115603963 NBR 10897 2008 Protecao Contra Incendio Por Chuveiro Automatico
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\ICSABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados FEV./2008 NBR 10897 Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos Origem: NBR 10897:1990 e NFPA 13:1999 CB 24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE 24:302.02 Fire protection - Automatic sprinkler systems - Installation – Procedure Descriptors: Automatic sprinkler - Fire extinction Esta Norma foi baseada na(s) NFPA 13:1999 Esta Norma cancela e substituí a(s) NBR 10897:1990 Palavra(s)-chave: Chuveiro automático. Extinção de incêndio 90 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Condições gerais 5 Componentes e materiais 6 Requisitos dos sistemas 7 Requisitos de instalação 8 Métodos de cálculos 9 Plantas e cálculos 10 Aceitação de sistemas ANEXOS A Classificação das ocupações – Exemplos B Abastecimento de Água para Sistemas de Chuveiros C Inspeção rotineira e manutenção de sistema de chuveiros Prefácio A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. 2 NBR 10897:2004 Esta norma contém os anexos A e C de caráter informativo, e Anexo B de caráter normativo. 1 Objetivo Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para projeto e instalação de chuveiros automáticos, incluindo as características de suprimento de água, seleção de chuveiros automáticos, conexões, tubos, válvulas e todos os materiais e acessórios envolvidos em instalações prediais. Esta norma não é aplicável ao projeto e instalação de chuveiros automáticos em áreas de armazenagem nem em áreas de riscos especiais. Nenhum dos requisitos desta Norma é intencionado a restringir o desenvolvimento, ou a utilização de novas tecnologias ou medidas alternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança estabelecido. 2 Referência normativa Quando citadas neste documento, as normas a seguir devem ser consideradas parte integrante do mesmo. A edição indicada na lista a seguir é a vigente no momento da preparação deste documento. Como todas as normas estão sujeitas a revisão, recomenda-se o uso da edição mais recente. A ABNT pode fornecer informações sobre normas em vigor em um dado momento. NBR NM ISO 7-1:2000 - Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca - Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação; NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão - Procedimento; NBR 5647-1:2004 - Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 1: Requisitos gerais; NBR 5647-2:1999 - Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 2: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 1,0 Mpa; NBR 5647-3:1999 - Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 3: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,75 Mpa; NBR 5647-4:1999 - Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos e conexões de PVC 6,3 com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 - Parte 4: Requisitos específicos para tubos com pressão nominal PN 0,60 Mpa; NBR 5580:2002 – Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos - Especificação; NBR 5883:1982 - Solda branda – Especificação; NBR 5590:1995 - Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos - Especificação; NBR 6125: 1992 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - Método de Ensaio; NBR 6135: 1992 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio - Especificação; NBR 6401/80 - Instalações de centrais de ar condicionado para conforto. Parâmetros básicos de projeto - Procedimento; NBR 6925: 1995 - Conexão de ferro fundido maleável classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulação - Especificação; NBR 6943:2000 - Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubulações - Especificação; NBR 7663: 1991 - Tubo de ferro fundido dúctil centrifugado, para canalizações sob pressão - Especificação; NBR 7669/82 - Conexões de ferro fundido cinzento - Padronização; NBR 7674: 1982 - Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil - Especificação; NBR 7675: 1988 - Conexões de ferro fundido dúctil - Especificação; NBR 7677/82 - Junta mecânica para conexões de ferro fundido dúctil - Especificação; NBR 9441/98 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio - Procedimento; NBR 10898/99 - Sistema de iluminação de emergência - Procedimento; NBR 11720: 1994 - Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar - Especificação; NBR 11836/92 - Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio - Especificação; NBR 12693/93 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio - Procedimento; NBR 12912: 1993 - Rosca NPT para tubos – Dimensões; NBR 13206: 2004 - Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para condução de água e outros fluidos - Requisitos; 24:302.04-001/94 - Instalações hidráulicas contra incêndio, sob comando hidrantes e mangotinhos - Procedimento; NBR 10897:2004 3 ANSI/NFPA 11A/1999 - Standard for medium and high expansion foam systems; ANSI/NFPA 13/1999 - Standard for the installation of chuveiro automático systems; ANSI/NFPA 24/2002 - Standard for the installation of private fire service mains and their appurtenances; ANSI/NFPA 25/2002 - Standard for the Inspection, Testing, and Maintenance of Water-Based Fire Protection Systems; ANSI/NFPA 30/2003 - Flammable and combustible liquids code; ANSI/NFPA 51B/2003 - Standard for Fire Prevention During Welding, Cutting, and Other Hot Work; ANSI/NFPA 58/2004 – Liquefied Petroleum Gas Code; ANSI/NFPA 80A/2001 - Recomended practice for protection of buildings from exterior fire exposure; ANSI/NFPA 88B/1997 - Standard for repair garages; ANSI/NFPA 91/2004 - Standard for Exhaust Systems for Air Conveying of Vapors, Gases, Mists, and Noncombustible Particulate Solids; ANSI/NFPA 204/2002 - Standard for smoke and heat venting; ANSI/NFPA 505/2002 - Fire Safety Standard for Powered Industrial Trucks Including Type Designations, Areas of Use, Conversions, Maintenance, and Operation; ANSI/NFPA 600/2000 – Standard on Industrial Fire Brigades; ANSI/NFPA 601/2000 - Standard for security services in fire loss prevention; ANSI/UL 1821-2003 – Thermoplastic Sprinkler Pipe and Fittings for Fire Protection Service; ASTM F 437-99 Standard Specification for Threaded Chlorinated Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 80; ASTM F 438-02 Standard Specification for Socket-Type Chlorinated Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 40; ASTM F 439-02 Standard Specification for Chlorinated Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 80; ASTM F 442-99 Standard Specification for Chlorinated Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe (SDR-PR); AWS B2.1, Specification for Qualification of Welding Procedures and Welders for Piping and Tubing; 3 Definições Para efeitos desta Norma são adotadas as definições de : 3.1 aprovado: Aceito pela autoridade competente 3.2 autoridade competente: Órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou física investida de autoridade pela legislação vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de combate a incêndio, baseada em legislação específica local. 3.3 compartimento: Um espaço completamente enclausurado por paredes e teto. O compartimento pode ter aberturas para um espaço vizinho desde que a distância da verga da abertura seja no mínimo 200 mm. 3.4 controle de incêndio: Limitação do tamanho de um incêndio pela descarga de água, de modo a reduzir a taxa de liberação de calor e pré-umedecer materiais combustíveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no teto para evitar danos estruturais. 3.5 dobramento de tubo: toda e qualquer ação que implique na alteração permanente da linearidade original do tubo. 3.6 extinção ou supressão de incêndio: Redução drástica da taxa de liberação de calor de um incêndio e prevenção de seu ressurgimento pela aplicação direta de quantidade suficiente de água através da coluna de gases ascendentes gerados pelo fogo até atingir a superfície incendiada do material combustível. 3.7 forro de painéis fusíveis: Um tipo de forro instalado sob o sistema de chuveiros, composto por painéis (testados e aprovados) sensíveis ao calor, translúcidos ou opacos, que se desprendem de seu suporte e caem ao chão quando expostos ao calor. 3.8 material de combustibilidade limitada: Um material de construção que não atende à definição de material incombustível, ou seja, tem um valor de calor potencial de no máximo 8140 kJ/kg (ver NFPA 359, Standard Test Method for Potential Heat of Building Materials),e atende aos itens (a) ou (b): Materiais sujeitos a aumento de combustibilidade ou de seja por tempo de uso. nervuras ou outros elementos não impedem o fluxo de calor e a distribuição de água.11 pequenas salas: Uma sala classificada como de risco leve. que goza do direito.16. caso a superfície seja exposta por corte em qualquer plano. que não atendam a (a). b) Materiais.17 Tipos de Sistemas de Chuveiros Automáticos 3. nervuras ou outros elementos impedem o fluxo de calor e a distribuição de água. As aberturas nos elementos devem constituir pelo menos 70 por cento de sua área. Cada coluna de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos deve contar com um dispositivo de acionamento de alarme.16. 3.17. Para esta norma. cozinhar. fechada por paredes e teto. 3. fixados a uma tubulação que contém ar. instalada em edifícios. portanto não afetando fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros.16 tipos de tetos: 3. dormir e realizar práticas de higiene. a definição de unidade de moradia inclui quartos de hotel. saliências ou depressões significativas. de prestar serviços especializados de execução. São também considerados desobstruídos todos os tetos onde o espaçamento entre elementos estruturais exceder 2. A válvula que controla cada coluna de alimentação do sistema deve ser instalada na própria coluna ou na tubulação que a abastece. que pode ou não estar sob pressão. 3.15 unidade de moradia: Um ou mais aposentos organizados para a moradia de uma ou mais pessoas. medida do piso à parte inferior do teto (ou telhado). umidade ou outras condições atmosféricas. 3.2 anel fechado: Sistema de chuveiros no qual tubulações subgerais múltiplas são conectadas de modo a permitir que a água siga mais do que uma rota de escoamento até chegar a um chuveiro em operação. e a profundidade dos elementos não deve exceder a menor dimensão das aberturas. 3. o 3.3 tetos inclinados: Tetos cuja inclinação seja superior a 9 . sem irregularidades. excetuando-se golpes de pressão esporádicos.16. à qual são conectados chuveiros segundo um padrão regular.5 tetos obstruídos: Tetos cujas vigas. tal como uma residência unifamiliar que ofereça condições permanentes para habitar. 3. apartamentos. estruturas ou áreas.9 material incombustível: Materiais que. e de composição tal que. 3. . conforme Figura 1. não devem entrar em ignição. conjugado a um sistema suplementar de detecção instalado na mesma área dos chuveiros automáticos.16. normalmente junto ao teto. na forma e espessura utilizadas. na forma em que são usados. consiste de um sistema integrado de tubulações aéreas e subterrâneas alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automático de água. medidos entre eixos. em um único plano. quartos de dormir em asilos e unidades de moradia similares.1 tetos desobstruídos: Tetos cujas vigas. Os tetos desobstruídos têm elementos estruturais horizontais vazados.4 tetos lisos: Tetos contínuos. 3. legalmente habilitada. não tenham uma velocidade de propagação de chama maior que 25 nem evidência de combustão progressiva contínua.2 mm com velocidade de propagação de chama de no máximo 50.1 ação-prévia: Sistema que utiliza chuveiros automáticos.6 tetos planos: Tetos contínuos. os ramais não são conectados entre si. queimar. Neste sistema. O sistema é normalmente ativado pelo calor do fogo e descarrega água sobre a área de incêndio. e que não tenham uma velocidade de propagação de chama maior que 25 nem evidência de combustão progressiva contínua. 3. segundo as leis vigentes. devem ser considerados materiais combustíveis. quartos em alojamentos.16.16.12 pressão de trabalho do sistema: A máxima pressão estática (sem vazão) ou dinâmica esperada que é aplicada aos componentes do sistema. afetando fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros.17. o 3. 3.10 pé direito: Altura livre de um andar de um edifício. Materiais aprovados no ensaio ASTM E 136. À parte do sistema de chuveiros automáticos acima do piso consiste de uma rede de tubulações dimensionada por tabelas ou por cálculo hidráulico. sustentar combustão ou liberar vapores inflamáveis quando sujeitos a fogo ou calor. 3. com teto desobstruído e área de piso de no máximo 75 m2.2 tetos horizontais: Tetos cuja inclinação não seja superior ou igual 9 . a) Materiais que tenham base estrutural feita de material incombustível e uma camada superior de espessura máxima de 3.4 NBR 10897:2004 velocidade de propagação de chama acima dos limites aqui estabelecidos. e sob as condições esperadas de uso.14 sistemas de chuveiros: Para fins de proteção contra incêndio.3 m. Standard Test Method for Behavior of Materials in a Vertical Tube Furnace at 750°C. São permitidas aberturas para um espaço vizinho desde que a distância da verga da abertura até o teto seja no mínimo 200 mm.13 responsável técnico: Pessoa física ou jurídica responsável. projeto e manutenção da instalação do sistema de proteção contra incêndio de uma edificação. 3. são considerados materiais incombustíveis. 3. de maneira que a água seja descarregada imediatamente pelos chuveiros automáticos quando abertos pelo calor de um incêndio. distribuída com um grau razoável de uniformidade sobre uma área específica.17. 3.5 NBR 10897:2004 Figura 1: Sistema tipo anel fechado 3.4 coluna principal de alimentação do sistema (riser): Tubo não subterrâneo.5 para tubulações com diâmetros de DN 200 ou maiores. A solução anticongelamento é descarregada. ou a pressão mínima de descarga ou vazão por chuveiro exigida.3 coluna de alimentação: As tubulações verticais de alimentação de um sistema de chuveiros.3 anticongelamento: Sistema de chuveiros automáticos de tubulação molhada que utiliza chuveiros conectados a uma tubulação que contém uma solução anticongelamento conectada a uma fonte de abastecimento de água. em milímetros por minuto (mm/min). horizontal ou vertical. Ao ser aberta a válvula. rotação e movimento angular de pelo menos 1 grau do tubo sem que isso cause danos ao mesmo. 3. O movimento angular pode ser menor que 1o o mas não inferior a 0. 3.5 grelha: Sistema de chuveiros no qual as tubulações subgerais são conectadas a ramais múltiplos. 3.18.18. imediatamente após a abertura dos chuveiros automáticos pelo calor de um incêndio.18.17.2 chuveiro automático: Um dispositivo para extinção ou controle de incêndios que funciona automaticamente quando seu elemento termo-sensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela.17. 3.18. .1 acoplamentos flexíveis de tubos: Acoplamento ou conexão que permite deslocamento axial.17. permitindo que a água seja descarregada sobre uma área específica.6 sistema calculado por tabela: Sistema de chuveiros cujos diâmetros de tubulação são selecionados em tabelas preparadas conforme a classificação da ocupação. Um chuveiro em operação recebe água pelas duas extremidades do ramal enquanto outros ramais auxiliam a transportar água entre as tubulações subgerais (Figura 2). 3. contando com uma válvula de controle (diretamente na coluna ou no tubo que a alimenta) e um dispositivo de alarme de vazão de água. 3. seguida de água. que é aberta pela operação de um sistema de detecção instalado na mesma área dos chuveiros automáticos.4 dilúvio: Sistema que utiliza chuveiros abertos. localizado entre a fonte de abastecimento de água e as tubulações gerais e subgerais.18 Componentes do Sistema 3.17.7 sistema projetado por cálculo hidráulico: Um sistema de chuveiros no qual os diâmetros de tubulação são selecionados com base na perda de carga.8 tubo molhado: Sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém água e conectada a uma fonte de abastecimento. 3. fixados a uma tubulação conectada a uma fonte de abastecimento de água por uma válvula.17. de modo a fornecer a densidade de descarga de água necessária. a água flui através da tubulação e é descarregada por todos os chuveiros. e no qual um dado número de chuveiros pode ser alimentado por diâmetros específicos de tubulação. Figura 2: Sistema tipo grelha 3. 18. 3. 3.24.2 chuveiro de estilo antigo: Chuveiro que direciona 40% a 60%o da água para o teto e que é instalado com o defletor pendente ou de pé.22. 3. descarregando água sobre a área de incêndio.5 difusores: Dispositivo para uso em aplicações que requerem formas especiais de distribuição de água. 3.18. 1) 2) ESFR: Early Suppression and Fast Response QR: Quick-response .19 fator K: Fator que define a capacidade de vazão do chuveiro automático 3. ou parte dele.1 chuveiros de resposta rápida: possuem elementos termos-sensíveis com RTI igual ou menor a 50 (metrossegundos)1/2.2 chuveiro embutido: Chuveiro decorativo cujo corpo. Uma medida da sensibilidade térmica é o índice de tempo de resposta (RTI) medido sob condições padronizadas de teste.23. 3.2 chuveiro aberto: Chuveiro que não possui elementos acionadores ou termos-sensíveis.3 chuveiro de extinção precoce e resposta rápida (ESFR1)): Tipo de chuveiro de resposta rápida utilizado para extinção (e não simplesmente controle) de alguns tipos de incêndios graves.6 chuveiro especial: Chuveiro ensaiado e certificado para uma aplicação específica.23.18.20 sensibilidade térmica: Medida da velocidade de operação de um elemento termo-sensível.21. lançando uma quantidade mínima de água. 3. sprays direcionais ou outras características incomuns.5 chuveiro de resposta imediata e cobertura estendida: Tipo de chuveiro de resposta rápida projetados para cobrir uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros padrão. contra o defletor.22 chuveiros – quanto à distribuição de água: Os seguintes chuveiros são utilizados conforme o padrão de distribuição de água. 3.24. exceto a rosca. 3.22. ou nenhuma. para o teto. 3.5 dispositivo de supervisão: Dispositivo para a supervisão das condições operacionais dos sistemas de chuveiros automáticos.1 chuveiro em pé: Chuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para cima. 3. na maneira como instalado em um chuveiro específico.22. utilizado para controle de alguns tipos de incêndios graves.8 tubulações subgerais: Tubos que alimentam os ramais.22. 3.1 chuveiro automático: Chuveiro que possui elemento acionador termo-sensível.23. 3.18. 2) 3. diretamente ou com conexões.1 chuveiro de cobertura extensiva: Tipo de chuveiro projetado para cobrir uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros padrão.4 chuveiro tipo spray: Chuveiro cujo defletor direciona a água para baixo.23. 3.3 chuveiro de gotas grandes: Tipo de chuveiro capaz de produzir gotas grandes de água.24 chuveiros – quanto à orientação de instalação: Os chuveiros a seguir são definidos conforme a sua orientação de instalação. 3. 3.22.23. 3.21. 3. 3. 3.2 chuveiros de resposta padrão: possuem elementos termos-sensíveis com RTI igual ou maior a 80 (metros-segundos) ½ .6 ramais: Os tubos aos quais os chuveiros são fixados.4 chuveiro de resposta imediata (QR ): Tipo de chuveiro de resposta rápida utilizado para extinção (e não simplesmente controle) de alguns tipos de incêndios.7 tubulações gerais: Tubos que alimentam as tubulações subgerais. 3. 3.21 chuveiros – quanto ao tipo de acionamento: Os seguintes chuveiros são utilizados conforme o tipo de acionamento. é montado dentro de um invólucro embutido.23 chuveiros – quanto à velocidade de operação. que se rompe ao atingir uma temperatura pré-determinada. 3.6 NBR 10897:2004 3. Os seguintes chuveiros são utilizados conforme a velocidade de operação.23. 5. 4.1.5 chuveiro oculto: Chuveiro embutido coberto por uma placa que é liberada antes do funcionamento do chuveiro. 3. porém nunca inferior a 1200 kPa.2 Ocupações de risco ordinário 4.3 chuveiro seco: Chuveiro fixado a um niple de extensão que é provido de um selo na extremidade de entrada para permitir que a água ingresse em seu interior somente em caso de operação do chuveiro. Um pequeno volume de água é direcionado à parede atrás do chuveiro.25. A altura de armazenagem não excede a 2. contra o defletor. Neste grupo as ocupações não possuem líquidos combustíveis e inflamáveis.25.6 chuveiro pendente: Chuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para baixo.24. 3. 4. A altura de armazenagem não excede a 3.4 chuveiro lateral: Chuveiro com defletor especial projetado para descarregar água para longe da parede mais próxima a ele.1 Generalidades 5.24. em um formato parecido com um quarto de esfera.3 Ocupações de risco extraordinário 4. para serem utilizados em atmosferas agressivas. 5 Componentes e materiais 5. produzindo alta taxa de liberação de calor. 5.1. 3.2 Grupo II Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdo é de moderada a alta. ou parte dele.2 chuveiro resistente à corrosão: Chuveiros fabricados com materiais resistentes à corrosão. 3.1 Ocupações de risco leve Compreendem as ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e/ou a combustibilidade do conteúdo (carga incêndio) é baixa tendendo a moderada e onde é esperada baixa a média taxa de liberação de calor. podendo haver a presença de pós e outros materiais que provocam incêndios de rápido desenvolvimento. incluindo a rosca. 3.24.3. 4. 3.1 chuveiro ornamental/decorativo: Chuveiro pintado ou revestido com camada metálica pelo fabricante.1 Grupo I Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a combustibilidade do conteúdo é baixa e a quantidade de materiais combustíveis é moderada.25 chuveiros – quanto às condições especiais de uso: Os seguintes chuveiros são utilizados conforme a aplicação ou ambiente especial. com normas internacionalmente reconhecidas.24.3.4 m e incêndios com moderada taxa de liberação de calor são esperados.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a máxima pressão de trabalho à qual serão empregados.1 Os componentes do sistema devem estar em conformidade com normas brasileiras ou na falta destas.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros automáticos sejam avaliados com relação à conformidade aos requisitos estabelecidos nas normas. 4.3 chuveiro flush: Chuveiro decorativo cujo corpo.7 m e incêndios com moderada a alta taxa de liberação de calor são esperados. 4 Tipos de Ocupações O Anexo A apresenta exemplos de ocupações aplicáveis a esta norma.2. ou com revestimentos especiais. .1 Grupo I Compreendem as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade do conteúdo é muito alta. é montado acima do plano inferior do teto.NBR 10897:2004 7 3.25. 4. o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto.2.1. Ao ser ativado. 3.2 Grupo II Compreendem as ocupações com moderada ou substancial quantidade de líquidos combustíveis ou inflamáveis. 2 DN15 (½) 80 5.1 O fator K é determinado pela fórmula K= Q / vP.1.4 DN15 (½) 27 1.0 DN15 (½) ou DN20 (¾) 161 11.4 DN25 (1) 363 25.2 Os valores de fator K. 5. Tabela 2 – Limites de temperatura.2.2 DN25 (1) 403 28.0 DN20 (¾) 242 16. onde Q é a vazão e P a pressão.0 DN25 (1) 5. a cada 5 m de distância.2 Os chuveiros automáticos devem ser conforme as normas NBR 6125 e NBR 6135.1 As temperaturas nominais de operação dos chuveiros automáticos são indicadas na Tabela 2.4 Temperatura 5. Os chuveiros resistentes à corrosão podem ser identificados de três maneiras: com um ponto no topo do defletor.6 DN25 (1) 323 22.2. com revestimentos de cores específicas e pela cor dos braços.2 DN15 (½) ou DN20 (¾) 202 14. Tabela 1 – Identificação das características de descarga dos chuveiros automáticos Fator Nominal K Diâmetro Nominal da Rosca L/min/bar 1/2 gpm/psi ½ mm (pol) 20 1. Todas as referências no texto desta norma estão indicadas em L/min/ vbar . 5. classificação e código de cores dos chuveiros automáticos Máxima Temperatura no Teto (oC) Limites de Temperatura (oC) Classificação da Temperatura Código de Cores Cor do Líquido do Bulbo de Vidro 38 57 – 77 ORDINÁRIO INCOLOR OU PRETO VERMELHO OU LARANJA 66 79 – 107 INTERMEDIÁRIO BRANCO AMARELO OU VERDE 107 121 – 149 ALTO AZUL AZUL 149 163 – 191 EXTRA ALTO VERMELHO ROXO .2.3. os chuveiros automáticos de liga fusível devem ter seus braços pintados e os de bulbo de vidro devem ter o líquido colorido.6 DN15 (½) 115 8.20 m de largura.8 DN15 (½) 61 4.2 Exceto no caso de chuveiros decorativos e de chuveiros resistentes à corrosão.4.9 DN15 (½) 40 2.4.8 NBR 10897:2004 5.2. 5.2. 5.1 Somente chuveiros não previamente utilizados devem ser instalados. Opcionalmente. conforme Tabela 2.2.8 DN20 (¾) 282 19. relativos à descarga do chuveiro em função de seu diâmetro de orifício devem obedecer à Tabela 1.3. a tubulação pode ser identificada com anéis pintados em vermelho.2 Chuveiros automáticos 5.2.3 Fator K de descarga 5. 5.4 Os trechos aparentes da instalação do sistema de chuveiros automáticos devem ser identificados com a cor vermelha.2. com 0. umidade ou outras condições ambientais capazes de provocar danos.2.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro deve ser executado pelo fabricante. para pressões até 2.5.1 Chuveiros resistentes à corrosão devem ser instalados em locais onde haja a presença de vapores corrosivos. para sistemas com mais de 1000 chuveiros.8 Estoque de chuveiros sobressalentes 5. 5.3.2 Tubos de aço soldados ou unidos com sulco laminado.5.2.1. para sistemas com 300 a 1000 chuveiros.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes dos chuveiros. no mínimo.3 Tubos de aço unidos por conexões rosqueadas. incluindo.3 Tubos de condução não enterrados Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender as indicações estabelecidas a seguir.3 O estoque de chuveiros sobressalentes deve incluir todos os modelos instalados. temperatura nominal de operação e distribuição de água.2.2. 5. ASTM A 135 .1. a tubos de CPVC – poli (cloreto de vinila) clorado unidos por conexões soldadas conforme a ASTM F442 e ANSI/UL 1821.8. ASTM A135. devem ser conforme: NBR 5580 . até pressões de 1.classe normal.07 MPa.2. para sistemas com até 300 chuveiros.8.1.1 Devem ser mantidos chuveiros sobressalentes para substituição imediata em caso de operação ou dano. 5. e qualquer chuveiro revestido só pode ser substituído por outro de mesmas características. devem ser conforme: NBR 5580 classe leve.6 Canoplas e invólucros 5. 5.classe leve.5 Revestimentos especiais 5. Esses chuveiros devem possuir as mesmas características dos que se encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura não supere a 38oC.classe normal.1 Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme: NBR 5580. com relação a sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos.21 MPa e em temperaturas ambientes até 65oC.3 A menos que indicado pelo fabricante.6. incluindo diâmetro do orifício.2. 5.2. NBR 5590.sch 10.3 Outros tipos de materiais Outros tipos de tubos podem ser utilizados desde que comprovadamente testados e reconhecidos por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica. NBR 5590 . para ocupações de risco leve.2 Canoplas e invólucros usados com chuveiros automáticos embutidos ou não aparentes devem ser fornecidos em conjunto com os chuveiros. 5. b)12 chuveiros. 5.3.2.7 Proteções Os chuveiros automáticos instalados em locais sujeitos a danos mecânicos devem ser providos com proteções.1 Tubos de aço 5.8. para pressões até 2.2. 5.5. 5.2.2 Uma chave especial para retirada e instalação dos chuveiros deve estar disponível junto aos mesmos.2.2.6. devendo ser composto da seguinte forma: a)6 chuveiros.1 Canoplas e invólucros não metálicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro.4 Dobramento em tubos de condução Não se recomenda o dobramento em tubos de aço e cobre e outros tipos de materiais.9 NBR 10897:2004 191 204 – 246 EXTRA EXTRA ALTO VERDE PRETO 246 260 – 302 ULTRA ALTO LARANJA PRETO 329 343 ULTRA ALTO LARANJA PRETO 5. 5. 5.5. o chuveiro não deve ser pintado. 5.2 Tubos de cobre Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme: NBR 13206.3. 5. NBR 5590 .3. no mínimo. . c)24 chuveiros no mínimo.3. 5. 5.3.3.2. 5.07 MPa. mas não se limitando. deverão ser do tipo especificamente indicados para uso em sistemas de chuveiros automáticos.1 Tubos de condução enterrados.2 Vedantes podem ser utilizados.1 As roscas dos tubos e conexões rosqueadas devem estar em conformidade com NBR 12912 e NBR NM ISO 7-1. g)acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes. 5.4.4 Onde for empregado o processo de soldagem. f) conexões não devem ser modificadas. desde que. bem como proteções adicionais para uma instalação específica deve ser determinada considerando-se sua resistência ao fogo.4.2 Tubos de aço com diâmetros inferiores a DN65 (2 ½ “) não podem receber derivações através de soldagem. trafego ou veículos.2. porcas. 5. 5.1 Recomenda-se que os métodos para solda em tubos e conexões estejam conforme a AWS B2.5 Conexões 5. não sejam disponíveis no mercado nacional. 5. pressão máxima de serviço.5. ASTM F438. e susceptibilidade do tubo a outras condições externas. c)cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos de solda retirados.4.4.5.2. 5.5.4 Acoplamento de tubos e conexões 5.1. etc. deve ser aplicado zarcão ou primer.5.4. 5. condições de legislação onde o tubo será instalado.5. Uniões que não sejam do tipo rosqueadas. c)Cobre: NBR 11720. No caso de utilização de fibras vegetais.5.2 Conexões do tipo uniões rosqueadas não devem ser usadas em tubulações de diâmetro maior do que 51 mm (2 polegadas).) não devem ser utilizados na soldagem de tubos ou conexões.3 Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo desde que biselados. 5. grampos.4. condições do solo.1.5. incluindo carregamento de compactação do solo.2. devem ser observados os seguintes procedimentos: a)devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões antes destas serem soldadas. NBR 6925. 5.4. corrosão. h)na mudança de diâmetros nominais das tubulações.2 Tubos e conexões de aço para solda 5.3 Luvas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma mudança no diâmetro da tubulação.4. nos diâmetros necessários.1 Tubos e conexões rosqueadas 5.4 Tubos de condução enterrados 5.10 NBR 10897:2004 5. b)materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados. etc. 5. d)conexões não devem traspassar para região interna dos tubos. d)CPVC – poli (cloreto de vinila) clorado: ASTM F437.2.2 O tipo e classe de tubos.9. e)chapas de aço não devem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões.1.5.5.5. devem ser empregadas conexões apropriadas. utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender as indicações estabelecidas nas seguintes normas: a)NBR 7663 e ISO 2531 b)NBR 5580 e NBR 5590 c)NBR 7674 d)NBR 7675 PN-10 e ISO 2531 PN-10 e)NBR 5647 f) NBR 13206 5.5. garantam a vedação quando aplicados somente na rosca externa.4. ASTM F439 e ANSI/UL1821. b)Aço para solda: ANSI B 16.5. . São permitidas buchas de redução nos casos em que as luvas de redução.4.1 As conexões utilizadas nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender as indicações estabelecidas a seguir: a)Ferro fundido maleável: NBR 6943. 5.5.4. onde possa ser observada a descarga de água.5 Qualificações e registros Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados pelo instalador ou fabricante antes da realização de qualquer processo de soldagem. 5. Materiais de adição para brasagem. independentemente da temperatura de ativação dos chuveiros automáticos.5 Acoplamento para tubos e conexões de CPVC Os tubos e conexões de CPVC com seu respectivo adesivo devem atender aos requisitos exigidos pela ANSI/UL 1821.2 Conexões encaixadas incluindo juntas utilizadas em sistemas de tubulação seca devem ser adequadas para este fim.5.4. .4.4.7.4 Acoplamento de tubos e conexões de cobre 5. 5.4.5.1.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve e ordinário Grupo I.5. 5.1.4. dreno e controle de vazão devem ser providas de placas de identificação de plástico rígido ou metal à prova de corrosão ou intempéries.5.7. Devem ser observadas qualificações do processo de solda e dos soldadores de acordo com a norma AWS B2. desde que a tubulação esteja sobre o forro.6.6.3. limitações de instalação e devidamente aprovadas pela autoridade competente.3 Métodos de acoplamento por encaixe 5.2 A conexão deve ser situada no ponto mais hidraulicamente desfavorável de cada instalação. 5. cuja principal função é testar o funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo.4.1 Todas as válvulas que controlam as ligações entre sistemas de alimentação de água para combate a incêndio e tubulações de sistemas de chuveiros automáticos devem ser do tipo “indicadora”.1 O orifício pode ser obtido com um chuveiro cujo defletor tenha sido removido.5 O acoplamento de tubos (NBR13206) e conexões de cobre (NBR11720) devem ser conforme o PJ44:000. a conexão de ensaio de cada setor pode ser situada em qualquer ponto do setor (ver Figura 4).2 Todas as válvulas de teste. 5. 5. Essas placas de identificação devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes a corrosão ou outro meio aprovado.5.6 Outros meios de conexão Outros métodos de acoplamento para utilização em instalações de chuveiros automáticos podem ser utilizados e instalados de acordo com suas instruções específicas.5. não devem ser do tipo corrosivo.1. 5. 5.7. considerando a máxima velocidade possível de operação.4 Materiais de adição para solda devem estar de acordo com NBR 5883.2.1 Cada sistema de chuveiros deve ser provido de uma conexão de ensaio.5.5.5. A conexão deve ser composta por uma tubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm.4.5.4.2 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve.1 A união de tubos de cobre deve ser feita por conexões utilizando-se brasagem capilar.4.4.3. 5.4.1 5. se utilizados.3 Em edificações de múltiplos pavimentos ou em instalações divididas em setores controlados cada um por uma chave detectora de fluxo d’água secundária. 5.5. desde a posição totalmente aberta.1.NBR 10897:2004 11 5. obedecendo ainda as seguintes condições: 5. Essas válvulas devem ser construídas de tal maneira que não possam ser fechadas. levando-se em consideração a posição da válvula de alarme ou chave detectora de fluxo d’água principal (ver Figura 3).4. desde que a temperatura dos chuveiros automáticos não ultrapasse 100oC.08001.4. 5.4.7 É proibido o uso de solda ou corte por maçarico para reparos ou alterações no sistema de chuveiros automáticos.7. 5. Os sulcos devem possuir dimensões compatíveis com as conexões.1 Tubos acoplados com conexões encaixadas devem ser executados por uma combinação aprovada de anéis de vedação e sulcos.4 A conexão deve ser situada em local de fácil acesso.7. dotada de válvula globo e de um bocal com orifício não-corrosivo. 5.4.6 Válvulas 5.7 Conexões de ensaio (drenos de fim de linha) 5. chave de fluxo). em menos de 5 segundos.4. de diâmetro nominal igual ao do chuveiro de menor orifício utilizado no sistema.4.5. 5. 8.8.3 A tomada de recalque deve ser localizada na fachada principal ou muro da divisa com a rua. ensaio e alarme 5. a uma altura mínima de 0.60 m e máxima de 1. . providas de adaptadores e tampões tipo engate rápido.12 NBR 10897:2004 Figura 3 – Conexão de ensaio no ponto mais desfavorável do sistema Figura 4 – Conexão setorial de dreno. 5.8 Tomada (conexão) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros 5.1 A conexão de recalque para o sistema de chuveiros automáticos deve ser instalada conforme as Figuras 5 e 6. 5.8.00 m em relação ao piso conforme Figura 5.2 Deve possuir duas entradas de água de DN65. Figura 6: Tomada de recalque em caixa de alvenaria 5.4 Se for comprovado tecnicamente ser impossível atender ao exigido em 5. com tampa metálica.3.13 NBR 10897:2004 Figura 5: Tomada de recalque na fachada da edificação 5.9. conforme figura 6. estes podem substituir a tomada de recalque. .8.8. 5.8.5 Quando a rede de alimentação for comum para chuveiros automáticos e hidrantes e existir acesso fácil e direto aos hidrantes externos. O alarme sonoro deve ser acionado no máximo 5 minutos após o início do fluxo e deve continuar até a interrupção do mesmo.9 Alarmes de fluxo de água 5.1 O alarme de fluxo de água deve ser específico para sistemas de chuveiros automáticos. a tomada de recalque pode ser localizada dentro de uma caixa de alvenaria. desde que sejam duplos. como indicador de “Recalque”. e deve ser ativado pelo fluxo de água equivalente ao fluxo em um chuveiro de menor orifício instalado no sistema. 10. 5.9. devem ser sustentadas pela estrutura da edificação ou pelos suportes dos dutos. a não ser em casos especiais. desde que sejam capazes de resistir a carga especificada no item 5.2.2 Detectores de fluxo de água 5.3 As chaves de alarme de fluxo de água tipo palheta.9.10.10. 5.5 De 200 12.2.0 5.9.10.9. quando os suportes forem formados por elementos de chapas metálicas ou por concreto com resistência suficientes para suportá-los. 5.9. 5.5 Toda tubulação dos gongos hidráulicos deve ser feita com material resistente à corrosão e em diâmetro não inferior à DN20 (¾”).9. paredes.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo.5 De 125 a 200 12. Tabela 4 – Diâmetro do suporte em “U” em função dos tubos TUBULAÇÃO DN DIÂMETRO DO SUPORTE “U” (mm) Até 50 8. com retardo automático.2.2. pelo menos 20 decibéis acima do ruído normal da área considerada. cobre e CPVC devem ser conforme Tabela 5 abaixo: .7 O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado de modo a não haver transbordamento. vigas. devem ser instaladas apenas em sistemas de tubo molhado. dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.10.4 O dispositivo de alarme deve ser mecânico ou elétrico de forma a emitir um sinal audível. 5. 5.6 Os acessórios para operação de alarmes elétricos devem ser instalados conforme NBR 5410. Tabela 3: Diâmetro dos tirantes em função dos tubos TUBULAÇÃO DN DIÂMETRO DO TIRANTE DO SUPORTE (mm) Até 100 9. 5.3 As tubulações não devem ser sustentadas pelas telhas de um telhado.1 Devem ser utilizados apenas materiais ferrosos na fabricação de suportes.9.10.1 Sistemas de Tubulação Molhada: o equipamento de alarme para um sistema de tubulação molhada deve ser constituído de uma válvula de retenção e alarme ou outro detector de fluxo.10.9.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 3 abaixo. dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.0 De 65 a 150 9.2 As tubulações do sistema de chuveiros automáticos devem ser convenientemente suportadas por colunas. 5.7 A distância máxima entre suportes para tubos de aço.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 4 abaixo.10.7 5. Caso o nível de ruído da área considerada não permita o cumprimento deste item. 5.6 Os suporte em “U” devem ser de ferro redondo. um sinalizador visual tipo estroboscópico deve ser utilizado.2. considerados os requisitos estabelecidos no item 5.2.10.7 De 250 a 300 16.2.10.2 Sistemas de Pré-ação e Dilúvio: os equipamentos de alarme para sistemas de pré-ação e dilúvio devem ser constituídos de alarmes acionados independentemente pelo sistema de detecção e pelo fluxo de água. levando-se em consideração que os suportes devem sustentar 5 (cinco) vezes a massa do tubo cheio d’água mais 100 kg em cada ponto de fixação.14 NBR 10897:2004 5.4 Quando a tubulação for instalada abaixo de dutos de ar. 5.2.10 Suportes 5. tetos e estruturas do telhado de um prédio. 5.2. 5.65 4.60 4.65 3.2 m para tubos de aço DN25 e DN32.1 Quando o espaçamento entre chuveiros for inferior a 1.60 CPVC 1. quando houver 1 (um) chuveiro automático instalado entre 2 (dois) suportes. não sendo necessária a colocação de suportes em cada trecho da tubulação.60 4.65 3.45 3.8 Para os tubos de CPVC.65 3. Quando estes limites forem excedidos. conforme mostra a Figura 7.65 3.60 4.90 m e 1.80 2.9.15 NBR 10897:2004 Tabela 5 – Distância máxima entre suportes (m) Diâmetro Nominal 20 25 32 40 50 65 80 90 100 125 150 200 mm (in.65 3.80 m. DN32 e acima de DN40.50m e 2.90m.10m para tubos DN20.05 3.60 4.65 N/A N/A N/A N/A N/A Tubo de cobre 2. Figura 8: Distância máxima entre chuveiros da ponta de ramais e suportes.45 2.00 2. 5.20m.65 3.10. a distância entre suportes não devem exceder 3.60 4.2 Em derivações.60 4.9.15 2. a tubulação deve ser prolongada além do chuveiro dos ramais até ultrapassar a terça ou viga mais próxima e sustentar os chuveiros conforme Figura 8.) 3/4 1 1¼ 1½ 2 2½ 3 3½ 4 5 6 8 Tubo de aço.7 m.05 3.10.70 1. 1. 5.65 3.60 4.10.10. respectivamente.60 4.65 4. . 5. Figura 7: Comprimento máximo das derivações 5.60 4. a distância máxima permitida entre os suportes não deve exceder a 0.9. para tubos de cobre até DN25 e comprimento máximo de 0.4 A distância máxima permitida entre o chuveiro da ponta dos ramais e o suporte mais próximo não deve exceder 0.60 4.9 Deve ser instalado 1 (um) suporte entre 2 (dois) chuveiros automáticos.65 3.05 N/A N/A N/A N/A N/A 5.45 2.60 4.10.75 3. exceto nos casos a seguir. 1. exceto rosqueado de parede delgada N/A 3. DN25.3 A distância mínima permitida entre os chuveiros instalados na posição em pé e os suportes é de 8 cm.10. sendo que o chuveiro deverá estar instalado no centro das distâncias mencionadas.60 4.60 m. respectivamente.9.30 m e para tubos de aço até DN25 e comprimento máximo de 0.60 Tubo de aço rosqueado de parede delgada N/A 3. a distância máxima permitida entre o chuveiro da ponta dos ramais e o suporte mais próximo não deve exceder a 0.80 m. desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal.10. diretamente fixado na terça mais próxima e paralela a subgeral. um suporte entre cada 2 (dois) ramais.10. 5. exceto nos casos a seguir: 5. somente 1 (um) suporte intermediário na subgeral pode ser suprimido.10.10.9. onde são instalados 2 (dois) ramais.9. Figura 10: Posição de suportes entre tesouras ou vigas – situação B . desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal diretamente fixado na terça mais próxima e paralela a subgeral. conforme Figura 9. o suporte não é necessário.10. 5.30m para tubos de DN20.5 Quando o comprimento do primeiro tubo dos ramais junto a subgeral medir até 1. conforme Figura 8. DN25 e acima de DN32.10. conforme Figuras 10 e 11.6 Para tubos de CPVC.16 NBR 10897:2004 5. Figura 9: Posição de suportes entre tesouras ou vigas – situação A 5. no mínimo.10. respectivamente. 0.1 Nos vãos formados entre tesouras ou vigas. onde são instalados 3 (três) ou mais ramais.20m e 0.15m.10 Nas subgerais devem ser instalados.2 Nos vãos formados entre tesouras ou vigas. o suporte intermediário da subgeral pode ser suprimido. 5.10.13 Na subida principal deve ser colocado no mínimo 1 (um) suporte próximo à extremidade superior. fixado nas terças em ambos os extremos. .17 NBR 10897:2004 Figura 11: Posição de suportes entre tesouras ou vigas – situação C 5.14 Nas Figuras 12 e 13 são mostrados tipos de suportes normalmente empregados em sistemas de chuveiros. 5.10. empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo-se o suporte intermediário entre os ramais. próximo à extremidade superior de modo a aliviar a carga nas conexões e acessórios.60 m de tubulação. 5. desde que construídos de maneira a atender os requisitos de 5.10. a menos que a subgeral seja prolongada até a próxima tesoura ou viga. 5.3 No final de uma subgeral.10. deve ser colocado um suporte preso a m ferro-cantoneira. Outros tipos podem ser empregados.10.11 Nas tubulações gerais devem ser colocado no mínimo 1 (um) suporte a cada 4. de modo a aliviar a carga sobre as conexões e válvulas de alarme.10.2.12 Nas subidas ou descidas devem ser colocado no mínimo 1 (um) suporte em cada nível.10. 18 NBR 10897:2004 Figura 12: Suportes . 19 NBR 10897:2004 Figura 13: Suportes . 6.21 MPa.2 Válvulas de Alívio 6.5. e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos. b) Na linha de abastecimento de ar para as válvulas de ação prévia e dilúvio. e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos.1.1 A supervisão.2. a válvula de alívio deve abrir 70 KPa acima da pressão máxima do sistema.1. 6.2 Nos casos dos sistemas de ação prévia com bloqueio duplo. 6.2. imediatamente acima da válvula de retenção e alarme.1.1 A válvula automática de controle deve também poder ser operada manualmente.3 Sistemas Auxiliares É permitida a utilização de sistemas de tubo molhado para a alimentação de sistemas auxiliares do tipo ação prévia ou dilúvio.2. tanto elétrica quanto mecânica. 6. b)Sistema sem Bloqueio: Um sistema sem bloqueio permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos após a operação dos detectores ou dos chuveiros automáticos. após operação do sistema de detecção e no momento em que a conexão de teste de fim de linha for totalmente aberta. c)Sistema com Bloqueio Duplo: Um sistema com bloqueio duplo permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos quando da operação dos detectores e dos chuveiros automáticos.4 Localização e proteção de válvulas de controle do sistema 6.2 Os detectores e tubulações aéreas devem ser supervisionados automaticamente em sistemas com mais de 20 chuveiros. se refere ao monitoramento constante da pressão de ar e do equipamento de detecção para garantir a integridade do sistema. A contagem deve ser iniciada à pressão normal de ar no sistema. Os sistemas de ação prévia sem bloqueio e com bloqueio duplo devem manter uma pressão mínima de ar de supervisão de 50 kPa.5. 6.2.5 Sistemas de ação prévia 6. 6.1 As válvulas de controle e a tubulação devem ser protegidas contra danos mecânicos. pneumáticos. detectores convencionais de fumaça.2. .5.2. dependendo do tipo de risco a ser protegido. 6.1 Manômetros Quando forem utilizadas válvulas de retenção e alarme ou válvulas de retenção.5.4.2.20 NBR 10897:2004 6 Requisitos dos Sistemas 6.2.1 Um sistema de tubo molhado em forma de grelha deve ter uma válvula de alívio de no mínimo 6. desde que a fonte de abastecimento de água seja adequada.4. 6. de radiação por infravermelho e ultravioleta.14 MPa.2 Sistemas de ação prévia e sistemas dilúvio 6.2.5. Os manômetros devem ter no mínimo o dobro da pressão do sistema no ponto em que forem instalados. pneumático ou mecânico.2 Dimensões do sistema 6.2.1 No máximo 1000 chuveiros automáticos devem ser controlados por uma única válvula de ação prévia.2.2. independentemente dos detectores e dos chuveiros. 6.2.2.3. Preferencialmente esta válvula deve ser instalada na coluna principal de alimentação. O acionamento manual pode ser feito com auxílio de dispositivo hidráulico.1 Sistemas de Tubo Molhado. 6.3 Supervisão 6. 6. 6. um manômetro deve ser instalado acima e outro abaixo de cada válvula.2. nos seguintes locais: a) A montante e a jusante da válvula de ação prévia e a montante da válvula dilúvio.2.1 Os sistemas de ação prévia devem ser de um dos seguintes tipos: a)Sistema com Bloqueio Simples: Um sistema com bloqueio simples permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos após a operação dos detectores.5.2 Os abrigos de válvulas devem ser iluminados e ventilados.1.4 mm (¼ pol.) regulada para operar a no máximo 1.2 Manômetros Os manômetros devem ter no mínimo o dobro da pressão do sistema no ponto em que forem instalados. 6.2.5. cada válvula de ação prévia deve controlar no máximo 2800 litros.1.3.2. a menos que o sistema tenha sido dimensionado para descarregar água pela conexão de teste de fim de linha em não mais que 60 segundos. de calor. 6.2 Nos casos em que a pressão máxima do sistema for maior que 1.3 Detecção Podem ser usados sistemas hidráulicos (por exemplo: chuveiros automáticos). 1 Os sistemas de detecção de sistemas dilúvio devem ser supervisionados automaticamente.4 Chuveiros laterais podem ser usados desde que instalados de modo a não permitir que a água fique retida no chuveiro 6.2. no mesmo ramal.6.3.1 Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma válvula de controle independente. tais como bombas ou conexões de recalque.5.5.2.6 Sistemas dilúvio 6.5. A tubulação entre as duas válvulas de retenção deve ter um dreno. estas não devem ser afetadas pelo incêndio causador da exposição.5.ver Figuras 14 e 15. 6. os chuveiros abertos devem ser controlados por detectores projetados para esta aplicação específica.2. Os chuveiros de tipo aberto controlados manualmente devem ser utilizados somente quando houver pessoal capacitado para operar o sistema.4 Nos casos em que o abastecimento for feito por conexões de recalque.2.3.6.2.4.2 Quando aprovadas pela autoridade competente. 6.3. 6.3.2. 6.5.4.4 Chuveiros em pé 6.2 Válvulas de retenção Quando os chuveiros forem instalados em duas fachadas adjacentes de um edifício com o objetivo de protegê-lo contra incêndios externos de origem independente e distinta.2 Chuveiros do tipo seco podem ser usados desde que testados e aprovados para este fim.2. independentemente da temperatura do local. 6. podem ser usadas.2 Os sistemas dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico.3.2.4. Quando acionados automaticamente.2.2 Abastecimento e controle de água 6.1 Aplicações Sistemas de proteção contra incêndios externos podem ser usados em edificações que tenham ou não seu interior protegido por um sistema de chuveiros automáticos. outras fontes de abastecimento.2 Os chuveiros devem ser de tipo aberto ou automático.3.2. 6. 6.3 A fonte de abastecimento deve ser capaz de alimentar simultaneamente todos os chuveiros externos durante um período de no mínimo 60 minutos. Como alternativa.3 Controle 6.4. as extremidades dos dois ramais devem ser conectadas e devem ser instaladas válvulas de retenção de modo que o último chuveiro de uma fachada opere juntamente com os chuveiros da outra . .5. 6.3 Sistemas de chuveiros para proteção contra incêndios externos 6.1 Válvulas de drenagem Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma válvula de drenagem independente instalada à jusante de cada válvula de controle. os sistemas de ação prévia devem utilizar chuveiros em pé.2. um chuveiro adicional deve ser instalado na fachada adjacente.3.NBR 10897:2004 21 6.3.2.2.1 Para evitar o acúmulo de água em áreas sujeitas a congelamento e também para evitar o acúmulo de sedimentos.5 Configuração do sistema Sistemas de Ação Prévia com bloqueio duplo não devem ser do tipo grelha.4.3 Chuveiros pendentes instalados com curvas de retorno podem ser usados quando os chuveiros e as curvas de retorno estiverem localizados fora da área sujeita a congelamento.1 Os chuveiros para proteção contra incêndios externos devem ter abastecimento de água semelhante ao utilizado para sistemas de chuveiros internos.3. e caso os ramais tenham válvulas de controle independentes para cada fachada. 6.3.3.3. 6.3. 6. 6. 6. Esta válvula não é necessária quando os chuveiros forem abertos e a alimentação de água for feita por cima.4.3. 6.4 Componentes do sistema 6. Não é necessário enviar o sinal de alarme para uma área com presença humana permanente quando o sistema for equipado com alarme local de baixa pressão de ar e tenha um dispositivo que automaticamente mantenha a pressão de ar.1.3 Disposição do sistema Quando uma exposição afeta duas fachadas do edifício protegido. Chuveiros automáticos de orifícios pequenos ou grandes podem ser usados.2 Um alarme que indique baixa pressão de ar deve ser conectado a uma área com presença humana permanente. 6.3.4.3.6 Chuveiros Somente chuveiros apropriados para uso em janelas. deve ser instalado um tubo que possa ser removido facilmente próximo à parede. um filtro deve ser instalado na tubulação de alimentação dos chuveiros.22 NBR 10897:2004 Figura 14 . .4. 6. 6. exceto nos casos em que possa ser demonstrado que uma cobertura adequada pode ser conseguida com outros tipos de chuveiros. 6. o sistema não deve ser subdividido entre as duas fachadas.Arranjo alternativo das válvulas de retenção. com o objetivo de evitar a formação de gelo dentro da tubulação. 6.1 Nos locais em que a tubulação entrar em um ambiente refrigerado através de uma parede ou piso.3. devendo operar como um único sistema.4. 6. paredes laterais ou cumeeiras devem ser instalados. Figura 15 . O comprimento removível de tubo deve ter no mínimo 800 mm conforme Figura 16.5 Filtros Quando forem usados chuveiros com fator K nominal menor que 40.Arranjo típico das válvulas de retenção.4 Sistemas para câmaras frigoríficas e outros ambientes refrigerados Os requisitos deste item se aplicam somente a ambientes refrigerados cuja temperatura seja inferior a 0°C. dentro do espaço refrigerado.1. 3 Tubulações gerais. 6.NBR 10897:2004 23 6. Cada linha de abastecimento deve ter válvulas de controle localizadas na área não-refrigerada.4 mm (3/32 pol.1. 6. Somente uma linha de fornecimento de ar deve ser mantida aberta por vez para fornecer ar de sistema.1.4.4.) conforme indicado na Figura 17. 6.1. Figura 16: Sistemas de chuveiros em área refrigerada usada para minimizar a formação de gelo.4. Isso não se aplica nos casos em que for usado nitrogênio em cilindros em vez de ar comprimido. subgerais e ramais instalados em ambientes refrigerados devem ter inclinação de 4 mm por metro. do lado de fora do ambiente refrigerado. Não é necessário usar as duas linhas quando for usado nitrogênio em cilindros em vez de ar comprimido.1.4.5 Uma válvula de controle do tipo indicadora deve ser instalada em cada coluna de alimentação.6 Uma válvula de retenção com um orifício de 2.4. para a realização de teste operacional do sistema.7 A tubulação de ar que entra no ambiente refrigerado deve ser equipada com duas linhas de fornecimento facilmente removíveis com comprimento mínimo de 1.9 m e DN25 mínimo (1 pol. .4 O ar utilizado nos sistemas deve ser extraído da sala que tiver a temperatura mais baixa.1.) na portinhola deve ser instalada na coluna de alimentação do sistema. 6. para reduzir o teor de umidade do ar. Esses acessórios não precisam necessariamente estar em local aberto.1 O espaçamento. colunas ou similares.1. painéis removíveis ou tampas. b) O espaçamento dos chuveiros não pode exceder a maior área de cobertura permitida por chuveiro.1 Requisitos gerais 7.2 As válvulas e manômetros do sistema devem estar acessíveis para operação.24 NBR 10897:2004 Figura 17: Sistema de chuveiros em área refrigerada usada para minimizar as chances de formação de gelo.1. c) O posicionamento dos chuveiros deve ser tal que permita o desempenho satisfatório com relação ao tempo de ativação e distribuição. localização e posicionamento dos chuveiros devem ser baseados nas seguintes premissas: a) A edificação deve ser totalmente protegida por chuveiros automáticos.2. Os acessórios não podem estar obstruídos permanentemente por paredes.2 Áreas máximas de proteção 7. inspeção e manutenção. dutos. 7. 7 Requisitos de Instalação 7. 7. podendo ser instalados em abrigos com portas. exceto em áreas onde a proteção não é exigida por esta norma.1 A área máxima de um pavimento a ser protegido por uma coluna principal de alimentação deve ser: a) Risco leve — 4800 m2 b) Risco ordinário — 4800 m 2 c) Risco extraordinário: 1) Sistema calculado por tabela — 2300 m 2 2) Sistema projetado por cálculo hidráulico — 3700 m2 . 7. 7. .ventilados Sótãos – sem ventilação Vitrines – ventiladas Vitrines – sem ventilação Intermediária Normal Intermediária Normal Intermediária Nota: Pode ser necessário realizar uma medição no local para confirmação da temperatura.3.1 Chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão 7.2 Deve ser permitido o uso de chuveiros de resposta normal quando forem feitas modificações ou adições a sistemas existentes cujos chuveiros sejam de resposta normal.2.1 Chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão devem ser permitidos em todas os tipos de riscos e tipos de construção.3.2.3.3 Uso de chuveiros 7.3. 7.2.1. 7.3 Sensibilidade Térmica (velocidade de resposta) 7.3.1 Nos casos em que as temperaturas máximas no teto forem superiores a 38°C.3. 7.3.3 Em caso de alteração de ocupação que acarrete em alteração de temperatura. os chuveiros devem ser alterados apropriadamente.1.2 Chuveiros de temperatura intermediária e temperatura alta podem ser usados em ocupações de risco ordinário e de risco extraordinário. 7.1.3.2.1 Chuveiros em ocupações de risco leve devem do tipo de resposta rápida.2 Temperatura 7. a área de risco extraordinário não deve exceder à área especificada acima e a área total de cobertura não deve exceder 4800 m2.25 NBR 10897:2004 7.2.4. 7.4.3. Intermediária Os chuveiros localizados a até 2 m de uma válvula de purga de baixa pressão que descarregue livremente em um grande ambiente.4.5.3. Alta Chuveiros em equipamentos comerciais de cozinha e ventilação Alta. 7.3.1 Chuveiros em pé devem ser instalados com os braços paralelos aos ramais. O seu posicionamento e espaçamento devem ser feitos conforme descrito em 7. todos os chuveiros que fizerem parte da mesma área de incêndio devem ser substituídos. ou 750 mm acima de uma tubulação de vapor não isolada ou de outras fontes de calor radiante.2.4 Aplicação de tipos de chuveiros A seleção do tipo de chuveiro a ser utilizado deve ser feita conforme indicado neste item.1. 7.2. 7.3. 7.2 Chuveiros de resposta rápida não são permitidos em ocupações de risco extra se o sistema for calculado pelo método de área-densidade. a escolha dos chuveiros deve ser feita de acordo com os valores de temperatura máxima de teto especificados na Tabela 2.2 A área ocupada por mezaninos não deve ser considerada no cálculo da área total permitida.2 Os seguintes critérios devem ser seguidos para a escolha de chuveiros com temperatura diferente da temperatura ordinária: Tabela 6: Classificação de Temperatura de Chuveiros em Locais Específicos Localização Temperatura de Operação Os chuveiros localizados lateralmente a até 300 mm.3 Nos casos em que um único sistema for utilizado para proteger simultaneamente uma área de risco extraordinário e uma área de risco leve ou ordinário.3 Quando sistemas existentes em riscos leves forem convertidos para o uso de chuveiros de resposta rápida. ou extra-alta dependendo da temperatura presente no equipamento Clarabóias (vidro ou plástico) Sótãos .3.3. 7. 7.1 Chuveiros de temperatura normal (57oC à 77oC) devem ser preferencialmente usados em todos os edifícios. 1 Determinação da área de cobertura A área de cobertura por chuveiro (As) será determinada da seguinte maneira: a) Ao longo dos ramais: Determine a distância entre chuveiros (ou até a parede ou obstrução no caso do último chuveiro no ramal) à montante ou à jusante.4. lisos. localização e espaçamento constantes deste item são aplicáveis a todos os chuveiros. 7.4. Escolha a maior dentre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede ou obstrução. ou a distância até o próximo chuveiro.8 e 7. Excepcionalmente. 7.6.5.3 m entre si. localização. Figura 18: Área de cobertura .3.2. espaçamento e uso de chuveiros 7. a menos que haja parâmetros mais restritivos nos itens 7.5.2 Área de cobertura por chuveiro 7.1.3 Chuveiros de cobertura estendida 7.1 A área de cobertura do chuveiro deve ser estabelecida pela multiplicação da dimensão S pela dimensão L. ou seja: As = S x L . dentro de treliças metálicas cujos elementos tenham seção transversal máxima de 25 mm. Essa dimensão será definida como L. 7.9.4. 7.3.2 Chuveiros laterais de cobertura padrão Chuveiros laterais de cobertura padrão podem ser instalados somente em ocupações de risco leve com tetos lisos e planos. ou a distância até o próximo chuveiro.1 O uso de chuveiros de cobertura estendida deve ser limitado a locais cujos tetos sejam planos. 7.7. 7. Escolha a maior dentre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede ou obstrução.4. 7.5. com uma inclinação máxima de 17%.5.2.26 NBR 10897:2004 7. conforme figuras 18 e 19. poderão ser usados em ocupações de risco ordinário com tetos lisos e planos quando especificamente testados e aprovados para tal fim. em pé ou pendentes. sem obstruções. Essa dimensão será definida como S.5 Regras gerais de posicionamento. b) Entre ramais: Determine a distância perpendicular até o chuveiro no ramal adjacente (ou até a parede ou obstrução no caso do último ramal) em cada lado do ramal na qual o chuveiro em questão está posicionado.2 É permitido o uso de chuveiros de cobertura estendida. ou que tenham espaçamento maior que 2.1 Geral Os parâmetros de posicionamento. 7.1 Chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão devem atender a todas as exigências de 7.3. 7.2.1 A área de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser determinada conforme 7. 7. telhados ou à inclinação de escadas.2. 7.4 Posição do defletor 7.exemplo 7.1.1 Determinação da área de cobertura 7. 7.6.5.2. impedindo sua abertura (skipping).4.5.5.6.2 Área máxima de cobertura Á área máxima de cobertura permitida para um chuveiro (As) está indicada no item específica sobre o tipo ou estilo de chuveiro.2. A distância máxima deve ser medida ao longo da inclinação do telhado.3 Espaçamento de chuveiros 7.1.2.3 Distância mínima até as paredes A distância mínima permitida entre um chuveiro e a parede deve estar de acordo com o valor indicado no item específico para o tipo ou estilo de chuveiro.6 Chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão 7.3.2 Em pequenas salas (ver definição no item 3.4.5.27 NBR 10897:2004 Figura 19: Área de cobertura .1 Distância máxima entre chuveiros A distância máxima permitida entre chuveiros deve ser baseada na distância entre chuveiros no mesmo ramal ou em ramais adjacentes.6.3. 7.5.5.2 Áreas de proteção por chuveiro (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) 7.1. A distância da parede até o chuveiro deve ser medida perpendicularmente à parede.4 Distância mínima entre chuveiros A distância mínima entre chuveiros deve ser mantida para evitar que os chuveiros em funcionamento molhem chuveiros adjacentes ainda fechados.2 Distância máxima até as paredes A distância dos chuveiros até as paredes não deve exceder metade da distância máxima permitida entre chuveiros.5.5. exceto quando modificadas conforme 7.6.2 Orientação do Defletor. .5. 7. A distância máxima permitida entre chuveiros deve estar de acordo com o valor indicado no item específico para o tipo ou estilo de chuveiro. 7.3. A distância mínima permitida entre chuveiros deve estar de acordo com o valor indicado no item específico para o tipo ou estilo de chuveiro.11) a área de cobertura de cada chuveiro deve ser a área da sala dividida pelo número de chuveiros na sala.5.5.6.1 Distância entre defletor e teto As distâncias entre o defletor do chuveiro e o teto devem ser escolhidas com base no tipo de chuveiro e tipo de construção. A distância da parede até o chuveiro deve ser medida perpendicularmente à parede. Os defletores dos chuveiros deve ser alinhados paralelamente a tetos.6.1. 7. 6.6 Cálculo hidráulico 20.3. m Tabela 8: Áreas de cobertura e espaçamento máximo para riscos ordinários (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) Área de Cobertura Espaçamento (máximo) Tipo de Teto Método de Cálculo m2 m Todos Todos 12.90 m Todos 12.28 NBR 10897:2004 7.1 A distância de um chuveiro à parede não deve exceder metade da distância permitida entre chuveiros.6 Combustível com elementos estruturais distanciados a menos de 0.6.6. 7. os chuveiros podem ser posicionados a até 2.6.6 QUADRADO COM 2.6.6 4.1 4.2.6 4.2.6.1 4.3.3.2 Distância máxima até as paredes 7. As limitações de espaçamento contidas em 7.6.7 m de qualquer parede.6. Figura 20: Distância máxima até as paredes 7.3.1 Distância máxima entre chuveiros A distância máxima permitida entre chuveiros deve atender às Tabelas 7.6 Não combustível obstruído e não obstruído.2.3. 7. desde que a distância máxima perpendicular não seja excedida (ver figura 20).2 Nos casos em que as paredes formem ângulos ou sejam irregulares.2.3 Espaçamento de chuveiros (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) 7.9 4. Em nenhum caso a área deve ser superior a 21 m2. a distância máxima horizontal entre um chuveiro e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro não deve exceder ¾ da distância máxima permitida entre chuveiros. 8 ou 9.2 Área máxima de cobertura A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor indicado nas Tabelas 7.3 e as limitações de área da Tabela 7 não devem ser excedidas. Tabela 7: Áreas de cobertura e espaçamento máximo para riscos leves (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) Área de Cobertura Espaçamento (máximo) Tipo de Teto 2 Método de Cálculo m Calculado por tabela 18. 8 ou 9. A distância do chuveiro à parede deve ser medida perpendicularmente à parede. Combustível não obstruído.6 Combustível obstruído Todos 15.77m DE LADO.2. . 8 ou 9. 7. conforme indicado nas Tabelas 7.1 Em pequenas salas. 4 3. Ver Figura 23.1 Esta exigência não precisa ser atendida nos seguintes casos: a) O defletor pode ser instalado no mesmo nível ou acima da superfície inferior do elemento estrutural caso as distâncias laterais recomendadas em 7.1.8 m.6.5. 7. 7. a distância horizontal deve ser medida no piso. b) O defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto desde que haja um chuveiro em cada vão formado por dois elementos estruturais. sob teto obstruído.3.7 Todos Cálculo hidráulico com densidade <10.4. Figura 21 – Posicionamento de chuveiro em pé de cobertura padrão.4 Distância mínima entre chuveiros A distância mínima entre chuveiros deve ser 1. 7. o defletor do chuveiro deve ser posicionado entre 25 mm e 150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural.6 7.3 Sob superfícies curvas. e não deve ser maior que metade da distância permitida entre chuveiros. a partir da parede ou da interseção da superfície curva com o piso até o chuveiro mais próximo.1 4. 7.29 NBR 10897:2004 Tabela 9: Áreas de cobertura e espaçamento máximo para riscos extra (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) Área de Cobertura 2 Espaçamento (máximo) Tipo de Teto Método de Cálculo m m Todos Calculado por Tabela 8.1.4 Posição do defletor (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) 7.2.1. Ver Figura 22.6.4.2. a distância entre o defletor do chuveiro e o teto deve ser no mínimo 25 mm e no máximo de 300 mm. Ver Figura 21.6.1 Distância entre defletor e tetos/forros 7.7 Todos Cálculo hidráulico com densidade =10.3 Distância mínima até as paredes A distância mínima de um chuveiro até uma parede deve ser 100 mm. e a no máximo 560 mm de distância do teto. .2 mm/min 9.3 3.4.1 Sob tetos sem obstruções.6. 7.6.4.6.2 Sob tetos com obstruções.3.3.6.6.6.1 sejam respeitadas e o defletor fique a no máximo 560 mm de distância do teto.2 mm/min 12. ramais acompanham a . 7.ver Figura 26.6. a distância entre os defletores e a cumeeira pode ser aumentada para manter a distância livre horizontal mínima de 0. Figura 24: Chuveiros sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente sob a cumeeira.1.4.6.4 Sob telhados do tipo shed.5 Quando o telhado for muito inclinado.3 A distância máxima entre o teto e o defletor de um chuveiro instalado sob ou próximo a uma cumeeira deve ser 0.9 m medidos ao longo do telhado.4.30 NBR 10897:2004 Figura 22 – Posicionamento de chuveiro em pé de cobertura padrão sob teto obstruído com defletor acima da superfície inferior do elemento estrutural Figura 23 – Posicionamento de chuveiro em pé de cobertura padrão sob teto obstruído em cada vão formado pelos elementos estruturais 7.1.9 m. medida perpendicularmente .1.4.ver Figuras 24 e 25. com origem na cumeeira. 7.6. os chuveiros no ponto mais elevado não devem exceder a distância de 0.6 m . 3 Obstruções menores que 760mm. e os chuveiros podem ser instalados com os defletores na posição horizontal.6.2.2 O defletor do chuveiro deve estar na posição horizontal quando instalado sob a cumeeira.2. desde que a distância entre o eixo longitudinal da obstrução e os chuveiros não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros.6. 7.4.6.4. 7. e que estejam encostadas em uma parede. ramais acompanham a inclinação do telhado.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente a tetos.7 % são considerados planos para a aplicação desta regra.5.31 NBR 10897:2004 inclinação do telhado.5. 7.2 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos de obstruções menores que 1.5. telhados ou à inclinação de escadas. 7. podem ser protegidas de acordo com a Figura 27.6.4.6.6. 7.6.4.1 Os chuveiros devem ser posicionados conforme Tabela 10 e Figura 27.3 Telhados com inclinações que não excedam a 16. 7.2. .6. Figura 25: Chuveiros sob telhados inclinados.5 Obstruções à descarga dos chuveiros (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) 7.2 m de largura. Figura 26: Distância livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados.2 Orientação do defletor 7. . Figura 27: Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções à descarga (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão).32 NBR 10897:2004 Tabela 10: Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções na descarga (em pé e pendentes de cobertura padrão) Altura Máxima do Defletor Acima Distância entre Chuveiros e da Parte Inferior da Obstrução Lateral da Obstrução (A) (mm) (B) 0 menor que 300 mm =300 mm e <450 mm 65 =450 mm e <600 mm 90 =600 mm e <750 mm 140 =750 mm e <900 mm 190 =900 mm e <1050 mm 240 =1050 mm e <1200 mm 305 =1200 mm e <1350 mm 355 =1350 mm e <1500 mm 420 Maior que 1500 mm 460 Nota: Para (A) e (B) ver Figura 27. Figura 28: Obstruções junto à parede (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão). 33 NBR 10897:2004 7.6.5.4 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor, que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com a Tabela 10 e Figura 27. 7.6.5.5 Os chuveiros devem ser posicionados a uma distância A três vezes maior do que a maior dimensão da obstrução (C ou D), desde que não atenda a Tabela 10 (ver Figura 29). 7.6.5.6 Em ocupações de risco leve e ordinário, somente devem ser consideradas as obstruções devido a elementos estruturais. 7.6.5.7 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos da obstrução desde que a distância do eixo central da obstrução até os chuveiros não exceda metade da distância permitida entre chuveiros. 7.6.5.8 Quando a obstrução for causada por treliças com espaçamento entre si de 0,50 m ou maior, os chuveiros podem ser localizados à metade da distância entre a obstrução criada pela treliça, desde que todos os seus elementos não tenham largura nominal maior que 100 mm. 7.6.5.9 Os chuveiros podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior de uma treliça ou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que a largura desses elementos estruturais não ultrapasse 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no mínimo a 150 mm acima desses elementos. A distância dos chuveiros até uma diagonal da tesoura ou treliça deve ser no mínimo 3 vezes a largura da diagonal. Figura 29: Distância mínima a uma obstrução (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão). 7.6.5.10 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso A distância entre chuveiros e obstruções tais como divisórias em áreas de risco leve deve atender a Tabela 11 e Figura 29. Tabela 11: Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) Distância Horizontal (A) Distância Vertical Mínima abaixo do Defletor (mm) (B) 150 mm menos 75 =150 mm <225 mm 100 =225 mm e < 300 mm 150 =300 mm e < 375 mm 200 =375 mm e < 450 mm 240 =450 mm e < 600 mm 310 =600 mm e < 750 mm 390 Mais que 750 mm 450 Nota: Para (A) e (B), ver Figura 30. 34 NBR 10897:2004 Figura 30: Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros em pé e pendentes de cobertura padrão) 7.6.5.11 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro atinja o risco Este item deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que interrompam a descarga d’água em um plano horizontal localizado mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido. Em riscos leves e ordinários, as exigências devem ser aplicadas para obstruções localizadas a 460 mm ou menos abaixo do chuveiro. 7.6.5.11.1 Os chuveiros devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que 1 m tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte. 7.6.5.11.2 Chuveiros instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra a descarga dos chuveiros localizados em nível superior (com chapa metálica, por exemplo). 7.7 Chuveiros laterais de cobertura padrão 7.7.1 Geral Chuveiros laterais de cobertura padrão devem atender a todas as exigências do item 7.5, exceto quando modificadas em 7.7. 7.7.2 Área de proteção por chuveiro (chuveiros laterais de cobertura padrão) 7.7.2.1 Determinação da área de cobertura 7.7.2.1.1 A área de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser determinada da seguinte maneira: a) Ao longo da parede. Determine a distância entre chuveiros ao longo da parede (ou até a parede, no caso do ultimo chuveiro no ramal) a montante e a jusante. Escolha a maior dentre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede final ou a distância até o próximo chuveiro. Essa dimensão é definida como S. b) De um lado a outro do quarto. Determine a distância do chuveiro até a parede oposta ao chuveiro ou até o ponto médio do quarto, quando houver chuveiros em duas paredes opostas (ver 7.7.3.1). Essa dimensão é definida como L. 7.7.2.1.2 A área de cobertura do chuveiro será o resultado da multiplicação de S por L (A= S x L). 7.7.2.2 Área máxima de cobertura A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor indicado na Tabela 12. A 2 área máxima de cobertura nunca deverá exceder 60 m . Tabela 12: Áreas de proteção e espaçamento máximo (chuveiros laterais de cobertura padrão) Risco Leve Risco Ordinário Acabamento Combustível Acabamento Incombustível ou de Combustibilidade Limitada Acabamento Combustível Acabamento Incombustível ou de Combustibilidade Limitada Distância máxima ao longo da parede (S) 4,3 m 4,3 m 3m 3m Largura Máxima do Quarto (L) 3,7 cm Área de Proteção Máxima 11,2 m 2 4,3 m 18,2 m 3m 2 7,4 m 3m 2 9,3 m2 35 NBR 10897:2004 7.7.3 Espaçamento de chuveiros (chuveiros laterais de cobertura padrão) 7.7.3.1 Distância máxima entre chuveiros 7.7.3.1.1 A distância máxima permitida entre chuveiros deve ser medida ao longo do ramal, acompanhando sua inclinação, se houver. 7.7.3.1.2 Os chuveiros laterais de cobertura padrão devem ser instalados ao longo de uma única parede de acordo com os valores máximos de espaçamento listados na Tabela 12. 7.7.3.1.3 Quando a largura do quarto for superior à largura máxima permitida (até 7,3 m para risco leve ou 6,1 m para risco ordinário) os chuveiros laterais devem ser instalados em duas paredes opostas com o espaçamento exigido pela Tabela 12, desde que nenhum chuveiro esteja localizado dentro da área máxima de cobertura de outro chuveiro. 7.7.3.2 Distância máxima até as paredes A distância (d) máxima entre um chuveiro na extremidade do ramal e a parede perpendicular à parede do ramal (ver Figura 31) deve ser a metade da distância permitida entre chuveiros conforme indicado nas Tabela 12. 7.7.3.3 Distância mínima até as paredes A distância (d) mínima entre um chuveiro na extremidade do ramal e a parede perpendicular à parede do ramal (ver Figura 31) deve ser de 100 mm. Essa distância deve ser medida perpendicularmente à parede. Figura 31 – Distância até parede (vista em planta) 7.7.3.4 Distância mínima entre chuveiros A distância mínima entre chuveiros deve ser 1,8 m. 7.7.4 Posição do Defletor com relação a tetos e paredes (chuveiros laterais de cobertura padrão) 7.7.4.1 Distância entre defletor e tetos/forros e distância até paredes (ver Figura 32) 7.7.4.1.1 A distância entre o defletor de um chuveiro lateral e o teto deve ser no máximo 150 mm e no mínimo 100 mm. 7.7.4.1.2 Os defletores de chuveiros laterais devem estar entre 100 e 150 mm de distância das paredes nas quais estão montados. 7.7.4.1.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da instalação de chuveiros laterais, estas não devem ter mais que 200 mm de largura ou projeção a partir da parede. Os acabamentos podem ser maiores que 200 mm quando chuveiros adicionais forem instalados abaixo do mesmo. Figura 32 – Instalação de sprinkler lateral 7.7.4.2 Orientação do defletor 7.7.4.2.1 Os defletores devem ser alinhados paralelamente a tetos ou telhados. 36 NBR 10897:2004 7.7.4.2.2 Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros laterais devem ser localizados no ponto mais alto da inclinação e posicionados para descarregar para baixo, ao longo da inclinação. 7.7.5 Obstruções à descarga dos chuveiros (chuveiros laterais de cobertura padrão) 7.7.5.1 Objetivo 7.7.5.1.1 O posicionamento dos chuveiros deve ser feito com o objetivo de minimizar obstruções à descarga. Caso não seja possível, devem ser instalados chuveiros adicionais para garantir a cobertura adequada do risco. 7.7.5.1.2 Chuveiros laterais de cobertura padrão devem ser instalados no mínimo a 1,2 m de distância de luminárias ou obstruções semelhantes. As obstruções localizadas a mais de 1,2 m de distância do chuveiro devem estar em conformidade com a Tabela 13 e Figura 33. Tabela 13: Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções (chuveiros laterais) Distância dos Chuveiros Laterais à Distância Máxima do Defletor Acima da Lateral da Obstrução (A) Parte Inferior da Obstrução (mm) (B) Menor que 1200 mm 0 =1200 mm e <1500 mm 25 =1500 mm e <1700 mm 50 =1700 mm e <1850 mm 75 =1850 mm e <2000mm 100 =2000mm e <2150 mm 150 =2150 mm e <2300 mm 175 =2300 mm e <2450 mm 225 =2450 mm e <2600 mm 275 Maior que 2600 mm 350 Nota: Para (A) e (B) ver Figura 33 Figura 33: Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções (chuveiros laterais de cobertura padrão) 7.7.5.1.3 As obstruções na mesma parede onde estão instalados os chuveiros devem estar de acordo com a Tabela 14 e Figura 34. 37 NBR 10897:2004 Tabela 14: Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções ao longo da parede(chuveiros laterais de cobertura padrão) Distância dos Chuveiros Laterais à lateral da Obstrução (A) Distância Máxima Permitida do Defletor acima da parte inferior da Obstrução (mm) (B) Menor que 150 mm 25 =150 mm e <300 mm 50 =300 mm e <450 mm 75 =450 mm e <600 mm 115 =600 mm e <750 mm 145 =750 mm e <900 mm 175 =900 mm e <1050 mm 200 =1050 mm e <1200 mm 231 =1200 mm e <1350 mm 250 =1350 mm e <1500 mm 285 =1500 mm e <1650 mm 319 =1650 mm e <1800 mm 350 =1800 mm e <1950 mm 375 =1950 mm e <2100 mm 106 =2100 mm e <2250 mm 438 Note: Para (A) e (B), ver Figura 34. Figura 34: Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções ao longo da parede (chuveiro lateral de cobertura padrão). 7.7.5.2 Obstruções à descarga do chuveiro 7.7.5.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor, que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com este item, independentemente das regras deste item, as obstruções sólidas contínuas devem também atender as exigências de 7.7.5.1.2. 7.7.5.2.2 Os chuveiros devem ser posicionados a uma distância A três vezes maior do que a maior dimensão da obstrução C ou D, até o máximo de 610 mm (por exemplo: vigas, colunas, tubos e luminárias). Chuveiros laterais devem ser posicionados conforme Figura 35, (quando houver obstruções). 7. ver Figura 36 .5.3 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso A distância entre chuveiros e obstruções tais como divisórias em áreas de risco leve deve atender a Tabela 15 e a Figura 36. 7.38 NBR 10897:2004 Figura 35: Distância mínima até a obstrução (chuveiro lateral de cobertura padrão).2. Tabela 15: Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros laterais de cobertura padrão) Distância Horizontal (A) Distância Vertical Mínima abaixo do Defletor (mm) (B) 150 mm ou menos 75 =150 mm <225 mm 100 =225 mm e < 300 mm 150 =300 mm e < 375 mm 200 =375 mm e < 450 mm 240 =450 mm e < 600 mm 310 =600 mm e < 750 mm 390 Mais que 750 mm 450 Nota: Para (A) e (B). 9 — — — — 18.2 Chuveiros devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que 1.1 Determinação da área de cobertura A área de cobertura (As) de chuveiros de cobertura estendida não deve ser menor do que aquela recomendada pelo fabricante.7.7 3.2 6.8.5.2 5. 7.5.5 4.8.7 3.7.1 37.2 6.9 24 4. exceto quando modificadas em 7.1 Geral Chuveiros de cobertura estendida pendentes e em pé devem atender a todas as exigências do item 7.3.7 13. As áreas de proteção devem ser quadradas. 7.5 4.3. 7.2 6.7 3.1 37.2 Áreas de proteção por chuveiro (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida) 7.1 — — 30.2 m tais como dutos. impedindo que a água atinja o risco a ser protegido.2 5.5 — — 24 4.7 N/A N/A N/A N/A N/A N/A Incombustível Obstruído (quando especificamente testado para este fim) Combustível Desobstruído .5 30.7 3. pisos tipo grelha e mesas de corte.9 — — — — 18.2 5.1 — — 30.1 Este item deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que interrompam a descarga de água em um plano horizontal localizado a mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro.5 30.9 24 4.5 4.3 18.5 — — 24 4. conforme mostrado na Tabela 16.3 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro atinja o risco 7. Tabela 16 Áreas de cobertura e espaçamento máximo (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida) Risco Leve Risco Ordinário Risco Extra Área de Proteção Distância Área de Proteção Distância Área de Proteção Distância Teto (m 2) (m) (m 2) (m) (m 2) (m) Sem obstruções 37.2 6.3 18. 7.5.2 5.3 — — 13.8.3 — — 13.8.39 NBR 10897:2004 Figura 36: Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros laterais).7 37.5.5 4.8 Chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida 7.7.7 13.2. 8 m.4.2 Distância máxima até as paredes 7. 7.40 NBR 10897:2004 7.1. embutidos ou flush) podem ter o elemento de operação acima do forro e o defletor localizado mais próximo do forro quando instalado conforme a recomendação do fabricante.2 Área máxima de cobertura A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor indicado nas Tabela 16.6. 7.5.1 Distância máxima entre chuveiros A distância máxima permitida entre chuveiros deve atender a Tabela 16.2 m2.5 Obstrução à descarga dos chuveiros (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida) 7.3.3 Caso as distâncias laterais recomendadas em 7.8.8.4.1.1.3.3 Espaçamento de chuveiros (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida) 7. Tabela 17 e Figura 37.3.8.8. 7. 7.1.1.8. 7. A distância da parede ao chuveiro deve ser medida perpendicularmente à parede. 7. medida perpendicularmente.1. Chuveiros específicos para forros (ocultos.1 Distância entre defletor e tetos/forros 7.3. Ver Figuras 24 e 25.8.1.4.5 A distância máxima entre o teto e o defletor de um chuveiro instalado sob ou próximo a uma cumeeira deverá ser 0.2 Obstruções menores que 760mm e que estejam encostadas em uma parede.3 Distância mínima até as paredes A distância mínima de um chuveiro até uma parede deverá ser 100 mm. a distância máxima horizontal entre um chuveiro e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro não deve exceder ¾ da distância máxima permitida entre chuveiros.8.2.6.1. 7.8.4.5.1 sejam respeitadas. o defletor do chuveiro deve estar entre os planos horizontais localizados entre 25 mm e 150 mm abaixo dos elementos estruturais e a uma distância máxima de 560 mm abaixo do teto/telhado.8.2.8.5. 7. A máxima área de cobertura de qualquer chuveiro não deve exceder 37.8.8.2 Nos casos em que as paredes formam ângulos ou sejam irregulares.5.3.5.4.1 Os chuveiros devem ser posicionados conforme 7.8.2 Sob tetos com obstruções. os defletores podem estar no mesmo nível ou acima da superfície inferior de elemento estrutural.2 m de largura desde que a distância entre o eixo longitudinal da obstrução e os chuveiros não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros.4. 7. 7.8. a distância entre o defletor e o teto deve ser no mínimo 25 mm e no máximo 300 mm.9 m. 7. 7.8. 7. podem ser protegidas de acordo com a Figura 38.1 Sob tetos lisos.1 Objetivo 7.4 Posição do defletor (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida) 7.2. 7. Tabela 17 Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções na descarga (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida) Distância entre Chuveiros e Lateral da Distância Máxima do Defletor Acima do Obstrução (A) Nível Inferior da Obstrução (mm) (B) Menor que 300 mm 0 =300 mm e <450 mm 0 . Ver Figura 20.1. desde que a distância máxima perpendicular não seja excedida.8.2.4.2 Orientação do defletor Os defletores dos chuveiros devem ser alinhados paralelamente a tetos e telhados.3.8.1.5.8.4 Distância mínima entre chuveiros A distância mínima entre chuveiros deve ser 1.1 A distância dos chuveiros até paredes não deve exceder metade da distância permitida entre chuveiros conforme indicado na Tabela 16.8.1 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos de obstruções menores que 1.8.8.4 Chuveiros instalados nos vãos entre as obstruções podem estar a um mínimo de 25 mm e um máximo de 300 mm abaixo do teto. 41 NBR 10897:2004 =450 mm e <600 mm 25 =600 mm e <750 mm 25 =750 mm e <900 mm 25 =900 mm e <1050 mm 75 =1050 mm e <1200 mm 75 =1200 mm e <1350 mm 125 =1350 mm e <1500 mm 175 =1500 mm e <1650 mm 175 =1650 mm e <1800 mm 175 =1800 mm e <1950 mm 225 =1950 mm e <2100 mm 275 =2100 mm 350 Nota: Para (A) e (B). Figura 38: Obstruções junto à parede (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida). ver Figura 37 Figura 37: Posicionamento dos chuveiros para evitar obstruções à descarga (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida). . 8.5.2.2. 7. deve atender a Tabela 18 e Figura 40. ou ainda diretamente acima de uma viga. 7.2 Os chuveiros devem ser posicionados a uma distância A quatro vezes maior do que a maior dimensão da obstrução C ou D (Ver Figura 39). ver Figura 40.2.2 Quando a obstrução for causada por treliças com espaçamento entre si de 0.42 NBR 10897:2004 7. 7. que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva.8.1 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos da obstrução desde que a distância do eixo central da obstrução até os chuveiros não exceda metade da distância permitida entre chuveiros.5.1 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor. Tabela 18: Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida) Distância Horizontal (A) Distância Vertical Mínima abaixo do Defletor (mm) (B) 150 mm ou menos 75 =150 mm <225 mm 100 =225 mm e < 300 mm 150 =300 mm e < 375 mm 200 =375 mm e < 450 mm 240 =450 mm e < 600 mm 310 =600 mm e < 750 mm 390 Mais que 750 mm 450 Nota: Para (A) e (B).5.8.2. devem cumprir a Tabela 17. desde que a largura desses elementos estruturais não ultrapassem 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no mínimo a 150 mm acima desses elementos. 7.5.5.8. A distância entre chuveiros e obstruções.2.8.2. Figura 39 Distância mínima até a obstrução (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida).3 Os chuveiros podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior de uma treliça ou corda de uma tesoura. tais como divisórias em áreas de risco leve. .2. 7. os chuveiros podem ser localizados à metade da distância entre a obstrução criada pela treliça desde que todos os seus elementos não tenham largura nominal maior que 100 mm.5.2.50 m ou maior.8.5. A distância dos chuveiros até uma diagonal da tesoura ou treliça deve ser no mínimo quatro vezes a largura da diagonal.2.8.2 Obstruções à descarga do chuveiro 7.3 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso. 2 m tais como dutos.2.8. um chuveiro deve ser instalado a cada dois pavimentos.5. d) Espaços fechados incombustíveis que tenham isolamento combustível exposto.1 Chuveiros devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que 1. impedindo que a água atinja o risco a ser protegido. 7.2 Shafts 7.2. quando a escada e as paredes que a circundam são incombustíveis. este deve ser protegido por chuveiros. 7.9 Situações Especiais 7. estes devem ser protegidos por chuveiros adicionais.1 Todos os espaços encobertos fechados. parcial ou totalmente. 7.2 Quando os shafts tiverem superfícies combustíveis. 7.3. 7.NBR 10897:2004 43 Figura 40: Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida) 7.8.8.3. devem ser instalados chuveiros no topo do poço da escada e sob o primeiro lance na parte inferior do poço.5. 7.9. Caso a área sob qualquer lance de escadas seja usado para armazenagem.1 Chuveiros devem ser instalados sob todas as escadas combustíveis.1 Espaços encobertos 7.9.9.2 Chuveiros instalados em espaços encobertos que não podem ser usados para armazenagem ou outros usos devem ser projetados para risco leve. de construção combustível. exceto nos seguintes casos: a) Espaços fechados preenchidos completamente com isolamento incombustível. exceto nos casos em que o shaft for inacessível. Caso a água desses chuveiros não consiga atingir alguns pontos do shaft.3 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro atinja o risco Este item deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que interrompam a descarga d’água em um plano horizontal localizado mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro. deve ser instalado um chuveiro próximo ao fundo.9.3 Escadas 7. 7.2 Em escadas enclausuradas.2 Chuveiros instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra a descarga dos chuveiros localizados em nível superior (com chapa metálica. pisos tipo grelha e mesas de corte.1.6 m 2. incombustível ou de incombustibilidade limitada.9.9.Quando um shaft for acessível e tiver superfícies incombustíveis.9.9.3. 7.3. b) Espaços fechados sobre pequenas salas isoladas com área de até 4.1 Um chuveiro deve ser instalado no topo de shafts.1.400 kJ/m .5. c) Quando forem usados materiais rígidos e as superfcies expostas tenham um coeficiente de propagação de chama de 25 ou menos e o material tenha demonstrado não propagar o fogo da maneira como foi instalado no local. devem ser protegidos por chuveiros. por exemplo).9. . quando o conteúdo de calor da 2 face externa e do substrato do isolamento não exceder 11. devem er proteção por chuveiros.1 Escadas rolantes.9.1 Toldos e telhados externos. 7.8 m. exceto quando este for fechado. quando todos os níveis adjacentes forem protegidos por chuveiros automáticos e quando todas as aberturas tiverem dimensões horizontais maiores que 6 m e áreas de 93 m2 ou maiores.9. exceto quando todas as condições a abaixo forem satisfeitas: a.9.3 Não é necessário instalar chuveiros e cortinas guarda-vento ao redor de grandes aberturas como as encontradas em shopping centers. escadas comuns ou outras aberturas devem ser protegidas por chuveiros e cortinas guardavento (draft-curtains).9. 7. 7.9.7 Toldos e coberturas de plataformas externas 7.) O espaço não deve ser acessível para armazenagem.9. no lado externo à abertura. b.4. independentemente do tipo de construção e largura.5. átrios e estruturas similares. 7.9.1 As curvas de retorno não são necessárias em sistemas dilúvio nem quando forem usados chuveiros pendentes secos.9. incombustível.2 As cortinas devem ser instaladas imediatamente ao lado da abertura.3 Chuveiros devem ser instalados em cada pavimento de escadas enclausuradas quando duas ou mais portas se abrem deste pavimento para áreas de fogo independentes.4 Aberturas verticais 7.7.4. e não contiver fluidos hidráulicos combustíveis. de construção combustível e com largura maior que 1.5.8 Limpeza interna da rede de chuveiros Todos os sistemas de chuveiros devem poder ser limpos internamente quando necessário. Conexões de fácil remoção devem ser instaladas na extremidade de cada tubulação subgeral.6 Espaços sob plataformas de carga externas Quando combustível.2 Toldos e telhados externos sob os quais há armazenagem de materiais combustíveis. c.9. o espaço sob plataformas externas de cargas deve ser protegido por chuveiros. 7. a no máximo 600 mm acima do piso do poço.1 Chuveiros laterais devem ser instalados no fundo de cada poço de elevador.2 m. Todas as subgerais devem terminar em um tubo DN32 ou maior.) O espaço não deve conter equipamentos como correias transportadoras e aquecedores que utilizem combustíveis líquidos ou gasosos.9. 7. Todos os ramais em sistemas do tipo grelha devem ser dispostos de modo a facilitar a limpeza interna.9 Curvas de retorno Curvas de retorno devem ser usadas quando chuveiros pendentes forem alimentados por água crua ou outra fonte que contenha impurezas.4. Os chuveiros devem ser espaçados a no máximo 1.9. e deve ser protegido contra o acúmulo de lixo trazido pelo vento. e devem ser de material inconmbustível ou de combustibilidade limitada.44 NBR 10897:2004 7. 7. d.) O piso sobre o espaço deve ser estanque.9.9.2 Chuveiros automáticos em salas de máquinas de elevadores ou no topo de poços devem ser de temperatura normal ou intermediária.) Nenhum líquido combustível ou inflamável deve ser processado.7.3.9. devem ter profundidade de pelo menos 460 mm. . 7. As curvas de retorno devem ser conectadas ao topo dos ramais para evitar o acúmulo de sedimento (Ver Figura 41). 7. 7.9. e entre 150 mm e 300 mm de distância da cortina. 7. 7. devem ter proteção por chuveiros.9.3 Os chuveiros no topo do poço do elevador devem ser em pé ou pendentes.5.5 Poços e casas de máquinas de elevadores 7. manuseado ou armazenado no piso acima do espaço.9. 8 Métodos de cálculos 8.4. 8. Os casos onde o cálculo por tabela é aceito estão em 8. o sistema de chuveiros da ocupação de maior demanda de água deve se estender 4.5. O método de cálculo hidráulico deve ser utilizado para todos os sistemas novos. por algum tempo. A classificação é a seguinte: a) Risco leve. potencial total de liberação de energia e presença de líquidos inflamáveis e combustíveis.45 NBR 10897:2004 Figura 41: Curva de Retorno. devem ser classificadas de acordo com a quantidade e combustibilidade do conteúdo.4. o dimensionamento deve ser feito por cálculo hidráulico. b) Risco Ordinário (Grupos 1 e 2).3. .5 m além de seu perímetro.2 Ocupações adjacentes Quando houver dois ou mais tipos de ocupação adjacentes.1 A Tabela 19 deve ser usada para a determinação das quantidades mínimas de água exigidas para riscos leves e ordinários protegidos por sistemas dimensionados por tabela.2.1 Métodos utilizados Os sistemas de chuveiros podem ser dimensionados pelos métodos do cálculo por tabela ou por cálculo hidráulico. quantidade prevista de liberação de calor.4 Demanda de água – método de cálculo por tabela 8. que o calor do fogo em uma área abra os chuveiros automáticos na(s) área(s) adjacente(s). ou partes delas. c) Risco Extra (Grupos 1 e 2). 8. 8. Para riscos extraordinários. conforme os parâmetros de pressão e vazão devem ser baseados nos métodos de cálculo hidráulico conforme 8.3 Classificação de ocupações 8. e caso essas ocupações não sejam isoladas fisicamente por barreiras ou divisórias capazes de impedir.1 As ocupações. 5 Demanda de água .1 As pressões residuais indicadas na Tabela 19 devem ser atingidas na cota do chuveiro mais alto.4. 190 ou 380 Demanda Combinada de Hidrantes Internos e Externos (L/min) 380 950 1900 Duração (minutos) 30 60-90 90-120 8.2. A demanda de água dos chuveiros pode ser calculada utilizando-se as curvas de densidade/área da Figura 42 quando for usado o método densidade/área ou o método baseado no recinto.4 Pressão residual 8.3 A duração menor indicada na Tabela 19 é aceitável somente quando houver um alarme acionado por vazão de água conectado a uma central de alarmes remota.2 O método de cálculo por tabela só pode ser utilizado em novas instalações com área máxima de 465 m2. ou quando as áreas potenciais de incêndio forem limitadas pelo tamanho do edifício ou por compartimentação.2 Quando forem usadas válvulas de retenção em sistemas calculados por tabela.4.4.4.46 NBR 10897:2004 Tabela 19: Demanda de água para sistemas calculados por tabela Tipo de Ocupação Risco Leve Risco Ordinário Pressão Residual Mínima Exigida (kPa) 100 140 Vazão na Base da Coluna Principal do Sistema (Incluindo Demanda de Hidrantes) (L/min) 1900-2850 3200-5650 Duração (minutos) 30-60 60-90 8. 8.2 Curvas de densidade/área. a perda de carga devido às válvulas deve ser considerada ao se determinar a pressão residual aceitável no nível mais alto dos chuveiros.métodos de cálculo hidráulico 8.4. ou em ampliações ou modificações de sistemas existentes calculados por tabela. o método de cálculo por tabela pode ser usado em sistemas com área superior a 465 m2 quando a vazão exigida pela Tabela 19 estiver disponível no chuveiro mais elevado. 190 ou 380 0.4.5 Os valores mais baixos de vazão da Tabela 19 somente podem ser usados quando o edifício for de construção incombustível. 8.5.4. 8. ou 370 m2 no caso de riscos ordinários. . 8.5. Excepcionalmente.1 A demanda mínima de água de um sistema de chuveiros projetado por cálculo hidráulico deve ser determinada somando-se a demanda de hidrantes da Tabela 20 à demanda dos chuveiros determinada em 8.4. 190 ou 380 0. de modo que não haja áreas abertas maiores que 280 m2 no caso de riscos leves.5. a uma pressão residual mínima de 340 kPa. Tabela 20: Demanda de hidrantes e duração do abastecimento de água para sistemas projetados por cálculo hidráulico Tipo de Ocupação Risco Leve Risco Ordinário Risco Extra Hidrantes Internos (L/min) 0. 8. 5. g) Os valores de duração menores indicados na Tabela 20 podem ser usados somente quando houver um alarme acionado por vazão de água conectado a uma central de alarmes remota. como dutos. deve ser usada a densidade para 230 m 2. 2. d) A demanda de água dos chuveiros instalados em espaços encobertos ou sob obstruções. 8.5. b) Em riscos extra. e) Quando houver hidrantes internos.2 Chuveiros 8. Quando for instalado um único hidrante interno.5.4 Restrições Independentemente de qual dos dois métodos for usado. Quando forem instalados vários hidrantes internos. .5. 8. 8. a demanda dos hidrantes deve atender a uma das seguintes condições: a) Ser a demanda para o risco mais alto. os cálculos devem satisfazer um ponto da curva de densidade/área selecionada. a demanda de 190 L/min deve ser acrescentada à demanda dos chuveiros. com cada incremento sendo acrescentado à pressão exigida pelo sistema de chuveiros naquele ponto.5. c) A demanda de água de cortinas d’água deve ser somada à demanda dos chuveiros do teto. quando a área de operação dos chuveiros for menor que 140 m2.2. As demandas devem ser balanceadas de acordo com a maior pressão. a demanda deve ser a demanda de hidrantes do risco principal. Ao utilizar a Figura 42.2 Chuveiros de resposta rápida não podem ser usados em ocupações de risco extra.2. A demanda deve ser somada em incrementos de 190 L/min. 8.5 Método densidade/área 8. f) A demanda de água dos hidrantes externos deve ser somada à demanda dos chuveiros e dos hidrantes internos no ponto de conexão com a rede pública ou em um hidrante externo. ou c) Em sistemas com vários tipos de riscos. 3.5.5. no ponto de conexão. deve ser usada a densidade para 140 m2. ou b) Ser a soma das demandas de cada tipo de risco ao valor calculado da área de operação daquele risco.1 As densidades e áreas da Figura 42 devem ser usadas somente com chuveiros tipo spray. escolhendo-se o ponto mais próximo da coluna de alimentação do sistema.5. as seguintes restrições são aplicáveis: a) Em riscos leves e ordinários.1 Demanda de água A demanda de água dos chuveiros deve ser determinada pelas curvas de densidade/área da Figura 42.5. e desde que nenhum deles seja adjacente.5.47 NBR 10897:2004 FIGURA 42: Curvas de densidade/área.3 Demanda de hidrantes em áreas com várias classificações de risco Em sistemas em vários tipos de riscos. a demanda de 380 L/min deve ser acrescentada à demanda dos chuveiros. 8. as seguintes condições devem ser aplicadas: 1. quando a área de operação dos chuveiros for menor que 230 m2. a partir do hidrante interno mais remoto. não precisa ser adicionada à demanda do teto. desde que os riscos mais graves estejam localizados somente em recintos com área máxima de 40 m2. não sendo necessário atender todos os pontos dessa curva.5. até o limite de 190 m 2. 8. 8. forem usados em tetos com inclinação maior que 16.7 Ajustes múltiplos Quando for necessário aplicar mais de um ajuste à área de operação. incluindo chuveiros de cobertura estendida de resposta rápida.2 A densidade deve ser selecionada da Figura 42.5.5.5 Quando as circunstâncias exigirem o uso de chuveiros diferentes dos de temperatura normal.5.3. forem usados na totalidade ou em parte de um sistema que tenha a mesma base de cálculo hidráulico.5. todos os chuveiros no mesmo compartimento deverão ser de resposta rápida.3 Quando forem usados chuveiros de resposta rápida em tetos inclinados.5. b) Ocupações de risco leve ou ordinário.4 Tetos inclinados A área de operação do sistema deve ser aumentada em 30 por cento. estes devem ser cumulativos.5.5. Figura 43 Redução da área de operação devido a chuveiros de resposta rápida. quando especificamente certificados.5.3 Chuveiros laterais podem ser usados em ocupações de risco leve e. quando chuveiros tipo spray.5. Para sistemas de ação prévia com bloqueio duplo.3.5.5.48 NBR 10897:2004 8.5. 8.5. 8. sem alteração da densidade.7 por cento. quando todas as seguintes condições forem satisfeitas: a) Sistema de tubo molhado.3. c) Pé direito máximo de 6.5. 8.2 O número de chuveiros na área de operação nunca deve ser menor que cinco.6 Método de cálculo por recinto 8. 8.5.5.5 Os sistemas de chuveiros de cobertura estendida devem ser projetados com base na vazão mínima correspondente à densidade para a menor área de operação.5.4 Quando forem instalados chuveiros de resposta rápida.5.2.5. 8.6.3. a máxima altura do telhado deve ser usada para a determinação da porcentagem de redução da área de operação. ou a área protegida por cinco chuveiros. a área de operação dos chuveiros poderá ser reduzida em 25 por cento. 8. a área de operação deve ser aumentada em 30 por cento. escolhendo-se a maior dentre as duas.1 Quando chuveiros de resposta rápida. em ocupações de risco ordinário Grupo 1 e 2. sem alteração da densidade. correspondendo ao tamanho do recinto. conforme especificado na Figura 42.5 Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo.5.5.5.1 O fornecimento de água para chuveiros deve ser baseado no recinto que apresentar a maior demanda. com base na área de operação escolhida originalmente na Figura 42. incluindo chuveiros de cobertura estendida e chuveiros de resposta rápida. 8.5. 8.5. a área de projeto mínima deve ser aquela que corresponde à máxima densidade para o risco na Figura 42.5. 8. a área de operação do sistema poderá ser reduzida sem alteração da densidade indicada na Figura 43.1 m.5.5.5.3. 8.6.5.3 Chuveiros de resposta rápida 8.6 Chuveiros de temperatura alta. sem alteração da densidade. Quando forem usados chuveiros de temperatura alta em ocupações de risco extra. 8.2. será permitido o uso de chuveiros de resposta normal. .4 Para chuveiros de cobertura estendida.2. e devem mostrar os itens da lista a seguir que se referem ao projeto do sistema: a) Identificação do proprietário ou responsável pelo uso b) Localização.1. f) Localização de paredes corta-fogo. a área de operação deve incluir todos os chuveiros na fileira até o número máximo de sete.6 Quando o método de cálculo por recinto for utilizado e a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros provido de aberturas protegidas de acordo com 8. o cálculo deve incluir os chuveiros no recinto e dois chuveiros nos espaços comunicantes mais próximos a cada abertura desprotegida. 8.5. a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros do corredor até o número máximo de cinco.5. 8. e) Localização de divisórias.1. em folhas de tamanho uniforme.6.8 Proteção contra incêndios externos 8. d) Vista em corte da altura total.9 Cortinas d’água 8. sem resistência mínima ao fogo.5. ela deve ser capaz de atender à demanda total desses sistemas e do sistema contra incêndios externos. o cálculo deve incluir a operação desse chuveiro. g) Classificação de risco de cada área ou cômodo.7. 8. 8. o número de chuveiros utilizados no cálculo deve ser igual ao número de chuveiros no trecho correspondente ao trecho paralelo aos ramais na área determinada por 9. i) Todos os ambientes pequenos nos quais não serão instalados chuveiros.8.1 Os chuveiros em cortinas d’água devem ser projetados por cálculo hidráulico para descarregar 37 L/min por metro linear de cortina d’água.4.5. a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros do corredor até o número máximo de sete.5. incluindo informações sobre elementos estruturais. c) Indicação do norte.5. 8.5. h) Localização e dimensões de espaços encobertos.5. closets.1 As plantas de trabalho devem ser feitas em escala.5. sótãos e banheiros. Caso o espaço comunicante tenha somente um chuveiro. as demandas de água da cortina e do sistema projetado por cálculo hidráulico devem ser somadas e balanceadas com base na demanda da área calculada.Quando as aberturas não forem protegidas. o número máximo de chuveiros que precisa ser calculado é cinco.6.5. 8.9. devem ser aplicadas as restrições descritas em 8.6. 8. 8. 8.5.4 O cálculo hidráulico deve incluir uma área de operação escolhida de modo a incluir os chuveiros de teto adjacentes à cortina d’água.4 Se o recinto for menor que a menor área indicada na curva aplicável da Figura 42.2 Quando a fonte de abastecimento de água alimentar outros sistemas de proteção contra incêndio. com uma planta por pavimentotipo.5.7.5. 8. 8.7 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros em uma ocupação de risco leve.NBR 10897:2004 49 8.5.5.5 bar a qualquer chuveiro.5.1 A tubulação deve ser dimensionada por cálculo hidráulico.1 Quando uma área for protegida por uma única fileira de chuveiros.9. incluindo tipo de teto e método de proteção de tubulação não metálica. de modo a fornecer uma pressão mínima de 0.8. .3 Para utilizar o método de cálculo por recinto.6. com todos os chuveiros operando defronte à exposição.1 Plantas de trabalho e memória descritiva 9. c) Risco ordinário e extra . 9 Plantas e Cálculos 9.4 (a) e (b).9.5.1.3 Caso seja possível que um mesmo incêndio abra os chuveiros da cortina d’água e os da área de operação de um sistema projetado por cálculo hidráulico.9. b) Risco leve sem proteção de aberturas .2 Quando as cortinas d’água utilizarem chuveiros automáticos. 8.8 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros.5 As aberturas devem ter as seguintes proteções mínimas: a) Risco leve -Portas de fechamento automático. Os chuveiros escolhidos do recinto e dos espaços comunicantes devem ser aqueles que produzam a maior demanda hidráulica.Portas automáticas ou de fechamento forçado com resistência ao fogo compatível à das paredes. e as aberturas não forem protegidas. ou diagrama esquemático. quando necessário para maior clareza. 8.6. todos os recintos devem ser fechados com paredes com resistência ao fogo equivalente à duração do fornecimento de água indicado na Tabela 20.5.7 Áreas especiais de cálculo.5.6. com descarga mínima de 55 L/min por chuveiro. incluindo endereço.6. c) Pressão estática. incluindo pressão e cota. com relação ao ponto de referência da(s) coluna(s) do(s) sistema(s).2 Informações sobre tratamento de água. tipo. equipamentos. 9. Se haverá gabinetes de mangueiras e equipamentos. l) Temperatura de operação e localização de chuveiros de alta temperatura. Quando os ramais forem similares. mangotinhos. x) Tipo e localização das campainhas de alarme. jj) Se for usado o método de cálculo por recinto. m) Área total protegida por cada sistema em cada pavimento. fator K nominal e número de identificação dos chuveiros. e nome do fornecedor. modelo.2 Informações sobre o abastecimento de água 9.1 Informações sobre a capacidade do abastecimento de água. quando aplicável. mm)Diâmetro e localização de hidrantes.50 NBR 10897:2004 j) Fontes de abastecimento de água.2. desde que interligados ao sistema de chuveiros automáticos. drenos e conexões de teste. e os tipos de conexões que serão usadas. quando aplicável. q) Diâmetros nominais e comprimentos dos tubos. . mostrando diâmetro e número de saídas. As seguintes informações devem ser incluídas: a) Localização e cotas dos manômetros de teste utilizados para medir as pressões estática e residual. n) Número de chuveiros ligados a cada coluna de alimentação. bb) Em caso de ampliação ou modificação do sistema existente. incluindo pressão e cota. ou pontos de referência. em local isolado e protegido. braçadeiras e métodos de fixação de chuveiros.2. localização e disposição da tubulação de recalque para bombeiros. modelo e diâmetro de válvulas de alarme. diâmetro e tipo). t) Tipos e localização de suportes. tubulações ou conexões. válvulas de retenção. b) Local de vazão. kk) Regulagem (set point) das válvulas redutoras de pressão. i) Outras fontes de água. O instalador deve especificar nas plantas todas as seções que serão pré-montadas. aplicações e limitações de quaisquer chuveiros. w) Fabricante. v) Fabricante. p) Tipo de tubo e espessura de parede. ll) Informação sobre válvulas de retenção (fabricante. ii) Cotas relativas dos chuveiros. cc) Em sistemas projetados por cálculo hidráulico. k) Fabricante. r) Localização e dimensões dos niples de elevação. gg) A quantidade mínima de aplicação de água (densidade). e) Vazão. é necessário dimensionar somente um ramal típico. tipo. 9. todas as aberturas desprotegidas das paredes em todo o pavimento protegido. g) Hora.2 Os documentos devem também incluir instruções de instalação do fabricante para qualquer equipamento especial. modelo e diâmetro de válvulas de ação prévia ou dilúvio. hidrantes. canhões monitores e equipamentos similares. 9. aa) Informação sobre pontos da tubulação que serão utilizados para lavagem interna da tubulação. a área de aplicação de água e vazão necessária para hidrantes internos e externos. dd) Uma representação gráfica da escala usada em todas as plantas. deve ser indicada uma parte suficientemente grande do sistema existente para que todas as condições sejam claramente demonstradas. d) Pressão residual.1. e localização de todas as soldas e curvas. y) Diâmetro e localização das colunas de sistemas de hidrantes internos. ee) Nome e endereço do instalador. ff) Indicação nas plantas dos pontos de referência hidráulicos utilizados nas folhas de cálculo hidráulico. z) Dimensões. f) Data. s) Tipos de conexões e uniões. o) Número total de chuveiros em cada sistema de ação prévia ou sistema dilúvio. pontos de conexão e de fontes de abastecimento. u) Todas as válvulas de controle. tipo. localização e materiais da rede externa de água. e se as saídas serão equipadas com válvulas gaveta independentes. assim como de válvulas e outros acessórios. nn) Diâmetro. hh) A quantidade total de água e a pressão exigida indicada em um ponto de referência comum de cada sistema. As informações a seguir devem ser incluídas quando exigido: a) Tipo de condição que exige tratamento. a informação hidráulica deve constar da legenda da planta. h) Pessoa que realizou o teste ou forneceu os dados. incluindo descrições. em cada pavimento. f) Nome do órgão responsável pela aprovação. planilhas detalhadas e um gráfico. em mm/min.3. g) Comprimentos equivalentes de conexões e equipamentos. quando aplicável. g) Parâmetros de projeto do sistema.2 A folha de resumo deve conter as seguintes informações. k) Pressão requerida em cada ponto de referência. m2. d) Descrição do risco (ex: Risco leve. quando os cálculos não se iniciarem no chuveiro. 2) Densidade mínima de água.1 Os cálculos hidráulicos devem ser feitos em formulários que consistam de uma folha de resumo. conforme descrito a seguir: 1) Área de operação do sistema. m) Anotações indicando pontos de partida ou referências a outras páginas. 9. vazão e pressão) apresentadas por chuveiros de cobertura estendida ou outros chuveiros especiais. . se incluídas nos cálculos. 9. c) Pontos de referência hidráulica. f) Comprimentos dos tubos. 3) Área por chuveiro.NBR 10897:2004 51 b) Tipo de tratamento necessário para resolver o problema. incluindo a demanda de hidrantes internos e externos. h) Perda de carga na tubulação de tubo. e) Nome do responsável técnico.3. ou para esclarecer informações prestadas. quando aplicável: a) Data. em m2.3. e) Diâmetros dos tubos. n) Diagrama que deve acompanhar cálculos de sistemas tipo grelha para indicar vazões e direções de fluxo nos ramais com chuveiros operando na área remota (ver Figura 44).3 Formulários de cálculos hidráulicos 9.3 As planilhas de cálculo devem conter as seguintes informações: a) Número de página. b) Endereço da instalação. b) Descrição do chuveiro e constante de descarga (K). c) Nome do proprietário ou responsável pelo uso. c) Detalhes do plano de tratamento. cortina d’água e chuveiros contra incêndios externos. L/min. i) Perda de carga total entre pontos de referência. Risco Ordinário Grupo 1). d) Vazão. i) Limitações (dimensão. o) Cálculo do fator K combinado de chuveiros em derivações. 9. j) Carga de elevação entre pontos de referência. h) Demanda total calculada. l) Carga de velocidade e pressão normal. 4.5.4. b) Demanda do sistema de chuveiros.4 Uma representação gráfica do cálculo hidráulico completo deve ser traçada em papel monolog (Q1. 9.52 NBR 10897:2004 Figura 44 – Exemplo de indicação de área hidráulica mais remota – sistema tipo grelha 9.5. 9. 9.4.4. quantidade de chuveiros por ramal e o número de ramais por tubulação subgeral devem ser limitados somente pela quantidade de água disponível. 9.85) e deve incluir: a) Curva de abastecimento de água.4.2 Fórmula de carga de velocidade. 9.1 As regras referentes a sistemas dimensionados por tabela não se aplicam a sistemas dimensionados por cálculo hidráulico.4.87 105 C dm onde (unidades SI): J = perda de carga por atrito em kPa/m Qm = vazão em L/min C = fator de Hazen-Williams dm = diâmetro interno real em mm 9.3 O diâmetro de tubos.1. exceto pelo fato de que todos os sistemas continuam a ter limitação de área.85 J = 605 1. sejam estes novos sistemas ou ampliações de sistemas existentes. A carga de velocidade deve ser determinada com base na seguinte fórmula: . 9.3.2 Os tubos de material ferroso não podem ter diâmetro nominal menor que DN25.1.4.1 Fórmulas de Perda de Carga.4 O espaçamento entre chuveiros e todas as outras regras cobertas nesta e em outras normas aplicáveis devem ser observadas. c) Demanda de hidrantes (quando aplicável).4.4 Procedimentos de cálculos hidráulicos 9.5.85m 4.1 A perda de carga em tubos deve ser determinada com base na fórmula de Hazen-Williams: Q1.5 Fórmulas 9. e os de cobre ou de materiais não metálicos não podem ter diâmetro menor que DN20. 4.6 Comprimentos equivalentes de válvulas e conexões Valores de perda de carga ou comprimentos equivalentes de conexões. válvulas de alarme.5.4 Pontos de união hidráulica 9.3 Fórmula de Pressão Normal.3 O balanceamento da pressão pode ser feito com o uso de um fator K desenvolvido para ramais ou partes de sistemas usando Kp = Q/(p)0.1. tubos. Ver Figuras 45 e 46.7.4. 9. válvulas dilúvio.53 NBR 10897:2004 Pv = 225 Q 2 D4 onde: Pv = pressão de velocidade kPa Q = vazão em L/min D = diâmetro interno em mm 9.1.2 A maior pressão no ponto de união.4.5.4. 9.5. na falta destes.4.4.5.7 Procedimento de cálculo 9. 9. e as vazões totais ajustadas.1. . devem ser transportadas no cálculo.4.1.4.4. filtros e outros equipamentos podem ser obtidos junto ao fabricante ou. com base nos critérios do Capítulo 8.4. 9.5. em literatura técnica aplicável.1 A área de operação de todos os sistemas deve ser a área de maior demanda hidráulica.4.1. A pressão normal (Pn) deve ser determinada com base na seguinte fórmula: Pn = Pt − Pv onde: Pn = pressão normal Pt = pressão total em kPa Pv = carga de velocidade em kPa 9.1 As pressões nos pontos de união hidráulica devem ser balanceadas com tolerância de 3 kPa.5. 54 NBR 10897:2004 Figura 45 – Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica . a área de operação deve ser ampliada para incluir chuveiros em ramais adjacentes alimentados pela mesma tubulação subgeral.1.4. . que deve permitir a inclusão de chuveiros em ambos os lados da tubulação subgeral.2.1 Método densidade/área 9. a área de operação deve ser retangular e o comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a pelo menos 1.4. Qualquer fração de chuveiro deve ser arredondada até o próximo número inteiro.2 vezes o valor da raiz quadrada da área de operação dos chuveiros. Em sistemas cujos ramais tenham número insuficiente de chuveiros para cumprir a regra do fator 1.1.55 NBR 10897:2004 Figura 46 – Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica 9.7.7. ver Figura 47.1.1 Quando o projeto é baseado no método área-densidade. nos mesmos ramais.2 No mínimo dois cálculos adicionais devem ser submetidos para demonstrar a máxima perda de carga da área de operação. .2 Sistemas tipo grelha 9.7.2.1 Em sistemas tipo grelha.4. 9.7.56 NBR 10897:2004 Figura 47 – Determinação do número de chuveiros 9.2.4. que confirme que a área de operação selecionada é a de maior perda de carga. ver Figura 48. que apresentem a maior demanda hidráulica (Ver 8.4. o projetista deve verificar que a área de maior demanda hidráulica está sendo utilizada.2 Método de cálculo por recinto.1. Quando o projeto é feito com pelo método de cálculo por recinto. com relação às áreas imediatamente adjacentes em ambos os lados. se houver.5. os cálculos devem considerar o recinto e os espaços comunicantes.7.7. 9.6).4. a menos que o cálculo tenha sido realizado por programas de computador. A área coberta por um chuveiro é o produto da distância horizontal entre chuveiros em um ramal e entre chuveiros em ramais adjacentes. h) Usar o comprimento equivalente para cotovelo longo em todas as curvas longas de 90 graus. i) A perda de carga da conexão ligada diretamente ao chuveiro não deve ser considerada. O cálculo deve ser feito a partir do chuveiro mais remoto.4. com base no comprimento equivalente do segmento de tubo ao qual a conexão pertence.7.7.2. da seguinte maneira: a) Incluir tubos.2 Quando forem instalados chuveiros acima e abaixo de um teto ou forro. f) Calcular a perda em cotovelos de redução com base no comprimento equivalente da extremidade de menor diâmetro.7.5. inclusive os sistemas dilúvio) Galvanizado (todos) Plástico (certificado) todos Ferro fundido ou dúctil com revestimento de cimento Cobre ou aço inox Fibrocimento Concreto *Nota: válidos para tubos novos C* 100 100 120 120 150 140 150 140 140 . A pressão calculada em cada chuveiro deve ser usada para determinar a vazão desse chuveiro. com valores de C da Tabela 21.5. 9. d) O tê no topo de um niple de elevação deve ser incluído no ramal. inclusive os de ação prévia) Aço preto (sistemas molhados.4. Tabela 21 Valores C de Hazen-Williams Tubo Ferro fundido ou dúctil. filtros.7. j) Perdas de carga através de válvulas redutoras de pressão devem ser incluídas com base na condição de pressão normal na entrada. sem revestimento Aço preto (sistemas secos. g) Usar o comprimento equivalente para cotovelo padrão em todas as curvas abruptas de 90 graus. 9. e calcular as variações de elevação que afetam a descarga dos chuveiros.4. A densidade deve ser calculada com base na área de operação do chuveiro. deve ter uma vazão no mínimo igual à mínima densidade estipulada multiplicada pela área de operação do chuveiro.3 Densidades de projeto 9.3.5. conexões e equipamentos tais como válvulas. e no restante do sistema dimensionado por cálculo hidráulico. chaves de fluxo em tubos DN50 ou menores. c) Calcular as perdas em tês e cruzetas quando há mudança de direção de fluxo.57 NBR 10897:2004 Figura 48 – Exemplo de determinação de área mais remota em sistema tipo grelha 9.4 Chuveiros na área de operação Cada chuveiro na área de operação. tanto os ramais quanto a fonte de abastecimento de água devem ser capazes de suprir a maior demanda de água. O tê na base de um niple de elevação deve ser incluído no niple de elevação. conforme 7.5 Perda de carga A perda de carga em tubos deve ser calculada pela fórmula de Hazen-Williams.1 A tubulação do sistema deve ser dimensionada por cálculo hidráulico utilizando-se as densidades e áreas de operação recomendadas em 8. O tê ou cruzeta na intersecção de uma subgeral com uma geral deve ser incluído na subgeral.3. e) Não incluir a perda de carga de um tê ou cruzeta quando não houver mudança de direção do fluxo.4. ou quando mais de duas áreas forem alimentadas por um único conjunto de ramais.4.7. 9. b) Drenos não devem ser incluídos no cálculo hidráulico. deve sê-lo em todos os ramais e subgerais.4. oito chuveiros em cada lado da tubulação subgeral.5. c) Sistemas em áreas de risco extra Grupos 1 e 2.58 NBR 10897:2004 9. Áreas não compartimentadas que necessitem de um número maior de chuveiros do que o especificado para tubos DN90 devem ser calculadas para risco ordinário. d) Sistemas de proteção contra incêndios externos. a menos que testes específicos recomendem uma pressão mínima de operação mais alta para a aplicação em questão.1 Ramais Os ramais devem ter. e os outros diâmetros devem ser de tamanho padrão. respectivamente. 9.4. o dimensionamento com tabelas só pode ser utilizado se a área do sistema for inferior a 465 m2. As tubulações gerais e colunas de alimentação devem ter o diâmetro necessário para alimentar o número total de chuveiros. 9.2 Diâmetros de tubos Os diâmetros de tubos devem atender à Tabela 22. 9. no máximo. Excepcionalmente. Entretanto. 9.9 Pressão máxima de operação Em áreas de risco extra.8 Pressão mínima de operação A mínima pressão de operação de qualquer chuveiro deve ser 48 kPa. as tabelas de dimensionamento podem ser utilizadas para ampliações e modificações de sistemas existentes que foram originalmente calculados por esse método. Quando Pn for usada.4.3 Pisos vazados.7.4.4. a máxima pressão de operação de qualquer chuveiro deve ser 1210 kPa. mezaninos e grandes plataformas Edificações com pisos vazados ou com grandes aberturas desprotegidas devem ser tratados como uma só área com relação a diâmetros de tubos. e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN65.5.5.5.4 Tabelas para riscos leves 9.1 Os seguintes sistemas devem ser sempre projetados por cálculo hidráulico: a) Sistemas com chuveiros de fator K nominal diferente de 80. onde aplicável.5. 9. 9. b) Sistemas que utilizem tubulações que não de aço ou cobre.6 Placas de orifício Placas de orifício ou chuveiros com diferentes diâmetros de orifício não devem ser usados para balanceamento do sistema.4. os ramais podem ter até dez chuveiros. 9. calculada pela diferença entre a carga de velocidade e a pressão total. O cálculo da vazão de um chuveiro deve considerar o fator K nominal.7. respectivamente.5 Tabelas de dimensionamento Para sistemas novos.7.2 Diâmetro das colunas de alimentação Cada coluna de alimentação deve ser dimensionada para suprir todos os chuveiros ligados a ela em um determinado pavimento. 9.7.7 Pressões O cálculo da vazão em um orifício pode utilizar a pressão total (Pt) ou a pressão normal (Pn). grandes aberturas em pisos. b) Dez chuveiros: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN25 e DN35. desde que as seguintes alterações sejam feitas. 9. . a) Nove chuveiros: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN25 e DN35.5. Dimensionamento para riscos leves Aço DN20 DN25 DN32 DN40 DN50 DN65 DN80 DN90 DN100 2 chuveiros 3 chuveiros 5 chuveiros 10 chuveiros 30 chuveiros 60 chuveiros 100 chuveiros Ver 7. em ambos os lados da tubulação subgeral. cada ramal não deve ter mais que oito chuveiros acima e oito chuveiros abaixo do teto/forro.3 Chuveiros acima e abaixo de tetos/forros Quando houver chuveiros instalados acima e abaixo de tetos ou forros.4. O dimensionamento dos tubos com diâmetro até DN65 deve ser feito conforme o indicado na Tabela 23.59 NBR 10897:2004 Tabela 22 . conforme as Figuras 49. utilizando o maior número de chuveiros que houver em quaisquer dois níveis adjacentes.2 9. e caso esses chuveiros sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral.Chuveiro com niple de elevação conectado a ramal na área inferior.2 Cobre DN20 DN25 DN32 DN40 DN50 DN65 DN80 DN90 DN100 2 chuveiros 3 chuveiros 5 chuveiros 12 chuveiros 40 chuveiros 65 chuveiros 115 chuveiros Ver 7. . FIGURA 49 Ramais alimentando chuveiros acima e abaixo de teto/forro. FIGURA 50 . 50 e 51.5. os ramais podem ter até dez chuveiros.1 Ramais Os ramais devem ter.Ramais que alimentam chuveiros acima. desde que as seguintes alterações sejam feitas a) Nove chuveiros: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN25 e DN35. Tabela 24 Dimensionamento para riscos ordinários DN25 DN32 DN40 DN50 DN65 DN80 DN90 DN100 DN125 DN150 DN200 Aço 2 chuveiros 3 chuveiros 5 chuveiros 10 chuveiros 20 chuveiros 40 chuveiros 65 chuveiros 100 chuveiros 160 chuveiros 275 chuveiros Ver 7. b) Dez chuveiros: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN25 e DN35.5.5.4 Quando o número total de chuveiros acima e abaixo do teto/forro for maior que o número especificado na Tabela 23 para tubos de DN65. oito chuveiros em cada lado da tubulação subgeral.2 . 9. no máximo.5 Tabelas para riscos ordinários 9.5.5. entre e abaixo de teto/forro. Excepcionalmente.5. o tubo que alimenta esses chuveiros deve ser aumentado para DN80 e dimensionado a partir de então conforme a Tabela 22 para o número de chuveiros acima e abaixo do teto/forro. e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN65.2 Diâmetros de tubos 9.2 DN25 DN32 DN40 DN50 DN65 DN80 DN90 DN100 DN125 DN150 DN200 Cobre 2 chuveiros 3 chuveiros 5 chuveiros 12 chuveiros 25 chuveiros 45 chuveiros 75 chuveiros 115 chuveiros 180 chuveiros 300 chuveiros Ver 7. respectivamente. respectivamente. escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maior diâmetro.60 NBR 10897:2004 FIGURA 51 . e os outros diâmetros devem ser de tamanho padrão.3 Os diâmetros de tubos devem atender à Tabela 24. 9.5.Número de chuveiros acima e abaixo de teto ou forro (risco leve) Aço DN20 DN25 DN32 DN40 DN50 DN65 2 chuveiros 3 chuveiros 7 chuveiros 15 chuveiros 50 chuveiros Cobre DN20 DN25 DN32 DN40 DN50 DN65 2 chuveiros 3 chuveiros 7 chuveiros 18 chuveiros 65 chuveiros 9.5.4. Tabela 23 .5. a .5. O dimensionamento de tubos com diâmetro até DN80 deve ser feito conforme mostrado na Tabela 26.8 Quando a distância entre os chuveiros que protegem a área ocupada for maior que 3.7 Quando o número total de chuveiros acima e abaixo do teto/forro for maior que número especificado na Tabela 26 para tubos de DN80.distâncias maiores que 3.5 Chuveiros acima e abaixo de tetos/forros Quando houver chuveiros instalados acima e abaixo de tetos ou forros. 10.7 m.1 Toda a tubulação e acessórios passíveis de serem submetidos à pressão de trabalho do sistema devem ser testadas hidrostaticamente à pressão de 1380 kPa.6 Sistemas dilúvio Os sistemas de chuveiros abertos e sistemas dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico de acordo com as normas aplicáveis. escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maior diâmetro.5.5.6 Os ramais e subgerais que alimentam chuveiros instalados totalmente acima ou totalmente abaixo de tetos ou forros devem ser dimensionados de acordo com a Tabela 24 ou com a Tabela 25.2 Em caso de alteração ou ampliação de um sistema existente que afete 20 ou menos chuveiros.7 m. ou conforme a Tabela 26.7 m.5.61 NBR 10897:2004 9. 10.2. e devem manter essa pressão por duas horas. e caso esses chuveiros forem alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral. Tabela 25 Número de chuveiros . 9.5.2.1. Caso a alteração ou ampliação afete mais de 20 chuveiros. sem perdas.1. escolhendo-se a solução que exigir o tubo de maior diâmetro. cada ramal não deve ter mais que oito chuveiros acima e oito chuveiros abaixo de cada teto.2 Testes de aceitação. ou quando a distância entre ramais for maior que 3. informando-lhes data e hora de realização dos testes.5.5. ou quando a distância entre ramais for maior que 3.2. 9. o tubo que alimenta esses chuveiros deve ser aumentado para DN90 e dimensionado a partir de então conforme a Tabela 22 ou a Tabela 24 para o número de chuveiros acima e abaixo do teto/forro. Partes do sistema normalmente sujeitas a pressões de trabalho superiores a 1040 Kpa serão testadas a uma pressão de 350 kPa acima da pressão de trabalho do sistema.7 m Aço Cobre DN65 15 chuveiros DN65 20 chuveiros DN80 30 chuveiros DN80 35 chuveiros DN90 60 chuveiros DN90 65 chuveiros Nota: Outros diâmetros podem ser encontrados na Tabela 24 9. o número de chuveiros para um determinado diâmetro de tubo deve estar de acordo com a Tabela 25.6 Ocupações de Risco Extra. Os sistemas em áreas de risco extra devem ser dimensionados por cálculo hidráulico. conforme as Figuras 49. levando-se em conta somente os chuveiros que protegem a área ocupada.5. 10 Aceitação de sistemas 10. 9. em ambos os lados da tubulação subgeral.4 Quando a distância entre chuveiros em um ramal for maior que 3. o dimensionamento dos ramais deve ser feito conforme a Tabela 25.7 m.5.1 Testes hidrostáticos 10. utilizando o maior número de chuveiros que houver em quaisquer dois níveis adjacentes.Número de chuveiros acima e abaixo de um teto ou forro (risco ordinário) DN25 DN32 DN40 DN50 DN65 DN80 Aço 2 chuveiros 4 chuveiros 7 chuveiros 15 chuveiros 30 chuveiros 60 chuveiros DN25 DN32 DN40 DN50 DN65 DN80 Cobre 2 chuveiros 4 chuveiros 7 chuveiros 18 chuveiros 40 chuveiros 65 chuveiros 9. Tabela 26 . b) executar todos os testes requeridos. 9. o teste hidrostático deve ser feito à pressão de trabalho do sistema.5. 10. 50 e 51.1 Aprovação de sistemas de chuveiros automáticos e de tubulações do sistema de combate a incêndios privados É responsabilidade do instalador: a) notificar a autoridade competente e o representante legal do proprietário.5. durante 2 horas. que deve parar quando cessar o fluxo de água.3.3 Aditivos.1.3 Placa de identificação de sistema dimensionado por cálculo hidráulico. iniciado até 5 minutos após a abertura do dreno. c) Demanda de vazão e pressão residual na base da coluna de alimentação.1. à prova de intempéries. e o instalador deve possuir um método de registro que assegure sua remoção ao término dos trabalhos.4 O trecho de tubulação entre o registro de recalque do Corpo de Bombeiros e a válvula de retenção na tubulação de recalque deve ser hidraulicamente testado nas mesmas condições do restante do sistema. no mínimo. assim como a vazão.2.3. também devem ser testadas. A placa deve incluir as seguintes informações: a) Localização da(s) área(s) de operação do sistema.62 NBR 10897:2004 nova parte do sistema deve ser isolada e testada à pressão de 1380 kPa. O instalador deve identificar o sistema de chuveiros dimensionado por cálculo hidráulico com uma placa metálica ou de plástico rígido.3 Dreno principal A válvula do dreno principal deve ser aberta e assim permanecer até que a pressão do sistema seja estabilizada. 10. incluindo a demanda do sistema de hidrantes. Essa placa deve ser colocada na válvula de governo. além da demanda de chuveiros. corrente ou outro material aprovado. 2. na entrada e na saída. se aplicável. tal teste deve ser feito com estas em funcionamento. Todas as válvulas de controle deverão ser completamente fechadas e abertas sob pressão do sistema para assegurar uma adequada operação.2. O teste deve gerar um alarme audível. quando presentes. deve ser testados no dreno de fim de linha. 10. fixada com arame resistente à corrosão.3. O objetivo do teste é verificar se a válvula regula adequadamente a pressão de saída sob condição normal e de máxima pressão. . 10. Operações de controle remoto e manual.3 Testes operacionais de sistemas 10. Os resultados devem incluir a pressão estática e residual. Modificações que não possam ser isoladas não precisam ser testadas à pressão superior à pressão de trabalho do sistema.2. Cada hidrante interligado à rede de chuveiros automáticos deve ser completamente aberto e fechado.2.3. 10.2. d) Classificação de ocupação ou classificação de mercadoria.2.2.3. 10. ou válvula de dilúvio que controla a área do projeto hidráulico correspondente. Os resultados do teste de fluxo de cada válvula redutora deverão ser registrados no Certificado de Teste e Materiais do Instalador.2 Dilúvio A operação automática da válvula de dilúvio ou de ação prévia deve ser testada de acordo com o manual do fabricante. sob pressão do sistema. 10. 10.3. e) Demanda da rede de hidrantes. Quando houver bombas de incêndios.6 Válvulas de retenção As válvulas de retenção devem sem testadas para assegurar o seu adequado funcionamento.1 Detectores de fluxo O teste dos dispositivos de detecção de fluxo d'água. salmoura ou outras substâncias químicas não devem ser usadas durante o teste hidrostático dos sistemas ou para estancar vazamentos.2. A vazão mínima deve ser a demanda do sistema. incluindo os circuitos de alarme. permanentemente marcada.5 Válvula redutora de pressão As válvulas redutoras de pressão devem ser testadas após a conclusão da instalação para assegurar seu funcionamento adequado com e sem fluxo.2 Flanges cegos Os flanges cegos devem ser sinalizados de modo a serem facilmente percebidos quando instalados.4 Teste operacional.2. As pressões estática e residual devem ser registradas no certificado de teste do instalador. Esses flanges devem ser numerados. 10. válvula de ação prévia. 10. b) Densidades de descarga sobre a(s) área(s) projetada(s). substâncias corrosivas como silicato de sódio ou seus derivados. 10. e altura e configuração para máximo armazenamento permitido. exceto palcos e proscênios Edifícios de administração pública Sótãos não utilizados Estacionamentos de veículos e showrooms Padarias Fabricação de bebidas (refrigerantes.Grupo 1 Risco Ordinário – Grupo 2 CONTINUA EXEMPLOS Igrejas Clubes Escolas públicas e privadas (1o. incluindo processamento de dados Residências e apartamentos Áreas de refeição em restaurantes Teatros e auditórios. 2o e 3o graus) Hospitais com ambulatórios e cirurgia Hotéis Institucionais Bibliotecas e salas de leituras. sucos) Fábricas de conservas Processamento e fabricação de produtos lácteos Fábricas de produtos eletrônicos Fabricação de vidro e produtos de vidro Lavanderias Áreas de serviço de restaurantes Moinhos de grãos Fábricas de produtos químicos – comuns Confeitarias Destilarias Instalações para lavagem a seco Fábricas de ração animal Estábulos Fabricação de produtos de couro Bibliotecas – áreas de prateleiras altas Áreas de usinagem Indústria metalúrgica Lojas Fábricas de papel e celulose Processamento de papel Píeres e embarcadouros Correios Gráficas Oficinas mecânicas Áreas de aplicação de resinas Palcos Indústrias têxteis Fabricação de pneus Fabricação de produtos de tabaco Processamento de madeira Montagem de produtos de madeira .63 NBR 10897:2004 Anexo A (informativo) Tabela A-1 – Exemplos de classificação de ocupações A classificação deste anexo inclui ocupações que têm uso e condições similares às seguintes: CLASSIFICAÇÃO Risco Leve Risco Ordinário . exceto salas com prateleiras altas Museus Asilos e casas de repouso Escritórios. elaboração de misturas. etc. secagem. cardagem. moagem e vulcanização de borracha Serrarias Processos da Indústria Têxtil: escolha da matéria-prima. batedores.64 NBR 10897:2004 Anexo A (informativo) Tabela A-1 – Exemplos de classificação de ocupações (continuação) CLASSIFICAÇÃO Risco Extra Ordinário – Grupo 1 Risco Extra Ordinário – Grupo 2 EXEMPLOS Hangares Áreas de uso de fluidos hidráulicos combustíveis Fundições Extrusão de metais Fabricação de compensados e aglomerados Gráficas [que utilizem tintas com ponto de fulgor menor que 100°F (38°C)] Recuperação. abertura de fardos. formulação. Estofamento de móveis com espumas plásticas Saturação com asfalto Aplicação de líquidos inflamáveis por spray Pintura por flow coating Manufatura de casas pré-fabricadas ou componentes pré-fabricados para construção (quando a estrutura final estiver presente e tenha interiores combustíveis) Tratamento térmico em tanques de óleo abertos Processamento de plásticos Limpeza com solventes Pintura e envernizamento por imersão . 65 NBR 10897:2004 Tabela A-2 – Ocupações de risco especial A seguir são relacionadas algumas normas internacionais de proteção contra incêndios em riscos especiais. Manuseio e Depósitos de Produtos Combustíveis/ Inflamáveis em forma de Aerossóis) • Misturadores • Cabines de Pintura / Estufas / Exaustão • Tanques • Prateleiras • Áreas paletizadas • Armazéns Solvent Extraction Plants • Preparação (Fabrica de extração de óleo vegetal com solventes) • Equipamentos e estrutura do processo de extração Storage and Handling of Cellullose Nitrate Film • Armazéns • Áreas de manuseio • Armários • Impressoras • Laboratórios • Prédios • Laboratório • Armazéns • Áreas Manipulação • Salas Computadores Incinerators and Waste and Linen Handling Systems and Equipment • Calhas/Dutos metálicos de alimentação (Proteção contra Incêndios em Equipamentos e Sistema de manuseio de incineradores de lixo) • Salas de descarga de calhas/dutos • Armazéns (Código para Processo. Processo. Manuseio e Depósitos de Filmes de Nitrato de Celulose) NFPA 45 Fire Protection for Laboratories Using Chemicals (Proteção contra Incêndios em Laboratórios de Manuseio de Produtos Químicos) NFPA 75 EQUIPAMENTOS/LOCAIS PROTEGIDOS Protection of Information Technology Equipment (Proteção contra Incêndios em Equipamentos de Processamento de informações de Tecnologia) NFPA 82 . Processo. Exemplos de normas NORMA NFPA 30 NFPA 30 B NFPA 36 NFPA 40 DENOMINAÇÃO Flammable and Combustible Liquids Code • Salas de Bombas (Código para Produção. Manuseio e Depósitos de líquidos combustíveis e inflamáveis) • Áreas de Carregamento • Áreas de Processo • Prateleiras • Armazéns • Áreas paletizadas • Tanques Code for the Manufacture and Storage of Aerosol Products • Salas de Bombas e Carregamento (Código para Produção. Handling and Storage of Zirconium (Código para Produção. Processo. Processing. Processing. Manuseio e Depósitos com Titânio) NFPA 482 Production.66 NBR 10897:2004 NFPA 96 • Compactadores • Dutos de Exaustão Water-Cooling Towers • Torres de resfriamento (Proteção contra Incêndios em Torres de Resfriamento) • Motores Protection of Records • Salas de arquivos Aircraft Hangars • Armazéns (Proteção contra Incêndios em Hangares de fabricação e manutenção de Aviões) • Áreas serviço/manutenção • Mezaninos • Escritórios • Terminal • Armazéns • Oficinas • Armazéns • Oficinas • Armazéns • Oficinas • Unidades separação zircônio-háfnio Ventilation Control and Fire Protection of Commercial Cooking Operations (Controle da Ventilação e Proteção contra Incêndios em Operações de Preparação de Refeições em escala Comercial) NFPA 214 NFPA 232 (Proteção contra Incêndios em Arquivos Eletrônicos) NFPA 409 NFPA 416 Construction and Protection of Airport Terminal Buildings (Construção e Proteção contra Incêndios em Prédios de Terminais de Aeroportos) NFPA 480 Storage. Manuseio e Depósitos com Zircônio) . Processo. Handling and Storage of Titanium (Código para Produção. Manuseio e Depósitos com Magnésio) NFPA 481 Production. Processo. Handling and Processing of Magnesium (Código para Produção. 15 anos. B-1. B-1.67 NBR 10897:2004 Anexo B (normativo) Abastecimento de água para sistemas de chuveiros B-1 Tanques e Reservatórios B-1.3 Deve dispor de indicador de nível ou sistema de alarme de nível baixo de água. de modo que a capacidade efetiva para os chuveiros seja sempre mantida com exclusividade.4. B-1. b) reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo.4 Deve ser mantido limpo.8 Todo tubo de descida do reservatório elevado para o sistema de chuveiros deve ser provido de válvula de retenção e válvula gaveta.3.11 Devem ser previstos sistemas de drenagem e ladrão convenientemente dimensionados. B-1. no mínimo.: mm Diâmetro nominal do tubo de sucção Dimensão “A” Dimensão “B” 65 250 80 80 310 80 100 370 100 150 500 100 200 620 150 250 750 150 . conforme ilustram os exemplos das Figuras B-1(a).3. B-1.3. bem como nos chuveiros mais desfavoráveis.3 Reservatório elevado B-1. rios.4 Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo. com o ponto de tomada de água instalado no fundo do reservatório e a uma altura suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas requeridas nas válvulas de governo e alarme. Tabela B-1 .6 A capacidade efetiva deve ser mantida automática e permanentemente.3.1 Todo sistema de chuveiros deve possuir pelo menos um abastecimento de água exclusivo e de operação automática. de modo a não prejudicar o bom funcionamento do sistema de chuveiros. piscinas. livre de objetos estranhos. com uma ou mais bombas de incêndio.9 O reservatório deve ser construído de maneira que dispense seu esvaziamento para limpeza por um período de. um volume de água reservado para os sistemas de chuveiros. B-1. piscinas. B-1. lagos e lagoas. com uma ou mais bombas de incêndio B-1. com o ponto de tomada de sucção da bomba de incêndio localizado junto ao fundo deste reservatório.3. B-1(b) e B-1(c) e Tabela B-1. B-1. B-1. c) tanque de pressão. a capacidade efetiva deve ter seu volume aumentado em 1/3 e a reposição ser processada no mínimo à razão de 75 L/min.Dimensões para cálculo da capacidade efetiva Unid. a fim de não permitir a entrada de luz solar e/ou materiais estranhos que possam contaminar a água. açudes. as tomadas de água para estes devem ser laterais ou levadas a níveis mais altos. açudes. B-1. represas. lagos e lagoas. ou seja. Caso contrário.0 L/min por m3 de reserva.10 O reservatório deve ser totalmente fechado.7 A reposição da capacidade efetiva deve ser efetuada à razão de 1.3.3. B-1.1 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva.3. B-1.3.5 Para o cálculo da capacidade efetiva deve ser considerado como altura a distância entre o topo do tubo da tomada e o nível da água destinada exclusivamente ao sistema de chuveiros. B-1.3. rios.3.1 Deve conter a capacidade efetiva. represas.2 Os abastecimentos de água para um sistema de chuveiros podem ser proporcionados das seguintes formas: a) reservatório elevado.2 Quando o reservatório para o sistema de chuveiros fornecer água para outros serviços. 4. B-1(b) e B-1(c).3.8 Nos casos dos exemplos das Figuras B-2(a) e B-2(b).15 Deve ser feita previsão para que o poço de sucção possa ser isolado periodicamente para limpeza e manutenção.4. pode-se considerar a dimensão “A” da Tabela B-1. B-1(b) e B-1(c).4. localizada abaixo do nível da água e com uma área agregada de aberturas de no mínimo 150 mm2 para cada L/min da vazão “Q”.4.4. B-1.4.13 Antes de entrar na câmara de decantação.4.3.68 NBR 10897:2004 B-1.4.19 O reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo devem atender os aos requisitos B-1. B-1. não pode ser inferior ao indicado na Tabela B-2. B1. devem ser adotadas as dimensões indicadas nos exemplos das Figuras B-2(a).7. B-2(b) e B-2(c) e Tabela B-2. a parte da tubulação submersa em relação ao menor nível da água conhecido e a distância em relação ao fundo devem ser idênticas às indicadas nos exemplos das Figuras B-1(a).9 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto da água conhecido da fonte. e B-1.12 A câmara de decantação deve possuir largura e profundidade iguais às da câmara de sucção e um comprimento no mínimo igual a 4.3. rio.18 Ainda no caso do exemplo da Figura B-2(c).5 No caso do exemplo da Figura B-1 (b). a posição da tubulação de sucção da bomba em relação às paredes da câmara.4. para as correspondentes largura “W” e vazão “Q”. B-1.4. a entrada do conduto de alimentação deve possuir um ralo e estar submerso no mínimo um diâmetro abaixo do menor nível da conhecido do açude. lagos ou lagoas. sendo o nível “X” medido em relação à face superior do dispositivo. o conduto de alimentação deve possuir uma inclinação mínima constante de 0.17 O diâmetro do conduto de alimentação nos casos do exemplo da Figura B-2(c).7 Quando a sucção da bomba de incêndio for feita de reservatórios alimentados por fontes de água praticamente inesgotáveis.4.2.2 Para cálculo da capacidade efetiva.6 Sempre que possível. independentemente. As aberturas do ralo devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de diâmetro.3.4. B-1.14 Devem ser previstas duas grades para que.3 O nível "X” é calculado como o mais baixo nível antes de ser criado um vórtice com a bomba em plena carga e é determinado pela distância “A” das Figuras B-1(a). não se deve utilizar dispositivos antivórtice.10 Cada bomba de incêndio deve possuir câmara de sucção com sua respectiva câmara de decantação. B-1. B-1. B-1. a água deve passar através de uma grade de arame ou uma placa de metal perfurado. B-1. B-1(b) e B-1(c) e com as dimensões mínimas “A” e “B” da Tabela B-1. a outra esteja separada para limpeza.4. represas. em L/min B-1. deve ser determinado pela seguinte fórmula: D = 21. deve ser considerado como altura a distância entre o nível normal da água e o nível “X” da água. B-1.3.3. rios. a profundidade “d” da água em canais abertos ou adufas (incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção). B-1.4 Quando o tubo de sucção “D” dispuser de um dispositivo antivórtice. onde “h” é a profundidade da câmara de decantação.3.16 No caso do exemplo da Figura B-2(c). B-1. B-1.4. como açudes. B-1. respeitando-se também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro “D” do tubo de sucção. B-1(b) e B-1(c).4.6. B-1. B-1. o reservatório deve dispor de poço de sucção. B-1. lago ou lagoa.11 As dimensões da câmara de sucção. abaixo do menor nível da água conhecido da fonte. quando uma estiver em operação. B-1. . conforme os exemplos das Figuras B-1(a). represa. B-1.4. B-1.4. em mm Q = máxima vazão da bomba de incêndio.68 Q 0.9.8% no sentido da câmara de decantação.4.11.357 Onde: D = diâmetro interno do conduto. como mostrado em traço e ponto nos exemplos das Figuras B-1(a). B-1.4vh.4.3. A grade deve ser suficientemente resistente para suportar a pressão exercida pela água em caso de obstrução. 69 NBR 10897:2004 Tabela B-2 – Níveis de água e larguras mínimas para canais e adufas em função da vazão de alimentação Profundidade 250 W (mm) 500 Q máx (L/min) W (mm) 88 280 82 125 497 167 807 215 307 1000 Q máx (L/min) W (mm) Q máx (L/min) 522 78 993 112 891 106 1687 143 1383 134 2593 1197 176 1960 163 3631 2064 235 3159 210 5647 334 2342 250 3506 223 6255 410 3157 291 4482 254 7825 500 4185 334 5592 286 9577 564 4953 361 6340 306 10749 750 7261 429 8307 353 13670 1113 12054 527 11415 417 18066 1167 12792 539 11816 425 18635 1500 17379 600 13903 462 21411 2000 24395 667 16271 500 24395 4500 60302 819 21949 581 21142 1000 29173 667 38916 2000 203320 Figura B-1 (a) . 70 NBR 10897:2004 Figura B-1 (b) Figura B-1 (c) Figura B-2 (a) – Exemplo de alimentação por adufa . 5. B-1. através de circuito elétrico independente da bomba e do compressor de ar. B-1.5.2 Devem ser providos de um indicador de nível de água e dois manômetros para indicar a pressão interna. que deve ser no mínimo de 1/3. devem estar em edificação protegida por chuveiros ou isolada por parede corta-fogo.1 Devem ser instalados em locais de fácil acesso.71 NBR 10897:2004 Figura B-2 (b) – Exemplo de alimentação por canal Figura B-2 (c) – Exemplo de alimentação por conduto B-1.5.6 Não podem ser empregados como abastecimento de água de outros equipamentos que não o sistema de chuveiros e mangueiras ligadas à tubulação do sistema de chuveiros. aplicando-se uma das fórmulas a seguir. B-1. B-1.5.5.5.9 Devem ser mantidos em boas condições. B-1. B-1. no momento em que o esvaziamento do tanque se completar.5 Tanques de pressão B-1.8 Devem ser providos de válvula de segurança que possa ser testada periodicamente sem alteração de sua regulagem.5. quando necessário.5. localizadas o mais próximo possível do tanque. . não devem estar sujeitos a danos e.10 A capacidade efetiva de água a ser mantida no tanque deve ser a necessária para atender a demanda do sistema. b) Pressão mínima requerida pelo chuveiro mais desfavorável do local a ser protegido.7 Diariamente devem ser verificados e anotados o nível da água e a pressão de ar no tanque. B-1. B-1.5. durante o tempo especificado para o risco a ser protegido. Esta válvula deve ser dotada meios que impeçam alterações na sua regulagem por pessoas não autorizadas.5. B-1. c) Posição do tanque em relação ao chuveiro mais desfavorável do local a ser protegido. B-1.11 A pressão mínima de ar a ser mantida no tanque depende da: a) Proporção do volume de ar em relação ao volume total do tanque.4 As tubulações para reabastecer o tanque com água e ar devem ser providas de válvulas de bloqueio e de válvulas de retenção.3 Deve haver meios de reabastecer automática e permanentemente com água e ar dos tanques. verificando-se a cada três anos seu estado interno e externo e efetuando-se limpeza e pintura. quando instalados a menos de 6 m de outro risco.5.5 Devem ser providos de alarme que indique automaticamente baixo nível de água e baixa pressão de ar. B-2. B-2. pressão mínima de 70 kPa Nota: Deve-se.6 O controle de partida e parada automática da bomba de pressurização. B-2. compensando pequenos e eventuais vazamentos na canalização.9 As casas de bombas devem ser construídas preferencialmente como risco isolado e a temperatura ambiente. no local das bombas. B-2. não deve ser em qualquer hipótese inferior à mínima recomendada pelo fornecedor do conjunto motobomba.12 A pressão do ar no tanque deve ser calculada segundo a posição deste em relação aos chuveiros. B-2. B-2. Admite-se também que a linha de centro do eixo da bomba situe-se até 2. c) centrífuga e/ou turbina vertical. em cada caso.2 m3/h). o desligamento seja obtido somente por controle manual. Neste caso. Este acréscimo é de no mínimo 30 kPa. para garantir a partida imediata dos motores. aplicando-se uma das fórmulas a seguir: a) no caso de o fundo do tanque estar situado acima do chuveiro mais alto: P= (P1 + P2 ) − P 1 R b) no caso de o fundo do tanque estar situado abaixo do chuveiro mais alto: P= (P1 + P2 + 0. assumindo-se 100 kPa P2 = pressão mínima requerida pelo chuveiro mais alto no momento em que o esvaziamento do tanque se completar -empregando chuveiro de diâmetro nominal 10 mm. sem vazão. após a partida do motor. em uma faixa pré-estabelecida. b) centrífuga horizontal de carcaça bipartida.5 Para manter o sistema de chuveiros sob uma pressão hidráulica de supervisão. sem interposição de correias ou correntes. H = diferença de altura entre o chuveiro mais desfavorável e o fundo do tanque.2 Devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica a motores elétricos ou motores diesel. desde que esta distância não represente mais de 1/3 da capacidade efetiva do reservatório. considerando a vazão máxima para a classe de risco da instalação.4 O sistema utilizado para automatização da bomba deve ser executado de maneira que. deve ser instalada uma bomba de pressurização (bomba jockey).1H ) − P R 1 Onde: P = pressão de ar a ser mantida no tanque P1 = pressão atmosférica no local. B-2. e para evitar a operação indevida da bomba principal.10 Estas bombas devem ser instaladas sob condição de sucção positiva (afogadas). quando a linha de centro do eixo da bomba situar-se abaixo do nível “X” da água. o conjunto deve ser instalado em local protegido por chuveiros.11 As bombas centrífugas são consideradas sob condição de sucção positiva (afogadas).1 Devem ser dos tipos: a) centrífuga horizontal de sucção frontal. (Ver exemplo na Figura B-3 (c) para o caso de uma bomba de incêndio e uma bomba jockey) B-2. acrescentar às pressões a perda de pressão na tubulação e em todas as válvulas entre a saída do tanque e as válvulas de alarme e a chave detectora de fluxo d'água.00 m acima do nível “X” da água. pressão mínima de 190 kPa -empregando chuveiro de diâmetro nominal 19 mm.72 NBR 10897:2004 B-1. B-2. B-2. bem como o de partida automática da bomba principal. e sua demanda nominal não superior a 20 L/min (1. é obrigatória a colocação da válvula de pé no extremo do tubo de sucção da bomba (ver Figuras B-3 (a) e (b)).8 No caso de bombas acionadas por motores diesel.5. .7 A bomba de pressurização deve manter a rede do sistema de chuveiros sob uma pressão imediatamente superior à pressão máxima da bomba principal. em metros R = Volume de ar no tanque/Volume total no tanque B-2 Bombas B-2. devem ser feitos por meio de pressostatos instalados na linha de descarga da bomba principal e ligados aos comandos das chaves de partida dos motores daquelas bombas.3 Devem ser dotadas de dispositivo para partida automática pela queda de pressão hidráulica na rede do sistema de chuveiros. 73 NBR 10897:2004 Figura B-3(a) – Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo) Figura B-3 (b) – Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo) . 12. válvulas e conexões da linha de sucção Nota: O diâmetro nominal da tubulação de sucção não deve ser inferior aos indicados na Tabela B-3. B-2. em m.7 e mostradas nas Figuras B-2(a). O NPSH absoluto na entrada da bomba deve ser calculado aplicando-se a fórmula seguinte: a)sob condição de sucção positiva (afogada): NPSH = 10 − (P − PV ) + (hs − h f ) d b)sob condição de sucção negativa: NPSH = 10 − (P − PV ) − (hs − h f ) d Onde: P = pressão atmosférica absoluta que atua na superfície do líquido = 103.11 e B-2.12 Não é requerida válvula de pé no extremo do tubo de aspiração de bombas. (Exemplo para caso de uma bomba de incêndio e uma bomba de pressurização) B-2. .13 Se a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamente inesgotáveis descritas em B-1.14 As bombas são consideradas sob condição de sucção negativa quando não atenderem aos requisitos mínimos de B-2. quando a bomba estiver operando na sua capacidade máxima (150% de sua vazão nominal). B-2. deve ser considerada a bomba sob condição de sucção positiva. nos casos seguintes: a) quando menos de 1/6 da capacidade efetiva do reservatório se encontrar abaixo da linha de centro do eixo da bomba. quando a linha de centro do eixo da bomba situar-se a mais de 0. dos tubos.10 m para cada 100 m de altitude acima do nível do mar. sendo a energia do NPSH acima da pressão de vapor do líquido requerida pela linha de centro do rotor da bomba. B-2.74 NBR 10897:2004 Figura B-3 (c) – Cavalete de pressurização da bomba principal e bomba de pressurização (jockey). sob a condição de sucção positiva.4. (b) e (c).3 kPa ou simplesmente 100 kPa Pv = pressão de vapor do líquido na temperatura de bombeamento. b) quando a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamente inesgotáveis e a linha de centro do eixo da bomba se encontrar a mais de 0. em m. O NPSH disponível deve ser reduzido em 0. o NPSH (Net Positive Suction Head) disponível na entrada da bomba deve ser de no mínimo 5.80 m absolutos para bombas centrífugas horizontais. em kPa d = densidade de água na temperatura de bombeamento = 1 kg/cm 3 hs = altura estática. que o nível da água está acima ou abaixo da linha de centro do flange de sucção da bomba hf = perda de carga total.15 O dimensionamento da tubulação de sucção deve ser tal que.85 m abaixo do menor nível de água conhecido “X” da fonte.85 m abaixo do nível mínimo conhecido da água na fonte. a uma vazão suficiente para evitar seu superaquecimento. cada bomba deve ter sua tubulação de sucção. através de bomba. desde que sejam colocadas válvulas de bloqueio em cada uma destas tubulações. para que a bomba sob condição de sucção positiva possa ser removida. podendo estas ser interligadas.16 Deve ser previsto fluxo contínuo de água. B-2. B-2. sendo uma próxima à ligação com o reservatório. Figura B-4 .Dimensões nominais Diâmetro nominal mínimo das tubulações Capacidade nominal da bomba Sucção Descarga Válvula de alívio Descarga da válvula Medidor de vazão rotâmetro Cabeçote de ensaio Número de Tubo de válvulas de alimentação hidrantes B-2. aspirando de reservatórios independentes.17 Deve ser colocada válvula gaveta indicadora ou válvula borboleta indicadora no tubo de sucção. uma antes da entrada da bomba e outra na interligação propriamente dita.75 NBR 10897:2004 Tabela B-3 . A interligação deve ter um diâmetro igual aos das tubulações de sucção.18 Quando é instalada mais de uma bomba. quando esta estiver em funcionamento. conforme a Figura B-4. tipo mola. d) válvula de retenção.19 Bombas acopladas a motores de rotação variável devem ser providas de válvulas de alívio. d) a água proveniente da válvula de alívio pode retornar ao reservatório. esta deve manter uma pressão mínima de 65% de sua pressão nominal.23 Conforme a Figura B-5. e) não podem ser instaladas válvulas de bloqueio na entrada ou na descarga da válvula de alívio. Na saída da válvula de alívio não deve existir acúmulo de água. . esta deve manter uma pressão mínima de 65% de sua pressão nominal. b) bombas centrífugas horizontais de carcaça bi-partida: .sem vazão. no caso de bomba acoplada a motor de rotação variável.a 150% da vazão nominal da bomba. b) a válvula de alívio deve ser regulada para abrir imediata e automaticamente ao menor indício de excesso de pressão que a rede do sistema de chuveiros possa suportar. sem provocar respingos que venham a molhar o piso da casa de bombas.20 Na Tabela B-3 figuram os diâmetros nominais mínimos das tubulações principais para bombas segundo suas capacidades nominais.76 NBR 10897:2004 B-2.sem vazão. b) redução concêntrica ligada diretamente na descarga da bomba.a 150% da vazão nominal da bomba. Caso a tubulação de descarga empregue mais de uma curva. . f) os diâmetros nominais da válvula de alívio e da tubulação de descarga para receber a água proveniente da válvula não devem ser inferiores aos indicados na Tabela B-3. c) o excesso de pressão aliviado pela válvula deve ser descarregado de forma visível. onde a válvula deve ser instalada. B-2. a pressão máxima da bomba não deve ultrapassar 40% acima de sua pressão nominal. e) tê flangeado com saída para o cabeçote de ensaio ou medidor de vazão. B-2. as características de vazão e pressão das bombas devem atender às exigências seguintes: a) bombas centrífugas horizontais de sucção frontal e turbinas verticais: . B-2. e: a) a válvula de alívio deve ser instalada entre a redução concêntrica na descarga da bomba e a válvula de retenção para que possa ser facilmente retirada para reparos. na qual é colocada uma válvula-gaveta ou borboleta. a pressão máxima da bomba não deve ultrapassar 20% acima da sua pressão nominal. deve ser instalada tubulação de diâmetro nominal imediatamente maior. f) válvula-gaveta ou borboleta ligada na tubulação de recalque ao sistema. c) tê flangeado com saída para válvula de alívio. . de forma que o excesso de pressão seja descarregado livremente.22 Na linha de descarga da bomba devem ser instaladas as peças seguintes: a) manômetro. desde que a tubulação seja conduzida até o topo dele. 77 NBR 10897:2004 Figura B-5 – Demonstração gráfica das curvas características das bombas Figura B-6 – Gráfico para a curva da bomba conforme dados de ensaio . para permitir.3. meios manuais para dar partida no motor. b)número de série. deve estar sempre energizado. pode ser instalada próxima à descarga da bomba uma câmara de compensação. B-2.4 A energia elétrica deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes. B-2. e)pressão nominal.25. -partida em manual ou painel desligado. -falha no sistema (agrupadas em um único sinal as falhas previstas em B-6.27 Para evitar que a bomba entre em operação automática pela queda de pressão causada por pequenos e eventuais vazamentos ou por diferenças de temperatura na canalização. Na falha de qualquer das fontes.29 Para supervisão constante das bombas. c)bomba de pressurização: -bomba funcionando (somente óptica).28 A parte inferior da câmara de compensação deve ser conectada na tubulação de descarga da bomba. B-3. com tensão suficiente para acionar os conjuntos de bombas a plena carga. no local da bomba.78 NBR 10897:2004 B-2. a outra deve ser acionada manualmente. através de uma chave reversora instalada no painel.25 A partida automática da bomba. levando-se em consideração o valor da corrente de partida. o painel deve efetuar esta sinalização de forma acústica e visual. f)rotação. sem prejuízo da garantia de funcionamento dos citados conjuntos. o desligamento geral de energia das demais instalações da propriedade. antes das chaves de proteção e partida. -falta de fase ou falta de corrente de comando.5. através de um tubo provido de válvula de bloqueio e meios de drenagem. sem vazão. de forma a permitir que estes conjuntos trabalhem a plena carga com toda a rede de atividade.5 Em caso de abastecimento de água com dois conjuntos de bombas elétricas.2 O circuito elétrico.24 A bomba deve operar na sua capacidade nominal dentro de 30 s após a partida. Em caso de falhas de uma das fontes. B-2. reproduzindo a queda de pressão mencionada em B-2. B-2. e ser dimensionados para que possam trabalhar simultaneamente a plena carga. após a válvula de retenção. A energia elétrica de um dos dois conjuntos deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes (ver B-3. B-3. deve ocorrer quando a pressão na tubulação geral baixar a um valor nunca inferior a 80% da pressão da bomba. B-2. B-2. e ter disjuntor independente. d)vazão nominal. c)modelo.12). B-3 Bombas acionadas por motores elétricos B-3. B-2.26 Devem existir.3 e B-2.3 A fonte de energia elétrica pode ser pública ou privada. desde que esta seja independente.30 Semanalmente devem ser efetuados ensaios de funcionamento das bombas registradas em livro próprio.32 Cada bomba deve possuir uma placa de identificação com as indicações seguintes: a)nome do fabricante. estes podem ser ligados na mesma fonte de energia. através do dispositivo mencionado em B-2. g)diâmetro ? do rotor. -partida em posição manual ou painel desligado.31 Anualmente deve ser efetuado um ensaio de desempenho das bombas. B-2. sem prejuízo de seu funcionamento. h) potência elétrica. B-3.1 A rede elétrica para todas as instalações da propriedade deve ser dimensionada para atender também aos conjuntos de bombas do sistema de chuveiros. além da bomba de pressurização mencionada em B-2. deve ser instalado em local de vigilância permanente um painel de sinalização óptica e acústica com as indicações seguintes: a) bomba(s) elétrica(s): -bomba funcionando. b) bomba(s) diesel: -bomba funcionando. de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica das demais instalações da propriedade. . B-3.4). o qual deve manter a rotação nominal dentro dos limites de 10%. e) aspiração natural do ar para combustão. devem ser introduzidos meios de evitar que a água.2 (h) deve retornar automaticamente à posição de partida. f) condição de operar a plena carga. de acordo com a especificação do fornecedor do conjunto moto-bomba. b) tipo. isto é.7 O motor elétrico deve possuir uma placa de identificação com as seguintes indicações: a) nome do fabricante.3 São aceitáveis os sistemas de refrigeração seguintes: a) por injeção direta de água da bomba para o bloco do motor. as restantes possam manter a bomba em funcionamento. acionados diretamente pelo motor ou por correias. para limitar a pressão e valores especificados pelo fornecedor do conjunto moto-bomba. A saída da água de resfriamento deve passar no mínimo a 150 mm acima do bloco do motor e terminar em um ponto onde possa ser observada a sua descarga.NBR 10897:2004 79 B-3. Devem-se também seguir as recomendações do fornecedor do conjunto moto-bomba quanto ao aquecimento da água e óleo do motor. c) condição de partir com uma temperatura ambiente de 7°C. B-4. através de uma válvula redutora de pressão. inferior à mínima recomendada pelo fornecedor do conjunto moto-bomba para garantir sua partida imediata. resultante de qualquer condensação da umidade. seja qual for a carga. h) corrente. o qual deve voltar sempre à posição normal. d) número de série. após sua utilização. durante 6 h ininterruptas. . podendo operar a plena carga dentro de 15 s após o recebimento do sinal de partida. i) freqüência. em qualquer hipótese. sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por correias. as quais devem ser múltiplas pelas razões descritas em b). b) partida com emprego de meios de preaquecimento ou de ar comprimido.6 Os cabos aéreos de energia elétrica não devem passar a menos de 6. d) por meio de ventoinha ou ventilador. exceto por ar comprimido. B-3. B-4. B-4 Bombas acionadas por motores diesel B-4.5 O escapamento do motor deve ser provido de silencioso de acordo com as especificações do fornecedor do conjunto moto-bomba. B-4. para mais ou menos.7 O dispositivo obrigatório de parada manual descrito em B-4. A saída do trocador de calor deve ser projetada de modo que sua descarga possa ser observada. B-4.2 O motor diesel deve atender aos requisitos seguintes: a) injeção direta por bomba injetora.1 O motor diesel deve estar situado em local cuja temperatura do ambiente não seja. b) por trocador de calor. e) potência. c) modelo.6 Quando o escapamento do motor eleva-se acima deste.4 A entrada de ar para combustão deve ser provida de filtro. h) dispor de meio de operação manual. as quais devem ser múltiplas pelas razões descritas em b). f) rotação g) tensão.0 m de qualquer abertura de locais não protegidos por chuveiros. conduzido para o lado externo da casa de bomba e isolado convenientemente. em caso de rompimento de até a metade delas. g) dispor de controlador de rotação. penetre no interior do motor. Quando o acionamento da bomba auxiliar for feito através de correias. c) por meio de radiador próprio do motor. se necessário. para cada 24 h. B-4. vindo a água fria diretamente da bomba através de válvula redutora de pressão. no local onde for instalado. A água no circuito fechado do motor deve circular por meio de bomba auxiliar acionada pelo próprio motor. à posição que impeça nova partida automática. não B-4. ou por meio de seu próprio turbocompressor. d) resfriamento por meio de ar ou água. estas devem ser múltiplas para que. 16 O ensaio semanal do motor. B-4. com as indicações seguintes: a) nome do fabricante.13 Além do volume de combustível no tanque. podendo ser de partida direta. b) tipo. Por ocasião do ensaio deve ser observado o bom funcionamento do sistema de alimentação do combustível e do sistema de resfriamento.8 O tanque de combustível do motor deve ser montado com o fundo acima da bomba injetora. A capacidade das baterias deve ser suficiente para efetuar 10 operações de arranque de 15 s. B-4. B-4. deve ser efetuado de modo que o conjunto motobomba funcione durante 30 min no mínimo. se existirem baterias separadas para o arranque manual. e) dois bicos injetores. e conter um volume de combustível que mantenha o conjunto moto-bomba operando a plena carga durante 8 h.11 Na tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser empregados tubos e conexões de material plástico. separadas por períodos de repouso de 15 s. cada um deve ter seu próprio tanque de combustível com a respectiva tubulação de alimentação para bomba injetora. com sistema de flutuação. deve existir na propriedade uma reserva adicional de combustível dentro dos mesmos requisitos. c) modelo. devidamente aterrado.17 Para atender à manutenção do motor. B-4. para filtros de óleo lubrificante. ser provido de indicador de nível. B-4.80 NBR 10897:2004 B-4. guarnições e mangueiras. B-4. b) dois conjuntos de elementos e gaxetas. para filtros de óleo combustível. O carregador de baterias deve ter capacidade suficiente para recarregar simultaneamente todos os conjuntos de baterias existentes no local.9 Quando existir mais de um motor diesel. sem recarga. se o tamanho do motor permitir. no mínimo. d) drenos de ar no sistema de alimentação de combustível. este deve sempre estar acompanhado de um conjunto padrão de ferramentas. B-4.18 O motor deve ser fornecido com as peças sobressalentes seguintes: a) dois conjuntos de elementos e gaxetas.12 O sistema de alimentação de combustível do motor deve ser provido de: a) tampão para efetuar limpeza no tanque.1 O painel de comando para proteção e partida automática do motor elétrico da bomba deve ser selecionado de acordo com a potência em HP do motor. cada uma. d) número de série. B-4. b) manual.30. As baterias devem ser recarregadas sem que haja necessidade de serem removidas de sua posição normal. B-4. e) potência. ou pelo mesmo motor de arranque do motor diesel. conforme estabelecido em B-2. c) meios para evitar a entrada de impurezas na tubulação de alimentação da bomba injetora. Devem existir ainda meios para verificar o estado de carga das baterias. B-4. d) um jogo completo de juntas para o motor. B-5 Painel de comando para bombas acionadas por motores elétricos B-5. b) filtro na tubulação de alimentação da bomba injetora. c) dois conjuntos de correias (quando empregadas). O arranque automático deve operar quando ocorrer a queda de pressão hidráulica na tubulação geral de alimentação do sistema de chuveiros e deve possuir um dispositivo para repetir o arranque quando o motor não entrar em funcionamento imediatamente. . partida em estrela-triângulo ou compensador de partida.15 A recarga das baterias deve ser feita automaticamente por carregador próprio e exclusivo.8. B-4. f) rotação.19 O motor diesel deve possuir uma placa de identificação. por manivela. com energia fornecida por baterias com recarga automática.10 As conexões da tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser soldadas.14 Devem existir dois métodos para efetuar o arranque do motor: a) automático. por meio de motor elétrico de arranque. requerido em B-4. 15 No caso de falha de fase ou baixa tensão. c) dispositivo de abertura em caso de curto-circuito. deve tocar automaticamente quando surgir um novo evento. b) diagrama da régua de bornes numerada. de forma acústica e óptica.12 Quando forem empregados fusíveis.3 O período de aceleração do motor não deve exceder 10 s. c) diagrama elétrico interno. e convenientemente protegido contra respingos provenientes desta. B-5. como mencionado em B-2. B-5. indicando a ligação dos equipamentos externos.11 A tensão de comando do painel não deve exceder 220 V. B-5.NBR 10897:2004 81 B-5.1 Deve ser constituído de um gabinete adequado para abrigar convenientemente os dispositivos e componentes de sinalização acústica e óptica descritos em B-6.3 e B-2.7 Todos os bornes devem ser identificados de acordo com o diagrama elétrico fornecido. A proteção elétrica deve ser feita por fusíveis DIAZED. B-5. falha de partida.5 O painel deve ser fornecido. Acima deste valor.14. de filamentos duplos. no mínimo. B-5. com respectiva ferramenta para remoção e colocação dos fusíveis. fixado em 10 períodos de arranque de aproximadamente 15 s. d) capacidade de ruptura maior que o valor da corrente de curto-circuito estabelecida no circuito onde é utilizado. o painel de comando deve interromper qualquer tentativa adicional de partida e sinalizar. B-5.2 O sistema de partida deve ser do tipo magnético.2 a B-6. B-5.13 Na porta do painel.4 A corrente elétrica para as partidas deve ser fornecida por dois jogos de baterias.10 Os disjuntores devem ter as seguintes características elétricas: a) valor de corrente nominal maior que 115% da corrente nominal do motor a plena carga. quando únicas. deve existir junto ao painel no mínimo um jogo de fusíveis de reserva. permitindo a partida automática e manual do motor com cada jogo de baterias. a chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba deve desligar-se e retornar automaticamente à posição normal. B-6.3 A partida automática deve possuir um ciclo de tentativas e pausas de partida.9 Os motores elétricos com corrente nominal até 200 ampéres devem ser protegidos por fusíveis NH ou disjuntores. uma vez cancelado por botão de impulso. B-6. a proteção deve ser feita somente por disjuntores. com o seguinte: a) desenho dimensional e leiaute de componentes. B-5.4 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba. devem ser colocadas lâmpadas indicadoras da disponibilidade de energia elétrica. porém. B-5. Caso o motor não dê partida depois de ter completado o ciclo de “tentativas e pausas de partida”. isto é permitido para efeito de sinalização. b) sensor de sobrecorrente do tipo magnético. B-5. B-5. e) deve permitir a partida normal do motor. NH ou disjuntores adequados. B-5. A corrente elétrica de partida . B-6.6 Todos os fios e cabos devem ser alinhados de acordo com o diagrama elétrico fornecido. B-5. d) lista de materiais. B-5. B-6 Painel de comando para bombas acionadas por motores diesel B-6. bem como as réguas de bornes. que são interligados com o painel de comando.14 Os fusíveis que protegem o circuito elétrico da chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba devem ser dimensionados de modo a: a) proteger os cabos de ligação do motor. b) interromper a corrente elétrica a tempo de impedir que circunstâncias anormais possam danificar o motor. separados por 5 períodos de repouso de no máximo 15 s.8 O alarme acústico do painel não deve ter chave “liga-desliga”. Estas lâmpadas devem ser em pares ou. junto à chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba.6. acusada por pressostato instalado na linha de descarga da bomba. quando a tensão elétrica voltar ao seu valor normal.16 Não é permitido o uso de relês térmicos no circuito elétrico da chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba.2 Deve ter dispositivo de partida automática pela queda da pressão hidráulica na rede do sistema de chuveiros. Deve ser do tipo que. sem que ocorra abertura do disjuntor. Este dispositivo deve ser formado por um contator que desliga automaticamente o motor. B-7. B-6.3 deve ser efetuada pelo jogo de baterias que ofereça condições adequadas.1 O carregador de baterias deve ser duplo automático. deve tocar automaticamente quando surgir um novo evento. -preaquecimento ligado.8 Deve ter dispositivo de parada manual através de botoeira ligada nos circuitos automáticos.13 O painel de comando deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba e convenientemente protegido contra respingos provenientes desta. b) manual: painel em partida manual. a seqüência de arranques de B6. exceto para as partidas manuais.82 NBR 10897:2004 deve ser fornecida por um jogo de baterias. utilizando dois contatores instalados no próprio motor. . -desligamento do motor por excesso de rotação. a operação contínua do conjunto moto-bomba até ele ser desligado manualmente. -aquecimento excessivo da água de arrefecimento. b) lâmpadas sinalizadoras. Deve ser do tipo que.7 Carregador de baterias para bombas acionadas por motores diesel B-7. -baixa pressão na rede de chuveiros (ver Nota). -falta de tensão de CA no carregador de baterias.6 Deve ter dispositivo de partida manual através de duas botoeiras. que somente desliga o motor quando as causas que derem partida neste voltarem à posição normal. B-6. também.2 Deve carregar simultânea e independentemente os dois jogos de baterias. -jogo de baterias nº 1 e/ou nº 2 descarregado. A partida manual deve permitir. -nível baixo no reservatório de combustível. . com sinalizações distintas.5 Caso um dos jogos de baterias de B-6. B-6.10 Deve ter dispositivo de parada automática por excesso de rotação do motor.silenciador do alarme acústico. se for o caso. . quando solicitado novamente. em operações sucessivas do motor de arranque. o motor dê partida automaticamente. com flutuação de carga para as baterias serem carregadas no local da casa das bombas. -falha na partida automática do motor. B.7 Deve ter dispositivo de partida manual. B-6. para posicioná-lo nas condições seguintes: a) automático: painel em partida automática. indicando: -teste semanal acionado. separadas. ligados diretamente à alimentação das baterias do motor de arranque. quando esta atingir cerca de 20% acima da nominal. As mudanças de um jogo para o outro devem ser automáticas. uma vez cancelado por botão de impulso. o painel de comando deve tornar à posição de partida automática.2.teste de lâmpadas.parada manual. B-6. com acionamento de um alarme acústico no painel de comando. B-6. c) botoeiras separadas para as ações seguintes: . uma para cada jogo de baterias. B-6. B-6. sem intervenção do painel de comando. As botoeiras devem ser montadas de modo a não sofrer interferências do pressostato mencionado em B-6.11 O painel de comando deve ser dotado de uma chave seletora.14 O alarme acústico do painel não deve ter chave “liga-desliga”.4 esteja inoperante ou com sua carga baixa. B-6.9 Concluída a operação de parada manual do motor. B-6. de tal modo que. -baixa pressão de óleo no sistema de lubrificações.12 A face frontal do gabinete do painel de comando deve ser dotada das sinalizações ópticas para acusar as situações indicadas a seguir: a) lâmpadas sinalizadoras separadas e um alarme acústico comum para acusar defeitos causados nas condições anormais seguintes: -sistema automático desligado. Nota: A sinalização de baixa pressão na rede de chuveiros deve surgir quando esta pressão cair 30% abaixo da pressão a ser mantida pela bomba de pressurização. depois pelo outro. 8 O carregador deve ser dimensionado para trabalhar em um ambiente de 0°C a 50°C. instantânea e automaticamente. em um período de 24 h. através de amperímetro e voltímetro montados na face frontal do gabinete que abriga o carregador.5 O carregador deve dar carga a uma bateria completamente descarregada de ate 100% de sua capacidade nominal. B-7.6 O carregador deve ter dispositivo para sinalização no painel de comando da bomba quando não tiver carregado as baterias adequadamente. o carregador não deve ser afetado pelos transientes de tensão ou sobrecorrente que surgirem. Os instrumentos devem ter precisão mínima de 5%.NBR 10897:2004 83 B-7.10 O carregador de baterias deve ser protegido por fusíveis ou disjuntores adequados.4 O carregador de baterias. B-7. . sobretensão ou subtensão. B-8 Painel de sinalização e alarme remoto Os painéis de comando para bombas acionadas por motores elétricos ou diesel devem ser equipados com contatos abertos ou fechados. por falta de tensão CA. B-9 Capacidade efetiva dos reservatórios A capacidade efetiva deve ser calculada em função do tempo mínimo de duração de funcionamento do sistema de chuveiros para cada classe do risco de ocupação. de forma acústica e óptica. deve ser capaz de alimentar uma bateria completamente descarregada. para operação de circuitos que permitam sinalizar. em um painel de alarme remoto. que não exceda 127 V.3 Deve determinar o estado de carga de cada jogo de baterias. com fonte de alimentação independente. B-7.9 Com 50% de sua corrente de saída nominal. tanto na sua entrada como na sua saída. limitando-se à corrente para que não haja dano às placas da bateria. B-7.29. B-7. a tensão de saída do carregador não deve variar mais que 2% de seu valor nominal. B-7. as situações previstas em B-2. quando houver variação de ± 15% na tensão da rede CA. B-7.7 Durante a partida do motor. em sua tensão nominal. explicar divergências: O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi Instruído quanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos novos equipamentos? Se não. Instruções de cuidados e manutenção Edificações atendidas pelo sistema: Marca Modelo Chuveiros Tubos e conexões Válvula de alarme ou indicador de vazão Ano de fabricação Tamanho do orifício Quantidade Não Não Temperatura de operação Tipo de tubo ________________________________________________________________________ Tipo de acessórios ___________________________________________________________________ Alarme Tempo máximo para funcionamento através de dreno de fim de linha Tipo Marca Modelo min seg Funcionamento Pneumático Elétrico Tubulação supervisionada Sim Não Detecção supervisionada Válvula operada através de comando remoto. Instruções sobre componentes do sistema Localização do sistema 2. testes e manutenção de rotina. inspeção e testes. Tabela C1 . explicar: Instruções Foram deixadas no local cópias dos seguintes documentos? 1. ___seg. Pressão residual Entrada Não Não Não Saída Vazão (L/min) . explicar dilúvio Marca Modelo Cada circuito aciona Cada circuito opera alarme de supervisão? acionador de válvula? Sim Não Sim Não Teste de válvula redutora de pressão Sim Sim Localização e pavimento Marca e modelo Set point Pressão estática Entrada Saída Hidráulico Sim Sim Sim Tempo máximo para acionamento __min. Proprietário Data Endereço Projeto Instalação em conformidade com o aceito no projeto Sim Não Equipamento usado é aprovado Sim Não Sim Não Se não. Recomenda-se o uso das Tabelas C-1 e C-2 como guias para realização dos testes dos sistemas recém-instalados.Registro de testes e materiais para tubulação aérea REGISTRO DE TESTE E MATERIAIS PARA TUBULAÇÃO AÉREA PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos. manual ou combinado? Válvulas de Há facilidade de acesso para cada circuito em teste? ação prévia e Se não. Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. testes e manutenção.84 NBR 10897:2004 Anexo C (informativo) Inspeção Rotineira e Manutenção dos Sistemas de Chuveiros C-1 Geral C-1.1 Este Anexo apresenta recomendações para inspeções e testes iniciais de sistemas de chuveiros automáticos e para inspeções. A Tabela C-3 deve ser usada para determinar as freqüências mínimas recomendadas para inspeções. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra. deve ser feita pelo instalador e testemunhado pelo representante do proprietário. 7 bars e medir a perda de pressão.6 bars por 2 horas. com válvulas de controle abertas: Nome do instalador Representante do proprietário (assinatura) Testemunhas Cargo Data Cargo Data Assinaturas Representante do instalador (assinatura) Informações adicionais e anotações: . Testar tanques de pressão com nível normal de água e de pressão de ar.2 bar por 2 horas. explicar: Na qualidade de instalador da rede de chuveiros. ou outros produtos químicos para testes dos sistemas ou interrupção de vazamentos? Testes Leitura da pressão no manômetro próximo à conexão de teste: ________ bar Leitura da pressão residual com dreno de fim de linha completamente aberto: ________ bar Flanges cegos Se não explicar Nº em uso: Localização: Nº removidos: Tubulação é soldada? Sim Não Atesta. como instalador dos chuveiros.4 bars acima da pressão estática maior que 10. que as escórias e outros resíduos de soldagem foram removidos.1 bar em 24 horas. há amostra de testes? Sim Não Se não. ou 3. e medir perda de pressão. que não deve exceder 0. que os diâmetros internos da tubulação não foram alterados? Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os discos de corte foram removidos Placa de informações foi instalada? Se não. você garante que não empregou aditivos e produtos químicos corrosivos.85 NBR 10897:2004 Descrição de teste Hidrostático: O teste hidrostático deve ser feitos a não menos que 13. água salgada ou salmoura. que aberturas em tubulações foram alisadas.1 bars em 24 horas Toda tubulação hidrostaticamente testada a _______ bars por _______ horas Sim Sim Equipamentos funcionam adequadamente Sim Sim Sim Não Tubulação subterrânea e conexões do sistema foram lavadas internamente antes da conexão com a tubulação de chuveiros Sim Não Lavado pelo instalador da tubulação subterrânea Sim Não Se foram usadas buchas em concreto. que os procedimentos de soldagem atendem os requisitos desta norma? Sim Não Atesta que a soldagem foi feita por profissional qualificado? Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Se SIM: Soldagem Cortes (discos) Placa de informações hidráulicas Observações Atesta que todos os cuidados foram tomados em acordo com o documentado quanto aos procedimentos de controle de qualidade para assegurar que todos os discos foram retirados. explicar Data de entrega operacional do sistema. silicato de sódio ou derivados de silicato de sódio. Pneumático: Estabelecer pressão do ar de 2. que não deve ser maior que 0. Todos os vazamentos da tubulação aérea devem ser estancados. deve ser feita pelo instalador e testemunhado pelo representante do proprietário. Proprietário Data Endereço Projeto Instalação em conformidade com o aceito no projeto Sim Não Equipamento usado é aprovado Sim Não Sim Não Juntas e encaixes precisam de grampo de ancoragem. Vazão a não menos de 1500 L/min por tubo DN100. explanar Como foi obtida a vazão? Através de que tipo de abertura? Abertura do tubo Sim Não Rede pública Reservatório Bomba de incêndio Conexão em Y à flange Abertura do tubo . Hidrostático: O teste hidrostático deve ser feitos a não menos que 13. Descrição de teste Vazamento: gaxetas novas. e 13. Quando não for possível obter a vazão recomendada. fazer a limpeza com a máxima vazão possível. ou 3. a instalação deverá ser considerada insatisfatória e necessitará reparos.86 NBR 10897:2004 Tabela C2 . até que não haja presença de material estranho nas bolsas de estopa colocadas em uma extremidade aberta da tubulação. explicar Localização do sistema Edificações atendidas pelo sistema Tipos de tubos e classificação Tubos e juntas conexões subterrâneas Tipo de junta Tubos em conformidade com a norma ____________________ Montagem em conformidade com a norma ________________ Se não. Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.4 bars acima da pressão estática maior que 10. se possuírem acabamento adequado. 6. 9. Explicar Testes de vazão Como foi obtida a vazão? Através de qual tipo de abertura? Rede pública Reservatório Bomba de Incêndio Bocal do hidrante Direcionamento de fluxo de acordo com a norma _________ da (companhia) Se não. Se tubulações secas de hidrantes forem testadas com uma válvula principal aberta de modo que os hidrantes fiquem pressurizados. devem apresentar pouco ou nenhum vazamento. tiras ou outros métodos de Sim acordo com a norma ___________ Se não.300 L/min por DN300. explicar divergências O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos novos equipamentos? Instruções Se não. explicar Limpeza interna da tubulação: deixar que a água flua até que se torne clara como indicado.300 L/min por DN250. um vazamento adicional de (150ml/min será permitido por hidrante).90 L/h por cada 100 junções. independentemente do diâmetro da tubulação.000 L/min por tubo DN200. Sim Não Vazão de nova tubulação não aparente em conformidade com a norma _______ pela (companhia) Se não.6 bars por 2 horas. 3300 L/min por tubo DN150. Os vazamentos devem estar distribuídos por toda a tubulação. Se tais vazamentos ocorrerem em poucas junções. A somatória de vazamentos permitidos acima pode ser incrementada em 30 ml por polegada de diâmetro de válvula por hora (30ml/25mm/hr) para cada válvula metálica isolada pela seção de teste.2 bar por 2 horas. inspeção e testes. explicar Não Se não.Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea REGISTRO DE TESTE E MATERIAIS PARA TUBULAÇÃO SUBTERRÂNEA PROCEDIMENTO A conclusão dos trabalhos. Um certificado deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas. A somatória de vazamentos em tal local não deve exceder 1. explicar Rosca de conexões de mangueiras intercambiáveis com as do corpo de bombeiros Data em que a instalação foi entregue em funcionamento Sim Não Observações Nome do instalador de chuveiros Testes testemunhados por Por representante do proprietário (assinatura) Função Data Assinaturas Por representante do instalador (assinatura) Informações adicionais e anotações Função Data .87 NBR 10897:2004 Teste hidrostático Teste de vazamentos Hidrantes Válvula de controle Toda tubulação subterrânea testada hidrostaticamente a Conexões ___________ bars por __________ horas Sim Não Somatória total de vazamentos medidos: ___________ L por __________horas Vazamentos permitidos: _________ L por __________horas Números instalados Tipo e marca Todos operam satisfatoriamente Sim Não Válvulas de controle totalmente abertas Sim Não Se não. 4 Todas as desativações programadas devem ser autorizadas pelo responsável pela rede de proteção contra incêndios.88 NBR 10897:2004 Tabela C-3 . está desativado. indicando qual sistema. d) Notificação dos supervisores das áreas afetadas. c) Notificação da brigada de combate a incêndios. as seguintes providências adicionais são sugeridas: 1) Evacuação do edifício ou parte dele afetada pelo sistema desativado. o responsável pela rede deve verificar se foram tomadas as seguintes providências: a) Realização de todos as inspeções e testes necessários para verificar se os sistemas envolvidos estão operacionais. 2) Colocação de um ou mais vigilantes para identificar princípios de incêndio na área afetada. testes e manutenção de sistemas de chuveiros automáticos podem resultar na desativação da proteção contra incêndios. A etiqueta deve ser fixada em cada registro de recalque do Corpo de Bombeiros e em cada válvula de controle do sistema. foi desativado.2 Inspeções. b) Notificação dos supervisores de área e brigada de combate a incêndio que o sistema foi reativado. . f) Obtenção de todos os materiais e ferramentas necessários para realização do serviço da forma mais rápida possível. Antes de ser dada a autorização. C-1-6 Para evitar alarmes falsos.5 Quando o sistema for novamente ativado. C-1. 4) Eliminar fontes potenciais de ignição e limitar a quantidade de combustível no local. b) Inspeção e determinação dos riscos nas áreas ou edifícios envolvidos. e a cada 10 anos depois Após 50 anos. g) Em caso de desativação por mais de 4 horas. ou parte dele. o responsável pela rede deve verificar se foram tomadas as seguintes providências: a) Definição da extensão e tempo de duração da desativação. C-1-7 Um relatório deve ser emitido a cada inspeção. 3) Estabelecimento de um abastecimento de água temporário. com o ART correspondente. ou parte dele. e assinado por responsável técnico. Devem ser tomadas medidas adequadas durante as desativações para garantir que os maiores riscos sejam minimizados e o tempo de duração da desativação seja limitado. ou conforme necessário C-2 Desativações da proteção C-1. testes e manutenção em sistemas de chuveiros automáticos ITENS Válvulas de controle (com lacre) Válvulas de controle (com cadeado ou ligadas ao sistema de alarme) Alarmes Manômetros Conexão de inspeção (dreno de fim de linha) Placa de dados Tubulação e conexões Suportes Chuveiros Chuveiros sobressalentes Registro de recalque Alarmes Dreno principal Manômetros Chaves de fluxo Chuveiros – temperatura extra-alta Chuveiros – resposta rápida Chuveiros Lavagem das redes Válvulas Investigação de obstruções ATIVIDADE FREQÜÊNCIA Semanal Mensal Inspeção Teste Manutenção Trimestral Mensal Mensal Trimestral Anual Anual Anual Anual Mensalmente Trimentral/Semestral Anual 5 anos Trimestral 5 anos Após 20 anos. C-1. c) Remoção e arquivamento da etiqueta de desativação de sistemas de chuveiros. C-1.Resumo de inspeções. o local que recebe a sinalização do alarme deve ser sempre notificado antes do início dos testes e após sua conclusão. e a cada 10 anos depois 5 anos Anualmente. ou conforme necessário A cada 5 anos. e) Preenchimento e uso da etiqueta de desativação.3 Deve-se usar uma Etiqueta de Desativação do Sistema para indicar que o sistema. Qualquer chuveiro deve ser substituído se estiver pintado. c) Acessíveis.3. . e) Identificadas.1.7.1 As tubulações e conexões devem ser inspecionadas anualmente.1 Deve ser inspecionada trimestralmente.1.7.1 Devem ser substituídos a cada 5 anos ou testados a cada 5 anos por comparação com manômetros calibrados.4 Manômetros C-2.1. Os que não demonstrarem precisão com uma margem de 3% do fundo de escala. C-3 Testes C-3-1 Chuveiros automáticos C-3.2. tinta e danos físicos. operado ou em posição imprópria.4.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve ser inspecionado anualmente quanto à quantidade e tipos de chuveiros corretos. ou em parede lateral). corrosão e desalinhamento.2 Manômetros C-3.6.1 Os suportes de tubulações devem ser inspecionados anualmente. Se um chuveiro da amostra não atender aos requisitos de teste. C-2.6 Placa de identificação hidráulica C-2. pendentes. todos os chuveiros representados por aquela amostra devem ser substituídos. Devem estar em boas condições e livres de danos.2 Uma amostra representativa de chuveiros é formada por um mínimo de quatro peças.2 Tubulações e conexões C-2.2. e devem estar instalados de acordo com a posição adequada (para cima. C-2.5 Dispositivos de alarme C-2.1. materiais estranhos. devem ser inspecionados semanalmente para assegurar que as pressões normais do ar e da água estejam sendo mantidas. para verificar se está legível e adequadamente fixada à coluna principal de alimentação (riser).7 Válvulas C-2. Se a supervisão da pressão do ar estiver conectada a um local com presença constante de pessoas.1 Os chuveiros automáticos em serviço há mais de 50 anos devem ser substituídos. d) Sem vazamentos aparentes.2 Obstruções à descarga de água devem ser corrigidas imediatamente. C-2. C-2.1 Devem ser inspecionados trimestralmente para verificar se não estão danificados. Os que estiverem danificados ou soltos devem ser substituídos ou reapertados. C-3.1. C-2. b) Adequadamente lacradas. ou deve ser eletricamente supervisionada. danificado. ou 1% do número de chuveiros do sistema. trancadas com cadeado ou supervisionadas. Não devem estar danificados ou soltos.4. C-2.NBR 10897:2004 89 C-2 Inspeções C-2-1 Chuveiros automáticos C-2. escolhendo-se o maior dos dois. se existir. os testes devem ser repetidos a cada 10 anos. C-2. C.2 Manômetros em sistemas de pré-ação e de dilúvio. C-2. C-3. os manômetros podem ser inspecionados mensalmente.1 Os chuveiros automáticos devem estar livres de corrosão. vazamentos. A tubulação dos chuveiros automáticos não deve estar sujeita a sobrecargas externas causadas por materiais apoiados ou pendurados nos tubos.2 As inspeções de válvula devem verificar se as mesmas estão nas seguintes condições: a) Em sua posição normal no sistema (aberta ou fechada). Caso aprovados. corroído. Chuveiros automáticos com elementos de resposta rápida que estejam em serviço há 20 anos devem ser testados. para assegurar que estejam em boas condições e que a pressão do abastecimento de água esteja sendo mantida.5.1 Os manômetros em sistemas de tubo molhado devem ser inspecionados mensalmente. e retestados posteriormente a cada 10 anos.2. devem ser novamente calibrados ou substituídos.3 Suportes C-2. ou uma amostragem representativa de uma ou mais áreas deve ser submetida a um laboratório de testes.1 Cada válvula normalmente aberta deve ser mantida por meio de lacres ou por cadeado. C-2. C. exceto quando feito pelo fabricante. indicando que a haste não se separou da válvula.3. C-4. Válvulas com colunas indicadoras devem ser abertas até que seja sentida a soltura ou torção da haste.90 NBR 10897:2004 C-3-3 Alarmes C-3. limite de temperatura.1 Para garantir que a tubulação permaneça livre de quaisquer corpos estranhos que possam causar obstrução.3. tinta ou revestimentos. C-4. Em válvulas com colunas indicadoras e válvulas gaveta de haste ascendente deve-se voltar um quarto de giro da posição totalmente aberta para evitar emperramento. C-4.5 Chuveiros automáticos não devem ser alterados de nenhuma maneira. devem ser testados trimestralmente.3.1 A substituição dos chuveiros deve ser feita com peças que tenham as mesmas características de desempenho e construção. Este teste deve ser repetido toda vez que a válvula for fechada por qualquer motivo.3.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes (nunca menos de 6) deve ser proporcionalmente representativo dos tipos e temperaturas dos chuveiros utilizados. C-4 Manutenção C-4.1. C. deve-se conduzir uma investigação na tubulação geral e subgeral sempre que forem identificados indícios de que a tubulação esteja bloqueada. C-3. Os sacos devem ser substituídos sempre que houver depósitos ou resíduos acumulados.1. . ou receber qualquer tipo de ornamentação. C-4. O armário de sobressalentes deve estar em local que não exponha os chuveiros a umidade. O trabalho deve ser realizado por pessoal qualificado.2 Caso a investigação de obstrução indique a presença de materiais em quantidade suficiente para obstruir os sistemas de chuveiros.3.076 mm ou com sacos de papel pequenos.3 Investigação e prevenção de obstruções C-4. Um sinal distinto deve indicar mudança da posição normal da válvula. A válvula deve então ser completamente fechada e aberta novamente para testar sua operação e distribuir o lubrificante.1.1 Dispositivos de alarme de vazão de água.2 Os chuveiros especiais e de resposta rápida devem ser substituídos somente por peças de mesma fabricação. C-4.4. corrosão ou temperaturas superiores a 38o C.4.2. As bombas de incêndio não devem ser desligadas durante os testes.1. O sinal não deve ser resetado em nenhuma posição da válvula exceto na posição normal. modelo.3 Os testes em alarmes de vazão de água em sistemas de pré-ação ou dilúvio devem ser feitos pela conexão de “bypass”.1.3.4 Válvulas C. diâmetro do orifício. C-4. C-4.2 Os testes em alarmes de vazão de água de sistemas de tubo molhado devem ser feitos abrindo-se a conexão de testes (dreno de fim de linha). tanto durante as duas primeiras voltas de um volante ou quando a haste da válvula foi movimentada um quinto da distância de sua posição normal.4 Chuveiros automáticos em cabinas de pintura por spray podem ser protegidas dos resíduos de tinta com sacos plásticos com espessura máxima de 0. características de resposta térmica e fator K. incluindo gongos de alarme mecânicos.3.3. deve-se realizar a limpeza interna completa da tubulação.1 Chuveiros automáticos C-4. pó.1 Cada válvula de controle deve ser totalmente aberta anualmente e recolocada em sua posição normal.2 Válvulas C-4.1 As hastes de operação de válvulas gaveta de haste ascendente devem ser lubrificadas anualmente.2 Painéis supervisores das válvulas devem ser testados semestralmente. C-3. dispositivos de vazão de água de tipo turbina e pressostatos que fornecem sinais audíveis ou visuais.
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