01 Constelações Familiares - Perguntas e Respostas

March 29, 2018 | Author: api-26189480 | Category: Family, Phenomenology (Philosophy), Love, Psychotherapy, Emotions


Comments



Description

Constelações Sistêmicas FamiliaresPerguntas e Respostas Quem é Bert Hellinger? Bert Hellinger (psicoterapeuta ), Nascido na Alemanha em 1925, formou-se em teologia e em pedagogia e trabalhou 16 anos como membro de uma ordem missionária católica entre os Zulus na África do Sul. Através de uma formação e experiência em campos variados, como Psicanálise, Terapia Primal, Análise Transacional, Hipnoterapia e Terapia Familiar, desenvolveu um método original de constelações sistêmicas, largamente difundido em todos os continentes. Seus livros, traduzidos em muitas línguas, incluem reprodução de workshops, ensaios teóricos, pensamentos, poemas e contos breves; em contextos de genuína e forte espiritualidade. O que é Constelação Sistêmica Familiar ? • Constelação Sistêmica Familiar é um trabalho filosófico e terapêutico que foi desenvolvido pelo pedagogo, psicoterapeuta e filósofo alemão Bert Hellinger. O que são Constelações Familiares? • As Constelações Familiares são uma inovadora abordagem psicoterapêutica que promove a identificação das Ordens do Amor, pondo em evidência os profundos laços que unem uma pessoa à sua família, inclusive às gerações mais longínquas. Estes laços são de tal maneira poderosos que quando membros de uma dada geração deixam situações por resolver, membros das gerações posteriores sentir-se-ão irresistivelmente empurrados para a sua resolução permanecendo prisioneiros de fatos pelos quais não são minimamente responsáveis. Existe uma transmissão transgeracional dos problemas familiares que cria uma cadeia de destinos trágicos. No entanto, este amor capaz de criar sofrimento é o mesmo que traz consigo a sabedoria da solução logo que se torna consciente ao emergir no decurso da configuração de uma Constelação Familiar. As constelações familiares são uma das formas mais eficazes de resolver problemas familiares, empresariais e outros. Com origem na Alemanha, foram criadas por Bert Hellinger. Como o seu nome indica as constelações familiares visam criar uma constelação (agrupamento ou conjunto - que pode ser a família ou outra situação) por forma a que se encontre a harmonia entre as pessoas ou situações. As constelações familiares são criadas por um conjunto de pessoas que representam e recriam uma situação a resolver de forma a encontrarem as respostas aos problemas • 1 com que a pessoa se debate. Numa constelação o cliente tem a oportunidade de conhecer a sua "imagem interior" de sua família de origem ou da família atual. Para isso se escolhe para si e para sua família pessoas do grupo de trabalho como representantes. Então o cliente posiciona essas pessoas umas em relação às outras como ele sente que elas estão ou estiveram. Desta forma o cliente recria uma constelação de acordo com a sua "imagem interior" para que consiga ver e sentir aquilo que está errado e dessa forma se encontre a melhor solução. Freqüentemente a pessoa procura dentro de si ou nos outros a razão dos seus problemas ou doenças mas muitas das vezes sem a encontrar. As constelações familiares mostram-nos que muitos dos nossos problemas físicos e emocionais muitas vezes não têm origem em nós mas em situações que existem ou que existiram na nossa família e de que muitas vezes nem temos conhecimento. E as constelações familiares trazem-nos isso à nossa compreensão, libertando-nos das causas de muitos dos nossos problemas e infelicidades. Muitas das vezes essa razão encontra-se enraízada em acontecimentos familiares passados que agora se manifestam em si ou na sua família. • A Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica, inovadora, criada por Bert Hellinger, onde traz à luz o que está oculto nos relacionamentos familiares e interpessoais. Este método coloca em evidência a conexão profunda que temos com a nossa família, em uma ou mais gerações. Traz à tona os vínculos de amor e lealdade que podem estar emaranhados nos nossos destinos, sejam positivos ou negativos. O enfoque é fenomenológico, pois Bert Hellinger trabalha com a alma. Em uma sessão pode-se trabalhar os problemas familiares transformando o "amor que adoece" em "amor que cura". Quando a família provoca doenças é porque atuam destinos dentro dela que influenciam a todos. E, se algo de grave aconteceu numa família, existe ao longo de gerações, uma necessidade de compensação. Mas o sistema familiar tem uma força tão grande que, quando aprendemos a usar esta força para restaurar a ordem, podemos mudar um destino negativo. Técnica criada por Bert Hellinger (psicoterapeuta alemão), onde se cria "Esculturas Vivas" reconstruindo a árvore genealógica, o que permite localizar e remover bloqueios do fluxo amoroso de qualquer geração ou membro da família. Muitas dificuldades pessoais, assim como os problemas de relacionamento são resultado de confusões nos sistemas familiares. Esta confusão ocorre quando incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que já viveu no passado, de nossa própria família sem estar consciente disto e sem querer. Isto nos faz repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos, esquecidos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles. • Como é Constelação Individual? 2 A Constelação Individual é oferecida para atendimento no consultório; onde apenas o cliente e o terapeuta fazem parte do processo. No contato pessoal com o cliente, o terapeuta pode fazer experiências com a estrutura do processo, com as frases e seus efeitos na percepção corporal e nas sensações, a fim de encontrar um lugar seguro e boas imagens para o cliente. Este trabalho é realizado montando imagens com "bonecos" ou "papéis" no chão, substituindo assim os representantes experimentados pelas pessoas quando a Constelação é de grupo. Como é Constelação Educacional? Criada por Marianne Franke - une o trabalho sistêmico do Bert Hellinger com a rotina diária de uma escola.Trabalhando com situações referentes à problemas experimentados pelos professores em suas atividades cotidianas, como dificuldades de aprendizagem, conflitos entre alunos ou entre eles e os professores, comportamentos agressivos das crianças, entre outros. Assim a Constelação Educacional não apenas contempla indivíduos isolados, mas como parte viva de suas famílias, grupos diversificados e meio-ambiente. Como é Constelação Organizacional? É uma técnica criada a partir da Constelação Familiar, onde trabalhamos para reproduzir e definir situações ligadas à empresa. Esta técnica complementa e apóia o trabalho de consultoria de uma empresa; pois a colocação organizacional pode servir de subsídios para a tomada de decisões iminentes como por exemplo: questões sucessórias, preenchimento de cargos e outras mudanças pessoais ou econômicas. Colocações organizacionais informam sobre a falta de apoio e de recursos, sobre riscos de saúde, orientação de uma organização em tarefas, no cliente ou em objetivos, e sobre a energia e o clima dentro de um grupo de trabalho. Como se desenvolve o trabalho de Constelações Familiares ? O trabalho de Constelações Familiares pode ser desenvolvido individualmente ou em grupo. Individualmente, o cliente traz um tema pessoal em que o constelador pode trabalhar com bonecos para representar papéis da situação em questão, ou o constelador pode trabalhar sem nenhum recurso externo onde ele próprio e o cliente podem representar os papéis dentro da constelação. Em grupo, o cliente também traz um tema que depois de abordado, o constelador ou o próprio cliente escolhem pessoas desconhecidas para representar os papéis da situação. Como Funciona? O cliente escolhe, dentre os participantes, representantes para os membros de sua família que são importantes. Coloca-os uns em relação aos outros. Os representantes então colocam-se à disposição e sentem como as pessoas que 3 representam. Daquilo que vem à luz resulta, então, cada passo para uma solução. Trabalha-se com a s forças que se mostram no sistema, na família, com as forças positivas. Qual o objetivo do trabalho com Constelações Sistêmicas Familiares ? O objetivo principal do trabalho é se expor à tudo que atua no cliente e no sistema no qual ele(a) está inserido. O que é um sistema ? Sistema é um grupo de pessoas ou coisas, que permanecem unidos ou vinculados, em função de um interesse comum ou forças que os permeiam, independente de que tenham consciência ou não. Quais temas podem ser trabalhado nas Constelações Sistêmicas Familiares ? Qualquer tema importante para o cliente onde ele(a) não esteja conseguindo solução pode ser trabalhado, tais como: relacionamentos, desequilíbrios emocionais, separações, doenças crônicas, problemas financeiros, falência, vida profissional, entre outras. O que pode ser trabalhado? Pode-se trabalhar problemas familiares, aspectos da personalidade, sensações de exclusão, angústias, inseguranças, problemas que ocorrem regularmente numa família, decisões, mortes, suicídios, doenças, desaparecimentos, alcoolismo, drogas, ou qualquer problema que o indivíduo sente que o impede de seguir seu próprio rumo. As constelações familiares são indicadas para quais situações: Se vive situações repetitivas. Se está agarrado/o a um hábito ou padrão que se repete sem causa aparente. Se os "azares" o perseguem a si ou à sua família. Se não percebe porque atrai as pessoas erradas para a sua vida. Se as suas relações não funcionam ou não se mantêm. Se as coisas na sua vida não avançam apesar de todo o trabalho e empenho que coloca. Se apesar de tudo o que faz, as coisas não funcionam ou não correm como deviam. Se não tem explicações para o que lhe acontece a si ou à sua família. Se o seu casamento não funciona. Se a sua separação ou divórcio não foram o melhor ou se ou se não se sente bem com isso. Se procura soluções ou respostas para problemas de saúde. Se gostaria de lidar com os seus medos e ansiedades, fobias, etc. 4 As constelações familiares podem possibilitar a compreensão e dar respostas para estas e muitas outras questões. Encontrar respostas e soluções é agora possível com as constelações familiares! As constelações demonstram as energias dos acontecimentos que ocorreram no passado quer consigo quer com a sua família (pais, avós etc.) e mostram o caminho da mudança dessas imagens interiores e assim podem desbloquear a razão pela qual você agora está na condição em que se encontra. Atualmente vou fazendo muito deste trabalho nas minhas consultas assim como com grupos de pessoas. Quais as diferenças entre Movimentos da Alma e Constelações Sistêmicas Familiares ? Movimentos da Alma é a nova denominação que Bert Hellinger adotou para o trabalho de Constelações Sistêmicas Familiares. É uma nova fase de seu trabalho. Antigamente, no antigo trabalho de constelações familiares ainda se procurava uma solução para a constelação. No novo trabalho de Constelações Sistêmicas Familiares ou Movimentos da Alma o constelador renuncia até mesmo à intenção de encontrar uma solução para o cliente e deixa-se guiar pelos movimentos de todo sistema em uma postura totalmente fenomenológica. O que é Fenômeno? Fato, aspecto ou ocorrência passível de observação. Fato de interesse científico, suscetível de descrição ou explicação. Tudo que é objeto de experiência possível, e que se pode manifestar no tempo e no espaço através da intuição sensível e segundo as leis do entendimento. O que é uma postura fenomenológica ? É uma postura interna onde a pessoa se isenta de qualquer interpretação, julgamento, conhecimento prévio ou intenção e passa a observar e acompanhar os fenômenos do que jeito que se apresentam com total presença. Informação Fenomenológica A percepção fenomenológica é ajudada a maior parte das vezes, pedindo somente a informação mais essencial, e isso a ser feito, deve ser quando se está a fazer a constelação, não antes. As perguntas essenciais são: 1 - Quem pertence à família? 2 - Há na família algum nado-morto, ou alguém que tenha morrido? Houve algum destino especial na família, por exemplo: alguém com uma deficiência? 3 - Alguns dos pais ou avós viveu maritalmente com algum parceiro, foi casado antes, ou teve algum relacionamento anterior significativo? 5 Alguma questão adicional geralmente impede a abertura à informação fenomenal que emerge. Isto é verdadeiro tanto para o terapeuta como para os representantes. Esta é também a razão pela qual o terapeuta declina todas as conversações prévias com o cliente ou os questionários extensivos. Além disso, é melhor se o cliente permanecer silencioso durante a constelação, e que os representantes não façam ao cliente perguntas. Sobre a teoria e a técnica do trabalho sistêmico com constelações O trabalho com constelações familiares é um procedimento psicoterapêutico relativamente recente e controvertido. Ainda menos numerosas são até agora as experiências realizadas através dessa abordagem com pessoas que exibem comportamento psicótico. Tais experiências, contudo, são animadoras a ponto de justificar nosso relato a seu respeito. Dispensamos-nos aqui de apresentar os princípios que fundamentam esse trabalho, ( Ordens do amor, consciência pessoal e consciência do grupo familiar, etc). Apresentamos apenas uma breve introdução, dedicando maior atenção aos aspectos que nesse trabalho com pacientes com diagnósticos de psicose nos aparecem como especialmente importantes. O desenvolvimento do trabalho com constelações familiares A técnica das constelações familiares foi desenvolvida em seus elementos básicos por Bert Hellinger, sobretudo nos anos 80. Desenvolveu-se e expandiu-se rapidamente no espaço cultural de língua alemã e, nos últimos anos, também em escala internacional. Tem suas raízes na abordagem da terapia familiar através de várias gerações. Abordagens da terapia familiar orientada para o crescimento já utilizavam há mais tempo representações espaciais para entender constelações de relacionamentos e para estimular modificações. Depois que Bert Hellinger entrou em contato com representantes da terapia familiar, nos Estados Unidos, e com o trabalho de escultura familiar, na Alemanha, ele começou a condensar insights sobre a dinâmica familiar, - sobretudo os que tinham caráter estrutural e envolviam várias gerações -, com procedimentos da análise transacional, numa terapia breve de grupo, sob a condução de um diretor. Essa terapia ele denominou de Familien-Stellen (método de colocar ou de constelar famílias). Esse trabalho era complementado, nas assim chamadas rodadas, por intervenções hipnoterapêuticas ou outras, de que se valia Hellinger, através do humor, da confrontação ou da narração de histórias para quebrar padrões rotineiros de pensamento e estimular novas alternativas de ação. Infelizmente, essa técnica de rodadas, onde os participantes relatavam, cada um por seu turno, seus sentimentos e suas questões, tiveram de ser abandonada quando Bert Hellinger passou a trabalhar com grupos muito numerosos. Compreensão do sistema e dos sintomas Numa constelação são levados em conta todos os membros de um sistema familiar no âmbito de três gerações, de maneira a incluir os vivos e os mortos. Todos os membros da família tomam parte numa ordem básica à qual estão 6 permanentemente vinculados. Essa ordem básica inclui, por exemplo, o direito de todos a pertencer ao sistema e a precedência dos que vêm antes sobre os que vêm depois. As famílias onde os sintomas aparecem estão freqüentemente em desordem no que toca a essas leis. Os sintomas que estejam condicionados por implicações sistêmicas manifestam a existência de um profundo amor resultante do vínculo, uma ligação inconsciente do indivíduo com seu grupo de origem. Isto faz com que alguns repitam os destinos de outros e queiram, em lugar deles, assumir algo de pesado, expiar ou até mesmo morrer. Tal necessidade de compensar se radica num pensamento mágico de caráter infantil, já que tal atitude não tem o poder de redimir essas pessoas nem de aliviar ou de anular seus destinos. Outra base para o desenvolvimento de problemas é a perda de conexão com as fontes dos laços familiares. Isto acontece, por exemplo, quando membros da família não são respeitados ou são esquecidos. Além da implicação sistêmica, devem ser ainda considerados, na geração de dificuldades psíquicas, os aspectos associados à evolução pessoal, por exemplo, a interrupção do movimento precoce da criança, dirigido geralmente para a mãe. No presente trabalho focalizamos preferencialmente as dinâmicas sistêmicas, dando menos espaço ao significado da história individual da vida e do processo da aprendizagem. O processo da constelação Em nossos seminários, que duram de dois dias e meio a quatro dias, trabalhamos com grupos de 12 a 14 participantes e com um máximo de 10 observadores participantes. Na constelação familiar cada participante do grupo monta espacialmente sua imagem interna de um dos seus sistemas (o de sua família de origem ou da atual, ou ainda de suas relações de trabalho), com a ajuda de representantes, escolhidos entre os integrantes do grupo. Esses representantes geralmente possuem pouquíssimas informações prévias sobre as circunstâncias da vida e da história das pessoas representadas. O terapeuta interroga os representantes sobre suas sensações e sentimentos nos lugares que ocupam. As percepções dos representantes fornecem indicações importantes sobre as dinâmicas familiares e as conexões sistêmicas, pois é incrível como refletem exatamente, muitas vezes, as pessoas representadas, que não são conhecidas pelos representantes. O dirigente do grupo tenta a seguir mudanças de posição para os interessados, buscando, na medida do possível, o melhor lugar para cada um do sistema. Quando se consegue isto, o terapeuta geralmente introduz o próprio cliente em seu lugar (até então ocupado por seu representante). Em conexão com determinadas frases que diz às pessoas importantes de suas relações, ele muitas vezes experimenta de novo uma dor antiga e emoções que aliviam, e ganha novas perspectivas. A imagem da solução, quando ele a consegue acolher e interiorizar desenvolve nele freqüentemente efeitos que perduram por longo tempo. A inserção da constelação familiar no processo terapêutico Evolução progressiva ou experiência de iluminação? 7 A forte expansão do trabalho com constelações tem despertado junto ao público, de um lado, expectativas fora da realidade e, de outro, críticas de simplificação sem seriedade. De acordo com nossas experiências, o trabalho da constelação familiar, justamente com pacientes que exibem comportamento psicótico, só se recomenda no contexto de uma relação terapêutica e com uma acurada preparação. Os pacientes se inscrevem para os seminários de forma autônoma e sob a própria responsabilidade, mas geralmente são advertidos dessa possibilidade por seus terapeutas, que freqüentemente também os acompanham nos seminários. Não devem apresentar sintomas psicóticos agudos. Muitos pacientes comparecem inicialmente a seminários, uma vez ou várias, como observadores participantes, não fazendo inicialmente suas próprias constelações mas presenciando as de outros ou delas participando como representantes. Os terapeutas que lhes recomendam o trabalho ou os acompanham nele deveriam conhecer o trabalho com as constelações e suas premissas, e o terapeuta que conduz a constelação deveria ter experiência com pacientes desses grupos de diagnóstico. Em seguimento a uma constelação familiar podem eventualmente surgir no pacientes reações depreciadoras ou agressivas e até mesmos episódios psicóticos. Tais reações, que inicialmente interpretávamos como sinal de insucesso, hoje encaramos como medidas distanciadoras, que visam restabelecer a autonomia do paciente para poder lidar com o intenso desejo de estar próximo e de ser olhado, que se reavivou nesses seminários e foi satisfeito apenas por um curto período de tempo. Ultimamente, justamente em seguida a tais pioras, temos recebido com freqüência excelentes retornos de terapeutas relatando desenvolvimentos positivos depois de constelações familiares. Elementos terapêuticos do trabalho com constelações familiares Esclarecimento da solicitação Um fator importante do seminário de constelações é o esclarecimento do que se deseja do terapeuta. Quanto mais concretamente forem formuladas as questões e os objetivos, tanto melhor se poderá decidir qual corte do sistema deverá ser representado ou levado em consideração. A ampla dispensa de uma anamnese detalhada e o enfoque dirigido para soluções e recursos choca-se, às vezes com resistências, justamente por parte de pacientes com longa história de tratamento, como se estes tivessem de defender seu status de doentes e justificar seus problemas. Contudo, se os pacientes com diagnósticos de psicose recebem nos seminários o mesmo tratamento como todos os demais, eles logo mostram, muitas vezes, incríveis habilidades sociais e geralmente se integram em problemas ao grupo. A representação O que se exige dos representantes nas constelações é que se desprendam em larga medida de suas histórias pessoais, que percebam! Sem intenções! E comuniquem as reações corporais, sentimentos ou sensações que emergem nos lugares que ocupam como representantes. Esta exigência de deixar de fora à própria história e as hipóteses de uma psicologia corriqueira (por exemplo, Aquela 8 pessoa está longe de mim - com ela não devo ter muito a ver), e de se entregar sem reservas ao que se sente, oferece a cada participante um exercício de percepção que no decurso do seminário vai sendo cada vez melhor dominado. Tem-nos surpreendido, repetidas vezes, a maneira diferenciada e sensível que exibem, como representantes, pacientes que antes apresentavam um comportamento psicótico. Alguns ainda precisam de uma ajuda inicial, tanto para entrarem num papel quanto para se despedirem dele, mas muitos vão apreciando cada vez mais a possibilidade de vivenciar papéis e lugares totalmente diferentes nas famílias. Numa constelação é possível perceber onde esses pacientes freqüentemente encontram problemas: em viver relações intensas e em seguida voltar a si mesmos (quando, depois de uma constelação, abandonam os papéis que representavam). A vivência da imagem Através do método de posicionar membros da família, com a ajuda de representantes, manifesta-se um aspecto vivencial que, à exceção do trabalho com esculturas familiares, raramente aparece em outras abordagens terapêuticas: a experiência subjetiva direta, realizada simultaneamente em muitos canais sensórios, envolvendo o lado fisiológico, o expressivo-motor, o emocional e então também o cognitivo. Através dessa experiência direta que envolve o corpo e os sentidos, as imagens consteladas têm muitas vezes fortes efeitos emocionais e com isto podem ser revividas e trabalhadas. O que se procura, em termos de imagem sensível, é um lugar melhor para o protagonista. As mudanças nas sensações corporais e nas emoções dos representantes e do próprio cliente servem de instrumentos para validar a solução. Na imagem da solução ganham um lugar informações e pessoas até então excluídas. Quando o processo da constelação, com a imagem da solução, é significativo para o cliente, ele ativa novas formas de ver e de proceder em constelações familiares até então experimentadas como problemáticas. Como num rito de passagem, os passos individuais (as imagens intermediárias) são condensados numa experiência que se pode apreender e compreender. Experiências já resultantes do trabalho de constelações com pessoas com diagnóstico de psicose Em contraposição às teorias e procedimentos de abordagens terapêuticas estabelecidas, exaustivamente formuladas e diferenciadas através de decênios, o trabalho com constelações, especialmente com pacientes de psicoses, só apresenta algumas experiências iniciais. Essas experiências indicam que determinados padrões de relacionamento e determinadas dinâmicas sistêmicas aparecem mais freqüentemente em sistemas com pacientes de psicose do que em outros sistemas. Isto não implica em afirmar que esses padrões estejam condicionando o aparecimento de psicoses. Entretanto, podemos verificar que processo de trazê-los à luz e resolvê-los através das constelações freqüentemente influencia positivamente e de forma duradoura o comportamento dos envolvidos. 9 Descrevemos a seguir algumas dessas características e dinâmicas de relacionamento em pacientes com diagnoses de formas esquizofrênicas, inclusive alguns exemplos de casos. Fragilidade na diferenciação entre o eu e os outros. Nestas constelações, com mais freqüência e de modo mais drástico do que em outras, os representantes expressam percepções que, num sentido mais amplo, se relacionam ao tema da diferenciação entre si mesmo e outras pessoas no sistema. Os representantes se confundem com outros, sentem-se enredados e ligados como se fossem siameses e carecem de um espaço próprio perceptível; ou então se sentem colocados inteiramente diante do sistema ou para fora dele. Exprimem-se com marcada ambivalência, oscilam entre sentimentos de estarem fundidos, amarrados e obrigados, desejando ter autonomia e espaço livre, ou então se apresentam desorientados, desesperados ou mudos. Estas manifestações de participantes ingênuos do curso em posições de representantes correspondem às descrições da dinâmica psíquica nas abordagens da terapia individual. Nas constelações pode-se mostrar com freqüência que esses estados psíquicos perturbadores, opacos e quase insuportavelmente contraditórios possuem o seu equivalente em acontecimentos e processos relacionais obscuros, traumáticos e cercados de segredos do sistema familiar, em que os interessados estão implicados de forma muitas vezes inconsciente. Trata-se aí de dinâmicas que atuam através de gerações. Nas constelações, o comportamento psicótico se manifesta como um esforço ativo para dominar inconciliáveis tensões e oposições, de caráter interpessoal e intrapsíquico. Ligação profunda e identificação Denominamos identificada uma pessoa que, de modo inconsciente, está implicada com aspectos de um ou de vários membros da família e tenta imitar ou superar aspectos da vida dele(s). Segundo nossa experiência, tais identificações surgem principalmente quando membros do sistema tiveram um destino especial, ou quando não são respeitados ou foram excluídos. Membros que se seguem no sistema familiar caem então em contextos de relacionamento em que muitas vezes, de forma inconsciente, repetem aspectos do destino dessa(s) pessoa(s) ou sentem a necessidade de resolver algo em seu lugar. Em famílias com formações sintomáticas esquizofrênicas, encontramos freqüentemente formas especiais de identificação que descrevemos a seguir. Identificação transexual Exemplo 1: A mais velha de duas filhas desenvolvera um comportamento psicótico ao terminar seus estudos superiores. Apaixonara-se por um de seus professores, mas também não estava certa de que ela própria não fosse um homem, e durante semanas apresentou-se em suas aulas com trajes masculinos. Jamais conseguira trabalhar em sua profissão. Na constelação, sua representante se postou ao lado da mãe e o pai afirmou que não tinha nada a ver com aquilo. Através de perguntas apurou10 se que a mãe tivera um noivo e que o casamento fora impedido pelas injunções da guerra. Durante toda a sua vida, ela rejeitara seu marido, desvalorizando-o em presença das filhas e também idealizando o noivo por sua melhor instrução. A cliente tinha cursara a mesma disciplina do antigo noivo da mãe e, como ela própria dizia, tomara o lugar dele junto da mãe. Ela se sentiu liberada quando o noivo foi introduzido na constelação e quando ela disse, tanto a ele quanto à sua mãe, que nada tinha a ver com ele e que só queria viver a própria vida e aceitar-se plenamente como mulher. Em seguida colocou-se junto do pai e disse-lhe que ele era o responsável pela mãe. Exemplo 2: Um paciente, que vinha sendo diagnosticado como doente psíquico crônico e que fora criado num círculo de muitas mulheres, após um seminário assumiu-se abertamente como homossexual. A partir daí passou a mostrar sintomas bem mais raramente, completou com acompanhamento terapêutico uma exigente formação e há dois anos exerce sua profissão. Identificações duplas Particularmente pesada é a identificação simultânea com dois excluídos. Uma forma especial dela é a identificação simultânea com vítima(s) e autor(es). Um exemplo: Uma participante de um seminário, de cerca de 50 anos, com uma carreira psiquiátrica de muitos anos, tinha um pai de mãe solteira, que entrou na policia especial nazista e mais tarde foi vigia num campo de concentração. Através de perguntas, apurou-se durante a constelação que o pai dele era judeu e que nada se sabia sobre seu destino. Com isto a paciente passou a compreender melhor seus sintomas, que já duravam anos, de ser simultaneamente perseguida e perseguidora. Essa dinâmica foi por nós encontrada diversas vezes, por exemplo, nos chamados doentes mentais transgressores. Seja frisado, neste contexto, que com muita freqüência tomamos à letra conteúdos de manias, que se revelam carregados de sentido. Se alguém se sente perseguido ou envenenado, perguntamos: quem na família foi perseguido ou envenenado? Ou, se alguém sente compulsão de lavar-se, perguntamos: quem na família precisava lavar-se? Não dispomos aqui do espaço necessário para entrar mais fundo nesta matéria. Segredos e tabus Em constelações de pacientes de psicoses pudemos verificar repetidas vezes que provocavam perturbação nesses pacientes relacionamentos confusos e mal definidos, como paternidade obscura, adoções mantidas em segredo, ocultação de um irmão gêmeo que morreu no parto ou durante a gravidez, causas de morte obscuras ou ocultadas (por exemplo, um suicídio apresentado como um acidente). Devido a sentimentos de lealdade, os pacientes freqüentemente não se atrevem a 11 comunicar as incertezas que experimentam, fazer perguntas sobre elas ou investigá-las. Seqüelas de culpa e de violência na família Em famílias onde há psicoses parece também haver um número bem maior de segredos de família e de tabus relacionados com atos de violência, crimes e injustiças de que participaram, como autores ou como vítimas, membros da família (geralmente de gerações precedentes). A culpa cometida ou experimentada geralmente não era encarada nem exteriorizada. Ilustro com um exemplo de um seminário de constelações familiares: Um homem de 33 anos, após uma grave tentativa de suicídio, procurou-me para uma terapia. Contou que nos últimos meses, quando estava se separando de sua namorada, retraiu-se de todo contato social e desenvolveu fantasias de perseguido e de perseguidor. Finalmente abriu a própria veia jugular e só foi salvo devido a circunstâncias felizes. Na época do início da terapia não mostrava sintomas psicóticos agudos, mas todos os sinais de uma grave crise de identidade e de auto-valorização. Estava fortemente deprimido e padecia de sentimentos massivos de culpa, insuficiência e fracasso.Experimentava uma forte diminuição de seus impulsos e um retardamento motor, falava por monossílabos e estava grandemente limitado em sua expressão.Durante um ano de acompanhamento psicoterapêutico aconteceram vários episódios de crise e conversas em família com o pai e o irmão mais novo, que sempre exprimiam medo de uma recaída e pela vida dele. Ele se estabilizou, mas voltou a viver com os pais e cortou quase todo contato com o mundo exterior. Ele mesmo se queixava de falta de acesso emocional a si mesmo e à tentativa de suicídio, experimentava-se como se estivesse cortado de alguma coisa e não sentisse mais a si mesmo. Sua participação num seminário de constelações familiares tinha o objetivo principal de retomar contato com outros (interessados). No decurso do seminário ele constelou sua família de origem (os pais, ele próprio e um irmão mais novo). Os representantes de todos eles disseram que tinham pouco contato com os próprios sentimentos. Como o representante do pai, na constelação da família, se virou e olhava para fora, interrogamos o cliente sobre destinos ou acontecimentos especiais em sua família de origem. Apuramos que dois de seus irmãos tombaram na guerra e que seu avô voltara para casa ferido por um tiro na barriga. Fizemos com que o cliente incluísse na constelação os dois tios e o avô. Ele reverenciou cada um deles. Os representantes dos tios se sentiram olhados e honrados em seu destino, mas o representante do avô disse que não se devia reverenciá-lo, pois cometera algo muito grave. Paralelamente já se tinham modificado antes os sentimentos dos demais representantes da família, de forma incomum e dramática. Todos eles se afastaram do representante do avô e mostravam um forte medo. Respondendo às perguntas, o cliente só pôde informar que o avô tinha sido um participante entusiasta da guerra. Experimentalmente foram então introduzidos representantes de vítimas da guerra, que se deitaram no chão. Sua presença provocou no representante do cliente uma veemente compaixão, 12 enquanto o representante do avô permaneceu frio e distante. O representante do cliente se inclinou diante das vítimas, despediu-se também do avô, que fora colocado à parte da família, e deixou com ele a culpa. Em seguida foi colocado ao lado do pai. Depois da constelação o cliente contou que da herança do pai ele tinha pedido para si a mochila de guerra (na ocasião, tinha sete anos). Essa mochila continha, entre outros objetos de uso, o livro de Hitler Mein Kampf (Minha Luta) e uma velha pistola. Foi com essa arma que ele tentou suicidar-se e só recorreu à faca quando a pistola falhou. Foi profundamente tocante, para o cliente, sua vivência num grupo onde nem ele nem seu avô foram moralmente julgados, e no qual ele, de forma comovente, se dirigiu a seu pai e seu pai a ele. Por desejo próprio, ele terminou a terapia, depois umas cinco sessões adicionais, separadas por intervalos mais longos. Dois anos depois, apareceu no consultório do terapeuta com um ramo de flores nas mãos. Relatou que tinha prestado com êxito seus exames finais como engenheiro, assumido um emprego e iniciado uma nova relação. Sentia que tinha?Aterrissado bem na vida. Disse que o seminário da constelação tinha sido a coisa mais difícil que conseguira na vida, e que fora incrivelmente importante para ele. Outros dilemas que pesam Certas situações se tornam também insustentáveis para tais pacientes quando, além das implicações sistêmicas, se defrontam com vários dilemas de relacionamento. Podem estar colocados, por exemplo, entre duas pessoas relacionadas que estejam em conflito total entre si (por exemplo, seus pais ou a mãe e uma avó que também more em casa). Pode ser ainda que alguém tenha colocado para eles expectativas comportamento totalmente contraditórias e inconciliáveis, ou que várias pessoas ao mesmo tempo lhes tenham colocado expectativas diferentes e estressantes. Isto aconteceu, por exemplo, com uma paciente simultaneamente identificada com agressora e vítima. Na constelação ela ficou em posição transversa entre a representante da mãe e a da avó paterna, que se odiavam mutuamente. Tais triangulações adicionais marcantes dessas crianças foram freqüentemente encontradas por nós nas constelações. Suas soluções proporcionaram claros alívios adicionais. Quando os pais provinham de países diferentes ou pertenciam a diferentes comunidades religiosas, isto trazia aos filhos novos dilemas. Conclusão Requer-se uma grande experiência terapêutica para se lidar cuidadosamente com as informações reveladas nas constelações, tomando-as, sim, a sério, não, porém excessivamente à letra. Talvez mais do que em outros métodos, existe aqui, conforme a formação e a mentalidade do praticante, o perigo da simplificação, de uma abreviação sem seriedade e da manipulação. Além disto, cada família tem o direito de manter seus segredos. Pode ser útil que, depois de uma constelação, familiares acrescentem às percepções, até então tomadas como?Loucas. Informações que esclareçam os acontecimentos já registrados. Quando, porém, aquilo que emerge nas constelações passa a ser considerado como a única verdade válida, a confusão e as manias apenas ficam piores. Em nossa 13 apreciação, o trabalho da constelação familiar, com sua perspectiva sistêmica que abrange gerações e a utilização da representação espacial, é uma complementação e um prolongamento essencial do espectro terapêutico no tratamento de pessoas que exibem um comportamento psicótico. Nossas experiências apóiam as tentativas de pessoas versadas em assuntos psíquicos, no sentido de buscar um entendimento de seus sintomas aparentemente incompreensíveis como mensagens do mundo interior. Nossa tendência é de interpretá-los, antes, como indicações de implicações sistêmicas até então não compreendidas. Caso: Devolução na Constelação Familiar Moça casada com alcoólatra. Não consegue se desvencilhar do casamento negativo. Sente-se responsável pelo parceiro, apesar deste não estar trabalhando nem procurando trabalho. Há anos separam-se e voltam juntos. Durante o trabalho descobrimos que ela perdeu um irmão muito querido, quando era criança. Este irmão era alcoólatra e gostava muito dela. Na verdade, foi um verdadeiro pai para ela. O laço entre eles era forte demais. Ela ficou sem saber que ele havia morrido. Sentiu-se “morta” e abandonada. Durante a constelação, ficou provado que esta perda não tinha sido trabalhada e que havia no coração da menina o desejo de “morrer” junto com o irmão. Ao mesmo tempo, havia também o desejo de “continuar” este amor do irmão através dos cuidados com o marido, que tem a mesma doença. Foi feito o reconhecimento do amor do irmão, o reconhecimento da “lealdade” e identificação com o sofrimento do irmão, e o reconhecimento da situação atual. Houve um enorme alívio da cliente. O semblante transformou-se. Houve uma grande compreensão. Processou-se o verdadeiro luto pelo irmão. Agora, ela tem mais condição de resolver sua situação atual. Como é desenvolvido o trabalho ? O trabalho com constelação sistêmica pode ser realizado em grupo (workshop, Grupos de Desenvolvimento da Consciência) ou individualmente (workshop, terapia). Em grupo, o cliente escolhe participantes presentes no workshop para representar membros da sua própria família ou da situação que deseja constelar. Por exemplo, num conflito entre pai e filho, o cliente poderia escolher uma pessoa para ser ele próprio e a outra para ser o seu pai se fosse este o caso. Essas pessoas assumiriam uma postura dentro do campo da constelação, onde a partir de então o importante é apenas perceber qual a necessidade de cada um, respeitá-la e viabilizar a oportunidade para que isso aconteça para que ambos se sintam livres e vivam em harmonia. O trabalho pode acontecer também diretamente com o próprio cliente dentro da constelação, o que depende muito de cada caso. 14 No atendimento individual o modelo é o mesmo, porém o processo é todo com o cliente, pois é ele próprio perceber o que está acontecendo, ou seja, é ele que vai colaborar no desenrolar do conflito. Constelações Sistêmicas Familiares e os Movimentos da Alma O trabalho sistêmico vem a partir da concepção da vida, do fluir no desenvolvimento natural. Estamos inseridos dentro de um grande sistema contínuo, de diversos elementos que se interagem e de certa forma são interdependentes uns com os outros. Nós, por exemplo, precisamos dos elementos básicos da natureza como os alimentos, a água e a luz solar. Nenhum organismo é um sistema estático, fechado ao mundo exterior; e sim um sistema aberto num estado (quase) estacionário, onde há uma constante troca de informações entre os mais diversos níveis. Não temos como falar de constelação familiar sem falar da visão sistêmica. Nascemos dentro de um sistema familiar, que existe há muitos anos e onde não sabemos direito o seu histórico por completo. Foram gerações atrás de gerações, com muitas histórias, acontecimentos, e situações felizes e trágicas. Herdamos através dos nossos pais e ancestrais toda a carga morfogenética (morfo=forma) e não damos conta dos padrões, das crenças e até mesmo dos "repetecos" de histórias dentro da nossa família. Algumas teorias afirmam que até a sétima geração precedente pode influenciar significativamente nossos padrões. Por exemplo, quando temos algum comportamento como violência, ciúmes, envolvimentos com drogas, ou sentimentos de depressão entre outras manifestações, muitas vezes podemos estar identificados com um membro da família seja pai, avô, tio ou mesmo de gerações ainda anteriores, sejam elas pessoas vivas ou falecidas. O trabalho de constelação familiar é uma oportunidade de identificarmos de forma consciente o que está acontecendo com o sistema familiar, podendo assim resolver os conflitos a partir da escolha interna de cada um. O que posso trabalhar dentro da constelação sistêmica familiar? Como é um trabalho de pulsação da vida, do fluir, então tudo que está relacionado com a vida pode ser trabalhado, desde que traga um significado importante para você. Os curiosos dificilmente entrariam em uma constelação e mesmo se entrassem não teriam como dar continuidade ao trabalho, pois não haveria força suficiente no campo para que o trabalho acontecesse. Alguns dos temas trabalhados em uma constelação podem ser: • Conflitos familiares (pais, filhos, irmãos, tios, avôs); • Conflitos entre casais; • Dificuldade em lidar com perdas de parentes, pessoas queridas ou o parceiros; • Dificuldade em relacionar-se de uma forma geral; 15 • Dificuldade em comunicar-se; • Problemas de saúde; • Conflitos entre sócios, funcionários e clientes; • Problemas financeiros; • Entre outros temas. As crenças Cada pessoa vê a realidade com seu próprio olhar. A Realidade não é a Verdade; a Realidade depende das nossas crenças. As nossas crenças vêm das transmissões familiares, culturais e religiosas. Por exemplo, em certas famílias, a crença é "todos os homens são violentes" ou "todos os homens são inúteis" ou "não sou capaz de ser uma boa mãe". Construímos a nossa realidade, as nossas relações a partir das nossas crenças. O sistema familiar é o mais importante dos sistemas? A família é um sistema de relações humanas continuas que estão sempre interligadas. Quando há mudança num membro da família, há mudança nos outros membros. Essas interações são exprimidas por palavras, pelo toque, os olhares, a postura do corpo e os outros comportamentos verbais e não verbais. Uma pessoa vive em diferentes sistemas. Esses sistemas influenciam-se mutuamente. "A unidade maior de crescimento da vida humana não é o trabalho individual ou o trabalho de grupo nem ainda o grupo social, é a Família". Como é a aproximação Fenomenológica? No inquérito fenomenológico temos que nos abrir até perceber uma variedade de fenômenos sem julgar ou focalizar num qualquer ponto em particular. Este tipo de investigação requer um estado interno liberto de preconceitos, intenções e julgamentos, particularmente relacionados com os movimentos internos, tais como sensações, sentimentos ou idéias. A atenção é ao mesmo tempo dirigida e sem sentido, focalizada e aberta. Um estado fenomenológico exige rapidez de ação e no entanto refreia a ação. Na dinâmica destes opostos a nossa percepção intensifica-se. Se puder tolerar a tensão provocada por estes opostos, logo um contexto emerge, em que uma variedade de impressões parece organizar-se em torno de um tema central, talvez uma verdade mais profunda, e a etapa seguinte aparecerá. O que acontece realmente na psicoterapia quando um cliente faz uma constelação da sua família? Inicialmente seleciona representantes para cada membro da sua família no grupo de participantes. Por outras palavras, representantes para a sua mãe, pai, irmãos e também para si. É irrelevante quem ele escolhe para os vários membros, ou mesmo se ele seleciona membros do mesmo sexo. Até pode ser melhor se 16 negligenciar completamente as parecenças externas e escolher os representantes sem nenhuma intenção em particular. Isto representa uma primeira etapa para recolher-se internamente, recebendo-se a si próprio, e o libertar-se de velhas imagens e idéias sobre a sua família. O participante que escolhe um representante de acordo com a idade ou o tipo do corpo físico, não está verdadeiramente aberto ao que pode ser essencial e ainda permanecer invisível. Considerando fatores externos, limita a força do que a constelação pode revelar, e a constelação pode já estar condenada ao fracasso. É por esta razão que pode mesmo ser melhor se for o próprio terapeuta a selecionar os representantes para o cliente. Uma vez que os representantes são selecionados, o cliente coloca-os em relação uns aos outros no espaço. Durante esta etapa é útil se os guiar por detrás colocando ambas as mãos nos seus ombros, estando assim conectado energeticamente com eles quando os mover para o seu lugar. O cliente permanece centrado, detectando e escutando com cuidado o seu movimento interno, seguindo as suas orientações e impulsos subtis, até que chegue com eles a um lugar que sinta instintivamente que é o certo para o representante. Durante o processo de colocar o representante ele permanece em contacto não só com ele próprio e o representante, mas também com um campo maior. Este campo cercao e pode guiá-lo, se estiver aberto a receber os sinais. Esta orientação subtil ajudar-lhe-á a encontrar o lugar apropriado para o representante. Segue o mesmo procedimento para colocar os outros representantes. Durante este tempo o cliente bloqueia-se a tudo o que o envolve e só retorna deste estado completamente focalizado depois que cada representante foi colocado no seu lugar. Às vezes é útil se depois andar em torno da constelação inteira e corrigir o que quer que pareça fora do lugar. Então volta a sentar-se. É imediatamente visível se um cliente não está concentrado nesta postura de humildade e recolhimento interno. Neste caso ele pode tentar, por exemplo, sugerir ao representante alguma postura corporal, similar a criar uma escultura; ou pode mover-se rapidamente, ao ajustar os representantes, como se estivesse a seguir um retrato interno preconcebido; ou pode esquecer-se completamente de colocar um dos representantes; ou pode declarar que um determinado representante está no lugar certo embora o mesmo não se tenha movido. A maioria das constelações que não forem construídas de uma forma séria, concentrada, alcançarão um impasse ou terminarão em confusão. Para que uma constelação seja bem sucedida o que deve fazer o Terapeuta? Para que uma constelação seja bem sucedida, o terapeuta tem que se abstrair de todas as idéias e teorias. Ao retirar-se para um vácuo interno, e expondo-se inteiramente à constelação tal como ela é, reconhecerá imediatamente se um cliente estiver a tentar influenciar a constelação, ou se o cliente estiver a tentar fugir de uma realidade que esteja a começar a emergir, ajustando imagens préconcebidas. Neste caso o terapeuta tenta ajudar o cliente a manter-se objetivo, e a abrir-se à experiência tal como ela se apresenta. Se isso não funcionar, perde-se a constelação. Qual a postura dos representantes? 17 A mesma postura de manter-se internamente afastado das intenções, medos, e idéias teóricas, é requerida também aos representantes. Durante o processo de ajuste é-lhes pedido para prestar muita atenção aos indícios subtis de alterações no seu estado físico ou emocional, por exemplo, se a sua freqüência cardíaca mudar, ou se sentirem atraídos para olhar para o chão, ou se sentirem de repente mais leves ou mais pesados, irritados, ou zangados. Além disso, todas as imagens que possam chegar, sons ou palavras que se recordem, devem ser relatadas, mesmo se não fizerem sentido. Por exemplo, havia um americano, que estava a aprender alemão, que ouviu repetidamente a frase, "Sagen Sie Albert," a atravessar a sua cabeça, durante uma constelação, enquanto representava um pai. Perguntou mais tarde ao cliente se o nome "Albert" lhe dizia qualquer coisa. "Sim, naturalmente" respondeu o cliente, "era o nome do meu pai e do meu avô, e o meu nome do meio também é Albert." Um outro participante, que representava o filho de um homem que morrera num acidente de helicóptero, ouviu continuamente os sons do rotor de um helicóptero. Este filho tinha também sofrido uma vez um acidente de helicóptero, sendo ele o piloto e seu pai o passageiro, mas sobreviveram ambos ao acidente. Obviamente, para que isto aconteça é necessário possuir sensibilidade e intuição, assim como uma capacidade voluntária de se abstrair dos motivos ulteriores para que este processo ocorra. O terapeuta tem que permanecer alerta para que os representantes não confundam as suas fantasias por percepções reais. Quanto menos informação prévia o terapeuta e os representantes tiverem sobre uma família, mais fácil é evitar esta tendência. No coração das constelações familiares O psicoterapeuta alemão Bert Helinger é o criador de uma abordagem de psicoterapia sistêmica que tem como base à energia que flui entre os membros de uma família, de forma a constituir a chamada "constelação familiar": No desenrolar do trabalho, aponta no texto a seguir o Bert Helinger é possível reconhecer emaranhados entre as gerações, que mantêm as pessoas presas de forma negativa ao sistema energético da família. Bert Hellinger trabalha com a energia básica de todo sistema familiar: essa energia se expressa através do amor. Quando dizemos amor, pensamos em um sentimento positivo que dá força e ajuda a crescer (o amor positivo), porém não devemos esquecer que existe também um amor negativo, que adoece e escraviza. Muita gente julga que o amor positivo tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar bastante e tudo ficará bem. Contudo isto não é verdade. Muitos pais, apesar do amor positivo, sincero e libertador são forçados a ver seus filhos adoecerem gravemente, desenvolveram dependência de drogas ou se suicidarem. Nem sempre as causas estão em acontecimentos desta vida e sim na energia básica que flui na família, no sistema familiar, envolvendo relações interpessoais de gerações anteriores. Para que o amor "dê certo", é necessário que haja o conhecimento e o reconhecimento da energia oculta do amor negativo. O primeiro ponto é que os pais não só dão vida, mas dão a seus filhos também as 18 energias positiva e negativa que possuem. Eles não podem influenciar essa energia. Os filhos nada podem excluir, nem acrescentar à ela. Só aceitando-a, essa energia poderá fluir de forma positiva e benéfica, apesar de muitas vezes estar repleta de amor negativo. Aceitar significa assumir a vida e o próprio destino, tal como nos foi dado através dos nossos pais. Com os limites que nos são impostos e com as possibilidades que são concedidas. Com a energia, destinos, sucessos e culpas de nossa família. Com tudo o que houver nela de bom e de ruim, de leve e de pesado. Ato de libertação Aqui cabe um esclarecimento: faz parte da aceitação dos filhos que digam a seus pais: "Eu sei que vocês me deram tudo que possuíam. Eu sei que o que recebi é o bastante para assumir minha vida. Eu aceito com amor". O efeito destas frases atua muito fundo: os pais concluem sua tarefa e os filhos se tornam livres para viverem a própria vida com respeito aos pais, mas sem dependência energética. Imagine agora a situação de um filho que diz aos pais: "O que vocês me deram foi errado" ou "o que vocês me deram foi muito pouco". Esse filho não consegue soltar-se de seus pais, simplesmente pela vontade de receber mais. Sua dependência, seu ódio, sua censura e suas reivindicações o vinculam a eles. O filho se torna infeliz e incapaz de solucionar seus próprios problemas e passará sua energia negativa para seus próprios filhos. Entretanto, conforme foi dito acima, pertencemos também a um grupo familiar, a um sistema maior. Nossa vinculação não se limita aos nossos pais. O grupo familiar se comporta como se fosse dirigido por uma instância comum e superior (energia básica) que influencia todos os membros, a saber: *Todos os filhos, inclusive os que morreram ou foram abortados. *Os pais e todos os seus irmãos. *Os avós. *Os bisavós ou até mesmo um antepassado ainda mais distante, principalmente se teve um destino ruim. *Pessoas sem relação de parentesco, aquelas de cujo o destino, seja bom ou ruim, pessoas da família se beneficiaram. *As vítimas de violência ou morte causadas por membros anteriores dessa família. Lei Fundamental Para todas as famílias vigora uma lei fundamental: todas as pessoas ligadas ao grupo familiar possuem o mesmo direito de se relacionar. Em muitas famílias determinados membros são excluídos. Alguns dizem, por exemplo: "Essa tia não vale nada e por isso não pertence a nós". Ou então: "Dessa criança ilegítima não queremos saber". Com isso, -negam a essas pessoas o direito de pertencer. O excesso de moral de algumas pessoas que se sentem melhores e superiores a outras, ou quando alguém condena uma pessoa ou a considera má, na prática significa dizer-lhes: "Tenho mais direito de pertencer que você". Ou seja, praticamente está lhe dizendo: "Você não tem direito de pertencer a essa família", "Eu tenho mais direitos que você". 19 Um exemplo: quando alguém morre prematuramente em uma família e seus parentes dão seu nome a um filho, estão dizendo à criança "seja ele" - ou dizendo a quem morreu, "você não pertence mais à família". Assim a pessoa morta não ocupa o seu lugar na família. Com freqüência, não é mais considerada, nem mencionada. Assim lhe é negado e retirado o direito de pertencer a essa família. Isso tanto pode ocorrer com parentes vivos como mortos. A carga que as crianças assumem ao receberem um nome repleto de história pode tornar-se um fardo. Essa lei fundamental, que assegura a todos o mesmo direito de pertencer, não aceita nenhuma violação. Quando isso acontece, existe no sistema um desequilíbrio e uma necessidade inconsciente de compensação, que faz com que os excluídos ou desprezados sejam mais tarde representados por algum outro membro da família. Essa pessoa, mesmo não tendo consciência do fato, buscará a compensação. Uma questão de hierarquia Mais um exemplo: quando um casamento se desfaz e o casal briga, inventa falsas razões para a separação e comete injustiças um contra o outro, a energia que circula na família é negativa e passa para os filhos, desta e da próxima união. Um dos filhos do segundo casamento, por exemplo, poderá combater os pais com o mesmo ódio do ou da parceira rejeitada, sem que tenha a menor consciência dessa "compensação". Aqui atua a força secreta da lei fundamental, para que a injustiça feita à primeira pessoa seja "compensada" por uma segunda. Essa compensação pode ser buscada em até duas ou mais gerações descendentes. Existe dentro de cada família uma ordem básica hierárquica onde todas as pessoas são, em primeiro lugar, filhos; em segundo, parceiros ou "casal"; em terceiro, pai ou mãe dos filhos do primeiro casamento; só em quarto lugar são novamente "casal" e, por último, são pais de seus filhos do segundo casamento. Esta é a ordem natural das relações dentro de uma família. Quando se aceita isto, pode-se resolver ou evitar diversos conflitos em muitas famílias. Afinal, marido ou esposa não é uma relação que sempre dura "até que a morte os separe". Mas "exmarido" ou "ex-esposa" realmente não deixam nunca de ser "ex". A solução de muitos conflitos só é possível quando a lei fundamental que assegura a todos o mesmo direito de pertencer deixa de ser violada e os excluídos voltam a fazer parte da energia da família e a serem respeitados. No exemplo da separação, pertence à aceitação energética que o novo casal diga: "Eu reconheço a sua dor e respeito o seu destino. Por favor aceite a mim como eu sou e queria bem aos meus filhos". Desta forma é reconhecido o direito de pertencer e a energia estará equilibrada. O que é o Curador? Curador é toda aquela pessoa que cura; desde a pessoa que usa um sorriso e "cura" uma cara triste, àquela que usa técnicas ou conhecimentos para ajudar alguém a restabelecer-se ou a curar-se. Da mesma forma um curador tanto pode ser um cirurgião como aquele que aplica um curativo ou que aplica um penso rápido. O curador é toda a pessoa que usa os seus conhecimentos para ajudar 20 alguém em algum problema seja ele sentimental, emocional, de saúde, etc. ou apenas ajudar alguém a sentir-se melhor. Os seus conhecimentos podem implicar o uso de técnicas, terapias, experiências, etc. com vista a ajudar alguém em determinado problema. Os conhecimentos podem ser adquiridos nos mais diversos locais desde a escola, universidades, livros, prática, experiência, conversas, etc. O conhecimento existe em qualquer lugar e em qualquer pessoa e da mesma forma ele é e deve ser usado por toda e qualquer pessoa. Quando esse conhecimento é usado e aplicado, as pessoas ganham um sorriso e começam a ver a vida de outra forma. O sorriso é uma das melhores formas de cura que existem e que está ao alcance de qualquer pessoa. Qualquer pessoa pode sorrir para as que tem à sua volta e dessa forma curá-las de tristezas, de más disposições ou maus humores e de muitas outras situações. Se todos sorríssemos, o mundo seria curado em pouco tempo pois todos somos curadores independentemente de acreditarmos ou não que possamos fazer alguma diferença. Mas muitas das vezes o termo curador é usado por aqueles que fazem curas que saem do campo da ciência. Ou seja por aqueles que fazem curas psíquicas, espirituais, energéticas, etc. No fundo um curador pode usar Deus, anjos, espíritos de luz, etc. para curar ou ser um intermediário para a cura. Ele pode ser apenas um canal para que a energia, Deus, anjos, espíritos de luz, etc. passem ou trabalhem através dele. Pode também ser alguém com capacidades psíquicas, espirituais, mediúnicas, etc. ou apenas um qualquer profissional que zela pelo bem estar das pessoas à sua volta. No fundo pode ser qualquer pessoa que atue para curar ou obter resultados. Freqüentemente os Curadores fazem uso das suas capacidades mentais, psíquicas, espirituais e outras, para resolver as causas dos problemas conseguindo dessa forma aquilo que a ciência sabe ser possível mas que tem negado ao longo dos séculos. Um curador usa as suas capacidades e conhecimentos para levar as pessoas a encontrarem as suas soluções e a encontrarem as suas capacidades de auto cura. É sempre a própria pessoa que quer e permite a sua cura. O Curador está um passo acima do Facilitador. O que é Facilitador? O facilitador é toda a pessoa que facilita que algo ocorra ou aconteça. Isto pode ser visto no amigo que ajuda a resolver ou a apoiar na resolução de um problema como na pessoa que aplica técnicas e terapias para chegar a algum resultado. A diferença entre curador e facilitador é que o curador é suposto curar ou ajudar a curar enquanto o facilitador apenas facilita que as coisas e situações aconteçam. O facilitador sabe que ele não tem poder para mudar nada nem ninguém e dessa forma sabe que os resultados não dependem dele mas sim da pessoa que ele ajuda. Ele apenas facilita a que algo aconteça mas é a pessoa que tem de fazer e de deixar que as mudanças aconteçam. Para que o Facilitador consiga resultados, ele precisa de ter conhecimentos acerca do que fazer e como fazer para que os resultados aconteçam. O Facilitador não se impõe ao corpo nem à pessoa e apenas ajuda a pessoa e o seu corpo a encontrarem o equilíbrio. Desde sempre que se sabe que uma doença ou um problema é apenas um desequilíbrio em algum lugar ou alguma área. Uma vez conseguido o equilíbrio, o problema acaba 21 por desaparecer. Um facilitador por norma socorre-se de técnicas e terapias para facilitar a obtenção de resultados e o equilíbrio do corpo e da pessoa. Ele ajuda (facilita) a pessoa a entrar de novo em equilíbrio. Um Curador faz mais uso das suas capacidades e dons. Ele não usa apenas os seus conhecimentos, formações e experiências pessoais. Quer um quer outro, podem ter ou não formação superior. O Facilitador está um passo acima do terapeuta. O que é o Terapeuta? Um terapeuta é todo aquele que aplica terapias e soluções para obter resultados quer essas terapias sejam ou não de formação acadêmica. Ele faz uso de conhecimentos e aplica-os para obter resultados. Uma vez que ele faz uso de conhecimentos e informações, ele muitas das vezes não consegue um ponto de equilíbrio e dessa forma os seus resultados acabam por ser "impostos" e por não serem naturais. Os seus resultados apesar de serem bons ficam muito aquém dos resultados que um facilitador consegue e ainda mais atrás daqueles que um curador consegue. A LÓGICA DA EMOÇÃO Da Psicanálise à Física Quântica. Conhecer-nos, nossas capacidades e limitações, nossas emoções e necessidades e a forma como nos relacionamos é essencial para que tenhamos saúde. Esse estado que temos buscado desde o início dos tempos, de todas as formas, sempre procurando restaurar um equilíbrio que foi perdido quando nos tornamos racionais. Quando fomos "expulsos do paraíso" e jogados na aventura de uma amplificação da consciência que nos tornou seres especiais, capazes de criar. Habilitados, como nenhum outro ser vivo que conhecemos, a imitar a natureza neste ato fundamental que é a criação. Esta aventura chega ao momento de desenlace quando já temos poder e conhecimento para destruir tudo à nossa volta e para produzir outros seres humanos sem a ajuda dos processos naturais. Sem dúvida, chegamos muito longe! Agora é melhor olharmos para dentro e percebermos quem realmente somos e o que desejamos, o que é válido e o que é para nós perigoso equívoco. A Lógica da Emoção, parte das descobertas da psicanálise passa pelo conhecimento das religiões antigas e chega à nova física, numa trajetória que busca explicar o funcionamento de nossas mentes, as leis que a regem e o papel da emoção. Por que nos tornamos inteligentes? O que nos torna capazes de criar? Quais são as formas de comunicação entre nós? Qual a qualidade e a realidade do mundo que construímos? Todas são perguntas que só podem ser respondidas se usarmos uma lógica mais abrangente que passa, necessariamente, por este sentido especial: a emoção, que nos distingue e eleva acima da. Irracionalidade. Este é o território a ser desbravado pela humanidade nos próximos anos. 22 Estaremos tão interessados no poder sobre nossa natureza subjetiva por descobrirmos que somente nele reside a possibilidade de êxito em alcançar um estado de bem estar que prevaleça na maior parte do tempo, obedecendo ao conceito de saúde formulado pela O.M.S. Leitura Recomendada A Alma do Negócio - Jan Jakob Stam - Ed. Atman A Fonte não Precisa Perguntar pelo Caminho - Bert Hellinger - Ed. Atman A Paz Começa na Alma - Bert Hellinger - Ed. Atman A Simetria Oculta do Amor - Bert Hellinger - Ed. Cultrix Ah! Que bom que eu sei! - Jakob Schneider e Brigitte Gross - Ed. Atman Amor à Segunda Vista - Bert Hellinger - Ed. Atman Constelações Familiares - Bert Hellinger - Ed. Cultrix Desatando os Laços do Destino - Bert Hellinger - Ed. Cultrix Liberados Somos Concluídos - Bert Hellinger - Ed. Atman No Centro Sentimos Leveza - Bert Hellinger - Ed. Cultrix O Essencial é Simples - Bert Hellinger - Ed. Atman Ordens da Ajuda - Bert Hellinger - Ed. Atman Ordens do Amor - Bert Hellinger - Ed. Cultrix Para que o Amor Dê Certo - Bert Hellinger - Ed. Cultrix Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger - Ed. Atman Quando fecho os olhos vejo você - Ursula Franke - Ed. Atman Religião, Psicoterapia e Aconselhamento Espiritual - Bert Hellinger - Ed. Cultrix Você é um de Nós - Marianne Franke-Grickeh - Ed. Atman Reflexão: "Quando alguém pára no caminho, e não quer avançar, o problema não está no saber. Ele busca segurança quando é preciso coragem, e quer liberdade quando o certo não lhe deixa escolha. Assim, fica dando voltas." - Bert Hellinger "O coração tem razões que a razão desconhece." Depoimentos - Nossas Experiências!!! Oi, pessoal! Penso que seria legal a gente conversar sobre as experiências pessoais de cada um com a constelação. Quem já fez, quem ainda não mas deseja fazer, quem ainda não conhece. Quem se habilita a começar? ... Profundo e Transformador Fiz a minha constelação há mais de um ano e transformou minha vida. Me identifiquei totalmente com a qualidade desse trabalho e estou fazendo a formação. Também sou de Brasília e fiz o meu trabalho com o Regis. Os Alemães que dão a formação são fantásticos. Que bom que possamos dispor desse novo conhecimento... 23 ...Descobri na abordagem terapêutica desenvolvida por Bert Hellinger pode ser utilizada com sucesso somente pelos terapeutas e orientadores de grupo que conseguem manter uma atitude interior de maior respeito pela individualidade do cliente. Além disso, devem estar livres de preconceitos e convenções moralistas. O olhar intuitivo é a atitude fundamental: uma posição de um movimento amoroso em direção ao mundo tal como ele é – seja aparentemente bom ou aparentemente mau. Assim, o terapeuta tem a possibilidade de reconhecer o amor enredado e de iniciar os passos que levam à solução... ...A constelação familiar nos coloca em contato com heranças de nossos antepassados que levamos conosco inconscientemente. O grande amor que flui dentro do universo familiar se manifesta muitas vezes de maneira equívoca através de sacrifícios, renúncias e sofrimentos. Através dos sentimentos e sensações que experimentam os representantes de nossos antepassados, as verdades do amor em nossas famílias nos são reveladas. E todos que participam aprendem pela experiência da constelação os movimentos que adoecem as relações familiares e os movimentos que curam deixando fluir a verdadeira força do Amor... ...Já fiz diversas constelações para mim, inclusive com bonecos, além de ter participado em inúmeras outras. Ainda assim, continuo a me impressionar, diria ser quase inacreditável! É mágico. É surpreendente a possibilidade que a constelação familiar oferece de resgatar questões familiares, recentes ou vinculadas a nossos antepassados, através da atualização de sentimentos e sensações em geral desconhecidos e por vezes inesperados. Só vendo ou participando para crer!... ...Tomei conhecimento da Constelação Familiar por intermédio da minha terapeuta. Sem ter muita explicação do que se tratava, assisti a duas Constelações e me encantei com o trabalho! Pude participar como representante logo na primeira vez, e achei muito curioso as sensações e sentimentos que tive. A partir daí, fiz duas Constelações para mim e participei de muitas outras. Atualmente estou inscrita na Constelação Familiar em grupo e estou adorando! De tudo que já experimentei para meu auto-conhecimento, a Constelação familiar é a maneira mais objetiva de entender a origem dos problemas. A cada Constelação que participo aprendo cada vez mais sobre mim mesma e minha família. Agradeço ao Bert Hellinger pela oportunidade que tive de conhecer e de participar deste trabalho maravilhoso... ...Conheci o trabalho com constelação familiar no primeiro semestre de 2003, através de uma amiga. Meu primeiro contato direto com a técnica, após uma breve explicação durante uma entrevista prévia com uma amiga foi com a minha própria constelação. O primeiro impacto que senti durante a minha primeira constelação foi a grande onda de amor que se criou durante a formação do meu sistema familiar e que permaneceu durante o tempo de duração da constelação, em que as pessoas, a maioria delas totalmente desconhecidas, representavam os membros da minha família. A intensidade do amor que senti era tão grande que 24 saí de lá muito impressionada. Só por isso, a constelação familiar já me fascinou e continua fascinando. O segundo ponto marcante foi a imagem clara do meu sistema familiar. Pude perceber como estava inegavelmente ligada aos meus antepassados, pude enxergar com clareza e força onde estava o meu bloqueio e ao recuperar com amor os emaranhamentos dos meus ascendentes, pude olhar para o que buscava -- a minha imagem de cura. Ao se montar pela constelação qualquer sistema familiar, a imagem é clara, límpida, verdadeira, forte, mesmo que em alguns casos não queiramos ver... Impossível questionar, duvidar. A imagem fala por si só, confirmada pela reação dos representantes... ...Não há palavras, não há forma de se mascarar ou negar a verdade que surge diante da montagem de um sistema em uma constelação. A verdade das relações, os emaranhados, os excluídos e a força que nos une, cada um em seu sistema, surge imperativa, com a mesma intensidade do amor e mais uma vez permite ver como, por amor, assumimos destinos que não são nossos. Desde então, sou sempre voluntária para participar de qualquer grupo de constelação, venho estudando os livros de Hellinger sobre o tema, e sinto em minha vida a força dos resultados desta técnica. Com o tempo e os temas tratados em constelação, pude também confirmar a eficácia da técnica. Há um trabalho que se efetua e que parece vibrar até se materializar em solução. Participo regularmente dos grupos organizados no Rio e de alguns em Niterói desde então, e também usufruo muito das diferentes vivências propostas na primeira parte de cada encontro. Impossível enumerar aqui tudo o que tenho aprendido nos grupos de Estudos. Quero então dizer à ao Bert Hellinger em um encontro casual em um elevador: Obrigada, Bert Hellinger! Ter te conhecido e através de você ter conhecido a constelação familiar, as ordens do amor, trouxe muito mais luz e colorido à minha vida. Agradeço também o carinho e o amor que você dedica a cada um de seus clientes constelados e tenho certeza que aí também reside a força e o sucesso do teu trabalho... ... Enquanto os procedimentos médicos estavam a decorrer, outras questões faziam eco na minha cabeça: o que tenho eu a aprender com isto? Que parte de mim foi esquecida e maltratada para estar a lidar com estas seqüelas? O que é que a vida me está a mostrar? Procurei respostas para estas questões junto de uns queridos amigos e Mestres que já me acompanham há alguns anos. A abordagem através das Constelações Familiares (do Dr. Bert Hellinger) veio trazer muitas surpresas. Mas partindo do princípio de que poucas pessoas sabem que terapia é esta e não querendo perder uma óptima oportunidade para a divulgar um pouco, vou socorrer-me de alguns textos que constam do site desses “anjos” de que vos falei: http://www.portais.org . Este sítio é já o espaço onde existe mais informação em português sobre esta terapia e em breve estará disponível muito mais informação sobre a mesma, assim como, tudo aquilo que a envolve (inclusive a teoria dos Campos Morfogenéticos de Rupert Sheldrake). ''Campo morfogenético'' é o nome dado a um campo hipotético que explica a emergência simultânea da mesma função adaptativa em populações biológicas não-contíguas. Segundo o holismo, os campos morfogenéticos são a memórias coletiva a que recorre cada membro da espécie e para a qual cada um deles contribui. De uma 25 forma simples, a base das Constelações Familiares é a seguinte: todos temos gravadas dentro de nós, imagens conhecidas e desconhecidas, da nossa família. Estas imagens impõem-nos, duma forma inconsciente, os seus laços subtis, seja no modo como nos relacionamos conosco próprios, seja com aqueles que nos rodeiam, levando a que na nossa vida, surjam situações por vezes problemáticas, causadoras de sofrimento, que em última instância originam, doenças ou comportamentos doentios, os quais, aparentemente, não têm uma explicação racional. Estas imagens inconscientes, causadoras de desarmonias, têm com freqüência origem, numa quebra do fluxo do amor. O objetivo da Terapia Constelações Familiares é localizar onde o amor deixou de fluir, e, duma forma vivencial e profunda trazer à luz essa quebra e, se possível, ajudar a que o amor volte a fluir. E quando o amor volta a fluir, podem acontecer surpresas nos sintomas atuais, ou seja, a sua cura. feito… Outra coisa que quero que conheçam foi a descoberta de um padrão familiar que, por o desconhecer, também a mim me surpreendeu. Pude comprovar mais tarde, através de registros de um tio já falecido, que eram completamente exatas as datas que emergiram das sessões de terapia. Remeto para um parágrafo anterior em que se diz que “somos todos um só ser” e acrescento que as escolhas da nossa alma nem sempre são compreendidas pelo nosso consciente. Mas é por elas que a nossa vida nos conduz. O meu avô paterno morreu (com cancro) quando o meu pai tinha dezesseis anos. Não consigo avaliar os danos que este acontecimento lhe causou, mas parece que foi de tal maneira devastador que o meu pai esperou até que eu tivesse dezesseis anos e também ele partiu com um cancro. Continuo a não conseguir (ainda não consigo) avaliar os danos que isso me causou, mas espanta-vos que me tenha sido diagnosticado um cancro exatamente quando a minha filha tinha dezesseis anos? Que escolha tinha eu feito? E quem me poderia ajudar a alterar o rumo?... ... Bom dia, Estou invadida por um sentimento de gratidão e reconhecimento pelo seu trabalho, penso o tempo inteiro... Cada vez mais sinto necessidade de conhecer e me aprofundar sobre constelações, não lembro exatamente onde tinha visto, não conhecia ninguém que tinha feito constelação, mas repercute muito bem em mim os princípios teóricos, a forma de trabalhar e as dimensões abrangidas. Gostaria de participar de outros encontros, como constelante e se possível como aprendiz. Pra isto peço que me comunique sobre próximos encontros, cursos de formação, etc. Posso, continuar em Brasília... ... Grande abraço. P.S. Lembra-se daquele trabalho A, B e C, que fizemos no final da manhã de domingo? Participamos do mesmo grupo, quando posicionai todos, e você sentiu uma sensação de que estava esperando pelo outro, uma sensação de birra. Pois é, logo após sair do Hotel, a pessoa, ( que visualizei) me ligou, pedindo que eu o perdoasse, e perguntou se eu estava esperando que ele ligasse? Na verdade não tinha o que perdoar, apenas dar uma lição, entre eu e esta pessoa existe um amor imenso, que é reconhecido por ambos e que ultrapassa aspectos físicos. Sei da simplicidade da situação, mas foi muito bom a rapidez da resposta, fiquei com vontade de compartilhar com você... 26 ... Que LINDO! As fotos transbordam felicidade, que maravilha! É a materialização do resultado de uma constelação familiar, que muitas vezes fica restrito aos que participam... ... É com muita satisfação que relato sobre o momento especial que estou vivenciando no trabalho e na minha vida pessoal, após ter feito a constelação do trabalho e participado dos wokshops e do Curso sobre Constelação Familiar. Há muito tempo vinha pasando por sérias dificuldades no trabalho, das quais não conseguia me desvenciar, por mais que eu me esforçasse ou mudasse de setor e na minha vida pessoal estava sempre angustiada e insatisfeita... ... Hoje estou desenvolvendo o trabalho forma tranqüila, sendo valorizada e completamente integrada à equipe. Na vida pessoal saí da estagnação e estou me movimentando sem esfoço e em alguns momentos sentido uma enorme felicidade, que há muitos anos não sentia. Muito obrigada pela competência, dedicação e amorozidade que você tem dispensado a esse trabalho. Um grande abraço... ... Muito grata por ter me recebido e feito este trabalho lindo na minha vida as vésperas do meu casamento. Já posso sentir as mudanças em mim e no meu diaa-dia... Esta cerimônia será realmente uma celebração de união e não teria a emoção que promete sem a sua ajuda. Um abraço carinhoso... ... Após um longo tempo sem noticias, ou melhor talvez minha mãe tenha dado noticias minhas nesse sábado já que ela participou do grupo de constelação... estou no Rio. Consegui me mudar e estou bem satisfeita. Por favor me mantenha na sua lista de e-mail principalmente para que eu seja informada das constelações aqui no Rio.Gostaria de agradecer por todo o suporte que você me deu quando mais precisei e também de expressar a minha alegria por ter encontrado na constelação um caminho para melhor compreender minha historia de vida. Apesar de ter participado de uma constelação já há algum tempo sinto mudanças até hoje. Obrigada por tudo.Bjs... ... Eu e minha irmã, fizemos juntas uma Constelação com você, no final de 2004. Gostaríamos de fazer outra para dar continuidade. Após a constelação, alguns resultados positivos para a família, foram alcançados. De 2004 para cá, algumas coisas na família mudaram, mas muitas ainda estão empacadas, parece que há um ciclo de coisas que nos rodeiam e não se resolvem. Gostaria de saber qual é o preço da constelação. Posso fazê-la novamente junto com minha irmã?... ... Gostei muito do texto e aproveito para dizer que o trabalho de constelação no último dia 5 no CLIAMA foi excelente. Tudo estava perfeito, do local (especial e muito agradável), à alimentação natural e, é claro, as constelações. Valeu muito a pena e todos perceberam que foi feito um grande trabalho. Parabéns e continue com este trabalho maravilhoso e muito necessário! Quanto ao "pós-constelação", sei que ela continua atuando por um bom tempo e os resultados vão sendo vistos progressivamente. Mas, de imediato, posso dizer que minha relação com minha mãe já melhorou bastante. Antes eu me sentia irritada com ela e com freqüentes 27 atritos. Tb, se eu me colocava no lugar da 1ª mulher do meu pai (como a constelação mostrou) ficava difícil! Ela, por seu lado, se colocava entre eu e meu marido - talvez vendo meu marido como o dela e eu como a 1ª mulher dele. Agora entendo melhor o fato de ela ter se metido muito no meu casamento e sentia que ela queria muito ficar no meu lugar, viver minha vida! Também estou mais tranqüila e deixando as coisas correrem. Ou melhor, seguindo a corrente e mergulhando nela, como diz Bert Hellinger!... ... Posso dizer que mudou minha vida... tive a chance de me despedir dos que morreram e entender muito "emaranhado" brabo!... ... Entrei num grupo de estudos, pois quero aprender mais, honrar e respeitar os q fizeram suas opções, embora deseje viver as minhas!... ... A minha também Tive a graça de ter 2 constelações, uma da relação com a minha mãe e outra da relação com meu ex-companheiro e ainda estão mudando a minha vida. Muita coisa vai vindo pro plano consciente e a minha atitude vai mudando aos poucos. Recomendo a todos!... ... Também recomendo...Parece que a turma aqui é meio tímida... bom, acho importante lembrar que a constelação pode abrir muitas portas em nossas vidas, mas é preciso estar preparado, pois se pode ouvir o que não se quer, ok?... ... Ganhei uma constelação de presente e foi tudo que eu precisava. Me deu muita força pra seguir a vida e entender melhor as coisas. E principalmente a aceitar, amar mais e aproveitar a minha família. Foi bom pra a família inteira. Mudou muita coisa na minha vida e um pouquinho na vida de cada um que estava "presente" naquele dia. Foi um dia abençoado... ... Realmente, a Constelação é algo maravilhoso demais. Fiz no início do ano, aqui em Brasília, com a orientação do Régis, de BH, e mudou minha vida tb. E é impressionante, como participar de outras tb nos dá oura visão das coisas. Tenho vontade de indicar todas as pessoas que eu conheço pra fazer. Quem sabe um dia... ... Conheci este trabalho há 8 anos e foi e continua sendo uma dádiva que hoje partilho com todos que chegam. Para mim, antes de uma cura familiar, este trabalho é uma grande investigação sobre a origem de nossos sofrimentos individuais(nossa família) e os sofrimentos coletivos(Culturais). Os encontros de constelação familiar, me fazem tocar cada vez mais no Ser, limpo de crenças e pactos e assim, mais amoroso e inclusivo... ... Conheci a Constelação bem recentemente através de uma amiga terapeuta. Participei de duas vivência, inclusive um 'encontro de almas'que realmente me facilitou muito minhas reflexões perante muitos ângulos ante não percebidos por mim anteriormente. Abraços!... 28 ... Cura pelas constelações feliz em fazer parte. constelando há quase dois anos “tirando cascas da cebola" - aceitando os meus pais, exercício continuado e amoroso, repassando pra quem amo... ...Através da constelação eu toda minha familiar descobrimos que a mesma dor que afetou muitas vezes todo o sistema familiar da minha família resgata o amor entre seus membros... ... Fiz mais de 7 constelações Sou do Rio. Todas fiz com a Cida. Nossa terapeuta. Amei !!! Após conhecer esse trabalho consegui entrar em contato com meus sentimentos. Que mundo maravilhoso se descortinou para mim. Passei a viver minha vida dentro de minhas opções e entendi que posso optar por ser feliz. Tudo depende apenas de mim. O fantástico disso tudo é que na teoria sabia de muita coisa mas através das constelações foi que consegui praticar e optar por um caminho mais meu, mas fácil pra mim, mais feliz... ... Constelação Familiar Minha participação na constelação familiar se dá com o convite de Viviane minha amada, e desde a primeira vez senti-me me senti envolvido e identificado e cada vez mais com a Constelação Familiar as quais eu participei. Quando vai ter a próxima? Já estou com saudades das pessoas e da Constelação Familiar... ... Sou outra pessoa Esse trabalho simplesmente mudou a minha vida por completo. Faço constelações há 5 anos e só tenho a agradecer à Deus que iluminou o Bert Hellinger para desenvolver esse trabalho tão maravilhoso e poder expandí-lo pelos 4 cantos do mundo.Atualmente organizou as constelações do meu noivo, o terapeuta Homero Zolli aqui em São Paulo e tenho visto verdadeiros milagres acontecerem na vida das pessoas... 29
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.