Palavras-chave•Juventude, meios de se ser bem sucedido, criação, apoios, possibilidades. •Início de um empreendimento, um risco que se corre. •Auto conhecimento, mestria, capacidade de resolver problemas e de encontrar soluções. Interpretação - Esta carta rápida, muito positiva, representa a juventude, a criação, a vitalidade, os instrumentos, a força, a abertura e as possibilidades. A pessoa que a tirar em posição dominante encontra-se no cruzamento dos caminhos, o que significa que as suas capacidades de movimento, de criação e de liberdade se encontram em pleno desenvolvimento. - Os empreendimentos são realizáveis, dado que o consultante possui todos os recursos necessários. Trata-se de uma lâmina com um lado poderoso, optimista. E, embora transborde de vitalidade e de força, ela indica que as coisas não devem forçosamente ser deixadas a si mesmas, sem intervenção do consultante, já que o Truão implica um certo questionamento. O conselho que ele dá é muito claro: quem nada arrisca nada obtém, e a passividade é nefasta. - O aspecto jovem e móvel da personagem, a sua expressão jovial, anunciam uma novidade. A carta previne o consultante de que uma encruzilhada inesperada vai surgir no seu destino, devendo portanto tomar consciência das suas capacidades e dos seus meios… E se os objectos que a personagem segura representam os instrumentos, representam também esses meios e essas capacidades, sem as quais o consultante não conseguirá ser bem sucedido nessa nova etapa da sua vida. Evidentemente, também os objectos pousados sobre a mesa estão prontos a ser apanhados e utilizados: com o Truão, a solução pode muitas vezes ser atingida de várias maneiras diferentes. - No plano afectivo, o Truão representa os novos amores. Ele pode, em particular, figurar um homem jovem, como o valete de copas das cartas de jogar. Isto é particularmente verdade num lançamento feito para responder a uma questão de ordem sentimental. - No entanto, a influência desta carta é muito mais forte no plano profissional do que no plano afectivo. Em momentos negativos, quando o consultante atravessa períodos difíceis, esta carta situa e designa pois importantes que estão presentes para o ajudar. Um exame das cartas que a rodeiam poderá informar sobre a natureza desses apoios. Resumo Quando o truão aparece no lançamento, o consultante tem de investir na sua vida, tem que revalorizar as suas capacidades, entrar em acção, solicitar ao mundo exterior e, de alguma maneira forçar o seu destino: numa palavra, tem de ousar. O Truão, neste sentido, desempenha o papel de alguém que avisa, sendo o teor do aviso esclarecido pelas cartas vizinhas. Não se trata de estar à altura, mas sim de decidir ou não avançar. «O que a alma imagina só acontece na mente, mas o que Deus imagina acontece na realidade» Velha máxima de alquimia • • • • • • • • • • • • • Título: O Mago, O Saltimbanco, O Truão Número: Um (1) Letra Hebraica: Beth Significado: Casa Décimo quarto Caminho: De Binah a Kether Cor do Caminho: Amarelo Som Relacionado: Mi natural Planeta: Mercúrio Título Esotérico: O Mago do Poder Objectivo: Conhecer e controlar as energias universais Vantagens: Energia, astúcia, criatividade, habilidade, busca de conhecimentos Obstáculos: Abuso dos conhecimentos obtidos para manipulação dos outros Conselho: Interfira nas coisas, não tenha medo de arriscar, estar parado não leva a lugar nenhum Em busca de Si - O Mago representa a essência do ser, o espírito e os dons que estão ao seu dispor para cumprir a missão. Este arcano indica que temos tudo o que precisamos para nos realizarmos, cabendo a nós a tarefa e o livre arbítrio para a execução da tarefa que nos propusemos. O Mago anuncia que as bases estão definidas, só precisamos de ir em frente com coragem e determinação, confiantes nas nossas potencialidades enquanto seres humanos. Este arcano anuncia uma nova vida, uma nova vontade prestes a emergir no nosso ser. Com ela surge a necessidade de realizar algo e de contribuir, quer para si quer para os outros. Leitura rápida: Arcano 1 – O Truão - Tudo está nas suas mãos, depende de si que as coisas se alterem. Esta carta indica que a situação ainda não está acabada ou estruturada, mas sim no seu início, o desenrolar de todo o processo depende do seu esforço e do seu trabalho. - Este arcano indica que o ambiente é propício e o seu poder de acção é vasto. O consultante deve tomar a iniciativa e não deixar que o curso das coisas entregue em mãos alheias. É a altura de avançar e de confiar mais em si mesmo. Protecção em todos os domínios, incluindo a saúde. Palavras-chave: Originalidade, criatividade, realização própria, poder criador, aquele que experimenta, o que progride, energia, busca de conhecimentos. Sentido Divinatório: O Mago é um indivíduo que “engana” as pessoas, com o seu ar de simples vendedor, no entanto está a executar acções essenciais e fundamentais, captando a energia do cosmo com a sua varinha, transmutando-a par coisas materiais. Ele é muito mais profundo e maduro do que aparenta. Esta carta indica a existência de circunstâncias e forças que estão a actuar para a concretização de uma meta, de um objectivo. Ponto de partida para qualquer coisa, ela representa o livre arbítrio e a capacidade de movimentação e criação. O seu sucesso depende da capacidade e da inteligência para examinar e discriminar os dados da realidade. Trata-se de uma carta com um lado poderoso e optimista. Embora seja carregada de vitalidade e de força, ela indica que as coisas não devem ficar entregues a si mesmas, o consultante deve intervir nos acontecimentos. O conselho que ele dá é o seguinte: “Quem não arrisca, nada obtém, e a passividade é nefasta” Sentimentalmente: No plano afectivo ela indica a chegada de um novo amor. Símbolo do amante, do noivo, do marido, do homem que a tem no coração. Constitui uma possibilidade convergindo para a realização. Ao nível familiar, as modificações são benéficas e anuncia melhoria no relacionamento com os próximos. Profissionalmente: Quando o Mago aparece num lançamento, significa que a pessoa não deve temer ser ousada, devendo mesmo tomar a iniciativa, entrar em acção e fazer uma reavaliação das suas capacidades. Representa apoios importantes que se encontram disponíveis para ajudar. Saúde: Carta de vitalidade, ela dota o consultante de uma boa energia. Dinheiro: Se souber tirar bom partido das suas capacidades de iniciativa, este é um bom período para começar coisas novas e ganhar bastante dinheiro. Pode ser o começo da independência. Espiritualidade: Não se trata tanto de uma carta espiritual pois o seu saber é mais de ordem técnica, mas à semelhança do Criador, o Truão também sabe manejar com a matéria e com a energia. É a possibilidade de aprender que tudo deriva do um e que tudo volta ao um. Interpretação divinatória da lâmina VIII - Oswald wirth - Kether, a Coroa da árvore dos Sefirots. O começo das coisas: causa primeira, Unidade - Princípio; Espírito puro, sujeito pensante único e universal, encerrando-se no eu de toda a criatura inteligente. Iniciativa, centro da acção, espontaneidade da inteligência, acuidade de discernimento e de compreensão, presença de espírito, autodomínio, autonomia, rejeição de qualquer sugestão estranha, emancipação de qualquer preconceito. - Destreza, habilidade, finura diplomática. Fanfarrão, persuasivo, advogado, astúcia, malícia, agitação. Ausência de escrúpulos, intrigante, charlatão, explorador da candura humana. Influência de Mercúrio, no bem e no mal. Significados utilitários da lâmina VIII - Paul Marteu Mental: Facilidade de combinação, apropriação inteligente dos elementos, dos assuntos que se apresentam ao espírito. Anímico: psíquica material, quer dizer, tendência para a procura da sensação, representada pelo vigor da personagem e pela sua qualidade interior. Generosidade aliada à cortesia. Fecundidade em todos os sentidos. Físico: O verde do chapéu indica, neste plano, no caso de perguntas interessando a saúde, grande vitalidade e poder sobre as doenças de ordem mental ou nervosa, obsessão ou neurastenia. Esta lâmina dá uma tendência favorável, mas, não sendo formal, não indica a cura. Para a conhecer, será necessário considerar a lâmina vizinha. Tendência para a dispersão na acção, para a falta de unidade nas operações (indicada pela diversidade infinita das combinações realizáveis com os objectos colocados na mesa9. Hesitação. Indecisão. Incerteza nos acontecimentos.