[pic] CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E COSMETOLOGIA TERAPIA CAPILAR (ESTUDO E REVISÃO) Edição revista e atualizada Profª Rosiléa M. Lopes Machado Mestre em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente – Especialista em Massagem Científica e Naturopatia Clínica – Especialista em Docência do Ensino Superior - Bacharel em Serviço Social – Pós-graduanda em Estética e Saúde - Profª Estética Integral RIO DE JANEIRO 2012 SUMÁRIO INTRODUÇÃO: A PSICOSSOCIOLOGIA CAPILAR 4 TRICOLOGIA 5 ASPECTOS ANATOMO-FISIOLÓGICOS 6 A Pele e os Anexos Cutâneos 6 Fisiologia dos pêlos 7 Estruturas formadoras do complexo piloso 8 9 HISTOLOGIA CAPILAR – ESTRUTURA ANATÔMICA CAPILAR Potencial Hidrogeniônico ( pH) Ciclo biológico capilar 10 11 9 Fatores determinantes no ciclo capilar Composição química capilar 12 Fatores nutricionais do pigmento melânico: 14 Grisalhamento dos cabelos senis – Canície TIPOS DE CABELO 16 16 14 Tipos (étnicos ) raciais de cabelos: Características dos cabelos 16 DISTÚRBIOS DO COURO CABELUDO E DOS CABELOS TRICOSES OU AFECÇÕES DOS PÊLOS TIPOS DE ALOPECIAS: 19 DIAGNÓSTICO 20 ANÁLISE CAPILAR 21 18 17 ELETROTERAPIA APLICADA À ANÁLISE CAPILAR 25 26 VIAS DE PENETRAÇÃO COSMÉTICA X PERMEABILIDADE CUTÂNEA INTRODUÇÃO À COSMETOLOGIA CAPILAR NUTRIÇÃO x HIGIENIZAÇÃO CAPILAR 29 COSMETOLOGIA APLICADA À QUÍMICA CAPILAR Coloração X Descoloração 32 32 32 27 Degradação da dinâmica capilar Componentes e tipos de colorações: 33 DECAPAGEM x DESCOLORAÇÃO 34 35 36 Mecanismo de ação:contra-indicações COSMETOLOGIA APLICADA Á QUÍMICA CAPILAR Ativos utilizados para deformação da haste capilar PROCEDIMENTOS COSMÉTICOS CAPILARES 37 38 ESTUDO DIRIGIDO.......................................................................................................51 513REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 54 MASSOFILAXIA CAPILAR.........................................................................................554 INTRODUÇÃO: A PSICOSSOCIOLOGIA CAPILAR Associada aos conceitos de força, poder e sensualidade, a importância dos cabelos há muito tempo tem o seu merecido reconhecimento na literatura antropológica e psiquiátrica. Os parâmetros de beleza atuais exigem uma preocupação constante fazendo com que a valorização do externo seja um reflexo interior. E os cabelos, por se encontrarem na área de maior destaque no corpo humano, são elementos fundamentais na composição da Imagem Corporal. E esta estilização é psicológica e extremamente relevante pois é fator determinante como moldura do rosto nos estereótipos em voga da Imagem pessoal e os principais elementos sujeitos às transformações visuais sejam elas relacionadas á mudanças na coloração natural como na modificação estrutural. A constante evolução da ciência reflete-se em todas as áreas do conhecimento humano, não só no sentido de minorar cada vez mais os efeitos adversos do tempo, os transtornos inestéticos, como também atuar de modo relevante nas interferências psicossomáticas e sociais. Esta evolução também permitiu o aparecimento de diversas especialidades voltadas para a abordagem estética multidisciplinar aonde a relação com a ciência vai se complexificando, legitimando a preocupação com a estética que sai da marginalidade histórica tornando-se um importante aliado na saúde integral do ser humano. Pois segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a definição de saúde é o bem estar biopsíquico e social do indivíduo. Promover saúde é portanto possibilitar às pessoas que vivam, amem, trabalhem, se relacionem etc...desenvolvendo ao máximo o seu potencial. Desde uma das literaturas mais antigas –um best seller-a Bíblia Sagrada, no Livro de Juízes, Sansão consagra à Deus os seus cabelos, onde residia sua força física; e em todos os tempos da história humana teve grande significado seja no aspecto comportamental, sendo a sua aparência ou ausência, causa de complexos e tristezas. Na Tricologia, área que estuda os cabelos, para que existam alterações psicológicas não é necessária a instalação de uma doença, e em muitas pessoas que têem ou tiveram problemas Dermatologia. 2004). incluindo conhecimentos de Clínica Médica. É de suma importância para a efetivação dos tratamentos capilares e para os processos químicos. Endocrinologia e Psiquiatria. é o campo da Medicina que trata exatamente do estudo do cabelo – seus distúrbios e patologias.cabelos e logos – estudo) . Terapeuta Capilar ou Tricoterapeuta – Habilidades e competências: Como parte integrante da equipe multidisciplinar tem como atribuições e responsabilidades específicas da área de Estética.com os seus cabelos. TRICOLOGIA Tricologia (do grego trichos. pois apesar de não possuir função vital eles tem uma forte influência psicossocial (MACHADO. trabalhando em sinergia visando o esforço conjugado dos profissionais da área. isto de alguma forma deve tê-las afetado. na obtenção de excelência dos resultados devendo orientar os clientes sobre : . evitando a intervenção nos quadros clínicos inflamatórios como: calor. Nestas alterações fisiológicas quando não existirem nenhum tipo de lesão cutânea. Nos casos das alterações patológicas. nem exigirem o uso de princípios ativos medicamentosos que exijam uma formação de Clínica Dermatológica. edema e rubor. bactérias. glande. caspa. Embriológicamente. seborréia e alopecias. pois podem ter sua origem em vários fatores como: desequilíbrio hormonal. o processo de surgimento do folículo piloso acontece pela invaginação das células que vêm da epiderme e entram na derme. devem ser tratadas por médicos dermatologista ou neurologistas. que é uma estrutura complexa e de onde se originam os pêlos.• O estado geral de seus cabelos e do seu couro cabeludo. planta dos pés. possuímos cerca de 5 milhões de folículos pilossebáceos espalhados pelo nosso corpo. será de suma importância que analisemos a anatomia e fisiologia do folículo pilossebáceo. dor. • Os procedimentos estéticos profiláticos para controle: da oleosidade excessiva do couro cabeludo. • As necessidades de hidratação para recuperação de fios e pontas ressecadas. disfunção metabólica. fungos. trabalhando de forma multidisciplinar. menopausa. ASPECTOS ANATOMO-FISIOLÓGICOS A fim de compreendermos a Tricologia. Os cabelos crescem dos . sabendo desta forma discernir os seus limites de atuação. o profissional da área de Estética pode atuar nesses casos onde for suficiente a profilaxia secundária. desequilíbrio nervoso etc. Com exceção das palmas das mãos. debaixo das unhas e nos pequenos lábios vaginais. • As glândulas sudoríparas que controlam a temperatura da pele.folículos. . Os pêlos são estruturas muito resistentes. Os pêlos se desenvolvem nos folículos pilosos e já são determinados durante os primeiros meses da vida intra-uterina e será esta a quantidade que terá durante toda a sua vida. Pêlos Os pêlos são estruturas filiformes. constituídas por células queratinizadas produzidas pelos folículos pilosos. suportando tensões da ordem de 40 a 160g. sensibilidade táctil e auxiliar no controle térmico. alongando-se 20 a 30% quando secos e até 100% quando embebidos em água. pois a partir do quinto ou sexto mês não há mais formação de novos folículos. E uma camada interna – a derme que contém: • Os terminais nervosos. uma proteína fibrosa. A Pele e os Anexos Cutâneos É o maior órgão do corpo. que são invaginados do epitélio superficial e cada um deles tem na sua base uma pequena área de derme conhecida como papila dérmica. responsável pela sua proteção. São ainda flexíveis e elásticos. • Os vasos sanguíneos. Possui uma camada externa – a epiderme – formada por queratina. • As glândulas sebáceas. insolúvel e o principal componente orgânico natural dos pêlos e unhas – e também pela melanina que é responsável pela pigmentação cutânea. mas é aonde o profissional cabeleireiro irá desenvolver o seu trabalho. radiações solares e traumatismos e fazem parte do aparelho sensorial cutâneo. conduto auditivo e nos. olhos e no couro cabeludo. triconodose. pela saúde e vitalidade capilar. • Zona de queratinização: é a área responsável pelo crescimento do cabelo próximo ao bulbo onde as células ao atingirem esta área perdem água formando assim a queratina e quando este processo se completa forma-se a haste capilar que é composta por células mortas. pois compreende uma área dita morta. psicológicas (tricotilomania. pediculose etc. além de patologias capilares (tricoptilose. protege das variações térmicas.). FISIOLOGIA CAPILAR O cabelo além de sua importância estética e de ter uma participação na sensibilidade táctil e um papel primordial na atração sexual. É também a área que ao ser analisada revelará hábitos alimentares. tem papel funcional protegendo áreas orificiais. • Zona de diferenciação celular: é a área responsável pela renovação da haste. Tipos de Pêlos . narinas. Possuímos três regiões fisiológicas importantes para a área da estética capilar: • Zona do cabelo permanente: nesta região não há um processo fisiológico natural. entre outros.• Os músculos eretores do pêlo que pressionam as glândulas sebáceas à secretarem mais substâncias para proteção da pele. e que se for atingida por alguma patologia que possa prejudicar o fornecimento de elementos nutritivos pela circulação sanguínea para a papila dérmica leva-se à sua atrofia e impede-se a formação de uma nova haste capilar. de vida cotidiana. tricotilofagia) e existência de processos químicos. higiênicos. uma pequena estrutura conjuntiva. o músculo eretor do pêlo. o ducto excretor de uma glândula apócrina que desemboca no folículo. . planta dos pés.Os tipos de pêlos são: • Pêlo fetal ou lanugo: cobre todo o corpo do feto. a raiz. onde se introduz a papila. acima da glândula sebácea. • Pêlo velos: pequenos. 3. o bulbo piloso que contém a matriz do pêlo. istmo: entre a abertura da glândula sebácea no folículo e o ponto de inserção do músculo eretor do pêlo. em certas regiões corpóreas. condutos auditivos e narinas. inferiormente. com capacidade de crescimento. macios e recobrem todo o corpo com exceção das palmas das mãos. e uma porção intradérmica. O folículo piloso compreende as seguintes porções: 1. e 4. segmento inferior: porção restante. pilosidade fina e clara. encontra-se uma expansão. glande e pequenos lábios vaginais. Anexam-se ao folículo piloso: a glândula sebácea. cílios. e. pilosidade pubiana e axilar. infundíbulo: situado entre o óstio e o ponto de inserção da glândula sebácea. superiormente. ESTRUTURAS FORMADORAS DO COMPLEXO PILOSO Os pêlos compõem-se de uma parte livre. 2. localizados nas sobrancelhas. finos. • Pêlo terminal:pêlo espesso e pigmentado. debaixo das unhas. haste. acrotríquio: porção intra-epidérmica do folículo. compreende os cabelos. situada abaixo do músculo eretor. ricamente vascularizada e inervada. Nesta porção mais inferior do folículo piloso. barba. • Pêlo cerdoso: mais ou menos ásperos. Une-se fortemente com a cutícula da bainha radicular interna. e • Cutícula da bainha radicular interna: formada por uma única camada de células achatadas. composta de células justapostas. histologicamente.é uma camada intermediária. • Camada de Huxley: formada por duas camadas de células que apresentam grânulos de queratoialina. resultando firme adesão do pêlo. A maior parte da atividade epiderme resultam em uma única linhagem de células.Ausência de melanina. • Medula: Situa-se na parte central da haste capilar por onde sobem os pigmentos naturais e os lipídeos secretados pelas glândulas sebáceas. a primeira a queratinizar-se e a proteção das partes mais centrais. A haste capilar é um anexo cutâneo como as unhas e as glândulas sebáceas e sudoríparas. resistência e fixação dos pigmentos que dão cor aos cabelos e onde o profissional irá introduzir uma pigmentação artificial.É a matriz produtora do pigmento. . fazendo uma barreira protetora para a penetração de agentes químicos e responsável pela proteção. as três camadas componentes da bainha radicular interna e as três camadas do pêlo propriamente ditas. visível pela microscopia eletrônica. [pic] HISTOLOGIA CAPILAR – ESTRUTURA ANATÔMICA CAPILAR A haste capilar é constituída. neste mesmo nível. São elas: • Bainha radicular interna. após sua queratinização completa desintegram-se ao alcançar o istmo e. Estas camadas. e • Cutícula: situa-se na periferia do córtex piloso.De permeio às células matrizes. encontram-se melanócitos ativos. ligadas à cutícula do pêlo indo até o nível do ducto sebáceo. A partir daí o pêlo emerge para a superfície. por: • Córtex: é composto de queratinócitos fortemente compactados. a bainha radicular externa inicia sua queratinização. • Camada de Henle: é a porção mais externa. as células da matriz do pêlo são capazes de produzir seis diferentes linhagens. responsável pela elasticidade. brilho e porosidade capilar. [pic][pic] POTENCIAL HIDROGENIÔNICO( pH) O pH: é um padrão de medida que nos indica se o meio é Ácido. Onde: • pH ácido: contém maior íons de Hidrogênio. É a relação que eu tenho entre o hidrogênio e determina a concentração de íons de hidrogênio numa solução. • pH Básico ou alcalino: contém menor quantidade de íons de Hidrogênio. Observe-se que para a aplicação de qualquer processo químico. a queratina. não se pode esquecer dos elementos constituintes da haste. Hidrogênio. . Cobre). água e os elementos químicos (Enxofre. os pigmentos melânicos. Nitrogênio. Carbono. lipídeos. Oxigênio. Neutro ou Básico (Alcalino).Os seus principais componentes são as proteínas (65 à95%). como também deve-se respeitar o pH da haste. o que faz com que as cutículas fiquem planas e alinhadas é em torno de 4 (condicionadores). O pH natural para a queratina do cabelo. pois as cutículas se abrem. Ø--------------------------------------------------7-------------------------------------.--------------14 ACIDO NEUTRO BÁSICO A metade desta tabela equivale ao 7(sete).Quando ocorre este processo dizemos que aumentou a porosidade do cabelo. O córtex fica mais exposto( menos protegido pelas cutículas) e dessa forma são efetuados os alisamentos.Para se conhecer o pH utilizamos uma escala que varia de Ø à 14. O pH capilar e do couro cabeludo gira em torno de 4.5 à 5. é primordial ter em conta as variações o pH cutâneo. pois pode ser fundamental para a boa tolerância dos produtos cosmetológicos.2) assim como produtos com pH muito alcalino(acima de 10) ocorre um inchamento do cabelo. permanentes e colorações. E quanto à porosidade capilar podemos encontrar: . Quando utilizamos produtos de pH muito ácido(1. pois cada parte do corpo tem seu pH ideal. Tanto para a Cosmetologia como para a Dermatologia. e isto não quer dizer que seja melhor ou pior. tido como pH Neutro. CICLO BIOLÓGICO CAPILAR Compreende as fases de crescimento da haste capilar. e • Cabelos impermeáveis: cutículas fechadas – absorção dificultada.• Cabelos porosos: cutículas abertas – absorção maior. Catágena: é uma fase de transição. 2. pois a papila dérmica diminui sua atividade.e cerca de 1 à 5% dos cabelos estão nesta fase. onde ocorre o crescimento que é de cerca de 1 cm por mês . • Cabelos normais: cutículas semi-abertas – absorção seletiva. onde há três fases distintas que podemos observar: 1. Anágena: caracterizada por intensa atividade mitótica. e . nesta fase o cabelo pára de crescer. O folículo sofre involução e a haste interna começa a deslocar no sentido da epiderme.Esta fase dura de 3 a 6 anos e 85 à 90% dos cabelos estão nesta fase.sendo mais longa no sexo feminino (hormonal).Esta fase dura cerca de 3 à 4 semanas. 4 meses. evolui com queda temporária.3. • Couro cabeludo. Dura 3 a 4 meses e 10% estão nesta fase. pois muitos fios entram na fase telógena. Os pêlos das sobrancelhas crescem durante um ou dois meses e. A vida média de um cabelo varia conforme sua localização: • Axilas. Os pêlos terminais do corpo crescem 1 cm ou mais de comprimento e são trocados duas vezes por ano. a seguir. Após o parto. os cabelos voltam ao número normal uma vez restabelecidas as funções hormonais. Durante a gravidez cresce normalmente. Passado o puerpério. [pic] Fases de crescimento As fases ocorrem simultaneamente. seus folículos repousam no período de 3 a 4 meses. Tricograma normal do couro cabeludo . em média 4 anos. Telógena: Nesta fase há uma desvinculação completa entre a papila dérmica e o pêlo em eliminação não oferece resistência. Cresce rapidamente dos 16 aos 45anos. Distribuídos nas várias fases. hormônios adrenocorticotróficos: que controlam as glândulas supra-renais). exposição solar. ou seja. traumas mecânicos. • 14% na fase telógena.). poluição. • Presença de doenças sistêmicas ou locais (alopecias. queda fisiológica normal. agentes químicos e escovação entre outros. • Fatores externos como calor excessivo local. • Equilíbrio hormonal (pode ser controlado pelos hormônios produzidos pela glândula hipófise: hormônios tireotróficos: condicionam a atividade de glândulas endócrinas. Os hormônios são lançados no sangue e vão estimular o metabolismo orgânico. Destes. de 10% à 20% encontram-se na fase telógena.dermatite seborréica etc. Fatores determinantes no ciclo capilar Para que o ciclo capilar se desenvolva dentro da sua normalidade é importante a dependência de alguns fatores internos como: • Irrigação sanguínea do folículo piloso. puberdade e adolescência. inclusive de tipo e textura do cabelo e pela transição de fases da vida como: infância. . São responsáveis pelas modificações. são encontrados: • 85% na fase anágena. • Uso de medicamentos. o que corresponderia à uma queda fisiológica normal.Se a fase de repouso dura 4 meses ao dividirmos os 10 mil folículos por mês. Levando-se em conta que o couro cabeludo possui aproximadamente de 100 a 150 mil folículos no couro cabeludo. frio. • 1% na fase catágena. vento. água do mar.500 fios que divididos por dia darão uma queda de 80 à 100 fios diários. teremos 2. • Fatores emocionais e psíquicos. • Cisteína (nutriente que combate o envelhecimento precoce cutâneo proporcionando resistência e solidez ao cabelo). • Vitaminas. Todas estas funções requerem algum tipo de proteína específica que é feita de unidades chamadas aminoácidos. assim como a deficiência de Ferro. Os mais importantes são: • Cistina (forma estável de um aminoácido que contém enxofre). A deficiência de Cobre provoca alterações na coloração do cabelo. Aminoácidos: são unidades que formam as proteínas e atuam reparando as estruturas danificadas dos cabelos e servem como nutrientes para a formação do fio. e • Arginina. a ausência de alguns minerais pode causar alterações no desenvolvimento capilar. carência de vitamina do complexo B. • Metionina (dá condicionamento ao fio). de vitamina C. leva à fragilidade e escassez dos fios e de vitamina D. 1) Queratina: . Citronina e Filagrina (ligam as fibras de queratina). leva à falta de proteção do bulbo piloso. deficiência de Zinco provoca fragilidade capilar e queda. tudo em nosso corpo depende de proteínas. Composição química capilar Proteínas: Estão envolvidas em aproximadamente todas as funções do corpo. e • Minerais.• Proteínas. Uma nutrição desequilibrada compromete todo o sistema pilífero. levam à queda do cabelo. já que os cabelos necessitam de muita proteína. .Nitrogênio (N) – 20% . A vitalidade e aparência dos cabelos dependem da integridade. alisantes. interligados por Pontes de Hidrogênio. ductos sudoríparos. A queratina dura é sólida e não descama.Carbono (C) – 50% . Salinas e Dissulfeto. • Queratina dura (alfa): contém mais cistina e ponte dissulfeto (enxofre). É composta por uma cadeia de 18 aminoácidos. Desmembramento químico da queratina .É uma proteína fibrosa. poluentes.Enxofre (S) – 5% .Hidrogênio (H) + Oxigênio (O) = Água – 25% O enxofre desempenha funções importantes: . A utilização de produtos que contém queratina auxiliam na restauração das regiões onde houve rompimento da cadeia (causada por agentes agressores como tensoativos. incluindo a epiderme. folículos pilosos etc. colorantes). sendo o principal componente orgânico natural do cabelo. teor de umidade e distribuição de cargas elétricas alocadas ao longo das fibras queratinizadas. Há duas formas diferentes de queratina nos folículos pilosos: • Queratina mole (beta): que cobre a pele como um todo e a medula dos pêlos. e que faz parte de uma classe de proteínas estruturais chamadas de filamentos intermediários que formam os componentes estruturais das células de muitos tecidos. insolúvel.Somente existe no córtex e cutícula dos pêlos e nas placas ungueais das unhas dos dedos das mãos e dos pés. ondulado etc. Cadeias queratínicas São ligações dos elementos químicos da queratina chamadas ligações endotríquicas. estabelecendo a resistência. • pontes cistínicas: são ligações primárias compostas de blocos de proteína capilar que é a cistina do aminoácido. e que formam unidades chamadas pontes. 2) Pigmento melânico: . alisamento e ondulação permanente são processos físico-químicos. mudando assim a estrutura molecular do cabelo. como aminoácido que se forma no cabelo. São elas que determinam a forma do cabelo (liso. anti-séptica e desintoxicante. Também na decorrência desses processos é que as pontes de dissulfeto (enxofre) sofrem a transformação de cistina para cisteína. mudando o estilo do cabelo.) Alguns processos químicos têm por objetivo romper as pontes cistínicas originais. fazendo uma outra estilização. Em cada ponte existem 2 átomos de enxofre que dão ao cabelo estrutura e solidez e resistência aos processos químicos. Essas pontes são fortes e só podem ser abertas por meios químicos. cuja técnica baseia-se na alcalinização prévia da queratina. reagem com a umidade e podem ser abertas com água. São eletrostáticas. existentes no interior do cabelo. • Tem ação antiinfecciosa contra fungos e bactérias. • pontes salinas: são ligações secundárias compostas de hidrogênio e sais. Os processos de relaxamento. transformando a molécula de queratina alfa em queratina beta.• É fator de crescimento e amadurecimento. pela ação do líquido redutor (líquido de permanente). A Melanina provém da oxidação da tirosina. Pigmentação da haste capilar A coloração da haste capilar é determinada geneticamente. absorvendo a radiação solar transformando-a em calor. dos olhos e dos cabelos.Tem por base um corpo fisiológico.Quer dizer que às vezes temos a capacidade de transmitir um tipo de informação para nossos filhos que não necessariamente temos expressa. Ela determina a cor da pele. A melanina é incorporada ao córtex. Atua como filtro. que se chama melanina. É uma proteína composta de carbono (C) – 57%. • Vitaminas componentes do complexo B (ácido pantotênico. O ácido pantotênico é o principal vitamínico . Fatores nutricionais do pigmento melânico: O processo de melanogênese sofre influência do estado nutricional. levando-se em consideração a homozigose e heterozigoze. nitrogênio (N) – 9%.A aparência da haste é chamada de Fenótipo. situada no bulbo piloso. e a sua deficiência provoca a perda da coloração. esta característica é chamada de genótipo e não pode ser mudada por nenhum tipo de tratamento estético ou médico. nem sempre o Genótipo é expresso em fenótipo. É um pigmento fotoprotetor que participa ativamente do mecanismo de absorção e reflexão da luz solar. produzida pelas células melanogênicas e sintetizada pelos melanócitos. • Aminoácidos são necessários para a formação da tirosina e da tirosinase. hidrogênio (H) –4% e oxigênio (O) – 30%. produzindo a cor. paraminobenzóico e biotina) quando deficientes levam à calvície. • O ferro (Fe) provoca o clareamento do cabelo preto para castanho. Com isso podemos observar que: • Metais o cobre (Cu) é fundamental para a atividade das enzimas que participam da formação da melanina. • Feomelanina: dá os tons do amarelo. e algumas teorias tentam explicar este fenômeno da CANÍCIE.antiacromotríquico.glândula tireóide: a tiroxina aumenta a oxidação da tirosina. são pigmentos granulosos. somente três cores distintas podem ser vistas ao microscópio: preto – castanho – amarelo e são controlados geneticamente como já vimos anteriormente. como se segue: • Os cabelos brancos derivam da perturbação metabólica no nível da raiz. -glândula supra-renais: entre os mais de 50 hormônios produzidos. A diferença da cor é produzida por três tipos de pigmentos: • Eumelanina: dá os tons do preto ao marrom. encontramos alguns que são importantes no processo de melanogênese. ou seja. As deficiências das vitaminas A e C. levam a um aumento de pigmentação. Grisalhamento dos cabelos senis – Canície O pigmento melânico determina as diversas tonalidades dos cabelos. geram um grisalhamento nos cabelos. Embora os cabelos tenham muitas cores diferentes. Na medida em que as pessoas envelhecem. • Oximelanina ou Tricosiderina: dá os tons vermelhos. a ausência de pigmentos. no bulbo piloso. é um processo de redução progressiva na função dos melanócitos . de continuar formando grânulos de pigmento. ocasionando uma falha dos melanócitos na matriz germinativa. isto é. e são pigmentos difusos. . e • fatores endócrinos influenciam na formação da melanina: . . gônadas: produzem aumento de pigmentos.onde há a APOPTOSE = morte dos melanócitos.glândula hipófise: o MSH (hormônio melanóforo) age diretamente sobre o melanócito. . • Existem fatores que aceleram o processo de envelhecimento. • Associa-se com uma paralisação da atividade da tirosinase no bulbo piloso. a predisposição genética. ferro) e provocar fragilidade e queda capilar (Zinco) entre outros como Enxofre. 3) Lipídeos: contém lipídeos internos e externos. 5) Minerais: são oligoelementos cuja quantidade é muito baixa. provocando o envelhecimento cutâneo e o grisalhamento dos cabelos. o stress. e que são capazes de provocar danos celulares. a vida sedentária. Todo processo químico pressupõe uma lavagem prévia. Os externos são formados pela secreção sebácea e os internos fazem parte da estrutura capilar. Portanto. o desequilíbrio emocional.• Os cabelos brancos surgem da formação de pequenas bolhas de ar no córtex e na medula da haste pilosa. pois a água adicionada à haste rompe as ligações de Hidrogênio e Salinas momentaneamente. não poderá haver pigmentação no cabelo. entretanto. elas se tornam menos eficazes com a idade. • A adrenalina é altamente oxidante e igualmente provoca o grisalhamento dos cabelos ou canície. • Os cabelos brancos surgem a partir da ação dos radicais livres. Carbono. uma vez que os radicais livres formam na pele e cabelos o melano-dialdeído. 4) Água: é um componente fundamental do cabelo e seu conteúdo aumenta de acordo com a umidade relativa do ar. Hidrogênio e Oxigênio. como por exemplo. uma dieta desequilibrada. que são moléculas instáveis de oxigênio produzidas pelo próprio organismo. mas são de suma importância. a exposição solar e a poluição. Esses fatores contribuem para o aumento da produção de radicais livres pelo organismo. a poluição ambiental. uma vez que a melanina que dá cor ao cabelo provém da oxidação da tirosina. • O organismo possui defesas biológicas naturais capazes de combater a degradação promovida pelos radicais livres.O cabelo molhado torna-se menos resistente e rompe-se com mais facilidade. não havendo oxidação da tirosina. pois sua carência pode causar alterações de coloração (cobre. substância altamente tóxica que degrada as células. (80%). os cabelos podem ser: • Normais: tem aparência saudável. • Secos: tem aparência volumosa. com haste ressecada. com pouco volume. e • Mistos: é atualmente o tipo mais comum. em geral os fios são secos e a raiz oleosa pelo uso de produtos inadequados. e brilhante decorrente do excesso de oleosidade que geralmente é acompanhada por queda (10%). de toque áspero e desagradável. atividades diárias.Características dos cabelos Segundo o teor lipídico. podendo ser seco natural ou por excesso químico. • Oleosos: tem aparência pesada. Não apresentam disfunções dos cabelos oleosos ou secos. excesso de químicas. (8%). são cabelos brilhantes com viço. intempéries. TIPOS DE CABELO Tipos (étnicos) raciais de cabelos: . devido as mudanças no visual. equilíbrio e volume ideal. encontramos em crianças (2% da população). São mais sensíveis. pouco resistentes e rompem com facilidade. [pic][pic] • Negróide – crespo (ulótrico/afro)= é o cabelo característico de quase todas as raças negras. são cilíndricos. mais frágeis. esquimós. Têm estrutura grossa e são resistentes. a não ser através de técnicas e processos químicos. podemos encontrar pessoas claras com hastes de curvatura acentuada ou pessoas de pele negra e hastes capilares não necessariamente negróides. asiáticos. Exigem cuidados especiais e produtos específicos de tratamento. É neste grupo que estão os cabelos dos brasileiros. índios americanos. O corte transversal é oval. [pic][pic] • Caucasóide – ondulado (sinótrico)= vários grupos étnicos. Seu corte transversal é elíptico ou helicoidal. onde 48% de raça negra. Há uma predominância de 65% da população. [pic][pic] Obs. branco ou negro. e não mudam aleatoriamente. Geralmente são ressecados e não suportam química muito forte.: É importante lembrar. É preciso atenção redobrada para lidar com eles. porém rebeldes aos trabalhos de coloração e descoloração. que estas designações : mongólicos. Quanto à forma temos três tipos principais de curvatura: • Mongólico – liso (lisótrico)= orientais. a textura e a cor dos cabelos são características genéticas. caucasóides e negróides. principalmente na raça européia.Importante destacar que a curvatura. Ao corte transversal. São resistentes e bons para trabalhos capilares. já que o Brasil é uma nação miscigenada. pois no Brasil devido à miscigenação destas raças.A haste capilar pode possuir várias formas segundo o código genético de cada indivíduo. . não significam necessariamente que o indivíduo deva ser oriental. 2) Dermatite Seborreica: São escamas gordurosas e eritematosas do couro cabeludo. com escamas eritematosas. O cabelo volta ao normal com o tratamento. e . virilhas também são afetadas. Favosa: promove alopécia definitiva. 36% têm a predisposição genética. Tipos de tinhas do couro cabeludo: 1) T. couro cabeludo. orelhas e face. margens nítidas podendo ser localizada ou generalizada. Áreas arredondadas de alopécia podem acontecer no couro cabeludo principalmente em crianças.DISTÚRBIOS DO COURO CABELUDO E DOS CABELOS Doenças papulo-escamosas que afetam o couro cabeludo e os pêlos: 1) Psoríase: Ocorre devido à maior velocidade do ciclo evolutivo dos ceratinócitos. Tonsuram: lesões de foliculite com túneis intercomunicando abcessos. Pode afetar unhas. São placas e pápulas vermelhas com escamas brancoprateadas. também relacionada ao emocional. às vezes apresenta prurido. geralmente são anulares. 3) Dermatofitoses: Na pele. Doença autoimune. Há prurido e pode apresentar sangramento na remoção das crostas. as unhas apresentam-se distróficas e espessadas. mãos e pés. Também pode ter o Estafilococos como agentes. 3) T. Tricofítica: pequenas áreas de pêlos tonsurados. 2) T. Lesões pruriginosas: 1) Pediculose da cabeça: Causada pelo Pediculus Humanus (piolho) que parasita o cabelo e o couro cabeludo. Existem pápulas e escoriações no couro cabeludo. provocando prurido. com intensa supuração e cura espontânea. dieta inadequada. que é uma dermatofitose que acomete somente os fios. e 2) Vitiligo: áreas redondas ou ovais. . sangram ao se soltar. As lêndeas devem ser diferenciadas da Piedra branca. distúrbios emocionais e glandulares e falta de asseio. 3) Ptiríase capitis esteatóide:Formam-se escamas que se unem ao sebo ficando grudadas no couro cabeludo. despigmentadas que podem afetar qualquer área do corpo.4) Quérion: dermatofitose inflamatória aguda. E por estarem aderidas. Às vezes faz alopécia cicatricial. Ainda podemos encontrar a pediculose corporal e a pubiana. Devido à coceira. com prurido e pequenas escamas brancas dispersas pelo couro cabeludo. É a fase inicial da dermatite seborréica. É uma alteração congênita. 2) Ptiriase capitis simplex: É a “caspa seca”. podendo ainda originar mais sebo. Também afeta os olhos. falta de estímulo nervoso. Caracteriza a dermatite seborréica onde há a hiperproliferação epidérmica com eventual participação do Pytirosporum ovale. Distúrbios da pigmentação: 1) Albinismo: a pele e os cabelos são hipo ou despigmentados. Pode resultar de uma circulação deficiente. provoca escoriações levando à infecção estafilocócica. As lêndeas são encontradas principalmente nas áreas retroauriculares e occipitais. o chamado “homem lobo”. Tricoses com aumento do número de pêlos ou hipertricose: É o aumento do número de cabelos. e 2) Hirsutismo ou hipertricose adquirida: É o crescimento excessivo de pêlos terminais que tornam-se ásperos e pretos nas áreas andrógeno –dependentes. às vezes. Tricoses com diminuição do número de cabelos ou alopecias: . 1. Pode indicar neoplasias. que pode ser: 1) congênito: alteração que pode atingir o tegumento de forma difusa. reações medicamentosas ou variações funcionais subjacentes. Podem ser divididas em: 1) Primárias – quando se originam no próprio cabelo ou pêlo. e 2) Secundárias – quando a afecção inicial é de outra estrutura da pele. como vasos ou glândulas sebáceas ou de órgãos internos. de diagnóstico e terapêutica complexos.com pelos tipo lanugem .TRICOSES OU AFECÇÕES DOS PÊLOS Distúrbios do crescimento dos cabelos: As alterações que atingem os anexos cutâneos são numerosas e. endocrinopatias. os cabelos são pequenos. e sim o . alopecia androgênica e alopecia seborréica. finos e em flâmula na área central de início do processo. ou seja. o nº de telógenos pode chegar à 100%. No início do quadro as alterações são qualitativas. eventualmente com apenas uma retração em toda a região frontal ou apenas no vértex. alopecia difusa feminina. a fase anágena continua normal. 2) adquiridas: ocorrem em porcentagem bastante superior e são comumente divididas em alopecias cicatriciais e não cicatriciais. Padrões básicos: a) androgênica clássica ou hipocrática: inicia-se pelas regiões fronto-laterais e vértex do couro cabeludo. alopecia padrão masculino. b) alopecia androgenética difusa: se manifesta difusamente no alto do couro cabeludo. Na maioria dos casos evolui ora lentamente. Não existe diminuição no tamanho final dos cabelos. calvície comum. Os cabelos estão normais ou discretamente afinados. sem haver telogeinização. Nesta forma existe uma telogeinização interna. Acomete principalmente os homens. calvície clássica. alopecia androgênica padrão feminino.As alopecias mostram redução ou ausência de cabelos e podem ser: 1) congênitas: não são muito freqüentes e já visualizadas ao nascimento. ou de forma acelerada levando á uma perda importante decabelos no alto do couro cabeludo. e em casos avançados observamos alterações quantitativas. podendo ser parciais ou raramente difusas. alopecia difusa crômica. vértex ou regiões fronto-laterais. TIPOS DE ALOPECIAS: 1 Alopecia androgênica : Sinonímia = alopecia androgênica na mulher. podendo curar espontaneamente. Existe uma perda quantitativa dos cabelos. geralmente são não cicatriciais.aparecimento de cabelos distróficos. Encontramos cabelos em ponto de exclamação na margem de expansão. Pode afetar qualquer superfície pilosa.inclusive da tireóide. Acometem os homens em 38. Acomete mais os homens e em menor proporção nas mulheres. Os cabelos se desprendem e apresentam bulbos não pigmentados. . • alopecia total: perda total dos cabelos no couro cabeludo. 3 Tricotilomania: Apresenta placas irregulares de alopecia de formas bizarras. e geralmente ocorre cerca de 3 meses após um trauma constitucional. discreta distrofia.A evolução pode seguir diferentes rumos: regressão após longa evolução. Essa perda é temporária. o que determina de imediato alterações quantitativas e qualitativas.Geralmente reflete uma reação à estresse intenso e/ou distúrbio psicológico subjacente. e • alopecia universal: perda total dos pêlos corporais. 2 Alopecia areata: São áreas circulares de alopecia não inflamatória e não cicatricial. podendo recidivas. c) alopécia androgenética mista: ocorre pequeno número de telogeinização.5% dos casos estudados. Eflúvio telógeno: É uma queda difusa e não cicatricial. 4. onde os fios apresentam comprimentos diferentes. Muitas vezes se associa á auto-imunes.1% e mulheres em 96. c) o lúpus eritematoso crônico desenvolve placas cicatriciais de alopecia. pode deixar alopecia cicatricial. após anos. e antes de curar. e no hipotireoidismo os cabelos estão secos. d) pseudopelada :é uma alopecia cicatricial em placas redondas ou ovais.5. podendo ser eles: • tração: acometendo principalmente a parte frontal e margens temporais do couro cabeludo. com um leve eritema. com perda das estruturas foliculares normais e ausência de inflamação. com alopecias cicatriciais que podem se tornar esclerosadas. Na forma sistêmica desenvolve áreas difusas com placas não cicatriciais de alopecia ou de rarefação.Há eritema e inflamação na região ao redor do folículo (perifolicular). Alopecias associadas à outras doenças: a) no hipertireoidismo notamos rarefação difusa dos cabelos. eritematosas e com cicatriz hipopigmentada central na posterior resolução. ALOPECIA: é um conjunto de desordens que envolvem o estado de falta de cabelos ou pelos Androgenética [pic] [pic] Difusa [pic] . com margens hiperpigmentadas.Apresenta evolução recalcitrante. e e) alopecia traumática: é cicatricial e geralmente provocada por trauma físico. Ambos são não cicatriciais. • pelo uso do pente quente: principalmente na área da coroa. b) secundárias ás doenças metastásicas: São áreas em placas. ásperos e quebradiços com alopecias em placa ou difusa. casos familiares etc.Tração [pic] Totalis [pic] [pic] Universal [pic] Tricotilomania [pic] [pic] DIAGNÓSTICO É fundamental uma história detalhada sobre como começou a doença. saúde do paciente.Areata [pic][pic] Cicatricial [pic] Traumática . forma de evolução. couro cabeludo e cabelos. . O exame físico deve incluir a pele. estresse físico ou emocional. uso de drogas. e que poucas vezes são causadas por fatores internos. existência de anemias. muito curtos como acontece na alopecia androgênica. 6) A avaliação médica é recomendada em todos os casos. colher cabelos do mesmo local e fazer comparações. 3) Com um pequeno cartão de papel como fundo. podendo ainda recorrer à biópsia com análise histopatológica. Prender esse chumaço na ficha do paciente e em consultas futuras. e se existe alguma alteração na morfologia. que demarca no couro cabeludo uma área em que os cabelos são contados com um dermatoscópio.5 cm de lado.EXAMES COMPLEMENTARES 1) Tricograma: analisa o ciclo biológico dos cabelos.Na maioria das vezes são causados por agentes externos químicos ou mecânicos. doenças autoimunes e muito mais. podemos avaliar pequenos cabelos que estão nascendo ou já estão em seus limites de crescimento. onde o profissional estará solicitando exames laboratoriais para avaliar o perfil hormonal. Podemos analisar os cabelos que caem espontaneamente ou extraídos sob tração. Numa análise capilar o profissional deve levar em conta: . 5) Do mesmo modo os cabelos podem ser tracionados e avaliados com o (microvisor ótico) viewmaster desde o bulbo até as pontas. 2) Para medir a quantidade de cabelos por área usamos um marcador quadrado tipo “punch” com 0. 4) Na 1ª consulta cortar um pequeno chumaço de cabelos junto à região da interseção do plano sagital com a linha que une as duas orelhas. determinando em que fase eles estão num determinado momento. porém. ANÁLISE CAPILAR O cabelo deixa de ter o seu estado e forma normal por razões diversas e muitas vezes ele surge no exterior com irregularidades. Há falta de oxigenação e queda. brilho da haste capilar. • Bulbo mal nutrido: (recurvo). processos químicos presentes. que com o crescimento do pêlo dá lugar a um pêlo vellus. Se relaciona corretamente com o fio sadio.• Comprimento: cabelos compridos possuem ressecamento maior que os curtos. e sim uma transformação do pêlo vellus delicado em pêlo terminal. A raiz não recebe nutrição correta e tende a ser anêmica. causando asfixia e oleosidade no cabelo. volume. porosidade capilar. características e curvaturas étnicas. Em uma análise capilar estaremos considerando os seguintes aspectos: 1) Alterações do crescimento: a) Eflúvio: é a queda do pêlo. com contornos nítidos. misturando-se ao sebo. Na alopecia notamos que falta uma mecha. Falta de hidratação. ou formação de lanugem ou vellus em grande número (hipertricose lanuginosa) 2) Alterações quanto ao número de folículos: a) atriquia: não existem folículos. b) Hipertricose: não há nova formação de folículos. b) hipotriquia: número reduzido de folículos 3) Alterações da cor: a) ausência de pigmento: albinismo 4) Alterações na forma e aspecto: a) Do Bulbo: • Bulbo sadio: forma regular. espessura do fio. • Bulbo seborréico: couro cabeludo oleoso com hipersecreção de sebo que se solidifica na raiz e sufoca o bulbo.elasticidade e resistência etc. . Quantidade normal de sebo. • Bulbo oleoso: as glândulas sudoríparas produzem suor em excesso. e o forte eflúvio caracteriza a alopecia. • Fendido: ou com várias pontas. O cabelo retém umidade e fica pesado com volume excessivo. e • Cabelo crespo e poroso: escamas com cutículas abertas. • Fios desfibrados: desprovidos de hidratação. com o canal medular fechado e o cabelo fragmenta-se. também por excesso de tração. • Arrebentado: o uso de um permanente muito forte torna o fio achatado. • Descolorido e colorido: o cabelo que sofre excesso de descolorações ou. pontas duplas. nutrição e proteção solar. b) Fios: Análise geral: • Sadios: diâmetro regular e coloração uniforme. condicionadores e outros. é colorido com freqüência fica fragilizado. O cabelo fragilizado se parte na base da raiz. causado pelo excesso de ressecamento. tornam os cabelos pesados e sem movimento. • Acúmulo de resíduos: fios impregnados com gel. excesso de químicas etc. c) Pontas: • Duplas: apresenta bifurcações (tricoptilose). aspecto brilhante e saudável. O objetivo do tratamento é fazer o cabelo voltar ao normal com um creme nutritivo. com espessura irregular. • Medula irregular: aparência pontilhada tornando o fio enfraquecido pela falta de transporte de nutrientes. desbotado e partindo-se.• Bulbo atrófico: uma raiz de transparência disforme e fina é indício de uma anomalia (alopécia areata). • Bulbo com explosão química: provocado pelo uso inadequado de químicas incompatíveis. tinturas e alisantes. devido ao excesso de exposição ao sol ou à secagem muito prolongada e sucessiva. cremes. e • Bulbo mal nutrido (anêmico): a papila pilosa não é estimulada e a circulação sangüínea é insuficiente. • Bulbo residual: acúmulo de produtos na base da raiz provoca tampões que impedem o crescimento do cabelo e geram queda. • Desfibradas: cabelos fragmentados. • Desvitalizados: geralmente desidratado. • Desidratado: anêmico.. Cabelos geralmente secos. . em geral.. secos e quebradiços. de coloração mais intensa e menos intensa (cavidades com ar). É a anormalidade de pêlo encontrada mais amiúde na Síndrome de Menkes. queda etc. que se partem (Tricoclasie traumática). é como se houvesse o engavetamento de duas escovas. dermatofitoses. • Pilli Torti: afecção congênita caracterizada por pêlos espiralados. 5) Alterações por doenças infecciosas: • Furúnculo. com crostas amiantáceas. e • Trincadas: o bulbo mal nutrido não transporta as vitaminas até as pontas. Parece ser de natureza traumática. descamações secas etc. são facilmente quebráveis e de transmissão autossômica dominante. • Trichorrhexis nodosa: os cabelos apresentam nódulos por haver uma dissociação longitudinal de fibras. e • Seco: aspecto desidratado. . cuja localização mais freqüente é o couro cabeludo. • Pilli anulatti : (cabelo em anéis). • Pilli Bifurcatti: Trata-se de cabelo com uma fenda longitudinal circunscrita. Há uma alopécia parcial com ceratose pilar. os cabelos rompem-se nesse nível. provocando a perda da elasticidade dos fios (tricorrexe). foliculite decalvante. • Pilli multigeminni: Caracteriza-se pela presença de vários pêlos saindo de um único aparelho pilossebáceo. • Kinking hair (cabelo enroscado): O cabelo aparentemente normal na extremidade terminal. é enroscado e de coloração diferente.• Cabelo traumatizado: secagem excessiva (secador) que leva à desidratação e eletriza o cabelo. adquirindo a aparência de nodosidades. impetigo. d) Couro cabeludo: • Oleoso: aspecto brilhante. de modo a dar o aspecto de uma bifurcação. 6) Alterações na formação dos pêlos: • Moniletrix (cabelos em contas de rosário): os cabelos apresentam variação regular na espessura. sicose ou foliculite da barba. apresenta faixa anulares alternantes. simulando uma rolha córnea. Também é importante investigar as contra- . cuja localização mais usual é na região da barba e na raiz das coxas de mulheres (depilação frequente). encurvam-se e encravam-se na pele. o que provoca um aspecto de foliculite. através de uma ficha de anamnese (an=não. após surgirem à superfície. que tipo de preocupações tem. antecedentes genéticos. bem como os cuidados e as recomendações para manutenção em casa. cosméticos e medicamentos em uso. para coletar dados de higiene. se está passando por algum estresse emocional e qual a queixa principal. [pic] Tricoptilose [pic] [pic] Triconodose [pic] [pic] Tricorrexis Nodosa DIAGNÓSTICO Avaliação e tratamento Imprescindível para um bom diagnóstico o levantamento histórico do cliente. amnese=esquecer). como cuida de seus cabelos e do couro cabeludo. • Trichostasis spinulosa: Trata-se de um feixe de pêlos moles com 2-3 mm de projeção para fora. A análise capilar poderá determinar que tipo de tratamento utilizar. • Trichoptilosis: o pêlo parte-se espontaneamente e as pontas apresentam-se com filamentos de tamanhos diversos como uma pena de ave.• Pseudofoliculite (cabelos encravados): Os cabelos. ocorre em velhos e parece ser devido á retenção de pêlos telógenos originários de uma mesma matriz pilosa. na realidade é uma pseudofoliculite. escoriações.(120x). fios e pontas dos cabelos. pontas duplas(tricoptilose).a visualização do couro cabeludo.indicações ao tratamento como: eczemas. pele.etc. • Microvisor óptico: análise da raiz. escamações. pediculoses. • Lupa. áreas sensíveis e de alopecia(queda ). quadro de hipersensibilidade.– emite radiação obtida após emissão da luz negra UV.atrofia. diagnóstico de micoses. [pic] • Vídeocâmera digital: análise de alta precisão (250x) de cabelo e pele.crostas. ELETROTERAPIA APLICADA À ANÁLISE CAPILAR • Lãmpada de Wood: para análise capilar do couro cabeludo.Sendo possível detectar: seborréia. seborréia ( fluorescência alaranjada). câncer de pele.Deve ser feita em local escuro e não deve ser dirigida aos olhos sem proteção. inflamatórios e infecciosos. delegando com indicação ao médico quando não for de sua competência ou em conjunto com a equipe multidisciplinar. pois proporciona uma imagem mais nítida devido a uma lente convexa de aumento. . haste. evidencia os cabelos desidratados( adquirem fluorescência esverdeada). : Aparelho que permite um exame mais preciso da superfície cutânea.É importante no diagnóstico de afecções no couro cabeludo pois visualiza corpos fluorescentes.etc. etc. Na anamnese é um valioso auxiliar onde : define lesões epidérmicas.interrupção medular. a presença de seborréia. pruridos. triconodoses(nós nos cabelos).desnutrição do bulbo.Propicia além da análise dos fios e pontas dos cabelos. através dos óstios. através das ceramidas (subs.Introdução de cosméticos na pele. via preferencial. que entram em contato com células vivas.intercelulares). • glândulas sebáceas. através das membranas das células. • glândulas sudoríparas. de onde será transportada aos distintos órgãos. . através das paredes foliculares. GRAUS DE PERMEABILIDADE CUTÂNEA • Permeação: penetração superficial epidérmica.VIAS DE PENETRAÇÃO COSMÉTICA • Transfolicular. de acordo com suas afinidades. • Penetração: Fenômeno de profundidade.através dos poros. e • Absorção: passagem de uma substância através da epiderme até a corrente sanguínea e linfática. • Intercelular.anexial ou transanexial. e • Transcelular. : filtros solares. Quando utilizados adequadamente sobre a pele sadia. Ex. fixadores etc. • incompatibilidade físico-química entre os princípiosativos e o veículo. Formulaçâo cosmética Para a formulação de um cosmético é necessária muita pesquisa e estudo: • anatomia e fisiologia capilar. proporcionam resultados satisfatórios não interferindo nos processos normais do metabolismo celular e sim colaborando para que estes ocorram de forma a melhorar satisfatoriamente a qualidade da pele. Ex. • Decoração : realçam a beleza.: colorações.INTRODUÇÃO À COSMETOLOGIA CAPILAR Os cosméticos são formulações elaboradas com a finalidade de uso tópico com funções de: • Higienização: eliminam sujidades da superfície cutânea. • Correção: corrigem disfunções cutâneas.:seborreguladores. seus anexos e dos cabelos. • Proteção e conservação: manutenção das características cutâneas. Ex. Ex.despigmentantes etc. hidratantes etc.sabonetes etc. assim como nos cabelos. maquiagem. depilatórios. .: xampus. gel oleoso).microbiologia.biotecnologia. evitando a proliferação dos radicais livres. leites. • Conservantes ou preservantes: substâncias capazes de evitar a deterioração do produto.devem ser sob o ponto de vista dermatológico i nofensivos e de inocuidade toxicológica (hipoalergênicos). líquidos (loções). silanóis) e pós. Ex. nutrição. além de ser seqüestrante de íons metálicos.: EDTA (EtilenoDiaminoTetracético) etc. Podem ser: emulsões (cremes. • Essências: fornecem sensação olfativa agradável de forma a mascarar odores desagradáveis de certos princípios ativos. apelo ao natural). Enquanto o veículo é responsável pelo transporte.• estabilidade farmacotécnica da formulação. loções cremosas). • Espessantes: matérias primas que controlam a viscosidade das formulações e dão consistência ao produto. • Veículos cosméticos: composto por duas ou mais substâncias cuja finalidade é dar forma ao cosmético. nanosferas. E cada uma dessas partes pode ser compostas por uma ou mais substâncias que compõem cada grupo. c) Biotecnológico (bioex. melanina etc. alginatos).complexos desenvolvidos em laboratórios).). A formulação de um cosmético envolve partes fundamentais como: • Veículos ou excipiente. • Corantes ou pigmentos: tornam o produto mais atrativo dando cor à uma superfície ou formulação. Eletrólitos (cloreto de sódio. princípio ativo. e • Quelantes: têm ação anti-oxidante. Animais (âmbar. óleos superficiais). b) Animal (direto: óleo de tartaruga ou indireto: lanolina). • Princípios ativos: são substâncias químicas ou biológicas (sintéticas ou naturais) que possuem atividade comprovadamente eficaz sobre as células. vetoriais (lipossomas. Ex. o princípio ativo promove a ação específica sobre a célula que pode ser de várias formas: hidratação. glucamate. eugenol etc. cloreto de amônio).: carotenos.rosas). almíscar) e os sintéticos (aldeídos. Podem ser de origem: a) Mineral (quartzo. pela forma cosmética e finalmente por garantir a melhor penetração na pele. géis (gel aquoso. cicatrização e revitalização. etc.agentes anti oxidantes (evitam a oxidação dos elementos gordurosos). . Ex..: Vegetais (lavanda. Ex. e d) Vegetal (rico em ativos. aditivos etc.: Polímeros naturais ou sintéticos (Carbopol. Ex.: agentes antimicrobianos(ação fungicida e bactericida ) . e • Os tônicos capilares são loções aquosas ou hidroalcoólicas que veiculam substâncias ativas. são alguns dos determinantes para uma boa formulação. o pH (potencial hidrogeniônico). os emolientes e formadores de filme.tanto para médico quanto para formuladores.Os cosméticos destinam-se ao combate e podem atuar das seguintes maneiras: • promovendo vasodilatação local. O tipo de tensoativos detergentes. encontramos hoje no mercado uma variedade muito grande de produtos de tratamento como: reparadores de pontas. antiqueda. com a finalidade de complementar o tratamento capilar. graças aos compostos ativos cada vez mais inovadores. respeitando-se a especificidade de cada biotipo cutâneo.e são aplicados no couro cabeludo. o equilíbrio deste com o sobreengordurante. leave-in (FPS) etc. hidratantes capilares. vitaminas e aminoácidos. géis. • Os produtos seborreguladores removendo o excesso de oleosidade do couro cabeludo. Assim.após lavagem dos cabelos com suaves massagens. Os produtos capilares que antes se resumiam em produtos para lavagem e enxágüe hoje se estendem ao tratamento e cuidado dados aos cabelos. vasodilatadores etc. condicionadores. a qualidade da água. .visando melhorar a circulação sanguínea. Devemos lembrar que existem dois tratamentos distintos para uma mesma pessoa: o couro cabeludo e a haste capilar. NUTRIÇÃO CAPILAR A prevenção e o controle da queda têm sido um desafio. e nutrindo o folículo piloso com substâncias ativas. antifúngicos. os extratos vegetais. ampolas estimulantes. a quantidade de produtos catiônicos (+). tais como agentes anti-seborréicos. combatendo a caspa. Portanto inúmeras substâncias ativas bem como formulações farmacológicas e cosméticas têm sido pesquisadas com intensidade para alcançar este objetivo. com ação detergente. poluentes etc. maleabilidade aos fios e ter baixo poder de irritação do couro cabeludo. . Para remoção das secreções das glândulas sebáceas e sudoríparas. Ex. • Agentes diluentes: Água – destilada. dar brilho. Mica. Ex.: EDTA. evitando o volume nos cabelos danificados. sendo que nem todos os xampus os possuem. Tocoferol. glucamate). b) Composição: • Agentes de limpeza: tensoativos aniônicos e anfóteros. Ex. • Agentes sobre-engordurantes: protegem a haste capilar. resíduos cosméticos. • Aditivos especiais: substâncias adicionadas ao xampu e têm por finalidade oferecer um caráter de tratamento. volume. • Agentes reguladores de pH (potencial hidrogeniônico): mantém o xampu mais próximo ao pH da haste e do couro cabeludo ( pH 5) ou neutro (pH7). Nipazol.:Ácido cítrico.: Polímeros naturais e sintéticos (alginatos. Eletrólitos (sais orgânicos e inorgânicos – cloreto de sódio e de amônio).: Alcanolamidas. Ex. • Agentes conservantes: proteção à proliferação de microorganismos. Ex. a) Propriedades: facilidade na aplicação e no enxágue.. sujidades. Ex. Ex. • Agentes perolantes ou opacificantes: dão aspecto nacarado ou opaco.crostas.: Lauril éter sulfato de sódio (poder espumante). coloração adequada e fragrância agradável. • Agentes seqüestrantes ou quelantes: inibem a ação oxidante dos radicais livres.HIGIENIZAÇÃO CAPILAR 1) Xampus: São produtos destinados à limpeza da haste capilar e do couro cabeludo. Lecitina. ácido lático. Ex. • Agentes espessantes: dão consistência ao produto.: Nipagin . Ex. capacidade espumante. anfótero betaínico ( para infantis e especiais).: Monoesterato de glicerila. devolvendo parte da oleosidade removida.: alcanolamida de ácido graxo. desmineralizada e filtrada. • Estabilizadores de espuma: evitam que a oleosidade natural extinga a ação espumante.:Extratos vegetais. lanolina e derivados hidrossolúveis. anti-resíduos). diâmetro dos cabelos e condição dos cabelos – Normais.tioxalona. embelezar. Vitaminas. diminuem a produção de crostas no couro cabeludo.normalizando-os proporcionando maciez. silicone. e recondicionar cabelo danificados por traumas químicos . . eliminar o efeito do ressecamento (fly away) b) Composição: • Agentes sobreengordurantes-substâncias destinadas à repor um teor de oleosidade ao cabelo . São indicados para cabelos maduros e para o uso diário.trigo).Ex. Controlam a oleosidade excessiva. antifúngica. lubrificar. e • Profissionais = São mais concentrados e devem ser diluídos. e • Alcalinos = usados após a tintura como neutralizadores. derivados de lanolina. Seborreguladores-antimicóticos. AA do leite).:óleos vegetais. climbazol. anti-caspa.atenuando o ressecamento da haste capilar. . vento. vitaminas etc.) quando aditivados com proteínas. 2) Condicionadores: São preparações cosméticas utilizados após a lavagem dos cabelos com xampus e que tem na sua formulação agentes anti-estáticos. • Condicionadores = Não limpam e não condicionam bem. já que bebês produzem pouco sebo. c) Tipos: • Básicos = Dependem da quantidade de produção de sebo do couro cabeludo. • Infantis = Não são irritantes para os olhos e destinam-se à limpeza branda. Aminoácidos (AA da queratina.nome do produto:marketing– atração e adequação ao xampu. • Tratamentos específicos = (anti-queda. seda.Proteínas hidrolisadas (colágeno. e tem ação anti-bacteriana. elastina.poluição etc. normalizar. etc. a) Função: Melhorar a penteabilidade dos cabelos úmidos e secos. intempéries (sol. cetoconazol. e • Essências. deixando-os brilhosos.. mecânico. corantes. óleo mineral. octopirox. secos ou oleosos. Existem dois tipos: • Ácidos = usados após a descoloração para neutralizar a alcalinização residual e preparar o cabelo para a tintura subseqüente.antidescamantes(enxofre. O tempo de aplicação permite maior condicionamento..Ex. são mais concentrados e em forma cremosa e devem permanecer por 15 à 20 min.Ex. Ex. • Conservantes. • Loções de secagem termoativadas: servem para alisar os cabelos com o calor. álcool cetoestearílico. de sua maior ou menor concentração.São ideais para cabelos que passaram por processos químicos.: quaternário de amônio. • Diluentes.Também possuem ação sobreengordurante. úmidos e devem ser enxaguados e removidos após 5 mim. • Profundos: aplicados nos cabelos ainda úmidos pós xampu. depende a viscosidade do produto. • Agentes de consistência-substâncias que dão corpo ao produto..: Ácido cítrico.Ex.5 e 4. • Leave In: aplicados nos cabelos úmidos ou após sec agem dos cabelos com uma toalha e devem permanecer na haste capilar. • Filtro solar: a exposição dos cabelos ao sol pode torná-los enfraquecidos..antes do enxágüe. álcool cetílico. • Agentes acidificantes ( reguladores do pH) –os condicionadores possuem pH entre 3. são mais elaborados e com maior quantidade de aditivos na sua formulação. e • Essências e corantes. desbotados.: queratina hidrolisada. ou seja.5 e contribuem para a normalização do cabelo após seu uso. Agem melhor quando incorporados a produtos que permanecem nos cabelos como sprays e auxiliares no penteado. sem enxágüe. • Loções de secagem com espessantes: destinados aos cabelos secos e danificados. ásperos. duros e opacos. c) Tipos: • Instantâneos: aplicados nos cabelos pós xampu. COSMETOLOGIA APLICADA À QUÍMICA CAPILAR . condicionando e melhorando a penteabilidade.• Agentes antiestáticos – reduzem a eletricidade estática. pois contém copolímeros de silanóis e proteínas termoativadas.Possuem uma viscosidade média. Cada melanócito cercado de 30 queratinócitos constitui uma unidade de melanização. pigmentos granulosos que variam do preto ao marrom. existe uma pré-disposição genética e fisiológica. pigmetos difusos que vão louro ao amarelo pálido. Em seguida. e 3) Oximelaninas ( tricosiderina) promovendo coloração avermelhada. Com a idade. como já vimos anteriormente. tendo como origem o acúmulo de um metabólito chamado dopaquinona. a cor do cabelo torna-se mais escura e os cabelos brancos vão aparecendo progressivamente.São elas: 1) Eumelaninas. Os melanócitos possuem dendritos que servem para injetar os grãos de melanina nos queratócitos. Outro fator de embranquecimento seria o grau d e porosidade do córtex. A morte em cadeia de alguns melanócitos também é tida como causa desse processo. os melanócitos secretam grânulos de pigmentos absorvidos pelos queratinócios. que compõe 70% da fibra capilar. ocasionalmente na medula e nunca na cutícula. mais escuros serão os cabelos. Conclui-se que o ritmo de produção de melanina não é constante. e quanto maior for a atividade dos melanócitos. 2) Feomelaninas. e ela vai depender das diferentes proporções dos pigmentos de melanina encontradas no córtex. A cor dos cabelos é determinada geneticamente.Coloração X Descoloração A cor natural dos cabelos: Os pigmentos melânicos são responsáveis pelas cores da pele e dos cabelos. esses grãos de melanina se distribuem no córtex. A interrupção da p nrodução de melanina explica o desaparecimento da cor ou Canície. que repousa sobre a membrana basal. Na papila dérmica. como já vimos anteriormente. . o que conseqüentemente poderá deixá-lo sem brilho e poroso. perda de brilho. aumento da porosidade capilar. grupamento químico corado. como por exemplo: • O cabelo tem seu diâmetro alterado em até 6 vezes. cabelos ásperos ao toque e de difícil penteabilidade. • Destruição das cadeias queratínica pontes salinas/pontecistínicas. se constituirá num conjunto de agressões químicas ao cabelo e cujo mecanismo de ação acarretará conseqüências de degradação cuticular. • Alteração da constituição protéica do cabelo com a degradação da filagrina. • Aumento das cargas eletrostáticas dos fios e sensibilidade à variação da umidade relativa do ar.O processo de coloração dos cabelos consiste em adicionar aos fios. entre outros. • Alteração da queratina alfa para queratina beta. • Fragilização capilar com aumento do ácido cisteicoe diminuição da cistina. • Alteração do pH do cabelo e do couro cabeludo. que ao entrar em contato com a queratina do cabelo. e • Desidratação capilar. Degradação da din âmica capilar Qualquer que seja o procedimento químico. • Propensão à fragilização e à queda capilar. e hidratações para reestruturação capilar).altera a sua estrutura . levando uma semana para voltar ao normal. • Perda de 20% da massa capilar (que deverá ser reposta através de nutrição. Componentes das colorações: . Devem se aplicadas em cabelos úmidos e posteriormente enxaguados após 20 à 40 min.São de enxágue e por isso facilmente removidas com uma só lavagem. É uma tintura isenta de amoníaco. Por serem facilmente removíveis. 3) Coloração permanente: Dá coloração definitiva à base de amônia e oxidante. mantendo-se na superfície dos fios. quanto sair dos fios. Tipos de coloração 1) Coloração Temporária ou matizadores:. • Corantes (base + acopladores que dão a cor). clareiam uma nuance natural. nem amônia. sprays loções. geralmente. Encontrada em xampus. e é a única capaz de alterar a cor natural dos cabelos devolvendo o tom natural. porque a partícula é muito grande para atravessar a cutícula. • Resorcina (uniformiza a oxidação da coloração).• Suporte (base cremosa).É a chamada “tom sobre tom”. Não contém oxidantes. • Anti-oxidantes (impedem a oxidação da coloração na embalagem). Podem ser removidas em 4 a 6 lavagens porquê suas partículas são de tamanhos intermediários. Em cabelos porosos podem tornar-se permanentes. libera o oxigênio contido no oxidante. Com a adição do peróxido de hidrogênio ficam mais tempo na haste. recobrindo os cabelos brancos. Apenas adicionam uma coloração ligeira sobre a cutícula. facilitando a penetração dos colorantes e regulando o pH). Adicionam reflexos ou disfarçam tons indesejáveis.podendo tanto entrar. É feita com produtos prontos para o uso. São compatíveis com outras substâncias químicas. Saem nas primeiras lavagens. N ão danificam os cabelos. podem manchar roupas com a chuva e o suor. • Amônia (abre as cutículas.Necessita de três elementos: .sendo usada no mesmo tom ou em tom mais escuro. Camufla os fios brancos para quem tem menos de 30 %. e • Peróxido de Hidrogênio (H2O2) – agente que oxida a melanina do fio. ou melhoram um tom de tintura existente. 2) Coloração semi-permanente. e c) Precursores. Podem provocar manchas. classificam-se em: • • Bases de oxidação que controlam a intensidade da cor e o recobrimento dos fios brancos.oxidando-os. CAMOMILA). podendo levar à ruptura do fio.a) Amônia: aumenta o volume da fibra capilar. Deixam os cabelos opaco. Com isso o cabelo não resiste. DECAPAGEM É processo químico que permite a retirada parcial ou total dos pigmentos artificiais do cabelo. instáveis e de difícil fixação sobre a fibra. Deve-se aguardar o crescimento. 4) Colorações metálicas ou progressivas: Utilizam sais metálicos para tingir o cabelo. b) Oxidante: Age sobre os pigmentos do cabelo para clareá-los. HENNA. cortando os fios coloridos. duro e quebradiço.Não cobrem fios brancos. alisamentos ou permanente.Incompatível com relaxamentos. Oxida os precursores para revelar os corantes. . Como é feito num cabelo já processado quimicamente. necessitando de um tratamento intensivo de reestruturação. e • • Acopladores que possibilitam a variação dos reflexos. realçam reflexos. É o ideal para homens que sempre cortam os cabelos e que precisam do mínimo de escurecimento. e são progressivas porque a cor vai se desenvolvendo dia a dia em sucessivas aplicações. e 5) Coloração vegetal: São as mais antigas (LAUSONA. Obtém-se tons mal definidos e não é possível ser clareada. seu limiar de sensibilidade é mais acentuado. Incompatível com qualquer outro processo químico. abrindo escamas do cabelo para possibilitar a penetração dos precursores libera o oxigênio contido no oxidante. obtendo-se sulfetos metálicos de cores escuras que se depositam externamente ao fio capilar com uma pequena penetração. O princípio colorante é uma reação de sais de meta com o enxofre do cabelo. ballayagens. strongs etc. . Existem sete graus de clareamento e quanto mais estágios forem necessários. Consiste em solubilizar os pigmentos naturais e descolorir a melanina. é recomendado que seja mantida a cor do cabelo do seu grupo. reflexos.vermelho – ouro avermelhado-Ouro. Por isso. e por isso fica opaco e difícil de desembaraçar.marrom. Os produtos químicos utilizados possuem qualidades higroscópicas (absorvente). Não há como reverter o processo. para que se obtenha uma aparência natural. sendo a única solução o corte. mais forte a substância a ser usada . ou por restaurar a cor original. isto é. Mecanismo de ação: Atua diretamente no CÓRTEX do cabelo. que misturado ao oxidante (peróxido de hidrogênio) provocam alteração e desaparecimento dos pigmentos naturais ou artificiais do cabelo.amarelo-amarelo pálido. Obs. mordaçagens. pó descolorante + oxidante. e mais danificado ficará o cabelo: Preto. Os produtos serão os mesmos a serem utilizados. luzes. Nos processos de descolora ção parcial como mechas. diminuindo os danos dos fios.DESCOLORAÇÃO É o processo químico que permite a retirada dos pigmentos naturais do cabelo.: Posso descolorir um cabelo relaxado. mas não devo relaxar um cabelo descolorido. já que pode optar por clarear os fios remanescentes. Cabelo alvejado é poroso.Mas o cliente com mais de 60% de fios cinzas pode ser bem sucedido. em que estão incorporados produtos alcalinos e sais amoníacos. cabelos extremamente agredidos. e • ingestão de medicamentos para tratamentos da glândula Tireóide etc.Contra-indicações: • Menstruação (metabolismo alterado). gravidez. alergia enfermidades. COSMETOLOGIA APLICADA Á QUÍMICA CAPILAR Agentes de transformação da haste capilar Ondulação X Alisamento Todo o mecanismo físico-químico desencadeado pelos processos químicos deve ser bem estudado pelo profissional de beleza capilar para que antes de alguma transformação seja efetuada. Alguns processos químicos teem por objetivo romper as pontes cistínicas (ligações dissulfúricas) que dão ao cabelo estrutura. solidez força e resistência aos processos químicos alterando desta forma a estrutura molecular e transformando a queratina alfa em queratina beta. dermatoses. • febre alta (baixa o sistema imunológico). . conheçam-se os seus efeitos fisiológicos. mudando totalmente o estilo do cabelo e em decorrência destes processos é que as Pontes de Enxofre sofrem a transformação de Cistina em Cisteína. Esses vínculos de dissulfeto são responsáveis pela elasticidade do cabelo e podem ser reformados para alterar a configuração da raiz do cabelo. É o que ocorre com as técnicas de relaxamento, alisamento, ondulação, permanente – com a alcalinização prévia da queratina, transformando queratina alfa em beta. Tais agressões combinadas com o trau ma das escovações sucessivas, penteados, exposição às intempéries do tempo (sol, vento, poluição etc.) sem a devida proteção aceleram mais ainda o processo de degradação cuticular. Mecanismo de ação: Conjunto de manobras químicas que tem por princípio alterar a ondulação natural, genética da haste capilar e introduzir uma ondulação artificial. O processo físico-químico destas técnicas baseiam-se na alcalinização prévia da queratina transformando a queratina alfa em beta e posteriormente à este fenômeno de neoformação de novas pontes dissulfúricas, dependendo da forma desejada da curvatura que se deseja ( ondulado ou alisado) , neutralizar com substâncias que possuam o pH ácido que estancam a ação das substâncias de pH alcalino utilizados para a deformação da haste capilar. Em suma compreende 3 fases : • Desestruturação molecular (agentes de redução); • Neoformação molecular (moldagem : ondular ou alisar ); e • Fixação da nova forma (agentes neutralizantes). PRINCÍPIOS ATIVOS UTILIZADOS PARA DEFORMAÇÃO DA HASTE CAPILAR São substâncias que possuem o pH alcalino e são agentes de redução com capacidade de quebrar as Pontes salinas, sulfúricas (Enxofre) e de hidrogênio. Sendo os mais utilizados: • Bissulfito de Amônio ( uso doméstico); • Ácido Tioglicólico e seus derivados (pH entre 9 e 9,5); • Hidróxido de Potássio (pH entre 10 e 12); • Hidróxido de Cálcio-Guanidinas ( pH 10); • Hidróxido de Lítio (pH 10); e • Hidróxido de Sódio- soda cáustica (pH 13). Princípios ativos neutralizantes: São substâncias que possuem o pH ácido e estancam a ação das substâncias alcalinas utilizadas para a deformação da haste. Ex.: • Peróxido de Hidrogênio (H2O2- água oxigenada); • Perborato de sódio; • Bromato de sódio; e • Bromato de Potássio (muito tóxico). OBS.: Cada base é quimicamente incompatível com a outra, exigindo-se para o seu uso um diagnóstico completo, e todas elas são incompatíveis com tinturas metálicas e Henê. As contra indicações e as conseqüências da degradação cuticular são as mesmas das citadas anteriormente nos agentes de coloração, bem como os cuidados e as recomendações para manutenção em casa. PROCEDIMENTOS COSMÉTICOS CAPILARES: 1-ARGILATERAPIA OU GEOTERAPIA INDICAÇÃO: Couro cabeludo com oleosidade excessiva, seborréia, caspa intensa (pitiríase simplex e esteatóide), alopecias (queda difusa, areata, tração etc.) psoríase (fase passiva) etc. OBJETIVO: promover uma ação seborreguladora capilar com higienização profunda do couro cabeludo, ativando a circulação sanguínea e linfática, estimulando e fortalecendo o bulbo piloso. SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO: • 01- Anti-sepsia mãos do cliente e do profissiona (colocar luvas)l; • 02- Anamnese: análise da haste capilar, bulbo piloso e couro cabeludo; • 03-Higienização do couro cabeludo (desincruste com laurilsulfato ou salicilato de sódio)eletroterapia opcional; • 04-Esfoliar placas de seborréia,queda,crostas etc.;(opcional) • 05- Aplicar coquetel de Argila( 40 grs ou 1 col.sopa) + 30ml ou 2 col. sopa de loção de ervas e própolis ou água destilada e 5 gotas de óleo essencial de limão (opcional); Circulando inicialmente a área a ser trabalhada e em seguida da nuca para a testa, como se fosse retoque de raiz. Ocluir com filme osmótico e deixar por 10m. .Enxaguar e aplicar xampu de jaborandy, confrey (queda) argila, própolis (crostas e oleosidades) lavar por 2 vezes. • 6-Hidratação dos fios com hidratante instantâneo (óleo de Buriti, manteiga de Karite, silicones etc.), fazer unificação dos fios e pontas com enluvamento. Deixar agir por 5m. No vapor de ozônio ou oclusão filme osmótico.Enxaguar. • 07-Eletroterapia (opcional) Aplicar Corrente de Alta freqüência com os cabelos limpos, úmidos quase secos, com a técnica de fluxação (couro cabeludo oleoso), ou com a técnica de faíscamento direto (quedas, alopecias)-3 a 5 “ • 08- Massofilaxia capilar. • 09-Nutrição: ionizar(opcional) ou aplicar complexo fortalecedor( D-Pantenol, Própolis, aloe Vera etc.) couro cabeludo oleoso e com queda. • 10-Finalizar com leave-in com fps. crostas. toxinas. auxiliando na remoção de toxinas e metais pesados. . • 02. macadâmia. • 03-Higienização do couro cabeludo (desincruste com laurilsulfato ou salicilato de sódio)eletroterapia opcional.Anamnese: análise haste capilar.MANUTENÇÃO: Xampu (Jaborandy. henna etc. sopa de loção de isoflavonas ou água destilada e 5 gotas de óleo essencial de lavanda(opcional).Aplicar coquetel de Argila (40 grs ou 1 col.queda. • 04-Peeling: Esfoliar placas de seborréia. argila. bulbo piloso e couro cabeludo.sopa) + 30ml ou 2 col.) OBJETIVO: promover uma desintoxicação capilar com higienização profunda do couro cabeludo. tília ou camomila por 2 vezes e enxaguar.Anti-sepsia mãos do cliente e do profissional(colocar luvas). Circulando inicialmente a área a ser trabalhada e em seguida da nuca para a testa como se fosse retoque de raiz. metais pesados (henê. Ocluir com filme osmótico e deixar por 10m.(opcional). confrey. • 05.etc. própolis) 2 . Enxaguar Aplicar xampu de ceramidas.DESINTOXICAÇÃO CAPILAR INDICAÇÃO: Couro cabeludo sensibilizado por excesso de químicas. estimulando e fortalecendo o bulbo. SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO: • 01. • 02. No vapor de ozônio ou oclusão filme osmótico. piritionato de zinco. OBJETIVO: após desintoxicação capilar com argilaterapia para controle da oleosidade e remoção de crostas.silicones. • 09. 3 – CONTROLE DA CASPA E OLEOSIDADE EXCESSIVA INDICAÇÃO: Couro cabeludo extremamente seborréico. na . crostas.Aplicar xampu peeling (própolis. • 08. camomila. Deixar agir por 5m. • 10-Finalizar com leave-in com fps.• 6-Hidratação dos fios com hidratante instantâneo (óleo de Buriti. ou com a técnica de faíscamento direto (quedas.. ácido glicirrético(alcaçuz). • 06-Hidratação dos fios: aplicação de hidratante específico.. ácido cítrico)ou de Argila. no vaporizador. úmidos quase secos.Nutrição: couro cabeludo sensível: aplicar loção tília. Deixar agir 10 a 20m. • 04-Peeling-esfoliação crostas e placas de seborréia. Hidratante (queratina. fazer unificação dos fios e pontas com enluvamento. Ceramidas. pitiríases etc.etc.. climbazol. cetoconazol.Massofilaxia capilar.Anamnese:análise da haste capilar. enxofre etc. alopecias)-3 a 5 “. bulbo piloso e couro cabeludo. • 03-Higienização do couro cabeludo (desincruste com laurilsulfato ou salicilato de sódio)eletroterapia opcional. SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO: • 01. fazer unificação dos fios e pontas com enluvamento. com a técnica de fluxação (couro cabeludo oleoso). manteiga de Karite. • 07-Eletroterapia (opcional) Aplicar Corrente de Alta freqüência com os cabelos limpos. • 05.).. com descamações.Enxaguar.) enxaguar. Camomila. oleoso.Anti-sepsia mãos do cliente e do profissional(colocar luvas).etc. anti-resíduos ou antifúngcico (octopirox. vapor de ozônio (5m. proteínas) Leave-in com fps. MANUTENÇÃO: Xampu de Tília. própolis.) Eletroterapia (opcional) Corrente Galvânica-ionoforese. • 07-Eletroterapia (opcional) Aplicar Corrente de Alta freqüência com os cabelos limpos. com queda e/ou fios danificados em conseqüência de produtos inadequados. • 10-Finalização com Leave-in com Fps.hidratação e 5m. seborréico (D-Pantenol. 4 . camomila). • 08. úmidos quase secos. Condicionador/Leave-in com Fps. • 09-Nutrição: couro cabeludo sensível (loção de tília. . melaleuca etc.carências vitamínicas etc. própolis.Massofilaxia capilar.CABELOS ENFRAQUECIDOS E COM QUEDA INDICAÇÃO: Cabelos fragilizados. processos químicos. problemas orgânicos e distúrbios hormonais. no ozônio) ou ocluir com touca metalizada ou filme osmótico. stress. com a técnica de fluxação (couro cabeludo oleoso)-3 a 5 “.Enxaguar após 10 a 20m. aloe Vera etc. MANUTENÇÃO: Xampu: argila. • 03-Higienização do couro cabeludo (desincruste com laurilsulfato ou salicilato de sódio)eletroterapia opcional. no ozônio) ou ocluir com touca metalizada ou filme osmótico. confrey.. seborréico (D-Pantenol. • 04-Peeling: (opcional) Esfoliar placas de queda e crostas.etc. corrente Galvânica. Macadâmia e Leave-in com Fps.pilocarpina. • 05. macadâmia. • 06-Hidratação dos fios com hidratante de proteínas. • 08. cisteína. Fazer unificação dos fios e ponta com enluvamento. na hidratação e 5m. Argila etc AH funcionando Hidratante de Queratina.) alopecias e quedas (Capsium. MANUTENÇÃO: Xampu de Jaborandy.Anamnese: análise da haste capilar. aminoácidos. SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO: • 01.Aplicar xampu (ceramidas..Enxaguar após .iontoforese. com aplicação de produtos fortalecedores com ação antiqueda. • 09-Nutrição: couro cabeludo sensível (loção de tília. • 10-Finalização com leave-in com fps. Queratina etc. argila etc. própolis. úmidos quase secos. Confrey. • 07-Eletroterapia (opcional) Aplicar Corrente de Alta freqüência com os cabelos limpos. bulbo piloso e couro cabeludo. trigo. . Enxaguar e condicionar. alopecias)-3 a 5 “. Deixar agir 10 a 20m no vaporizador. vapor de ozônio (5m. jaborandi. melaleuca etc. ou com a técnica de faíscamento direto (quedas.OBJETIVO: estimular o couro cabeludo promovendo maior oxigenação.eletrodo saturador) .Anti-sepsia mãos do cliente e do profissional (colocar luvas • 02.Massofilaxia capilar.. com a técnica de fluxação (couro cabeludo oleoso).Com Eletroterapia (opcional): cor. camomila).Alta freqüência ( faíscamento indireto. • 05. óleo de girassol. SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO: • 01. com a técnica de fluxação (couro cabeludo oleoso). • 03-Higienização do couro cabeludo (desincruste com laurilsulfato ou salicilato de sódio)eletroterapia opcional. protegendo e prolongando o efeito e prevenindo alterações na coloração da haste capilar.Massofilaxia capilar.leave-in com Filtro solar quartenizado. seborréia. • 02. com reflexos.Cor. alopecias)-3 a 5 “ • 08. bulbo piloso e couro cabeludo. • 07-Eletroterapia (opcional) Aplicar Corrente de Alta freqüência com os cabelos limpos.Anamnese: análise da haste capilar.Seborréico: (D-Pantenol.Galvânica -iontoforese para nutrição: . vapor de ozônio (5m. Expostos às ações nocivas da água do mar. piscina.etc. • 04-Peeling (opcional): esfoliar placas queda. • 06-Hidratação dos fios: aplicação de condicionador/hidratante específico (germe de trigo. melaleuca etc.Aplicar xampu específico para tintos. fazer unificação dos fios e pontas com enluvamento.Alopecias e quedas (Capsium. luzes. na hidratação e 5m.CABELOS TINTOS: INDICAÇÃO: Cabelos tintos ou naturais. vitamina e hidrolisado de arroz etc.).Finalização . . ou com a técnica de faíscamento direto (quedas. OBJETIVO: Preservação da coloração e prevenção ao fotoenvelhecimento capilar. sol etc. úmidos quase secos. pilocarpina etc.Nutrição capilar -Eletroterapia (opcional):.Alta Freqüência-técnica faíscamento indireto – eletrodo saturador (alopecias) ou Cor.Anti-sepsia mãos do cliente e do profissional (colocar luvas . cisteína. . • 09. enxaguar e repetir .própolis. Deixar agir 10 a 20m.Enxaguar..5 . no vaporizador.) • 10. no ozônio) ou ocluir com touca metalizada ou filme osmótico.Couro cabeludo sensível( loção de tília. . camomila). bulbo piloso e couro cabeludo. silicone.. aminoácidos etc. no vaporizador.MANUTENÇÃO: xampu/hidratante e leave-in cabelos tintos.Enxaguar após 10 a 20m. OBJETIVO: Promover umectação.Aplicar xampu de Manteiga de Karité.CABELOS ÉTNICOS: AFROS/VOLUMOSOS/DESNUTRIDOS INDICAÇÃO: Cabelos volumosos. queratina. • 06-Hidratação dos fios:aplicação de condicionador/hidratante específico (manteiga de karite. .Anamnese: análise da haste capilar. • 02. 6 . com a técnica de fluxação (couro cabeludo oleoso). SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO: • 01. Para grávidas e crianças.. fazer unificação dos fios e pontas com enluvamento.). alopecias)-3 a 5 “ • 08. úmidos quase secos. queratina. Lavar por 2 vezes e enxaguar. secos naturais e/ou desnutridos por excesso de químicas. • 05. • 07-Eletroterapia (opcional) Aplicar Corrente de Alta freqüência com os cabelos limpos.Massofilaxia capilar. • 04-Peeling: (opcional) esfoliar placas de queda e seborréia.Anti-sepsia mãos do cliente e do profissional (colocar luvas) . no ozônio) ou ocluir com touca metalizada ou filme osmótico. sol. etc.ou vapor de ozônio (5m. secador etc. • 03-Higienização do couro cabeludo (desincruste com laurilsulfato ou salicilato de sódio)eletroterapia opcional. com efeito anti-estático e conseqüente hidratação e redução de volume. na hidratação e 5m. Deixar agir 10 a 20m. ou com a técnica de faíscamento direto (quedas. emoliência. Anti-sepsia mãos do cliente e do profissional (colocar luvas). própolis. • 09-Nutrição: couro cabeludo sensível (loção de tília. camomila) enxaguar e repetir.Aplicar xampu para cabelos infantis ou sensíveis (tília. por agressões químicas. bulbo piloso e couro cabeludo.) alopecias e quedas (Capsium. Creme finalizador com manteiga de karite. Pentear em todas as direções e enxaguar removendo o excesso. . • 02.• 09-Aplicar o óleo relaxante em toda extensão dos fios com enluvamento. estimular o crescimento. melaleuca etc. MANUTENÇÃO: xampu/hidratante e leave-in cabelos afros 7 . • 03-Higienização do couro cabeludo (desincruste com laurilsulfato ou salicilato de sódio)eletroterapia opcional. pilocarpina etc. • 10-Finalização . acalmando e descongestionando o couro cabeludo. fios finos.Anamnese: análise haste capilar. partindo-se por carência vitamínica. sem volume.leave-in com FPS. camomila).CABELOS SENSIVEIS e FIOS FINOS INDICAÇÃO: Couro cabeludo eritematoso.) com Eletroterapia (opcional). cisteína. seborréico (D-Pantenol. SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO: • 01. OBJETIVO: Fortalecer o fio. • 04-|Peeling: (opcional) esfoliar placas de queda e seborréia. • 05. sensível ao toque. • 02. 8 . na hidratação e 5m.Anamnese: análise haste capilar. exposição solar. ácido glicirrético (alcaçuz). sálvia. com a técnica de fluxação (couro cabeludo oleoso). SEQUÊNCIA DO TRATAMENTO: • 01. alopecias)-3 a 5 “ • 08. proteínas e aminoácidos da seda: Leave-in com Fps.• 06-Hidratação dos fios com queratina. úmidos quase secos. no vaporizador. bulbo piloso e couro cabeludo. • 10.Massofilaxia capilar.Enxaguar após 10 a 20m. hidratação e nutrição da haste promovendo uma revitalização capilar. • 09-Nutrição: couro cabeludo sensível( loção de tília. MANUTENÇÃO: Xampu: Tília. OBJETIVO: Higienização e controle de oleosidade do couro cabeludo. traumatizado por químicas. camomila etc.ou vapor de ozônio (5m. . cloro etc.Finalização: leave-in com FPS. Deixar agir 10 a 20m. Condicionador/Hidratante: queratina.CABELOS MISTOS INDICAÇÃO: Couro cabeludo oleoso e fio danificado. fazer unificação dos fios e pontas com enluvamento.Anti-sepsia mãos do cliente e do profissional (colocar luvas ). alantoína. no ozônio) ou ocluir com touca metalizada ou filme osmótico. ou com a técnica de faíscamento direto (quedas. • 07-Eletroterapia (opcional) Aplicar Corrente de Alta freqüência com os cabelos limpos. Camomila. manteiga de Karité. • 05. Leave-in com FPS. • 04-Peeling: (opcional) Esfoliar placas de queda. no vaporizador. manteiga de karite etc. Deixar agir 10 a 20m. macadâmia.• 03-Higienização do couro cabeludo (desincruste com laurilsulfato ou salicilato de sódio)eletroterapia opcional. vapor de ozônio (5m.Aplicar xampu (Ceramidas. • 09-Nutrição: complexo fortalecedor capilar (D-Pantenol. Aloe Vera etc. óleo de girassol. na hidratação e 5m.(polaridade positiva)-Corrente Galvânica.Queratina. úmidos quase secos. • 06-Hidratação dos fios com hidratante de queratina. Enxaguar após 10 a 20m. argila etc. seborréia. com a técnica de fluxação (couro cabeludo oleoso) 3 à 5”.enxaguar e condicionar. germe de trigo.. • 07-Eletroterapia (opcional) Aplicar Corrente de Alta freqüência com os cabelos limpos. .leave-in com FPS.iontoforese (opcional) • 10-Finalização . fazer unificação dos fios e pontas com enluvamento. Própolis. macadâmia. • 08-Massofilaxia capilar.) lavar por 2 vezes. MANUTENÇÃO: Xampu de Argila/Xampu de Macadâmia Hidratante . no ozônio) ou ocluir com touca metalizada ou filme osmótico. SEQUENCIA DE TRATAMENTO: .Assepsia das mãos do cliente e profissional (luvas) com loção antisséptica.9 – CABELOS ASFÍCTICOS INDICAÇÃO: Cabelos extremamente danificados por químicas. . OBJETIVOS: Restauração da fibra capilar e remoção de substâncias nocivas ao bom desenvolvimento da haste capilar Obs. (opcional) . . elétrico.Aplicar o hidratante de macadâmia + ampola vitaminada unificando os fios. ou touca metalizada ou filme osmótico-20’.Aplicar o recondicionador de Jaborandy e confrey nos fios e enxaguar. .Alta Freqüência: Cabelos limpos. opaco. .Massofilaxia capilar.Esfoliar o couro cabeludo se houver placas de seborréia (opcional) .Desincrustação com lauril sulfato ou salicilato de sódio.Lavar o cabelo por 2 vezes com xampu de Macadâmia e ceramidas . desnutrido. . úmidos quase secos.Deixar esfriar e enxaguar. com caspa e queda provocada pela oleosidade excessiva da raiz e pela degradação química com tricoptilose( pontas duplas). pós. . triconodose etc.Colocar no Vapor de ozônio.: Pedir ao cliente que corte o cabelo para se conseguir melhores resultados. couro cabeludo oleoso.recondicionamento térmico. . desidratado. Nutrição: aplicar loção vitaminada com pincel ou algodão no couro cabeludo manualmente ou através da ionização. (3 a 5 min. Leave-in com fps.. MANUTENÇÃO: Xampu com ceramidas. ESTUDO DIRIGIDO 1) Qual o significado da palavra Tricologia ? 2) Quais as atribuições do terapeuta capilar ou tricoterapeuta? 3) Quais as anomalias fisiológicas em que pode atuar? .Finalização – aplicação nos fios do cabelo leave-in com FPS.) . 4) Como identificar um quadro clínico inflamatório? 5) Quais as camadas da pele? 6) Quais as camadas da epiderme? 7) O que são pêlos? 8) Fisiológicamente quais as suas ações? 9) Quais os tipos de pêlos? 10) Quais as áreas fisiológicas do pêlo? 11) Qual a relevância e o que ocorre na zona do cabelo permanente? 12) O que ocorre na zona de queratinização capilar? 13) O que ocorre na zona de diferenciação celular? 14) O que vem a ser pH? 15) Qual o pH capilar? 16) Qual a sua influência na porosidade capilar? 17) Diferencie cabelos normais dos cabelos porosos e impermeáveis. 18) Quais as partes que compões o folículo piloso? 19) Quais as partes que compões a estrutura da haste capilar? 20) Qual a composição química do cabelo? 21) Quais as fases do crescimento capilar e a que se referem no ciclo biológico? 22) Quais os anexos do pelo? 23) Quais os tipos raciais capilares e seus respectivos tipos de fio? 24) Quais as características capilares segundo o teor lipídico? 25) Quais os fatores determinantes no ciclo de crescimento capilar? 26) O que é queratina e qual sua importância para o cabelo? 27) Quais os tipos de queratina e suas respectivas áreas de origem? 28) Qual a composição química da queratina? 29) Quais as funções importantes do Enxofre para os cabelos? 30) O que são cadeias queratínicas? . 49) Quais os graus de permeabilidade cutânea? 50) O que vem a ser penetração? 51) O que vem a ser permeação? 52) O que vem a ser absorção? 53) Quais as finalidades dos cosmético ? 54) O que é Canície? 55) Quais as suas causas? 56) O que vem a ser Apoptose? 57) Cite os tipos de coloração. . 46) Cite algumas alterações das pontas dos cabelos. 37) O que é um Pigmento melânico? 38) O que é melanina? 39) Cite alguns fatores nutricionais do pigmento melânico. 40) Quem determina os pigmentos melânicos? 41) O que é uma hipertricose? Cite exemplos . 43) Cite algumas alterações do Bulbo piloso: 44) Cite algumas alterações dos fios.31) O que são pontes salinas ? 32) O que são pontes cistinicas ou dissulfuricas ou dissulfídicas ou de Enxofre? 33) O que são proteínas? 34) O que são proteínas hidrolisadas? 35) O que são aminoácidos? 36) Cite os aminoácidos de relevância capilar. 45) Cite algumas alterações do couro cabeludo. 47) Cite alguns recursos eletroterápicos aplicados à análise capilar. 48) Cite as vias de penetração cosmética. 42) O que é uma Alopecia? Cite exemplos . 73) Qual a função dos neutralizantes numa desestruturação da haste capilar? 74) Como proceder para se obter um bom resultado numa desestruturação da haste capilar? 75) Qual a função dos cosméticos capilares? 76) Quais as partes que envolvem a formulação de um cosmético? 77) Qual a função dos xampus? 78) Quais os componentes dos xampus? 79) Quais os tipos de xampus? 80) Qual a função dos condicionadores capilares? 81) Cite alguns componentes dos condicionadores capilares. 68) Qual o objetivo dos processos químicos de alisamento? 69) Qual o processo físico-químico do mecanismo de ação de um alisamento? 70) Quais as fases que envolvem o mecanismo de ação de um alisamento? 71) Cite alguns Ativos usados para desestruturação da haste capilar: 72) Cite alguns Ativos neutralizantes. . 84) O que são agentes de limpeza? Cite exemplos. 64) Quais os tipos de reflexos e a que pigmentos se referem? 65) Para se obter bons resultados numa coloração o que devemos observar? 66) O que pode causar uma degradação cuticular? 67) Cite algumas conseqüências de uma degradação cuticular. 82) Quais os tipos de condicionadores? 83) O que são agentes espessantes?Cite exemplos.58) Quais os componentes de uma coloração? 59) O que vem a ser uma Descoloração? 60) O que vem a ser uma Decapagem ? 61) Quais os tipos de pigmentos melânicos e suas respectivas cores? 62) Onde são encontrados os pigmentos melânicos? 63) Cite as contra-indicações para a utilização dos processos químicos. 89) Cite exemplos de Princípios ativos de origem mineral. 90) Cite exemplos de Princípios ativos de origem biotecnológica. 91) Qual a indicação e objetivos do procedimento cosmético de desintoxicação? 92) Qual a indicação e objetivos da argilaterapia? 93) Qual a indicação e objetivos do procedimento cosmético para cabelos oleosos? 94) Qual a indicação e objetivos do procedimento cosmético para cabelos com queda? 95) Qual a indicação e objetivos do procedimento cosmético para cabelos tintos? 96) Qual a indicação e objetivos do procedimento cosmético para cabelos mistos? 97) Qual a indicação e objetivos do procedimento cosmético para cabelos sensíveis e finos? 98) Qual a indicação e objetivos do procedimento cosmético para cabelos afro e volumosos? 99) Qual a indicação e objetivos do procedimento cosmético para cabelos asfícticos? 100) Para obtenção de melhores resultados nos cabelos asfícticos o que se pode sugerir ao cliente? . 86) Quais as origens dos Princípios Ativos? 87) Cite exemplos de Princípios ativos de origem animal. 88) Cite exemplos de Princípios ativos de origem vegetal.85) Cite exemplos de agentes de limpeza. . . São Paulo : Senac . Valcinir. Érika. Revista Personalité .São PULO : SENAC. Denise. São Paulo .A Pele. Cabelo : cuidados básicos. Rio de Janeiro : Centro Universitário Plínio Leite.Álvaro L. 1993.F. DRAELOS. coloração e embelezamento.Impressora Americana. Formulações dermocosmética. Sonia.1999. São Paulo : Manole. técnicas de corte. Bruno. Dermatologia.Milton Santos. Doenças dos cabelos e do couro cabeludo : diagnóstico diferencial e tratamentos. Rosiléa M. Jeanete Moussa. Eduardo A. Estética Integral sob enfoque biopsicosocial.Soc. 1996. 2003. Lopes. (Monografia de Pós graduação).Cosmetologia : princípios básicos São Paulo : Tecnopress. Revista Nouvelles Estétiques. São Paulo : Guanabara Koogan.R.2006.Buenos Aires: Ed. Anatomia e fisiologia capilar (Apostila) AZULAY. 2003.O uso da tecnologia cosmética no trabalho do profissional cabeleireiro. 1999. Dominique. 128p. GOMES. Giselle. Revinter. 2001. São Paulo : Kalys. MACHADO. PIERANTONI. CAMPOS. AZULAY.L. Ricci. Patrícia Maia. BELOTTI. 1997. BONDI. Cosméticos em dermatologia. Manuel pratique pour les soins des cheveux. São Paulo : Artes Médicas. BEDIN.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMA.Viver bem com seu cabelo. STEINER. Diana Z. v. H. GISLAINE Leonardi. Edt.1999. São Paulo : Ed. Edward E. BONTEMPO. São Paulo : Ateneu. Propedêutica das doenças dos cabelos e do couro cabeludo. Nacional. José Marcos. PEREIRA. DONATI. Patologias Capilares (Apostila) BIONDO. Soc.2. VAN NESTE. LEPORI. BARATA.1999. MINIATLAS. 2004. DOWBER. Rodney. Dermatologia : diagnóstico e tratamento. ROMANOWSKI. Iniciação à química cosmética. v. Sebastião. 1999. .de.Revista Vida Estética SAMPAIO. 2002. Ativos dermatológicos. SCHUELLER. São Paulo :Tecnopress. Dermatologia. Eugênio. São Paulo : Tecnopress. 2004. Randy.VIEIRA. São Paulo : Artes Médicas. Perry. fortalecendo o bulbo capilar e estimulando o crescimento.2. v. SOUZA. atenuando a queda e equilibrando as glândulas sebáceas além do efeito relaxante. Tricologia e química capilar (Apostila) MASSOFILAXIA CAPILAR OBJETIVO: Ativar a circulação sanguínea e linfática promovendo a oxigenação e nutrição. Valéria M.2. Deslizamento da cervical em direção à nuca em movimentos ascendentes.para frente e para traz.dermatites. [pic]10. pelos lados com as pontas dos dedos até o centro.Movimentos drenantes.deslocar os braços suavemente para frente e traz. [pic]2. Passo. [pic]8. [pic]7.amassamento no Trapézio. [pic] 4. até sua resistência. [pic]6.neoplasia e antecedentes cancerígenos.Passo -Apoiar a cabeça do paciente alongando para esquerda e para a direita.Apoiar os quatros dedos no trapézio e friccionar com movimentos ascendentes .Passo-Deslocamento da calota craniana pressionando a nuca contra a testa e as laterais.etc [pic]1 Passo. pediculose .CONTRA-INDICAÇÕES: estados febris e infecciosos. Passo. [pic]3.Passo-Vibração da nuca para a testa.Passo – Nudilhagem ( amassamento com nós dos dedos). [pic]9.Exercício respiratório por 3 vezes. [pic]5.Passo.Passo. .Passo.