20171016_153221_Cinesiologia+e+Biomecânica+da+marcha+e+da+corrida

May 1, 2018 | Author: Michele Faganello | Category: Knee, Human Anatomy, Musculoskeletal System, Nature


Comments



Description

Profª: Me.Daniela dos Santos Marcha é um meio natural do corpo para se deslocar de um local para outro , percorrendo assim, curtas ou longas distâncias. A eficiência durante a marcha depende da mobilidade articular livre e da atividade muscular que é seletiva na duração e na intensidade A marcha normal exige: • Estabilidade. • Mobilidade. • Controle motor. FASES DO CICLO DA MARCHA  Fase de apoio = começa na batida do calcanhar de um pé e termina quando aquele pé deixa o solo. Corresponde a 60% do ciclo da marcha  Fase de balanço = ocorre quando o pé não está em contato com o solo(inicia a saída) e termina quando o calcanhar do mesmo pé toca o solo novamente. Corresponde a 40% do ciclo da marcha MARCHA HUMANA 60 A 65% 35 a 40%  Cicloda Marcha: conjunto de fenômenos compreendidos dentro de uma passada.  Corresponde à seqüência de funções de um membro , que se repetem após cada contato inicial deste. . . Divisões do ciclo da marcha . . Apresenta cerca de 40% do ciclo da marcha.  Fase de apoio: Ocorre quando o pé encontra-se em contato com o solo e sustenta o peso.  Fase de balanço: Ocorre quando o pé não está mais sustentando peso e move-se para frente. FASES DA MARCHA  O ciclo da marcha pode ser subdividido em fase de apoio e fase de balanço. Representa cerca de 60% do ciclo da marcha. Ela permite que o membro inferior suporte o peso do corpo e ao mesmo tempo possibilita o avanço do corpo.  Pré-balanço: Durante esse período o membro de apoio transfere o peso corporal para o membro contralateral e prepara-se para fase de balanço. Começa com a elevação do calcanhar e continua com o contato inicial do membro inferior contralateral.  Apoio médio: Durante este período apenas um membro inferior sustenta o peso do corpo.  Apoio terminal: Essa fase completa o apoio simples. enquanto o outro membro entra na fase de balanço. FASES DO APOIO  A fase de apoio ainda pode ser subdividida em cinco subfases:  Contato inicial: Quando o calcanhar toca o solo.  Resposta à carga: Compreende a fase de transferência do peso para o pé que acabou te tocar no solo. um pé começa a perder o contato com o solo enquanto o outro membro começa a suportar o peso corporal e amortecer o choque do contato inicial. Consistindo o apoio simples. Nesse período. Corresponde ao período inicial de duplo apoio. Até antes do que o membro oposto deixe o solo. . preparando-se para realizar o contato inicial com o solo. FASES DO BALANÇO  A fase de balanço por sua vez se subdivide em três subfases:  Balanço inicial: (aceleração) ocorre quando o pé é elevado do solo. o qual se encontra na fase de apoio médio. o quadríceps controla a extensão do joelho e os posteriores da coxa controlam a flexão de quadril. Pois.  Balanço Terminal: (desaceleração) o membro inferior na fase de balanço desacelera. o quadríceps e os músculos posteriores da coxa sejam ativos. Na marcha normal .  Balanço médio: Ocorre quando o membro inferior na fase de balanço encontra-se adjacente ao membro inferior que está sustentando peso. ocorre a flexão rápida de joelho e a dorsiflexão do tornozelo. permitindo que o membro na fase de balanço acelere para frente. . Na marcha normal. FASE DE APOIO FASE DE BALANÇO . DETERMINANTES DA MARCHA . . isquiotibiais). . quadríceps. tornozelo neutro. extensor longo do hálux. Músculos importantes: tibial anterior. excêntrica dos extensores de quadril (glúteo. ante-pé elevado Posição do pé e o apoio do calcanhar = primeiro pivô de rolamento do tornozelo. Movimentos: flexão de quadril. Contato Inicial Apoio do calcanhar. joelho neutro (extensão). . extensor longo do hálux. Resposta de Carga aplainamento do ante-pé O peso é totalmente transferido para o membro de apoio. Movimentos: flexão de quadril. Músculos importantes: contração excêntrica do tibial anterior. aplainamento do ante-pé. extensores de quadril (concêntricos). flexão plantar. 10 a 15 graus de flexão de joelho (ação excêntrica do quadríceps). quadríceps (contração). . . concêntrica dos extensores do quadril. Músculos importantes: ação excêntrica do tríceps sural para controlar a velocidade da dorsiflexão. extensão de joelho e dorsiflexão. . Movimentos: quadril neutro. Médio Apoio Momento que avança o corpo para frente Pivô de rolamento do tornozelo = anteriorização da tíbia. . flexor longo do hálux. sóleo. flexão plantar. . •tornozelo em flexão plantar. quem age muito é o quadríceps. •quadril e joelhos em extensão. Músculos importantes: gastrocnêmios. Apoio Terminal Avança o corpo para frente e retirada do calcâneo Movimentos: extensão de quadril. extensão de joelho. isquiotibiais. •tríceps sural age concentricamente. . Músculos importantes: tríceps sural. inicia a flexão de joelho (35 – 40%) com desprendimento dos dedos e avanço do membro. Pré . máxima flexão plantar. . isquiotibiais. quadríceps (excêntrico e concêntrico). flexor longo dos dedos.balanço Momento final antes de tirar o pé do chão Movimentos: flexão de quadril. . . flexão de 60° de joelho. isquiotibiais. Músculos importantes: flexores dorsais do tornozelo. tornozelo está neutro. Movimentos: quadril flete 20°. Balanço Inicial Momento em que tira o pé do chão Dorsiflexão. . quadríceps (concêntrico e excêntrico). . . diminuição da flexão de joelho. dorsiflexão. diminui a flexão de joelho e faz a dorsiflexão Movimentos: 25° de flexão de quadril. Balanço Médio Aumenta a flexão do quadril. glúteo médio contra lateral. Músculos importantes: quadríceps. OBS: se o tornozelo estiver neutro ou em flexão plantar o paciente arrasta pé. tibial anterior. . tibial anterior. tornozelo neutro. . Balanço Final Movimento anterior a apoiar o pé no chão Movimentos: diminuição da flexão de quadril. extensor longo do hálux e excêntrica de isquiotibiais e glúteo máximo. extensão de joelho. Músculos importantes: quadríceps. . Selecionar uma observação em plano sagital ou plano frontal. . Sempre observar ambos os lados. Selecionar a articulação ou segmento. Análise da Marcha Através da Observação Selecionar a área que o paciente andará. AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA MARCHA . Vetores de força durante a marcha Vetor de força anterior . isquiotibiais e músculos tibiais . ativando os músculos quadríceps . Vetores de força durante a marcha Vetor de força anterior ao quadril e posterior ao joelho e tornozelo. Atividade do glúteo máximo e quadríceps . Vetores de força durante a marcha . Vetores de força durante a marcha . Vetores de força durante a marcha . o que se deve à isometria da posição. do quadril  O apoio unilateral é a posição que menos sobrecarrega a articulação coxofemoral. que não ocorre da mesma forma na marcha.  Caminhada em terreno plano: aproximadamente duas vezes e meia o peso do corpo  Correr: cinco vezes o peso do corpo  Subir escadas: duas vezes e meia a três vezes e meia o peso do corpo  Apoio unilateral: duas vezes o peso do corpo . Variação de peso do corpo sobre a art.  O examinador precisa utilizar:  um cronômetro digital.Teste Time Up&Go  É um teste simples e um excelente instrumento de avaliação das habilidades básicas para mobilidade independente. dar meia volta.  O paciente é orientado a se levantar da cadeira. . bengala) se necessário.  Neste teste.  uma cadeira com encosto e apoio para os braços  um espaço de três metros livre de obstáculos. retornar para a cadeira e sentar-se novamente. o paciente pode utilizar dispositivos auxiliares de marcha (muleta. caminhar uma distância de três metros. encostando-se. Mede-se o tempo que ele leva para completar as tarefas. sem marcar o tempo. Teste Time Up&Go  Para a realização do teste utilizam-se :  cronômetro. com fita adesiva. ou utiliza-se a média dos resultados ou considera-se o maior valor.  cone.  Fita adesiva para marcar o chão. Após. retornar até a cadeira e sentar-se de novo.  Como aplicar o teste:  Posiciona-se a cadeira num local fixo. uma linha reta de três metros.  trena ou fita métrica. marca-se no chão. No final da fita coloca-se um cone. a partir da cadeira. O indivíduo senta-se na cadeira com as costas apoiadas e é instruído levantar e andar quando o avaliador falar a palavra “já” (quando será acionado o cronômetro). e sem estofado. O indivíduo realiza uma vez para praticar. com altura de 45 cm. a caminhar até o cone tão rápido e seguramente quanto possível.  cadeira sem braços. dar a volta no cone. . aplica-se o teste três vezes e como resultado. RICARDO. SAWAZKI.Resultados do Teste Up&Go  Indivíduos que realizam o teste :  em 10 segundos ou menos. são considerados independentes sem alterações no equilíbrio.  os que gastam 20 segundos ou menos são considerados com independência em transferências básicas.  E os indivíduos que realizam o teste em 30 segundos são dependentes em muitas atividades de vida diária e na mobilidade. 2009) . apresentando risco aumentado de cair (BEGATE. . 1 – Contato Inicial (Footstrike) 2 – Médio Apoio (midsupport) 3 – Desprendimento (Toe-off) 4 – Oscilação (Swing) 5 – Desaceleração (Desaceleration) .Fases que compõem a corrida  Fases que compõe a corrida. médio apoio (apoio do pé total) e propulsão (desprendimento do hálux do solo).  Fase de balanço: representa 55% da corrida e se caracteriza pela fase aérea ou ausência de contato dos pés no chão. Subdivide-se em contato inicial (choque do calcâneo).Subdivisão das fases da corrida  Fase de apoio: representa 45% da corrida e se caracteriza pela presença do pé no solo. . A importância do tronco na corrida . Tipos de pisada na corrida . . . c) Posição dos pés ao toca r no solo. d) Movimentação dos membros superiores. e) Inclinação do tronco .Fatores biomecânicos da corrida  Os fatores biomecânicos que mais influenciam a técnica da corrida são: a) Comprimento e freqüência das passadas. b) Movimentação dos membros inferiores. Referência .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.