Estrutura, diversidade e distribuição espacial da vegetação arbórea na Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal, Rebouças (PR) Structure, diversity and spatial distribution of trees in the Araucaria Forest in Faxinal System, Rebouças (PR) Luciano Farinha Watzlawick1(*) Jey Marinho de Albuquerque2 Cristina Gouvêa Redin3 Régis Villanova Longhi4 Solon Jonas Longhi5 Resumo O presente estudo teve por objetivo analisar a estrutura, diversidade e distribuição espacial das espécies arbóreas presentes em uma área de Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal no município de Rebouças (PR). O levantamento foi realizado no Faxinal do Salto onde foi instalada uma unidade amostral de 1 ha, a qual foi subdividida em 100 subparcelas de 100 m² cada. Foram mensurados no total 558 indivíduos com DAP≥10 cm, pertencentes a 27 espécies arbóreas, distribuídas em 21 gêneros e 17 famílias botânicas. As famílias que apresentaram maior riqueza de espécies foram Myrtaceae e Salicaceae. O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’) foi de 2,25 nat.ind-1, indicando baixa diversidade florística. O mesmo ocorre para o índice de Equabilidade de Pielou que resultou em um valor relativamente baixo ( J=0,68). 1 Pós-Doutor; Engenheiro Florestal; Professor do Departamento de Agronomia e dos Programas de PósGraduação em Agronomia e Ciências Florestais da Universidade Estadual do Centro-Oeste, UNICENTRO; Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq; E-mail:
[email protected]; Endereço: Rua Simeão Camargo Varela de Sá, 03, Bairro Vila Carli, CEDETEG, CEP: 85040-080, Guarapuava, Paraná, Brasil. (*) Autor para correspondência. 2 MSc.; Engenheiro Ambiental; Diretor do Colégio Estadual Faxinal dos Marmeleiros; Rebouças, Paraná, Brasill; E-mail:
[email protected] 3 MSc.; Engenheira Florestal; Mestranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal na Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria -, Rio Grande do Sul, Brasil; E-mail: cristina_redin@ yahoo.com.br 4 MSc.; Engenheiro Florestal; Pesquisa e desenvolvimento, Centro de Ciências Rurais, Departamento de Ciências Florestais, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM. Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil; E-mail:
[email protected]. 5 Dr.; Engenheiro Florestal; Professor Titular do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil; Bolsisita de Produtividade em Pesquisa do CNPq; E-mail:
[email protected]. Recebido para publicação em 21/10/2010 e aceito em 10/08/2011 Ambiência Guarapuava (PR) v.7 n.3 p. 415 - 427 DOI:10.5777/ambiencia. 2011.03.01 Set./Dez. 2011 ISSN 1808 - 0251 apresentou distribuição exponencial na forma de “J” invertido. 7 N. O Índice de Payandeh mostrou que a maioria das espécies (51.8% de seus remanescentes naturais em estágio avançado de sucessão. fragmentados ao longo dos três planaltos do Estado do Paraná. The survey was conducted in Faxinal do Salto. diversity and spatial distribution of tree species present in the Araucarian Forest in Faxinal System in Rebouças city (PR). do valor de importância. belonging to 27 tree species distributed among 21 genders and 17 families. No Estado do Paraná. ou seja. Abstract The aim of this study was to analyze the structure.9%) apresentaram comportamento não agregado. It was also found that the practices carried out by Faxinal system.Cinnamodendron dinisii e Curitiba prismatica foram às espécies que mais se destacaram na comunidade com 28. Palavras-chave: Fitossociologia. 2011 416 Ambiência . which was subdivided into 100 subplots of 100 m² each. Cinnamodendron dinisii and Curitiba prismatica were the highlighted species in the community with 28. such as subsistence agriculture. como a agricultura de subsistência. florestas naturais. where it was installed a sampling unit of 1 ha. além de manchas esparsas no Estado de São Paulo (3%).9%) presented no aggregated behavior. dentre as diferentes regiões fitogeográficas. extrativismo vegetal. adentrando até o sul do Estado de Minas Gerais e Rio de Janeiro (1%) (CARVALHO.9%./Dez. 1994). it presented exponential distribution in the form of an inverted “J”. in importance value. The same occurred for Pielou’s equability index. extrativism and mainly animal husbandry in communitarian barns.5% and 11. cause the uncharacterization of the natural vegetation. which resulted a relative low value ( J=0. causam a descaracterização da vegetação natural. a Floresta Ombrófila Mista iniciou o novo milênio com apenas 0. natural forests. 3 Set.9%. ocorrendo nos Estados do Paraná (40% de sua superfície). A análise da estrutura diamétrica da floresta seguiu o padrão das florestas inequiâneas.25 nat. The Shannon’s diversity index was 2.000 km2 em todo o Brasil.ind-1. The botanical families with highest species richness were Myrtaceae and Salicaceae. The analysis of the forest diametric structure followed the pattern of natural forests. The Payandeh´s Index indicated that most species (51. Santa Catarina (31%) e Rio Grande do Sul (25%).68). a qual cobria originalmente cerca de 200. o extrativismo e principalmente a pecuária em criadouros comunitários. It was measured 558 individual trees with DBH ≥ 10 cm. extractivism vegetable. Entretanto. destacase a região da Floresta Ombrófila Mista ou Floresta com Araucária. respectivamente. indicating a low floristic diversity. Verificou-se ainda que as práticas realizadas no Sistema Faxinal. segundo dados da FUPEF (2001).Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais .5% e 11. As porções do Estado do Paraná que abrangem as meso-regiões Centro-Sul e Sudeste têm suas características singulares V. Introdução Key words: Phytossociology. in other words. respectively. Os Faxinais se encontram nessa região por mais de 200 anos.St. O conhecimento do padrão de distribuição espacial pode fornecer informações sobre a ecologia. etimologicamente. significa mata rala com vegetação variada. WATZLAWICK. a criação de animais à solta para o consumo interno e a policultura alimentar. Diante das considerações anteriores. onde este processo se aprofundou ainda mais. característico da região Centro-Sul do Paraná. 2008). que existem dentro de sua área de distribuição natural. gerou um intenso processo de desagregação na sua forma de organização. e outras espécies nativas. segundo suas espécies mais abundantes. 1998). que tem como traço marcante o uso coletivo da terra para produção animal e a conservação ambiental”. determinação dos locais preferenciais das espécies características.Hil). tanto para o comércio como para o próprio consumo (BARRETO. avaliar as implicações qualitativas e quantitativas da interferência antrópica na sua auto-sustentabilidade.446/97 define-se Faxinal como “um sistema de produção camponês tradicional. a forma de produção denominada Sistema Faxinal concilia as atividades de subsistência. ainda não permitem uma política de conservação eficiente que mantenha a maior parte de sua diversidade vegetal pouco conhecida (NASCIMENTO et al. sobretudo no que se refere ao conflito de uso do espaço rural. e extrativismo florestal de baixo impacto – manejo de ervamate (Ilex paraguariensis). L.. hoje. estimulado pela coação do segmento mais capitalizado e tecnificado da agricultura sobre o recurso Terra (SILVA. além da análise do seu comportamento nos diferentes ambientes da floresta. produção agrícola – agricultura de subsistência. da madeira e do pinhão. Para Watzlawick et al. 2005). A opção entre conservação ou desenvolvimento. com comercialização do excedente. caracterizam a vegetação local. Da mesma forma. auxiliar em processos de amostragem ou simplesmente esclarecer a estrutura espacial de uma espécie (ANJOS et al. Capretz (2004) salienta que investigar o padrão espacial das árvores. Conforme Chang (1988). O estudo da fitossociologia visa. subsidiar a definição de estratégias de conservação. A estrutura da Floresta Ombrófila Mista é complexa e os conhecimentos sobre os diversos tipos de comunidades. incluindo a proteção do pinheiro (Araucaria angustifolia (Bertol. baseada na agricultura familiar. produzindo e reproduzindo suas relações através do extrativismo vegetal da erva-mate. c on h e c i d a c om o Sistema Faxinal.por apresentar uma forma de organização c a m p on e s a ú n i c a . De acordo com o Decreto Estadual n° 3. Assim. assim como dos processos resultantes da interação entre eles. com atividades agrossilvipastoris e a conservação ambiental.) Kuntze). 2001). que juntamente com a erva-mate (Ilex paraguariensis A. pinheiro (Araucaria angustifolia). são fundamentais para conhecer o seu funcionamento. pode fornecer evidências sobre a estrutura da comunidade. F. com remanescentes extremamente ameaçados (PARANÁ. popularmente a palavra “Faxinal” significa mata densa. a caracterização dos componentes de uma floresta. no presente estudo foram avaliadas a composição 417 . 1997). Conforme decreto o Sistema Faxinal fundamenta-se em três componentes: produção animal – criação coletiva à solta nas áreas dos criadouros comunitários. porém. (2008).. et al. a descrição da composição e estrutura das associações. O modo de produção capitalista que vigora nos dias atuais tem exercido uma forte pressão sobre os sistemas faxinais. principalmente nos anos 70. segundo Klein (1960). Figura 1. nas coordenadas 25º 37’15” de latitude Sul e 50º 41’34” de longitude Oeste. segundo a classificação de Köppen.) Mez). localizase no Faxinal do Salto. a uma altitude média de 815 m. O c lima da região. 2011 . Cambissolos e Argissolos (PARANÁ. erva-mate (Ilex paraguariensis A. 1984). canela-lageana (Ocotea pulchella (Nees & Mart.).Paraná./Dez. estrutura e diversidade da vegetação. e o pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii Klotzsch ex Endl. Localização do Município de Rebouças (PR) Brasil 418 Ambiência . sem estações secas e com geadas. sendo o último de maior predominância (EMBRAPA. imbúia (Ocotea porosa (Nees & Mart. as características climáticas e a forma do relevo da região fazem com que a vegetação seja descrita como um ambiente florestal que abriga espécies típicas da Floresta Ombrófila Mista. como o pinheiro-brasileiro (Araucaria angustifolia (Bertol.florística. município de Rebouças-PR (Figura 1).-Hil. 1999). Segundo Gubert Filho (1987).). ondulado e montanhoso. canelas (Nectandra sp. além dos padrões de distribuição espacial das espécies no Faxinal do Salto. St. 1998) e a temperatura média anual é de aproximadamente 18 °C. com verões frescos. Material e Métodos Caracterização da área de estudo A Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal do presente estudo. é Cfb – Subtropical Úmido Mesotérmico.) Barroso).) Kuntze). A precipitação média anual fica entre 1500 e 1600 mm (SUDERHSA.Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais V. apresentando relevo desde plano. 3 Set.). com mínima de -2 °C e máxima de 32 °C. 7 N. município de Rebouças . Os solos de maior ocorrência são Neossolos Litólicos. O substrato geológico da região é formado pelo derrame de Trapp da formação basáltico (EMBRAPA. 1987). instalada no Faxinal do Salto. foram também calculados o Índice de Diversidade de Shannon-Wiener .) O.) Mez Lauraceae Ocotea porosa (Nees & Mart. St. Além da identificação botânica das espécies. WIENER. & Downs Cassia leptophylla Vogel Fabaceae Machaerium stipitatum (DC. Índice de Equabilidade de Pielou Tabela 1. Sapindaceae Allophylus edulis (A.Sm. Casearia sylvestris Sw.St. dominância.) Hieron. Além dessas. Rebouças (PR) Família Nome Científico Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Raddi Annonaceae Annona rugulosa (Schltdl. os indivíduos levantados foram numerados com etiqueta de metal e espacializados na área através de um sistema de coordenadas X e Y. Todas as espécies amostradas seguiram o enquadramento sistemático pelo Sistema de Classificação APG-II (APG – II. ex Reissek Canellaceae Cinnamodendron dinisii Schwacke Clethraceae Clethra scabra Pers. Winteraceae Drimys brasiliensis Miers Nome Popular Aroeira-vermelha Ariticum-de-porco Erva-mate Caúna Pimenteira Carne-de-vaca Branquilho Canafistula Sapuva Tarumã Canela-pimenta Imbuia Canela-guaica Dedaleiro Murta Guabiroba Batinga Uvaia Pau-amargo Marmeleiro Mamica-de-cadela Cambroé Guaçatunga Guaçatunga-vermelha Cafezeiro-do-mato Chal-chal Cataia WATZLAWICK. Salicaceae Casearia obliqua Spreng.) Vogel Lamiaceae Vitex megapotamica (Spreng. ELLENBERG.Legrand) Salywon & Landrum Campomanesia xanthocarpa (Mart. 419 . Faxinal do Salto.-Hil.) Nees Lythraceae Lafoensia pacari A.) Barroso Ocotea puberula (Rich. ex Niederl.Amostragem. Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana (Baill. Berg.-Hil. Curitiba prismatica (D. Picramniaceae Picramnia parvifolia Engl. 2003). Polygonaceae Ruprechtia salicifolia Meisn. Banara tomentosa Clos Casearia decandra Jacq.) H. frequência. et al.coleta e análise dos dados Os dados foram coletados em uma unidade permanente de 1 ha de área (100 x 100 m). L. et al. F. Eugenia pyriformis Cambess. Os dados coletados a campo foram ordenados e processados por meio do Software “Mata Nativa 2” (CIENTEC.St.-Hil. As estimativas fitossociológicas calculadas foram: densidade. Em cada subunidade foram medidos todos os indivíduos com diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 10 cm.) Moldenke Ocotea diospyrifolia (Meisn. Relação de espécies vegetais amostradas em Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal. 1974). valor de importância e valor de cobertura (MUELLER-DOMBOIS.Rainer Ilex paraguariensis A. 1949). sendo cada unidade foi subdividida em 100 subunidades contíguas de 100 m² (10 x 10 m). Myrtaceae Eugenia hyemalis Cambess.H’ (SHANNON. Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam.) L.B. 2006). Aquifoliaceae Ilex theezans Mart. 2%). 2011 420 Ambiência . As espécies com menos de dois indivíduos nas amostras foram desconsideradas por apresentarem sempre distribuição nãoagrupada. Myrtaceae (17.5 (tendência ao agrupamento) e Pi>1. 1970).4%). cujos intervalos de classes foram definidos pela fórmula A/K.ind -1. 78 gêneros. em Sistema Faxinal na área do Faxinal Marmeleiro de Cima. 1≤Pi≤1. A análise da estrutura populacional da vegetação arbórea consistiu na elaboração de histograma. (2001) determinaram maior número de espécies para a família Myrtaceae em Floresta Ombrófila Mista.0.Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais . com valores de 2. Em relação à porcentagem de indivíduos encontrados em cada família pode-se dizer que Canellaceae. Salicaceae (4). Segundo Longhi et al.6% das famílias. No estudo feito por Nascimento et al. (2008) na região de Rebouças (PR). Nascimento et al. utilizando a mesma intensidade amostral do presente estudo. Salicaceae. onde A representa a amplitude para o parâmetro (diâmetro ou altura) e K é definido pelo algoritmo de Sturges ( K = 1 + 3.5 (distribuição agregada ou agrupada). sendo n = número de indivíduos amostrados. com uma única espécie. De acordo com o índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’). representando 76. ou seja.6% do total de indivíduos da área. O diferencial foi a família Lauraceae que se mostrou mais representativa em Faxinal do Salto. As famílias que evidenciaram a maior riqueza de espécies foram: Myrtaceae (4). Fabaceae e Aquifoliaceae. Em estudo realizado por Watzlawick et al. foram encontrados resultados semelhantes aos do presente estudo para a diversidade florística.3 x log(n) ). o autor constatou que no ano de 2008 a mesma possui 567 indivíduos/ ha divididos em 116 espécies. 7 N. V.5% das espécies amostradas. em uma floresta secundária pertencente aos domínios de Floresta Ombrófila Mista localizada em Nova Prata. 1977) e Índice de Agregação de Payandeh (PAYANDEH. RS. Lauraceae (3).J (PIELOU. Resultados e Discussão Diversidade Florística e Estrutura da Floresta Foram mensurados 558 indivíduos com DAP ≥10 centímetros. (2006) é comum a família Myrtaceae estar entre as mais representativas neste tipo florestal. pertencentes a 27 espécies arbóreas. Por outro lado. a área apresentou baixa diversidade florística. As diferenças em relação ao trabalho de Sawczuk (2009).. Para o índice de Agregação de Payandeh. a classificação do padrão de distribuição espacial dos indivíduos obedece a seguinte escala: Pi<1 (distribuição aleatória). indicando uma diversidade mediana esperada para esse tipo de formação florestal.6%) e Annonaceae (13. ao nível de inclusão e ao estágio de sucessão que se encontra a floresta. Em trabalho realizado por Sawczuk (2009) utilizando a mesma classe diamétrica objetivando verificar a alteração da composição florística na Flona de Irati. Aquifoliaceae e Fabaceae. (2001). pertencentes a 44 famílias botânicas. ambas com duas espécies cada. bem como de outros trabalhos estão relacionadas principalmente a preservação. distribuídas em 21 gêneros e 17 famílias botânicas (Tabela 1). foi encontrado um valor de H’ = 3./Dez. destacando-se as famílias Myrtaceae. aproximadamente 70. se destacou compondo 30. As demais foram: Salicaceae (19. 3 Set. 12 das 17 famílias evidenciadas estão representadas na floresta por uma única espécie.25 nat. 81 0.24 0.73 0.08 1.51 0.23 14 2.19 100 O índice de equabilidade de Pielou ( J) resultou em um valor relativamente baixo J = 0.54 3 3.91 0.66 0.96 7. FR = frequência relativa (%).54 3 0.97 0.98 0.42 28 0.27 6.66 0.21 3.77 0.94 30.22 0.17 0.66 0.58 0.92 0.31 0.15 0.11 0.75 0.1 39 13. VC% = valor de cobertura.40 1.54 8.15 9 1.04 2.62 0.43 8 1.14 0.01 0.03 0.33 1.44 0.56 0. et al.87 3.51 0. 421 .72 4 0.53 0.03 0.42 0.40 0.49 1.98 1.66 0.36 2 0.32 4. DoR = dominância relativa (%).10 4.96 8.08 4 0.38 1.54 2 0.66 0.66 0.76 11.48 1.66 0.29 1.71 0.23 6.36 2 0. indicando uniformidade média entre os indivíduos e as espécies.18 1 0.32 0.54 1.74 2.04 0.68 no fragmento de Floresta Ombrófila Mista amostrado. Espécie DA Cinnamodendron dinisii 171 Curitiba prismatica 90 Annona rugulosa 75 Ocotea puberula 31 Casearia obliqua 55 Casearia decandra 47 Ocotea diospyrifolia 3 Picramnia parvifolia 18 Ruprechtia salicifolia 12 Drimys brasiliensis 8 Allophylus edulis 7 Vitex megapotamica 6 Ocotea porosa 2 Ilex paraguariensis 4 Espécies mortas 3 Cassia leptophylla 2 Lafoensia pacari 1 Eugenia pyriformis 4 Clethra scabra 2 Zanthoxylum rhoifolium 3 Schinus terebinthifolius 2 Campomanesia xanthocarpa 2 Casearia sylvestris 3 Banara tomentosa 2 Eugenia hyemalis 2 Sebastiania commersoniana 1 Machaerium stipitatum 1 Ilex theezans 1 TOTAL 558 DR FA 30.15 0.56 24 9.83 100 100 VI (%) 28.12 0.72 1 0.57 0.16 10.51 11.18 1 0.33 0.36 2 0.66 0.14 0.98 0.41 1.33 0.13 0. (2003) em estudo realizado no Sub-bosque de Floresta Ombrófila Mista Aluvial pertencente ao município de Araucária no Paraná foi encontrado o mesmo valor para o Índice de WATZLAWICK. Estimativas dos parâmetros fitossociológicos para as espécies arbóreas amostradas em Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal.59 0.18 1 0.02 0.16 16.86 32 8.53 8.34 1.56 0.20 9.94 0.79 1.33 1. DR = densidade relativa (%).28 0. L.34 0.7 73 16.46 11.19 0.22 1.Tabela 2.46 10.49 2.28 6.35 0.79 12.26 0.71 0.13 0.95 0.71 0.33 0.18 0.80 1.79 11.03 0.17 0.14 1.61 0.64 0.32 0.66 0.28 0.36 2 0.36 2 0. DoA = dominância absoluta (m² ha-1).25 6 1.38 2.18 1 100 305 FR DoA DoR VC (%) 23.18 1.19 2.47 9.33 0.90 10.56 0.05 0.93 5.09 2. F. Faxinal do Salto.80 0.73 0.20 0.11 100 18.27 1.22 6.36 1 0.4 35 5.22 1.06 8. Rebouças (PR) Nota: DA = densidade absoluta (ind ha-1).12 0. Para Barddal et al.33 0.11 3.17 0.79 0.27 1.73 1.54 3 0.31 0. FA = frequência absoluta (%).05 0.73 7. VI% = valor de importância.33 0.26 1.36 2 0.83 30. Ocotea puberula. Cinnamodendron dinisii é a que mais se destacou na comunidade com 28. e demonstrando que há uma distribuição relativamente equilibrada entre os indivíduos da área. SC. as árvores mortas são significativas na composição das comunidades e estão presentes sempre nas primeiras posições no valor de importância. fato este constatado pela inobservância de regularidade e frequência de tais espécies na área. do conjunto das 558 árvores mensuradas no sistema faxinal.0% do total do valor de importância das espécies. ambos em Rebouças (PR). Essa discrepância pode ser explicada pelo aproveitamento que as famílias residentes no sistema faxinal fazem desses indivíduos mortos. foram obtidas dez classes V. Juntas. e Annona rugulosa. Foi observado que a vegetação dos faxinais encontra-se descaracterizada e de certa forma degradada devido à ausência de indivíduos de Araucaria angustifolia (Pinheiro-brasileiro) e ao reduzido número de indivíduos mensurados de Ilex paraguariensis (Erva-mate).5%. As estimativas dos parâmetros fitossociológicos das espécies do Faxinal do Salto estão demonstrados na tabela 2. é consequência dos impactos causados pela ação antrópica do Sistema Faxinal. 3 Set. Em estudo realizado por Albuquerque (2009). o autor encontrou Curitiba prismatica como a espécie mais importante.3% da dominância relativa. Cabe ressaltar que para o presente estudo as árvores mortas ocuparam uma posição intermediária no valor de importância. essas sete espécies totalizam 82. (2008) encontraram para um remanescente de Floresta Ombrófila Mista Aluvial em Lages.5% estão distribuídos em apenas três espécies: Cinnamodendron dinisii.68). Já para no Faxinal Marmeleiro de Baixo. Casearia obliqua e Annona rugulosa. bem como a extração de forma seletiva concentrou a exploração madeireira de maior valor econômico sob o pinheiro (Araucaria angustifolia).ha-1 de área basal encontrada no Sistema Faxinal. segundo o Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul (RIO GRANDE DO SUL. um valor de 0. Casearia obliqua e Casearia decandra. Pela dominância as espécies com maior área basal por hectare foram: Cinnamodendron dinisii. Desse total. tanto para lenha como para construção de benfeitorias próprias. provavelmente.5 m². Em relação à estrutura diamétrica. ou seja. foi encontrado resultados semelhantes aos do presente estudo apenas para o Faxinal Marmeleiro de Cima.8 m². pois essas comunidades adotam como práticas comuns o extrativismo. seguida por Campomanesia xanthocarpa. sendo que destes. agricultura de subsistência e a pecuária em criadouros comunitários com a presença de animais em seu interior. em duas áreas sob sistema faxinal. Casearia decandra. 2011 422 Ambiência . perfazem um total de 78. a qual figura como a espécie de maior valor de importância. espécies típicas da Floresta Ombrófila Mista. Curitiba prismatica. 78. Ocotea dyospirifolia. Essas três espécies.Equabilidade de Pielou (0. a canela-lageana (Ocotea pulchella)./Dez. onde foi encontrado Casearia obliqua e Cinnamodendron dinisii as espécies de maior valor de importância. Foram encontrados 558 indivíduos no hectare amostrado. Esse fato.Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais .ha-1 do total de 18. diferindo do presente estudo. contribuem com 15.86. 7 N. o cedro (Cedrela fissilis). Curitiba prismatica. a imbuia (Ocotea porosa). porém não foi encontrado nenhum indivíduo de Cinnamodendron dinisii. juntamente com Ocotea puberula. 2002). diferindo do presente estudo. Em se tratando de Floresta Ombrófila Mista. Ramos et al. a canela-guaica (Ocotea puberula). pois a súbita ausência de indivíduos dominantes dará lugar para as chamadas “arvores de reposição”. et al. O número de árvores por classe diamétrica. imbúia ( Ocotea porosa). como o pinheiro ( Araucaria angustifolia ). devido à existência em seu território de espécies de grande valor econômico. esse tipo de distribuição garante que o processo dinâmico da floresta se perpetue. erva-mate (Ilex paraguariensis). apresenta uma distribuição exponencial negativa (MEYER. Segundo Albuquerque (2009) por várias décadas o extrativismo florestal foi a base da economia paranaense. sendo que a maior frequência de indivíduos se encontra nas classes de diâmetros menores. A tabela 3 mostra os resultados obtidos. foram consideradas dezesseis espécies as quais apresentaram mais de dois indivíduos amostrados. por meio do índice de Payandeh (Pi). Já nas quatro ultimas classes diamétricas foi observada a presença de apenas um indivíduo em cada classe. L. Para Longhi (1980).diamétricas com intervalos fixos de 8 cm. Distribuição de frequência por classe diamétrica para os indivíduos arbóreos com DAP≥ 10 cm na Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal. Esse fato provavelmente é consequência da extração madeireira que ocorreu na região no século XX.6% dos indivíduos apresentaram DAP entre Figura 2. Da vegetação amostrada. observa-se que o comportamento segue o padrão característico de florestas naturais inequiâneas. 423 . Distribuição Espacial Para a obtenção do grau de agregação das espécies. 65. Na figura 2. conforme Tabela 3 Curitiba prismatica (Murta) e Eugenia pyriformis (Uvaia). entre outras. é visualizado na figura 2. essa ultima apesar de não possuir alta densidade. Rebouças (PR) 10 e 18 cm. Faxinal do Salto. 1952) na forma de “J” invertido. obteve esse resultado devido a todos os indivíduos estarem presentes em uma única WATZLAWICK. bem como o intervalo de classe. F. Pode-se observar que duas espécies apresentaram-se fortemente agregadas. ou seja. 93 Classif.Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais . Não Agrup.22 1.56 1.60 1.78 1. em determinados casos. ocorrem mais espalhadas na vegetação. Rebouças (PR) Nome Científico Curitiba prismatica Eugenia pyriformis Annona rugulosa Casearia obliqua Casearia decandra Casearia sylvestris Vitex megapotamica Cinnamodendron dinisii Ruprechtia salicifolia Pricamnia parvifolia Ocotea puberula Allophylus edulis Ocotea diospyrifolia Zanthoxylum rhoifolium Ilex paraguariensis Drimys brasiliensis parcela. 3 Set. além de baixa densidade de indivíduos encontrados.0% agrupadas. O grande número de espécies distribuídas na área na forma não agregada ou aleatória mais uma vez demonstra que a floresta em estudo encontra-se descaracterizada. Já as espécies aleatórias.Tabela 3.70 1. principalmente de V. as demais apresentaram valores relativamente baixos de agregação.97 0. 7 N. Agrup. 2011 424 Ambiência .01 4. segundo Nascimento et al. bem como deve-se ressaltar que nos criadouros comunitários os animais vivem soltos. Não Agrup. Conclusões O fragmento de Floresta Ombrófila Mista amostrado em Sistema Faxinal mostra-se estar descaracterizado devido ao fato de ter apresentado valores relativamente baixos para os índices de diversidade e equabilidade./Dez.1%. Pi Agrupado Agrupado Agrupado Agrupado Agrupado Agrupado Agrupado Agrupado Agrupado Tend.65 1. apenas 11.9% apresentaram-se não agrupadas e 37. dificultando a regeneração e o crescimento da floresta. Distribuição espacial para as espécies arbóreas com mais de dois indivíduos amostrados em Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal.00 2. (2001). apresentarem problemas de regeneração natural. Segundo Bleher e Böhning-Gaese (2001). Tend. Agrup.28 1. Faxinal do Salto. enquanto que 51. Tend. Não Agrup. e os mesmos possuem uma certa seletividade com relação ao pastoreio em detrimento de outras. Considerando-se para análise essas dezesseis espécies.39 1.98 0. e baixos valores da Razão Variância/Média (geralmente menores que um) e podem. Esse fato é devido principalmente ao sistema de manejo da floresta com a presença de animais em seu interior. Agrup.23 0.62 1.98 0. com menores valores das médias no número de indivíduos Pi 4. Com exceção dessas duas espécies. alterando a dinâmica da vegetação. Não Agrup. os resultados da Tabela 3 demonstram de um modo geral que poucas espécies apresentaram tendência ao agrupamento. o padrão agregado pode estar relacionado a uma distribuição mais localizada de micro-sítios favoráveis ao estabelecimento de plântulas. p. An update of the angiosperm phylogeny group classification for the orders and families of higher plants. Botanical Journal of the Linean Society. característico de florestas inequiâneas.. J. como a função K de Ripley. O comportamento segue a distribuição de “J” invertido. B. 129. R. R. seedling establishment and the spatial pattern of seedlings and trees. estrutura e aspectos físicos de Floresta Ombrófila Mista em Sistema Faxinal no município de Rebouças. Ciência Florestal.22. Referências ALBUQUERQUE. 2008. 2003. Paraná. CAPRETZ. 2008. CURCIO. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) . 44f. Análise dos padrões espaciais de árvores em quatro formações florestais do estado de São Paulo. através de análises de segunda ordem. v. L. USP. 425 . M. A. BARRETO.215-225. p. Santa Maria. ANJOS. v. p. Curitiba prismatica.Ilex paraguariensis e a não observância de nenhum exemplar de Araucaria angustifolia. São Paulo. V. Já Myrtaceae e Salicaceae se firmaram como famílias de maior riqueza de espécies. F.. 79f. L.Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Dissertação (Mestrado em Ecologia de Agroecossistemas) .. n.141. 92 f. Paraná. REIS.14. Annona rugulosa e Ocotea puberula. RODERJAN. London. 2003. K. 2004. 2009. Dissertação (Mestrado em Geografia) .35-45. v.. Análise do efeito de um manejo em regime de rendimento sustentável sobre o padrão de distribuição espacial do palmiteiro (Euterpe edulis Martius). Universidade de São Paulo. p. M. WATZLAWICK. C. GALVÃO. Berlin. H. F. 1998. A. L.385-394. Florística. Fitossociologia do Sub-bosque de uma Floresta Ombrófila Mista Aluvial no município de Araucária. BARDDAL. Consequences of frugivore diversity for seed dispersal. L. BÖHNING-GAESE. The Angiosperm Phylogeny Group II. J. Oecologia. et al. Paraná. denotando uma comunidade com potencial de regeneração e com muitos indivíduos jovens em relação ao número de indivíduos adultos. 2001. UEPG. PR.. Z.. G. F. UNICENTRO. M.Universidade Estadual de Ponta Grossa. As espécies com maior valor de importância na área foram: Cinnamodendron dinisii.399-436. COUTO. APG II. Viçosa. 2004. T. BLEHER.1. utilizando a função K de Ripley. A estrutura diamétrica da vegetação demonstra que a maior parte dos indivíduos se encontra em classes com diâmetros menores.. A produção camponesa e monopólio do território pelo capital: Espacialidades distintas na extração da Erva-mate na região da Floresta com Araucária do Paraná. 2009. v. BATISTA. Revista Árvore. espécies características dessa fisionomia.Universidade Estadual do Centro-Oeste. CHANG. 14. R. Sistema Faxinal: Uma forma de organização camponesa em desagregação no Centro Sul do Paraná. 15. D. S. Santa Maria. 547 p. (EMBRAPA-SNLCS. 1987.F UPEF. T. Boletim Paranaense de Geografia. n. Estrutura e padrões de distribuição espacial de espécies arbóreas em uma amostra de Floresta Ombrófila Mista em Nova Prata. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Paraná. n. 1984. J.2. I. 1994. no sul do Brasil. Rio de Janeiro.Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais V. Curitiba: 2001. 34 p. 105-119. J.CARVALHO. 269-280. A. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA . Classificação e caracterização de estágios sucessionais em remanescentes de Floresta Ombrófila Mista. 426 Ambiência . Direito Agrário e Meio Ambiente. MUELLER-DOMBOIS. M. D. 1988. (Relatório de Pesquisa não publicado). Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos.CIENTEC Software Mata Nativa 2: Sistema para análise fitossociológica e elaboração de inventários e planos de manejo de florestas nativas. growth. NASCIMENTO. E. Mapeamento e quantificação de áreas de estágios sucessionais da Floresta Ombrófila Mista no Estado do Paraná. Curitiba.. A estrutura de uma floresta natural de Araucaria angustifolia (Bert. MG.. Y. GUBERT FILHO. M. Curitiba. O Faxinal. 2001. 13. A. S. 412 p. Importância prática da fitossociologia para a silvicultura Sul-Brasileira.. R. p.. F. 12. Oxford. 11. SOLIGO. v. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Londrina: EMBRAPA-SNLCS / SUDESUL / IAPAR.1. Embrapa/ SPI. LONGHI. 75p. Structure. p. 113-125. MEYER. Viçosa.. Brasília. Boletim Técnico. EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA . F UNDAÇÃO DE PESQUISA EM ENGENHARIA FLORESTAL . (Boletim Técnico. 16)..EMBRAPA. potencialidades e uso da madeira. Curitiba: [S. 198f. Ktze. LONGHI. KLEIN. Sistema brasileiro de classificação de solos. ELLENBERG. J. and drain in balanced uneven-aged forests. Brasil./Dez. 11. GOMES. BERGER. New York: John Wiley e Sons. RS. 640 p. A. BRENA. p. IAPAR.. 2006. 1980. A. P. Santa Maria.EMBRAPA. Journal of Forestry. 27. n. Ciência Florestal. J. v. Londrina: IAPAR.]. CONSULTORIA E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS LTDA . 1952. Boletim de Pesquisa. 3 Set. H.) O. A. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais. D. 2 v. S. Brasília: Embrapa/CNPF. S. Brasil. 50. 1980.I. H. Ciência Florestal. v. R.. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) Universidade Federal do Paraná. Aims and methods of vegetation ecology. 2006. 1974. NARVAES. 1999. UFPR. BRENA. A. 16. LONGHI. p. 2011 . G. 85-92. J. 7 N. 10. 22). D. L.. KOEHLER. Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. R. 2009. 312-317. Decreto Estadual n.. SAUERESSIG. p. PAYANDEH. E. In: SIMPÓSIO LATINO AMERICANO SOBRE MANEJO FLORESTAL.. CCR. F. p.152-158. Anais. v. Estrutura vertical na floresta ombrófila mista em Sistema Faxinal no município de Rebouças. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) . RIO GRANDE DO SUL Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Florística e estrutura horizontal no período 2002-2008 de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista no centro-sul do estado do Paraná.Universidade Estadual do Centro-Oeste. 2008. Mathematical ecology. E. C. W. Secretária de Estado de Agricultura e Abastecimento.. CCR. Curitiba. (Relatório). 427 . 2002. F. B.. J. et al. RAMOS. Diário Oficial [do] Paraná. Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul. 2008. SC. Diversidade e Estrutura diamétrica de um remanescente de floresta ombrófila mista aluvial no município de Lages. Curitiba: 1998. M. Dispõe as ARESUR – Áreas Especiais de Uso Regulamentado.. 385 p. Anais. Forest Science.. Santa Maria. 2005. p. 38 p. Bethesda. SAWCZUK. Santa Maria: UFSM. 1977.. WIENER.º 3466 de 14 de agosto de 1997.PARANÁ. ALBUQUERQUE. H. Curitiba. et al. H. S. PARANÁ. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) Universidade Federal do Paraná. M. SILVA. Cartografia e Florestas. Urbana.. R. 2008. Atlas do Estado do Paraná. 1997. SILVESTRE. 73 p. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. F. Illinois: University of Illinois Press. C. Curitiba: 1987. The mathematical theory of communication. VALÉRI. 4. SUDERHSA. 2008. New York: Wiley. PR. 2009. 16. A. 2005. PIELOU. 1949. Instituto de Terras. 102f. Santa Maria: UFSM. 1970. Atlas de Recursos hídricos do estado do Paraná. P. A contribuição de Florestas com Araucária para a sustentabilidade dos sistemas Faxinais. 4. Santa Maria: SEMA/ UFSM. WATZLAWICK.. WATZLAWICK. 706p. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Paraná. 117 p.. In: SIMPÓSIO LATINO AMERICANO SOBRE MANEJO FLORESTAL. X. Santa Maria. SHANNON. A. L.184-189.. Comparison of method for assessing spatial distribution of trees. 139 f.