DIAGRAMA DE TUBULAÇÃO E INSTRUMENTAÇÃO . . APÊNDICE G LAYOUT . . ANEXO A DADOS UTILIZADOS PARA CÁLCULO . 05 .25 0.1 cv ¼ 1/3 ½ ¾ 1 1½ .0627 3 3. estão apresentadas as velocidades econômicas de líquidos de processo na indústria com as perdas de carga máximas permitidas para 100 metros de tubulação.Potências nominais padronizadas. foram retirados os valores de potências nominais padronizadas. dispostos na Tabela 13.067 0.469 0.0350 1½ 1.380 0.0779 3½ 3.5 – 1.líquidos não saturados 0. Estes valores também foram apresentados na disciplina de Operações Unitárias I.1023 Também da disciplina de Operações Unitárias I.049 0.0901 4 4.5 - Os diâmetros nominais das tubulações 40S (utilizadas na parte dimensionada do processo) e seus respectivos diâmetros internos.0409 2 2.026 0.0 – 3.55 0. Tabela 13 .0 0.5 – 2.18 0. Tabela 12 .0266 1¼ 1.610 0.23 – 0.37 0.118 Neste anexo são apresentados todos os parâmetros necessários para os cálculos realizados no Apêndice A. Diâmetro nominal (in) Diâmetro interno (in) Diâmetro interno (m) 1 1.0 0.0525 2½ 2. Tabela 11 .Velocidade econômica de líquidos de processos.Diâmetros nominal e interno referentes a tubulação 40S. Líquidos de processo Velocidade recomendada (m/s) ∆®¯á°bar/100m Sucção de bombas: .líquidos saturados 0.7 Escoamento por gravidade 0.548 0.5 – 1. Na Tabela 11.5 0. estão apresentados na Tabela 12. Estes valores foram apresentados na disciplina de Operações Unitárias I.068 0.75 1.1 Recalque de bombas 1. kW 0. Curva característica de bomba centrífuga. Figura 32 .119 Já na Figura 33. consta a curva de bomba centrífuga retirada do catálogo da empresa Omel. . A tabela 14 apresenta os valores de coeficientes globais para trocadores de calor. Valores de coeficiente global de transferência de calor. Combinação de fluidos U (W/m².°C) Da água para a água 850 – 1700 Da água para o óleo 110 – 350 Condensador de vapor de água (água nos tubos) 1000 – 6000 Condensador de amônia (água nos tubos) 800 – 1400 Trocador de calor com tubos aletados (água nos tubos e corrente 25 – 50 transversal de ar) Fonte:Incropera. 2003.120 Tabela 14 . . ANEXO B CATÁLOGOS E FICHAS DE SEGURANÇA . • Enchedeira asséptica Tropical Food. . • Ficha de segurança Hipoclorito de Sódio. • Bomba de deslocamento positivo Netzsch (P410 e P420). • Homogeneizador Bertoli (X400). • Tanque de mistura encamisado Pfaudler (R300). P240. • Pasteurizador/resfriador Tropical Food (W400 e W410). • Esteira rolante Meta Mecânica (H110). P210. • Triturado Jimei (Z200) • Bomba helicoidal Netzsch (P200. P300. • Esteira submersa Wire Belt Company of America (X100 e X110).122 Relação dos catálogos e da ficha de segurança contidos neste anexo: • Esteira transportadora AgMac (H100). P220. • Evaporador de simples efeito Tropical Food (W210). • Despolpadeira Tropical Food (S200). • Inativador enzimático Tropical Food (W200). P310 e P400). • Tanque de armazenamento Limpart (B110). 123 ESTEIRA TRANSPORTADORA . 124 TANQUE DE ARMAZENAMENTO . 125 ESTEIRA SUBMERSA 126 ESTEIRA ROLANTE 127 TRITURADOR Shanghai Jiadi Machinery Co. Ltd. Model JD-PS-2 JD-PS-5 JD-PS-10 JD-PS-15 JD-PS-20 JD-PS-30 JD-PS-40 Capacity (kg/h) 2000 5000 10000 15000 20000 30000 40000 power (kw) 3 4 5.5 7.5 11 15 18.5 Dimension(mm) Material 1200x720x18 1500×830×184 1500×850×18 1600×850×24 1700×900×29 1800×900×295 1900×950×295 40 0 Stainless steel Stainless steel 40 Stainless steel 50 50 0 Stainless steel Stainless steel Stainless steel 0 Stainless steel 304 304 304 304 304 304 Notes: Dimension (adjust according to the required capacity of the customer). Shanghai Jiadi Machinery Co., Ltd reserves the right of final technology explanations 304 128 BOMBA HELICOIDAL . A inativação das enzimas responsáveis pela destruição da pectina é obtida mediante o instantâneo aquecimento do produto a 90÷94°C sem exposição da polpa interna do tomate ao oxigênio.129 INATIVADOR ENZIMÁTICO INATIVADOR ENZIMÁTICO HOT BREAK – TROPICAL FOODS Considerando que uma eficiente inativação enzimática permite obter uma elevada consistência no produto final. . o sistema Tropical UHV permite alcançar níveis de consistência excepcionais devido ao seu processo tecnológico. O anel de produto passa através de um trocador tubular que eleva a sua temperatura em cada passagem de 90 a 94°C. O produto frio é injetado no anel de produto provocando a queda de temperatura de 94 para 90°C e o conseqüente aquecimento imediato do tomate em entrada partindo da temperatura ambiente e chegando rapidamente a 90°C . O inativador enzimático é constituído principalmente de um anel de produto mantido em circulação por uma bomba de elevada capacidade. calibrada para obter a separação necessária. com pás fixas radiais.130 DESPOLPADEIRA TURBO SEPARADOR CENTRÍFUGO – TROPICAL FOODS O equipamento realiza a separação das sementes e a refinação do produto através da ação de um rotor com batedores axiais com ângulo regulável. Modelo TF BR 300 cap. Totalmente construído em aço inox 18/8 AISI 304 ou material atóxico sanitário. . O produto é extraído através de uma peneira de chapa perfurada. • sistema de lavagem automático temporizado. e possui corpo em aço carbono para o suporte do eixo central. • rotor em aço inox AISI 304. que atua durante o funcionamento. • uma peneira tronco cônica montada sobre guias para possibilitar um deslocamento axial que determina a distância em relação aos batedores. de forma cilíndrica. de forma tronco cônica e de quantidade variável na parte anterior. completa de calhas para descarga dos resíduos. mediante dois mancais a rolamentos autocompensadores. O grupo è acionado por motor elétrico com acoplamento elástico. 30.000 Kg/h Cada separador é constituído de: • corpo em aço inox AISI 304. com tampa anterior de fácil abertura. permite: • elevada troca térmica com menor volume de produto • entrada na câmara em alta turbulência • separação da água evaporada mais rápida • menor arraste de aromas e produto • tempo de residência mais baixos • equipamento mais compacto • menor gasto com soluções de limpeza e água potável • melhor eficiência térmica • melhor cor e viscosidade O condensador.000 ton/24h.capacidade de processamento 1000 tons/dia de tomate Com capacidade máxima para processar até 1. melhorando a qualidade do produto final em relação à cor e aroma. para a produção de extrato e purê. em triplo efeito térmico. Como opcional pode ser fornecido o sistema supervisório para controle e supervisão das operações através de terminal remoto. . sendo um ascendente e outro descendente. evitando incrustações mesmo com produtos de elevada consistência. são a elevada capacidade de evaporação e o menor gasto de vapor. Os concentradores evaporadores em triplo efeito Tropical. O gasto de vapor è inversamente proporcional à quantidade dos efeitos térmicos. obtendo maior superfície de troca térmica com menor capacidade de bombeamento. é construído totalmente em aço inox e possui três estágios de condensação. No caso do simples efeito a relação do gasto vapor-água evaporada é teoricamente 1:1. As características principais destes concentradores. a alimentação do suco nos vários estágios é controlada por reguladores de nível eletrônicos e a extração do concentrado por refratômetro eletrônico que regula o brix desejado. A velocidade do produto nos tubos trocadores dos três estágios é superior a 2mt por segundo. são normalmente utilizados na concentração de suco de tomate. O sistema de recirculação com dois feixes tubeiros.131 EVAPORADOR 04. O concentrador a circulação forçada è ideal para: • concentração de sucos com baixo teor de sólidos solúveis e alto teor de sólidos em suspensão .capacidade de processamento 330 tons/dia de tomate • TF AN 660 . do tipo semibarométrico. A maior superfície de troca térmica permite também uma menor temperatura de aquecimento do vapor no 1° efeito em relação aos concentradores tradicionais. O funcionamento do concentrador é totalmente automático.capacidade de processamento 660tons/dia de tomate • TF AN 1000 . duplo efeito 1:2 e triplo efeito 1:3. • obtenção de concentrados de elevada consistência com sucos não excessivamente termosensíveis. Em cada efeito o aquecimento é produzido por dois feixes tubulares sendo um ascendente e outro descendente. Evaporador para tomate MODELOS: • TF AN 330 . em triplo efeito térmico de fluxo concorrente. 132 TANQUE DE MISTURA ENCAMISADO . 133 HOMOGENEIZADOR . 134 BOMBA DE DESLOCAMENTO POSITIVO 135 136 137 PASTEURIZADOR/RESFRIADOR 05. PASTEURIZADOR/RESFRIADOR ASSÉPTICO ALTA PRESSÃO – TROPICAL FOODS Ideal para o tratamento de triplo concentrado de tomate e Hot Break destinados ao confeccionamento em asséptico. com barreira de vapor. 3° SEÇÃO: FASE DE RESFRIAMENTO Módulos iguais aos da 1° e 2° seção. GRUPO DE PREPARAÇÃO DA ÁGUA DE AQUECIMENTO BOMBA CENTRIFUGA PARA RECUPERAÇÃO DO CONDENSADO BOMBA MONO para alimentar a bomba a pistões BOMBA VOLUMÉTRICA A PISTÕES Para alimentar o esterilizador de capacidade regulável. .L. para o comando e proteção dos motores instalados no equipamento. • P. • Alarmes de segurança. para controle do estado do equipamento.Curvas de raio amplo com flanges fixadas diretamente nas cabeças dos módulos 2° SEÇÃO: FASE DE HOLDING Retardador tubular simples com percurso suficiente para o tempo de retenção.Um tubo produto com no seu interior o tubo para a circulação do líquido de aquecimento e relativo tubo de retorno. .Um tubo externo para a circulação do líquido de aquecimento.C.Conexão de dilatação com vedação a gaxeta . Cada módulo consiste de: . • Automatismos para a lavagem e esterilização do equipamento. para a impressão dos dados e gráficos do processo • Porta abrível com vidro para a proteção do monitor. O equipamento é composto de: 1° SEÇÃO: FASE DE ESTERILIZAÇÃO Módulos em dupla parede com circulação de água superaquecida . programável • PC industrial “XYCOM” para visualizar dados-fases-alarmes. Compreende: • Instrumentos para o controle do ciclo de trabalho. SISTEMA DE LAVAGEM CIP: QUADRO ELETRO-PNEUMÁTICO E ELETRÔNICO • Composto por um quadro a armário em aço-inox. . viscosos. semi-líquidos.138 ENCHEDEIRA ASSÉPTICA ENCHEDEIRA ASSÉPTICA EA-1C-BD – TROPICAL FOODS As enchedeiras assépticas Tropical FoodMachinery são especialmente projetadas para o envase de bolsas flexíveis pré-esterilizadas de multiplos filmes com capacidade de 3 até 1000 litros. .Um microprocessador – PLC . O ciclo total é composto de 22 operações. sendo 2 a comando manual e 20 em comando em automático. O equipamento pode ser fornecido com bocal padrão de 1" ou bocal de 2" para produtos com pedaços de pequenas dimensões. . são realizadas em automático. O painel dispõe de interface IHM touch-screen para monitoramento das operações e alarmes. . enchimento com diagnóstico e sistema alfanumérico para evidenciar eventuais erros e avarias. São ideais para a produtos alimentícios líquidos.controla todo o processo: que engloba: a gestão das funções. enchimento e fechamento. todas as operações subseqüentes de: abertura. programação das fases de lavagem C I P. . montada sobre uma estrutura de suporte e completa de tubo flexível para a alimentação do produto.Cabeça de enchimento asséptico para o enchimento em linha de uma embalagens por vez.Uma válvula pneumática sanitária asséptica para comando da entrada de produto na cabeça de enchimento. suportada por celulas de carga e completa de transportador a roletes livres para a movimentação dos tambores. esterilização. Com exclusão da colocação do saco asséptico.Estrutura de suporte em aço-inox. O equipamento é constituído de: . 139 FICHA DE SEGURANÇA – HIPOCLORITO DE SÓDIO . 140 . 141 . 142 . 143 .
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