09.02.2012_Economia

March 29, 2018 | Author: Jack Souto | Category: Macroeconomics, Fiscal Policy, Economics, Income, Capital (Economics)


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Auditor Fiscal da Receita Federal(Curso Presencial – 2012 1) ECONOMIA - MACROECONOMIA PROF. EDMO MENINI CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Base: Edital ESAF nº 85, de 18 de Setembro de 2009 1. Introdução à Macroeconomia. Conceitos Macroeconômicos Básicos. Identidades Macroeconômicas fundamentais. Formas de mensuração do Produto e da Renda Nacional. O produto nominal x o produto real. Números índices. O Sistema de contas nacionais. Contas nacionais no Brasil. Noções sobre o balanço de pagamentos. As contas do sistema financeiro e o multiplicador bancário. 2. Macroeconomia keynesiana. Hipóteses básicas da macroeconomia keynesiana. As funções consumo e poupança. Determinação da renda de equilíbrio. O multiplicador keynesiano. Os determinantes do investimento. 3. O modelo IS-LM. O Equilíbrio no Mercado de Bens. A demanda por Moeda e o Equilíbrio no Mercado Monetário. O equilíbrio no modelo IS/LM. Políticas econômicas no Modelo IS/LM. Expectativas no modelo IS/LM. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 1 Auditor Fiscal da Receita Federal (Curso Presencial – 2012 1) ECONOMIA - MACROECONOMIA PROF. EDMO MENINI CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Base: Edital ESAF nº 85, de 18 de Setembro de 2009 4. Modelo de oferta e demanda agregada, inflação e desemprego. A função demanda agregada. As funções de oferta agregada de curto e longo prazo. Efeitos da política monetária e fiscal no curto e longo prazo. Choques de oferta. Inflação e Emprego. Determinação do Nível de Preços. Introdução às Teorias da Inflação. A curva de Phillips. A Rigidez dos reajustes de preços e salários. A Teoria da Inflação Inercial e a análise da Experiência Brasileira Recente no combate à inflação. Macroeconomia aberta. Estrutura do balanço de pagamentos. Regimes Cambiais. Crises Cambiais. O Modelo IS/LM numa economia aberta. Política monetária e fiscal numa economia aberta. Política Cambial no Plano Real. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 5. 2 Auditor Fiscal da Receita Federal (Curso Presencial – 2012 1) ECONOMIA - MACROECONOMIA PROF. EDMO MENINI CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Base: Edital ESAF nº 85, de 18 de Setembro de 2009 6. Crescimento de longo prazo: O modelo de Solow. O papel da poupança, do crescimento populacional e das inovações tecnológicas sobre o crescimento. "A regra de ouro". A economia intertemporal. O consumo e o investimento num modelo de escolha intertemporal. A restrição orçamentária intertemporal das famílias. A restrição orçamentária intertemporal do governo e a equivalência ricardiana. A restrição orçamentária intertemporal de uma nação e o endividamento externo 7. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 3 Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 4 .MACROECONOMIA PROF. EDMO MENINI Breve retrospecto histórico Prof.ECONOMIA . sem a necessidade intervencionista do Estado.RETROSPECTO DO CENÁRIO ECONÔMICO • PERÍODO ANTERIOR A CRISE DE 1929 “Mão Invisível” de Adam Smith. Renda é gasta com bens e serviços. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia • • • 5 . Prof. Lei de Say: “a oferta cria sua própria demanda”. levaria ao pleno emprego dos recursos. O mercado sozinho. Produção gera renda. “Tudo que fosse produzido seria automaticamente demandado”. Preços e Salários flexíveis. “Tempos Modernos” de Charles Chaplin. crença de que a produção ótima seria obtida naturalmente pela interação das forças de mercado. é questionada!! Há falhas no sistema de concorrência perfeita!! Prof. além da taxa natural (rotatividade da mão-de-obra). Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia • • • 6 . A base do liberalismo econômico. principalmente de trabalhadores.RETROSPECTO DO CENÁRIO ECONÔMICO • PERÍODO DURANTE A CRISE DE 1929 Como explicar o desemprego de recursos. – as externalidades.O papel do Estado na Economia Por que justificar a atuação do ESTADO? Devido a existência de falhas na ALOCAÇÃO e DISTRIBUIÇÃO DE PREÇOS E SERVIÇOS. e – ocorrência de desemprego e inflação. – os mercados incompletos. Quais? – os bens públicos. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 7 . Prof. – os monopólios naturais. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 8 .O papel do Estado na Economia Como eliminar falhas no sistema econômico ou distorções na alocação e distribuição de recursos? – Promover o bem estar social pelo fornecimento de bens e serviços públicos. – Interferir no mercado de formação de preços via impostos. subsídios etc. – Complementar o setor privado e atuar como comprador de bens e serviços. – Propostas keynesianas colocaram a economia da crise de 1929 perto do pleno emprego e controlaram a inflação. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 9 . do Juro e da Moeda” por John Maynard Keynes. Prof. – Visão de Keynes contrapõe a visão liberal porque defende uma atuação mais efetiva do Estado. pai da MACROECONOMIA.O papel do Estado na Economia – Base para discussão de teorias e modelos econômicos tendo a figura do Estado enquanto mola propulsora do desenvolvimento. – 1936 – “A Teoria Geral do Emprego. 2) Economistas keynesianos: hipótese de desemprego (abaixo do pleno emprego) Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 10 .Evolução do modelo Keynesiano – 1937 – Modelo IS/LM INVESTIMENT SAVING – lado real da economia LIQUIDITY MONEY – lado monetário da economia ANÁLISE DA ECONOMIA – SÍNTESE NEOCLÁSSICA 1) Economistas clássicos ou neoclássicos: hipótese do pleno emprego. Keynes • Visão agregada dos fenômenos econômicos. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 11 . • Contraposição ao pensamento econômico até então baseado na ortodoxia e na tendência natural ao pleno emprego. Prof. do Juro e da Moeda” por John M.MACROECONOMIA • Tornou-se um ramo da ciência econômica a partir de 1936 com a publicação de “A Teoria Geral do Emprego. volume de moeda. investimento e poupança. idade. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia . câmbio e balanço de pagamentos Nível geral de preços Mercado individual: unidades econômicas como famílias e firmas.Microeconomia x Macroeconomia MACROECONOMIA MICROECONOMIA Mercado global: renda e produto nacionais. empregos. diferenças individuais como sexo. taxas de juros. força de trabalho. oligopólios. monopólios Fixação de preços de um bem ou em mercados específicos Longo prazo 12 Curto prazo: questões conjunturais Prof. o consumo (C). a poupança (S) e o Investimento (I). os preços (p). Prof.MACROECONOMIA • Objeto de estudo . operar com equilíbrio no balanço de pagamentos. distribuir renda (concentração). Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 13 . • Metas de política macroeconômicas – atingir o pleno emprego (recessão). promover estabilidade de preços (inflação).as relações entre os grandes agregados econômicos: a renda nacional (Y). o emprego (N). promover o crescimento econômico e social. atentando para o desenvolvimento econômico e social. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 14 . – preocupar-se com a distribuição de renda da população. – promover a estabilidade do nível geral de preços (inflação). – operar com equilíbrio no balanço de pagamentos. Prof.MACROECONOMIA Quais devem ser as metas de política macroeconômicas? – atingir o pleno emprego dos fatores de produção como terra. capital e trabalho. – visar o crescimento econômico. • Política de rendas: tabelamento de preços e congelamento de salários Prof. • Política cambial. • Política monetária: controle do volume de moeda em circulação. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 15 .MACROECONOMIA Remédios disponíveis: • políticas tributária e política de gastos. Remédios Macroeconômicos Os instrumentos ou remédios disponíveis para os economistas cumprirem as metas da MACROECONOMIA são: – cobrança de tributos ou controle de gastos (política tributária e política de gastos = política fiscal). – intervenção no câmbio ou no comércio (política cambial e política cambial). Prof. – controle sobre o volume de moeda em circulação (política monetária). – tabelamentos de preços ou congelamento de salários (política de rendas). Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 16 . EDMO MENINI Conceitos Macroeconômicos Básicos. Prof.ECONOMIA . Formas de mensuração do Produto e da Renda Nacional.MACROECONOMIA PROF. Identidades Macroeconômicas fundamentais. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 17 . Sistema de Contas Nacionais Agregados Macroeconômicos Necessidade de planejamento econômico a partir dos anos 30 propicia o desenvolvimento da Contabilidade Nacional para apresentar os agregados econômicos. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 18 . a poupança e o investimento  A oferta e a demanda agregada  As medidas do nível de atividade  O princípio da demanda efetiva Prof.  A produção e a renda  O consumo. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 19 . Transações Correntes com o Resto do Mundo e Capital. • As contas ou Agregados Econômicos referemse a um fluxo – medidas tomadas em um período de tempo – normalmente de um ano. Renda Nacional Disponível. Prof.Contabilidade Nacional • Contas Básicas: Produto Interno Bruto. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 20 . • Economia estacionária Prof.Sistema de Contas Nacionais Estudo de um modelo simplificado Hipóteses • Economia fechada e sem Governo. • Tudo que for produzido será consumido: não há variação no nível de estoques da economia. • Tudo que for recebido como Renda pelas Famílias será destinado ao consumo – Não há formação de poupança. Economia a dois setores sem a formação de capital (K) Mercado de bens e serviços Despesas de Consumo de Bens e Serviços Fornecimento de bens e serviços FAMÍLIAS UNIDADES PRODUTORAS Fornecimento dos serviços dos fatores de produção Remuneração aos serviços dos fatores de produção Prof. Edmo Menini Mercado de fatores de produção Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 21 . Exercício (CESP/UnB/2006/BASA/Economia) 1 ( ) A teoria do fluxo circular da renda nacional não considera a presença de governo nem de comércio internacional. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 22 . Prof. nesse processo.Exercício (CESPE/UnB/STM/2011/Analista). Prof. 2 ( ) No fluxo circular de bens e serviços. os fluxos monetários vão das empresas para as famílias. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 23 . as firmas demandam fatores de produção que são ofertados pelas famílias e. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 24 .3 Óticas de Mensuração da Contabilidade Nacional de uma Economia 1) Produto 2) Renda 3) Despesa Prof. Não considera transações realizadas com trocas de ativos produzidos fora do período corrente (apartamentos e carros usados). as de intermediação financeira. Prof. • Considera atividades de transformação de insumos em novos produtos. • Mede a produção corrente. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 25 . atividades comerciais e de prestação de serviços.Sistema de Contas Nacionais Pressupostos básicos Produto • Não considera bens e serviços intermediários (absorvidos na produção de outros produtos) – corresponde ao valor total de bens e serviços finais produzidos pelas Unidades Produtoras. dentre estas. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 26 . Prof.Sistema de Contas Nacionais Pressupostos básicos Renda • Diz respeito às Famílias – proprietários e fornecedores dos fatores de produção às Empresas (unidades produtoras de bens e serviços) • Corresponde ao somatório das remunerações recebidas pelas Famílias. Despesa • Total dos gastos praticados pelos Agentes Econômicos na aquisição dos bens e serviços finais produzidos pelas unidades produtoras. farinha e o pão. É avaliado em termos monetários. Bens intermediários são eliminados. com o de fogões. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 27 . • Evitar dupla contagem . Prof. • Preços permitem agregar bens diferentes (produção de maçãs.é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. e a moeda é a unidade padrão.Contabilidade Nacional Cálculo do Produto (Y) Bens e Serviços Finais 1) PRODUTO NACIONAL (PN) .trigo. com serviços de transporte. • Período de tempo: fluxo em um dado tempo. extração vegetal). pesca. pecuária. comunicações) Prof.Contabilidade Nacional Cálculo do Produto (Y) Bens e Serviços Finais PN = SOMATÓRIA DO PREÇO VEZES A QUANTIDADE .p. extração mineral). setor secundário (indústria. transportes. setor terciário (serviços.q setor primário (agricultura. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 28 . comércio. • O resultado é o total da remuneração dos fatores de produção de cada setor. sem determinar quanto se pagou a título de salários. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 29 . aluguéis ou lucros. a receita de vendas! Como não existe estoques. juros.Contabilidade Nacional Cálculo do Produto (Y) Valor Bruto de Produção (VBP) 2) VBP é o faturamento. vende-se tudo que se produz: Produção (PN) = Vendas (DN) Como chegar no Produto Nacional? Produto = VBP – Consumo Intermediário. Bens Intermediários Receita de Vendas(VBP) R$(milhões) Consumo Intermediário R$(milhões) Valor Adicionado R$(milhões) TRIGO FARINHA PÃO Total 10 40 100 = PN = DN 150 0 10 40 50 10 30 60 100 = RN Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 30 .Contabilidade Nacional Cálculo do Produto (Y) Valor Adicionado ou Valor Agregado 2) Valor adicionado corresponde ao somatório dos valores adicionados pelas unidades produtoras ao valor do produto final = VBP de cada empresa – Consumo de bens intermediários. Prof.Sistema de Contas Nacionais PRODUTO • Produto: bens e serviços finais gerados pelas empresas ofertados ao mercado para consumo e satisfação imediata dos desejos das famílias – bens de consumo. • Bens de Capital: parcela do produto não voltada para o consumo das famílias. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 31 . Sistema de Contas Nacionais PRODUTO Consumo (Bens de Consumo) Objetivo e fase final do processo produtivo Bens de Capital • ampliam a capacidade ou a eficiência da produção de bens e serviços • trade-off em relação a produção de bens de consumo e necessidade de poupança • Investimento -processo de criação de bens de capital Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 32 . trabalho e capital). • Ambiente gerador do produto: unidades produtoras (empresas) • Não considera bens e serviços intermediários (absorvidos na produção de outros produtos). normalmente de um ano. • Valor corrente dos agregados reais que alteraram produção e renda.• Resultado da atividade econômica para satisfazer necessidades humanas .Resumo 33 . Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia Sistema de Contas Nacionais PRODUTO . ex-post.bens e serviços produzidos com a combinação dos fatores de produção (terra. • Valor refere-se a um fluxo. Variável: Fluxo x Estoque Variável FLUXO = medida por unidade de tempo (ano. semestre. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 34 . mês. hora. semana. minutos etc) Variável ESTOQUE = medida em determinado instante do tempo (quantidade de água em Fonte: Google imagens “tanque de água” acumulada em 1 hora = “estoque” de água) FLUXO = variação de estoque ESTOQUE é formado pelos FLUXOS acumulados. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 35 .Exercício (ESAF/AFRF/2000) . identifique a coluna correspondente: Renda Agregada Investimento agregado Déficit orçamentário Consumo agregado Patrimônio Capital na economia Dívida do governo Prof.adaptado Pode-se dividir as variáveis macroeconômicas em duas categorias: variáveis “estoque” e variáveis “fluxo”. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 36 .Sistema de Contas Nacionais Identidade Produto e Despesa • O valor do Produto Nacional (PN) equivale às Vendas na economia. isolando-se o Investimento: I=PN-C Prof. As vendas equivalem aos gastos (Despesas) das Famílias com o Consumo(C) e das Empresas com o Investimento (I). Vendas=Despesa Nacional (DN)=PN= C+I • Reescrevendo a equação. pela utilização de seus serviços produtivos. em determinado período de tempo. que são proprietárias dos fatores de produção. RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucro (l) Prof. Soma dos rendimentos pagos às famílias.RENDA NACIONAL (RN) Pela ótica da renda nacional. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 37 . Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 38 . mas. • A Renda é a remuneração paga pelas empresas na utilização dos fatores de produção (terra. para as famílias a remuneração é a renda!! Prof. • Para as empresas o pagamento dos fatores representa custos.Sistema de Contas Nacionais RENDA • A Despesa Nacional gasta com o Produto Nacional (bens e serviços) gerado nas unidades produtoras decorre da Renda. capital e trabalho) que pertencem às Famílias. também chamado RENDA.Sistema de Contas Nacionais RENDA • Remuneração dos serviços • Remuneração dos serviços do fator terra (ou Recursos do fator trabalho Naturais). SALÁRIO (w) ALUGUEL (a) LUCRO (l) • Remuneração dos serviços do fator capital físico (prédio e instalações) JURO (j) • Remuneração dos serviços do fator capital monetário Remuneração dos fatores de produção (w+a+j+l) Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 39 . • Para o economista. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 40 .lucro contábil é diferente de lucro econômico. • FLUXO DE RENDIMENTOS = FLUXO DE PRODUÇÃO Prof. • Lucro econômico é incluído na “parte inferior” do fluxo (fluxo de rendimentos). que fazem parte do setor “família”). lucro é custo de produção para as empresas .Papel do Lucro • O lucro é considerado como custo de produção (remuneração aos “donos de empresas”. • Produto Nacional pode ser calculado pela ótica da Renda Nacional . Tudo que for produzido é consumido – economia estacionária.Sistema de Contas Nacionais Identidade Produto e Renda Equilíbrio entre as famílias e as firmas. • PN=RN= salários + juros + lucros + aluguéis Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 41 .soma das remunerações recebidas pelos fatores de produção em termos genéricos. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia .Sistema de Contas Nacionais Identidade Produto e Renda • Salários + • lucros + • aluguéis + • juros = RENDA fluxo de rendimentos (nominal) --------> (Demanda) • Bens e serviços de Consumo + • Bens e serviços de Capital = PRODUTO <-------fluxo produção (real) (Oferta) 42 Prof. DESPESA NACIONAL (DN) Gastos realizados pelos agentes de despesa (consumidores. DN = Despesas de consumo (C) Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 43 .Despesa com o produto nacional. DN = valor das despesas dos vários agentes na compra de bens e serviços finais. governo e estrangeiros) . empresas. PN = DN = RN • Neste modelo. porém que levam a um mesmo valor. produção. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 44 . diferentes entre si. despesa e renda.Identidade básica da Contabilidade Nacional • As 3 óticas que permitem medir o resultado econômico agregado de um país. as empresas vendem tudo que produzem: Produção (PN) = Vendas (DN). Prof. não existem estoques. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 45 . Despesa e Renda PRODUTO NACIONAL=Produção de bens e serviços finais = RENDA NACIONAL=Salários+lucros+aluguéis+juros = DESPESA NACIONAL=Despesas com consumo=Gastos das Famílias+Gastos das Empresas= Consumo(C)+Investimento(I) Prof.Sistema de Contas Nacionais Identidade Produto. Despesa Nacional (DN) a quatro setores FAMÍLIA + EMPRESAS + GOVERNO + SETOR EXTERNO Com base nos agregados macroeconômicos correspondentes aos quatro setores, pode-se concluir a fórmula da despesa final: DN = C + I + G + X-M C: despesas das famílias com bens de consumo; I: despesas das empresas com bens de capital e variação estoques; G: gastos do governo; X= exportações; e M= importações. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 46 Inter-relações da Contabilidade Nacional • Produto Nacional, Renda Nacional e Despesa Nacional; • Poupança e Investimento; Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 47 Economia a dois setores com formação de capital (K) RETIRADA DA HIPÓTESE ANTERIOR Equilíbrio entre as famílias e as firmas. Tudo que for produzido é consumido – economia estacionária. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 48 Economia a dois setores com formação de capital (k) FLUXO DE PRODUÇÃO Despesas de Consumo de Bens e Serviços Fornecimento de bens e serviços FAMÍLIAS e POUPANÇA PRODUÇÃO e INVESTIMENTO Fornecimento dos fatores de produção Remuneração dos fatores de produção Prof. Edmo Menini FLUXO DE RENDIMENTOS Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 49 . máquinas etc.Economia a dois setores com formação de capital (k) REALIDADE DE MERCADO: As famílias poupam. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 50 . POUPANÇA – FAMÍLIA INVESTIMENTO – EMPRESAS Prof. e as empresas. além de produzirem investem em bens de capital – imóveis. detentoras dos fatores de produção (salários. visto de outra forma. significa parcela da renda gerada pelas famílias. • Fórmula: S = RN – C. que não foi gasta em bens de consumo.Economia a dois setores com formação de capital (k) Conceito de Poupança (S) • Poupar é renunciar ao consumo em um determinado período. Prof. juros. sendo C = consumo agregado. aluguéis e lucros). Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 51 . • Economia fechada e sem governo. há variação positiva de estoques na economia. • A Renda das famílias é utilizada no Consumo (C).Economia a dois setores com formação de capital (k) Economia com formação de poupança (S) • Todo Produto (Y) gera Renda de valor equivalente apropriada pelas famílias. Poupança (S) = Renda(R) – Consumo (C) • Y = R = Consumo + Poupança. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 52 . Havendo poupança. Porém. não gastam tudo! Poupam (S). denominados de INVESTIMENTO TOTAL (IT). Prof. • Assim. • Fórmula: I = PN . pode-se verificar que o investimento representa o gasto em bens produzidos que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 53 .C Prof.Economia a dois setores com formação de capital (k) Conceito de Investimento (I) • Investimento representa o gasto que possibilita o aumento da capacidade produtiva – é a capacidade de gerar rendas futuras – também chamado de TAXA DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL. Economia a dois setores com formação de capital (k) Variáveis do Investimento Quais bens são produzidos e não consumidos no período? • Máquinas. o investimento em bens de capital é chamado de Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF). equipamentos e imóveis = Investimento em bens de capital (Ibk = IB) • Variação de estoques de produtos acabados e intermediários (ΔE) • Componentes do investimento: I = Ibk + ΔE No Brasil. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 54 . Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 55 . parte não. Quais bens não serão consumidos no período? • variação de estoques (ΔE). R=Y. IT = Y-C. Economia fechada e sem governo. • Y = C + IT. Como S = R-C. há variação positiva de estoques na economia. IT = S Prof. denominados de INVESTIMENTO TOTAL (IT) = ΔE + IB.Economia a dois setores com formação de capital (k) Poupança (S) e Investimento (I) Ótica do Produto (Y): Parte direcionado ao consumo (C). e • aquisição de bens de capital (IB = Ibk). Havendo poupança. • Com formação de capital (K): RN=C+S • Reescrevendo: S=RN – C.Inter-relações da Contabilidade Nacional Poupança e Investimento • Poupança: parcela da renda recebida pelas famílias (salários. aluguéis e lucros) que não foi gasta em bens de consumo. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 56 . sem S. • Sem formação de capital (K): RN=C. Prof. juros. sendo C = consumo agregado. Inter-relações da Contabilidade Nacional Poupança e Investimento • Investimento: representa o gasto das empresas em bens produzidos que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro – por possibilitar a geração de rendas futuras – também chamado de TAXA DE ACUMULAÇÃO DE CAPITAL. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 57 . • Fórmula: I = PN .C Prof. Inter-relações da Contabilidade Nacional Poupança e Investimento POUPANÇA (S) S = RN – C FLUXO DE RENDIMENTOS = FLUXO DE PRODUÇÃO INVESTIMENTO (I) I = PN – C S=I Poupança = Investimento 58 Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia . portanto.Exercício (CESP/UnB-2007-SEGER/ES Analista Adm e Financeiro: Ciências Econômicas). Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 59 . 3 ( ) As vendas de imóveis novos e usados realizadas graças à expansão do setor imobiliário em 2007 integram os gastos de investimento desse ano e. elevam o produto interno bruto (PIB) e a renda disponível de 2007. Exercício (CESP/UnB/2006/BASA/Economia) 4 ( ) A comparação da renda nacional de dezembro de um determinado ano com a de janeiro do ano seguinte fornece eficaz indicador do desempenho da economia. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 60 . Inter-relações da Contabilidade Nacional • Produto Nacional. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 61 . • Poupança e Investimento. • Investimento e Depreciação. Renda Nacional e Despesa Nacional. em dado período. máquinas e equipamentos. imóveis. pode-se entender que a depreciação é o consumo de capital físico. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 62 . ao longo do tempo irão sofrer um processo de deterioração e deverão ser repostos.Economia a dois setores com formação de capital (k) Conceito de Depreciação (d) Imaginando que o uso dos bens de capital. também chamada de Investimento de reposição. O que vem a ser investimento bruto e investimento líquido? • Investimento Líquido: IL = IB – d ou IB = IL + d Prof. Sistema de Contas Nacionais INVESTIMENTO (I) Investimento: Criação de bens de capital (sem formação de capital). A diferença representará uma adição líquida ao estoque de capital a disposição da comunidade. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 63 .Depreciação = I líquido IB = IL + d Prof. I=Ibk + ΔEstoques Investimento de Reposição (Depreciação): Uso dos bens de capital gera necessidade de substituição de ativos gastos ou obsoletos. I bruto . Bens não consumidos pelas famílias (com formação de capital) geram variação de estoques. Sendo IT = ΔE + IB • IB = aquisição de bens de capital ou Investimento Bruto da Economia. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 64 . •Variável temporal: Desgaste de bens de capital = DEPRECIAÇÃO (d) Prof.Economia a dois setores com formação de capital (k) CONTABILIDADE NACIONAL Ótica do Produto (Y): C + IT . Inter-relações da Contabilidade Nacional Investimento e Depreciação Investimento bruto (IB) = novos gastos realizados na empresa em bens de capital. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 65 . Investimento líquido (IL) = a diferença entre IB e a depreciação (d): IL = IB – d Como relacionar ainda com a depreciação o conceito de Produto Nacional (PN)? Prof. • Investimento e Depreciação. • Poupança e Investimento.Inter-relações da Contabilidade Nacional • Produto Nacional. Renda Nacional e Despesa Nacional. • Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Nacional Líquido. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 66 . Economia a dois setores com formação de capital (k) Produto Nacional (PN) e depreciação (d) Produto Nacional Bruto (PNB) – valor de todos os bens e serviços finais da economia. Produto Nacional Líquido (PL) = o valor total do PNB deduzido o valor a título de depreciação (d): PNL = PNB – d Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 67 . sem dedução do valor de depreciação. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 68 . PNL = PNB .Indicador de padrão de vida. Prof.IDH da ONU é indicador de padrão de vida melhorado.d PNB per capta = PNB/população . IL = IB – d Conclui-se que.Inter-relações da Contabilidade Nacional Produto Nacional Bruto (PNB) x Produto Nacional Líquido (PNL) Sendo. porém não leva em conta a distribuição da renda . • Renda Nacional e fatores externos.Macromagnitudes da Contabilidade Nacional • Preço de mercado x Custo de fatores • Produto Nacional x Produto Interno. Prof. a quatro setores. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 69 . Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 70 .Macromagnitudes da Contabilidade Nacional Preço de mercado x Custo de fatores Prof. IRPF. IPTU Contribuições à Previdência Social: encargos. Impostos Diretos (Td): incidem sobre as pessoas.Economia a três setores – o governo na sociedade Qual a origem da receita fiscal do governo? Impostos Indiretos (Ti): incidem sobre bens e serviços: ICMS. IPI. Outras receitas do governo: taxas. Prof. IRPJ. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 71 . Gastos com transferências e subsídios: Não têm relação com a renda corrente.Economia a três setores – o governo na sociedade Como se processam os gastos do governo? Gastos dos ministérios. Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista: receitas provêm da venda de bens e serviços – Setor de produção. secretarias e autarquias: receitas provenientes do orçamento público. Prof. não remuneram fator de produção. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 72 . Economia a três setores – o governo na sociedade RENDA LÍQUIDA DO GOVERNO (RLG) RLG = Impostos Indiretos + Impostos Diretos + Outras Receitas do Gov. – Subsídios – Transferências Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 73 . Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 74 .Economia a três setores – o governo na sociedade PRODUTO NACIONAL (PN) Preço de Mercado x Custo dos Fatores Produto Nacional a preço de mercado (PNpm)  medido pelos preços pagos pelo consumidor final. Prof. Produto Nacional a custo de fatores (PNcf)  Ótica da remuneração aos proprietários dos fatores de produção (w + j + a +l) = Custos de produção.  Renda Nacional a custo de fatores (RNcf). RNcf = PNcf. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 75 . relaciona-se no mercado o PNpm ao “Produto Nacional” e a RNcf à “Renda Nacional” Prof.Economia a três setores – o governo na sociedade Relação PNpm X PNcf Como PNcf representa um preço de fábrica. e PNcf = RNcf . antes dos impostos sem considerar os preços dos bens intermediários. pode-se relacionar PNpm com a RNcf ao considerarmos os impostos indiretos (Ti) do lado da receita e os subsídios (sub) do lado dos gastos. ótica dos rendimentos pagos. temos: PNpm = RNcf + Ti – Sub Produto a preço de mercado = Produto a custo de fatores mais Impostos Indiretos e menos os Subsídios Normalmente. Subsídios (sub) do lado dos gastos PNpm ao “Produto Nacional” PNpm = RNcf + II – Sub PNpm – II + Sub = RNcf RNcf à “Renda Nacional” Prof. ótica dos rendimentos pagos.Economia a três setores – o governo na sociedade Relação PNpm X PNcf PNcf = preço de fábrica. antes dos impostos. PNcf = RNcf . Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 76 . Impostos Indiretos (II) do lado da receita. RNcf = PNcf = PIBcf Prof.Macromagnitudes Preço de mercado x Custo de fatores Como interpretar o PRODUTO NACIONAL (PN) no modelo com Famílias. Como parte dos rendimentos é a Renda Nacional a custo de fatores (RNcf). Produto Nacional a custo de fatores (PNcf) = Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIBcf) medido a partir dos custos de produção. Empresas e Governo? Produto Nacional a preço de mercado (PNpm) = Produto Interno Bruto a preço de mercado (PIBpm) valores ou preços pagos pelo consumidor final. a remuneração aos fatores (w + j + a +l). Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 77 . Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 78 .Macromagnitudes Preço de mercado x Custo de fatores CONTABILIDADE NACIONAL O Governo na economia Produto a Preços de Mercado x Produto a Custo de Fatores Ppm = Pcf + II – Sub Ppm – II + Sub = Pcf PILpm: PILcf PIBpm: PIBcf PNLpm: PNLcf PNBpm: PNBcf Prof. Macromagnitudes da Contabilidade Nacional Produto Nacional x Produto Interno Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 79 . Conceito interno – dentro das fronteiras geográficas do país. Considerando a depreciação (d): • PIL = PIB – d ou PIB = PIL + d Prof.Macromagnitudes Produto Nacional x Produto Interno • Produto Interno Bruto (PIB): Produto Bruto – somatório do valor da produção de bens e serviços finais. • Produto Interno: valor de bens e serviços finais (renda gerada) produzidos dentro dos limites territoriais do país por fatores de produção de residentes no país e de residentes no exterior. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 80 . Equivale a renda gerada pela produção dentro dos limites territoriais do país. Como Produto = Renda. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 81 . Conceito Nacional: valor de bens e serviços finais produzidos exclusivamente por fatores de produção pertencentes a residentes no país. Equivale a renda que pertence efetivamente ao país. Considerando a depreciação (d): • PNL = PNB – d ou PNB = PNL + d Prof.Macromagnitudes Produto Nacional x Produto Interno • Produto Nacional Bruto (PNB): Produto Bruto – somatório do valor da produção de bens e serviços finais. soma-se a RLFE ao PIB. proveniente de pessoas físicas ou jurídicas residentes no país. • Como Produto = Renda. Macromagnitudes da Contabilidade Nacional Produto Nacional x Produto Interno. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 82 . Renda Nacional e fatores externos 4 setores Prof. • Renda enviada ao exterior (RE): Parcela produzida no país que pertence ao estrangeiro. Renda líquida de Fatores Externos RLFE = RR – RE Prof. Sai na forma de remessa de lucros. royalties. • Renda recebida do exterior (RR): Receita de nossas empresas no exterior. juros e assistência técnica.Economia a quatro setores – o Resto do Mundo Produto Nacional x Produto Interno • Nas relações com o exterior deve-se considerar tanto a renda recebida pelas nossas empresas no estrangeiro. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 83 . quanto a renda remetida às matrizes das multinacionais instaladas no país. pode-se ter situações diferentes entre o PIB e o PNB. soma-se a RLFE ao PIB.RE Dependendo da RLFE.Macromagnitudes Produto Nacional x Produto Interno • Produto Interno Bruto (PIB): renda gerada pela produção dentro dos limites territoriais do país. • Produto Nacional Bruto (PNB): renda que pertence efetivamente ao país – pessoas físicas ou jurídicas residentes no país. Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 84 . PNB = PIB + RLFE = PIB + RR . royalties. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 85 . juros e assistência técnica para remunerar fatores de nãoresidentes.Economia a quatro setores – o Resto do Mundo Ótica do Produto (Y) Produto Interno x Produto Nacional Renda Recebida do Exterior (RR) = parcela que equivale à contribuição dos residentes do país para a produção do Resto do Mundo. Receita de nossas empresas no exterior Renda Enviada para o Exterior (RE) = Parcela produzida no país que pertence ao estrangeiro. Prof. Sai na forma de remessa de lucros. Edmo Menini 86 Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia .Economia a quatro setores – o Resto do Mundo Ótica do Produto (Y) Produto Interno x Produto Nacional PN = PI + RLFE = PI + (RR – RE) Conceito de Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE):  Quando RLFE (-): RE > RR Renda Líquida Enviada ao Exterior = RE – RR (RLE é positiva) PN < PI países em desenvolvimento  Quando RLFE (+): RE < RR Renda Líquida Recebida do Exterior (RLRE é negativa) PN > PI países desenvolvidos Logo: RLE = .RLRE Prof. 200. pg 191-197 Economia hipotética Uma única empresa com as seguintes transações em determinado ano a) A empresa importou matérias-primas do exterior no valor de $100. toda a produção foi vendida no período. 2007. b) Produziu bens e serviços que. d) A empresa pagou impostos indiretos sobre vendas no valor de $260 e recebeu subsídios no valor de $30. sendo $1. c) A depreciação do Ativo Fixo da empresa no período foi de $50.Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 87 .000 a consumidores finais e $200 no mercado externo. equivaleram a $1. Prof. avaliados a preços de mercado. pg 191-197 Economia hipotética Uma única empresa com as seguintes transações em determinado ano e) Foram efetuadas as seguintes remunerações aos proprietários dos fatores de produção: Salários pagos a residentes no país: $320 Juros pagos a: Residentes no país $40 Residentes no exterior $30 $ 70 Lucros de: Residentes no país $280 Residentes no exterior $150 $430 Total $820 Prof.Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 88 . 2007. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 89 .Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti. Prof. pg 191-197 Economia hipotética Uma única empresa com as seguintes transações em determinado ano f) os residentes no país receberam $60 a título de remuneração por serviços de fatores de produção prestados ao exterior. 2007. pg 191-197 Empresa X – Conta de apuração do Resultado DÉBITO Importação de bens intermediários Despesa de Depreciação Impostos Indiretos (Subsídios) Salários Juros pagos a: Residentes no país $40 Residentes no exterior $30 Lucros de: Residentes no país $280 Residentes no exterior $150 Total dos débitos CRÉDITO $ 100 $ 50 $ 260 ($ 30) $ 320 Vendas .Consumidores finais .000 $ 200 $ 70 $ 430 $1200 Prof.Exportações $1. 2007.Exercício de Contabilidade Nacional – Produto Viceconti. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 90 . por incluir impostos indiretos e subsídios. Prof. avaliada a custo de fatores. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 91 .Exercício (CESPE/UnB-2007-IEMA/ES Analista Econômico. 5 ( ) O produto interno bruto. difere da renda interna. mensurado a preço de mercado. Adm e Contábil). Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 92 .Exercício (UnB/CESPE/2004/CACD) 6 ( ) Os juros auferidos por investidores alemães no mercado brasileiro integram tanto a renda nacional quanto o produto interno bruto do Brasil. Prof.Exercício (CESPE/UnB/2008/MTE/Economista) 7 ( ) A renda auferida pelos brasileiros que trabalham no Japão é contabilizada no PIB e na renda nacional bruta. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 93 . Exercício (AFPS/2002). 8) Levando-se em conta a identidade macroeconômica “Poupança=Investimento”, em uma economia aberta e com governo, e considerando: D= deficit público Sg= poupança pública Ig= investimento público; Spr= poupança privada; Ipr= investimento privado Sext = poupança externa Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 94 Exercício É correto afirmar que: a) D= Sg-Ig+Spr-Ipr b) D= Sext c) D= Spr+Ipr+Sext d) D= Sg-Ig+Sext e) D= Spr-Ipr+Sext Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 95 IDENTIDADE INVESTIMENTO ≡ POUPANÇA INVESTIMENTO 2 Setores com K: FBKF + ∆E 3 Setores com Governo: FBKF + ∆E + Igov = Ibruto POUPANÇA 2 Setores com K: Sprv 3 Setores com Governo: Sgov 4 Setores com Resto do Mundo: Sext Sprv + Sgov + Sext = Stotal Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 96 Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia 97 .CONTA DE CAPITAL (CONTA DE ACUMULAÇÃO) FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO (FBKF) VARIAÇÃO DE ESTOQUES (∆E) ACUMULAÇÃO BRUTA INTERNA POUPANÇA INTERNA (Sprv + Sgov) POUPANÇA EXTERNA (Sext) FINANCIAMENTO DA ACUMULAÇÃO BRUTA INTERNA Prof. 2. 4. 8. 3. 7. 5. CERTA CERTA ERRADA ERRADA CERTA ERRADA ERRADA “E” Prof. Edmo Menini Auditor Fiscal – Economia – M acroeconomia . 6.GABARITO DAS QUESTÕES 1.
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