06 - Comunicação Social (EaDPM)

March 29, 2018 | Author: Joyce Mesquita | Category: Journalism, Advertising, Communication, Broadcasting, Police


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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULODIRETORIA DE ENSINO ESCOLA SUPERIOR DE SARGENTOS CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO DE POLÍCIA OSTENSIVA E PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA II MATÉRIA 6: COMUNICAÇÃO SOCIAL Divisão de Ensino e Administração Seção Técnica Setor de Planejamento APOSTI LA ATUALI ZADA EM 21AGO13. COORDENADOR: CAP PM WLADI MI R DE OLI VEI RA FERNANDES AUXI LI AR/SUPERVI SÃO: 2º SGT PM MI GUEL ALI XANDRE NETO, ambos do CComSoc APOSTILA EDITADA PARA O CAS – I / 2014 ÍNDICE: Comunicação Social ................................................................................................... .....03 A importância da comunicação............................................................................................03 Plano de Comunicação Social .........................................................................................04 Sistema de Comunicação Social na Polícia Militar...........................................................05 Missões Específicas .....................................................................................................06 Atividades de Comunicação Social .................................................................................06 Objetivos Fundamentais da Área de Relações Públicas....................................................07 Láureas e Medalhas..................................................................................................07 a 08 Cerimonial.......................................................................................................................09 Propaganda e Publicidade................................................................................................10 Campanhas......................................................................................................................11 Atividades de Assessoria de Imprensa.............................................................................12 Imprensa: função social e funcionamento........................................................................13 Fundamentos legais do relacionamento com a mídia................................................14 a 15 Diretriz do Porta-Voz – PM5-001/55/06 e Ordem Complementar PM5-001/05/09...........16 Procedimento geral para atendimento à imprensa.............................................................18 Questões.......................................................................................................................... 20 Bibliografia......................................................................................................................23 Nota: Esta apostila é um material de apoio. O seu conteúdo não esgota o assunto e desde que previsto curricularmente, poderá ser objeto de avaliação.Com isso, é essencial que você pesquise profundamente os assuntos, tomando por base as referências bibliográficas apresentadas. - 3 - Sistema de Comunicação Social na PM. Funcionamento da Imprensa e Legislação correlata. COMUNICAÇÃO SOCIAL A Comunicação Social é uma ciência social aplicada, cujo objeto tradicional de estudo são os Meios de Comunicação de Massa, principalmente o Jornalismo ou Imprensa e a Comunicação Organizacional (Publicidade, Propaganda, Relações Públicas, Comunicação de Marketing) de empresas e de organizações governamentais ou não-governamentais. Os meios de comunicação de massa mais frequentes são o Jornal, a Televisão, o Rádio, o Cinema e a Internet. Didaticamente definimos os profissionais que atuam nessa área, na seguinte conformidade: os Jornalistas atuam com as notícias, os Publicitários ou Propagandistas atuam com os anúncios e os Relações Públicas com o relacionamento entre a sua organização e a sociedade. Essas funções embora com atribuições específicas, se desenvolvem harmonicamente umas com as outras, num estreito relacionamento. A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO A comunicação é uma das mais importantes ferramentas do mundo moderno, pois tudo depende de como se comunica. É a comunicação que mantém a sociedade agregada, tendo sido a habilidade de transmitir ideias que permitiu à raça humana desenvolver-se. A comunicação é o centro gravitacional de todas as atividades humanas. Literalmente nada acontece sem que haja prévia comunicação. Um grande número de problemas pode ser ligado à falta de comunicação. Estude de casos: Caso Isabela Nardone pais matam a filha por falta de comunicação; (comunicação na família) Outro caso que também chocou o Brasil foi o caso da Suzane von Richthofen matou os pais. (comunicação na família) Na Polícia Militar a falta de comunicação pode gerar problemas muito sérios, como por exemplo a morte de um homem, causada por policiais militares, no interior de um cemitério. A Polícia Militar do Estado de São Paulo utiliza a comunicação em todas as suas vertentes, sendo por meio dela que os policiais militares conhecem e aprendem seu serviço e resolvem grande parte das ocorrências policiais. - 4 - Há até curso específico de como se comunicar em caso de ocorrências com reféns – tudo é comunicação! Não basta à Polícia Militar possuir um produto e/ou serviço de qualidade, é de fundamental importância saber divulgar esse serviço, pois os meios de comunicação têm uma enorme influência sobre a opinião pública. O relacionamento com a imprensa pode ser benéfico, se bem aproveitado, orientado e conduzido. E pode ser desastroso, se for desconsiderado ou mal entendido. Notícias ruins não precisam de esforço. Boas notícias exigem estratégias. Nesse contexto, a Polícia Militar insere em seus currículos de formação a matéria de Comunicação Social, para que os policiais militares, alvo de inúmeras aparições na mídia, estejam aptos a esclarecerem aos órgãos de imprensa com informações policiais, bem como, divulgarem o trabalho da Instituição. PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PMESP - Diretriz CComSoc-1/53.1/10 É importante destacar que, atualmente, a Comunicação Social é alvo de investimento e constante atenção de todas as instituições públicas e privadas, principalmente, na construção e manutenção da imagem corporativa. A Comunicação Social assume um novo perfil, que se caracteriza pela transformação de sua perspectiva tática em uma instância estratégica, definindo- se como instrumento de inteligência policial. Por essa premissa, é necessário estabelecer normas gerais de procedimentos para regular as atividades de Comunicação Social na Polícia Militar, com o objetivo de orientar e sistematizar a interação entre a Instituição, a comunidade e a comunidade. Assim, dentre as diversas normas que regem Diretriz de Comunicação, destacamos a reorganização e fortalecimento do Sistema de Comunicação Social da Polícia Militar, por meio do aculturamento de todos os policiais militares na gestão e aplicação das melhores práticas de Comunicação Social, mas também na renovação de procedimentos, a fim de aperfeiçoar a interação positiva com a sociedade e estimular o sentimento de pertencer de cada integrante da PM. De igual destaque é a transformação da Comunicação Social em ferramenta de gestão estratégica para a Instituição e a solidificação dessa doutrina, de forma a integrar as atividades de comunicação social dos diversos órgãos que compõem a PMESP e, por consequência, transformar cada policial militar em um agente de Comunicação Social da Instituição, por meio de um processo de aculturamento e renovação de procedimentos na área de Comunicação Social, com o escopo de levar ao conhecimento da sociedade a realidade da prestação de serviços oferecidos pela Corporação. Podemos então conceituar Comunicação Social como o conjunto de técnicas, artes, meios ou instrumentos dedicados a transmitir uma mensagem ou imagem à opinião pública ou segmento da sociedade. O Sistema de Comunicação Social a PMESP é composto de três áreas distintas: Relações Públicas, Publicidade e Propaganda e Assessoria de Imprensa. - 5 - SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NA POLÍCIA MILITAR O Sistema de Comunicação Social da Polícia Militar (SISCOM PM): tem a finalidade de permitir a realização sistêmica, coordenada e integrada do conjunto de atividades de Comunicação Social; no SISCOM PM estão presentes as ações de coordenação, orientação, supervisão, auditoria e execução para o conjunto de atividades de Comunicação Social que devem ser desenvolvidas pela Instituição, conforme estabelecido no Plano. Entende-se por atividade de Comunicação Social toda e qualquer ação capaz de promover a interação da Instituição com seus diferentes públicos, quer no âmbito interno, em todos os níveis de comando, quer no âmbito externo, com todos os segmentos da sociedade; inferindo, portanto, a cada policial militar tem o dever e responsabilidade de contribuir para o bom conceito e a boa imagem da PMESP; A Estrutura do SISCOM PM: A coordenação geral do SISCOM PM é do Ch C Com Soc e a sua estrutura é composta em todos os níveis, por pessoal técnico e credenciado para o desenvolvimento de atividades específicas, sendo assim constituído: Órgão Central: Centro de Comunicação Social (C Com Soc); Missões específicas: Órgão Central (C Com Soc): o Órgão Central é o responsável pela coordenação geral do SISCOM, perante o Comando Geral e assegurará a integração dos diversos níveis por meio de ação coordenadora, com as incumbências complementares: Atividades de Comunicação Social É a atividade institucional que visa estabelecer ligação entre a Polícia Militar do Estado de São Paulo com seus públicos.  As atividades de Comunicação Social da Polícia Militar serão desenvolvidas nas áreas de Relações Públicas, Cerimonial, Publicidade e Propaganda e Assessoria de Imprensa, devendo ser conduzidas para os seguintes públicos:  público interno: militares ativos e inativos, seus respectivos familiares e servidores civis.  público externo: qualquer pessoa não incluída no público interno, Polícias Militares de outras unidades da Federação, outras instituições, órgãos, autoridades e/ou personalidades municipais, estaduais, nacionais e internacionais.  Objetivos fundamentais da área de Relações Públicas  preservar, fortalecer ou restaurar a reputação da Polícia Militar e de seus integrantes;  pensar e gerenciar as relações institucionais com todos os seus públicos;  gerenciar crises que possam repercutir sobre a imagem Corporativa.  COMUNICAÇÃO SOCIAL - RELAÇÕES PÚBLICAS A Polícia Militar do Estado de São Paulo possui um público interno e interage metodicamente com o externo, pode-se afirmar que O PÚBLICO INTERNO deve ter preferência quanto aos serviços de relações públicas, pois corporifica a própria Polícia Militar, à medida que proporciona, sob o prisma do trabalho em equipe, sinergia avassaladora com reflexos positivos sobre o PÚBLICO EXTERNO; Para tanto, os comandantes, chefes, diretores ou assessores de todos os níveis de comando da Polícia Militar são os responsáveis pelo êxito das atividades de Comunicação Social em suas respectivas áreas funcionais, devendo, em conjunto com o C Com Soc planejar atividades e programas de Comunicação Social que atendam às peculiaridades de suas áreas, de acordo com orientações e normatizações dos seus escalões superiores. As OPM devem destacar os públicos específicos a quem dirigirão suas ações de comunicação social. A correta seleção do público-alvo é primordial para o planejamento e a execução das atividades de - 6 - comunicação social. A segmentação facilita criar campanhas específicas com mensagens mais eficazes e com melhores resultados. Atividades de comunicação social secundárias que a Polícia Militar deve desenvolver junto aos seus públicos: - realização de palestras e exposições em datas comemorativas; - participação em campanhas de saúde pública; - envio ao C Com Soc e a imprensa local de matérias e artigos sobre as atividades institucionais para publicação no site PM e em periódicos locais; - busca de espaço em emissoras de rádio e televisão regionais; - planejamento e execução de Solenidades Militares (Aniversário de OPM, Datas Comemorativas em Geral) e medição de resultados; - inauguração de retrato na galeria de ex-comandantes da OPM; - homenagem ao PM do Mês; NOTA DE INSTRUÇÃO Nº PM5 - 001/51/01 FINALIDADE PM do Mês: Policial Militar escolhido dentre o efetivo de sua OPM por ter se destacado durante o mês de referência por seus méritos profissionais e/ou comunitários. Critérios de Avaliação do Mérito A avaliação do mérito abrangerá os aspectos da vida profissional e social, desde a apresentação pessoal e correção de atitudes do policial militar, até sua conduta como cidadão na comunidade e, sempre que possível , ato que enalteça a Polícia Militar pelo desprendimento, tirocínio e amor à causa pública demonstrado pelo policial militar. O mérito para seleção terá como pré-requisitos: a obtenção, por parte do policial militar indicado, ao menos do conceito “dentro do esperado para o cargo”, resultante da última avaliação de desempenho, nos termos das I-24-PM; Obs: diante desse requisito o Soldado Temporário não poderá ser PM do Mês. não estar respondendo a processo regular (Conselho de Justificação, Conselho de Disciplina e Processo Disciplinar Sumário, nos termos das I-16-PM ); e que esteja, pelo menos, no comportamento BOM. Condições de Execução: o processo de seleção e premiação do PM do mês será de responsabilidade dos seguintes níveis de Comando: Cia, Btl , CPA e Grandes Comandos: caberá ao Cmt de Cia, através de seus Oficiais e Graduados, eleger mensalmente o policial militar destaque do mês; -o Cmt de Cia deverá preencher o formulário e remeter ao Comando do Batalhão até o 1º dia útil do mês subsequente ao de referência, para análise e seleção do PM do Mês do Batalhão; -o Cmt de Batalhão, tomando por referência os PMs escolhidos no âmbito de cada Cia, inclusive da Força Tática, deverá encaminhar o formulário do PM escolhido ao Comando imediato até o 3º dia útil de cada mês para análise e seleção do PM do mês do respectivo Comando de Área, do Interior ou Especializado (CPA, CPI, CPChq, CPFM e CPRv); -o Cmt de CPA, CPI, CPChq, CPRv e CPFM deverão até o 5º dia útil de cada mês analisar e selecionar o PM do Mês em seu respectivo âmbito; -o Cmt de CPA deverá, ainda, encaminhar ao CPC/CPM, o formulário do PM escolhido até o 7º dia útil de cada mês; -o CPC e o CPM deverão estabelecer a análise e seleção do PM do Mês indicados pelos CPA, até o 10º dia útil do mês, a fim de escolher o PM do Mês no âmbito de seu Comando; Premiação -Caberá aos respectivos Comandantes as seguintes providências para premiação: manter a fotografia do PM do Mês em quadro próprio, em local visível ao público externo e interno, pelo período subsequente à indicação, atualizando-o mensalmente; providenciar a publicação de Elogio Individual para o PM do Mês; enaltecer o PM e seu mérito em revista regular de tropa; providenciar o envio de correspondência (carta-elogio) à família do PM, contendo a síntese do mérito; e providenciar a confecção de Diploma de reconhecimento de mérito. - 7 - - concessão de Láureas do Mérito Pessoal; BOLETIM GERAL PM 097/09 com as alterações do BOLETIM GERAL PM 101/09 Características da Láurea Denominação O PMZITO do Mérito Pessoal criado em 1974 (Bol G 197/74) passou a denominar-se “Láurea do Mérito Pessoal”, conforme publicação anexa ao Bol G 036/84. Graduação da honraria (5º Grau); cromo (4º Grau); prata (3º Grau); couro (2º Grau); cores do Estado em esmalte (1º Grau). Competência para concessão: Cmt Cia PM, Ch Div, podem conceder láureas de 5º grau; Cmt BPM, GB, GRPAe, Ch Depto, Ch Órgãos de Apoio e Especiais de Apoio, Ch EM Pol Área Bomb Metropol/Bomb Int, Ch Seç EM/PM, Ch Assessorias Policiais-Militares podem conceder láureas de 4º grau; Cmt Pol Área, Bomb Metrol, Bomb Int, APMBB, CFSd, CAES, CFAP, Ch EM Pol Int/Cap/ Metropol, Rv/Amb/Chq/Corpo Bomb, SubDiretores, podem conceder láureas de 3ª grau; Cmt Pol Cap, Pol Metropol, Pol Rv, Pol Amb, Pol Chq, Pol Int, Corpo Bomb, Correg PM, Coord Op, Ch Gab Cmt G, Subch EM/PM, Diretores, Ch APMTJ, APMAL, APMSSP podem conceder láureas de 2ª grau; Subcmt PM pode conceder láurea de 1º grau; O Secretário-Chefe CMil pode conceder a LMP, em qualquer grau, aos policiais militares lotados na CMil; O Cmt G pode conceder a LMP aos policiais militares, em qualquer grau. Critérios para Outorga a competência para outorga deverá limitar-se aos percentuais abaixo discriminados, dentro do exercício anual: 1º Grau - a critério do Subcomandante PM; 2º e 3º Graus - até 4% do efetivo fixado para a OPM; 4º Grau - até 6% do efetivo fixado para a OPM; 5º Grau - até 10% do efetivo fixado para a OPM. o exercício a ser considerado é o cronológico, contado de 1º de janeiro a 31 de dezembro; fica vedada a transferência de cotas acumuladas de um exercício para outro; deverá ser observado o interstício de 1 (um) ano, a contar da data de concessão da LMP no grau anterior, para as concessões de láurea de mérito pessoal de 4º, 3º e 2º grau; - 8 - deverá ser observado o interstício de 2 (dois) anos, a contar da data de concessão da LMP em 2º grau, para a concessão de láurea de mérito pessoal em 1º grau; a láurea de 1º grau só poderá ser concedida aos policiais militares que possuam mais de 10 (dez) anos de serviço policial militar. Publicidade a concessão de LMP de 5º a 2º grau deverá ser publicada no respectivo Boletim Interno da OPM a que pertence o laureado e depois inserida no Sistema Integrado de Recursos Humanos - SIRH; a concessão em 1º grau será publicada em Bol G PM, depois inserida no Sistema Integrado de Recursos Humanos - SIRH. Cassação a LMP será cassada quando: a praça PM ingressar no mau comportamento; o policial militar for demitido, expulso ou condenado pela Justiça Criminal, Comum ou Militar; comprovado por intermédio de devido procedimento legal, que o PM denegriu por palavras, ações ou omissões, a imagem e/ou o conceito da Instituição ou de qualquer de seus integrantes; o Comandante Geral e o Subcomandante PM são autoridades competentes, no âmbito da Instituição, para cassar a Láurea, e o Secretário-Chefe da Casa Militar, em igual medida, aos policiais militares da Casa Militar; os Comandantes, Diretores e Chefes de OPM deverão comunicar o CComSoc os casos de cassações de Láurea, para fins de formalização do ato, por meio de publicação em Boletim Geral PM; as cassações de Láurea referentes aos Oficiais, Aspirantes a Oficiais, Alunos Oficiais, Subtenentes e Sargentos serão publicadas em Boletim Geral Reservado, e em relação aos Cabos e Soldados em Boletim Geral Ostensivo; depois de publicada em Boletim Geral PM a cassação da Láurea, o Oficial de Comunicação Social deverá adotar providências para que a respectiva peça seja recolhida; o fato de a Láurea ter sido cassada não impede que o policial militar venha a ser novamente agraciado e inicie a conquista dos méritos, a partir do 5º grau. Prescrições Diversas a aquisição das láureas é de responsabilidade das OPM outorgantes ou das OPM a que estiverem funcionalmente subordinadas; a láurea deve ser usada de acordo com o estabelecido no R-5-PM; a outorga será feita na OPM do agraciado ou em local compatível para o evento, em data a ser agendada a critério do Comandante da OPM; os Oficiais de Comunicação Social, nos diferentes escalões, serão responsáveis pelas providências relativas as LMP, no âmbito de suas Unidades; é vedada a alteração das características originais da LMP; 3. devem ser envidados esforços para que a comunidade e familiares compareçam às solenidades de entrega de LMP, inclusive, quando for o caso, sendo convidados a que façam a entrega da peça ao policial militar agraciado. - concessão de medalhas aos destaques do efetivo geral; Decreto nº 10.653, de 4 de novembro de 1977 Da Concessão Art. 4.º - A concessão de medalhas será feita conforme os regulamentos respectivos, após apreciação do mérito da pessoa ou instituição a ser agraciada. Art. 5.º - A outorga das condecorações dar-se-á por ato do Governador do Estado, Secretário da Segurança Pública ou Comandante Geral da Corporação, sendo deste por publicação em Boletim Geral. Art. 6.º - A entrega das condecorações será feita nos dias 21 de abril e 15 de dezembro, salvo quando o regulamento da honraria dispuser em contrário. Do Uso Art. 9.º - As medalhas somente serão usadas obrigatoriamente no 1º uniforme e nos demais dependente de determinação. - 9 - § l.º É vedado o uso das barretas no lº uniforme, nos de instrução e serviços internos, sendo permitido nos demais, a critério de seus portadores. § 2.º O agraciado, na cerimônia de entrega de condecorações, não deverá usar outras que lhe tenham sido outorgadas. Art. 12. As medalhas serão usadas no peito e dispostas do lado esquerdo, na região acima do bolso, ou em altura correspondente, nos uniformes abotoados até a gola, em fileiras de quatro ou cinco, conforme a ordem de precedência, da direita para a esquerda e de cima para baixo. Sendo as fileiras de cinco medalhas, suas fitas ficarão parcialmente superpostas, exceto aquela que ficar mais perto dos botões. - criação e manutenção do Quadro Mural da OPM; - colaboração e divulgação das Notas de Imprensa e Sugestão de Pauta. Principais atividades nos campos social, cultural e desportivo a serem desenvolvidas junto ao público interno: CERIMONIAL O Cerimonial constitui-se de um conjunto de normas estabelecidas e de um rol de tarefas a serem desenvolvidas por ocasião da ocorrência de qualquer ato solene ou comemoração pública que necessite formalização, com o objetivo de se fazer com que as cerimônias sejam realizadas de maneira corrente e regulamentar; As tarefas relativas ao cerimonial revestem-se de tal importância que a organização e a correção com que são desenvolvidas as cerimônias no âmbito da Polícia Militar refletem, por um lado, o preparo de seus integrantes e, por outro, até mesmo o respeito com a motivação do evento e com seus participantes. Todos os detalhes são importantes, já que pequenos deslizes, pequenos que sejam, podem comprometer todo o trabalho ou, na melhor das hipóteses, tirar o seu brilho; O cerimonial em nosso país é regulamentado pela Portaria Normativa do Ministério da Defesa - PN nº 660- MD, de 20MAI09, que dispõe sobre as “Normas do Cerimonial Público” no âmbito da União e dos Estados, além da Lei 5.700, de 01 de setembro de 1971, que dispõe sobre a forma de apresentação dos Símbolos Nacionais. Ressaltamos que existem outras leis e decretos que alteram parte desses dois dispositivos legais principais; Ordem de Precedência é a ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do Estado, na medida em que se determina a ordem hierárquica de disposição das autoridades do Estado, de um organismo ou de um grupo social A Ordem de Precedência tem sido, desde os tempos mais antigos, em todas as partes, motivo de normas escritas. Ela existe em todos os níveis da sociedade, inclusive na família. No momento, vigora ainda no Brasil o Decreto nº 70.274, de março de 1972, definindo a Ordem de Precedência". Art . 31. A Bandeira Nacional em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição: - Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes; II - Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles; III - À direita de tribunais, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho. Parágrafo único. Considera-se direita de um dispositivo de bandeira as direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou de modo geral, para o público que observa o dispositivo. Para as solenidades militares devem ser seguidos também o Decreto Federal 2.243 de 3 de junho de 2007 - Regulamento de Continência, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas, a - 10 - Instrução Policial-Militar (I-21-PM) Instruções para Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar na Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Nota de Instrução PM5-1/54/08, de 5 de junho de 2008 - Cerimonial em Eventos; BOL G PM 196, DE 18 DE OUTUBRO DE 2010 Para o pleno êxito das missões do cerimonial, se faz importantíssimo manter atualizadas as listas de nomes e endereços de autoridades, para evitar o envio de convites a autoridades que já não estão mais nos cargos e deixar de convidar aqueles que estão em pleno exercício de suas funções; Autoridades possuem agendas com diversos eventos e compromissos, portanto é imprescindível que os convites tenham antecedência necessária para os ajustes e programação de comparecimento. Convites de “última hora” demonstram falta de preparo e desorganização no evento, é necessário o envio dos convites com a antecedência mínima de 16 dias, conforme Nota de Instrução PM5-1/54/08. Porém se haver possibilidade de dilatar esse lapso temporal, absolutamente facilitará a agenda dos convidados; PROPAGANDA E PUBLICIDADE A propaganda e a publicidade são instrumentos do Marketing que podem ser definidos como processos sistemáticos de transmissão de informações com o objetivo de influenciar os indivíduos e mudar suas atitudes. Envolvem os mais variados meios de comunicação (mídias): revistas, jornais, rádio, televisão, outdoor, cartazes, mala direta, internet, intranet, e-mail, audiovisuais, folhetos, anúncios e faixas institucionais etc; A publicidade e a propaganda, apesar de apresentarem conceitos semelhantes, possuem características distintas: Publicidade: é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de idéias associadas a empresas, produtos ou serviços. Pode ser entendida como uma propaganda comercial, sendo o termo “publicidade” muito usado como sinônimo de propaganda; a propaganda é empregada para divulgação ideológica, política, filosófica e religiosa. Também pode ser definida como uma forma paga e impessoal de apresentar e promover idéias, bens ou serviços por um patrocinador identificado; A propaganda tem a finalidade institucional de fixar o nome da empresa e para isso se utiliza de diversos meios como a mídia eletrônica, impressa, folhetos, painéis etc. A Polícia Militar do Estado de São Paulo utiliza-se, basicamente, da publicidade institucional para buscar, manter, fortalecer e revitalizar sua imagem perante a opinião pública, procurando ser dinâmica para acompanhar a evolução da sociedade. PRODUTOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA POLÍCIA MILITAR Muitos são os produtos de comunicação social da Polícia Militar que podem ser utilizados para publicidade e outros que são utilizados como instrumentos de valorização para o público interno, porém tantos podem ser criados, depende apenas da criatividade e esforço de cada um e, dentre os existentes atualmente, destacamos os seguintes: LIVROS E REVISTAS DA POLÍCIA MILITAR Polícia Militar, uma Instituição da grandeza de São Paulo; Revista Curumim, Gibi Ambiental, etc...; Jornais das OPM. RELATÓRIO DIÁRIO DE NOTÍCIAS RDN; Site interno da Polícia Militar (INTRANET); Periodicidade: diária; O Relatório Diário de Notícias apresenta um extrato das principais notícias de interesse para a Polícia Militar, veiculadas nos principais veículos de comunicação (conforme o assunto, também poderão ser incluídas matérias da mídia nacional), disponível todos os dias para consulta, a partir das 9 horas; - 11 - O RDN é de responsabilidade do CComSoc, o qual compete coletar, selecionar, preparar e redigir as notícias que serão publicadas e poderá ser complementado, nos dias úteis, com as matérias que não tenham sido incluídas na edição inicial, às 9 horas. QUADRO DE AVISOS DA INTRANET Mídia: site interno da Polícia Militar (Intranet); BOL G PM 196, DE 18 DE OUTUBRO DE 2010 Periodicidade: diária; O Quadro de Avisos é um veículo que tem como objetivo noticiar e divulgar eventos e acontecimentos de interesse corporativo no âmbito da Polícia Militar, assim como a palavra oficial da Instituição e/ou Ordem do Dia do Comando, sobre assuntos de interesse do público interno, de forma rápida e direta e, como tal, somente será produzido com base em fatos concretos e confirmados; O Quadro de Avisos constitui um valioso instrumento de comando, porém, esse veículo de comunicação. CAMPANHAS De acordo com o dicionário Aurélio, campanha é o conjunto de ações, de esforços, para se atingir um fim determinado. De acordo com a atividade, programa ou projeto; Periodicidade: conforme a necessidade e os recursos disponíveis; Alguns exemplos de campanhas: Segurança no trânsito Agasalho Doar é Legal FILMETES O C Com Soc é a unidade responsável através de uma política orçamentária, produzir filmetes de publicidade institucional para divulgação em televisão, com o foco em temas diversos, tais como as formas de admissão nas fileiras da Polícia Militar, atividades assistenciais e educacionais como PROERD, JCC e Polícia Comunitária, entre outros BOL G PM 196, DE 18 DE OUTUBRO DE 2010 Também compete ao C Com Soc incentivar e apoiar outras OPM, com orientações técnicas, para que produzam materiais de divulgação com o objetivo de reforçar a imagem da Polícia Militar como instituição compromissada com o cidadão, porém toda divulgação de material deverá ter a aprovação expressa do C Com Soc. RADIODIFUSÃO Dentre os meios de comunicação de massa existentes, o rádio é um dos mais populares e o de maior alcance público em todo o mundo. No Brasil, constitui-se, muitas vezes, no único a levar a informação para populações de vastas regiões que não têm acesso a outros meios, seja por motivos geográficos, econômicos ou culturais; O rádio é um veículo ágil, de baixo custo, de grande penetração e credibilidade junto à população – abre para a Polícia Militar a possibilidade do aumento da eficiência da sua comunicação social. Ao atingir os seus diversos públicos-alvo, a radiodifusão contribuirá para a formação de opinião pública favorável à Instituição; O C Com Soc é a OPM responsável pelo planejamento no sentido de disponibilizar parcerias com rádios AM e FM para a divulgação periódica de assuntos de interesse da Instituição. A notícia para rádio possui características próprias que devem ser bem exploradas. A instantaneidade, a simultaneidade e a rapidez da informação radiofônica tornam o rádio o melhor e mais eficaz meio a serviço da transmissão de informações. PROGRAMAS DE TV Canal em que a Polícia Militar transmite informações de interesse geral por meio de propaganda institucional, entrevistas e reportagens; O C Com Soc já desenvolve trabalho de produção e apresentação de programas nos canais de TV por assinatura; TV Câmara e TV Aberta - canal 9 da Net, Canais 72 e 99 da TVA analógica ou 186 da TVA digital; As possibilidades de produção e apresentação de programas de televisão estão a disposição dos Comandos de Policiamento do Interior, sob a supervisão, coordenação e direção do C Com Soc, porém com o foco voltado para orientações, prestação de serviço, relacionamento com a comunidade e divulgação dos serviços prestados ao cidadão. As etapas para realização desse trabalho se divide em: - 12 - Pauta é a seleção dos assuntos que serão abordados. É a etapa de escolha sobre quais indícios ou sugestões devem ser considerados para a publicação final. Apuração é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.). A apuração é feita com documentos e pessoas que fornecem informações, chamadas de fontes. Redação é o tratamento das informações apuradas em forma de texto verbal. Pode resultar num texto para ser impresso (em jornais, revistas e sites) ou lido em voz alta (no rádio, na TV e no cinema). Edição é a finalização do material redigido em produto de comunicação, hierarquizando e coordenando o conteúdo de informações na forma final em que será apresentado. No jornalismo impresso (jornais e revistas), a edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o espaço de impressão pré-definido. A diagramação é a disposição gráfica do conteúdo e faz parte da edição de impressos. No radiojornalismo, editar significa cortar e justapor trechos sonoros junto a textos de locução, o que no telejornalismo ganha o adicional da edição de imagens em movimento. JORNAL IMPRESSO O jornal impresso é um meio de comunicação muito conhecido e importante. As OPM devem produzir material gráfico para divulgação de ações e operações realizadas, ocorrências positivas para a Instituição, palestras, solenidades de assunção de comando, aniversário da OPM, entrega de medalhas e láureas, formaturas do PROERD, dentre outras julgadas relevantes pelo Comandante da OPM; ASSESSORIA DE IMPRENSA A Assessoria de Imprensa na Polícia Militar trata da gestão do relacionamento entre a Instituição e a Imprensa, com o objetivo de produzir mídia espontânea, gerenciar crises de imagem e construir um relacionamento técnico, sólido e de confiança entre todos os profissionais envolvidos. Sua prioridade é facilitar o trabalho dos jornalistas que, de forma geral, tem grande interesse pela Polícia Militar por possuir abundante fonte de informações de interesse público. FUNÇÕES DA ASSESSORIA DE IMPRENSA Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e requisitada; Criar situações para a cobertura, por meio da imprensa, das atividades da Polícia Militar, para alcançar e manter (e, em alguns casos, recuperar) uma boa imagem da Instituição junto à opinião pública; Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses da Polícia Militar no contexto midiático local, nacional e internacional; Programar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e externo, relativamente aos órgãos da estrutura organizacional da Polícia Militar, por meio de condutas pró-ativas junto à estrutura midiática; Capacitar e orientar os órgãos componentes da estrutura da Polícia Militar a entender e lidar com a imprensa. ATIVIDADES DA ASSESSORIA DE IMPRENSA COMUNICADOS DE IMPRENSA Press-Releases: os comunicados de imprensa são documentos elaborados (e enviados via e-mail) para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre qualquer fato que envolva a Polícia Militar, positivo ou não. É, na prática, uma declaração pública oficial da Instituição. Geralmente, os comunicados de imprensa são utilizados para anunciar os fatos comunicáveis (produtos e ou serviços) que a Instituição tem interesse que se transformem em notícias, ou para esclarecer, corrigir, contextualizar e informar sobre um pedido da imprensa sobre fatos já passados ou ocorridos e que repercutam negativamente a imagem da Instituição. Por convenção interna, dá-se o nome a este instrumento de NOTA DE IMPRENSA; NOTA DE IMPRENSA, deve antecipar todos os dados relativos ao lide jornalístico, ou seja, o quê, quando, onde, como e porque aconteceu um determinado fato ou ocorrência, de preferência com o contato de uma fonte policial militar, a fim de facilitar o entendimento por parte dos profissionais que cobrirão a matéria. Da mesma forma, um comunicado de imprensa a respeito de um produto, deve conter informações específicas, factuais e objetivas. Já uma NOTA DE IMPRENSA, sobre um fato negativo, deve ser o mais simples possível, contendo somente as informações necessárias ao pedido formulado pelo jornalista solicitante; “Release” este comunicado é mais detalhado, com vários dados relativos a um determinado evento. Lide: é o parágrafo de abertura de texto, no qual se apresenta sucintamente o assunto ou se destaca o fato ou ação essencial, o clímax da história. É conclusivo – explica o fato e suas conseqüências. Inspira o próprio título e deve responder as perguntas: Quem? Que? Quando? Onde? Por quê? Para que? Como? Título: palavra ou frase, geralmente em fonte maior do que a utilizada no texto, situada em destaque no alto do texto, para indicar resumidamente o assunto da matéria e chamar a atenção do leitor para o texto. - 13 - Serve como balizador de uma matéria que será realizada. Ele é fornecido ao jornalista no dia do evento, seja em uma solenidade, operação, inauguração ou acontecimento político relevante atinente à atividade policial. Têm por objetivo completar as informações básicas passadas pela NOTA DE IMPRENSA que comunica à mídia um acontecimento que está por vir. No “release” o profissional se intera dos fatos e serve de facilitador na hora da produção da matéria na redação. É um poderoso aliado ao jornalista que construirá a linha de raciocínio para que o leitor tenha interesse na matéria produzida é uma ponte entre o que foi percebido pelo profissional no dia do evento e dados complementares para ilustrar adequadamente a matéria e ajuda demasiadamente o repórter, principalmente os que trabalham com material impresso. PACOTE DE IMPRENSA também denominado press-Kit, o pacote de imprensa é o conjunto formado com o release sobre o evento e materiais atinentes e relacionados com o acontecimento, como brindes promocionais, amostras dos produtos, fotos de divulgação e outros itens que facilitem a cobertura jornalística sobre o que se quer divulgar e estimulem os jornalistas a publicar a intenção da Instituição. Há de existir cuidados com esta modalidade, uma vez que, se houver jornalistas experientes, mas recém integrados nas editorias de polícia, pode-se dar a conotação ao profissional que se está querendo impressioná-lo para produzir uma matéria “chapa-branca”. O press-kit deve ser o mais simples possível, mas com o conteúdo necessário de um “release” e outros materiais ilustrativos, como uma revista, sobre a unidade por exemplo. MALA DIRETA Também denominada Mailing List (“Lista de Correio”), é uma lista de endereços de destinatários aos quais a Assessoria de Imprensa e o P/5 das OPM do interior envia comunicados, notas, ou brindes com o propósito de incentivar a publicação de determinada informação. A lista geralmente é composta de endereços de jornalistas especializados no tema da atividade institucional, editores de veículos relevantes, agências de notícias e, alguns casos, outras assessorias. Para não perder a utilidade e a eficiência, a lista de endereços deve ser atualizada frequentemente. ENTREVISTAS COLETIVAS Nos casos em que uma declaração, opinião ou esclarecimento da Instituição seja de interesse para um número significativo de veículos de imprensa ou para a mídia em geral, a assessoria de imprensa ou o P/5 dos CPI convoca entrevistas coletivas. Hoje em dia, as coletivas, de uma maneira geral, são cada vez menos usadas devido o desenvolvimento da tecnologia da “WEB 2.0”; entretanto, quando se trata de segurança pública a coletiva torna-se importante devido o interesse público pela informação. Esta modalidade deve ser convocada, principalmente, em - 14 - crises de imagem, e de forma pró-ativa, de preferência na parte da manhã, uma vez que na parte da tarde os profissionais devem estar nas redações para a produção das matérias. Caso seja agendado para o período vespertino, o limite máximo de convocação, dentro de um cenário de normalidade é até às 15h00; Entrevistas coletivas são eventos em que o Comandante Geral PM ou um porta-voz da Instituição é entrevistado ao mesmo tempo por vários órgãos de imprensa e veículos de mídia, cujo momento é considerado propício para os registros fotográficos, esclarecimentos e orientações. As linhas de respostas devem ser detalhadas anteriormente, as mensagens chaves já devem estar preparadas, e o Porta-voz, ou a Autoridade treinado anteriormente pelo Oficial e seus auxiliares de Comunicação Social. A sequência é: Exposição do fato, argumentos sobre o episódio, linhas de respostas Institucionais, contextualização, dados relacionados e mensagens chaves. Após abre-se para perguntas, nesta ordem para os profissionais dos seguintes veículos: TV, Rádio, Virtual e por último, Impresso. CONDUTA EM SITUAÇÕES DE CRISE DE IMAGEM Diante de ocorrências ou fatos de grande repercussão, a imagem da Instituição corre risco de sofrer danos. É necessário um plano de comunicação de crises, capaz de neutralizar ou reduzir ao máximo os efeitos danosos de uma crise de imagem que afete Policia Militar; BOL G PM 196, DE 18 DE OUTUBRO DE 2010 IMPRENSA: FUNÇÃO SOCIAL E FUNCIONAMENTO A função social da televisão, enquanto concessão pública estatal, prevista nos artigos 221 e seguintes da Constituição Federal, seria a de informar, educar e entreter, o cidadão. Informar com exatidão, clareza e com a maior isenção possível todos os fatos que derivam de anseios, de reclames, de necessidades, de desejos e de direitos humanos. Porém, as redações jornalísticas têm total liberdade para escolherem as matérias que serão divulgadas, de acordo com sua linha editorial. A imprensa, assim como as grandes empresas, passa por um processo de enxugamento, tendo cada vez menos profissionais para fazerem o mesmo trabalho. Isso acarreta mais serviço e menos tempo para checar as informações. Os profissionais estão cada vez mais generalistas, uma vez que atuam em diversas áreas, além de competirem entre si pelo espaço no jornal e pela manchete. A notícia A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos. Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações. A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de eventos, conhecida como reportagem. "O quê" - o fato ocorrido; "Quem" - o personagem envolvido; "Onde" - o local do fato; "Quando" - o momento do fato; "Por quê" - a causa do fato e "Como" - o modo como o fato ocorreu. A essência do Jornalismo, entretanto, é a seleção e organização das informações no produto final (jornal, revista, programa de TV etc.), chamada de edição. FUNDAMENTOS LEGAIS DO RELACIONAMENTO COM A MÍDIA É de suma importância que o policial militar saiba quais são as leis que regulam o trabalho policial no que diz respeito ao relacionamento com a mídia. A Constituição Federal, em seu artigo 5º traz incisos que devem ser observados no que diz respeito à imprensa: Inciso V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; Inciso X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; Inciso XIV – é assegurado a todos o direito à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; Inciso XXXIII – é assegurado o direito de todos de receber, dos órgãos públicos, informações de interesse particular, coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado. Todos esses direitos e deveres estão regulados nas leis: - 15 - Lei nº 5.250, de 09 de fevereiro de 1967, que define a liberdade de manifestação do pensamento e de informação, também conhecida como Lei de Imprensa, que foi revogada pelo Supremo Tribunal Federal (SFT), em 30 de abril de 2009. Com a revogação da lei, juízes de todo o país não poderão tomar decisões baseadas no texto de 1967. O julgamento de jornalistas deverá ser feito com base nos Códigos Penal e Civil. Abre-se um vácuo jurídico em relação ao direito de resposta concedido a quem se sentir injustamente atingido pelo noticiário, cujas regras detalhadas estavam contidas na lei. A Constituição assegura esse direito, mas não detalha como ele se dará, decisão que caberá a cada juiz que analise os casos, isso até que o Congresso aprove lei regulamentando o tema. Lei nº 8.159, de 08 de janeiro de 1991, que fixa a formação de arquivos públicos e privados, regulamentada, no tocante às informações de segurança da sociedade e do Estado, por meio do Decreto nº 4.553, de 27 de dezembro de 2002; Lei nº 10.294, de 20 de abril de 1999, que dispõe sobre a proteção e defesa do usuário do serviço público do Estado de São Paulo, dentro da qual estão regulados os direitos de informação, de qualidade e controle dos serviços públicos; Lei nº 10.177, de 30 de dezembro de 1998, regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Estadual, dos quais se destaca o procedimento de atendimento ao direito de petição. Direito de resposta é o direito que uma pessoa tem de se defender de críticas públicas no mesmo meio em que foram publicadas. Refere-se, portanto, ao direito de oferecer uma resposta de esclarecimento quanto um jornal ou programa de TV apresenta um conteúdo que possa levar ao erro ou a interpretações que gerem vantagens por falsos argumentos. Direito de resposta assiste a todos, sejam pessoas naturais ou jurídicas, acusados ou ofendidos em publicações nos meios de informação. O direito de resposta à acusação deve ser processado pelo mesmo veículo graciosamente. Reprodução deste texto só poderá ser feita com o crédito e link da origem. Texto retirado do site http://www.paulopes.com.br - 16 - Diretriz do Porta-Voz – PM5-001/55/06 – Aperfeiçoa o Relacionamento com a Mídia e Normatiza o Serviço de Porta-Voz. 04 h/a DIRETRIZ DO PORTA-VOZ PM5-001/55/06 e ORDEM COMPLEMENTAR Nº PM5=001/05/09 Tem por objetivo estabelecer procedimentos-padrão de atendimento à imprensa, em conformidade com a doutrina de gestão pela qualidade, para assegurar o respeito e a isonomia aos direitos de imprensa e de informação em equilíbrio aos direitos de honra, marca e imagem de pessoas e da Instituição; além de normatizar o serviço de porta-voz. Traz como termos básicos e orientações: Pedido de informação: requerimento de informações a respeito de assunto de interesse coletivo ou geral, formulado por representante de órgão da mídia, fundado no exercício do direito de acesso à informação, previsto no inciso XIV do artigo 5º da CF, com as limitações dos incisos X, XXXIII e XXXIX, entre outras, do mesmo artigo. Porta-voz: é o policial militar designado para responder pedido de informação e divulgar informações institucionais à mídia. Entrevista: forma verbal de resposta a pedido de informação, de exercício de direito de resposta ou de apresentação de notícias positivas, por meio da qual o porta-voz emite a posição institucional e valoriza o trabalho policial-militar (é o meio principal de resposta a pedido de informação, dependente de processamento com participação da Sala de Imprensa e autorização do Comando Geral - deve ter como roteiro uma nota de imprensa para padronização da argumentação, especialmente em caso da existência de mais de um solicitante, e formação de base de dados). Fatos comunicáveis: são todos os acontecimentos que contenha interesse Institucional e jornalístico para divulgação. São eventos, ocorrências policiais, apreensões de mercadorias ilegais, decisões políticas, investimentos, inaugurações, etc. A celeridade e a cultura para divulgação, principalmente das ocorrências policiais, são a chave para que a Imprensa seja pautada e que a cobertura - 17 - jornalística do emprego policial militar em prol da sociedade seja publicada e veiculada nos principais veículos de comunicação. As autoridades Policiais Militares deverão agir pró-ativamente, diante de um fato comunicável de interesse jornalístico, ou seja, informar Centro de Comunicação Social – Sala de Imprensa (011- 33277063/7064; [email protected]) sobre o acontecimento de uma ocorrência policial bem sucedida a fim de que seja possível pautar a mídia em tempo para a divulgação do trabalho e para o aumento da possibilidade de a Imprensa cobrir esse fato, em qualquer veículo de comunicação, o apelo da imagem, a indicação da fonte com contatos telefônicos – que é de suma importância – e a certeza por parte das redações jornalísticas de que o policial indicado atenderá os profissionais no local e períodos designados são vitais para que sejam publicadas as matérias que reforcem positivamente a imagem da Instituição. Durante a concessão da entrevista, deve-se priorizar o banner padrão, como pano de fundo, cujo arquivo está disponível na home Page do C Com Soc para dowload. O banner reforça a marca Institucional e associa a Autoridade Policial Militar aos diversos serviços prestados pela Polícia Militar do Estado de São Paulo e colocados à disposição do cidadão. Toda e qualquer entrevista concedida sobre fatos comunicáveis (fatos positivos), deverá ter como pano de fundo o banner padrão, a não ser que, impreterivelmente, haja necessidade de atender a jornalistas no local da ocorrência, e no momento não haja o material. Já, no caso de gerenciamento de crise de imagem, Comitê de Administração de Crise de Imagem Diretriz N.º PM5- 001/55/09 Regular a constituição do Comitê de Administração de Crise de Imagem (CACI), e os procedimentos de comunicação social diante de ocorrências e fatos que resultem ou possibilitem resultados danosos a imagem da Polícia Militar. Constituir o Comitê de Administração de Crise de Imagem (CACI), formado por policiais das áreas de comunicação social, inteligência e operacional, com poder de decisão, grande equilíbrio emocional, para execução do Plano de Administração de Comunicação de Crise de Imagem (PACCI). Quando a Instituição for foco de fato negativo, as concessões de entrevistas deverão ter um pano de fundo nulo, branco ou uma parede sem logotipia alguma; portanto, nestes casos o banner não deverá ser empregado. Casos específicos que, pela característica ou situação, exijam o banner padrão, mesmo em crise de imagem, a área técnica do C Com Soc deverá ser consultada. PROCEDIMENTO GERAL PARA ATENDIMENTO À IMPRENSA Processamento extraordinário de pedido de informação: No local da ocorrência, o policial militar de maior grau hierárquico, - 18 - responsável pelo gerenciamento dos trabalhos de polícia ostensiva ou de bombeiros, poderá fornecer dados básicos do fato ao representante de órgão da mídia que ali compareça e emita pedido verbal de informação. São considerados dados básicos: a natureza da ocorrência, a quantidade de vítimas, de detidos e de materiais apreendidos; já as causas, circunstâncias, efeitos, conseqüências ou detalhes de qualquer natureza relativos ao fato no qual houve ou deve haver a intervenção da Polícia Militar. Processamento ordinário de pedido de informação: Excetuado o atendimento direto, no local da ocorrência, todo pedido de informação deve ser dirigido pelo solicitante C Com Soc através da Sala de Imprensa, se recebido por policial militar de outra Unidade, ser direcionado por ele àquela Seção para deliberação final. (e-mail: [email protected], fax 0xx-11-3327-7065 ou telefones 3327-7063/7064. Pesquisa dos dados para preparo de resposta: O policial militar designado para atender a imprensa deve antes da entrevista se preparar para tal, devendo pesquisar alguns dados para acrescentar na sua resposta, sendo eles: - os documentos, os dados e a legislação relativos ao fato questionado; - as providências adotadas de prevenção e repressão; - os números globais do trabalho policial-militar; - os dados quantitativos das ações policiais militares específicas; - os dados estatísticos criminais específicos de determinada área ou logradouro (a divulgação de dados estatísticos criminais totais limita-se àqueles publicados oficialmente e disponíveis no portal da Secretariada Segurança Pública, em razão das Resoluções 516/00 e 160/01). Procedimentos que dependem de autorização do Comando Geral, por meio do C Com Soc: - a cessão de imagens coletadas pela Polícia Militar; - o uso da Instituição, de Unidade, de atividade, de pessoal, de instalação, de viatura, de equipamento, de uniforme ou de qualquer marca, designação, ícone ou símbolo representativo de qualquer segmento da Polícia Militar em qualquer tipo de evento de mídia; - qualquer espécie de inserção de policiais militares em eventos da mídia (entrevistas; reportagens, participação em programas etc); - a ocupação de espaços nos órgãos da mídia; - transporte de profissional da mídia no interior de viaturas, aeronaves e embarcações, exceto como parte ou testemunha de fato policial; Procedimentos vedados: - concessão de entrevista com tomada de imagem assistindo vídeo, lendo documento ou analisando qualquer outra espécie de objeto fornecido ou indicado pelo jornalista (a análise destas espécies de - 19 - materiais pode ser feita durante a fase de processamento do pedido de informação, sem tomada de imagem); - tomada de imagens ou de depoimentos de pessoas sob custódia; - servir de repórter e/ou membro de equipe, salvo para a produção de programas da Instituição; - permissão de entrada de profissional da mídia no perímetro de isolamento de locais de crimes; - simulação ou reconstituição de ocorrências; - permissão de acesso à rede-rádio, à rede interna de computadores, a bancos de dados ou arquivos de documentos. Argumentos que poderão ser utilizados para resposta à imprensa - A Instituição tem 180 anos de existência e é perfeitamente adaptada às missões de polícia ostensiva, de bombeiros e de preservação da ordem pública; - que é uma das maiores organizações policiais do planeta, complexa e crescentemente gerenciada a partir de bases de dados criminais inteligentes, procedimentos padronizados e programas de policiamento em todo Estado de São Paulo, o que já lhe conferiu inúmeros prêmios de gestão pela qualidade; - a valorização contínua da Instituição por meio da exibição da qualidade e da quantidade de ações positivas realizadas diariamente, inclusive no tocante à forte e tradicional ação depuratória interna. - o respeito à preservação da honra e da imagem das pessoas físicas e jurídicas - vítimas, testemunhas ou acusados e de informações que cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, que estejam sob segredo de justiça ou protegidos por norma legal. - o nosso centro de operações (COPOM) em todo o estado atende mais de 150 mil ligações por dia, ou seja, a cada segundo duas pessoas fala com um policial-militar. - 20 - QUESTÕES: 1) O 3º Sgt PM José quer ser o Porta Voz da sua OAES, como há a necessidade de designação do Comandante para ser o Porta Voz e responder pedido de informação e divulgar informações institucionais à mídia: a).( ) Deve ser o oficial P/5, pelo simples fato da sua função estar direta ou indiretamente ligado a Comunicação Social. b).(X) Pode sim ser o Sgt José por ser designado pelo seu Comandante, onde a Diretriz de Porta Voz não determina sobre Posto ou Graduação e sim função. c).( ) Deve pedir autorização para o Comandante Geral, para poder ser o Porta Voz e fornecer dados de ocorrências que acabam de acontecer. d).( ) Deve ir a CComSoc e solicitar que após fazer o Curso de Comunicação Social assuma o serviço de Porta Voz. 2) Na realização da preleção de inicio de serviço, o CGP está informando ao pelotão que foi indagado a respeito sobre o que seria Fatos Comunicáveis, para poder orientar seus policiais levou a mesma questão a eles: a).( ) O Sd PM Ironildo que não chegou no horário, porque o relógio não despertou. b).( ) Seria um apoio prestado ao Público Interno quando este estava com gripe e não podia andar de transporte público. c).(X) Acontecimentos que contenham interesse institucional e jornalístico para divulgação; eventos, ocorrências policiais, apreensões de mercadorias, investimentos inaugurações. d).( ) Eventos de cunho particular, sendo vedado a participação da comunidade pois a divulgação não abrangeria grande parte da sociedade. 03) Os comerciais para Rádio e TV, os vídeos motivacionais, as produções e as apresentações dos programas de TV "Emergência 190" estão inseridas em que área da Comunicação na Polícia Militar a.( ) Assessoria de Imprensa. b.( ) Relações Públicas. c.( ) Mídia Impressa, áudio visual e Internet. d.(X) Publicidade e Propaganda. 04) O Sargento Barbosa um excelente profissional que trabalha de auxiliar no setor de Relações Públicas do Centro de Comunicação Social, que foi criada em 22 de dezembro de 1969 tem como missão principal: a.( ) auxiliar nos atendimentos com a mídia, falada por ser Relações Públicas e esta é uma atividade do seu setor; b.(X) auxiliar nas atividades de relacionamento ao público interno e externo (exceto imprensa); c.( ) atua auxiliando na criação de normas para o relacionamento das Policias Comunitárias. d.( ) auxiliar nas atividades de relacionamento aos repórteres que procurarem o quartel do Comando Geral para gravar entrevista, sendo sua função e ainda por se tratar de um profissional capacitado no relacionamento com as pessoas; 05) O Durante as aulas ministradas aprendemos que a intenção e o objetivo do Plano de Comunicação Social juntamente com as demais normas são de: a.( ) Estabelecer procedimentos padrão no atendimento a população ligado ao policiamento comunitário. b.(X) Orientar e sistematizar a interação entre a PM, a mídia e a comunidade e regular as atividades de comunicação social na PM. c.( ) Fornecer dados para a divulgação de uma ocorrência policial. d.( ) É de informar com exatidão, clareza e com a maior isenção possível todos os fatos que derivam de anseios, de reclames, de necessidades, de desejos e de direitos humanos. - 21 - 06) Tem por objetivo estabelecer procedimentos-padrão de atendimento à imprensa, em conformidade com a doutrina de gestão pela qualidade, para assegurar o respeito e a isonomia aos direitos de imprensa e de informação em equilíbrio aos direitos de honra, marca e imagem de pessoas e da Instituição. a.(X) Diretriz do porta voz PM5-001/55/06. b.( ) Ordem complementar PM5-001/05/09. c.( ) Diretriz do Administração de Crise de Imagem PM5-001/55/09. d.( ) ICC PM5-001/55/12. 07) O Durante as aulas ministradas aprendemos que a intenção e o objetivo do Plano de Comunicação Social juntamente com as demais normas são de: a.( ) Estabelecer procedimentos padrão no atendimento a população ligado ao policiamento comunitário. b.(X) Orientar e sistematizar a interação entre a PM, a mídia e a comunidade e regular as atividades de comunicação social na PM. c.( ) fornecer dados para a divulgação de uma ocorrência policial. d.( ) É de informar com exatidão, clareza e com a maior isenção possível todos os fatos que derivam de anseios, de reclames, de necessidades, de desejos e de direitos humanos. 08) Os quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia: a.(X) Novidade: a notícia deve conter informações novas e não repetir as já conhecidas Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local do evento mais interesse a notícia geral, porque implica mais diretamente na vida do leitor; Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for muito pequeno atrai a atenção do público; Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos, significativa. b.( ) A pauta é a seleção dos assuntos que serão abordados; A apuração é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.); A redação é o tratamento das informações apuradas em forma de texto verbal; A edição é a finalização do material redigido em produto de comunicação, hierarquizando e coordenando o conteúdo de informações na forma final em que será apresentado. c.( ) Coletar, Redigir, Editar e Publicar informações sobre eventos atuais. d.( ) "O quê" - o fato ocorrido; "Quem" - o personagem envolvido; "Onde" - o local do fato; "Quando" - o momento do fato; 09) “Este recurso é tudo!” Por isso, o CGP deverá se preocupar para dar uma entrevista para a mídia televisiva no o local dos fatos, postura, materiais apreendidos, logomarca da PM. Algumas matérias podem até “cair”, ou seja, não irem ao ar por falta desse recurso. Estamos falando de: a.( ) pano de fundo. b.(X) imagem. c.( ) tom de voz. d.( ) desempenho operacional 10) O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito, oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas formas e variedades. O trabalho é normalmente dividido em quatro etapas distintas, cada qual com suas funções e particularidades: a.( ) a PAUTA é a seleção dos assuntos que serão abordados, a APURAÇÃO é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.), a REDAÇÃO é o tratamento das informações apuradas em forma de texto verbal, dependendo do texto faz a edição é a finalização do material redigido; b.( ) a PAUTA é a seleção dos assuntos que serão abordados, a APURAÇÃO é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.), a REDAÇÃO é o tratamento - 22 - das informações apuradas em forma de texto verbal, a NOTÍCIA é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos; c.( ) a PAUTA é a seleção dos assuntos que serão abordados, a APURAÇÃO é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.), a REDAÇÃO é o tratamento das informações apuradas em forma de texto verbal e a EDIÇÃO que é um formato de divulgação de um acontecimento por meios jornalísticos; d.(X) a PAUTA é a seleção dos assuntos que serão abordados, a APURAÇÃO é o processo de averiguar informação em estado bruto (dados, nomes, números etc.), a REDAÇÃO é o tratamento das informações apuradas em forma de texto verbal e a EDIÇÃO é a finalização do material redigido; Questões 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Resposta b c d b b a b a b d - 23 - BIBLIOGRAFIA: 1. Constituição Federal, art 5º, incisos X, XIV, XXXIII e XXXIX; 2. Lei Federal n° 5.250, de 09FEV67, que regula a liberdade de manifestação do pensamento e da informação, alterada pelo disposto na Lei Federal nº 6.640, de 08MAI79, Decreto-Lei nº 207, de 27FEV67, Decreto-Lei nº 510, de 20MAR69, Lei Federal nº 6.071, de 03JUL74, e Lei Federal nº 7.300, de 27MAR85; 3. Diretriz PM5-001/55/06, de 14FEV06; 4. Decreto Federal nº 4.553, de 27DEZ02, que trata sobre a salvaguarda de dados, informações, documentos e materiais sigilosos de interesse da segurança da sociedade e do Estado, no âmbito da Administração Pública Federal, e dá outras providências; 5. Lei Estadual nº 10.294, de 20ABR99, que dispõe sobre proteção e defesa do usuário do serviço público do Estado de São Paulo e dá outras providências; 6. Yamamoto, Maria Aparecida de Carvalho - Manual de Relacionamento do Policial Militar com o Profissional de Imprensa, 2004. Monografia do Curso Superior de Polícia Integrado - Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores da Polícia Militar do Estado de São Paulo; 7. Azevedo, Sonia e Anjos, Mônica – Formação de Porta-Vozes: Aprendendo a se Relacionar com a Mídia, 2007. SENAC. 8. Ribeiro, Eduardo – A Comunicação no Serviço Público – A Comunicação nos três Poderes – Realização e Organização Mega Brasil Comunicação; 9. RAMOS, Silvia e PAIVA, Anabela. Mídia e Violência: Como os jornais retratam a violência e a segurança pública no Brasil. Relatório de pesquisa e anexos. Rio de Janeiro, CESeC, maio de 2005. 10. Nota de Instrução Nº PM5 - 001/51/01 11. Decreto nº 11.074, de 5 de janeiro de 1978. 12. Decreto nº 10.653, de 4 de novembro de 1977 (comunicação institucional - público interno)
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