02 - Fatores de Textualidade

March 29, 2018 | Author: Tiago Faria | Category: Time, Discourse, Pop Culture, Semiotics, Psychology & Cognitive Science


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Fatores de textualidadeAs palavras têm o poder de destruir e de curar. Quando são ao mesmo tempo sinceras e gentis, elas podem mudar nosso mundo. Zuangzi Na aula anterior, estudamos as noções de texto e os aspectos da comunicação. Esta aula tem o objetivo de que você consiga identificar, nos textos, os fatores de textualidade, bem como usar esses mesmos fatores em suas produções escritas. Como está dito na primeira aula, um texto/discurso é uma unidade, uma interação entre interlocutores, interpelados como sujeitos a partir de um lugar social. Vimos, também, que as materialidades podem ser as mais variadas: desde uma palavra, como “Uai!”, até um capítulo de romance. Mas, para que seja realmente uma unidade de comunicação, há fatores que caracterizam a textualidade. Fatores de textualidade Beaugrande e Dressler (1983) apontam sete fatores de textualidade: Coerência; Coesão; Intencionalidade; Aceitabilidade; Situacionalidade; Informatividade; Intertextualidade. Os fatores internos ao texto, intrínsecos, devem estar claros e presentes. São eles: coesão, coerência e intertextualidade. Os demais fatores, enunciados por Beaugrande e Dressler, estão na periferia do texto, até no contexto. A seguir, vamos tratar sobre cada um deles. 19 no sertão. verificamos que. a relação de nexos que se estabelecem entre os elementos que constituem uma superfície textual. se percebe a coesão. envolvendo autor e leitor. no exemplo “Estava dormindo porque o sol nasceu”. Coesão A coesão garante a unidade do texto por meio do uso adequado dos conhecimentos gramaticais e lexicais. o autor cria uma determinada situação. o texto fica incoerente devido ao uso indevido da conjunção “porque”. com uma finalidade. Temos uma incoerência cognitiva na qual o sentido está ausente. a coesão aparece claramente no texto. Fatores de textualidade Intencionalidade Essa característica refere-se à competência do autor em elaborar um texto coerente e coeso. embora não tenha chovido e a seca fosse intensa”. Coesão é a ligação. mas também cognitivos. também usando seus conhecimentos e experiências. por outro lado. que dá ideia de causa. pelo sentido do texto. afirma-se que. Ora. A frase ficaria: “Estava dormindo quando o sol nasceu”. O leitor. existem dois motivos para as casas alagarem: vazamento de água e chuva. em região de seca. Enquanto a coerência está diluída no texto. dos índices formais na estrutura da sequência linguística e superficial do texto que lhe dá um “fio condutor”. Esse fator não está no texto. não haveria possibilidade de vazamento. fica truncado: “No sertão as casas ficaram alagadas devido ao mau tempo. vai produzir uma leitura em que o sentido se faz presente. 20 . Por isso. que pode ser entendida como a “liga” do texto. mas se constrói a partir dele. Ativando nossas experiências e conhecimento de mundo. a coesão é revelada por meio das marcas linguísticas. Com sua experiência de vida. Observe que. não chovera. envolvendo não só aspectos lógicos e semânticos. O correto seria usar um operador argumentativo de tempo. com a finalidade de atingir o objetivo que pretende ou deseja explicitar. pela forma como as pessoas valorizam a água. por meio da construção. Vejamos um exemplo em que o sentido do texto fica incoerente.Coerência A coerência é responsável pela unidade semântica. Enquanto a “coerência” é subjacente ao texto. normalmente o meu desejo causará o evento que representa. Situacionalidade O texto deve estar adequado a um contexto. ter verdade. situado em relação aos fatos em volta dele. Deve ter compatibilidade com a situação. porque se tenho um desejo (viagem).Por exemplo. além de ser útil e ter relevância. esperou a jovem sair do carro e disse: – Poderia me dar o telefone de seu dermatologista ou de seu cirurgião plástico? Sem entender direito. Que rapaz? Disse o quê? Note a diferença: Paulo Lima Duarte. ter autenticidade e quantidade: um número tal de informações que permitam ao leitor tomar posse do texto. mesmo sendo ficção. disse que todos nós precisamos rever o que escrevemos a fim de estarmos certos de ter feito o melhor (disse isso). Há. deve apresentar coesão e coerência. Uma senhora idosa. o ato de viajar com todos os outros necessários para realizar a viagem. sem que haja vazios e lacunas que tornem o texto sem sentido. a jovem perguntou: – Por quê? Como? Fatores de textualidade 21 . Aceitabilidade Para que o texto seja aceito. que estava para estacionar naquele espaço. conexão interna entre a causa e o efeito. que é a causa. podemos afirmar que essa frase solta não pode atender às necessidades do leitor. mesmo que seja um simulacro do real. vai originar um efeito. Precisa. também. A cooperação do leitor faz-se presente desde que o autor corresponda a uma necessidade do leitor. se quero viajar e viajo. que é eu viajar. Analisando a frase “Aquele rapaz disse isso”. ser coerente com o contexto em que aparece. Vejamos o texto a seguir: A jovem motorista de 25 anos estacionou seu carro em vaga de idoso no shopping. autor conceituado (aquele rapaz). portanto. ser interessante. os comerciais dirigidos a crianças precisam trazer alguma mensagem educativa. E esse processo é contínuo. se faltar de informações. envolvente. Intertextualidade Vem a ser a relação de um texto com outros textos. “contaminado” pelas ideias ou pela construção daquele sobre o qual se constrói. Portanto. relacionando-o com o primeiro. uma vez que um texto se constrói em cima de um “já-dito”. digamos. O segundo texto fica.escritoresalagoanos. Vejamos o exemplo desse texto jornalístico: No México. Para identificar a intertextua­ lidade.com. É um aspecto delicado. o texto não atinge o objetivo de comunicabilidade. Os anunciantes podem mostrar as crianças se entupindo de sucrilhos ou de chocolate. versos ou frases que permitem ao leitor identificá-lo. é importante uma história de leituras.A senhora respondeu: – Ora. e um discurso se elabora em “vista” do outro. desde que venha ligado a dados conhecidos. Vaga de idoso é reservada para pessoas acima de 60 anos. É claro que a jovem de 25 terá a aparência correspondente a essa idade. pois informações demais deixam o texto sem criatividade e até infantilizado. A intertextualidade acontece da seguinte forma: existe um texto primeiro e sobre ele se constrói um outro. Um texto criativo pode ter menor informatividade. Informatividade Refere-se às informações que são colocadas no texto. Compreendemos esse diálogo devido à situacionalidade. ser menos previsível.br/texto/2140>). no entanto. com passagens. pois há sempre um “a-dizer” marca da incompletude da linguagem. Fatores de textualidade 22 . porque você está muito bem conservada. desde que no pé da tela corra um letreiro com os dizeres ‘Coma legumes e verduras’ ou ‘Escove os dentes três vezes ao dia’ (Disponível em: <http://www. por outro lado. intertextualidade é o processo de produzir um texto construído como absorção ou transformação de outros textos. daí a ironia da senhora ao querer saber quais médicos teriam efetuado aquela maravilha: uma idosa com aparência de 25 anos. Estamos entrando no campo do dialogismo de Bakhtin – “em que o outro” perpassa. Caminha fala das águas. E em tal maneira é graciosa que. reprodução ou transformação do sentido – um novo texto que tem como suporte um outro. 1996. por causa das águas que tem” (CASTRO. indica-se o autor e de onde ele foi retirado – mas essa citação deve ser tecida no texto. e o entrevistado deu ênfase para terra. p.. na carta ao rei de Portugal. Para a compreensão global de um texto. 78) distingue comportamentos linguísticos que constroem a intertextualidade: O domínio da memória – É o texto preexistente – que a memória discursiva separa e elege numa determinada contingência histórica.d. se o ouvinte da entrevista não tem conhecimento do texto primeiro. produz-se um apagamento intencional do já-dito. Às vezes. (Transcrito de uma entrevista na TV) O entrevistado transformou e manipulou o que Caminha escreveu realizando um apagamento significativo. há uma voz institucionalizada – Caminha – que é usada como argumento de autoridade. outros discursos. Courtine (1981 apud BRANDÃO. atravessa. Veja um exemplo: Pero Vaz de Caminha. poderá inocentemente ou ingenuamente concordar com o entrevistado. Caminha mesmo escreveu para o rei: “A terra é tão maravilhosa que nela se plantando tudo dá”. querendo aproveitá-la. Por exemplo. que pretendia separar o chamado “sul maravilha” do Nordeste. por ocasião da descoberta do Brasil. é preciso entender as alusões e referências que ele faz a outros textos. É o texto que subjaz 23 Fatores de textualidade . p. No exemplo citado. No exemplo. ela vai elaborar sua própria linguagem – até esquecendo a origem primeira. 97). a primeira experiência de linguagem a criança aprende da mãe e dos familiares que a cercam. diz: “As águas são muitas e infindas. O seu discurso será então uma elaboração sobre as outras vozes. s. condiciona o discurso do “eu”. Por exemplo: o discurso citado será colocado entre aspas e em nota. pois a intenção é dizer algo novo. No início dos anos 1980. houve um movimento iniciado no Sul do Brasil. O conceito de intertextualidade diz respeito ao processo de construção. tudo dará nela. muitas vezes. À medida que cresce. os nordestinos são preguiçosos e usam a seca como desculpa. a Carta ao rei. Na carta. Tendo Foucault como fonte teórica. Um dos argumentos usados foi o seguinte: O Nordeste atrasa o Sul. e aqui não está significando memória como antônimo de esquecimento. 13. revela o caráter aberto da relação discursiva. Esse é o sempre-ainda. São as possibilidades que um texto oferece de ser repetido. Essa carta foi escrita entre os anos 50 e 51 d. É o texto atual fundado sobre o outro. É um campo de presença. novas construções a partir dele. Vamos exemplificar os três itens anteriores com uma parte da letra da música Monte Castelo. O modo como reuniu suas ideias às de Paulo aos Coríntios e ao soneto de Camões traz para o domínio da atualidade um texto do passado. 1 e 2: “Se eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos e não tivesse amor. É um texto que sobre outro que surge da semelhança ou da ruptura.] eu nada seria”.C. mas presente na memória pelas semelhanças ou rompimentos que o novo texto traz. Ainda que eu falasse a língua dos homens E falasse a língua dos anjos. com seus critérios. [. Como tal é irrepresentável. trazendo novos sentidos. pode-se acrescentar que haverá um ‘sempre-ainda’” É impossível atribuir um fim a um processo discursivo. Esse é o domínio da memória. pois o trecho em questão faz parte da carta de São Paulo aos Coríntios. O domínio da atualidade se faz presente no momento em que Renato Russo compôs essa letra e acrescentou uma parte da carta de Paulo e outra do soneto de Camões. do seu modo. Um domínio de antecipação – Segundo Courtine. que também é do domínio da memória. 24 . É um texto sempre disponível para novas interpretações. Para compor esse texto. qualquer autor pode fazer uso dos dizeres da Carta de São Paulo e trazer para o domínio da atualidade. Um domínio da atualidade – Trata-se de sequências discursivas do passado reatualizadas. novas intertextualidades. mas todo o saber de um indivíduo. sem amor eu nada seria.. Há sempre novas possibilidades. refeito em outra circunstância.ao texto novo – ausente na escritura. de Renato Russo. fruto de todo conhecimento dominado por um leitor. Renato Russo se valeu do domínio da memória. Constitui o domínio da memória uma voz sem nome.. Fatores de textualidade Quanto ao domínio da antecipação. pois vem a ser tudo o que sabemos. “Se há um ‘sempre-já’ do discurso. reestrutura-o. Outra forma de citação é a de ditados populares ou frases do senso comum presentes na cultura de um país. No texto Monte Castelo. que engole e transforma o texto primitivo. Ao ler o texto.Diz respeito a vários textos que se entrecruzam no tempo e no espaço. A paródia não se reduz a uma mera repetição do texto primitivo. o retorno constante ao mesmo. A paráfrase consiste no “mesmo” dito de outra forma. depende do repertório do leitor. uma pessoa pode muito bem cantar toda a música Monte Castelo sem jamais saber que parte dela vem dos anos 50/51 d. Por exemplo. A paráfrase consiste em reafirmar. Há um texto que é a matriz do sentido – e essa matriz é repetida com o mesmo sentido.É a presença do eu e do outro. citamos outro autor. Daí a importância da leitura. As formas de intertextualidade em evidência são: citação. o mesmo acontecendo com o soneto de Camões que faz parte da música. para referendar o que pretendemos provar. mas com outras palavras – há um deslocamento sem que haja traição ao seu significado primeiro. A linguagem torna-se dupla sendo impossível a fusão de vozes: é uma escrita transgressora. Polifonia . de Camões.C. diz: “Narciso acha feio o que não é espelho”. nós temos claramente as vozes de Paulo.. No caso da música Monte Castelo. Trata-se do já-dito. Caetano. observam-se textos que se entretecem. alguém em quem ele pensa no momento da composição.A percepção das relações intertextuais. paráfrase. articula-se sobre ele. Está visível a intertextualidade no texto. mas soa como um eco deformado e as palavras do outro se revestem de algo novo e se tornam bivocais. na letra da música Sampa. 25 Fatores de textualidade . o mesmo sentido de outro texto. temos uma paráfrase da mitologia grega. mas.Refere-se às várias vozes do texto. A paródia estabelece uma ruptura com o texto primeiro. Nesse caso. ao mesmo tempo. nome do autor e do livro em que ela aparece. Por exemplo. é preciso levar em conta os seguintes aspectos: Dialogismo . Acontece quando escrevemos um trabalho ou uma pesquisa e. Há um leitor inscrito no texto do autor. Essa citação vem marcada por aspas. O distanciamento é absoluto. A citação consiste em apresentar um discurso de outro no próprio discurso. Leia os textos a seguir para ver como ocorre a paródia. para ter a compreensão do texto e ao mesmo tempo para o despertar da criticidade – da leitura crítica e consciente. de Renato Russo. Intertextualidade . o nega – estabelecendo a intertextualidade e possibilitando a dupla leitura. paródia. o estável. da referência de um texto a outro. estão presentes eu-leitor e o outro-compositor. com palavras diferentes. Texto Primeiro No Meio do Caminho Carlos Drummond de Andrade No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra Nunca esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas Nunca me esquecerei desse acontecimento que no meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra Parafraseando Drummond – Intertextualidade No Meio do Caminho Fatores de textualidade Nilza Cercato No meio do caminho tinha aqueles olhos tinha aqueles olhos no meio do caminho 26 . de Chico Buarque. Ah! Que olhos!!! Seguem-me até hoje. p. Proponho a você que leia a letra da música Bom Conselho.. uma vez só e para sempre. 1989. desde que o autor ponha em funcionamento a linguagem e as condições de produção.] mas se elabora em relação a uma outra estrutura”(MAINGUENEAU.. Veja como o autor trabalha a intertextualidade. trazemos a questão da citação.] todo texto é absorção e transformação de outro texto” (MAINGUENEAU. Tinha aqueles olhos no meio do caminho No meio do caminho tinha aqueles olhos. p. o que quer dizer que podemos ter um texto voltando. seus predecessores. com a qual um texto não resulta nem direta nem exclusivamente de uma língua natural. e procure relacionar com os ditados populares que seguem o texto. 27 Fatores de textualidade . quando dizemos “[. 39). no ato interpretativo que cada leitura engaja – “[... Nunca esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas. Depois de ter visto como acontecem as formas de textualidade. Divirta-se.tinha aqueles olhos no meio do caminho tinha aqueles olhos. com significados diferentes. Nunca me esquecerei desse acontecimento que no meio do caminho tinha aqueles olhos. podemos concluir que: uma estrutura nunca está constituída completa e perfeitamente. 1989. mas de outros textos. 39) –. antes da leitura que a tira do limbo e a repõe em movimento. Bom Conselho Chico Buarque Ouça um bom conselho que eu lhe dou de graça Inútil dormir que a dor não passa Espere sentado Ou você se cansa Está provado. quem espera nunca alcança Venha. meu amigo Deixe esse regaço brinque com meu fogo tenha se queimar Faça como eu digo Faça como eu faço Aja duas vezes antes de pensar Corro atrás do tempo Vim de não sei onde Devagar é que não se vai longe Fatores de textualidade Eu semeio vento na minha cidade Vou pra rua e bebo a tempestade 28 . Questão para reflexão Reflita sobre a frase de Maingueneau (1989. 2000. 39): “Um discurso não vem ao mundo numa inocente soletude. de Ingedore Koch.a020011751>. que são fundamentais. 29 . da Editora Contexto. não há como estabelecer o sentido adequado. colhe tempestade (Disponível em: http://<www. não faça o que eu faço” “Pense.com/revisitando o conceito de proverbio. Quando um texto está incoerente. Nem sempre é fácil identificar se há intertextualidade. ou sem coesão. Outros elementos situam-se em torno desses dois. leia o capítulo “Atividades e estratégias de processamento textual”.thefreelibrary. mas constrói-se por meio de um já-dito em relação ao qual toma posição.” Fatores de textualidade Leitura indicada Para complementar seu estudo. ou paráfrase. por isso eu recomendo leitura.Provérbios populares “Uma boa noite de sono combate os males” “Quem espera sempre alcança” “Faça o que eu digo. Síntese Os fatores de textualidade são relevantes para oferecer sentido ao texto. por exemplo. Quanto mais você conhecer. mais fácil será identificar a origem de uma paródia ou analogia.) Espero que tenha notado como a intertextualidade está presente em nosso cotidiano. antes de agir” “Devagar se vai longe” “Quem semeia vento. p. do livro O Texto e a Construção de Sentido. foa. Porto Alegre: L & PM. Campinas: Pontes. 1996. 1988. <www. CHAROLLES.Sites indicados <www.br/cadernos/edicao/04/57>. Campinas: Cortez/Editora da Unicamp. DRESSLER. 1983. KOCH. U. 1989. CASTRO. Longman. A Carta de Pero Vaz de Caminha. ______. Referências BEAUGRANDE. MAINGUENEAU. 2002. Eni P. São Paulo: Contexto. Villaça. Ingedore G. SP. Silvio. Desvendando os Segredos do Texto. LYONS. Michel. R. Discurso e Leitura. Introduction aux Problèmes de la Cohérence Textuelle. Novas Tendências em Análise de Discurso. São Paulo: Cortez. W.org. 1969. Rio de Janeiro: LTC.. A. Introduction to Text Linguistics. Linguagem e Linguística: uma introdução. D. O Texto e a Construção de Sentidos. John. 1978. Fatores de textualidade 30 .net/cleiantjohnny/4o-dia-tp5-os-princpios-da-textualidad>.slideshare. ORLANDI. ed. Paris: Langue Française. 2000. London. 4.
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