13 - Contabilidade de Custo Sem Senha

March 26, 2018 | Author: Fernando F Lima | Category: Expense, Annual Report, Accounting, Generally Accepted Accounting Principles, Bookkeeping


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CONTABILIDADE DE CUSTOCONTABILIDADE DE CUSTO FUNÇÕES DA CONTABILIDADE DE CUSTOS, FINANCEIRA E GERENCIAL. CUSTO: CONCEITO, CLASSIFICAÇÃO, SISTEMAS, FORMAS DE PRODUÇÃO, FORMAS DE CUSTEIO, SISTEMAS DE CONTROLE DE CUSTOS E NOMENCLATURAS APLICÁVEIS A CUSTOS. A CONTABILIDADE DE CUSTOS, A FINANCEIRA E A GERENCIAL. Na prática, faz-se muitas vezes uma distinção entre a Contabilidade Gerencial e a Contabilidade Financeira. A Contabilidade Gerencial mensura e relata informações financeiras, bem como outros tipos de informações, que ajudam os gerentes a atingir as metas da organização. Isto compreende os seguintes objetivos: 1- Formulação das estratégias gerais e dos planos de longo prazo, incluindo desenvolvimento de novos produtos e investimentos em ativos. Frequentemente envolve a elaboração de relatórios específicos; 2- Decisões de alocação de recursos com ênfase no produto e no cliente, tanto quanto no preço. Envolve relatórios sobre a rentabilidade dos produtos ou serviços, categorias demarcas, clientes, canais de distribuição, etc ; 3- Planejamento e controle dos custos das operações e atividades, envolvendo relatórios sobre receitas, custos, ativos e exigibilidade das divisões, fábricas e outras áreas de responsabilidade; 4- Mensuração da performance e avaliação das pessoas, abrangendo a comparação dos resultados obtidos com os planejados, podendo ser através de medidas financeiras financeiras. A Contabilidade Financeira se concentra nos demonstrativos dirigidos ao público externo que são guiados pelos princípios contábeis geralmente aceitos, ou seja, tem como objetivos a adequação com a regulamentação externa e as exigências legais de publicação dos demonstrativos, baseados em normas e estatutos típicos que prescrevem os métodos contábeis a serem seguidos. Por fim, a Contabilidade de Custo mensura e relata as informações financeiras e nãofinanceiras relacionadas a aquisição e ao consumo de recursos pela organização. Ela fornece informação tanto para a contabilidade gerencial quanto para a contabilidade financeira. De forma mais específica, a Contabilidade de Custos tem as seguintes tarefas: ● Determinar custos e lucro para um período contábil; ● Calcular os valores de inventário, para os propósitos de custo e preço e, as vezes,controlar as quantidades físicas; ● Auxiliar e participar na elaboração e execução de orçamentos; ●Estabelecer métodos e procedimentos que permitam controle e, se possível, redução ou melhoria dos custos; ●Prover a Administração com informação relacionada com problemas que envolvem escolha entre dois ou mais cursos alternativos (processos analíticos). Didatismo e Conhecimento 1 CUSTO É o consumo das aplicações de recursos. O custo ocorre pela requisição da matéria-prima, do material de consumo, pela depreciação das máquinas e equipamentos. É o consumo de um bem ativo em função do processo produtivo. CUSTO POR FACILIDADE DE RASTREAMENTO Custos Diretos São os que podem ser diretamente (sem rateio), apropriados aos produtos, bastando existir uma medida de consumo (quilos, horas de mão de obra ou de máquina, quantidade de força consumida etc.). Em geral, identificam-se com os produtos e variam proporcionalmente à quantidade produzida. São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados, porque há uma medida objetiva de seu consumo nesta fabricação. Exemplos: 1- Matéria-prima. Normalmente, a empresa sabe qual a quantidade exata de matéria-prima que está sendo utilizada para a produção de uma unidade do produto. Sabendo-se o preço da matéria-prima, o custo daí resultante está associado diretamente ao produto. 2- Mão de obra Direta. Trata-se dos custos com os trabalhadores utilizados diretamente na produção. Sabendo-se quanto tempo cada um trabalhou no produto e o preço da mão de obra, é possível apropriá-la diretamente ao produto. 3- Material de embalagem 4- Depreciação de equipamento, quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto. 5- Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de cada produto. Custos Indiretos São os que, para serem incorporados aos produtos, necessitam da utilização de algum critério de rateio. Exemplos: aluguel, iluminação, depreciação, salário de supervisores etc. Na prática, a separação de custos em diretos e indiretos, além de sua natureza, leva em conta a relevância e o grau de dificuldade de medição. Por exemplo, o gasto de energia elétrica (força) é, por sua natureza, um custo direto, porém, devido as dificuldades de medição do consumo por produto e ao fato de que o valo obtido por rateio, em geral, pouco difere daquele que seria obtido com uma medição rigorosa, quase sempre é considerado como custo indireto de fabricação. CONTABILIDADE DE CUSTO São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes produtos, portanto, que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio. Exemplos: 1. Depreciação de equipamentos utilizados na fabricação de mais de um produto. 2. Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção. 3. Aluguel da fábrica. 4. Gastos com limpeza da fábrica. 5. Energia elétrica que não pode ser associada ao produto. CUSTOS POR COMPORTAMENTO Custos fixos Custos Fixos são aqueles cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido. Por exemplo: aluguel, seguro de fábrica etc. Um aspecto importante a ressaltar é que os custos fixos são fixos dentro de determinada faixa de produção e, em geral, não são eternamente fixos, podendo variar em função de grandes oscilações no volume de produção. Observe que os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, uma vez que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Outros exemplos: impostos predial, depreciação dos equipamentos (pelo método linear), salários de vigias e porteiros da fábrica, prêmios de seguros etc. Custos Variáveis São os que variam proporcionalmente ao volume produzido. Exemplos: matéria-prima, embalagem. Se não houver quantidade produzida, o custo variável será nulo. Os custos variáveis aumentam à medida que aumenta a produção. Outros exemplos: materiais indiretos consumidos, depreciação dos equipamentos quando esta for feita em função das horas/ máquinas trabalhadas, gastos com horas extras na produção etc. CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO Representam o esforço empregado pela empresa no processo de fabricação de determinado item (mão de obra direta e indireta, energia, horas de máquina etc.) Não inclui matéria-prima e outros produtos adquiridos prontos para consumo. CUSTOS PRIMÁRIOS É a soma simples de matéria-prima e mão de obra direta. Não é o mesmo que o custo direto, que é mais amplo, incluindo, por exemplo: materiais auxiliares, energia elétrica etc. Didatismo e Conhecimento 2 CUSTOS POR FUNÇÃO Materiais Diretos São os materiais que se incorporam (se identificam) diretamente aos produtos. Exemplos: matéria-prima, embalagem. Materiais auxiliares tais como cola, tinta, parafuso, prego etc. Mão de obra direta Representa custos relacionados com pessoal que trabalha diretamente na elaboração dos produtos, por exemplo, o empregado que opera um torno mecânico. A mão de obra direta não deve ser confundida com a de um operário que supervisiona um grupo de torneiros mecânicos. Como regra prática, podemos adotar o seguinte critério: sempre que for possível medir a quantidade de mão de obra aplicada a determinado produto é mão de obra direta, caso contrário, havendo necessidade de rateio, é mão de obra indireta. Na medição da mão de obra direta, podem surgir dificuldades e, principalmente, certos custos, que levam as empresas a tratar gastos de mão de obra, que por sua natureza são diretos, como custos indiretos. Evidentemente, o custo dos produtos ficará distorcido, cabendo à empresa um estudo de custo-benefício para decidir qual é o tratamento mais adequado. Há que se lembrar, ainda, que o cálculo do custo da hora – de mão de obra (quer direta, quer indireta) – deve levar em conta todos os encargos sociais, como IAPAS, FGTS, 13 salário etc., e também deve ser feito um ajuste para considerar as horas efetivamente trabalhadas e o tempo improdutivo decorrente de férias, fim de semana remunerado, feriados etc. Terminologia Básica O objetivo principal da Contabilidade de Custos é a apuração dos custos dos produtos vendidos. Para tanto, ela possui o seguinte esquema básico: ● Separação entre Custos e Despesas; ● Apropriação dos Custos Diretos diretamente aos produtos ● Apropriação dos Custos Indiretos que pertencem, identificadamente, aos Departamentos, separando os gerais; ● Rateio dos Custos Indiretos gerais e da Administração aos diversos Departamentos, produtivos ou de serviços; ● Escolha da sequencia de Rateios adequada, como forma de distribuição dos custos acumulados dos Departamentos de Serviços, aos demais Departamentos; ● Apropriação dos Custos Indiretos dos Departamentos de Produção criteriosamente ao produto. A partir de tal esquema, torna-se possível a apuração do ‘Custo’ do produto. Contudo, nãoexiste um conceito universalmente aceito ou uma padronização legal para a palavra “custos”. Ela é empregada através de vários termos para fins operacionais, como podemos verificar abaixo: ● Custo: é o valor de bens ou serviços consumidos na produção de outros bens e serviços. Ex: Matéria-prima utilizada na fabricação de um produto. ● Despesa: é o valor de bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente na produção de outros bens e serviços num determinado período. Ex: Comissão de Vendas é um gasto que se torna no mesmo momento em uma despesa. 3 EVIDENCIAÇÃO DAS CONTAS PATRIMONIAIS. logo um ativo. através do confronto das receitas. ou diretamente para custo ou despesa. Lucro ou Prejuízo. A diferença entre balancete e o balanço é que no balanço ocorre o fechamento das contas de resultado e no balancete não. Abrangência. ● Desperdício: É o consumo intencional. juros a pagar. Se o micro for utilizado na fábrica. o resultado líquido do período. indicando se devedores ou credores. mediante a entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro). As perdas decorrentes de fatores externos se transformarão em despesas e a de fatores da atividade produtiva em custos. portanto um ativo. ● Investimento: São gastos “ativados” em função da utilidade futura de bens ou serviços obtidos. salários a pagar. imóveis. Se for utilizado na administração. O Ativo compreende as aplicações de recursos representadas por bens e direitos. de punição pelos Conselhos Regionais de Contabilidade. despesa ou investimento. Período. as dívidas que ela contraiu. ● Gasto: É comumente definido como sacrifício financeiro com que arca a entidade visando a obtenção de bens ou serviços. quantitativa e qualitativamente. sua depreciação será um custo. ela passa a ter o direito sobre essa patente. que representa um passivo exigível. RESULTADOS E CUSTOS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS INDÚSTRIAS. As Demonstrações Contábeis são uma consequência da escrituração e. se uma empresa paga determinada quantia. É tudo que deve. A matéria-prima é um gasto contabilizado temporariamente em investimento circulante. esta representa um bem de sua propriedade. ou seja. encargos sociais a pagar. na passagem do bem ou serviço para a propriedade da empresa.dinheiro guardado em banco. geralmente no final de cada mês. Assim. não há demonstração se não existir escrituração. todos os gastos realizados dentro da fábrica na fabricação do produto são custos. sua categoria profissional e número de registro no CRC. sua depreciação será uma despesa. Mas por outro lado. Só existe o gasto no momento que existe o reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo utilizado no pagamento. • Lucros Acumulados: lucros que foram reinvestidos pelos sócios na empresa. Por outro lado. Daí se depreende que qualquer demonstração elaborada sem que a empresa possua Contabilidade formal é demonstração falsa e prova de incapacidade técnica dos profissionais envolvidos. Na compra de um micro teremos um investimento. extraídos dos registros contábeis em determinada data. a empresa passa a ter uma obrigação para com a pessoa ou empresa que vendeu o veículo. Um gasto pode transformar-se de investimento para custo ou despesa. Em outras palavras. terrenos. O Patrimônio Líquido compreende os recursos que os sócios têm na empresa em determinado momento. Do ponto de vista didático. Balanço patrimonial O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar. em determinada data. Saldos das contas. impostos a pagar e etc. podendo ocorrer antes. que por alguma razão não foi direcionado à produção de um bem ou serviço. É resultado da diferença maior do ativo sobre o passivo e representado pelo: • Capital Social: valores investidos pelos sócios e. pela patente de uma invenção. aluguéis a pagar. passíveis. custos e despesas. Soma dos saldos devedores e credores. Se uma empresa compra uma máquina. a posição patrimonial e financeira da entidade. veículos. ● Desembolso: É o pagamento resultante das aquisições dos bens ou serviços. nela devem estar respaldadas. por isso.CONTABILIDADE DE CUSTO ● Uma das maiores dificuldades em geral é a distinção entre Custo e Despesa. Exemplos de ativos: . estoque de mercadorias e etc. O resto é despesa. Representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para com terceiros. Nesta demonstração é evidenciada uma das informações mais importantes aos administradores das empresas. a máquina é um gasto que se transforma em investimento permanente. O Passivo compreende as origens de recursos representadas por obrigações. Um balancete deve conter no mínimo: • • • • • • Identificação da empresa. Assim uma patente representa um direito. portanto defasado ou não do gasto. Identificação das contas e respectivos grupos. duplicatas a receber provenientes de vendas a prazo. pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. Exemplos de passivos: duplicatas a pagar. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) A Demonstração do Resultado é a demonstração contábil destinada a evidenciar a composição do resultado líquido em um determinado período. O Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo. Assim se uma empresa adquire um veículo para pagamento a prazo. Balancete O balancete de verificação é uma relação de todas as contas que houve movimentação ou que restaram saldo. ● Perda: É o valor dos bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. Didatismo e Conhecimento . a posse do mesmo representa um ativo. Representa todos os bens. direitos e valores a receber de uma entidade. O gasto implica desembolso e pode ser um custo. durante ou depois da aquisição. portanto. digamos. ela passa a ter uma obrigação. Para atestar a veracidade de um balancete este deve conter nome e assinatura do Contabilista responsável. 000 ÷ 15 un. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA INDÚSTRIA Suponhamos um caso extremamente simples de uma indústria que produza um único produto.500 e) Energia elétrica $1.2% 23.00 4. de forma continuada. • Item (3) .Despesas Fixas: são as despesas necessárias para o funcionamento da empresa. de 15 .00 350.Margem de Contribuição: é a diferença entre o lucro bruto menos as despesas variáveis. custos e despesas é vedada. • As receitas e despesas e os ganhos e perdas não decorrentes das atividades fins.000 d) Mão de obra $4.) a) Primeiro mês b) Custos incorridos no mês: c) Matéria-prima $9. • Item (4) . luz. • O resultado antes das participações e dos impostos.12 . as receitas e despesas não operacionais.500 f) $15.00 5. correspondentes a esses ganhos e receitas. deduzidas das receitas. • Os custos dos produtos ou mercadorias vendidos e dos serviços prestados.8%% 1. água. neste exemplo. e que tenha os seguintes movimentos em diversos meses seguidos: (Suponhamos ainda que. financeiras e outras e as receitas financeiras. A Demonstração do Resultado evidenciará.00 880. • Os impostos incidentes sobre as operações. • As participações no resultado. Embora sejam elaboradas anualmente para fins de legais de divulgação.350.620. • As despesas administrativas.Despesas Variáveis: é composta pelas despesas que variam conforme o volume das vendas. as despesas gerais e administrativas. o custo unitário de produção seja o mesmo nos diversos períodos. quando negativo revela que as operações geraram prejuízo à empresa. a títulos de atrasos em pagamentos.CONTABILIDADE DE CUSTO A Demonstração do Resultado compreenderá: As receitas e os ganhos do período. e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados.1976. o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto. A compensação de receitas.Resultado Líquido: sendo positivo demonstra que as operações realizadas pela empresa geraram lucro.80% 4. e de forma ordenada: • As receitas decorrentes da exploração das atividades fins. • As provisões para impostos e contribuições sobre o resultado.4% 44.000 Didatismo e Conhecimento 4 . encargos e perdas pagos ou incorridos. as devoluções e os cancelamentos. • A receita líquida das vendas e serviços. A demonstração do resultado do exercício oferece uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais de uma empresa em certo período.710. e outras despesas operacionais. independentemente de seu recebimento.00 % 100% • Item (1) . • Item (2) . empregados. • Item (5) .Lucro Bruto: é diferença entre as Vendas e o Custo das Mercadorias Os valores que constam na coluna lucro bruto é a diferença entre o valor da venda realizada e o custo da mercadoria vendida. • O lucro ou prejuízo operacional.Custos das Mercadorias: estes valores também são obtidos no relatório de Controle de Vendas Realizadas. empréstimos bancários e etc. as deduções das vendas.850. • O resultado do exercício antes do Imposto de Renda e a provisão para tal imposto. • Item (8) . • O resultado operacional.00 1. • O resultado líquido no período.000 g) Unidades produzidas no mês: 15 h) Unidades vendidas no mês: 12 i) Estoque final de unidades prontas para venda (não havia estoques iniciais): 3 j) Custo unitário de produção: $15. = $1. este valor deve ser o suficiente para cobrir as despesas fixas e financeiras para gerar lucro para a empresa.7% 30. telefone. no mínimo. • As despesas com as vendas.Vendas: estes valores são obtidos no relatório de Controle de Vendas Realizadas.00 8. despesas. as despesas financeiras.54% • • A receita bruta das vendas e serviços. as empresas deverão discriminar na Demonstração do Resultado do Exercício: 2 3 4 5 6 7 9 Custo das mercadorias Lucro bruto(1-2) Despesas variáveis Margem contribuição Despesas fixas Despesas financeiras Resultado líquido Importante: de 10.Despesas Financeiras: correspondem a juros pagos pela empresa. por exemplo: impostos e comissões.404. com vendas. • Os ganhos e perdas operacionais.500. De acordo com a legislação brasileira (Lei nº 6. salários e encargos sociais. O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do Capital Social. • Item (6) . honorários e etc. podemos citar: o aluguel. • As participações de debêntures. • Os custos. em geral são feitas mensalmente para fins administrativos e trimestralmente para fins fiscais. • O resultado bruto do período.6% 7.640. • Item (7) . Lei da Sociedade por Ações). administradores e partes beneficiárias. Setembro 2006 Item 1 Descrição Vendas Valor (R$) 19. os abatimentos e os impostos.00 55. os abatimentos. 250 (+) Estoque inicial de produtos em elaboração $ 250 Soma $ 17. Logo R$ 18.200 = $ 20. e então teríamos: Vendas $ 14.400 Dos custos de produção do período $ 18.000 n) Poderíamos fazer a demonstração de resultado desse primeiro mês da seguinte forma: o) Vendas $14.000) Recebidas da fábrica no mês 18 (18.Custos incorridos no mês (Custo de produção do período): Matéria Prima $ 10.25 Unidades Vendidas: 18 Distribuição do Custo de Produção do período Custo de acabar a unidade iniciada no 2º mês Custo de iniciar e acabar 16 unidades Custo de fazer a 17ª unidade iniciada $ 750 $ 16.000 Estoque final acabado 4 +17 – 18= 3 Demonstração completa do 3º mês: Vendas $ 21. C) TERCEIRO MÊS Custos incorridos no mês Matéria Prima Mão de obra Energia Elétrica $ 10.500 (-) Estoque final de produtos em elaboração $ 500 (=) Custo da produção acabada no período $ 17. $ 250 referem-se a unidade parcialmente elaborada. No estoque de produtos acabados temos: Unidades no início do 2º mês 3 ($ 3.000 (+) Estoque inicial de produtos acabados $ 4. Mas poderíamos também querer fazer menção detalhada dos custos incorridos no mês numa demonstração de uso interno à empresa.000 $ 17.000 Mão de obra $ 4. para publicação.000.600 5 Didatismo e Conhecimento .000 = $3.000 Lucro Bruto $ 3.400 Esse é o formato-padrão oficial.00 são os custos das unidades acabadas.400 B) SEGUNDO MÊS: .350 $ 5. em que o Custo dos Produtos Vendidos aparece pelo valor total.000 Lucro Bruto $ 20.250 ¾ = 0.000 Custo das 16 iniciadas e completadas $ 16.950 Mão de obra $ 5.000 Custo da produção acabada no período $ 17.600 (-) Custo dos produtos vendidos Custo de produção no período $ 17.825 $ 18.000 $ 3.175 $ 1.500 Custo de Produção do Período $ 15.000) Disponíveis para venda no mês 21 (21.200 l) Custo das unidades vendidas: 12 x $1.000) A demonstração completa desse segundo mês poderia então ser assim elaborada: Vendas (-) Custo dos produtos vendidos Custo de produção no período (-) Estoque final de produtos em elaboração (=) Custo das Unidades acabadas (+) Estoque inicial de produtos acabados (=) Custo dos produtos disponíveis (-) Estoque Final de Produtos acabados $ 4.250.000) q) Lucro Bruto $2.250 Custos das unidades acabadas no período Custo da primeira unidade acabada no mês: recebido no mês anterior $ 250 recebido neste para terminar $ 750 $ 1.00) $ 12.CONTABILIDADE DE CUSTO k) Preço unitário de venda (igual para todos os meses): $1.000 $ 3.400 p) (-) Custo dos Produtos Vendidos ($12.50 Soma 17.400 É lógico que esta forma está.000 m) Estoque final de produtos acabados: 3 x $1.000 = $12.000) Em estoque final 4 (4. 18 ¼ Unidades acabadas no mês 18 Unidades Vendidas 17 Estoques finais – Unidades acabadas 4 Unidades em Elaboração ¼ Valor das vendas 17 x $ 1. Por isso.000) Vendidas durante o mês 17 (17.000 Lucro Bruto $ 2.400 (-) Custos dos produtos vendidos Matéria Prima $ 9.400 $ 18.250 Unidades trabalhadas no mês (a última 19ª esta ainda em processamento estando feita apenas sua quarta parte).475 Energia Elétrica $ 1.725 $ 17. desnecessariamente complexa para uma situação hipotética como esta. mas não raramente eles nos trazem confusões.000) $ 18.000 $ 21. Cada um tem seu sentido próprio. vamos procurar elucidá-los de vez. Custo dos Produtos Vendidos etc. mas a razão é a de firmarmos alguns conceitos básicos: Custo de Produção do Período.75 16 Unidade do período anterior terminada neste mês Unidades iniciadas e acabadas no mês Unidades iniciadas e não acabadas no mês (uma unidade feita até a sua metade) ½=0.250 ($250) $ 18. do ponto de vista formal.500 Energia Elétrica $ 1.000 (-) Estoque final de produtos acabados ($3.000 $ 500 $ 17.000 (=) Custos dos produtos disponíveis $ 21.000 (-) Estoque final de produtos acabados ($ 3. Custo da Produção Acabada no Período.000. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável. Custo da Produção Acabada é a soma dos custos contidos na produção acabada no período. atribui para cada custo um classificação específica. dependendo das circunstâncias. desde que as variações ocorridas sejam ajustadas em períodos mínimos trimestrais. necessários para colocação do produto em condições de venda. por sua restrição fiscal e legal. AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS ACABADOS E PRODUTOS EM ELABORAÇÃO Custeio por Absorção O custo dos estoques dos produtos em elaboração e acabados deve incluir todos os custos diretos como matéria-prima. somente o custeio por absorção é admissível. Os três conceitos são bastante distintos e não há nenhuma relação obrigatória entre seus valores no que respeita a sua grandeza. caso os itens vendidos tenham sido produzidos em diversas épocas diferentes. CUSTEIO POR ABSORÇÃO Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. servindo de base para a administração mediar e eficiência da produção e conhecer as variações de custo. ou Variável. diretos ou indiretos. e os indiretos como gastos gerais de fabricação. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos. é um método muito utilizado. supervisão. Os custos diretos serão atribuídos diretamente a cada produto pronto ou em elaboração e os custos indiretos serão agregados aos produtos pelo processo de rateio. posto que este pode divergir da transação efetiva. Gerencialmente. PRODUTOS ACABADOS E PRODUÇÃO EQUIVALENTE.CONTABILIDADE DE CUSTO Custo de Produção do Período é a soma dos custos incorridos no período dentro da fábrica. Pode conter custos de produção de diversos períodos. fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados. o custo-padrão indica um “custo ideal” que deverá ser perseguido. Custeio Padrão O custeio padrão normalmente é utilizado por grandes empresas. b) os custos relativos a mão de obra correspondem aos salários e encargos do pessoal que trabalha na produção. sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada período. observando-se que: a) os custos relativos a matéria-prima e materiais diretos serão apropriados com base nos custos apurados da forma mencionado no item 5. seguros. mas. são atribuídos ao produto final. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. sendo mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores. SISTEMAS DE CUSTEIO Cada método tem suas vantagens e desvantagens. A Resolução CFC n° 750/93 fixou os Princípios Fundamentais de Contabilidade. mão de obras direta e outros que se possa medir no produto final. etc. art. No custeio por absorção. isto dentro do ciclo operacional interno. com operações de grande volume ou com linhas de montagem que envolvem muitas peças. tais como: energia. Consiste em se apurar um custo pré-determinado para cada produto com base nas suas especificações técnica e utilizar como parâmetro para produção. almoxarifado. Didatismo e Conhecimento 6 AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES DE PRODUTOS EM ELABORAÇÃO. registrando as eventuais diferenças para o custo real apurado em contas de variação. dentre os quais aparece o Princípio do Registro pelo Valor Original que determina a avaliação dos componentes do patrimônio pelos valores originais das transações com o mundo exterior a valor presente em moeda nacional. depreciação. mas. c) os gastos gerais de fabricação correspondem aos demais custos incorridos na produção. segregando-se custos fixos e variáveis. Custo dos Produtos Vendidos é a soma dos custos incorridos na produção dos bens e serviços que só agora estão sendo vendidos. . o que descarta a utilização do custo-padrão para fins de avaliação dos estoques e dos custos dos produtos vendidos. A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999. CUSTEIO PADRÃO O custo-padrão é um custo pré-atribuído. sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos: 1. Em sua concepção gerencial. SISTEMAS DE CUSTEIO: CUSTEIO POR ABSORÇÃO E CUSTEIO VARIÁVEL. para efeitos contábeis. dividido pela produção correspondente. O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e 2. CUSTEIO VARIÁVEL O Método de Custeio Direto. tomado como base para o registro da produção antes da determinação do custo efetivo. O custo padrão pode ser adotado na contabilidade. 290. os custos de produção incorridos. Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena eficiência e máximo rendimento. na forma de custo fixos ou custos variável. e só os de produção. parágrafo único). Pode conter Custos de Produção também de períodos anteriores existentes em unidades que só foram completas no presente período. Uma sistemática de apuração paralela. aparas e outros materiais derivados da atividade industrial. Provisões. pedaços. quando não tenha se realizado a primeira venda. c) as variações de custos sejam identificadas em nível de item final de estoque. menos as despesas de comercialização como comissões. conforme o art. Por ocasião da comercialização da sucata. Contabilmente.reduções globais de valores inventariados nem formação de reservas ou provisões para fazer face à sua desvalorização. a determinação do maior preço de venda. terá um valor efetivo de venda e atribuirá como redutor dessas receitas o valor dos estoques dos subprodutos e a diferença líquida será registrada como outras receitas/despesas operacionais. devem ser controlados fisicamente pela empresa. etc.70% (setenta por cento) do maior preço de venda do período-base. No entanto pode ocorrer que determinado produto não tenha sido vendido dentro do período de apuração.deduções de valor por depreciações estimadas ou mediante provisões para oscilação de preços. nesse caso. no entanto. poderá fazer com que o custo dos produtos vendidos apresente-se negativo. desde que observado o seguinte (Parecer Normativo CST nº 06/1979): a) que o padrão preestabelecido incorpore todos os elementos constitutivos do custeio por absorção. etc. sempre que naturais ao processo produtivo. supervaloriza o estoque de materiais em processamento e de produtos acabados no encerramento do período-base. O arbitramento pode apresentar distorções na apuração do resultado.manutenção de estoques “básicos” ou “normais” a preços constantes ou nominais. na avaliação de estoques não são admitidas: I . ainda que a legislação do Imposto de Renda seja omissa sobre a questão. Quando a empresa comercializar os subprodutos. neste caso o que nos parece sensato é a utilização de um preço de produto similar no mercado. 298 do RIR/99. 296 do RIR/1999: I . sob o aspecto contábil. causas profundas distorções de resultado. deve-se arbitrar o estoque avaliando nos seguintes critérios. se forem eventuais ou por outras causas não relacionadas a produção. já os subprodutos têm condições de demanda e preços competitivos. mas com ICMS incluso (Parecer Normativo CST nº 14/1981). Sob o aspecto legal o inciso II do artigo 296 do RIR/1999 faz referência à expressão “maior preço de venda no período de apuração”. resíduos. Neste caso. sendo que a sucata não tem um mercado garantido de comercialização e os preços são incertos. e serão lançados como despesas ao resultado do período. Didatismo e Conhecimento 7 Caso não exista produto similar. os estoques gerados de sucata para comercialização. b) 80% (oitenta por cento) do valor dos produtos acabados. neste caso. por possuírem mercado estável e preço de venda previsível. como instrumento de controle de gestão.Produtos acabados: . Arbitramento dos Estoques de Produtos Prontos e Em Elaboração Quando a empresa não se utiliza da contabilidade de custos integrada e coordenada com o restante da escrituração. Apuração do Maior Preço de Venda Considerando a avaliação do estoque de produtos acabados pelo critério do arbitramento. conforme o art. b) as variações de custos (negativas e positivas) sejam distribuídas aos produtos de modo que a avaliação final dos estoques não discrepe da que seria obtida com o emprego do custo real. os custos incorridos dos bens sucateados devem ser agregados aos custos de fabricação. Ajustes e Reduções de Estoques Para efeito de apuração do lucro real. em algumas situações. A ideia do fisco parece ser a de penalizar as empresas que não mantêm uma contabilidade adequada de custos. os valores relativos a quebras e perdas serão agregados ao custo de produção. A questão torna-se mais complexa no caso de produto novo. II . É comum o custo dos produtos vendidos apresentar valor negativo quando existir grande quantidade de estoque de produtos acabados em decorrência de vendas reduzidas. tem causado algumas dúvidas para valorização do estoque. Com relação aos subprodutos. conforme o caso. taxas de entrega. de forma a permitir a verificação do critério de neutralidade do sistema adotado de custos sobre a valoração dos inventários. uma vez que a percentagem de 70% é bastante elevado e. Por valor líquido de realização de um subproduto deve ser entendido como o valor bruto menos os impostos incidentes sobre essa venda. III . . o valor da receita será reconhecido nesse momento no resultado no subgrupo “outras receitas operacionais”. evaporação de produtos químicos. II . sem inclusão do IPI. o custo dos produtos vendidos deverá ser considerado igual a zero. Sucatas e Subprodutos As sucatas e os subprodutos são as sobras. Nesse caso. entendemos que o procedimento mais adequado seria utilizar o custo dos produtos que foram utilizados na produção mais a margem de lucro normalmente utilizada pela empresa. tais itens devem ser avaliados ao valor líquido de realização e considerado como redução do custo de produção do período em que foram gerados. no entanto não terá valor contábil. Quebras e Perdas de Estoque É admissível no processo produtivo ocorrer quebras e perdas de estoque como é o caso de resíduos de matéria-prima.Produtos em elaboração: a) por uma vez e meia (150%) o maior custo das matérias-primas adquiridas no período-base (sem ICMS/IPI quando recuperáveis). determinado segundo o critério do item II. resta utilizar como parâmetro o maior preço de venda praticado no período de apuração imediatamente anterior.CONTABILIDADE DE CUSTO A legislação fiscal aceita que a empresa apure custos com base em padrões preestabelecidos (custo padrão ou “standard”). Essa supervalorização. em algumas situações. quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil (§ 4º do art. formulários contínuos ou mapas de apropriação ou rateio. deve-se observar que: a) se o valor corrente de mercado dos produtos for maior que o custo de aquisição ou produção. ser avaliados de acordo com as regras examinadas nos subitens a seguir. cujo maior prego unitário de venda no período-base tenha sido R$ 500. referente à parcela já baixada do estoque. quando é efetuado o ajuste nas contas Estoques e/ou Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos...Fipecafi”.. ficando o estoque final. até que seja fixado o preço efetivo.Exemplo: Vamos supor que. A legislação do Imposto de Renda também prevê no art. Estoque de Produtos Rurais Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado. Necessidade da existência de registro permanente de estoques O sistema integrado de custos pressupõe a existência de controle escritural permanente de estoques. geralmente produtos agrícolas.. sendo incompatível com esse sistema a avaliação de estoque baseada em contagem física. Considera-se sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração aquele que. animais e extrativos poderão ser avaliados aos preços correntes de mercado.. No PN CST n° 5/86 consta que a faculdade de avaliar o estoque desses produtos ao preço corrente de mercado aplica-se não só aos produtores... a despesa com a constituição dessa provisão é indedutível tanto para fins de determinação do lucro real como das base cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (inciso IV do art.. na contagem física. . Didatismo e Conhecimento 8 b) permita a determinação contábil do valor dos estoques de matérias-primas e outros materiais. No entanto. e de registros coincidentes com aqueles constantes da escrituração principal.... tidos em boa guarda. Sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração.. o maior preço de venda será tomado sem a inclusão apenas do IPI. não se admitindo a exclusão de qualquer parcela a titulo de ICMS. a avaliação a preços de mercado implicará a constituição de uma provisão que cai na regra geral de indedutibilidade da qual tratamos no item anterior.. c) esteja apoiado em livros auxiliares. Produtos acabados Os produtos acabados serão avaliados em 70% do maior preço de venda verificado no período-base.CONTABILIDADE DE CUSTO Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado O inciso II do art.. respectivamente (veja os subitens 4.. AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES DE PRODUTOS COM BASE EM CONTABILIDADE DE CUSTOS A empresa industrial que mantiver sistema de contabilidade de custos integrado e coordenado com o restante da escrituração poderá utilizar os custos apurados contabilmente para avaliação dos estoques de produtos acabados e em elaboração...R$ 28. mão de obra direta e gastos gerais de fabricação). avaliado com base no custo médio ponderado de produção ou no custo das produções mais recentes. d) permita avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período de apropriação de resultados.. desde 1°. Periodicidade dos registros contábeis Os lançamentos contábeis de custos poderão ser feitos mensalmente ou em períodos menores... Então. do RIR/99)..00..... são contabilizados pelo custo estimado.. temos: Valor Unitário atribuído ao produto: 70% de R$ 500.2). a contrapartida do aumento do ativo em virtude da avaliação do estoque a preços de mercado constituirá receita tributável (ADN COSIT n° 32/94). determina que o valor dos estoques seja deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado. Nas fichas de estoque de produtos acabados. cumulativamente: a) esteja apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-prima... obrigatoriamente...Saliente-se que. e as saídas serão avaliadas com base no custo médio de produção ou pelo custo das produções mais antigas (PEPS ou Fifo). Compras com Preço a Fixar De acordo com o Manual “Normas e Práticas Contábeis no Brasil ..000. consequentemente.. Entretanto.00.96.00Quantidade inventariada: 80 unidades Valor do Estoque: 80 x R$ 350... integrado com a escrituração. 298. registrado na contabilidade.sem a inclusão do IPI.. os estoques existentes no final do período de apuração deverão. sejam encontradas 80 unidades de determinado produto.00 .... b) se o valor de mercado dos produtos for menor que o custo de aquisição ou produção registrado na contabilidade.. segundo os custos efetivamente incorridos.produtos em elaboração e produtos acabados. para esse fim. fichas. as entradas serão avaliadas com base nos valores apurados por meio do sistema de custos.. quando for o caso... 297 do RIR/1999 que os estoques de produtos agrícolas. 183 da Lei das S/A). 183 da Lei das S/A.. conforme as práticas usuais em cada tipo de atividade.. os estoques relativos a compras com preço a fixar... ao fim de cada mês.1 e 4.01... ARBITRAMENTO DO VALOR DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS E EM FABRICAÇÃO Caso a empresa industrial não mantenha sistema de contabilidade de custos ou o sistema mantido nãopossua os requisitos para ser considerado integrado e coordenado com o restante da escrituração. desde que apoiados em comprovantes e demonstrativos adequados. mas também aos comerciantes desses produtos e aos industriais que os utilizam como insumo da produção.R$ 350.00 (sem IPI).. . Considerando que.00 75......... APURAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS PRESTADOS....00 por kg (material “B”)..... durante o período-base...00Avaliação do produto acabado: 70% de R$ 200.. teríamos: Maior prego de venda do produto acabado no período-base (sem IPI): R$ 200...00 50... O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação: CMV = EI + C ......00 Avaliação do produto em elaboração: 80% de R$ 140... o IPI e o ICMS.00 por kg (material “A”) e R$ 50.CONTABILIDADE DE CUSTO Produtos em elaboração Os materiais que se encontrarem em processamento no setor de produção (produtos em elaboração) na data de encerramento do período-base deverão ser avaliados por um dos seguintes critérios: a) uma vez e meia o maior custo de aquisição das matérias-primas adquiridas no período-base(excluídos o PIS-Pasep não cumulativo...00 ...Avaliação com base no preço de venda do produto acabado... a Cofins não cumulativa.. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS – CMV A apuração do custo das mercadorias vendidas está diretamente relacionada aos estoques da empresa..000..00 . Vamos imaginar que... foi de R$ 200......R$ 140.. determinado de acordo com o critério exposto no subitem 9....R$ 112.... teríamos: Ordem de Produção nº Matérias primas empregadas Requisição Xx Xx Espécie de Material “A” “B” Qtdade. o maior custo de aquisição dessas matérias-primas (excluídos os impostos recuperáveis) tenha sido de R$ 30.R$ 3.00 30.00 APURAÇÃO DO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS...00 Quantidade de produtos em elaboração: 30 unidades Valor do estoque: 30 x R$ 112.00 ..EF Onde: CMV = Custo das Mercadorias Vendidas EI = Estoque Inicial C = Compras EF = Estoque Final (inventário final) Didatismo e Conhecimento 9 . Unidade “300” “400” Kg Kg Maior Custo Unitário de Aquisição 30...00 Valor Total QxB 13. pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período...... no encerramento do seu período-base.. Admitindo-se a existência de 30 unidades de determinado produto em fase de acabamento e considerando-se que o maior prego de venda do produto acabado..Avaliação com base no custo da matéria-prima. no período-base.00 Aquisição Base 150% do MC 45.360..00 II ...1 Exemplo: I .00 por unidade(excluído o IPI). ou b) 80% do valor-base para avaliação dos produtos acabados.. uma indústria tenha em andamento uma Ordem de Produção na qual foram empregados 300 kg do material “A” e 400 kg do material “B”. quando recuperáveis)...500.. 750. etc.00) 597.CUSTOS A forma de contabilização desse procedimento pode ser variada.00 70.598/77 dispõe que o custo de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá.000.000.000.ICMS sobre Compras + Mão de Obra Direta + Gastos Ferais de Fabricação .CPV No caso de produtos (bens produzidos por uma indústria).Estoque inventariado (31 de dezembro) = Custo dos Produtos Vendidos 110.000. obrigatoriamente: 1) o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção. etc.750.00 210.000. etc. Sfi = Saldo Final dos Serviços em Andamento Exemplo: Calcular o Custo dos Produtos Vendidos de 01 de janeiro a 31 de dezembro de determinada indústria que apurou os seguintes dados: Didatismo e Conhecimento 10 Estoque Inicial (01 de janeiro) Compras de Insumos ICMS sobre Compras Fretes sobre Compras Mão de Obra Direta Gastos Gerais de Fabricação Estoque inventariado (31 de dezembro) 110. Em nosso exemplo visto até agora não há realmente muita complexidade.000. com base no segundo critério de rateio de CIP (Custos Indiretos de Produção). observado o disposto neste artigo.00 (185. sendo a fórmula: CSV = Sin + (MO + GDS + GIS) – Sfi Onde: CSV = Custo dos Serviços Vendidos Sin = Saldo Inicial dos Serviços em Andamento MO = Mão de Obra Direta aplicada nos serviços vendidos GDS = Gastos Diretos (locação de equipamentos.00 1. mão de obra indireta.000.) aplicada nos produtos vendidos. Existem desde os critérios mais simples até os mais complexos.000. 5) os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.000. à base do valor da Mão de obra Direta. subcontratações. 13 do Decreto-Lei 1.00 790. a sistemática será semelhante à anterior. sem registro das fases de rateio: . GIS = Gastos Indiretos (luz. energia. continuando o exemplo desenvolvido.000.000. Admitindo que a empresa tenha resolvido. inclusive de supervisão direta. mão de obra indireta. contabilizar.00 1. TRATAMENTO CONTÁBIL .00 A DEMONSTRAÇÃO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS ficará como segue: Estoque Inicial (01 de janeiro) + Compras de Insumos + Fretes sobre Compras .CONTABILIDADE DE CUSTO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS .00 185.) aplicados nos serviços vendidos. manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção.000. manutenção e guarda das instalações de produção. mas em outros à frente a situação pode tornar-se bem diferente. depreciações de equipamentos. depreciações. materiais de embalagem e outros materiais) aplicados nos produtos vendidos. a fórmula é semelhante ao CMV: CPV = EI + (In + MO + GGF) – EF Onde: CPV = Custo dos Produtos Vendidos EI = Estoque Inicial In = Insumos (matérias primas. CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS (CSV) Numa empresa de serviços.00 597.922.00 790. MO = Mão de Obra Direta aplicada nos produtos vendidos GGF = Gastos Gerais de Fabricação (aluguéis. 4) os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção.00 (210.00 70.00) 2.) aplicados nos serviços vendidos.000. poderíamos ter: Critério Simples: Contabilização dos Custos pela Contabilidade Financeira em contas apropriadas e transferência direta para os estoques à medida que os produtos são acabados ou então só no fim do período.00 TRATAMENTO CONTÁBIL E FORMAS DE CONTABILIZAÇÃO. 3) os custos de locação. 2) o custo do pessoal aplicado na produção.000. EF = Estoque Final (inventário final) COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO O § 1º do art.000. 000 4.000 $ 319.000 15.500 Estoque Produto C (a)220.000 Depreciação Fábrica 60.000 Manutenção Fábrica 70.000 10.000 $10.500 $ 220.000 60. Os Custos acima serão distribuídos diretamente às contas de estoques com base no Quadro 5.000 Crédito: Custos: Matéria prima consumida Depreciação Fábrica Seguros Fábrica Materiais Diversos Fábrica Energia Elétrica Fábrica Manutenção Fábrica $ 350. Fábrica 120.500 Depreciação Fábrica 60.000(a) Energia Elétrica 4.4 (2 critério): Débito: Estoques: Produto A: Produto B: Produto C: $ 170. ficam de fora.000(a) Mão de obra – salário fábrica $ 120.000 Energia Elétrica 4. Fábrica 120.000 Mão de obra sal.000 70.CONTABILIDADE DE CUSTO Matéria prima consumida 350.000 350.000(a) Seguros Fábrica 10.000 Matéria prima consumida 350.000 $70.000 $85.000 120.000 Didatismo e Conhecimento 11 .000(a) Manutenção Fábrica 70.000 Estoque Produto B (a)319.500 $ 710.000 Materiais Diversos Fábrica 15. por não nos interessarem.000 As Contas de Despesas.000 Seguros Fábrica 10.000(a) Mão de obra sal.000(a) Estoque Produto A (a)170.000(a) Materiais Diversos Fábrica 15.000 $15.000 $60.000 $ 710. 000 $ 90.000 $ 120.000 $ 85.000 $ 135.000 $ 40. a) Débito: Mão de obra direta Mão de obra indireta Crédito: Mão de obra (Salário Fábrica) Separação de mão de obra b) Débito: Energia Elétrica Direta Energia Elétrica Indireta Crédito: Energia Elétrica Fabrica c) Débito: Estoques PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C $ 90.500 $ 225.000 (apropriação da matéria prima aos produtos) d) Débito: Estoques PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C Crédito: Mão de obra (apropriação mão de obra dos produtos) e) Débito: Estoques PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C Crédito: Energia Elétrica direta f) Débito: Estoques PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C Crédito: Mão de obra indireta Energia Elétrica Indireta Depreciação da Fábrica Seguros da Fábrica Materiais Diversos Fábrica Manutenção Fábrica $ 22.000 $ 55. havendo um bom sistema de banco de dados.000 $ 75.000 $ 225. e não o Diário e o Razão da Contabilidade.000 12 Didatismo e Conhecimento .000 $ 117.000 $ 140.000 $ 10.000 $ 18.000 $ 40. Critério Complexo: A forma mais complexa para contabilização dos Custos seria representada pelo registro contábil no mesmo grau do detalhamento dos mapas e arquivos de custos.000 $ 70.CONTABILIDADE DE CUSTO Talvez se pudesse argumentar que lançamentos tão simplificados não fornecem uma boa visão de como foi feita a distribuição dos custos.000 $ 120.000 $ 350.000 $ 15.000 $ 21.000 $ 20.000 $ 85.000 $ 45.000 $ 45. Entretanto.000 Crédito: Matéria prima consumida $ 350.000 $ 47.000 $ 60. as melhores fontes dessas informações sobre distribuição serão sempre os próprios arquivos.000 $ 30.500 $ 52.000 $7.000 $ 30.000 $ 45.000 $ 90. 500 Depreciação Fábrica 60. e não há.000 45. além de normalmente emperrar a Contabilidade Financeira devido ao número extremamente grande de lançamentos requeridos. devido à dificuldade do manuseio de informações registradas dessa forma. pois a Contabilidade vai apenas “copiar” os próprios mapas.000(b) Esta forma de contabilização segue de perto cada passo do próprio sistema de apuração e distribuição dos Custos e na prática deve ser aconselhada apenas quando da necessidade desses registros contábeis analíticos.000 170.000 90. Havendo possibilidade da manutenção de arquivos.500 Estoque Produto C (c)140. mais durante a utilização destes materiais alguns problemas são encontrados que são.000(a) Materiais Diversos Fábrica 15.000 Mão de obra sal.000 4. INVENTÁRIOS.000(f) Energia Elétrica Direta (b)45.000 60.000 (e)7. é de pouca utilidade prática.000 (f)52. Os mapas extraídos dos arquivos são mais fáceis de ser entendidos. essa maneira mais complexa de contabilização deve ser evitada.000 40. Fábrica 120.500 220.500 319. nem dupla forma de controle.000(f) Mão de obra Direta (a)90.000 120.000(f) Energia Elétrica Fab. a avaliação.000 (d)21.CONTABILIDADE DE CUSTO As contas ficariam: Matéria prima consumida 350.000(e) Mão de obra Indireta (a)30. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DO CONSUMO DE MATERIAIS E TRATAMENTO DAS PERDAS.000(f) Manutenção Fábrica 4.000(f) Energia Elétrica Indireta (b)40.000 30.000(c) Seguros Fábrica 10.000(d) Estoque Produto A (c)75.000 (f)55. inclusive. todas estas funções são de extrema importância na classificação dos custos de matérias.000 10. CUSTEIO E CONTROLE DOS MATERIAIS DIRETOS: CUSTO DE AQUISIÇÃO.000 (e)20. NOÇÕES SOBRE CUSTEIO E CONTROLE DOS MATERIAIS DIRETOS Materiais Diretos Os materiais diretos.000 (f)117.000 (d)22. que são utilizados no processo de produção possuem como base de apropriação seu valor histórico de aquisição. o controle e a programação. entremeando esses dois extremos vistos.000 85. pois. Inúmeros outros critérios de contabilização existem. Didatismo e Conhecimento 13 .000(f) Estoque Produto B (c)135.000 15.000 350. 85.000 (d)47.000 (e)18. são diferenciadas por perdas normais que são as que já estão previstas no processo de produção e as perdas anormais que ocorre involuntariamente e diferem das outras perdas por não ser um sacrifício premeditado sendo tratados como perdas e indo diretamente para o resultado. Encontramos certas diferenças em relação à classificação da armazenagem industrial e comercial. apropria-se os custos mais recentes aos produtos feitos e não é admitido no imposto de renda. PEPS e UEPS. o pagamento destes impostos é ressarcido posteriormente pela venda de seus produtos aos seus clientes. temos uma regra que explica claramente que todos os gastos realizados para colocação do ativo em condição de uso ou a venda incorporam o valor deste mesmo ativo. Assim. é estabelecido um preço e um sobrepreço que é adicionado pelo fornecedor. para que os mesmos cheguem ao estabelecimento da empresa compradora. É de grande importância a utilização dos mesmos critérios durante os exercícios obedecendo assim o princípio da consistência. estes possuem tratamento contábil diferenciado. as receitas oriundas de suas vendas reduzem o custo de produção sua avaliação de estoque é realizada pelo preço de venda e não pelo seu custo devido sua irrelevância e a sucata diferem dos subprodutos por não possuir uma comercialização estável. nesta os gastos com armazenagem de mercadoria são despesas e para as indústrias é um acréscimo no valor dos itens em estoque alem desta atribuir tal gasto diretamente ao produto. não é aceito pela legislação fiscal quando for calculado com base nas compras de um período maior que o prazo de rotação de estoque. com a utilização do método acaba-se apropriando ao produto o menor valor do material nos estoques. seus itens são vendidos esporadicamente e sua receita é classificada como outras receitas operacionais. basicamente. O Preço Médio ponderado móvel atualiza sue preço médio após cada aquisição e o preço médio ponderado fixo é utilizado quando a empresa calcula o preço médio no final do período ou quando atribui a todos um único preço. sendo dividido em duas categorias o Móvel e o Fixo. Os subprodutos é o que não foi aproveitado no processo de produção e possui estabilidade de mercado. No PEPS O primeiro a entrar é o primeiro a sair o material é custeado pelo preço mais antigo e ficam os mais recentes em estoque. mais representam uma mínima parcela no faturamento. nas exportações os impostos não incidem sobre as vendas mais se obtém o direito de recuperar os impostos pagos nos materiais utilizados na produção dos bens. Os subprodutos e as sucatas são materiais que não foram aproveitados durante o processo produtivo e podem gerar recursos financeiros na empresa. têm o seguinte modelo: Didatismo e Conhecimento 14 . COMPOSIÇÃO DO CUSTO DE AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS DIRETOS O custo de aquisição dos materiais diretos inclui todos os gastos efetivamente incorridos nas operações de compras. A partir do PEPS encontraram os menores custos dos materiais. desta maneira as empresas realiza o intermédio entre o pagador final do imposto e o Governo Federal. Existem três critérios de avaliação de materiais. de compradores e de preço. no UEPS os maiores e o preço médio como o próprio nome diz realiza a média entra os dois métodos utilizados. em sua utilização. O IPI e o ICMS são os impostos pagos sobre a aquisição de material e contabilizados da mesma maneira. Outra questão importante são os descontos financeiros que são classificados como receitas financeiras ao invés de redução de custos. o custo de aquisição de um material direto é: Valor Total da Nota Fiscal (= Valor pago ao fornecedor) (+) Frete (se houver) (+) Seguro (se houver) (+) Armazenagem (se houver) (+) Outros gastos (se houver) (+) Impostos e taxas não-recuperáveis (se houver) (-) IPI (se recuperável) (-) ICMS (se recuperável) = Custo de aquisição COMPOSIÇÃO DO PRODUTO ACABADO: Fatores ou elementos de Produção: MD. Os problemas relacionados as altas taxas de inflação modifica as compras de materiais realizados a prazo. As perdas é algo inevitável quando nos referimos aos materiais diretos. o preço médio. MOD & CIF CONTROLE DOS MATERIAIS DIRETOS O controle de entradas. são feitos pelo Almoxarifado através de Fichas de Controle de Estoques que. O Preço Médio é o mais utilizado no Brasil. O UEPS último a entrar primeiro a sair. estocagem e saídas de materiais para a produção.CONTABILIDADE DE CUSTO Quando tratamos dos itens que integram o valor dos materiais. e os descontos e abatimentos são considerados redução do preço de aquisição. CUSTO TOTAL QTE UNIDADE: SALDO CUSTO UNIT. first-in-first-out (Primeiro que Entra. com sinal negativo. à medida que forem requisitadas pelos setores produtivos. CUSTO TOTAL AVALIAÇÃO DE ESTOQUES Como é comum existir em estoques materiais de uma mesma espécie. onde o custo desses materiais é valorado mediante um dos seguintes métodos de avaliação de estoques: a) PEPS. Controle de Estoque de Mercadorias: Entrada .CONTABILIDADE DE CUSTO FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES ESPÉCIE: DATA HISTÓRICO QTE ENTRADAS CUSTO UNIT. excluindo o ICMS e Incluindo o valor correspondente ao frete e outros valores quando houver. ficando o Estoque Final remanescente avaliado pelo custo das aquisições mais recentes. Didatismo e Conhecimento 15 . Com efeito.vendas Controle de Estoque de Materiais: Entrada . A escrituração da Ficha de Controle de Estoques. as empresas geralmente utilizam um sistema de controle permanente dos estoques. Assim.vendas * O saldo no controle de estoques será de acordo com o critério de avaliação que esteja sendo utilizado. ou seja. o custo dos materiais transferidos à produção será o das aquisições mais recentes. o custo dos materiais transferidos à produção será o das aquisições mais antigas. CM = saldo do estoque em valor saldo do estoque em quantidade OBS. à medida que forem requisitadas. b) UEPS. na coluna SAÍDAS. toda vez que houver nova entrada no estoque. A legislação fiscal brasileira estabelece que a avaliação dos estoques deve ser feita com base no custo médio de aquisição dos materiais e faculta a utilização apenas do método PEPS. Primeiro que Sai) – consiste em dar baixa no material estocado a partir das últimas compras. obedece às seguintes regras: a) Estoque Inicial (saldos oriundos do período anterior) – lançados na coluna SALDO. O Custo Médio é calculado.compras & Saída . adquiridos em épocas diferentes e a preços diversos. por qualquer um dos métodos acima.Transferência da produção/processo & Saída . com sinal negativo (representado por parênteses). e) Devoluções da Produção – lançadas pelo custo registrado na respectiva requisição. ficando o Estoque Final remanescente avaliado pelo custo das aquisições mais antigas. CUSTO TOTAL QTE SAÍDAS CUSTO UNIT. do inglês. last-in-first-out (Último que Entra. c) Devoluções de compras – lançadas pelo custo de aquisição da compra a que se refere. Primeiro que Sai) – consiste em dar baixa no material estocado a partir das primeiras compras. b) Compras – lançadas na coluna ENTRADAS pelo custo de aquisição. na coluna ENTRADAS.:1.compras & Saída . dividindo-se o saldo do estoque em valor (saldo anterior + custo da compra atual) pelo saldo em quantidade (quantidade anteriormente estocada + quantidade adquirida). c) CUSTO MÉDIO – consiste em avaliar tanto a saída dos materiais para a produção como o Estoque Final pelo custo médio das aquisições. 2.consumo ou transferência para produção/processo Controle de Estoque de Produtos: Entrada . d) Requisições da Produção – lançadas na coluna SAÍDAS. do inglês. 500 19.08 Compra Transferência Compra Transferência Compra Transferência TOTAL 80 170 120 160 100 150 SAÍDAS CUSTO QTE TOTAL 15.500 4. ocorreram as operações abaixo relativas a uma determinada matéria-prima.00 cada. dia 05 – transferência para a produção de 70 unidades para uso no produto X.08 08. na MAGRO Indústria e Comércio Ltda. 150 150 150 160 150 150 170 CUSTO TOTAL 15.200 [Y] 13. dia 12 – transferência para a produção de 130 unidades para uso no produto Y.200 11.200 3.900 46.200 3.500 SAÍDAS UNIT.500 16.08 12.000 3.  Método de Inventário Permanente – através de controle permanente de estoques.000 [X] 19. dia 15 – aquisição de 80 unidades a $ 170.000 70 150 10.700 1.600 1.08 15.500 UNIT.600 120 10 160 150 19. somente para validar ou checar os movimentos e os saldos existentes.00 cada.200 1. 03. 150 150 150 160 160 160 170 170 170 CUSTO TOTAL 15.000 [X] 19.000 4.000 13.800 20 70 160 170 3. Exemplo : Durante o mês de agosto.200 13.500 19.000 4.CONTABILIDADE DE CUSTO  Os Estoques serão também Inventariados de acordo métodos:  Método de Inventário Periódico – através de contagem física no final de cada período.08 12. UNIDADE: SALDO CUSTO QTE TOTAL 100 30 30 120 20 20 80 10 10 UNIT.08 05. pelos três métodos de avaliação de estoques.00 cada. através de contagem cíclica.08 20.: dia 03 – aquisição de 100 unidades a $ 150.500 4.200 3. CUSTO QTE TOTAL 100 30 30 120 20 20 80 UNIDADE: SALDO UNIT.600 Didatismo e Conhecimento 16 .08 Compra Transferência Compra Transferência Compra 80 170 120 160 100 150 CUSTO QTE TOTAL 15.08 05.08 15.600 [Z] 47. Admitindo que não havia estoque inicial no dia 1º de agosto e que todas as aquisições estão líquidas de impostos pede-se escriturar a Ficha de Controle de Estoque e elaborar o Mapa de apuração de Custos.200 [Y] 13. dia 08 – aquisição de 120 unidades a $ 160.08 08.100 30 100 150 160 4.700 FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO UEPS ESPÉCIE: DATA HISTÓRICO ENTRADAS CUSTO QTE UNIT. FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO PEPS ESPÉCIE: DATA HISTÓRICO ENTRADAS CUSTO QTE UNIT.500 70 150 10. não existindo controle de estoques. 03. dia 20 – transferência para a produção de 90 unidades para uso no produto Z. 150 CUSTO QTE TOTAL 15.500 20.UEPS MÊS: ___________ DATA 05/08 12/08 20/08 TOTAL DISCRIMINAÇÃO Matéria-prima Matéria-prima Matéria-prima 10. CUSTO QTE TOTAL 100 30 150 20 100 10 10 UNIDADE: SALDO UNIT.500 4.500 19.900 46.900 15.08 Compra Transferência Compra Transferência Compra Transferência TOTAL 80 170 120 160 100 Custo Unit.60 15.500 SAÍDAS UNIT.300 10 10 150 150 1.800 80 10 170 150 13.08 05.500 16.500 13.540 70 150 10.800 90 167.500 46.600 [Z] 47.200 11.60 CUSTO TOTAL 15.500 4.08* 20.000 4.676 MAPA DE APURAÇÃO DE CUSTO DE MATERIAL .000 [X] 19.700 3.760 1.300 Didatismo e Conhecimento 17 .500 FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE – MÉTODO CUSTO MÉDIO ESPÉCIE: DATA HIS TÓRI CO ENTRADAS QTE 03.500 13.500 OP / CC / PRODUTO X 10.600 1.200 11.PEPS MÊS: ___________ DATA 05/08 12/08 20/08 TOTAL DISCRIMINAÇÃO Matéria-prima Matéria-prima Matéria-prima 10.160 16.084 46.700 OP / CC / PRODUTO X 10.600 1. 150 150 158 158 167.200 1.08* 12.100 Y Z TOTAL 10.100 MAPA DE APURAÇÃO DE CUSTO DE MATERIAL .500 19.500 15.08 Transferência TOTAL [Z] 47.100 Y Z TOTAL 10.60 167.200 1.08 08.500 46.CONTABILIDADE DE CUSTO 20.124 130 158 20.500 1.500 20.200 [Y] 13.000 3.600 1.500 16.500 23.676 1.60 167.08 15.000 3. Mas isso não implica que a mão de obra direta também o seja. no mínimo. que incluem salários e encargos.084 15. A questão que se coloca é a de se identificar o quanto da folha de pagamento é absorvida por cada produto fabricado. O relatório acima resolve o problema de identificação do tempo em que o empregado esteve: Didatismo e Conhecimento 18 . falta de energia etc. é utilizado um relatório específico. Se. vestuário. salário de supervisor de mais de um produto. Para resolver o primeiro problema. 13º salário. mas é incorporado ao custo do produto que está sendo fabricado. ou seja. verificar o quanto ele trabalhou efetivamente na fabricação do produto e apropriar o respectivo valor. via de regra. • qual o custo estabelecido por unidade de tempo. encargos sociais.540 15. O tempo que um operário deixa de trabalhar impacta o custo de todas as linhas de produtos fabricadas na indústria e não somente aquela em que o operário estaria ordinariamente trabalhando. Se. Nesse caso.Isso demanda identificar o custo de cada trabalhador da linha de produção. que registra como foi aproveitado o tempo que o empregado ficou à disposição da empresa e inclui as seguintes informações: • identificação do empregado. etc. o contrato de trabalho acaba por produzir um custo fixo mensal por operário. quando se trata de mão de obra utilizada na linha de produção.500 20. como no caso de uma greve.124 CUSTEIO. de acordo com a organização da produção. 220 horas de trabalho ao mês. • tempo efetivamente gasto na elaboração de cada produto. • identificação do trabalho por ele executado. adicionais de férias. assistência médica. pois só pode ser considerada como mão de obra direta a parte relativa ao tempo realmente utilizado no processo de produção – e de forma direta. CUSTO DA MÃO DE OBRA X FOLHA DE PAGAMENTO Por folha de pagamento entendemos o procedimento de levantamento dos gastos mensais com pessoal. seu valor não é diretamente registrado como despesa. não está ligado à linha de produção – sendo despesa. sendo possível averiguar o tempo gasto na fabricação. pode ser classifica em Direta e Indireta. denominado Apontamento da produção.540 15. salário família. CONTROLE E TRATAMENTO CONTÁBIL DA MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA CONCEITO MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA Mão obra compreende os gastos com pessoal na fabricação de um produto. • tempo gasto em outras atividades. pessoal da limpeza da fábrica.084 Y Z TOTAL 10. Mão de Obra Direta – gasto relativo ao pessoal que trabalha diretamente com a linha de produção. pois todo mês se repete. a despesas (encargos suportados pela empresa).540 OP / CC / PRODUTO X 10.084 46. em que o valor dos salários..CONTABILIDADE DE CUSTO MAPA DE APURAÇÃO DE CUSTO DE MATERIAL – CUSTO MÉDIO MÊS: ___________ DATA 05/08 12/08 20/08 TOTAL DISCRIMINAÇÃO Matéria-prima Matéria-prima Matéria-prima 10. Quando for feito o calculo do gasto com mão de obra deve-se incluir no somatório os seguintes itens: Salário normal. por exemplo. indicando o(s) produto(s) a ele relacionado(s). os respectivos valores deverão ser transferidos para perda do período. • outras. Exemplos: pessoal da manutenção. houver ociosidade. quando não excede 220 horas. • paradas por falta de material. a folha de pagamento é um gasto fixo. eventualmente pagos. por razões como falta de material. por outro lado. de energia etc.500 20. O gasto com folha de pagamento corresponde. dentro de limites normais. esse tempo ocioso ocorrer de forma anormal e o valor envolvido for relevante. alimentação. Entretanto. quebra de equipamentos. Mão de Obra Indireta – Gasto relativo ao pessoal da produção que pode ser rateado entre dois ou mais produtos fabricados. A legislação trabalhista brasileira garante um pagamento de. transporte.. esse tempo não utilizado será transformado em custo indireto (mão de obra indireta) para rateio. A apuração do custo com mão de obra só é possível depois de equacionados dois problemas: • quanto tempo foi gasto na produção do bem.500 20. mas presta um serviço necessário à confecção de todos os produtos fabricados pela indústria. áreas de responsabilidade ou qualquer unidade referencial polarizadora de valores considerados custos). alcançando o valor médio da hora de trabalho do empregado. por todos os produtos fabricados pela indústria. porém trabalha. como: descanso semanal remunerado. O salário e os encargos deste supervisor devem ser classificados como MOI. os gastos relativos ao pessoal da produção que NECESSITAM DERATEIO PARA APROPRIAÇÃO AO PRODUTO. exemplos de MOI: os gastos com pessoal e limpeza da fábrica e os gastos com pessoal de manutenção de máquinas. mesmo que ele trabalhe apenas em operações relativas a um produto. os encargos sociais são de grande magnitude. férias. também. Saliente-se que diferente é a situação de uma parada por quebra de equipamento ou falta de material ou energia. Assim. no sentido de sua majoração. • possibilidade de verificação do exato tempo despendido na elaboração do produto. sendo um ônus necessário à contratação de um empregado. considere que esse operário esteja ocioso por conta de manutenção preventiva no equipamento que ele utiliza. e o IRRF não têm qualquer influência no custo horário do empregado. material ou acidentes podem ser classificadas como: –CIF. a cargo do empregado. Exemplo: • Um supervisor responsável pelo trabalho de vinte operários. que outros encargos. devendo ser usado algum critério subjetivo para esta alocação (rateio). o empregado poderia estar sendo utilizado. pois. TRATAMENTO CONTÁBIL. um produto de cada vez. ainda. Assim. têm o efeito de uma majoração do custo da hora do empregado. • envolvido com atividades estranhas à produção e anormais: despesa. sem necessidade de qualquer custeio. segundo algum critério subjetivo. CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO . à produção de produto específico: mão de obra direta. TAXAS DE APLICAÇÃO. . nessas situações. mas pelo empregado.CONTABILIDADE DE CUSTO • envolvido na produção: – relativo. Entretanto. O gasto relativo às horas de trabalho desse operário deve ser classificado como mão de obra direta. suportados pela empresa também causam impacto no custo horário do empregado. Observação: a mão de obra indireta integra os Custos Indiretos de Fabricação – CIF. o gasto deve ser classificado como mão de obra indireta. FGTS e 13º. O gasto relativo às horas de trabalho desse operário também deve ser classificado como mão de obra direta. pois inexiste forma objetiva de apropriação do custo a qualquer um dos produtos. deve ser classificado como MOI e não como MOD. o custo horário do empregado não é majorado. se normais. sendo o custo dos salários e dos encargos) deste pessoal classificado como MOI. pois inexiste forma objetiva de apropriação do custo a qualquer um dos produtos. ANÁLISE DAS VARIAÇÕES E CONTROLE DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO. mas necessárias a ela: outros custos indiretos de fabricação. são gastos alocáveis na fabricação de todos os demais produtos. No Brasil. • Um operário que faz operações em mais de um tipo de produto. Portanto. Tempo ocioso O tempo ocioso de um operário. diretamente. pois são valores que não são suportados pela empresa. sendo que cada máquina é utilizada para confecção de um produto diferente.Exemplos: • Um operário que faz operações em apenas um tipo de produto. sendo necessária sua inclusão no custo horário da mão de obra direta. conclui-se que: • férias e 13º são incluídas no custo das horas – MOD. O gasto relativo às horas de trabalho desse operário deveria ser classificado como mão de obra direta. INSS patronal. centros de custo. mas as horas paradas são consideradas como perda (ou CIF). serviços. –perdas se anormais. mão de obra e todos os demais custos de produção que não podem ser apropriados diretamente às unidades de custeamento (produtos. Exemplo: • um operário que faz operações em apenas um tipo de produto. porque os gastos relativos a esse tempo. • ausências por falta de energia. 13º salário. em relação ao salário. não colaborando para diretamente para qualquer produto. a MOD consiste em gasto cujo valor é passível de apropriação ao produto. Repare que esse pessoal não trabalha diretamente na elaboração de um produto. em separado. –dedicado a atividades não relacionadas diretamente com a produção. pois não poderá ser alocado ao produto. –relativo à produção de vários produtos: mão de obra indireta. Mão de obra direta A Mão de Obra Direta (MOD) faz parte do gasto relativo ao pessoal e é caracterizada por: • trabalho direto na produção. A maneira mais fácil de calcular o valor da mão de obra direta seria verificar o gasto total que cabe à empresa por ano e dividir esse valor pelo número de horas de trabalho em que o empregado efetivamente se encontra à disposição. CUSTEIO. entre os vários fabricados pela indústria.Portanto. Custos Indiretos Materiais. departamentos. entre os vários fabricados pela indústria. São. O descanso semanal e as férias não são tempos não dedicados à produção. Nesse caso. que trabalham em quatro máquinas (cinco operários por máquina). O INSS. licenças etc. pois é possível identificar perfeitamente o número de horas trabalhadas por este operário em cada produto. devendo ser rateado. Didatismo e Conhecimento 19 Mão de obra indireta São classificados como Mão de Obra Indireta (MOI). devendo ser usado algum critério subjetivo para esta alocação (rateio). Repare. CONTABILIDADE DE CUSTO .000.500 h/m 2. próprios da atividade industrial. um controle muito especial. ou seja. associados àquele produto. como objetivo de enfatizar os primeiros. ou simplesmente Taxa CIF. quando se trata de delimitar procedimentos tecnicamente compatíveis com a atividade industrial.000 horas. na prestação de serviços ou no comércio de mercadorias. Os custos Indiretos de Fabricação são todos os custos de produção não facilmente e/ou não “economicamente” associáveis a determinado(s) produto(s). As despesas não admitem. etc. pelo que o tratamento globalizante acima é justificado. vamos imaginar que os gestores queiram conhecer e/ou acompanhar os custos dos produtos durante o mês. Didatismo e Conhecimento 20 Com isso teriam que simular algumas estimativas apoiadas nos custos incorridos até o momento. obtêm-se a Taxa CIF para se aplicar a produção de um período. tanto na atividade industrial. portanto. pode ser oneroso para a empresa (superior ao benefício a ser gerado). geralmente uma divisão proporcional fundamentada em critérios de rateio com bases previamente definidas. mas de pequeno custo unitário. Custos dos Produtos Acabados e Custos dos Produtos Vendidos. essa classificação. todos os custos de produção estarão. a associação de determinado custo com certo produto é até possível (devendo ser feita sempre que o custo for relevante no valor total do produto custeado). Contudo. São exemplos de custos indiretos: O aluguel da fábrica. sempre considerar a utilização e direcionamento desse acervo procedimental para extrair informações e dados analíticos provenientes. a mão de obra indireta.Horas de Mão de Obra Direta . Em virtude disso. Os custos indiretos costumam envolver itens empregados em grande número. O custo é sempre direto ou indireto em relação a determinado produto. e os critérios mais utilizados são: . correndo o risco inclusive de sazonalidades (despesas que ocorrem em períodos específicos). Neste caso. só teriam a certeza de uma apropriação correta uma vez apurados os totais do período (custo e produção). Entretanto.Horas Máquina A fórmula de cálculo é bem simples: TAXA PREDETERMINADA DE CUSTO INDIRETO Total Estimado do Custo Indireto de fabricação Quantidade Total Estimada do Critério de Alocação = Desta forma. é imprescindível que sejam conhecidos os fundamentos que norteiam sua aplicação à atividade industrial. A Taxa CIF pode ser aplicada também aos Produtos em Processo.000 Fabricação de $ 3. apenas quando encerrado o exercício. Os custos indiretos são alocados mediante “rateio”. os materiais indiretos. há de se considerar que são demandadas considerações próprias a tal condicionamento. TAXA PREDETERMINADA DOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO Vimos da possibilidade de apropriação dos Custos Indiretos de Fabricação. a Taxa CIF prevista para o período é: A partir desta informação. normalmente. face à sua relevância. Algumas diferenças certamente irão incorrer. Estes processo somente se efetiva após levar em consideração a produção realizada. que se baseia em números estimados e é normalmente calculada antes do início do período para aplicar os custos indiretos às ordens de produção durante o período. Somente os custos podem ser classificados em diretos ou indiretos já que se relacionam com os produtos. do custo de aquisição das matérias primas. suponhamos que uma fábrica estime para o ano. um montante de Custos Indiretos de Taxa CIF = $ 3. Uma alternativa comumente utilizada é a chamada: Taxa Predeterminada de Custo Indireto. Se a empresa fabrica apenas um produto. eles são considerados no total e rateados aos diversos produtos ou unidades de custeamento. como apuração real do Custo Indireto de Fabricação ser maior que o estimado (custo subaplicado) ou menor (custo superaplicado) ao longo do período. sua aplicação e utilidade. Basta para isso calcular (utilizando-se do exemplo anterior) o custo Hora Máquina (Taxa CIF) pela quantidade de horas que o Produto em Processo se utilizou. porém. evidentemente. É imprescindível. considerando em Custo dos Produtos Vendidos. .000. bem como de alguns critérios de alocação utilizados.000 = $ 1. o tratamento pode ser dado das seguintes formas: ● Faz-se o encerramento. Portanto. resultando portanto em saldos devedores ou credores na conta Custos Indiretos de Fabricação. Existem casos em que a empresa. na proporção dos Custos Indiretos ocorridos nestas contas (mais indicado. por vezes esse. Por exemplo. cujo produto se utilize de uma quantidade específica de horas em uma máquina durante a produção. Por outro lado. mesmo produzindo um só produto. basta se aplicar a Taxa CIF a uma ordem de produção.000 e um montante de Horas Máquina de 2. aplicáveis em qualquer circunstância.somente é possível mediante utilização de algum artifício ou método de cálculo. Porém. Para melhor e mais aprofundado entendimento dos métodos e técnicas de custeamento. em especial. considerando o custo como indireto. A apropriação às unidades de custeamento. só há custo indireto quando a empresa fabrica mais de um produto. O processo utilizado é o de rateio dos Custos Indiretos de Fabricação. Em alguns casos. Classificação O custeamento da produção industrial se apoia sobre fundamentos contábeis essenciais. Especificamente. inclusive para aspectos fiscais no País). ● Efetuar um rateio entre Custos dos Produtos em Processo. de forma a se saber quanto custou uma ordem de produção concluída. classifica seus custos em “diretos” (mão de obra e matéria-prima) e em “outros custos de produção” (demais custos de fabricação). portanto. nesse caso é preferível não se fazer tal controle. –variação de eficiência fixa. além dos controles de MD e MOD. padrão de tempo gasto por unidade produzida. e • os padrões de tempo (eficiência). • fator de valor do padrão do CIF (custo unitário): determinado pela razão entre: –padrão de custos (gastos CIF) totais. • Método da trivariação: a utilização desse método resulta na apresentação de três motivos para a existência da diferença no CIF.000. trivariação e tetravariação. Saliente-se que não foi utilizado. decorrente do planejamento estratégico da empresa. o fator de valor. A seguir.000. porém somente à parte relativa aos custos variáveis componentes do CIF. assim. Método da bivariação Com a utilização do método da bivariação. vistos até agora.00. Cada maneira revela. três parcelas componentes da diferença. Com CIF fixos de R$30. • Método da tetravariação: resulta na apresentação de quatro motivos para a existência da diferença no CIF. quatro parcelas componentes da diferença. decorrentes das técnicas de produção.ou seja. –variação de capacidade ociosa. o que a empresa precisa é saber por que houve diferenças e uma das importantes diferenças é. para fins de comparação. ou seja.CONTABILIDADE DE CUSTO CONTROLE DO PADRÃO RELATIVO AOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO Controle do padrão O controle dos padrões de MOD e MD. os fatores que ensejaram a diferença. De uma forma teórica. o padrão de CIF se decompõe em: • fator físico do padrão do CIF: padrão de eficiência no trabalho. a perda foi de R$5. encontram-se apresentadas as principais características de cada método. os padrões relativos aos CIF deverão ser compostos por um fator físico e um fator de valor. ou seja. A variação dos CIF (diferenças entre CIF padrão e CIF efetivo) deve ser analisada com a explicitação dos motivos que levaram a essas diferenças e a identificação do respectivo responsável.00. deve ser decomposto em dois subfatores: um de custo e um de capacidade. Desta forma. –padrão de quantidade (padrão de capacidade de produção). Variação controlável A variação controlável corresponde à diferença entre CIF padrão e CIF real. Cada uma dessas maneiras é denominada de método. • variação de eficiência. e • CIF variável padrão ajustado (valor previsto) (=) valor da hora trabalhada (inicialmente previsto) (x) de horas previstas (ajustado à produção realizada). incluindo valores internos e externos à empresa. Entretanto. isso não ocorre e.00. Ocorre que. na prática. Assim. –variação de volume. seria desejado que a indústria operasse com 100% de sua capacidade todo o tempo. • o aluguel da fábrica. Como a análise se concentra na parte variável do CIF. relativo ao padrão. conhecidas como: Didatismo e Conhecimento 21 –variação controlável. • Método da Bivariação. como. surge uma dúvida: como controlar essa diferença? Repare que a diferença entre a quantidade de produção esperada e a efetivamente produzida diz respeito à otimização da utilização dos recursos da empresa. Portanto. há mais de uma maneira de analisar a diferença em tela. eram feitos com base na comparação entre o custo efetivo e o custo-padrão ajustado à quantidade produzida. • variação de capacidade ociosa. Método da trivariação O método da trivariação permite que a diferença CIF (padrão real) seja explicitada pelo cálculo dos montantes de: • variação de gasto. –variação de eficiência. há desperdício de recursos. –variação de capacidade ociosa. pela complexidade dos componentes do CIF. calculam-se os montantes de variação controlável e de variação de volume. . considera-se que o CIF fixo fica inalterado em seu valor inicialmente previsto e calcula-se: • CIF variável total realizado (=) ao CIF real total (–) CIF orçado fixo. relativos à diferença CIF – padrão/real. conhecidas como: –variação de gasto. a utilização desse método resulta na apresentação de apenas dois motivos para a existência da diferença no CIF. controles específicos para a variação de CIF. pela especificidade do CIF. justamente. • o volume de atividades. Esses recursos compõem o CIF (Custos Indiretos de Fabricação). duas parcelas componentes da diferença. era possível trabalhar 300 horas. Como todos os padrões vistos até agora (para MD e MOD). conhecidas como: –variação de gasto. deve haver. A variação do gasto consiste na variação do CIF variável ajustado às horas reais e é de responsabilidade do Departamento de Engenharia de Produção. A responsabilidade pela parcela variável do CIF é do Departamento de Engenharia de Produção. devida à diferença entre a quantidade de produção inicialmente esperada e aquela efetivamente produzida. São três métodos: bivariação. Ora. como foram trabalhadas efetivamente o equivalente a 250 horas. Assim. –variação de eficiência variável. Cada hora não trabalhada corresponde a uma perda de R$100. Variação de volume A variação de volume é o valor que a empresa perdeu por não ter utilizado toda sua capacidade de produção para amortizar CIF fixo. o custo-padrão inicialmente previsto. Ocorre que. de forma peculiar.Variação de gasto. O padrão de custos CIF é decorrente de um conjunto enorme de itens. por exemplo. B.000. assim como no método da trivariação. • variação de eficiência fixa.000 Outra forma de efetuar o rateio seria estabelecer a porcentagem de cada produto em relação ao critério de rateio e multiplicar a porcentagem pelo valor a ser rateado.000. tais alocações carregam consigo certo grau de arbitrariedade. dada a dificuldade de fixação de critérios de rateio. Adicionalmente. ajustadas às horas reais.00 x = 20. Exemplo: Suponhamos que temos que ratear gastos com material indireto que totalizaram R$ 20.00 entre três produtos.000) 4. A não utilização de capacidade ociosa é de responsabilidade da cúpula administrativa.000 = 250.000. • variação de capacidade ociosa. e que a base de rateio seja gasto de matéria-prima incorrida em cada produto conforme abaixo: PRODUTO A B C TOTAL MATÉRIA PRIMA 50. Portanto. RATEIO Representa a alocação de custos indiretos aos produtos em fabricação.000 250.000 75.000 125.000.000.00. apenas com a divisão da última parcela do método da trivariação em duas.000 = R$ 6. ● A de eficiência provém da diferença de utilização de insumos ou fatores de produção daquele que seria desejável pelo Padrão para determinada quantidade produzida.00 75. a execução do rateio consiste numa regra de três simples.000. do volume de produção-padrão.000 6. já considerado o volume Real de produção. encontra-se memória de cálculo da apuração da variação de gasto. FORMAS DE RATEIO DOS GGF – Gastos Gerais de Fabricação Uma vez determinado o critério ou base de rateio. sendo que esta última pode ainda ser dividida em variação de eficiência e de custos propriamente dita. consiste na variação do CIF variável ajustado às horas reais e é de responsabilidade do Departamento de Engenharia de Produção.000 250. Variação de gasto A variação do gasto. Abaixo.000. Veja quadro a seguir: Critério de rateio = gasto % com matéria-prima 50. Didatismo e Conhecimento 22 CRITÉRIOS DE RATEIO E DEPARTAMENTALIZAÇÃO DOS CUSTOS.000 20 50 30 Material Indireto (% x 20.000 . Devemos lembrar que a simples mudança de um critério de rateio afeta o curso de produção e consequentemente afetará o resultado da empresa. C. A. assim como. Variação de eficiência A variação de eficiência é responsabilidade do Departamento de Engenharia de Produção e consiste na diferença entre a quantidade de horas reais e aquelas inicialmente previstas (padrão). as duas últimas parcelas desse método (variações de eficiência fixa e de eficiência variável) são a explicitação da variação de eficiência (vista no método da trivariação) em duas partes.CONTABILIDADE DE CUSTO Variação de capacidade ociosa A variação de capacidade ociosa consiste na variação do CIF decorrente das despesas fixas.000 estão para $ 250. ● E a de custos é representada pelo comportamento dos CIF. • variação de eficiência variável.000 = 250. segundo critérios racionais.000 x 125. A importância do critério de rateio está intimamente ligada à manutenção ou uniformidade em sua aplicação.000 = R$ 10. acima ou abaixo do que deveriam.00.00 250.000.000. em quantidade.000 Produto C 20.00 250.000. É fácil perceber que as duas primeiras parcelas do método da tetravariação (variações de gasto e de capacidade ociosa) são idênticas àquelas apuradas no método da trivariação.000.000 10. Todas essas variações podem ser analisadas ou por unidade ou no seu total. A variação de volume só existe no custeio por Absorção.000 X = 20. Método da tetravariação O método da tetravariação permite que a diferença CIF (padrão/real) seja explicitada pelo cálculo dos montantes de: • variação de gasto. ● Avariação de volume dá-se em função dos custos fixos e é originária da produção Real diferente.000 x 20.000.000 Produto B Logo: 20. X está para R$ 50. Contudo.000 = R$ 4. ajustadas à produção real. 75.00 125.00 250. o método da tetravariação é quase igual ao método da trivariação.000 Produtos A B C Total 100 20. A variação específica dos custos da empresa pode ser separada da variação geral de preços. ANÁLISE DAS VARIAÇÕES NOS CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO Podemos dividir a variação total de Custos Indiretos de Fabricação (CIF) em variação de Volume e variação de Custos.00 O rateio do material indireto para o produto A será: R$ 20. Logo X 125. Exemplo: depreciação de máquinas rateada segundo o tempo de utilização (h/m) por produto etc. logo: x = 50.000 x 75. Neles promovem-se modificações no produto.08 = R$ 6. portanto. existem uma gama muito grande de departamentos. Toma-se o valor do mesmo e divide-se pelo valor total do parâmetro de rateio. podendo para tal utilizar-se um questionário de avaliação ou de um visita in loco. qualidade garantida e ao menor custo possível. Segundo Yoshitake “o centro de custos. Assim: Valor do custo indireto (+) Valor total do gasto com matéria-prima 20. chega-se sempre ao mesmo resultado. DEPARTAMENTALIZAÇÃO E CENTRO DE CUSTOS O objetivo desta fase é construir um programa para o sistema de custos. observando a metodologia proposta.000 x 0.000 x 0. sendo que para a contabilidade de custos interessa apenas aqueles ligados aos produtos fabricados e aos que prestam serviço de daqueles. ● as estruturas para atingir um ou mais objetivos constituem a própria finalidade para a qual o centro de custos foi criado. setores.08 PRODUTO A PRODUTO B PRODUTO C R$ 50.08 = R$ 4. Desta forma. 23 CENTRO DE CUSTOS Uma vez definida a estrutura departamental da empresa. centros.São os departamentos que atuam diretamente na industrialização do produto ou na prestação do serviço. verificando a estrutura e o sistema de controle da entidade. Neles não ocorre nenhuma ação direta sobre o produto. das informações do centro de custos.000. Algumas regras e características do centro de custos: CARACTERÍSTICAS DESCRIÇÃO O trabalho das equipes no centro de custos deve ser executado com a velocidade necessária. assim. O centro de custos é.000 x 0. Existem para prestar serviços aos demais departamentos. Sendo este conceito aplicado a qualquer espécie de empresa (industrial. nota-se que quase sempre um departamento é um centro de custos. um sistema organizacional de atividades integradas de unidades de trabalho. Eficácia Tecnologia Didatismo e Conhecimento . desenvolvendo atividades homogêneas dentro da mesma área. em interação e interdependentes. Multiplica-se a seguir pelo valor do parâmetro correspondente a cada produto. de acordo com as atividades desenvolvidas em cada uma dessas áreas. constituindo a operação ou atividade ou processo típico desse centro de custos.00 R$ 75. há a necessidade de dividi-los em departamentos PRODUTIVOS E AUXILIARES. DEPARTAMENTALIZAÇÃO A departamentalização é a divisão da empresa em áreas distintas. isto é.00 Como se percebe. O centro de custos é a menor unidade acumuladora de custos indiretos. objetivando impedir obsoletismo e caducidade da tecnologia das unidades de trabalho. serviços etc).000. As mudanças tecnológicas que ocorrem no ambiente obrigam `a adaptação freqüente das pessoas. nele serão apropriados os custos indiretos para posterior apropriação aos produtos fabricados. é necessário compreender o conceito de departamentalização e de centro de custos. formam um rede de comunicações e relações recíproca entre elas.CONTABILIDADE DE CUSTO Há mais uma maneira de efetuar a distribuição dos custos indiretos.Têm como característica auxiliar os departamentos produtivos. como sistema aberto. ilhas outras.000. com a finalidade de melhor compreender a estrutura da entidade e. Em uma indústria. O fato gerador de integração entre as partes é o fluxo de informações”. comercial. das normas e de outros fatores. racionalizar a alocação dos custos. Departamento é uma unidade operacional representada por um conjunto de homens /ou máquinas de características semelhantes. qualquer que seja a forma de efetuar o rateio.00 250. Dependendo da nomeclatura utilizada nas empresas. ● uma atividade ou função é desenvolvida. ●dinamicamente inter-relacionadas.08 = R$ 10.000.00 R$ 125.00 Exemplo: Estamparia Montagem Pintura Acabamento Corte DEPARTAMENTOS AUXILIARES . Porém para tal. essas áreas poderão ser chamadas de departamentos. DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS .000. Departamentalização é a divisão da empresa em departamentos. ou seja. Exemplo: Manutenção Almoxarifado Suprimentos Controle de Qualidade Administração (=) R$ de custo indireto por R$ de matéria-prima 0. de forma a possibilitar o cumprimento de objetivos previamente estabelecidos do departamento de produção. por exemplo. Cabe decidir qual delas lhe é mais conveniente. é um conjunto de unidades de trabalho em que: ● as partes ou órgãos componentes do departamento de produção são os subsistemas. As necessidades dos usuários são materializadas por pedidos que as unidades de trabalho manipulam sob do a forma de amostras representativas do cenário sob investigação. para se adaptar às mudanças ocorridas no meio ambiente. Ação corretiva Coerência conhecimento Toda não-conformidade exigirá ação corretiva imediata. tem áreas críticas para seu sucesso. gerando rotinas. deve-se considerar que sempre Não-conformidade existirá não-conformidade com requisitos preestabelecidos. Adaptabilidade Didatismo e Conhecimento 24 . de Por mais adequado que sejam os insumos e o processamento. mais as pessoas atuarão nos de problemas relevantes e menos nos rotineiros. São reunidos normalmente em uma ordem de serviço. Permite ajustar planejamento e execução. tratase. b) as relações de troca entre essas unidades de trabalho que c) constituem a rede de comunicação do centro de custos. São as fronteiras ou demarcações entre o que se passa no centro de custos e o que ocorre no ambiente no qual está inserido. em boletim de resultados. o centro de custos tem problemas. Estado procurado pela autorregulamentação do centro de custos em função das informações de retroação. de transformações contidas nos relatórios financeiros do setor. Independência pessoal Velocidade Informações Quanto mais rápido as informações fluírem. Processamento sistema Retroação Ciclo de eventos Limites Estabilidade Inatingibilidade estados Fatores sucesso críticos O centro de custos. adequadas ao uso. filosófico r teológico disponível. trabalho do centro de custos. em regra os geradores de conflitos. sobre o usuário e sobre o próprio desempenho do centro de custos em relação a esse ambiente. O funcionamento do centro de custos e das unidades de trabalho tem um caráter cíclico e repetitivo. material e energia. científico. constituindo a função controle. portanto. Entrada do sistema Estudo de Viabilidade Saída do sistema Os objetivos de um centro de custos devem ser tratados quanto à Rastro das Informações responsabilidade das informações que geraram a necessidade de estabelecê-los. por maiores que sejam a competência e a genialidade destas. O centro de custo e as unidades de trabalho modificam-se e crescem por meio da criação de novas e diferentes partes. as interdependências entre as unidades de trabalho e entre o centro de custo e seu meio ambiente. Devem ser exatas e precisas para serem consideradas confiáveis e. política e culturalmente.CONTABILIDADE DE CUSTO As unidades de trabalho projetadas para pessoas. CARACTERÍSTICA DO CENTRO DE CUSTO CARACTERÍSTICAS COMENTÁRIOS Tudo o que for necessário para apoiar a ação adequada das pessoas que trabalham no centro de custos. de Se as coisas vão bem neles. como amostras. Esse equilíbrio é dinâmico e visa manter: a) o funcionamento das unidades de trabalho na estrutura de centro de custos. informações e outros recursos. pressões e desperdícios de recursos. É a soma de dados. tudo vai bem. A gestão do centro de custos deve ser viável técnica. Caso contrário. Ao ser planejado o centro de custos. como organização. detalhes sobre o ambiente externo. portanto. reações e interdependências. São apresentadas simbolicamente como informações. certos resultados jamais se verificarão. não se desenvolvem de modo permanente. estruturais básicos e em sua própria constituição. A atividade do centro de custos deve do ser coerente com o conhecimento empírico. Dinheiro e informações são premissas para que seja possível haver atividade organizada do centro de custos. os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem de produção ou encomenda. Tendência natural de todo centro de custos considerado como sistema aberto. multiplicação e elaboração de funções especializadas. quando a produção for “por ordem”. para a conta produtos acabados. Produção contínua A produção contínua ocorre quando a empresa produz em série. Como a produção é contínua. Nesse caso. não há maiores problemas na identificação do produto em elaboração. hierarquizadas e altamente diferenciadas. há abertura de um código de produto a ser fabricado (código da encomenda). à degeneração e à perda de energia. uma conta “produtos em elaboração”uma conta “produtos acabados”. Preocupação em buscar sinergia mediante a integração das diferentes unidades de trabalho. o que permite definir sua estrutura de trabalho por meio das unidades de trabalho. portanto. ao final de cada exercício. Na verdade. Esse é o caso de uma indústria produtora de máquinas e equipamentos. quando o produto estiver acabado). uma vez que aquela conta nunca é encerrada. O aluno pode perceber que. é utilizado o conceito de equivalente de produção ou produção equivalente. utilizando uma enorme variedade de normas e caminhos. o saldo da conta será totalmente classificado como produtos em elaboração. deverão ser registrados os custos dos produtos da linha de produção. em face dos produtos acabados. CUSTOS POR PROCESSO OU POR PRODUÇÃO CONTÍNUA. A figura a seguir ilustra o problema acima descrito. R$ MOD CIF PEE PAC CPV Entropia Diferenciação Integração Eqüifinidade SISTEMAS DE PRODUÇÃO: CUSTOS POR ORDEM. nessas contas. para estoque e não para atendimento de encomendas.CONTABILIDADE DE CUSTO Processo pelo qual o centro de custos tende à desorganização. no caso de produção contínua. parte do saldo da conta produtos em elaboração deverá ser transferido para a conta produtos acabados. portanto. Tanto no sistema de custo por ordem ou do contínuo. TRATAMENTO CONTÁBIL E AVALIAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO. Para isso. a indústria têxtil. embora possam existir pequenas diferenças entre eles. em que os custos são acumulados em contas representativas dos produtos ou da linha de produtos. sendo que. aos produtos acabados e ao custo dos produtos vendidos. Respeitando a apuração por término de produção. o saldo dessa conta é transferido para produtos acabados. Em outras palavras. a de produtos farmacêuticos etc. 25 Didatismo e Conhecimento . demanda custeamento por processo. No caso do exercício terminar enquanto o produto ainda estiver sendo fabricado. São exemplos desse caso. os custos indiretos podem ser rateados com ou sem a departamentalização. CUSTO DO PERÍODO No sistema de produção contínua ocorre o problema de cálculo do valor a ser transferido da conta produtos em elaboração. de capacidade e de outros atributos que o torna praticamente único. em face do produto acabado. Repare que não há um código perfeitamente identificado para o qual seja possível acumular os gastos de fabricação de uma determinada unidade de um produto destinado à venda. Assim. Sob esse código serão acumulados todos os gastos necessários à elaboração do produto. Há. Partindo de diferentes condições iniciais. isto é. para cada pedido. A produção contínua. SISTEMAS DE PRODUÇÃO : CUSTOS POR ORDEM E PRODUÇÃO CONTÍNUA Ordem de produção A produção por ordem ocorre quando a empresa programa a sua atividade produtiva a partir de encomendas específicas de cada cliente. Cada pedido tem características especiais de tamanho. ou seja. Produção equivalente O conceito de produção equivalente é útil para atribuição do custo do produto no período de forma proporcional aos produtos em elaboração e aos produtos acabados. há um problema de apuração do valor. o centro de custo alcança o mesmo estado final ou resultados. Quando da venda. Uma vez pronto. mediante a utilização de um critério que guarde proporcionalidade com a efetiva produção do período. Essa conta só deixa de receber custos quando a ordem estiver encerrada. sob a forma de recursos desperdiçados. essas contas nunca são encerradas.a havendo um fluxo contínuo de valores atribuídos aos produtos em elaboração. tão somente. o saldo é transferido para custo dos produtos vendidos. estudado a seguir. dos custos destinados aos produtos ainda em fabricação. Nesse tipo de atividade. os produtos são geralmente padronizados. e todos os procedimentos de fábrica são predominantemente padronizados. normalmente. No Brasil. faz-se necessária a utilização de estimativas para determinação do custo de vendas dos produtos enviados ao cliente. sendo preparado. fabrica vários produtos. são acumulados nas contas de custos durante um determinado período. uma unidade de produção é idêntica a outra. · o custo total de cada processo é dividido pelo total da produção. bens ou serviços padronizados deverá adotar o sistema de acumulação de custos por processo. obtendo-se um custo médio por unidade para o período. é comum a atribuição de todos os custos apenas aos produtos principais. · controles permanentes são necessários para assegurar a correção dos dados de material e de mão de obra direta apropriados a cada ordem de produção. As seguintes características desse sistema podem ser destacadas: · os custos. SISTEMA DE PRODUÇÃO CONTÍNUA Caracteriza-se pela fabricação em série de produtos padronizados. em termos de quantidade (quilos. sendo pouco usado nas indústrias de produção em série. um demonstrativo dos resultados finais. algumas desvantagens. sob encomenda específica dos seus clientes. a sua utilização restringe-se. com ou sem departamentalização. a utilização do método do preço específico. a legislação do Imposto de Renda tem permitido. Os termos “ordem de fabricação”. ●UEPS ou LIFO – O último que entra é o primeiro que sai. “ordem de serviço” ou “ordem de trabalho” são sinônimos de “ordem de produção”. como não poderia deixar de ser. · a produção. Nestas indústrias. de forma que o custo total vai sendo acumulado até que o produto esteja terminado. na contabilização dos custos de uma produção em massa. Dentre elas. As ordens de produção são emitidas para o início da execução da atividade produtiva e nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que seja devidamente precedido pela emissão da correspondente ordem de produção. sistema de acumulação por processo. sistema de acumulação por ordem ou encomenda. nesse sistema produtivo. em série. destacamos: · custo administrativo elevado . produzindo bens ou serviços não padronizados e. geralmente.). sendo os demais apenas coadjuvantes. unidades etc. ao controle de construções e às atividades de manutenção. • dividir o valor anteriormente apresentado entre produtos em elaboração e produtos acabados. Produção conjunta No caso de uma empresa que. Normalmente. Didatismo e Conhecimento . os produtos são movimentados no processo de produção continuamente. Esse sistema apresenta. no fim do mês. do custo médio ponderado móvel ou a dos bens adquiridos mais recentemente (PEPS ou FIFO). Sistema de acumulação de custos por processo O sistema de acumulação por processo é usado. a empresa que produz. pode ocorrer que apenas alguns desses produtos sejam relevantes. do ponto de vista dos respectivos preços e custos. sendo reclassificados por departamento ou processo no fim desse período. todos os produtos são fabricados para estoque. Adotará o sistema de acumulação de custos por ordem ou encomenda a empresa cujo sistema produtivo for predominantemente descontínuo. · quando um embarque parcial é efetuado antes do encerramento da respectiva ordem de produção. de acordo coma efetiva produção do período. os custos correspondentes são transferidos para o departamento seguinte. · nos casos em que os produtos são processados em mais de um departamento. Métodos de Avaliação ● PEPS ou FIFO – O primeiro que entra é o primeiro que sai. Consistentemente com os dois sistemas produtivos existem também dois sistemas básicos de acumulação de custos: 1.o sistema exige considerável trabalho burocrático para o registro das informações minuciosas requeridas no adequado preenchimento das ordens de produção. invariavelmente. O sistema de ordem de produção é o mais apropriado para o custeio de produtos por encomenda. diretos ou indiretos. apenas. toneladas. em suas instalações industriais. O equivalente de produção funciona exatamente como o critério de rateio que permitirá dividir esse custo entre os produtos em elaboração e os produtos acabados. os custos indiretos aos produtos: isso consiste em alocar CIF a conta produtos em elaboração.CONTABILIDADE DE CUSTO A cada período é necessário: • atribuir custos diretos e ratear. Por outro lado. A condição indispensável para o adequado custeamento de uma ordem de produção é a sua contínua identificação com uma determinada produção em particular. 26 AVALIAÇÃO DE ESTOQUES NA PRODUÇÃO CONTÍNUA. Sistema de acumulação de custos por ordem de produção Este é o sistema no qual cada elemento do custo é acumulado segundo ordens específicas de produção referentes a um determinado produto ou lote de produtos. Nessa situação. é registrada diária ou semanalmente. 2. o primeiro que entrou será o primeiro que saíra. •Custos-padrão Custo-padrão é um custo pré-determinado por meio de estudos utilizando-se de técnicas e métodos cientificamente aceitos. Nesse procedimento. também. torna-se imperiosa uma perfeita avaliação financeira do estoque para proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias-primas e produtos em estoques sob responsabilidade da empresa. SISTEMAS DE CONTROLES DOS CUSTOS: CUSTO PADRÃO E CUSTO POR ESTIMATIVA. c) garantir que o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão. Tem duas finalidades principais: o planejamento das operações e o controle dessas operações. e considera que o primeiro a sair deve ser o ultimo que entrou em estoque. Esse processo tem por metodologia a fixação de preço médio entre todas as entradas e saídas. a soma dos valores dos produtos em elaboração e acabados efetivamente fabricados equivale a uma determinada quantidade de produtos acabados potencialmente fabricáveis com o mesmo custo. Cabe ressaltar que o objetivo principal ao se selecionar um dos métodos deve ser o de escolher aquele que. É fundamental buscar desenhar alguns cenários para auxiliar na avaliação. Sistema de Custos Previsionais . Procura trabalhar com orçamentos e dependendo da atividade utiliza custo-padrão e/ou estimado.CONTABILIDADE DE CUSTO Avaliação dos estoques Uma atividade importante dentro do conjunto da gestão de estoque é prever o valor do estoque em intervalo de tempo adequado e gerenciá-lo. um por meio das fichas de controle de cada item de estoque. antes do seu acontecimento. Repare que. comparando-o com o planejado. Torna-se indispensável uma perfeita avaliação financeira do estoque para proporcionar informações exatas e atualizadas das matérias primas e produtos em estoque sob responsabilidade da empresa. e assim utilizarmos seus valores na contabilização do estoque. controle de recursos consumidos e tomada de decisão. Peps ou Fifo e Ueps ou Lifo. reconheça e leve em consideração as peculiaridades da atividade e do tipo de entidade ou do produto. e tomar as devidas ações quando houver desvios de rota. eliminando as flutuações que possam ocorrer. e o segundo por meio de inventário físico. pois depende da análise de muitas variáveis. servindo como parâmetro para avaliação dos estoques e dos produtos vendidos. analisar a disponibilidade de recursos e verificar o tamanho do ciclo operacional da organização. b) assegurar que estejam de acordo com a política da empresa. Por equivalente de produção entende-se a quantidade de produtos acabados que poderia ter sido concluída. Essa avaliação é feita com base nos preços dos itens que se tem em estoque. 27 Existem importantes fatores que devem ser esboçados como realizar análise dos níveis de estoque dos concorrentes. Os três procedimentos citados são fundamentais em qualquer planejamento de estoque. sempre teremos uma valorização do salto baseado nos últimos preços. Porém. foram efetivamente fabricados alguns produtos em elaboração e alguns produtos acabados. com os custos do período. de acordo com as circunstâncias. com os custos incorridos no período. O valor real de estoque que dispomos é feito por dois processos. portanto. Portanto. para controlar a gestão integrada da empresa. são calculados “a priori”. conforme a seguir: Fifo ou Peps este método é baseado na cronologia das entradas e saídas. No primeiro processo. podemos avaliar os estoques pelos métodos de custo médio. Um custo é pré-determinado quando seus elementos. O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito pela ordem de entrada do material na empresa. É um procedimento muito utilizado em economias inflacionárias. Os fatores que justificam a avaliação de estoque são: a) assegurar que o capital imobilizado em estoque seja o mínimo possível. de forma que se torna um custo objetivado. d) evitar desperdícios como absolescência. a empresa o utiliza para estipular o preço de seu produto e valorização contínua de seu estoque e. e este processo realmente não é fácil. em termos físicos e monetários. roubos. (será estudado com maior Ênfase na sequencia da apostila) Didatismo e Conhecimento . isto é. venda e crédito. que envolvam a produção. O procedimento de baixa dos itens de estoque é feito normalmente pela quantidade da própria ordem de fabricação e os valores finais de saldo são dados pelo preço médio dos produtos. facilitando a contabilização dos produtos para definição de preços de vendas e refletindo custos mais próximos da realidade de mercado. Custo médio a avaliação por este método é muito frequente. extravios etc.serve tanto para o custo-padrão quanto para os custos estimativos. Lifo ou Ueps esse método também é baseado na cronologia das entradas e saídas. CONCEITO DE PRODUÇÃO EQUIVALENTE. pois seu procedimento é simples e ao mesmo tempo age como um moderador de preços. É baseado na cronologia das entradas e saídas. 000. a soma da variação do preço ($ 5.500. Faremos.500.00 •Quantidade efetivamente utilizada para o nível de produção previsto: 1. A diferença entre os dois tipos de Custo engloba a VARIAÇÃO DO PREÇO. a divergência entre o real e o padrão seria: 100u (diferença entre a quantidade Real e a padrão) x $ 100. ANÁLISE DAS VARIAÇÕES A análise das razões das diferenças entre o Custo Real e o Padrão é a parte mais importante do uso do Custeio-Padrão para fins de controle. Seria assim definida: VARIAÇÃO DE PREÇO = Diferença de Preço x Quantidade Real VARIAÇÃO DE QUANTIDADE = Diferença de Quantidade x Preço Padrão Didatismo e Conhecimento 28 . TRATAMENTO CONTÁBIL E ANÁLISE DAS VARIAÇÕES.$100. especialmente.00) com a variação da quantidade ($10. então. o critérios do custo direto e o ABC – ambos detalhados na sequencia.100 u A VARIAÇÃO TOTAL do custo real em relação ao Padrão foi de: $115. a) Variações de Matéria-prima e Mão de obra Direta Suponhamos que uma empresa tenha fixado o seguinte custo-padrão para a matéria-prima utilizada na fabricação de seu produto: •Preço previsto por unidade: $ 100. o cliente chega com seu carro acidentado e solicita um orçamento do serviços e peças a serem utilizadas.00 inferior à esta última. Caso nãotivessem ocorrido variações nos preços.000 u = $ 100.00 = $15.00) pela diferença de quantidade (100 unidades).00Encerrado o período de produção.500.00) não coincide com a VARIAÇÃO TOTAL ($ 15.000. Alguns contadores preferem não trabalhar com a Variação Mista. a VARIAÇÃO DA QUANTIDADE e VARIAÇÃO MISTA. A única diferença entre o custo estimado e o custo-padrão é que estes são calculados com a ajudadas informações padronizadas.00 (desfavorável) Uma parcela dessa variação total deve ser atribuída à VARIAÇÃO DO PREÇO.00 •Quantidade da MP a ser utilizada para o nível de produção previsto: 1.Exemplo: oficinas de automóveis. a Contabilidade de Custos tem que se valer das estimações.000.500.00 (VARIAÇÃO DA QUANTIDADE)Entretanto. sendo $ 500. Esta última corresponde à multiplicação da diferença de preço ($ 5. esta comparação é que vai permitir à empresa controlar os seus custos e detectar eventuais ineficiências na produção. Como é muito mais comum admitir-se que a Variação de Preço é difícil de ser controlada pela empresa. a empresa apurou um custo real equivalente a $115.00 .00 (VARIAÇÃO DO PREÇO)Uma outra parcela deve ser atribuída à VARIAÇÃO DA QUANTIDADE. Caso não tivesse havido variação das quantidades. pela Variação da Quantidade.00. Esta diferença de $ 500. a divergência entre o custo real e o padrão seria $ 5.000.costuma-se então englobar a Variação Mista a ela. já que o Departamento de Compras provavelmente só aceitará ser responsável pela Variação de Preço e o Departamento de Produção.CONTABILIDADE DE CUSTO • Custos estimados Em algumas ocasiões em que as operações não são padronizadas.000 (diferença de preço entre o preço real e o padrão)x 1. quando os produtos ou os serviços são feitos sob encomenda e por isso mesmo são produtos e serviços com características exclusivas.000 u (quantidade padrão = quantidade real)$5.00 (preço padrão = preço real)$10.000. diferentes das características de outros produtos/serviços realizados pela empresa. Observações: Esses sistemas de acumulação de custos podem trabalhar com um dos três critérios de rateio: o critério do custo por absorção. cuja decomposição mostrou que: •preço efetivo por unidade: $ 105. Como já enfatizado.00).000.000 u •Custo-padrão da MP = $ 100 x 1.00 é denominada de VARIAÇÃO MISTA. em virtude de não poder eleger nenhum responsável por ela. uma breve abordagem do assunto. já que tende a depender mais de origens externas. Ocorre que os CIF/unidade foram de $ 250 e não de $ 213.000 para 900unidades/mês?Para responder esta questão basta calcular quanto seriam os custos totais caso nãohouvesse variação nos custos propriamente ditos.00 O CIF/u seria $ 192. no caso. a verdadeira utilidade do custo-padrão vai se revelar no momento em que se começa a analisar as causas.00 $ 72.000 / 900 = $ 213.30. A razão da diferença se encontra no aumento dos CIF totais que.Suponhamos que os CIF por unidade tenham sido assim calculados: $ 80/UNIDADE PADRÃO DE CIF VARIÁVEIS $ 120.500.CONTABILIDADE DE CUSTO No exemplo analisado. ou seja. nos dá a variação unitária. quais as razões que justificam isto. a variação total por unidade é igual a $50 ($ 250 . está implícito que a empresa em questão utiliza-se do custeio por absorção. caso não tenha sido.30 / unidade. Este é o processo de CONTROLE: fixar a meta.00VARIAÇÃO DE QUANTIDADE: 100 X $ 100.00 Discussões matemáticas à parte.00 ____________ $ 192.500. teríamos: VARIAÇÃO DE PREÇO: $ 5. a análise das variações é similar à dos Materiais Diretos.000.No caso da Mão de Obra Direta. ou seja. desfavorável. Em função disto.000 e.000 CIF PADRÃO TOTAL FIXO = $ 200. com uma simples redução do volume de 1. Quanto dessa variação é decorrente da redução do volume de 1. tanto da VARIAÇÃO DO PREÇO quanto da VARIAÇÃO DA QUANTIDADE. O Departamento de Compras terá que explicar por que comprou $ 5. então.00 mais caro do que o preço-padrão dos materiais e o Departamento de Produção. o CIF/u padrão passaria de $ 200 para $ 213.000.000 = $ 80. À medida que falamos de CIF por unidade.000 PADRÃO DE CIF FIXOS 1.30. verificar se ela foi atingida e. a variação de volume seria de $ 13.Assim.000 $ 200 CIF PADRÃO/UNIDADE Digamos que os CIF e o volume de produção para o período (mês) tenham sido os seguintes: •CIF totais: $ 225.000 para 900 unidades/mês.000 UNIDADES/MÊS VOLUME DE PRODUÇÃO VARIÁVEL $ 80 X 1. Didatismo e Conhecimento 29 . que provoca alterações nos CIF unitários.0001. Agora veremos os procedimentos necessários para o cálculo das variações dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF). pois o real foi superior ao padrão. ou seja. Devemos.$ 200).100 = $ 5.00 VARIAÇÃO TOTAL: = $ 15.000. dividido pela quantidade real produzida. por que foram utilizadas 100 unidades a mais de matéria-prima para fabricar a produção prevista.000.Destes dados resultou num CIF/u de $ 250 ($ 225.00 = $ 10. deveriam ser iguais a $ 192. e a decorrente da alteração dos custos indiretos propriamente ditos.000 / 900 u).67. apurara variação de custo propriamente dita.00 x 1. ao nível de 900u/mês. com a única diferença de que a VARIAÇÃO DE QUANTIDADE das horas trabalhadas previstas é chamada de VARIAÇÃO DE EFICIÊNCIA e a VARIAÇÃO DEPREÇO do custo horário da MOD é denominada VARIAÇÃO DE TAXA.000 U 120.000 Volume produzido: 900 unidades.000. $ 36. dois tipos de variações podem ocorrer: a decorrente da diferença do volume de produção. que.30Dessa forma. b) Variações dos CIF Até agora estudamos as variações de matéria-prima e de mão de obra direta. foram de $225. na realidade. O mecanismo de cálculo é o seguinte: Cf fixos Cf Variáveis 900 u x $ 80 $ 120. houve um aumento de custos de $ 33.000. Terminologia Coproduto Para especificar que um material é um coproduto na visão MRP ou na visão de cálculo de custos do registro mestre. Os itens da ordem são apropriados. Utilização A produção conjunta é um processo de produção que produz dois ou mais produtos em uma execução de produção única. os custos reais no cabeçalho da ordem são distribuídos para os itens da ordem individuais. PRODUÇÃO CONJUNTA AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS ACABADOS E EM ELABORAÇÃO. O material em processo e os desvios são calculados no nível de item da ordem. tendo como contrapartida uma conta de despesa no resultado. D – Perdas com Estoques Obsoletos (Conta de Resultado) C ta – Provisão – para Perdas – em Estoques Ativo (ConRedutora Estoques Circulante) Na produção conjunta. Material de processo O material de processo é um material não estocável que é usado no Sistema R/3 para representar o processo pelo qual os coprodutos são produzidos. como a prescrição mestre e a lista de materiais. correspondente a itens obsoletos e que não terão mais uso dentro das atividades normais. CUSTEIO DA PRODUÇÃO CONJUNTA.000. PROVISÃO PARA PERDAS EM ESTOQUES As quebras e perdas conhecidas em estoques ou calculadas por estimativa. NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS. Em síntese. No controle de produção. são ajustadas mediante a constituição da provisão para perdas em estoques. Integração TRATAMENTO DAS PERDAS E ADIÇÕES DE UNIDADES PRODUZIDAS. não dedutível para efeitos fiscais. marcar o código Coproduto. ou os dados mestre de Planejamento de produção (PP) Para distribuir os custos planejados e reais para os coprodutos. mediante rateios. marcar o código Coproduto. pode-se entrar um material de processo no cabeçalho de prescrição e no cabeçalho da ordem. com base no chamado Custeio por Absorção. No final do período. Exemplo: Empresa inventariou estoques em 31 de dezembro e encontrou R$ 4. No componente Controlling de custos do produto (CO-PC).CONTABILIDADE DE CUSTO CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS EM ELABORAÇÃO E DOS PRODUTOS ACABADOS. DEVEM SER COM BASE NO CUSTEIO POR ABSORÇÃO As legislações societária e fiscal. quer se refiram à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados indiretamente. Em vez dos produtos primários. Custeio por Absorção significa a apropriação aos produtos elaborados pela empresa de todos os custos incorridos no processo de fabricação. mão de obra direta e materiais diretos ou componentes). uma ordem de produção (geralmente uma ordem de processo) é criada para produzir coprodutos Na ordem de produção.00 em almoxarifado. exigem a avaliação do estoque de produtos (acabados e em elaboração).00 Didatismo e Conhecimento 30 . o sistema normalmente acessa os dados mestre de Planejamento da produção por processo (PP-PI). há várias necessidades de processamento especial nos ambientes de produção conjunta referente ao Planejamento de custos do produto (CO-PC-PCP) e Contabilidade de objetos de custo (CO-PC-OBJ). classificada como redutora do subgrupo estoques. assim como os princípios fundamentais de contabilidade. Na Contabilidade de objetos de custo. isto é. o sistema usa o esquema de repartição que pode ser especificado no registro mestre de materiais ou na própria ordem de produção. os custos reais são coletados no cabeçalho da ordem de produção. nas empresas industriais. R$ 4. quer estejam diretamente vinculados ao produto (matérias-primas. Coproduto de preço fixo Um coproduto de preço fixo é um tipo especial de coproduto.000. Produto primário Para especificar que um material é um produto primário na visão MRP ou na visão de cálculo de custos do registro mestre. os co-produtos são transportados para o item da ordem. O segundo grupo de custos (custos indiretos) compreende os chamados gastos gerais de fabricação. relativas a estoques obsoletos ou que se perdem ou evaporam no processo produtivo. Se o material recuperável for marcado como relevante para o cálculo de custos. será preciso atualizar manualmente as equivalências ou as porcentagens na norma de repartição da ordem. • Pode-se criar também um registro mestre para um material de processo. O esquema original consiste em atribuições de origem. os custos do material aparecem na especificação do item duas vezes: uma com um sinal de adição e uma com um sinal de subtração. Na produção conjunta. Para exibir o esquema de repartição na lista de materiais. o código Coproduto deve também ser marcado na lista técnica. • É especificado um esquema de repartição no registro mestre de materiais do produto primário ou do material de processo. Para exibir o esquema de repartição. O esquema de repartição pode ser entrado manualmente na ordem de produção. os intramateriais poderão precisar ser transferidos para o estoque. o Para cada coproduto cujo coeficiente de equivalência é usado para a distribuição de custo. Os coprodutos principais são chamados produtos primários. o material em processo é calculado no item da ordem. o esquema de repartição é transferido para a lista de material. Cada atribuição de origem contém um grupo de elementos de custo. É exibida a caixa de diálogo Repartição de custos para coprodutos: esquemas de repartição. Didatismo e Conhecimento . pode-se especificar as equivalências de acordo com as quais são distribuídos os custos agrupados para cada atribuição de origem. o sistema cria uma norma de apropriação adicional que passa os custos apropriados do item da ordem para o estoque. O saldo são os custos de entrada de material. derivados dos 31 preços de mercado para os coprodutos. O sistema marca um preço para o material recuperável da visão de cálculo de custo do registro mestre de materiais. O esquema de repartição pode especificar um esquema original. Para os produtos primários.CONTABILIDADE DE CUSTO Materiais de processo possuem tipo de material PROC. deve-se acessar a lista de materiais e selecionar Lista de materiais ® Suplementos ® Norma de apropriação. o Para cada coproduto. São marcados como coprodutos: o Coprodutos principais (chamados produtos primários) o Coprodutos não principais • Os coprodutos não principais são representados na lista técnica com uma quantidade negativa. Os intramateriais aparecem na lista de materiais como itens de categoria M. Neste caso. Para cada coproduto. Subproduto Um subproduto é aquele que é produzido incidentalmente para o processo de produção de outros produtos. são avaliados com um preço no mestre de materiais marcado por meio da variante de avaliação para a avaliação de entrada. geralmente. Caso não se tenha especificado um esquema de repartição no registro mestre de materiais ou na lista de materiais. Este material de processo representa a execução da produção de coprodutos múltiplos. será preciso especificar os coeficientes de equivalência para o esquema de repartição na norma de apropriação para o cabeçalho da ordem. Intramateriais possuem tipo de material INTR Material recuperável Pode-se especificar se os custos para o material recuperável devem ser levados em conta na lista de materiais. Entra-se o subproduto na lista de materiais de um produto primário ou material de processo com uma quantidade negativa. o período de validade do coeficiente de equivalência. o Um texto descrevendo o esquema de repartição. O sistema cria uma norma de apropriação com base no esquema de repartição e na estrutura de origem. • Se nenhum esquema de repartição tiver sido especificado para um coproduto principal ou material de processo. o sistema emite uma mensagem de erro quando uma ordem de produção for criada. Intramaterial Os intramateriais somente existem temporariamente entre duas etapas de processamento. Caso não se tenha entrado um esquema de repartição no registro mestre de materiais. No esquema de repartição. Esta norma de apropriação reparte os custos atribuídos para o cabeçalho da ordem para os itens da ordem (coprodutos). Um esquema de repartição consiste no seguinte: o Uma chave identificando o esquema de repartição. se o processo for interrompido por causa de uma avaria. não se pode usar um esquema original. • É possível definir se um material pode ser um coproduto na visão MPR ou visão do cálculo de custos do registro mestre. mas não são custeados. Os coeficientes de equivalência são. deve-se acessar a visão MRP ou a visão de cálculo de custo no registre mestre de material e selecionar Produção conjunta. O código Coproduto não é definido na visão MRP ou na visão de cálculo de custos dos registros mestre de subprodutos. Neste caso. O esquema de repartição especifica a seguinte informação: o Uma lista de coprodutos aos quais os custos totais são distribuídos. Pré-requisitos Várias opções nos dados mestre (mestre de material e lista técnica) devem ser feitas para possibilitar o cálculo de custos na produção conjunta. Porém. No componente Planejamento de produção por processo (PP-PI). que se denomina ponto de separação. O exemplo clássico desses produtos conjuntos é a variedade de produtos finais . surgem custos indivisíveis. enquanto que os órgãos e outras partes como subprodutos. Tem muitas desvantagens quando os produtos são muito diferentes. mão de obra e despesas indiretas incorridos até o ponto de separação. portanto. e esta poderá ter sua contabilização de formas distintas. deixam de ser considerados produtos propriamente ditos. e assim por diante . CÁLCULO E TRATAMENTO CONTÁBIL. sendo dois métodos os mais empregados: a) tratar as vendas líquidas dos subprodutos como outras vendas . exigindo tratamentos de outras receitas operacionais.que possuem mercado estável . pois estas segundo Martins “são aqueles itens cuja venda é esporádica e realizada por valor não previsível na data em que surgem na fabricação”. pois se assim o fossem deveriam receber parcelas de custos da produção. menos as despesas operacionais identificadas com o mesmo. em virtude da inexistência de um mercado estável para sua absorção. Os subprodutos são por muitos autores considerados sobras .feitos de uma única matéria-prima.entendendo vendas líquidas como o valor bruto das vendas menos qualquer custo que tenha sido realizado para transformar o subproduto em vendável. O processo de custeamento para coprodutos e subprodutos é extremamente irreal. ou como afirma Leone.neste caso não atribuí-se nenhum valor os subprodutos. SUBPRODUTOS E SUCATAS: CONCEITO. Continuando no exemplo do boi temos: as carnes nobres e de segunda que podem ser consideradas como coproduto. Segundo Leone “os coprodutos e subprodutos são produtos conjuntos (não há a possibilidade de fabricar um isolado). é possível fabricar dois ou mais produtos finais de uma única partida de matéria-prima ou de um único processo de produção. b) tratar as vendas líquidas como uma redução dos custos relacionados aos coprodutos. Mesmo com todas estas dificuldades temos alguns métodos que são aceitos. Todos os produtos devem ser convertidos a essa mesma unidade de medida. As unidades físicas tanto podem ser quantidades de produtos como qualquer outra unidade que sirva para representar todos os produtos. Produtos conjuntos são dois ou mais produtos provenientes de uma mesma matéria-prima. O método pode ser base a do em quilos. e podem ser divididos em diversos objetos de custeio. e consequentemente não devem acumular custos. ou mais usualmente utilizados. Um produto é definido como subproduto por causa de seu pequeno valor comercial comparado com o produto de maior valor.entendem que estes não possuem relevância no processo. ainda o que considerar como sobra? A situação torna-se complicada na medida que existe uma diferença fundamental entre custos conjuntos e os custos comuns: a) os custos conjuntos são indivisíveis. não identificáveis com os produtos. ou que são produzidos ao mesmo tempo por um . Sucatas Sucatas são produtos que se originam de forma normal durante o processo produtivo. não recebem custos e não são contabilizadas como redutora dos custos dos coprodutos. objetivando custear os coprodutos. que é classificado como coproduto. São considerados métodos arbitrários. litros ou metros da matéria-prima principal. Didatismo e Conhecimento . o boi. e para cada um deles se acumulam os custos. 32 SISTEMA DE CUSTOS CONJUNTOS CO-PRODUTOS E SUBPRODUTOS A partir da mesma matéria-prima forma-se diversos produtos. Nada impede que os órgão possam ser processados em seguida e transformar-se assim. O interesse contábil esta na receita líquida que este produtos geram. processo produtivo”. não figurando nos estoques de produtos disponíveis para venda.o couro. entretanto: • sua venda é esporádica e realizada por valores não previsíveis. Não serve para composição do valor de estoques por processo. Portanto. “a contabilidade faz coisa que até Deus duvida”. em coprodutos.Em algumas indústrias. O problema de determinar o custo conjunto é descobrir alguma base razoável para atribuir aos produtos os custos de material.CONTABILIDADE DE CUSTO CO-PRODUTOS. Isto vem provaras dificuldades em encontrar os custos reais e arbitrariedades com que os sistemas são executados.identificam-se ou produtos finais separadamente. os muitos cortes de carne. CONTABILIZAÇÃO DE SUBPRODUTOS Não podemos confundir subprodutos com sucatas. Além de uma certa etapa no processo de manufatura. O subproduto pela sua pequena participação nas receitas da empresa e pelo fato de se originarem de desperdícios. O método com base no valor de mercado apoia-se na ideia de que os produtos que valem mais no mercado é que devem ser os maiores consumidores de recursos comuns ( conjuntos). b) os custos comuns são custos indiretos. MÉTODOS PARA CUSTEAR OS COPRODUTOS: As unidades físicas e os valores de mercado são os dois critérios mais empregados que formam as bases dos métodos de alocação dos custos conjuntos para os coprodutos. ou mais de um. Como diferenciar custos em um processo de difícil definição? Quanto dos custos são pertinentes aos produtos principais e o que deve pertencer os subprodutos? E. no cálculo dos custos finais por produto. numa só vez. Surgem do processo de produção dos itens destinados a venda. despesas operacionais) do período e não do produto. indo diretamente para o resultado do exercício. propõe que as cargas de custos. etc.Os defensores do custeio direto ou variável (direct costing) propõem que. de valoração de estoques e de determinação do resultado do período. e b) a determinação do resultado (lucro operacional bruto) do período ou exercício. Não ocorrendo facilidade de comercialização para os subprodutos. não devem possuir valor contábil e quando de possíveis vendas. o Método de Custeio Direto ou Variável não é permitido para fins contábeis e fiscais. Este modo específico de determinação dos elementos componentes do custo final dos produtos encontra sua justificativa no conceito de custo do período. 2. contabilmente. Portanto. com base no custeio variável. portanto. 3. devem ser considerados como sucatas. os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de vendas. embalagem. 5. classificadas por espécie(natureza) de custos. realizar uma análise das cargas de custos. o custo final variável dos produtos. Exemplo: Custo da produção do período – $ 20. isto é. sobretudo a curto prazo. As características essenciais do método de custeio variável são : 1. os custos de produção fixos e as despesas de comercialização. As cargas de custos fixos não são consideradas custos do período. Didatismo e Conhecimento . em tornearias. pois fere os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Sucatas: São itens que surgem do processo de produção e não possuem mercado certo e os valores de venda são de difícil previsão. 33 CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL. volume e resultado. Quando da realização da venda: Receita bruta $ 500 Impostos $ 15 Comissões $ 25 Receita líquida $ 460 Custo subprodutos $ 400 Custo de preparação $ 60 Resultado 0. TRATAMENTO CONTÁBIL DOS SUBPRODUTOS E SUCATAS Subprodutos são itens que surgem do processo de produção e possuem mercado com preços relativamente estáveis. ou Variável. Valor líquido de realização: Valor de mercado dos subprodutos menos as despesas que a empresa terá quando realizar sua venda (comissões. não são ativados na conta de estoques. 4. CUSTEIO DIRETO OU VARIÁVEL (DIRECT COSTING) (não é aceito pela legislação) O Método de Custeio Direto. Já os custos fixos são tratados como despesas do período e. seu enfoque é no produto. é um critério administrativo gerencial e interno. apresenta a contribuição marginal que é igual a diferença entre as receitas e os custos diretos e variáveis dos segmentos estudáveis. A aplicação de um ou de outro método para o cálculo do custo dos produtos incide. e creditamos a conta de estoque de produtos em processo. de maneira direta. ou ainda. como consequências os custos variáveis (indiretos e/ou diretos).as em fixas e variáveis. O custeio variável se destina a proporcionar à administração maior informação sobre a relação existente entre custos.ficando os fixos separados e considerados como despesas do período. criando conta específica no ativo. Contabilmente debitamos a conta de estoque de subprodutos.Ele somente pode ser utilizado para fins gerenciais. distribuição e administração fixas são custos (contabilmente.0 (+) Valor de mercado do subproduto $ 500 (-) Impostos $ 15 (-) Comissões $ 25 (-) Custos de preparação para venda $ 60 = Valor líquido realizável $ 400. sendo diretos ou indiretos. assim.Obtém-se assim. debitados na produção e incluídos no custo dos estoques – é o caso de materiais e mão de obra direta.). resultante do processo de usinagem.CONTABILIDADE DE CUSTO • o valor de sua venda é ínfimo. para o estoque só vão. Características 1. não podem ser aplicados concomitantemente.0 $ 400. impostos. obtendo-se. sejam analisadas e reclassificadas em custos fixos e custos variáveis. comparado com o faturamento da empresa. Normalmente. sua receita prevista deve ser considerada como redução de custo dos produtos principais. só são alocados aos produtos os custos variáveis. atribuir ao custo final dos produtos somente as cargas variáveis. despesas operacionais. de tomada de decisão. 2.Os dois métodos de custeio global (full costing) e o variável (direct costing) são irreconciliáveis formalmente. dentro desse método os custos variáveis são considerados como atribuíveis aos produtos e. devem ser consideradas como Outras Receitas Operacionais. considera somente os custos variáveis. não entrem mais que os custos variáveis e que os custos fixos sejam levados globalmente ao resultado do período. um custo final variável dos produtos. consequentemente. Conclusivamente. Subprodutos $ 400 . No Brasil. isto é. em duas questões: a) a valoração ou quantificação financeira dos estoques. motivo que leva a legislação não aceitá-lo. pelo valor líquido de realização.Um exemplo de sucata é o cavaco de ferro. classificando .Produtos em Elaboração $ 20. não são atribuídos custos à sucata e sua venda é registrada como receita não operacional. frete. por não serem considerados como elementos componentes do custo dos produtos. isto é. não possuindo valor relevante em relação ao valor total das vendas. por sua vez. isoladamente. Exemplos: a)Quais são os produtos mais lucrativos? b)Qual é o produto produzido ou o serviço prestado que mais contribui para a recuperação das despesas e custos fixos e para o lucro da empresa? c)Quais são os produtos deficitários? etc. de cada produto multiplicado 40. 7. 3. não incorre em erros de rateios. a “sobra financeira” de cada produto ou divisão de uma empresa para a recuperação – ou amortização – das despesas e dos custos fixos de uma entidade e para a obtenção de lucro esperado pelos empresários. 34 A margem de contribuição pode ser para cada manufaturado e vendido pela empresa. Total das despesas variáveis de cada produto.000) (11. multiplicado pelas quantidades (5. 4. A correta identificação e segregação dos gastos permitirá a obtenção e a análise da margem de contribuição dos produtos e/ou dos departamentos.000 (2. 5. Vantagens 1. Desvantagens 1. Entende-se por margem de contribuição a diferença entre o preço de venda e a soma das despesas e custos variáveis de um produto ou serviço. os executivos não podem ser responsabilizados por tais gastos. para a adequada atribuição de responsabilidades na avaliação de desempenho torna-se. Portanto. principalmente a curto prazo. Fere os princípios contábeis. ao não considerar os CF acaba tendo uma visão de curto prazo. líquido dos impostos. comerciais e administrativas. não se aplica para formação do preço de venda. 3. O gastos fixos normalmente representam aquelas parcelas de despesas e custos sobre as quais os gerentes responsáveis pelos diversos departamentos não têm autonomia de gestão. principalmente. pois não considera a depreciação. Demonstração da Margem de Contribuição $ e do Resultado do Período Receita total (preço de venda. que é uma das mais importantes ferramentas da contabilidade gerencial. deve ser avaliado com detalhe em empresas de elevado Ativo Imobilizado. enfoque gerencial. para as tomadas de decisões nas organizações.CONTABILIDADE DE CUSTO 6. visto que foram decisões tomadas pela alta direção quando da implantação da empresa ou criação de uma infra-estrutura operacional. em outras palavras. divisão. A margem de contribuição é. CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO As empresas incorrem em gastos variáveis e fixos na execução de suas inúmeras atividades operacionais. Análise da Margem de Contribuição por Produto Essa análise permitirá a obtenção de importantes informações para a tomada de decisão. de fundamental importância a segregação dos gastos entre variáveis e fixos. como demonstrado a seguir: Quadro 1: Exemplo de margem de contribuição global. 4. Total dos custos variáveis de cada produto. filial de vendas etc. representam parcelas de despesas e custos sobre as quais os gerentes podem ser responsabilizados. os dados necessários para a análise da relação custo/volume/resultado são rapidamente obtidos. pela análise da margem de contribuição. o custo unitário de produção. 2. permite uma análise da contribuição direta de cada produto para com os resultados. 2. = Margem de Contribuição Despesas fixas Custos fixos = Lucro da empresa 18. o custeio variável estima-se a auxiliar. Conseqüentemente dará subsídios para importantes tomadas de decisões relacionadas quanto ao mix de produção e venda.000) 5. é totalmente integrado com o custo-padrão e orçamento flexível. (17.000) vendidas. Ao contrário. 8. ou por departamento. os gastos variáveis. sobre tudo a gerência do processo de planejamento e tomada de decisão.000 pela quantidade vendida). para a administração de uma empresa.000) multiplicado pelas quantidades vendidas. enfoca. tais como: Didatismo e Conhecimento . requer a separação dos custos fixos e variáveis. quando esta for calculada pelo método linear ou outro método que à transforme num custo fixo. ou seja.000 CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL E UNITÁRIA. a exclusão dos CF indiretos para a valoração do estoque causa subavaliação. A apuração dos resultados pode ser feita para cada uma das áreas. Análise da Margem de Contribuição por Departamento Produtivo ou Divisão de Negócios A análise da margem de contribuição também pode ser feita por departamento. a margem de contribuição de cada área de ensino para a recuperação das despesas e custos fixos comuns. os gastos com segurança e limpeza normalmente são comuns a todos os cursos. podem existir oficinas para a manutenção dos bens e equipamentos de transportes que prestam serviços às três divisões. maternidade.000 2. Por exemplo. ·Qual o produto cuja produção e venda deve ser incrementa·divisão transporte marítimo de petróleo. para efeito de apuração das margens de contribuição de cada divisão: pediatria. no caso. 35 Total da Margem de Contri17. utilizando petroleiros e embarcações especiais. b)Um hospital pode ser dividido nos seguintes centros de lucros. cardiologia. visto que cada divisão contribui para a recuperação das despesas e custos fixos e para o lucro. ou 15% do seu preço de venda. com margem de $ 200 para cada unidade. por filial.0% Como demonstrado no quadro anterior. entre outras coisas.000 buição Quadro 4: Resumo do lucro final da fábrica de bebidas do exercício de janeiro a dezembro. interessando. os gestores dessa empresa precisam conhecer a margem de contribuição de cada divisão de negócios.400. três linhas de produtos: refrigerantes. despesas e custos variáveis de cada produto. cervejas e vinhos.000) = Resultado antes do imposto de renda 8. c) Uma universidade oferece cursos em nove áreas de conhecimento e especialização.8 11. Por exemplo.CONTABILIDADE DE CUSTO das.0% 33. urologia.000 e contribuição social Menos: provisão para o imposto de renda e contribuição social (alíquota (2. MédCare e Pop. Seguem as informações relativas aos preços de vendas. avaliar o desempenho divisional. e ·divisão transporte aéreo de cargas e malotes.000 29. Produz três modelos de aparelhos para exames clínicos: Maxlux.600. Provavelmente. enquanto o modelo Pop é que menos contribui. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO DIVISÃO DE NEGÓCIOS $ % Refrigerantes Cervejas Vinhos 5. $ Margem de Contribuição – quadro an17. em uma única fábrica.3% do preço de venda.000 Didatismo e Conhecimento .000. entre outros. agência.8 100. para. como demonstrado abaixo: Quadro 3: Resumo do resultado divisional do exercício de janeiro a dezembro.000.000.3% 20 30 5 115 10 160 340 60 15. d) Uma indústria de bebidas produz. Cada uma dessas atividades específicas contribuirá de alguma maneira para a recuperação das despesas e custos fixos comuns às três divisões.000. fábrica ou divisão comercial de uma empresa.000 10. com $ 60 para cada unidade vendida.000. Exemplo: a)Uma transportadora opera com três grandes “divisões de negócios”: ·divisão transporte terrestre. ou 33.000) hipotética de 30%) = Lucro após os tributos 5. utilizando pequenas aeronaves. Com certeza a diretoria precisará apurar a margem de contribuição e a lucratividade de cada uma dessas divisões. ortopedia.0 ·Quais os produtos que menos contribuem e devem ser eliminados. neurologia etc. o produto com a maior margem de contribuição unitária é o modelo Médcare.000 terior Menos: despesas e custos fixos (9.000.000. Quadro 2: Margem de contribuição por produto.4 58. Modelo do Aparelho MaxLux Médcare $ $ 900 600 Pop $ 400 Preço de venda por unidade Menos Despesas variáveis de cada unidade vendida Comissão dos vendedores 50 30 Impostos 100 50 Assistência técnica 30 10 Custos variáveis de produção Materiais e matérias-primas 290 130 Materiais de embalagem 30 10 Mão-de-obra direta 220 170 Total das despesas e custos 720 400 variáveis Margem de contribuição em $ 180 200 Margem de contribuição em % 20. ·É vantagem fazer parte do processo fora da empresa? ·Qual o valor dos descontos que podem ser concedidos sobre o preço de venda sem prejudicar sensivelmente a apuração da margem de contribuição? Exemplo de cálculo da margem de contribuição por produto: a Indústria de Instrumentos Hospitalares Saúde Ltda. utilizando carretas e vagões ferroviários. 800 288. de acordo comas projeções da divisão de vendas. da maneira que foi efetuada anteriormente.0%) pesas e custos variáveis Quantidade produzida e 1.000 2.. Didatismo e Conhecimento 36 Quantidade de horas-máquinas para a produção de cada unida. d )Os modelos MaxLux e Médcare são produzidos com as mesmas máquinas. em unidades (não havia estoque inicial de produtos acabados): Modelo MaxLux: Modelo Médcare: Pop: 1.500 6 horas 15. maximizar o lucro da empresa. corresponde a 19.500 4.4 horas de Total de horas-máquinas gasta 4. o lucro do mês seria assim apurado: a ) Quantidade de produção e vendas no mês. enquanto o modelo Médcare gasta seis horas-máquinas. determinar o conjunto de produtos para produção e venda que permitirá à obtenção do lucro máximo. Dessa maneira. que foi de 1. constata-se que: · O modelo MaxLux oferece margem de contribuição unitária de $ 180.180 da menos total das des. enquanto o Pop é produzido em outras máquinas. quase sempre. o que representa margem de contribuição de $ 45 ($ 180 dividido por 4 horas) para cada hora-máquina gasta. não será mais suficiente a análise pura e simples da margem de contribuição de todo o produto. mas levando em consideração a margem de contribuição para cada hora-máquina.180.000 produtos da empresa ($) Menos: Total das despesas e custos fixos no (400. c ) A empresa utilizou a capacidade máxima mensal de produção de suas máquinas e equipamentos. Modelo do Aparelho MaxLux $ MédCare $ 200 (33.000 to ($) Total da margem de contribuição de todos os 968.000 A preocupação principal do empresário é. uma das formas de maximizar o resultado é encontrar o melhor mix de produção. constatou-se que a capacidade máxima das máquinas utilizadas nos modelos: MaxLux e Médcare.800 Margem de contribuição .000 horas em cada produto no mês Total da capacidade das máqui19.000 f )Analisando os detalhes da produção. quando houver qualquer restrição ao uso dos fatores produtivos. priorizando a produção do modelo Médcare. o produto com a melhor margem de contribuição é o aparelho – modelo Médcare.000 MédCare 2. na Indústria de Instrumentos Hospitalares Saúde Ltda.(20.000) mês Lucro do mês 568.0%) 4. devido sua margem de contribuição ser maior em relação ao MaxLux. Nas indústrias que fabricam simultaneamente diversos produtos. e . Como o mercado consumidor estava muito aquecido na época. em caso de maior procura pelos clientes.preço de ven. se não houver restrições para a produção. g )Cada unidade do modelo MaxLux gasta quatro horas-máquinas. Portanto. Por exemplo. a empresa decidiu priorizar a produção do último modelo.000. No entanto.000 horas-máquinas disponíveis priorizando a produção do produto com a melhor margem de contribuição por unidade. Modelo do Aparelho Quantidade produzida no mês MaxLux 1.000 horas-máquinas foi utilizado conforme abaixo: Quadro 6: Demonstrativo da utilização das 19. devido a sua margem de contribuição ser maior em relação ao MaxLux.CONTABILIDADE DE CUSTO ção Margem de Contribuição e o Fator Limitativo da ProduQuadro 5: Apuração do lucro do mês. Claro está que.800 unidades no mês.3%) 2. se houver restrições nos processos de produção ou qualquer fator limitativo da produção – o analista de custos e demais responsáveis por estabelecer o mix de produção deve analisar com cuidado uma possível nova composição dos produtos fabricados e vendidos. ou seja. poderiam ter sido fabricadas e vendidas mais 800 unidades desse modelo de aparelho.000 vendida no mês Total da margem de contribuição de cada produ. o total de 19. citada anteriormente.500 500. Exemplo: Utilizando a margem de contribuição demonstrada no quadro 2 e as informações a seguir. e )Como as máquinas não eram suficientes para a produção de toda a demanda pelos modelos MaxLux e Médcare. Há necessidade de analisar a chamada margem de contribuição por fator limitativo da produção. Essa tarefa pode ser simplesmente efetuada com base na análise das diversas margens de contribuição de cada produto. não conseguiu atender a toda demanda para o aparelho MaxLux. Em outras palavras.000 horas b ) Total das despesas e custos fixos no mês: $ 400. Não é possível utilizar as máquinas do modelo Pop para a fabricação dos outros modelos.000 Pop $ 60 (15.000 horas nas h ) Analisando novamente a margem de contribuição de cada produto.000 horas mensais. a venda desse modelo deve ser incentivada. Portanto o segundo mix de produção.204 horas-máquinas.000. Modelo do Aparelho Quantidade mês produzida no MaxLux 1. Como havia mercado para a venda de aproximadamente 1. o aluguel da fábrica em certo mês é de determinado valor. Divide basicamente os custos em Fixos e Variáveis. sendo gastas as restantes 11. Observando-se outra situação. materiais diretos são Custos Variáveis.0%) (33. i ) Refazendo o quadro 6. Quanto maior a quantidade produzida. o valor do custo com tais materiais varia de acordo como volume de produção.CONTABILIDADE DE CUSTO · O modelo Médcare oferece margem de contribuição unitária de $ 200. maximizar o lucro da empresa. As demais horas-máquinas disponíveis foram utilizadas para produzir o modelo Médcare. devido sua margem de contribuição para cada hora-máquina utilizada ser maior do que a do modelo Médcare. sem dúvidas.000 horas-máquinas disponíveis priorizando a produção do produto com a melhor margem de contribuição por hora-máquina (fator limitativo da produção).200 4.966 393. Isso ocorre porque a depreciação não depende do volume produzido. A Margem de Contribuição tem com principal objetivo evidenciar o quanto cada produto efetivamente contribui para a formação do resultado da empresa. não se está comparando um período com o outro. revisarmos os conceitos de Custos Fixos e Variáveis: A mais importante de todas as classificações. Essa conclusão tem muita importância na prática para não se confundir Custo Fixo com Custo recorrente(repetitivo). MaxLux MédCare Pop Modelo do Aparelho $ $ $ Margem de contribuição preço de venda menos total 180 200 60 das despesas e custos variá.180 buição de cada produto ($) 1. Foi dada a prioridade para a fabricação do modelo MaxLux. nesse exemplo). se a empresa adota um sistema de depreciação com base em quotas decrescentes e com isso atribui para cada período um valor diferente desse custo.800 288. que prioriza o produto com a melhor margem de contribuição para cada hora-máquina gasta. o Aluguel é um Custo Fixo.000 Didatismo e Conhecimento 37 . equivalente a 6.380 Comparando este atual lucro ($605. foi produzida essa quantidade. continua tendo na depreciação um Custo Fixo. de uma unidade de tempo(mês.796 horas. j ) O Resultado do mês. permite.Podemos citar como exemplo. priorizando a produção do modelo MaxLux. independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. efetuado com base na melhor margem de contribuição pelo fator limitativo da produção.000) sas e custos fixos no mês Lucro do mês 605. leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo.3%) (15. mesmo que a cada período ele seja de montante diferente.801 dida no mês Total da margem de contri324. logo.58%. o valor total consumido dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção.33 ($ 200.380 da empresa ($) Menos: Total das despe(400.005. conforme abaixo: Quadro 7: Demonstrativo da utilização das 19.204 horas ta em cada produto no mês Total da capacidade das má19.966 6 horas 11. A separação em Custos Fixos e Variáveis também tem outro aspecto importante: considerando a relação entre período e volume de atividade. portanto. Dentro. constata-se um acréscimo de $ 37.796 horas Total da margem de contribuição de todos os produtos 1. CUSTO FIXO. com base nesse novo mix de produtos fabricados e vendidos. maior seu consumo.801 MédCare 1. seria apurado da seguinte maneira: Quadro 8: Apuração do lucro do mês.000 horas quinas MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO. o que representa margem de contribuição de $ 33. portanto. sendo gastas 7. LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Importante se faz aqui. Quantidade de horas-máquinas para a produção de cada 4 horas unidade Total de horas-máquinas gas7. por sua vez. Por exemplo.801 aparelhos.00 dividido por 6 horas) para cada hora-máquina utilizada. tem-se o seguinte mix de produção.380.(20.308) com o lucro anterior (quadro 5) $ 568. devido a sua melhor margem de contribuição para cada hora-máquina.0%) veis Quantidade produzida e ven1. Esta classificação é muito utilizada para o cálculo do sistema de custos variável. ALTERAÇÕES DOS CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS E SUA INFLUÊNCIA NO PONTO DE EQUILÍBRIO. Didatismo e Conhecimento . pela mudança no mix de produção. De que adianta então ficarmos imputando para cada unidade do produto uma parcela de custo fixo? Essa parcela dependerá da quantidade de produto e da forma de rateio. Esta remuneração mínimacorrespondente a taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital e édenominada pelos economistas de Custo de Oportunidade. assim. O retorno total. é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser imputado sem erro. persevera que a melhor maneira de se avaliar o grau de sucesso de um empreendimento é calcular o seu retorno sobre o investimento realizado. conhecidos também como custo de estrutura. ponto de equilíbrio e alavancagem operacional. Quanto ao volume de produção os custos são classificados em fixos e variáveis. que já estão com seus valores fixados. determinar pontos fundamentais para se decidir posteriormente pelo aumento ou diminuição do volume de produção. Exemplos: • Limpeza e Conservação • Aluguéis de Equipamentos e Instalações • Salários da Administração • Segurança e Vigilância Possíveis variações na produção não irão afetar os gastos acima. dividindo-se o Lucro obtido antes do imposto de renda e antes das despesas financeiras pelo ativo total utilizado para a obtenção do produto. Portanto. pela incorporação de novos produtos ou quantidades adicionais etc. por exemplo os encargos de depreciação são excluídos nocálculo do PEF por não representarem desembolso para a empresa.O ponto de equilíbrio financeiro é a quantidade que iguala a receita total com asoma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para aempresa. do nível de atividade. Para calcularmos o retorno do investimento temos que excluir as despesas financeiras. 38 O ponto de equilíbrio contábil (PE) será obtido quando a soma das margens decontribuição totalizar o montante suficiente para cobrir todos os custos edespesas fixos. é o que melhor define o desempenho global. Independem portanto. e parte para remunerar o capital próprio – Lucro líquido do proprietário. existir á independente do produto. teremos a contribuição marginal total do produto para a empresa.CONTABILIDADE DE CUSTO Para tanto. Por isso chamamos de custos fixos. ECONÔMICO E FINANCEIRO. parte será utilizada para remunerar o capital de terceiros. Despesas e Custos Fixos Despesas ou Custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Assim. de acordo com sua finalidade. RELAÇÃO CUSTO-VOLUME-LUCRO Com os conceitos que temos até agora de custos fixos e variáveis podemos ampliar as possibilidades de análise dos gastos da empresa em relação aos volumes produzidos ou vendidos e então.É o resultado da divisão do custo fixo pela margem de contribuição unitáriaO ponto de equilíbrio econômico (PEE) é a quantidade que iguala a receita totalcom a soma dos custos e despesas acrescida de uma remuneração mínimasobre o capital investido pela empresa. A análise que faremos de custo/volume/lucro nos leva a três importantes conceitos: margem de contribuição. Do retorno obtido pelo investimento. MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO E RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS A Margem de Contribuição representa o lucro variável.soma dos dois. O custo deoportunidade representa a remuneração que obteria se aplicasse seu capital nomercado financeiro ao invés de no seu próprio negócio. e não de cada unidade em si. porquanto estas são derivadas dos financiamentos e não dos investimentos. tendo em vista que qualquer parcela de custo fixo imputada ao produto não será existente apenas se houver a produção e a venda do mesmo. devemos identificar os custos direto e indireto variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto. Multiplicado pelo total vendido. Significa que em cada unidade vendida a empresa lucrará determinado valor. pelo corte ou manutenção de produtos existentes. ou seja. O PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL. margem de contribuição é a diferença entre a receita e o custo variável de cada produto. o ponto em que não haveria nem lucro nem prejuízo (supondoprodução igual à venda). CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS Os custos podem ser classificados de diversas maneiras. que são as despesas financeiras. ANÁLISE DAS RELAÇÕES CUSTO/VOLUME/ LUCRO. já que esses são deduzidos diretamente do resultado. Seu objetivo é rastrear as atividades mais relevantes. Nele. Didatismo e Conhecimento . é possível se determinar quais são os produtos subcusteados e quais são os supercusteados. ele também tem suas restrições. sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. A atribuição de custos as atividades é feita de uma forma criteriosa de acordo as seguintes prioridades: 1) alocação direta: isto se faz quando há uma identificação clara.Apresenta o Resultado Operacional em função das vendas .Não há necessidade de adotar critérios de rateio para apropriar custos fixos. e entre elas a de não ser aceito pelo fisco. atribui custos aos produtos baseado em seu consumo de recursos. O custo de absorção é o utilizado legalmente conforme o Decreto 3. assim. o ABC tem como fortes candidatas a sua implantação as organizações que utilizam grande quantidade de custos indiretos no seu processo produtivo e que tenham significativa diversificação em produtos. Com isso. CUSTEIO ABC . 39 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES . o sistema de custeio ABC. o custeio variável apresente vantagens sobre as demais. denominado de “custeio das atividades”. causa. Neste método todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos. tem contribuído para melhorar sensivelmente a tradicional metodologia de análise de custos. entre a ocorrência da atividade e a geração de custos. o que gerou o nome deste método (custo por absorção). Essa relação é expressa através de direcionadores de custos de primeiro estágio. e para cada um desses centros de atividades. Por meio dessa análise de atividades. como a melhora dos serviços. Não podemos esquecer que a informação é a matéria-prima do processo de tomada de decisões. Assim como os demais sistemas de custeio. auxiliando.ABC . Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período.Torna evidente a Margem de Contribuição de cada produto. pouco importando se estes são fixos ou variáveis. O ABC determina que atividades consomem os recursos da empresa. denominado de “custeio dos objetos”. corte de desperdícios. A medida que as empresas utilizam tecnologia de produção mais avançadas os custos indiretos de fabricação aumentam e o valor da mão-de-obra direta diminui. No primeiro estágio. busca-se planejar e realizar o uso eficiente e eficaz dos recursos da empresa. os custos são direcionados as atividades.000/99. Exemplos: • Matérias-Primas • Comissões de Vendas • Insumos produtivos (Água. Em seguida. direta e objetiva de certos itens de custos com certas atividades. passam a trabalhar com novos modelos de decisão e esses novos modelos de decisão demandam novas informações. o ABC permite aos gerentes uma atuação mais seletiva e eficaz sobre o comportamento dos custos da organização. Nesse intenso movimento de mudanças o processo de gestão empresarial passa por novos desafios e os gestores. No segundo estágio. processos de produção e clientes.CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES O sistema de custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades executadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Neste sistema a geração de riqueza está na venda e não na produção. Vantagens do Custeio Variável Mesmo não sendo aceito pela legislação fiscal. Energia) Apropriação dos Custos Fixos e Variáveis No sistema de custo variável o custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável. os custos tornam-se visíveis e passam a ser alvos de programas para sua redução e de aperfeiçoamento de processos. Com seu poder de assinalar as causas que levam ao surgimento dos custos. Vale lembrar que este sistema de custos não é permitido pelo legislação fiscal. Podemos destacar as seguintes: . possibilitando uma melhoria nas decisões gerenciais. aprimoramento dos processos de negócio da empresa. também conhecidos como direcionadores de custos e recursos. agregando-as em centros de custos por atividades. muito utilizada no processo decisório. Pelas suas próprias características. entre outros No sistema de custeio ABC a atribuição dos custos indiretos são feitos em dois estágios. serviços e clientes. as organizações a tornarem-se mais lucrativas e eficientes. e serve somente para fins gerenciais.ACTIVITY BASED COSTING. os custos das atividades são atribuídos aos produtos. 2) rastreamento: é uma alocação com base na identificação da relação . nem o rastreamento. Assim a distribuição dos custos indiretos proporcionalmente a mão-de-obra direta conduz a um custeio incorreto dos produtos. . Desta forma os produtos acabam absorvendo os custos. Embora suficientemente simples. necessariamente. avaliação das iniciativas de qualidade. 3) rateio: o rateio é realizado quando não há a possibilidade de utilizar nem a alocação direta. efeito.CONTABILIDADE DE CUSTO Despesas e Custos Variáveis Classificamos como custos ou despesas variáveis aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. para que se identifiquem as mais diversas rotas de consumo do recursos da empresa. dividido pela produção correspondente. O ABC permite ainda que se tome ações para o melhoramento contínuo das tarefas de redução dos custos. Contudo a necessidade imposta pelo mercado.CONTABILIDADE DE CUSTO Para melhor entendimento apresentamos as vantagens e desvantagens da aplicação do método de custeio ABC. • necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação. visto que em cada entidade poder-se-ão numerar outros pontos. • obriga a implantação. Não se pretendeu ser finalista nos estudos sobre vantagens e desvantagens do ABC. permanência e revisão de controles internos.25% ( )d) 43. • falta de pessoal competente. • pode ser empregado em diversos tipos de empresas. • identifica. de forma mais transparente. • necessidade de formulação de procedimentos padrões. • atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. • possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.( CESGRANRIO . • identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade. ou não. • informações de difícil extração. • dificuldade na integração das informações entre departamentos. • maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usa-las. A contabilidade de Custos da indústria ofereceu as seguintes informações. Como vantagens podemos ressaltar: • informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio.00% ( )b) 63. relativas exclusivamente às unidades comercializadas: A margem de segurança dessa indústria na comercialização do produto é de ( )a) 68. etc. O sistema de custeio ABC apresenta diversas vantagens que devem ser cuidadosamente analisadas pelas empresas. Por outro lado.000 unidades. • proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos.2011 . custo de oportunidade e custo de reposição. • adequa-se mais facilmente as empresas de serviços. os custos de implantação e acompanhamento. O que deve ocorrer é manter-se sempre pronto para as mudanças mercadológicas e estar sempre preparados para reorganizar o sistema de custeio ABC de maneira harmônica com cada momento da economia. • necessidade de revisão constante. as necessidades dos gestores. o recurso humano necessário.75% ( )e) 37. • leva em consideração muitos dados.00% Didatismo e Conhecimento 40 . • alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados. EXERCÍCIOS 1. • pode fornecer subsídios para gestão econômica. • dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa. • não é aceito pelo fisco.TRANSPETRO . pela dificuldade de definição do que seja custos. pode-se enumerar como desvantagens: • gastos elevados para implantação. onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos. colocando a entidade em uma posição privilegiada. os produtos envolvidos. • pode. qualificado e experiente para implantação e acompanhamento.Técnico de Contabilidade) Parte superior do formulário Uma indústria produziu e comercializou 80. ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade. gastos e despesas nessas entidades. com o sentido de serem tirados proveitos de suas informações.00% ( )c) 56. devem ser analisados para que se dimensionem as vantagens e desvantagens para cada instituição. • menor necessidade de rateios arbitrários. ( )e) custo fixo. em reais.00 )b) 104. 4.00 )c) 100. o valor da depreciação é diferente a cada mês.2011 .2011 . de )a) 105.500. Em virtude disso.000.00 3. o custo dos produtos acabados do mês de junho de 2010 foi. ( )d) custo variável.Técnico de Contabilidade)Parte superior do formulário A Indústria Pangeia Ltda.(CESGRANRIO .00 )e) 96.Petrobrás . Considerando-se os conceitos de classificação de custos. o valor dessa depreciação deve ser classificado.2011 .Petrobrás . ( ( ( ( ( Desconsiderando-se a incidência de qualquer imposto. Industrial Maranhão S/A em junho de 2010.Técnico de Contabilidade)Parte superior do formulário Dados extraídos da contabilidade de uma indústria: Didatismo e Conhecimento 41 .Petrobrás . com base em quotas decrescentes.000.00 )d) 99.CONTABILIDADE DE CUSTO 2. ( )c) custo não recorrente. adota o sistema de depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na produção. ( )b) gasto direto de fabricação.000.000. na contabilidade da empresa. como ( )a) gasto indireto de transformação.Técnico de Contabilidade) Parte superior do formulário Dados extraídos da contabilidade de custos da Cia.(CESGRANRIO .( CESGRANRIO . foi utilizá-la como uma forma de resolver seus problemas de ( )a) mensuração monetária dos estoques. em que se calculam as saídas dos estoques por meio da contagem e avaliação dos saldos inicial e final desses estoques. salário da administração.integrada e coordenada . ( )d) materiais diversos para manutenção da fábrica.da contabilidade de custos com a contabilidade geral.Petrobrás .00 ( )d) 105. mão de obra.000. ( )c) mão de obra direta. perdas.Contador Júnior) Parte superior do formulário A Indústria de Perfumes Bom Odor Ltda. embalagens e seguros da fábrica.( FEPESE . (CESGRANRIO . ( )b) 730. ( )c) 620. na qual o professor discorria corretamente sobre classificação de custos. Várzea Paulista fabricou 20. Parte inferior do formulário 6. As seguintes informações adicionais foram obtidas do setor de contabilidade da Cia. salário da administração. em reais. fretes e seguros da fábrica.Contador Júnior) Parte superior do formulário Em uma aula de contabilidade.00.00. o total dos custos fixos do período montou.Contador Júnior) Parte superior do formulário A preocupação inicial de contadores.000 unidades de seu produto no mês de início de suas atividades.Parte II)Parte superior do formulário Dos gastos abaixo relacionados. ( )e) salários da fábrica.ANTAQ . 8.970.Auditor Fiscal da Receita Estadual .00. a contabilidade de custos possui como finalidade ( )a) subsidiar o processo decisório quanto à determinação do preço de vendas. mão de obra direta e aluguel do prédio. ( )d) 430.2009 .000. · ( )a) 440.620.00 Parte inferior do formulário 5. Parte superior do formulário A Cia. em relação à contabilidade de custos.Petrobrás . 10. Em maio de 2010.2011 .270.(CESGRANRIO .SEFAZ-SC .00 ( )c) 111. ( )c) separação entre custos e despesas. honorários da diretoria. para o período em tela: Se a Companhia adotou o custeio variável como forma de custeamento de seus produtos.TJ-PA . ( )d) manutenção. ( )e) subsidiar a elaboração de orçamentos. para fins de Contabilidade de Custos.00 ( )e) 98. em R$.2011 .120. ( FCC .000.00 ( )b) 115. o método indireto real faz a ligação completa .2010 . ( )c) fornecer base para avaliação de desempenho dos diversos setores da empresa. ( )b) determinar o valor dos estoques de produtos acabados. ( )b) matéria-prima.CONTABILIDADE DE CUSTO Considerando-se exclusivamente as informações acima e aplicando-se a classificação dos custos em fixos e variáveis. devem ser classificados como despesas os itens: ( )a) honorários da diretoria e fretes nas vendas.(CESGRANRIO .2009 . Setenta por cento dessa produção foi vendida no período ao preço unitário de R$ 180. o seu lucro líquido no período. ( )d) estabelecer padrões de quantidades de custos diretos dos produtos. depreciação de equipamentos e material consumido. mão de obra direta e embalagens.Analista Judiciário .00.000. telefone. a ( )a) 119. houve a explicação de que somente representam custos diretos os seguintes itens: ( )a) energia elétrica. ( )d) alocação dos custos variáveis aos produtos. 11. outubro de 2010. Esse método adota o inventário periódico. ( )b) honorários da diretoria.Petrobrás . ( )e) segregação entre custos diretos e indiretos.00. antes de computar o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro foi. salários de supervisão e materiais diretos. · ( ) Certo ( ) Errado 9.00. ( )e) matéria-prima. utiliza o custo padrão para controle de seus custos.Contabilidade) Parte superior do formulário Para efeito de divulgação de demonstrações contábeis para usuários externos.020. ( )b) determinação do custo dos produtos vendidos.( CESPE . 7.Analista Administrativo Ciências Contábeis) Para efeito de determinação dos custos dos produtos e dos serviços. auditores e fiscais. foram extraídos os seguintes dados de sua contabilidade de custos: Didatismo e Conhecimento 42 . ( )c) insumos de produção.2011 . ( )e) 580.000. em reais.000.C 9.E 4.A 7.293.E 2.000.238.B 5. aloca os custos aos produtos por meio do critério de departamentalização.Petrobrás .B 6.00 F ( )c) 11. a variação de custo entre o custo padrão e o realizado foi.00 D ( )e) 6. e que.00 D ( )b) 19.000.000. igual ou acima de 5. Em março de 2010. (CESGRANRIO . deve-se arredondar os valores utilizando-se o critério usual (até 4.Contador Júnior) Parte superior do formulário A Indústria Metalúrgica Metal Azul Ltda.00 D ( )d) 6. em reais.345. no rateio.A 8.000. de ( )a) 19. em reais.E Didatismo e Conhecimento 43 .2011 . de ( )a) 69.C 3. para baixo.CONTABILIDADE DE CUSTO Considerando-se exclusivamente as informações acima.E 12. a contabilidade de custos da Empresa apresentou o seguinte quadro de rateio de custos indiretos. o total de custos atribuído ao departamento de secagem no período foi.00 F 12.B 10. no quadro acima.00 ( )e) 112.835.00 ( )d) 81. a distribuição dos custos da Administração Geral para os demais departamentos já foi realizada.E 11.762.00 GABARITO 1.00 ( ) b) 70. para cima) para evitar centavos.00 ( )c) 79. aos departamentos: A distribuição dos custos indiretos dos departamentos de serviço aos departamentos de produção foi realizada por meio do seguinte critério: Considerando-se que. CONTABILIDADE DE CUSTO ANOTAÇÕES ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— Didatismo e Conhecimento 44 . CONTABILIDADE DE CUSTO ANOTAÇÕES ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— Didatismo e Conhecimento 45 . CONTABILIDADE DE CUSTO ANOTAÇÕES ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— Didatismo e Conhecimento 46 .
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