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March 29, 2018 | Author: Zantros Derson Prado | Category: Cell Membrane, Radical (Chemistry), Citation, Antioxidant, Chemistry


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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE CURSO DE FARMÁCIACAMILA CRESTANI BORGES ANÁLISE FARMACOGNÓSTICA DE Bidens pilosa (L.) (ASTERACEAE) CRICIÚMA, JUNHO DE 2009. CAMILA CRESTANI BORGES ANÁLISE FARMACOGNÓSTICA DE Bidens pilosa (L.) (ASTERACEAE) Projeto de trabalho de conclusão de curso, apresentado para o curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientadora: Profª. Drª. Patrícia de Aguiar Amaral CRICIÚMA, JUNHO DE 2009. incluindo os efeitos citotóxicos e câncer quimiopreventivo. 2002). 1999 apud KVIECINSKI. Planta medicinal é medicamento somente quando usada corretamente. mas até o momento apenas uma parte deste arsenal terapêutico foi investigado e confrontado frente à literatura científica. Para isso. 2002). produtos de origem vegetal constituíram as bases para tratamento de diferentes doenças. relacionada aos primórdios da medicina e fundamentada no acúmulo de informações através de sucessivas gerações. (CORRÊA. 1996. Portanto produtos naturais. derivados de plantas. (LORENZI. publicados em muitas revistas científicas respeitáveis. . numa condição ideal. (DI CARLO et al. em outras palavras. xaropes. alcalóides.. muitos centros de pesquisa em nosso país e no exterior vêm desenvolvendo estudos sobre as propriedades farmacológicas das plantas medicinais. MACIEL et al. são desenvolvidos os estudos farmacológicos. Na segunda faz-se o estudo químico com vista ao isolamento e caracterização do princípio ativo por processo de separação monitorado farmacologicamente. portanto. a recomendação do seu uso como verdadeiramente medicinal ou. 1999 apud KVIECINSKI. sendo que algumas delas também são conhecidas como bastante tóxicas ao organismo. 2002). préclínicos e toxicológicos. Ao longo dos séculos. ter identificado seu principio ativo ou tê-lo evidenciado farmacologicamente. terpenos. (DI STASI. CORRÊA. complementados pelos ensaios clínicos e estudos de toxicologia humana. 2008). 2002). Anualmente. (CORRÊA. sucos.. e assim por diante tem recebido uma atenção considerável nos últimos anos. subaguda e crônica. aguda. como planta medicinal validada e incluída na Farmacopéia requer. 2002). (DI CARLO et al. e muito desse conhecimento empírico se encontra disponível atualmente. (AMOROZO. Na primeira. devido às suas diversas propriedades farmacológicas. cataplasmas.. As informações repassadas de geração em geração sobre os usos das plantas medicinais e suas virtudes terapêuticas foram sendo acumuladas durante séculos.1 INTRODUÇÃO A utilização de plantas na arte de curar é uma forma de tratamento com raízes muito antiga. empregadas tanto em preparações tradicionais (Chás. tinturas. Há vários séculos as plantas vêm sendo consideradas fontes medicamentosas. etc. 2008). 1996. chegando a resultados promissores.) quanto na forma de princípios ativos puros. unguentos. ou até mesmo “maléficas”. tais como flavonóides. os estudos podem ser subdivididos em duas etapas. O Brasil é uma fonte rica em plantas medicinais e em função das atividades farmacológicas apresentadas por estas plantas um grande número de extratos são realizados e utilizados na medicina popular contra diversas patologias. de determinado grupo étnico ou social. Os principais compostos já isolados da planta são substâncias poliacetilênicas e flavonóides. (BRANDÃO et al. relacionado a sistemas tradicionais. (KUMARI. infecções e inflamações. missão traçada por esta Universidade. além da importância do conhecimento regional. Detectar a presença de cumarinas na planta medicinal Bidens pilosa. Detectar a presença de saponinas na planta medicinal Bidens pilosa.2 Objetivos específicos Detectar a presença de substâncias fenólicas na planta medicinal Bidens pilosa. edema (retenção de água). ciência que estuda o conhecimento popular sobre plantas medicinais. A Bidens pilosa é uma espécie de planta que ocorre amplamente em regiões tropicais e tem vários nomes populares. 2009). 1997 apud KVIECINSKI. angina. Dentre as plantas de interesse do nosso grupo encontra-se a Bidens pilosa. 2 OBJETIVOS 2. Análises fotoquímicas da Bidens pilosa revelaram uma ampla constituição química. é geralmente conhecida como Picão preto e é amplamente usada na medicina popular pelos povos indígenas para o tratamento de uma variedade de doenças incluindo dor. . diabetes. 2008). Detectar a presença de alcalóides na planta medicinal Bidens pilosa. Detectar e quantificar a presença de flavonóides na planta medicinal Bidens pilosa. febre.1 Objetivo geral Realizar estudo farmacognóstico sobre a planta medicinal Bidens pilosa L. o nosso grupo de pesquisa tem como uma das linhas de pesquisa a investigação etnofarmacológica. utilizada pela pastoral da saúde da Diocese do município de Criciúma-SC/ Regional Sul IV. Detectar a presença de taninos na planta medicinal Bidens pilosa. No Brasil..Diante da biodiversidade em que o Brasil apresenta e em virtude do valor agregado e dos efeitos terapêuticos apresentados por plantas medicinais. 2. de acordo com o local onde ela é encontrada. Após. Após. representado pelas folhas da Bidens pilosa (Brongn.3 Detecção de flavonóides .2 Solventes e reagentes 3.3 METODOLOGIA 3. 3.) Vogel. et al. o extrato será submetido a regentes específicos como cloreto férrico e será observada a mudança de coloração para amarelo ou laranja que indicará a presença ou não de compostos fenólicos (SIMÕES.1 Detecção de substâncias fenólicas Será realizada uma extração aquosa a quente do material vegetal.2 Detecção de taninos Será realizada uma extração aquosa a quente do material vegetal. o extrato será divido em três tubos de ensaios que serão adicionados: (1) solução de gelatina (1%). (2) cloreto férrico (3%). e comparados ao tubo (3) referência (só extrato). 3. Vanilde Citadini Zanette (UNESC). 3.2. et al. 2003).2. para análise será previamente identificado pela botânica Dra.2. A presença de precipitado e mudança de coloração para azul indicará a presença de taninos (SIMÕES.1 Material Vegetal O material vegetal. 2003). após dez minutos e após a adição de 3 ou 4 gotas de ácido clorídrico (SIMÕES et al. 3.3. após 10-15 minutos o papel será analisado sob luz UV 365 nm. A mudança de coloração indicará a presença de flavonóides – laranja (flavonas) e violeta (flavononas) (SIMÕES. . 2003). 2003).5 Detecção de saponinas Para análise de saponinas será realizado um extrato aquoso a 80°C.2.2. As cumarinas aparecem com fluorescência intensa (SIMÕES. Após. o extrato será divido em dois tubos de ensaios que serão adicionados: (1) óxido de magnésio (catalisador) e ácido clorídrico. et al. diluída em água destilada (10mL) e sofrerá agitação em cilindro graduado para observar o anel de espuma formado.4 Detecção de cumarinas Para análise de cumarinas será realizado um extrato etanólico (70%) a 80°C. 2003). O extrato será aplicado em papel Whatman n°3 e adicionado KOH.3.1 Detecção de flavonóides qualitativamente Será realizada uma extração aquosa a quente do material vegetal.2 Detecção de flavonóides quantitativamente A determinação dos flavonóides totais será realizada segundo a Farmacopéia Brasileira (2002) que possui protocolo específico para tal procedimento envolvendo pesagens e cálculos das análises espectrofotométricas das soluções.2. 3. Depois de esfriada e filtrada à solução será separada em um tubo. logo após a agitação. (2) somente extrato. O anel de espuma será medido três vezes.2. 3. et al.3. Mayer e Dragendorf (SIMÕES et al. 4 CRONOGRAMA Tabela 1: Atividades realizadas no ano de 2009.2. 2003). Será adicionado os reagentes específicos Bertrand.oia laaeeãsornidl pesosda r coejoocso ods s ç sia qr s Para análise de alcalóides será realizado um extrato em meio ácido (HCl 1%) a 80°C.Ead XXXXXXX lbie aáo o rã ç pto e A ng l X fóa atc rjc m a nsd so Eao lbid aC oo rã XXX T C Do ea fç e s X T C C 3. Depois de esfriada e filtrada à solução será separada em três placas de Petri de vidro 1 mL. Mar 2009 Revisão Bibliográfica X Abril 2009 X Mai 2009 X Jun 2009 X Jul 2009 X Ago 2009 X Set 2009 X Out 2009 X Nov 2009 X .6 Detecção de alcalóides 5ÇN OE RT AO M p e piAdcoaeeooxçdptsãiaap rrpuaanplbãeuereefnae óses. C. A.. ECHEVARRIA. 247 p. Petrópolis. CORRÊA. SCHOENFELDER T.... KUMAR J. M. FARIDI U. Porto Alegre: UFRGS. 2008.. J Ethnopharmacol. GUPTA M. SIMÕES. L. M. L.. 1:59-61. 512 p. MISRA K.. A promising anticancer and antimalarial component from the leaves of Bidens pilosa. (Org. S. M..C.. KUMARI P. K. KVIECINSKI M.6 REFERÊNCIAS AMOROZO. D.F.. 117:69-75.. São Paulo: Instituto Plantarum. 2002.. J. SINGH S.. S.. MACIEL..). S. 2003.A. FELIPE K. O. M... Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. RJ: Vozes. PEDROSA R. D. ROSSI M. SRIVASTAVA S. A.. C. p. ver.. GONÇALEZ E. A abordagem etnobotânica na pesquisa de plantas medicinais. LORENZI. QUINTAS..ampl. C... M.M.. Study of the antitumor potential of Bidens pilosa (Asteraceae) used in Brazilian folk medicine. BATISTA. 1996. GRYNBERG. A. PINTO. H. São Paulo: UNESP. 5. 2002. In: DI STASI. MATOS. Plantas medicinais: arte e ciência um guia de estudo interdisciplinar. FILHO D.. R. W.. 1996. R.. p. 2002. 230 p. 47-68. 2009. Plantas medicinais: arte e ciência um guia de estudo interdisciplinar. SISODIA B. P.ed. VEIGA JR. 25:429-438. C. C. C.. LUQMAN S.. DE LEMOS WIESE L. N. A. Química Nova. F. L. 3. H. DAROKAR M. P. Plantas medicinais: do cultivo à terapêutica. Farmacognosia: da planta ao medicamento. ed. Planta Med.B. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. M. V. DI STASI. NEGI A... FELICIO J. . São Paulo: UNESP.F.. 1102. E. NORMAS PARA A ELABORAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES 2. As respectivas legendas deverão ser claras.br A Revista Brasileira de Farmacognosia (Brazilian Journal of Pharmacognosy) é um periódico destinado à publicação de trabalhos científicos originais.org. autorizando tais estudos.5 Todos artigos envolvendo estudos com humanos ou animais deverão ter Pareceres dos Comitês de Ética de Pesquisa em Seres Humanos ou em Animais das instituições a que pertencem os autores.NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE MANUSCRITOS NA REVISTA BRASILEIRA DE FARMACOGNOSIA www. se possível).htm www.2 As Figuras (fotografias. publicações subseqüentes são aceitas desde que citada a fonte. 1. 1. 1. revisões e divulgações escritos em Português.sbfgnosia. O conteúdo dos trabalhos é de total responsabilidade do(s) autor(es). 1. 2. A publicação simultânea de manuscritos descrevendo o mesmo trabalho em diferentes periódicos não é aceitável. desenhos. Os direitos de publicação passam a ser da Revista Brasileira Farmacognosia.4 Toda idéia e conclusão apresentadas nos trabalhos publicados são de total responsabilidade do(s) autor(es).1 Os autores devem manter uma cópia (eletrônica e impressa) do manuscrito submetido.br/RBF. cujos nomes permanecerão em sigilo e que terão a autoridade para decidir sobre a pertinência de sua aceitação.) deverão ser apresentadas em folhas separadas e numeradas consecutivamente em algarismos arábicos. o país de origem. 1. NORMAS GERAIS 1. Os autores devem estar preparados para fornecer evidência documental de que a aprovação para a coleta foi concedida pela autoridade apropriada no país de origem. e não reflete necessariamente a opinião do Editor Chefe ou dos membros do Conselho Editorial. etc. 2. Espanhol ou Inglês. Suas respectivas posições no texto deverão ser indicadas. inclusive traduções. No caso de . e não refl ete necessariamente a opinião do Editor Chefe ou dos membros do Conselho Editorial. concisas. preferentemente. para o caso de possível perda ou danos causados ao original enviado à revista.1 Todos os manuscritos submetidos devem ser inéditos.2 A Revista Brasileira Farmacognosia recebe para publicação trabalhos científicos originais. podendo inclusive. logo após sua citação no corpo do trabalho.3 A Revista Brasileira de Farmacognosia submeterá todos os manuscritos recebidos à análise de consultores ad hoc. artigos de revisão e divulgação no campo da Farmacognosia (“O estudo dos produtos naturais biologicamente ativos”). sem abreviaturas e localizadas abaixo das figuras.farmacognosia. o responsável pela identificação da espécie e a localização da exsicata. gráficos.6 Todo material vegetal utilizado na pesquisa descrita no trabalho deve ter a indicação do seu local de coleta (inclusive coordenadas obtidas por GPS.ufpr. 1. reapresentá-los ao(s) autor(es) com sugestões para que sejam feitas alterações necessárias e/ou para que os mesmos sejam adequados às normas editoriais da revista. logo após sua citação no corpo do trabalho. espaço duplo. O nome e os sobrenomes devem aparecer na ordem correta.3 As Tabelas e os Quadros deverão ser apresentados em folhas separadas e numerados consecutivamente em algarismos arábicos. prescindindo de sua leitura na íntegra.4 Filiação dos autores: Após o nome de cada autor deverá constar um número Arábico. Ubiratan Silva). No caso de vários autores. 3. sem abreviaturas e localizadas na parte superior dos mesmos. Também em número máximo de 6 (seis) e separados por vírgula. expondo metodologia.2 Título e subtítulo: Deverão estar de acordo com o conteúdo do trabalho.7 Abstract: Os trabalhos redigidos nas línguas Portuguesa e Espanhola devem vir acompanhados também da versão do resumo para a língua Inglesa. 3.fotografias ou desenhos feitos a mão livre.1 Os originais deverão ser redigidos e digitados em folhas de papel tamanho A4 ou carta. e perfazendo o total de. com o objetivo de localizar e valorizar o artigo em questão. incluindo figuras. . preferentemente. O endereço eletrônico.U. providenciar também versão do título para a língua Inglesa. estes deverão ser colocados em envelopes à parte. com texto justificado. Para os trabalhos redigidos nas línguas Portuguesa e Espanhola. Silva ou Carlos N. deverá aparecer logo abaixo da nominata dos autores. Permitirá avaliar o interesse pelo artigo. no máximo. 3. tamanho 12. Evitar traduções literais. 2.5 Resumo em português: Deverá apresentar concisamente o trabalho destacando as informações de maior importância. 5 páginas. 3. tabelas e quadros.8 Keywords: Unitermos em inglês. concisas. sendo obrigatório que o primeiro (nome) e o último (sobrenome) apareçam por extenso (ex. FORMATAÇÃO DO TEXTO E CONTEÚDO DO TRABALHO 3. 3. fonte tipo Times New Roman. Carlos N. São importantes para levantamentos em banco de dados. em perfeito estado e devidamente identificados no verso. também centralizado e com endereços completos. negritados. que indica sua instituição de procedência e. seus nomes deverão ser separados por vírgulas. para o qual toda correspondência deverá ser enviada. Deve-se assinalar o nome do autor principal com um asterisco sobrescrito. Observar o limite máximo de 6 (seis). telefone e fax do autor principal aparecerão na primeira página do trabalho como uma nota de rodapé. O Abstract deve ser encabeçado por versão do título na língua inglesa. 3.6 Unitermos: Deverão identifi car/representar o conteúdo do artigo. As respectivas legendas deverão ser claras. 3. levando em conta o âmbito e objetivos da Revista. centralizados. 15 e. a lápis. inclusive o CEP da cidade. Estes deverão estar escritos em caixa baixa. Quando não houver domínio deste idioma. no mínimo. As tabelas (dados numéricos) não podem ser fechadas por linhas laterais. sobrescrito. fonte tipo Times New Roman. onde as tabelas e os quadros serão intercalados. tamanho 14. Deverão ser indicados os locais aproximados no texto.3 Autores: Os nomes dos autores devem vir abaixo do título. resultados e conclusões. consultar pessoas qualifi cadas. o qual acompanhará o Abstract. Dever-se-á dar destaque ao Resumo como tópico do trabalho (máximo de 200 palavras). Deverão vir separados por vírgula. 3. margem de 2cm em cada um dos quatro lados. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Wang M 1991. (Silva.10 Material e Métodos: A descrição dos materiais e dos métodos usados deverá ser breve. colocar o nome das fontes em itálico.Citação textual: colocar.4. p.12 Discussão: Deverá ser restrita ao significado dos dados obtidos e resultados alcançados. Chemical studies on Helicteres isora L. G. Os dados. . Resultados e Discussão poderão ser apresentados num único item. Farmacognosia.95-112. é recomendado citar o seu número de Chemical Abstracts. p.3. Souza. Zhongguo Yaoke Daxue Xuebao 22: 203-206. também. Ex. porém sufi cientemente clara para possibilitar a perfeita compreensão e a reprodução do trabalho. 1999) ou (Silva et al. .2.org/sent. deverão ser referenciados por citação. No caso especial da revista citada não ser de fácil acesso.2 Livro: . Deve-se levar em consideração as seguintes ocorrências: 4.T. 3. Restauração dentária. evitando-se inferências não baseadas nos mesmos. In: Goldaman.13 Agradecimentos: Este item é opcional e deverá vir antes das Referências Bibliográficas. ser acompanhados de tabelas e figuras adequadas. .2.Farias CRM. Rev Bras Assoc Entomol 11: 100-105.2. a menos que tenham sido extensamente modificados.cas. 1978.. 1999) ou (Silva. (org. Lisboa: Calouste Gulbenkian. 3. quando pertinentes deverão ser submetidos a uma análise estatística. 3. Extensas revisões da literatura deverão ser substituídas por referências a publicações mais recentes. onde estas revisões tenham sido apresentadas e estejam disponíveis.Qu W. 1998) ou (Silva. Caso a abreviatura autorizada de um determinado periódico não puder ser localizado e não for óbvio como o título deve ser abreviado.No final da citação: autor em caixa baixa e ano – ambos entre parênteses.html). 1999. Dias. 3.Wax ET 1977.) A nova odontologia.b). a página . (Silva. Ex.. 1995a.1 Revista: Será utilizado a abreviatura do periódico. apud Chemical Abstracts 116: 124855r.No início da citação: autor em caixa baixa. Souza. como segue: . Li J. em caixa baixa e em ordem crescente de data de publicação. 5. Fatores climáticos responsáveis pela morte de borboletas na região sul do Brasil. apud Nat Prod Abs 23: 588-593. Numa citação de citação. REFERÊNCIAS: A formatação das referências deve ser padronizada em conformidade com as exigências da revista. Pereira (1999).ed. Antimicrobial activity of Brazilian medicinal plants. .11 Resultados: Deverão ser apresentados com o mínimo possível de discussão ou interpretação pessoal e. 2000) ou (Silva et al. Ourinho EP 1999.Vargas TOH 1996. sempre que possível. J Braz Biol Res 41: 77-82.9 Introdução: Deverá estabelecer com clareza o objetivo do trabalho e sua relação com outros trabalhos na mesma área. Processos e técnicas já publicados.24) 4. como é mostrado abaixo: 4. Opcionalmente. seguido do ano entre parênteses. defi nida no Chemical Abstracts Service Source Index (ver http://www. em itálico.3 Capítulo de livro: . 4.1 Referência dentro do texto: . deve-se citar o título completo. .Costa AF 1996. 4.2 As Referências Bibliográficas serão ordenadas alfabeticamente pelo sobrenome do primeiro autor. Ex. 755p.2. de outras instituições. Henson PM 1996.4. Antiallergic flavone glycoside from Kalanchoe pinnatum. Universidade Estadual de Campinas.Romero MAV 1997. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Produtos naturais.Editor Chefe Laboratório de Tecnologia Farmacêutica Universidade Federal da Paraíba Caixa Postal 5072 58051-970.2. Lijima T 1986. Selak M. 5. as despesas correrão por conta do(s) autor(es). incluindo tabelas e figuras. CUSTOS A Revista custeará integralmente os trabalhos de até 15 páginas. 4. Influência da ação dos raios solares na germinação do nabo selvagem. Quando da aceitação do trabalho.7 Páginas Internet: . Tese de Doutorado – Faculdade de Ciências Agrárias.118. A qualificação do trabalho será atestada por. 4.mobot. após as devidas correções.PB – Brasil Na carta de encaminhamento é solicitado a indicação de cinco prováveis referees. Estudo químico de Brunfelsia hopeana Benth e do mecanismo de ação da escopoletina. dois consultores. Ogura M. a não ser que o(s) autor(es) custeiem sua publicação. acessada em maio de 2003.org. em três cópias impressas. João Pessoa.2. Estudo da fração aquosa do extrato etanólico das folhas de Cissampelos sympodialis em neutrófi los humanos.6 Patentes: Devem ser identificadas conforme modelo abaixo e na medida do possível o número do Chemical Abstracts deve ser informado. José Maria Barbosa Filho . com seus endereços postais e eletrônicos.396. Toda correspondência deverá ser enviada ao Editor-Chefe da Revista. João Pessoa . Florianópolis. Universidade Federal da Paraíba. Não serão aceitas fotografias coloridas.Lima N 1991. no mínimo.2. indicados pela Editoria. Kokai Tokkyo Koho JP 61. 119p. .http://www. XIV Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil.Ichikawa M./Mar. utilizando-se o programa Word for Windows. apud Chemical Abstracts Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 16(1): Jan. ENCAMINHAMENTO DOS ARTIGOS Os trabalhos deverão ser enviados. Acima deste número de páginas. Jpn. 2006 105: 178423q. 6.5 Congressos: . independente do número de páginas do trabalho. Brasil. 4. Campinas.Thomas G. inicialmente. conforme endereço abaixo: Revista Brasileira de Farmacognosia Prof. deverão ser enviados um disquete ou CD contendo o arquivo do trabalho e uma cópia impressa.4 Tese e Dissertação: . . Zanette3. 2 Professora do Curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). As análises farmacognósticas realizadas neste estudo apresentaram resultados positivos para substâncias fenólicas como: taninos. O interesse pela pesquisa sobre as atividades apresentadas pelo picão-preto. Av. Planta medicinal Bidens pilosa L. ocorre amplamente em regiões tropicais e no Brasil é conhecida principalmente como Picão-preto. *[email protected] 1.Análise Farmacognóstica de Bidens pilosa L. taninos. resultado negativo para antraquinonas.2. infecções e inflamações. flavonóides. No entanto maiores investigações devem ser realizadas de forma a aliar os resultados farmacognósticos com as atividades farmacológicas apresentadas por Bidens pilosa. Tacília F. RESUMO: “Análise Farmacognóstica de Bidens pilosa L. Universitária n 1105. de Matos1. dor. (Asteraceae) Camila C1. para o tratamento de várias doenças como: angina. Criciúma . surgiu de um levantamento etnobotânico. CEP: 88806-000. Rossato2. onde relataram a ação anti-inflamatória como principal atividade terapêutica. também apresentaram resultado positivo para saponinas. Dr. Raulino Reitz. Investigações fitoquímicas de Bidens pilosa revelaram uma ampla constituição química. Vanilde C. . Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC).SC. Amaral2* 1 Acadêmico(a) do Curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). diabetes. Angela E. 3 Herbário Pe. Apresentaram. heterosídeos cardiotônicos e cumarinas. (Asteraceae)”. realizada no presente trabalho.3 UNESC. Efetuaram-se testes para a verificação da presença das seguintes classes de substâncias: fenólicas. flavonóides e cumarinas. saponinas. Reações de identificação foram realizadas com as folhas secas e moídas. para conhecimento de sua utilização da mesma pelas agentes da Pastoral da Saúde de Criciúma/ Regional Sul IV. Borges. heterosídeos cardiotônicos e alcalóides. Brasil. e os principais compostos já isolados da planta são substâncias poliacetilênicas e flavonóides. antraquinonas. É muito utilizada na medicina popular. Patrícia A. Bairro: Universitário. Unitermos: Estudo etnobotânico. presenting negative for anthraquinones. The pharmacognostic analysis performed in this study were positive for phenolic substances such as tannins. entre elas. planta medicinal. Anti-inflammatory activity. from a study on the use of Bidens pilosa by agents the Pastoral da Saúde of the Region of Criciúma. Analysis pharmacognostic. popular knowledge. Keywords: Ethnobotany study. and coumarins heterosides cardiotonic. tannins. However further investigations should be undertaken in order to combine the results with pharmacognostical pharmacological activities presented by Bidens pilosa. also showed positive results for saponins. ABSTRACT: The medicinal plant Bidens pilosa occurs widely in tropical and in Brazil is primarily known as Picão-preto. Interest in research on the activities presented by Bidens pilosa performed in this work originated from an ethnobotanical survey. flavonoids and coumarins. flavonoids. infection and inflammation. INTRODUÇÃO Muitas estratégias podem ser consideradas para a investigação das atividades biológicas das plantas medicinais. Medicinal plant. a abordagem etnobotânica que consiste em combinar informações . We carried out tests to verify the presence of the following classes of phenolic substances. saponins. anthraquinones. conhecimento popular. pain. Phytochemical Investigations of Bidens pilosa showed a large chemical constitution. análise farmacognóstica. atividade anti-inflamatória. diabetes. alkaloids and heterosides cardiotonic. the main compounds already isolated from the plant are substances polyacetylene and flavonoids. Reactions of identification were made with the dried leaves and ground. where he reported the anti-inflammatory activity as the primary therapy. It’s widely used in folk medicine for the treatment of various diseases such as angina. que fazem uso da flora medicinal com estudos químico-farmacológicos realizados em laboratórios especializados. 1999). África. Existem vários relatos populares que apontam para a utilidade de Bidens pilosa para contornar inúmeros desconfortos e enfermidades. Outros estudos realizados sobre a planta detectaram a presença de aminas. fitosteróis . Rego. diabetes. Diante da biodiversidade em que o Brasil apresenta e em virtude do valor agregado e dos efeitos terapêuticos apresentados por plantas medicinais. de acordo com o local onde ela é encontrada. 1997). Caribe e Filipinas. No Brasil é conhecida como Picão-preto. Picãodo-campo. relacionado a conhecimentos tradicionais.50 cm de altura (Corrêa. em determinado grupo étnico ou social. sendo nativa das áreas tropicais na América do Sul. Bidens pilosa é uma espécie vegetal que ocorre amplamente em regiões tropicais e possui vários nomes populares. 1984). por exemplo: dor. edema. Piolho-de-padre. Pertencente a família Asteraceae e possui denominações populares diferentes dependendo da localidade onde é encontrada. Amazônia e região sul do Brasil (Franco. Os principais compostos já isolados da planta são substâncias poliacetilênicas e flavonóides. 2004..adquiridas junto a comunidades locais. é amplamente usada pelos povos indígenas para o tratamento de uma variedade de doenças como. 2009). Carrapicho de duas pontas. Estes relatos chegam de Cuba. Bahamas. além da importância do conhecimento popular sobre essas plantas. Praticamente todas as partes da planta são utilizadas nas preparações medicinais que são aplicadas por via tópica e/ou oral (Corrêa. São procedimentos que vão desde a coleta e análise de dados etnobotânicos. considerada erva invasora. ou pessoas detentoras de conhecimento mais aprofundados. angina. (Brandão et al. Costa-Campos. Fontana. Análises fitoquímicas de Bidens pilosa revelaram uma ampla constituição química. 1996. elucidação das estruturas das substâncias ativas isoladas e/ou obtenção de derivados (Elisabetsky. Bidens pilosa é uma espécie vegetal de pequeno porte. Elisabetsky. 1984). incluindo inflamações e tumores. É uma planta anual. Erva-picão. de caule ereto e quadrangular. 2001. Valdés. febre. infecções e inflamações (Kumari. 1987. que pode atingir até 1. 1986). de vasta ocorrência natural. Pereira et al. cujas geninas mais comuns são okanina. e por esta planta ser de interesse para o Sistema Único de Saúde (SUS). segundo Farmacopéia Brasileira (2002). heterosídeos cardiotônicos e cumarinas. alcalóides. saponinas. fitosterina B. CRI. Para a identificação das classes de substâncias foram realizados testes com as folhas submetidas à secagem. antraquinonas.. em estufa com temperatura de 40ºC e a seguir moídas transformando-as em pó semi fino. para análise foram colhidos na cidade de Grão Pará/SC com as coordenadas 28º 14’ 00. esculetina e lupeol em material vegetal proveniente do Egito (Sarg et al. glicosídeos de auronas e chalconas.. Estes testes seguiram as especificações de Costa (1972) e Xorge (1973). Foram efetuados testes para a verificação da presença das seguintes classes de substâncias: fenólicas. 1991). e uma exsicata da planta foi previamente identificada pela botânica Dra. taninos.0”s e 49º 17’ 58. sobre a utilidade desta planta no tratamento de enfermidades. 2001). Dr. RESULTADOS E DISCUSSÃO . lanceolina e buteína (Valdés. flavonóides. A motivação pela pesquisa sobre as atividades apresentadas pela Bidens pilosa realizada no presente trabalho surgiu primeiramente de um levantamento etnobotânico aqui previamente realizado. estigmasterol). a partir de um estudo sobre a utilização da Bidens pilosa pelas agentes da Pastoral da Saúde de Criciúma/SC .( -sitosterol.7’ w.Regional Sul IV. Vanilde Citadini Zanette e armazenada no Herbário Pe. METODOLOGIA O material vegetal. terpenos. Rego. flavonóides. Raulino Reitz da UNESC. também pelo fato que diferentes locais de cultivo influenciam na produção de metabólitos secundários. sob o número 7613. representado pelas folhas da Bidens pilosa L. mostram que a Bidens pilosa possui uma ampla constituição química. conforme demonstrado na tabela 1. ocasionando o escurecimento de suas soluções ou dos compostos isolados (Carvalho et al. Por serem fenólicos. para antraquinonas. embora luteolina. esses compostos são muito reativos quimicamente e isso não deve ser esquecido quando do seu isolamento dos vegetais. Os principais compostos já isolados da planta são substâncias poliacetilênicas e flavonóides (Brandão et al. heterosídeos cardiotônicos e alcalóides e apresentou resultado negativo somente. pelas agentes da Pastoral da Saúde da Região de Criciúma/SC. As análises farmacognósticas realizadas neste trabalho apresentaram resultados positivos para substâncias fenólicas tais como: taninos. assim. No entanto. e acredita-se que esse fato possa explicar a sua extensa utilização terapêutica. um hidrogênio é substituído por um grupamento hidroxila.. em função dos relatos sobre o uso da Bidens pilosa para atividade anti-inflamatória. 2004). que possuem pelo menos um anel aromático no qual. principalmente no que tange os flavonóides. também apresentaram resultado positivo para saponinas.Análises fitoquímicas. Os flavonóides presentes na planta estudada não foram totalmente elucidados. simples e complexas. nossa atenção ficou voltada principalmente para os compostos fenólicos. São facilmente oxidáveis. 1997). quercetina e algumas outras foram isoladas (Chiang et al. flavonóides e cumarinas. 2003). que possuem vários estudos científicos que registram seu poder antioxidante e antiinflamatório. ao menos.. Metabólitos secundários encontrados em Bidens pilosa Os compostos fenólicos pertencem a uma classe que possui uma grande diversidade de estruturas. TABELA 1 A escolha para identificação dos grupos de metabólitos citados na tabela 1 deu-se em virtude da importância desses compostos já relatados extensivamente em literatura. . hemorragias.. problemas estomacais. 1996). Del Fresmo. . e também são encontradas em fungos e bactérias Elas encontram-se distribuídas principalmente nas angiospermas.. problemas renais e do sistema urinário e processos inflamatórios em geral (Dufresne. 2003. 2003. Plantas ricas em taninos são empregadas na medicina tradicional no tratamento de diversas doenças. As cumarinas são distribuídas nos vegetais. impedindo-os de atuarem como catalisadores na produção de radicais livres (Zuanazzi et al. Alguns flavonóides se ligam a íons metálicos. feridas. e são responsáveis pela adstringência de muitos frutos e produtos vegetais. Brandão et al.. onde são as estruturas mais simples. (1997) constataram a presença de flavonóides no extrato de Bidens pilosa. centaurein e centaureidin. na concentração de 50 mg/mL e in vitro contra o Plasmodium berghei causando parcial inibição do parasita. De Bruyne et al. 1996). hipertensão arterial. Os autores testaram ainda o extrato clorofórmico e butanólico da planta frente à atividade antimalárica. e em camundongos. atuando por sinergismo com outros antioxidantes como as vitaminas C e E. reumatismo. o qual é fortemente influenciado pela natureza e posição dos grupos substituintes (Kuster et al. 2001.Os taninos são importantes componentes gustativos. 2001. Bruneton.. radical hidroxila ou radical peróxido. da espécie Bidens pilosa. 2001). sendo o extrato etanólico analisado por CLAE e alguns compostos foram identificados. (2007). Farnworth. Haslam. Bruneton. tais como diarréia. foram isolados por Chang et al. queimaduras. Essas substâncias possuem um espectro ultravioleta característico. 1999. Os autores testaram in vitro a atividade imunomoduladora sobre o fator IFNe observaram que os flavonóides aumentaram em quatro vezes a resposta deste mediador. Evans. Estes atuam na captura e neutralização de espécies oxidantes como o ânion superóxido. Dois flavonóides. Observaram a inibição de até 90% do parasita Plasmodium falciparum in vitro.. Del Fresmo. Os flavonóides representam um dos grupos fenólicos mais importantes e diversificados entre os produtos de origem natural. os métodos de detecção são precedidos de uma extração e consistem de reações de precipitação com reativos específicos (Henriques et al. estão às atividades: hemolítica. 2003. Jentsch et al. os alcalóides não podem ser identificados em extratos vegetais com apenas um único critério cromatográfico. Relacionadas com essa ação sobre membranas. O comportamento anfifílico e a capacidade de formar complexos com esteróides. Portanto. 2003). 2001). além das análises realizadas neste trabalho outras devem ser realizadas para a confirmação deste resultado. Os alcalóides são compostos nitrogenados farmacologicamente ativos e são encontrados predominantemente nas angiospermas.. ictiotóxica e molusquicida. uma vez que esteróides presentes na natureza são caracterizados pela sua alta especificidade e poderosa ação que exercem no músculo cardíaco. frequentemente observadas (Schenkel et al. Tendo em vista a heterogeneidade química e a sua grande quantidade. Del Fresmo. alterando a sua permeabilidade. 2003. O resultado positivo para presença de heterosídeos cardiotônicos é um grande motivador para a realização de pesquisa direcionada para estas moléculas. proteínas e fosfolipídeos de membranas determinam um número variado de propriedades biológicas para essas substâncias. destacando-se a ação sobre membranas celulares.As saponinas são glicosídeos de esteróides ou de terpenos policíclicos. No entanto a Bidens pilosa pertence ao grande grupo das angiospermas o que é um forte indicativo da presença destes compostos no extrato desta planta.. Esse tipo de estrutura determina a propriedade de redução da tensão superficial da água e sua ação detergente e emulsificante. Bruneton. Usualmente. ou causando sua destruição.. 1961).. Esses esteróides ocorrem como glicosídeos esteroidais e devido a sua ação sobre o músculo cardíaco são denominados de glicosídeos cardioativos ou cardíacos (Rates et al. Principais atividades relatadas na literatura sobre Bidens pilosa Atividade antimalárica . (2008). As células foram tratadas com chá e com o extrato etanólico.Evidências experimentais têm demonstrado que extratos brutos de raízes de Bidens pilosa. apresentou a melhor atividade antitumoral (Kviecinski et al. foi possível ver que a pontuação de danos foi mais elevada com as altas concentrações (20 µL/mL). preparadas com 80% de etanol por percolação. realizaram um estudo in vitro do potencial mutagênico de Bidens pilosa Linné e Mikania glomerata Sprengel usando os ensaios cometa e micronúcleo. As frações foram testadas nas doses 150 mg / kg e 300 mg / kg via i. por 9 dias em ratos. Em conclusão. Costa et al.. A citotoxicidade dos extratos de Bidens pilosa sobre a linhagem celular tumor Ehrlich também foi avaliada utilizando a toxicidade mitocondrial e lisossomal medidos pelas análises de MTT e NRU. No que diz respeito à Bidens pilosa. Pelo teste do cometa. 2004). não mostraram qualquer potencial mutagênico. O extrato metanólico foi considerado inativo por estes ensaios. potencial mutagênico e quimiopreventiva Um estudo do potencial antitumoral de Bidens pilosa foi realizado com o extrato hidroalcoólico. Foram realizados extratos alcoólicos. tanto para Mikania glomerata e Bidens pilosa. Também demonstrou nesse estudo que outras substâncias como: ligninas apresentam atividade in vitro contra o parasita (Oliveira et al. sendo este fracionado com clorofórmio. o efeito genotóxico da infusão nas três doses testadas no ensaio cometa mostraram uma relacionada . circunferência abdominal e o volume tumoral. foram testados com células de hepatoma de rato. acetato de etila e metanol. 2008). Atividade antitumoral. exibindo valores IC50 entre quatro e nove vezes mais baixa do que outras frações.p. O tratamento com extratos clorofórmio e acetato de etila reduziram significativamente o peso corporal do tumor. mostram atividade in vitro contra Plasmodium falciparum. este estudo sugere que o extrato clorofórmio. todos os outros tratamentos. O extrato clorofórmio foi o mais ativo nestes ensaios.. Os testes in vivo mostraram que o extrato etanólico (250 mg/kg) reduziu a parasitemia no quinto dia. preparados através da maceração de folhas simples com 80% de etanol. consequentemente. A redução nos níveis de glicose no sangue parece ser dosedependente. O extrato bruto de metanol e uma mistura de dois poliacetilenos de cada variedade foram avaliados em modelos de ratos. 2008). var. pilosa e Bidens pilosa L. radiata. Portanto. 20 e 40 µL/mL). Observou-se a diminuição dos níveis de glicose no sangue na dose de 50 mg/kg dos ratos e observou-se o aumento dos níveis séricos de insulina. 2008). para reduzir os níveis de glicose no sangue em ratos diabéticos. 2009). diminuição da glicose no sangue (Chien et al. reduzir níveis de glicose no sangue (Hsu et al. Atividade anti-diabética e anti-hiperglicêmica Propriedades anti-diabéticas de três variedades de Bidens pilosa foram testadas. o que demonstrou um aumento significativo na extensão do dano provocado. Efeitos anti-hiperglicêmicos de Bidens pilosa foram testados com extrato aquoso da planta. seu efeito foi menos potente do que em concentrações respectivas da infusão. evidenciado pelo aumento de insulina no soro. Uma dose única do extrato metanólico foi testada.. Então se pode perceber que o extrato aquoso pode aumentar os níveis séricos de insulina e. A utilização de Bidens pilosa em decocção mostrou menos perigo ao DNA do que a sua utilização em infusão. A atividade anti-diabética foi observada para as espécies. minor. O extrato da Bidens pilosa L. . var. o presente estudo demonstra que. Apesar de a decocção mostrar genotoxicidade. Esses resultados sugerem que o extrato aquoso da Bidens pilosa estimula a secreção de insulina via pâncreas. tanto Mikania glomerata e Bidens pilosa não estão livres de efeitos deletérios. proporcionou maior redução da pressão arterial e níveis de glicose do que os extratos das outras espécies. var..dose-resposta (10. e não houve evidente dose-dependência.. apesar de ter várias propriedades terapêuticas. tanto em matéria de dose e a forma de preparação utilizada (Costa et al. Bidens pilosa L. que apela à precaução pela sua utilização como substâncias fitoterápicas. O poliacetileno isolado foi 10 vezes mais potente na inibição da proliferação dos linfócitos do que o extrato metanólico... antibacteriana e antifúngica A composição química dos óleos essenciais e as atividades: antioxidantes. antibacterianas e antifúngicas.2% na dose de 1000 mg/kg.Atividade anti-inflamatória Efeito imunossupressor e anti-inflamatório de Bidens pilosa L.4% na dose de 500 mg/kg e não havia prevenção da formação completa da lesão. Atividade antioxidante. Atividade antiúlcera Efeitos do extrato metanólico. 40.0 e 79.. Em ambos os casos. Quarenta e quatro . este efeito protetor foi significativamente suprimido por via subcutânea no pré-tratamento dos animais com indometacina (Tan et al. No entanto. O teste mostrou que o extrato de diclorometano de Bidens pilosa é um protetor mais potente da mucosa gástrica em comparação com os extratos em metanol e ciclohexano. ciclohexânico e diclorometano de Bidens pilosa foram analisados em diferentes modelos de úlcera gástrica em ratos. suprimiram a proliferação de linfócitos humanos.3. quando a dose de 750 mg/kg foi administrada. var.7% para 500. Tanto o extrato metanólico.5 mg/mL-1 (Pereira et al.4% na dose de 500 mg/kg para 82. os valores foram calculados IC50 entre 12. foram analisadas da planta medicinal Bidens pilosa L. 1999).5 e 25 ml g-1. 2000). quanto o composto isolado. A fração de diclorometano produziu inibição de 46. Para o extrato ciclohexânico a inibição da formação da lesão foi de 13. radiata. respectivamente. foram testados com extrato metanólico e o composto poliacetileno isolado. 750 e 1000 mg/kg doses. O extrato metanólico produziu uma inibição dose-dependente de úlcera gástrica que variam de 30. com valores de IC50 em torno de 1. componentes foram identificados e os principais óleos essenciais pertencentes aos terpenos foram -cariofileno (10. coli.9% e 5.1%) e -cadineno (7. Os óleos essenciais e extratos aquosos obtidos a partir de Bidens pilosa apresentaram atividade antimicrobiana moderada contra todos os microorganismos testados. linalol e verbenol (Deba et al.13%). Atividade imunomoduladora Outro trabalho isolou o composto químico citopiloine.. Entre todos os óleos essenciais e extratos. os óleos essenciais das flores foram os mais ativos contra a inibição de E. 2006). enquanto a dos sintéticos foram 21 e 36 mg/mL.82% e 6. nas folhas e flores. mas estes óleos tiveram fraca atividade sobre o crescimento de bactérias gram-negativas. Este composto foi testado frente à ação imunomoduladora e apresentou um resultado promissor frente às células T helper. cereus e B. um poliacetileno glicosídeo. respectivamente. como o pinheiro. aparentemente. a partir do extrato metanólico da Bidens pilosa. 2007). subtilis. Os autores sugerem que o efeito modulador das células T helper pode ajudar na prevenção de doenças como a diabetes (Chiang et al. mirceno. como: B. Os óleos essenciais das folhas e flores foram capazes de reduzir o radical livre estável (IC50 de 47 e 50 mg/mL). relacionada aos seus componentes tipo terpenos. foi realizado com extrato hidroalcoólico. onde a atividade dos radicais livres do extrato bruto total e suas frações derivadas foram avaliadas por DPPH e NBT / ensaios superóxido hipoxantina. ocimeno. A atividade máxima de óleos essenciais das folhas foi observada contra bactérias Gram-positivas. limoneno.. 2004). Um estudo sobre o perfil metabólico e a bioatividade quimiopreventiva de extratos de plantas de Bidens pilosa. . Neste estudo observou-se que extratos de Bidens pilosa apresentaram significativa atividade antioxidante e um efeito inibidor sobre a produção de NO nos macrófagos (Chiang et al. respectivamente. A atividade antimicrobiana dos óleos essenciais de Bidens pilosa é. saponinas. Esses compostos químicos pertencentes a essas diferentes classes de metabólitos secundários sugere e justifica a diversidade de atividades farmacológicas nos vegetais encontradas em literatura científica e literatura popular. mas não conseguiu inibir o componente básico da contração induzida pela NE em aorta de ratos (Théophile et al. 2006). No entanto.3% dos compostos fenólicos presentes no extrato com um elevado nível de ácido elágico. rutina. pôde-se identificar e constatar a presença de vários compostos químicos como: substâncias fenólicas. flavonóides. novos trabalhos necessitam ser realizados para uma melhor investigação sobre a planta Bidens pilosa L. CONCLUSÃO O levantamento bibliográfico sobre Bidens pilosa identificou a presença de ampla constituição química. taninos.. cumarinas. Os principais compostos já isolados foram substâncias poliacetilênicas e flavonóides. heterosídeos cardiotônicos e alcalóides. trans-viniferin piceid. Foram identificados 12. o extrato causou o relaxamento tônico. com Bidens pilosa L. ácido caféico. galato e epicatequina. Pelas análises farmacognósticas realizadas neste estudo. O efeito vasorelaxante do extrato metanólico das folhas de Bidens pilosa foi particularmente eficaz nas concentrações de norepinefrina (NE) induzidas. No entanto. 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