O BASQUETEBOL NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE TERESINA: UMDESAFIO PARA OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA 1 Aldacinete da C. Silva (PQ)¹ Instituto Federal do Piauí (IFPI) - Campus Teresina Central e-mail:
[email protected] (PQ) Pesquisadora RESUMO A Educação Física é parte integrante da Educação e deve ser trabalhada plenamente em todos os seus seguimentos. O educador, em sua prática, é um veiculador de valores. A inclusão dos esportes nos programas escolares é um elemento de socialização que contribui para o desenvolvimento mental e social (DIETRICH, 1984). Por isso, o ensino do Basquetebol, como modalidade esportiva, é relevante dentro da escola. Este estudo nasceu com pretensões de descobrir os desafios que envolvem o ensino do Basquetebol, de que maneira se dá a prática do Basquetebol nas escolas municipais de Teresina: Ela existe? Ela é planejada? Os professores seguem esse conteúdo em suas aulas de Educação Física? Para atingir esse objetivo foi aplicado um questionário fechado contendo nove questões com respostas dicotômicas distribuídas aos 52 professores efetivos das respectivas escolas pertencentes à rede urbana municipal. Como referencial, utilizou-se os PCNs, a LDB, Tubino (1992), Vigotsky (1988), Duarte (2004), Balbino (2005) e Paes (2005), entre outros. PALAVRAS-CHAVE: Esporte, Desafios, Basquetebol, Ensino. THE TEACHING OF BASKETBALL IN PUBLIC SCHOOLS IN TERESINA: A CHALLENGE FOR PHYSICAL EDUCATION PROFESSIONALS ABSTRACT Physical Education is an integral part of education and should be fully worked out in all its segments. The educator in his/her practice is a disseminator of values. The inclusion of sports in school curriculum is an element of socialization that contributes to the mental and social development (DIETRICH, 1984). Therefore, the teaching of basketball, as a sport, is relevant within the school. This study was born with the pretension to discover the challenges that involve the teaching of basketball, how it is practiced in public schools in Teresina: does it exist? Is it planned? Do teachers follow that content in their physical education classes? In order to reach those objectives a closed questionnaire containing nine questions with dichotomous responses was distributed to 52 tenured teachers in the schools belonging to the urban city. As a benchmark, we used the PCNs, LDB, Tubino (1992), Vygotsky (1988), Duarte (2004), Balbino (2005) and Paes (2001), among others. KEY-WORDS: Sport, Challenges, Basketball, Teaching. IX Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação, 2014 1 O BASQUETEBOL NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE TERESINA: UM DESAFIO PARA OS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA INTRODUÇÃO Os profissionais que atuam na área da Educação Física Escolar são desafiados. as lutas. contudo. assim como a precariedade do espaço físico. a importância em inserir a prática esportiva na escola se dá pelo fato de que os valores intrínsecos a ela colaboram com a formação da personalidade do aluno. O ato de reconhecer determinadas regras em um campeonato educa para um sentimento de responsabilidade e de sinceridade para trabalhar com o próximo. ou se eles desenvolvem esse conteúdo em suas aulas de Educação Física. . no raciocinar. para todos. aqui nas escolas públicas urbanas de Teresina. social. Diante dessas evidências nasceu uma vontade de pesquisar os porquês dessa não prática. do conhecimento adquirido. o basquete. os jogos e o esporte são componentes fundamentais no ensino da Educação Física Escolar. e dos desafios encontrados pelos professores. Segundo Dietrich (1984). O educador na sua prática é um veiculador de valores. A Educação Física como parte integrante da educação. Mediante conteúdos dos PCNs. Segundo Freire (2003) a finalidade objetivada no processo do ensino dos esportes deverá ser considerada a partir das motivações do indivíduo envolto a um ambiente sociocultural favorável para a formação/educação moral. diariamente. e observando que a prática esportiva é uma das atividades que mais desperta o interesse dos alunos. Dessa forma. dando-lhes uma nova moldura no agir. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) consta que a ginástica. observa-se uma dificuldade no ensino do Basquetebol. pensou-se em questionar professores das escolas públicas urbanas de Teresina e. Para ter essa finalidade o indivíduo deverá se integrar a essa ação: o fazer caminhar de encontro ao compreender. um direito. no pensar. assim como o compreender permita ao aluno um novo fazer. Veem-se todos esses componentes educacionais sendo difundidos em várias escolas das cidades do Brasil. ética. considera-se que a prática esportiva do Basquetebol pode influenciar de modo positivo a criança em sua fase inicial de formação. Entende-se que os principais desafios enfrentados pelos professores para o ensino desse conteúdo. conjecturando que não há um planejamento no cronograma anual para as aulas de Basquetebol. nesse caso. Freire (2003) Indica a proposta pedagógica para “o ensinar” esporte. Segundo o Coletivo de Autores (1992). material didático e a falta de interesse do próprio professor ao ensinar os alunos. principalmente como eles desenvolvem. Percebe-se que não há uma regularidade da prática dentro do planejamento escolar. entender como eles lidam com o Basquetebol escolar. independente. sejam o desconhecimento das habilidades mínimas inerentes ao ensino dessa modalidade. a buscar novos métodos de aplicação para a prática esportiva nas escolas. e. a inclusão dos esportes nos programas escolares é baseada na crença comum de que a prática do esporte é um elemento de socialização que contribui para o desenvolvimento mental e social. tem uma função social positiva e importante. tudo isso. de uma maneira na qual o esporte seja. Estabelecidos os norteadores de sua construção. no decidir. por exemplo. sendo paulatinamente adorado e praticado. a coordenação. que estabelecia que a atividade física e a prática esportiva eram um direito de todos. 1997). A partir daí. a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. é necessário traçar um paralelo da época de seu surgimento com a sua prática atual. de São Paulo. É brincando que as coisas e as ações não são o que aparentam ser. dá-se pela conscientização da importância dele dentro da escola. a criança começa a agir independentemente do que ela vê e a ser orientada pelo significado da situação. O aparecimento se deu quase como um desafio feito ao professor James Naismith. o esporte participação e o esporte rendimento (TUBINO. n° 9. Segundo Ferreira e De Rose (1987). ao demarcar o surgimento do Basquetebol na escola. A relevância em escolher esse tema. e propagar esse esporte por todo o mundo. em 1978. do Título II. Não há como desvincular o esporte escolar de sua teoria. O objetivo desse estudo foi investigar a prática do Basquetebol nas escolas municipais urbanas de Teresina. assim como a educação e a saúde. inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. o Brasil foi o primeiro país na América do Sul e o quinto no mundo a implantar o Basquetebol.394. identificar as principais dificuldades no ensino teórico e prático do Basquetebol. principalmente. seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (SAVIANI. o bem-estar social. de que o Basquetebol é um esporte valoroso em que se trabalha a psicomotricidade. O esporte. Dos Princípios e Fins da Educação Nacional que a educação. o Basquetebol foi disseminado por todo o país. e. a UNESCO publicou a Carta Internacional de Educação Física e Esporte.O Ensino do Basquetebol escolar é um conteúdo expressivo dos PCNs. novidade trazida pelo professor Augusto Shaw do Colégio Mackenzie. físico e mental. Portanto. mesmo em condições inadequadas. James Naismith conseguiu implantar o Basquetebol na Universidade de Massachussets (EUA). Duarte (2004) diz que o Basquetebol surgiu em uma escola americana no ano de 1890. O esporte está inserido em três manifestações: o Esporte Educação (objeto de estudo). tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando. diz em seu artigo 2°. saber se o professor. dever da família e do Estado. de 1996. sendo a pesquisa realizada com os professores-coordenadores de Educação Física das . Assim. Aqui no Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS Esse estudo caracteriza-se como descritivo e quantitativo. em situações imaginárias. ampliou o seu conceito quando. no planejamento anual. a flexibilidade. no ano de 1912. 1992). a orientação espacial. para saber se é ensinado esse conteúdo (prática e teoria). há a inclusão do Basquetebol como conteúdo nas aulas de Educação Física. o espírito de liderança. a atividade lúdica é decisiva para o desenvolvimento da criança porque a liberta de situações difíceis. realiza as aulas de Basquetebol adaptando o espaço e os materiais didáticos. o gasto calórico. verificar se as escolas oferecem espaço físico e material apropriado para o ensino do Basquetebol. descobrir se. Segundo Vigotsky (1988). em geral. contendo nove questões dicotômicas (com respostas ‘sim’ e ‘não’).00 0. o Basquetebol é um conteúdo importante dentro da Educação Física? Há aulas teóricas de Basquetebol? A Escola oferece material (bolas de Basquetebol) para as aulas práticas? Você tem dificuldades de ensinar Basquetebol para seus alunos? .86 Sim Não 13 22 37. quando inserido numa didática planejada promove uma boa aceitação pelos praticantes.71 14. destinado a esses professores com o objetivo de compreender os desafios do ensino do Basquetebol enquanto conteúdo da Educação Física. Paes (2001) corrobora esse pensamento ao dizer que a função do Basquetebol assegura o ensino-aprendizagem com princípios voltados para uma atividade motivadora exibindo conteúdos desenvolvidos pedagogicamente que estimulem o aluno. a destreza. conforme Tabela 1.57 Sim Não 35 00 100.29 Sim 08 22. a perspicácia. as relações interpessoais.00 0.71 14. A amostra (CENSO) foi realizada com todos os professores-coordenadores (35 no total) de Educação Física e.43 48.14 82.14 62. Os dados foram coletados através de um questionário fechado. A análise dos dados foi feita através do programa Microsoft Office Excel 2007. assegura elementos construtivos como o ritmo. Tabela 1 – Práticas e Condições para o ensino do Basquetebol Variável N % Sim Não 13 22 37. Sua prática desenvolve os músculos em sua plenitude. pois.escolas da rede urbana municipal (um total de 35 escolas) de Teresina no período de março a maio de 2013. a agilidade.00 Caso sim. O questionário aplicado aos 35 professores de escolas apresentava 09 (nove) perguntas sobre o ensino de Basquetebol nas escolas públicas municipais de Teresina onde eles trabalham.14 62.86 A Escola tem quadra? Sim Não 35 00 100. As variáveis quantitativas foram apresentadas através de frequência absoluta para que se verificasse o real percentual sobre os resultados obtidos.00 Sim Não 06 29 17. RESULTADOS E DISCUSSÃO Daiuto (1991) afirma que o Basquetebol é uma ferramenta de educação que deve ser incluído dentro da escola.86 Categoria O conteúdo Basquetebol é ministrado em suas aulas de Educação Física? Há planejamento didático durante o ano letivo direcionado para o Basquetebol? Em sua opinião.29 Sim Não 30 05 85. pertencentes ao quadro efetivo das referidas escolas.86 Sim Não 30 05 85. e. a quadra tem tabela de Basquetebol? Sim Não 18 17 51. mas nem todas tem pelo menos uma tabela com um aro apropriado para uso durante um jogo de Basquetebol.Não 27 77. xadrez. nas olimpíadas escolares de 2012. Contudo. . queimada. Os resultados do estudo confirmam que o ensino do Basquetebol nas escolas municipais de Teresina é inexistente. Talvez isso responda a estatística colhida na Secretaria Municipal de Educação (SEMEC). nem todos fazem essa prática em suas aulas. Em todas as escolas. ginástica rítmica e queimada. futsal. judô. Segundo a SEMEC. segundo a Figura 2. Não houveram inscritos para a modalidade Basquetebol. de acordo com a Figura 1: Figura 1 – Quantidade de escolas com tabela de Basquetebol na quadra Todos os professores concordam que o conteúdo Basquetebol é importante para a Educação Física. Eles também mostram que os professores tem dificuldades na docência tanto na prática como na teoria. voleibol. futebol. futebol de areia. não houve participação de nenhuma escola que tivesse Basquetebol. há quadras. entretanto os resultados destoam. Nos dados dos últimos dez anos. onde trabalham os professores que participaram dessa pesquisa.14 Você adapta espaços/materiais para ministrar suas aulas de Basquetebol? TOTAL - 35 100. participaram 50 escolas da rede urbana e rural.00 Durante a coleta de dados. com aproximadamente 3000 crianças de 12 a 17 anos nas seguintes modalidades: handebol. fez-se uma observação a esse estudo: ao sair pelo pátio das escolas e perguntar aos alunos se havia prática do Basquetebol nas aulas de educação física eles respondiam que não. Pensou-se que as escolas não teriam um mínimo de recursos materiais a oferecer. principalmente naquelas escolas em que os professores responderam que havia essa prática. mas também a teoria para que ele tenha noções sobre determinado assunto.Figura 2 – Quantidade de professores que ministram o conteúdo Basquetebol Considerando que o aluno na escola deva vivenciar não apenas a prática. . é dedicado. Esse raciocínio nos leva a pensar que as aulas teóricas são elementos de direito democrático. é responsável pelo social. O espírito educador é crédulo. quanto maior for a riqueza de elementos que possuir para ajudar outra pessoa. Figura 3 – Ocorrência de aulas teóricas de Basquetebol Para Daiuto (1971). de participação. se as aulas teóricas não ocorrem. não há transmissão de conteúdo nem contemplação de saber. Isso se traduz na Figura 4. é entusiasmado. de igualdade no conhecimento de novos saberes. que apresenta as respostas dos professores à questão sobre o planejamento didático e a inclusão do Basquetebol em seus planos de aula. conforme a Figura 3. os professores que responderam ao questionário informaram sobre a ocorrência de aulas teóricas em sua prática. pela ética profissional. No caso do basquetebol. um professor de Educação Física. Portanto. será tanto melhor. de história. alguns se limitaram a dizer que “o jogo é difícil”. é papel do educador físico promover a iniciação esportiva na escola.Figura 4 – Ocorrência de planejamento didático direcionado para o Basquetebol Se não há planejamento no cronograma anual não há como ter a contemplação do conteúdo e. consequentemente. . No que se refere ao Basquetebol. Em outras palavras. Figura 5 – Professores com dificuldades para ensinar Basquetebol para os alunos O conhecimento pedagógico do conteúdo é primordial para que se tenha êxito. afinal de contas não é preciso ser treinador. Dizer que o jogo é difícil é subterfúgio para não aprender. os alunos devem participar das diversas experiências corporais para que sejam provocados. as atitudes. os professores informam sobre a dificuldade para ensinar essa modalidade. Conforme a Figura 5. 1998). o aluno não vivenciará a cultura corporal. Contudo. os professores perguntam aos alunos se gostam. outros que “os alunos não gostam”. há inúmeros recursos disponíveis para se ensinar o básico do Basquetebol: livros. Para Vigotsky (1994). e para que descubram novos caminhos. social. os conceitos e os procedimentos não serão trabalhados de acordo com os PCNs. Então. indistintamente. Com o mínimo de esforço há como se nortear esse esporte. questiona-se: quando se estuda. ou se querem determinado assunto de português. intrínseca a essa modalidade esportiva (BRASIL. sobre os conteúdos ensinados nas escolas. O conteúdo é ministrado para todos. quando ajudados pelo professor ou pelos colegas. vídeos. O instrumento lúdico é a principal ferramenta pedagógica do educador físico. para não ensinar. de matemática. internet. de inglês? Não. humana. os conteúdos devem ser ministrados nas aulas para que promovam o desenvolvimento pleno do alunado. na cidade de Catalão-GO. quanto mais estratégias o professor tiver à disposição. algumas escolas não oferecem material necessário (bolas.). o reconhecimento da vitória e da derrota. Ministrar essa modalidade esportiva nas escolas públicas urbanas de Teresina torna-se essencial para o desenvolvimento do aluno. no que se refere ao direcionamento na regência da Educação Física. Os resultados são semelhantes aos encontrados no estudo de Borges (2005). os PCNs dizem que. a sociabilidade. e que a Educação Física é totalmente desvinculada do projeto político educacional. que os professores estão despreparados. Ferreira (1987) diz que o praticante de Basquetebol desenvolve a confiança em si. o conteúdo Basquetebol é pouco trabalhado nas escolas públicas. Mesmo assim. a coragem para tomar decisões e realizar tarefas durante um jogo. de luta. a responsabilidade. melhor será o entendimento sobre a aprendizagem do aluno. Figura 6 – Escolas que oferecem material necessário para a prática do Basquetebol Por fim. Ele ressalta que. etc. conforme Figura 6. a última pergunta do questionário referia-se à adaptação feita para que as aulas de Basquetebol sejam ministradas na falta de materiais para a prática (bolas. Assim. desmotivados. o espírito de cooperação.Janssen (2001) argumenta que. . por exemplo) para a prática do Basquetebol. tabela. contendo 13 itens.a segunda modalidade esportiva mais praticada no mundo segundo a CBB (Confederação Brasileira de Basquetebol). Exatos 3.cbb. CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETEBALL. É preciso questionar esses professores sobre suas ações. Cortez. É um direito que está sendo negado.com.Figura 7 – Professores que adaptam os espaços/materiais para as aulas de Basquetebol Duarte (2004) diz que.br DAIUTO. São Paulo: Editora Hemus. assim. que ele pensava ter mais de 3. inventou o Basquetebol . entretanto se transformaram no maior empecilho. Observou-se que ele praticamente não acontece. uma em cada lado do ginásio. altura esta que permanece como regra até hoje. adaptou espaços. James Naismith adaptou materiais. não incluem a modalidade nos seus planos de curso. Ele escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte. a Educação Física deve ser planejada e os seus conteúdos difundidos para que o praticante tenha o seu desenvolvimento pleno adquirido. Há quadras. o que fazer para induzir a prática nas escolas? O que dizer aos professores? Poder-se-ia incluir uma forma didática que proporcionasse mudanças para se trabalhar o Basquetebol dentro dessas escolas. fixando-as em um dos quadros de aviso do ginásio. M. www. é inaceitável que esse conteúdo não esteja sendo transmitido. 6ª edição. .05 m. com um martelo e alguns pregos. Portanto. vivem desmotivados para os desafios sociais que são inúmeros. Naismith mediu a altura. MEC 1996. e aos alunos a cobrança. em menos de uma hora. REFERÊNCIAS BRASIL. Nascia a cesta de basquete. as escolas oferecem. há materiais disponíveis (bolas). não querem improvisar. A História do Basquetebol. Brasília. 1971. Basquetebol: Metodologia e Ensino. Dizer que o aluno não gosta de praticá-lo é inventar argumento para não oportunizá-lo. Metodologia do ensino de Educação Física. 1992. há os professores que deveriam ser os facilitadores. O criativo professor levou as regras para a aula. As condições mínimas para a prática do Basquetebol. COLETIVO DE AUTORES. incentivou os alunos e. CONCLUSÃO Após analisar os resultados foi possível fazer um mapeamento sobre o ensino do Basquetebol nas escolas publicas urbanas de Teresina.0 metros de altura. Encontram-se totalmente despreparados. SP. Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras. Então. Cabe aos professores a mudança. Dizer que o Basquetebol é um esporte difícil parece ser uma desculpa desmedida. Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 281p. Ministério da Educação e do desporto. não buscam a informação. Sonnhilde Von der Heide. J. FREIRE. VYGOTSKY. Len. De Rose. Dimensões Sociais do Esporte. Elementos e princípios da Educação Física: uma antologia. 2005. Rio de Janeiro: Ao livro Técnico. Pedagogia do Esporte: contextos e perspectivas. v. Manoel José Gomes. Hermes Ferreira. A nova Lei da Educação: Trajetória. p. In: Moreira. BALBINO. DUARTE. 1991. Educação Física Escolar: O esporte como conteúdo pedagógico no ensino fundamental. SIMÕES. São Paulo: Martins Fontes. Basquetebol: Origem e Evolução. 1984. FERREIRA. São Paulo: Ed. TUBINO. . 1992. História dos Esportes. JANSSEN. Piracicaba: Editora UMEPI. W. Teaching and Teacher Education. São Paulo: Editora Iglu. n. B. RS: Ed. F. A. Campinas. Canoas. Jurgen. Tradução prof. W. ____________. limites e perspectivas. Basquetebol: Técnicas e Táticas: uma abordagem didática pedagógica. (Org. 1997. M. DIETRICH. Orlando. 2001.17. 979-86. E. SAVIANI.J. 1987. São Paulo: Editora São Paulo. URBLA. Dermeval. S. 181p. 2001 PAES. Oxford. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2001.) Fenômeno esportivo no início de um novo milênio.J. 2003.M. Psicologia pedagógica.8. 2004. R. Pedagogical content knowledge: an integrative component within the knowledge base for teaching. Roberto Rodrigues..__________. SP: Autores associados. São Paulo: Cortez. Pedagogia do esporte. X. USP.